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O Reino Franco

O documento descreve a história do Reino Franco desde o século V d.C., quando os francos assimilaram a cultura romana, até Clovis unir os francos sob seu comando no século VI. O documento também descreve a dinastia merovíngia e a ascensão da dinastia carolíngia sob Pepino, o Breve e Carlos Magno no século VIII, que restaurou parte do Império Romano do Ocidente. Finalmente, o documento aborda a divisão do Império Carolíngio pelo Tratado de Verdun em 843

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O Reino Franco

O documento descreve a história do Reino Franco desde o século V d.C., quando os francos assimilaram a cultura romana, até Clovis unir os francos sob seu comando no século VI. O documento também descreve a dinastia merovíngia e a ascensão da dinastia carolíngia sob Pepino, o Breve e Carlos Magno no século VIII, que restaurou parte do Império Romano do Ocidente. Finalmente, o documento aborda a divisão do Império Carolíngio pelo Tratado de Verdun em 843

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História Geral

O REINO FRANCO
Ainda no século V d.C. os francos haviam assimilado
a cultura romana, pois eram os principais fornecedores
de mercenários para o exército do Império. Em 481d.C.
Clóvis, neto de Meroveu, tornou-se chefe dos francos
sálios e converteu-se ao cristianismo em 496.
Este rei lançou-se em guerras de conquista logrando
unir os francos sálios e ripuários até sua morte em 511
quando já se havia estabelecido em Paris. Seus descen-
dentes continuaram as conquistas da dinastia merovíngea
de modo que em 550 toda a Gália e uma parte da Germânia
formavam um único domínio o Regnum Francorum (Reino
Franco).
A partir de 639, os reis merovíngeos tornaram-se fracos O território do Império Carolíngeo significou a reunificação de
(“reis indolentes”) transferiram gradativamente a autorida- grande parte do território do Império Romano do ocidente
de para os Prefeitos do Paço (ou mordomos do palácio).
Este cargo tornou-se hereditário e chegou a incorporar a
própria autoridade do monarca. Carlos Magno dividiu seu Império em inúmeras unidades
Carlos Martel, homem ativo e enérgico, destacou-se político-administrativas dirigidas pela aristocracia rural e
na prefeitura. Abafou rebeliões internas e deteve em 732, guerreira. Havia os Condados governados pelos condes,
na célebre Batalha de Poitiers, a invasão dos mouros que os ducados (duques) e as Marcas (margraves ou marque-
tentavam invadir a Europa continental cristã, vindos da ses).
Península Ibérica. Para fiscalizar a aplicação das ordens reais conforme
Carlos Martel tornou-se o salvador da cristandade as Leis Capitulares nessas unidades imperiais nomeava
obtendo grande prestígio junto ao Papa. Ainda assim, os missidominici (funcionários). Os vassalos reuniam-se
com todos esses méritos a seu favor, Martel não tomou em Assembléia Anual (Mallus) para deliberar com o Rei.
para sí o título de rei. Entretanto, seu sucessor, Pepino, o Essa organização do Império Carolíngeo ajudou a
Breve, não hesitou, tomou o título e a coroa dando início
estruturar o feudalismo francês que vinha se formando
à dinastia Carolíngea em 751 d.C.
Pepino continuou a tradição de defesa cristã quando desde os primórdios do Reino Franco.
expulsou os lombardos do Exarcado de Revena e doou Luís, o Piedoso, foi nomeado seu sucessor em 814
suas terras à Igreja constituindo-se assim o Patrimônio d.C. Em 843, os filhos de Luís dividiram o Império entre
de São Pedro ou Estado Pontifício do qual o Vaticano é si pelo Tratado de Verdum. Carlos, o Calvo, ficou com a
hoje o último resquício. O Papa Estevão II o sagrou Rei Gália, Lo-tário com o centro do Império (Lotaríngia) e Luís,
pela graça de Deus no ano de 754 d.C. o Germânico, com a Germânia
A divisão do Império provocou seu enfraquecimento, o
que repercutiu em novas invasões bárbaras (sarracenos,
magiares e normandos) no século IX, que possibilitaram o
fortalecimento da autonomia dos senhores feudais locais
sobre o poder real. Deste modo percebe-se que o feudalis-
mo se caracterizou por uma constante luta travada na
Idade Média entre os particularismos locais (descentrali-
zação) e o poder monárquico (centralização).

Reinos Germânicos no início da alta Idade Média.

Em 773, Carlos Magno salvou Roma de outra ameaça


lombarda. Agradecido, o Papa o aclamou Patrício Romano,
tornando-o nobre e estreitando ainda mais os laços entre
o Reino Franco e a Igreja. Nos 25 anos seguintes Carlos
Magno travou muitas guerras de conquista que repercu-
tiram numa enorme expansão territorial do Reino Franco.
No Natal de 800 d.C. o Papa Leão III, enxergando as
vantagens da Igreja em unir-se a um soberano tão pode-
roso, coroou Carlos Magno Imperador do Sacro Império
Romano. O Sacro Império significou a restauração parcial A divisão do Império Carolíngeo pelo Tratado de Verdun.
do antigo Império Romano do Ocidente.
História Geral

Divididas pelo tratado de Verdun, as partes tomaram


rumos diversos. Na germânia surgiu pelas mãos do Impe-
rador Oto I e do Papa João XII em 962 o Sacro Império
Romano Germânico que anexou também as terras da
Lotaríngea.
A dinastia carolíngea se extinguiu na França em 987
quando Hugo Capeto, conde de Paris iniciou a dinastia
capetíngea que possibilitou o início da centralização do
poder na França durante a Baixa Idade Média.

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