Índice
1. Introdução..................................................................................................................3
2. Métodos De Ensino....................................................................................................4
2.1. Classificação de Métodos de Ensino......................................................................4
2.1.1. Método de exposição pelo professor................................................................4
2.2. Método de trabalho independente.......................................................................6
2.3. Método de Elaboração Conjunta.........................................................................7
2.4. Método De Trabalho Em Grupo.........................................................................8
3. Recursos de ensino.......................................................................................................9
3.1. Classificação dos Recursos de Ensino......................................................................10
3.2. Critérios e Princípios para utilização dos Recursos de Ensino.............................10
4. Conclusão....................................................................................................................13
5. Referencias Bibliográficas...........................................................................................14
1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Didática de Química II e referente a estudantes do 3
ano curso de química, o mesmo pretende abordar sobre métodos, técnicas, recursos e
meios de ensino. É importante primeiramente salientar que classificação dos métodos de
ensino resulta da relação existente entre ensino e aprendizagem, concretizada pelas
actividades do professor e alunos no processo de ensino.
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2. Métodos De Ensino
Métodos- São formas ou meios usados para alcançar um certo objectivo.
Ensino- Transferência de conhecimento, de informação, de caráter geral instrução
Métodos De Ensino
O professor selecciona e organiza vários métodos de ensino e vários procedimentos
didácticos em função das características de cada matéria. Sendo assim, trataremos nesse
trabalho dos métodos gerais de ensino, cuja utilização depende dos objectivos conteúdos
métodos das matérias, da peculiaridade dos alunos e do trabalho criativo do professor.
Há muitas classificações de métodos de ensino conforme os critérios de cada autor.
Dentro da concepção de processo de ensino que temos estudados, os métodos de ensino
são considerados em estreita relação com os métodos de aprendizagem (ou métodos de
assimilação activa); ou seja os métodos de ensino fazem parte de papel de direcção do
processo de ensino por parte do professor tendo em vista aprendizagem dos alunos.
Neste sentido, a classificação dos métodos de ensino resulta da relação existente entre
ensino e aprendizagem, concretizada pelas actividades do professor e alunos no
processo de ensino.
2.1. Classificação de Métodos de Ensino
2.1.1. Método de exposição pelo professor
Nesse metido, os conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentadas, explicadas ou
demonstradas pelo professor. A actividade dos alunos é receptiva, embora não
necessariamente passiva. É bastante usado nessas escolas, apesar das criticas que são
feitas principalmente por não levar em conta o principio de actividade do aluno.
Entretanto, ficou superada essa limitação, é um importante meio de obter
conhecimentos. A exposição lógica da matéria continua sendo, pois, um procedimento
necessário, desde que o professor consiga mobilizar a actividade interna do aluno de
concentrar-se e de pensar, e a combine com outros procedimentos, como trabalho
independente, a conversação e o trabalho em grupo.
Entre as formas de exposição, mencionamos a exposição verbal, a demonstração, a
ilustração e exemplificação. Essas formas, em geral, podem ser conjugadas,
possibilitando o enriquecimento da aula expositiva.
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A explicação da matéria deve levar em conta dois aspectos: proporcionar
conhecimentos e habilidades que facilitem a sua assimilação activa e desenvolver
capacidades para que o aluno se beneficie da exposição de modo receptivos activo.
A exposição do professor pode conjugar se com a exposição do aluno, a partir de um
certo momento da escolarização. A exposição ou relatos de conhecimentos adquiridos
ou de experiencia de vividas é um exercício útil para desenvolver a relação entre o
pensamento e a linguagem, a coordenação de ideias e sistematização de conhecimentos.
A demonstração é uma forma de representar fenómenos e processos que
ocorrem na realidade. Ela se dá seja através de explicações em um estudo de
meio (excursão), seja através de explicação colectiva de um fenómeno por meio
de um experimento simples, uma projecção de slides.
Exemplo: explicar processo de germinação de uma planta mostrando por que e como se
desenvolveu um grão de feijão.
A ilustração é uma forma de apresentação gráfica de facto e fenómenos da
realidade por meio de gráficos, mapas, esquemas, gravuras etc. a partir dos quais
o professor enriquece a explicação da matéria. Aqui como na demonstração, é
importante que os alunos desenvolvam a capacidade de concentração e de
observação.
A exemplificação é um importante meio auxiliar da exposição verbal,
principalmente nas series iniciais ao ensino de 1º grau. Ocorre quando o
professor faz uma leitura em voz alta, quando escreve ou fala uma palavra, para
que os alunos observem e depois repitam. Ocorre, também, quando ensina o
modo correcto modo de realizar uma tarefa: usar o dicionário, consultar o livro-
texto, organizar os cadernos, preparar se para uma prova, observar um facto de
acordo com normas e tirar conclusões, fazer relações entre factos e
acontecimentos etc.
O método de exposição verbal ou aula expositiva é um procedimento didáctico valioso
para assimilação de conhecimentos.
Entretanto, sendo a aula expositiva um método muito difundido em nossas escolas,
torna se necessário alertar sobre práticas didacticamente incorrectas tais como: conduzir
os alunos a uma aprendizagem mecânica, fazendo os apenas memorizar e decorar
factos, regras, definições, sem ter garantido uma sólida compreensão do assunto; usar
linguagem e termos inadequados, distantes da linguagem usual das crianças e dos seus
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interesses: usar que não tem correspondência com o vocabulário das crianças;
apresentar noções, factos , assuntos sem ligação com a meteria anterior, isto é, sem um
plano sistemático de unidades de ensino com objectivos.
2.2. Método de trabalho independente
O método de trabalho independente dos alunos consiste nas tarefas dirigidas e
orientadas pelo professor, para que os alunos as resolvam de modo relativamente
independente e criador. O trabalho independente pressupõe determinados
conhecimentos, compreensão da tarefa e do seu objectivo, o domínio do método de
solução, de modo que os alunos possam aplicar conhecimentos e habilidades sem a
orientação directa do professor.
As tarefas de assimilação de conteúdos são exercidas de aprofundamento e aplicação
dos temas já tratados, estudo do dirigido, solução de problemas, pesquisa com base num
problema novo, leitura do texto do livro desenho de mapas depois de uma aula de
geografia etc.
As tarefas de elaboração pessoal são exercícios nos quais os alunos produzem respostas
surgidas do seu próprio pensamento. Para que trabalho independente cumpra a sua
função didáctica são necessárias condições prévias.
O professor precisa:
- Dar tarefas claras, compreensíveis e adequadas, à altura dos conhecimentos e da
capacidade de raciocínio dos alunos.
- Assegurar condições de trabalho (local, silencio, material disponível)
- Acompanhar de perto o trabalho
- Aproveitar o resultado das tarefas para todas as classes
Os alunos por sua vez devem:
- Saber precisamente o que fazer e como trabalhar
- Dominar as técnicas do trabalho (como fazer a leitura de um texto, como utilizar
dicionário ou enciclopédia, como utilizar atlas etc.);
-Desenvolver atitudes de ajuda mútua, não apenas para assegurar o clima de trabalho na
classe, mas também para pedir ou receber auxilia dos colegas.
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O estudo dirigido procura:
- Desenvolver habilidades e hábitos de trabalho independente e criativo;
- Sistematizar e consolidar conhecimentos, habilidades e hábitos
- Possibilitar os alunos o desenvolvimento da capacidade de trabalhar de forma livre e
criativa com os conhecimentos adquiridos aplicando – os a situações novas, referentes a
problemas quotidianos da sua vivencia e a problemas mais amplos da vida social.
A primeira função de estudo dirigido é a realização de exercícios e tarefas de
reprodução de conhecimentos e habilidade seguindo se à exposição verbal,
demonstração, ilustração ou exemplificação, que são formas didáctica de método
expositivo.
A segunda função de estudo dirigido é a proposição de questões que os alunos possam
resolver criativamente de modo que assimilem o processo de busca de soluções de
problemas. Este tipo de estudo dirigido consiste de uma tarefa cuja solução e cujo
resultado são desconhecidos para o aluno; mas, dispondo de conhecimentos e
habilidades já assimilados, ele pode buscar a sua solução.
2.3. Método de Elaboração Conjunta
É uma forma de interacção activa entre professores e alunos visando a obtenção de
novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e
consolidação de conhecimentos e confecções já adquiridos. Faz parte do conjunto das
opções metodológicas das quais podem servir-se o professor. Aplica se em vários
momentos do desenvolvimento da unidade didáctica seja na fase inicial de introdução e
preparação para estudo de conteúdos, seja no decorrer da fase de organização e
sistematização, seja ainda na fase de fixação, Consolidada e aplicação.
Recomendações sobre a elaboração de perguntas e a condução metodológicas de
conversação eis algumas:
- A pergunta deve ser preparada cuidadosamente para que seja compreendida pelo
aluno;
-Deve ser iniciada por um pronome interrogativo correcto (o quê, quando, por quê etc.).
-Deve estimular uma resposta pensada e não simplesmente sim ou não ou uma palavra
isolada.
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Exemplo de uma pergunta
Exemplo:
Por que em nossa região chove pouco?
Calcule a distância entre a sua casa e escola?
O professor deve dar um tempo para que os alunos entendam a pergunta e reflictam,
regras gerais.
O professor deve evitar reacções nervosas e impacientes, para que os alunos não se
sintam aterrorizados e nem precipitem a resposta.
A conversação didáctica é por tanto um excelente procedimento de promover a
assimilação activa dos conteúdos, suscitando a actividade mental dos alunos e não
simplesmente a atitude receptiva.
2.4. Método De Trabalho Em Grupo
O método de trabalho em grupo ou aprendizagem em grupo consiste basicamente em
distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a grupo fixo ou variáveis, composto de 3
a 5 alunos. O trabalho em grupo tem sempre um carácter transitório, ou seja, deve ser
empregado eventualmente, conjugado com outros métodos de exposição e do trabalho
independente.
Dificilmente será bem-sucedido se não tiver uma ligação orgânica entre a fase de
preparação e organização dos conteúdos e a comunicação dos seus resultados para a
classe toda.
A finalidade principal do trabalho em grupo é de obter a cooperação dos alunos entre si
na realização de um a tarefa. Para que cada membro do grupo possa contribuir na
aprendizagem comum, é necessário que todos estejam familiarizados com o tema em
estudo. Por essa razão exigisse que a actividade grupal seja precedida de uma
exposição, conversação introdutória ou trabalho individual.
Usa-se o critério de misturar alunos de diferente rendimento escolar, cada grupo devera
ter um coordenador, preferentemente indicado pelo professor. Recomendável que a sala
de aula seja arranjada (deslocamento de carteiras) antes de inicio da aula, para ganhar
tempo e evitar bagunça.
Alem dessa forma de organização de grupos, há muitas outras, entre as quais as
seguintes:
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-Debate são indicados alguns alunos para discutirem perante a classe, um tema
polémico, cada qual defendendo uma posição.
-Philips 66 seis grupos de seis elementos discutem uma questão em poucos minutos
para apresentar depois as conclusões. O essencial desta técnica é poder verificar,
rapidamente o nível de conhecimento da classe sobre um determinado tema no inicio da
aula ou após a explicação do assunto.
-Tempestade Mental dado um tema, os alunos dizem o que lhes vem a cabeça sem
preocupação de censura a ideias. Estas são anotadas no quadro negro. Em seguida faz se
a selecção de ideias do que for relevante para prosseguir a aula.
- Grupo De Verbalização Grupo De Observação (Gv- Go) uma parte de classe forma
um circulo central (GV) para discutir um tema, enquanto os demais formam um circulo
em volta, para observar (GO). O GO deve observar, por exemplo, se os conceitos
empregados na discussão são correctos, se os colegas estão sabendo ligar a matéria nova
com a matéria velha, se todos estão participando etc. Depois, os grupos são trocados na
mesma ou em outra aula.
Seminário um aluno ou grupo de alunos preparam um tema para apresenta-los a classe.
É uma modalidade de aula expositiva ou conversação realizada pelos alunos.
Qualquer que seja em grupo, ele deve procurar desenvolver as habilidades de trabalho
colectivo responsável e a capacidade de verbalização, para que os alunos aprendam a
expressar se e a defender os seus pontos de vista.
3. Recursos de ensino
Os recursos de ensino são componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à
estimulação para o aluno. Esses componentes podem ser o professor, os livros, os mapas
os objectos físicos, as fotografias, as fitas gravadas, a gravuras, os filmes, os recursos da
comunidade, os recursos naturais e assim por diante. (PILETTI, 2004,p.151).
Segundo Karling (1991: 245), os recursos de ensino são recursos humanos e materiais que
o professor utiliza para auxiliar e facilitar a aprendizagem. São também chamados de
recursos didácticos, meios auxiliares, meios didácticos, materiais didácticos, recursos
audiovisuais, multimeios ou material institucional. Preferimos, porém, “recursos de
ensino”, por ser mais abrangente.
Recursos de ensino são componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à
estimulação para o aluno que, quando usados de maneira adequada, colaboram para:
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motivar e despertar o interesse; favorecer o desenvolvimento da capacidade de
observação; aproximar o aluno da realidade; visualizar ou concretizar os conteúdos da
aprendizagem; permitir a fixação da aprendizagem; ilustrar noções abstratas e
desenvolver a experiência concreta. (Piletti, 2000).
Segundo Piaget e Vygotsky (1996), o conhecimento não procede apenas da experiência
única dos objetos e nem de uma programação inata do sujeito, mas são resultados tanto
da relação recíproca do sujeito com seu meio, quanto das articulações e desarticulações
do sujeito com seu objeto. Dessas interações surgem construções cognitivas sucessivas,
capazes de produzir novas estruturas em um processo contínuo e incessante. Dessa
forma podemos destacar que quanto à importância da utilização dos recursos em sala de
aula é importante salientar que:
3.1. Classificação dos Recursos de Ensino
Não há uma classificação exata dos recursos, tradicionalmente eles são divididos
em:
Recursos visuais: impressionam apenas o sentido da visão e incluem quadro de
giz, quadro magnético, quadro mural, flanelógrafo, diapositivos (slides),
transparências e outros recursos visuais tais como ilustrações, gravuras,
fotografias, desenhos e símbolos visuais.
Recursos auditivos: Impressionam o sentido da audição, incluindo fitas de
áudio, discos e símbolos verbais.
Recursos audiovisuais: impressionam os dois sentidos acima referidos e
incluem filmes sonoros e monitores de vídeo.
Recursos múltiplos: impressionam também os outros sentidos dos alunos, onde
se incluem as experiências que colocam os interessados em contato com fatos
reais ou simulados.
3.2. Critérios e Princípios para utilização dos Recursos de Ensino
Não precisamos nos aventurar em procurar recursos complicados que nem mesmo
sabemos como utilizá-lo, mesmo por que o uso de recursos audiovisuais não garante a
eficiência do processo ensino-aprendizagem, se os mesmos se limitam a tentativas de
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introdução de novidades, sem compromisso com a inteligência do ser que aprende. Mas
isto não impede que a união entre todos os envolvidos no processo ensino-
aprendizagem, se unam para incrementar as aulas tantas vezes cansativas e sem nenhum
atrativo. Para que os recursos de ensino realmente colaborem no sentido de melhorar a
aprendizagem, na sua utilização devem ser observados alguns critérios e princípios:
Ao selecionar um recurso de ensino deve-se ter em vista os objetivos a serem
alcançados. Nunca se deve utilizar um recurso de ensino só porque está na moda;
Nunca se deve utilizar um recurso que não seja conhecido suficientemente de
forma a poder empregá-lo corretamente;
A eficácia dos recursos dependerá da interação entre eles e os alunos. Por isso,
devemos estimular nos alunos certos comportamentos que aumentam a sua
receptividade, tais como a atenção, a percepção, o interesse, a sua participação ativa,
etc;
A eficácia depende também das características dos próprios recursos com
relação às funções que podem exercer no processo da aprendizagem. A função de um
cartaz, por exemplo, é diferente da do álbum seriado;
Na escolha dos recursos deve-se levar em conta a natureza da matéria ensinada.
Algumas matérias exigem maior utilização de recursos audiovisuais que outras.
Ciências, por exemplo, exige mais audiovisuais do que matemática;
As condições ambientais podem facilitar ou, ao contrário, dificultar a utilização
de certos recursos. A inexistência de tomadas de energia elétrica, por exemplo, exclui
a possibilidade de utilização de retroprojetor, projetor de slides ou de filmes;
O tempo disponível é outro elemento importante que deve ser considerado. A
preparação e utilização dos recursos exigem determinado tempo e, muitas vezes, o
professor não dispõe desse tempo. Então deverá buscar outras alternativas, tais como:
utilizar recursos que exigem menos tempo, solicitar a ajuda dos alunos para preparar
os recurso, solicitar a ajuda de outros profissionais, etc.
Reflexão sobre aplicação dos métodos de ensino, Recurso e técnicas de ensino. Os
métodos de ensino
São no seu todo aqueles as que definem o forma como a aula será realizada, porem os
métodos são diversificados segundo a sua classificação, dos quais a maioria dos
professores usam a elaboração conjunta como meio de ajudar os alunos menos
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aproveitados, os métodos também são aplicados quando estamos perante a elaboração
de plano de aula.
Os recursos, meios e técnicas de ensinos são usados perante a aula ou seja, e
necessário já ter em consideração os recursos e meio da aula com para que a
aprendizagem seja eficaz e condigna.
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4. Conclusão
Apos ter sido pesquisado lido e compreendido, chega-se a conclusão de que os A
ilustração é uma forma de apresentação gráfica de facto e fenómenos da realidade por
meio de gráficos, mapas, esquemas, gravuras etc. a partir dos quais o professor
enriquece a explicação da matéria. Aqui como na demonstração, é importante que os
alunos desenvolvam a capacidade de concentração e de observação.
O professor selecciona e organiza vários métodos de ensino e vários procedimentos
didácticos em função das características de cada matéria. Sendo assim, trataremos nesse
trabalho dos métodos gerais de ensino, cuja utilização depende dos objectivos conteúdos
métodos das matérias, da peculiaridade dos alunos e do trabalho criativo do professor.
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5. Referencias Bibliográficas
LIBANEO, José Carlos, Didáctica, são Paulo, Cortes, geral 1994
KARLING, meios de ensino e aprendizagem, porto editores, 2007,
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