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‘TAMANDARE CONCURSOS PROF. LEONARDO GONCALVES
TAMANDARE CONCURSOS
CONCURSO PUBLICO PARA O CARGO DE SOLDADO DO QUADRO DE PRACAS
ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DO ESTADO DO MARANHAO
(ATUALIZADO)
DISCIPLINA: LEGISLAGAO INSTITUCIONAL
PROF. LEONARDO GONCALVES
VERSAO REVISADA E ATUALIZADA EM NOVEMBRO DE 2017‘TAMANDARE CONCURSOS PROF. LEONARDO GONCALVES
LEI N° 6.513 - DE 30 DE NOVEMBRO DE 1995
Dispoe sobre o Estatuto dos Policiais-Militares da Policia Militar do Maranhao e da outras
providencias.
A Governadora do Estado do Maranhao, Faco saber a todos os seus habitantes que a Assembleia
Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
TITULO |
GENERALIDADES
Art. 1°, Esta Lei regula a situacao, obrigagées, direitos, deveres e prerrogativas dos policiais-militares
da Policia Miltar do Maranhao.
Art. 2°, Os integrantes da Policia Militar constituem a categoria de Servidores Publicos Militares do
Estado.
§ 1°. Sao equivalentes as expressdes “servidor publico militar estadual’, “servidor puiblico militar’,
militar’, ‘policial militar’ e “servidor militar do estado” para fins deste Estatuto.
§ 2°. Os servidores pablicos militares encontram-se em uma das seguintes situacdes:
na ativa
a) os militares de carreit
bjos incluidos na Policia Militar, voluntariamente, durante 0 tempo que se comprometeram a servir;
©) 0s componentes da reserva remunerada, quando convocados;
4) 0s alunos dos cursos de formacao de policiais-miltares.
Ina inatividade:
a) os militares na reserva remunerada sujeitos 8 convocacao’
b) reformados; por terem=sido- dispensados definitivamente-da prestacao de servico na ativa,
continuando a perceber remuneracao do Estado.
§ 3°, Militares de-carreira 580 05 que, no desempenho voluntario. ¢ permanente do servico policial-
militar, tem estabilidade assegurada ou presumida,
Art. 3°, O servigo policial-militar consiste no exercicio de atividades inerentes a Policia Militar e
Compreende todos 05 encargos previstos na legisiagao especifica e peculiar relacionadas com 0
Policiamento ostensivo ¢ a preservacdo da ordem publica
Art. 4°. A carreira policial-militar caracterizada por atividade continua devotada as finalidades da
Policia Militar.
§ 1°. A carreira policial-militar 6 privativa dos militares da ativa, inicia-se com o ingresso na Policia
Militar e obedece a sequéncia de graus hierarquicos.
§ 2°. E privativa de brasileiro nato a carreira de Oficial da Policia Militar.
Art. 5°. Sao equivalentes as expressées “Policia Militar do Estado do Maranhao’, “Policia Militar do
Estado’, “Policia Militar Estadual", “Policia Militar do Maranhao’, ‘Instituicao Policial-Miltar’,
“Instituigao Militar Estadual’, “Organiza¢ao Policial-Militar’, para efeito deste Estatuto,
Art. 6°. Sao equivalentes as expressées “na ativa’, “da ative’, “em servigo ativo", "em servigo na
ativa’, “em atividade ou em atividace policial-militar’, conferidas aos policials-militares no
desempenho de cargo, comissao, encargos, incumbéncia ‘ou missao, servico ou atividade policial-
miltar ou considerada de natureza policial militar, nas Organizagdes Policiais-Militares, bem como
em outros rgaos do Estado, quando previstos em lei ou reguiamento.
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Art. 7°. A condicao juridica dos servidores publicos militares ¢ definida pelos dispositivos
constitucionais que Ihes forem aplicaveis, pela legislacdo espectfica, por este Estatuto e pelas leis
peculiares que Ihes outorguem direitos e prerrogativas ¢ Ihes imponham deveres e obrigagoes.
CAPITULO |
DO INGRESSO NA POLICIA MILITAR
Art. 8°, O ingresso na Policia Militar do Maranhao é facultado a todos os brasileiros, sem distincao de
raca ou crenca religiosa, mediante matricula ou nomeagao, apés aprovacao em concurso publico de
provas e/ou de provas e titulos.
Art. 9°. Para matricula nos estabelecimentos de ensino militar destinados a formacao de Oficiais,
‘Sargentes e Soldados PM, QOPM e QOPM Fem, & necessario que 0 candidato satistaca as
seguintes condigdes:
Obs.: Nao existe mais ingresso inicial na Corporacao para a graduacao de Sargento,
1 - ser brasileiro;
Il -Revogado pela Lei n° 8.362, de 29.12.2005.
IIl- estar em dia com as obrigagdes militares e eleitorais;
IV - possuir até a data limite da inscrigao a idade maxima de 30 (trinta) anos;(Redacdo dada
pela Lei n° 10.680, de 14.09.2017)
V - ter idoneidade moral
VI-- ter sanidade fisica e mental;
VIL_-ter no minimo 1,65 m de altura, se masculino, e 1,60 m de altura, se do sexo feminino;
VIL ser aprovatdo em concurso publico mediante os seguintes criterios: (Redacao dada péla Lei n?
1.486, de 16.12.1999)
a) para oficiais PM, sera exigido 0 certificado de conclusao do 2° Grau e ser aprovado inclusive nos
exames: fisico, médico e psicotécnico;
b) para pracas PM, 0 candidato devera possuir certificado de concluisao de 2° Grau e ser aprovado
inclusive nos exames: fisico, medico e psicotécnico. (Redacao dada pela Lei_n’ 7.486, de
16.12.1999)
IX - ser habilitado para a direcdo de veiculo automotor, no minimo, na categoria
pela Lei n° 9.712, de 12.11.2012)
Art. 10. O ingresso no Quadro de Oficiais, no posto inicial da carreira, sera atraves do Curso de
Formacao de Oficiais da Policia Militar, no qual seréo matriculados os candidatos aprovados em
concurso puiblico.
ou 'B”. (Inserido
Art. 11. Para ingresso no Quadro de Oficiais de Administracao (QOA) e de Oficiais Especialistas
(QE) serao selecionados os Subtenentes, mediante os seguintes criterios:
| —possuir 6 certificade de conclusac do 2° rau
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Obs: A norma de exigencia de possuir diploma de conclusao de Curso de Nivel Superior ou
equivalente, devidamente reconhecido pelo Ministério da Educacao (MEC), ests em vigencia,
porém 56 seré obrigatéria a partir de janeiro de 2013, Nesse caso, até Id sera executada a norma
antiga.
Obs: Essa norma est em vigéncia e possui eficacia. A regra ¢ de, no minimo, 17 de servico
ativo, mas, excepcionalmente, podera haver promacao e ingresso no QOA e QOE com menos de
17 anos de servico ativo, desde que o policial militar, ao tempo da promocao, tenha preenchido os
outros requisites.
ML contar com, no minit
10, 02{do}s) anos na graduacao;
IV - ser aprovado no Curso de Habilitacao de Oficiais de Administracao (CHOA) ou Curso de
Habiliiacao de Oficiais Especialistas (CHOE), respectivamente.
§ 1°. Para ser matriculade no Curso de Habiltagao de Oficiais de Administracao ou no Curso de
Habilitacao de Oficiais Especialistas é necessario Satistazer 05 seguintes requisitos basicos:
| -estar em pleno desempenho das atividades profissionais;
IL- ser considerado apto em exame de satide;
Il “Ser aprovado em exame de aptidao fisica;
IV - possuir conceito profissional;
V- possuir conceito moral;
VI- nao estar denunciado em proceso crime ou condenado, em sentenca transitada em julgado;
VIL- nao estar submetido a Conselho de Disciplina,
lacdo do art. 11 dada pela Lei n‘
§ 2°. Denire os candidatos considerados habilitados, serao indicados para frequentar 0 Curso de
Habilitacao de Oficiais de Administracao ou o Curso de Habilitacao de Oficiais Especialistas, os
Subtenentes mais antigos na graduacao, de acordo com 0 ntimero de vagas estabelecidas para cada
curso.
§ 3°. Os atos que afetem a honra pessoal, 0 pundonor militar e o decoro da classe, a que se refere 0
conceito profissional e o conceito moral, deverao estar devidamente comprovados atraves do devido
processo legal.
§ 4°, Os conceitos profissional e moral serdo apreciados pela Comissao de Promogao de Pracas PM,
através do exame da documentagio e demais informagoes recebidas, observando-se, ainda, 0
disposto no artigo 40 deste Estatuto.
Art. 12, Revogado pela Lei n’ 8,080, de 04,02,2004,
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Art. 13. ingresso no Quadro de Oficiais de Satide (QOS) seta mediante concurso piiblico de
provas e/ou de provas e titulos e aprovacao inclusive nos exames: medico, fisico e psicotecnico,
§ 1°, Para o ingresso no Quadro a que se refere o caput deste artigo, © candidato devera possuir, até
a data limite da inscrigéo, a idade de 35 (trinta e cinco) anos, devendo, ainda, preencher as
condicoes exigidas nos incisos |, Ill, V e VI do art. 9° desta Lei, (Redacao dada pela Lei n* 10.131,
de 30.07.2014.)
§ 2°. Os candidatos aprovados em concurso a que se refere este artigo serao submetidos a estagio
nao inferior a 90 (noventa) dias, findo 0 qual serao nomeados no posto de 1° Tenente PM Médico; 1°
Tenente PM Dentista, 1° Tenente Veterindrio e 1° Tenente PM Psicélogo, obedecida a rigorosa
ordem de classificacao, no estagio, dentro dos Quadros, (Redacdo dada pela Lei n’ 8.362, de
29.12.2005)
Art. 14. Revogado pela Lei n° 7.855, de 31.01.2003.
Art. 15, O proonchimonto das graduacdes do 3° Sargonto, Cabos @ Soldados ocorrerd da soguinte
forma:
1-0 ingresso nas graduagoes dar-se-4 por promocéo a excecao dos Soldados aos quais se aplica a
regra do concurso publica. (Redacdo dada pela Lei n’ 9.131, de 24.03.2010.)
ll Revogado pela Lei n® 8.362, de 29.12.2005.
Ml - O preenchimento das demais graduagdes far-se-4 através de promogées nos termos da
legislacao especifica. (Redagdo dada pela Lei n° 7.855, de 31.01.2003)
IV - Revogado pela Lei n® 9.131, de 24.03.2010).
Art. 16. Os candidatos selecionados em concurso piblico para o Curso de Formacao de Soldado
inaressarao na Policia Militar como aluno, por um perfodo correspondente a duracao do curso.
(Redacao dada pela Lei n° 9.131, de 24.03.2010.)
CAPITULO II
DA HIERARQUIA, DISCIPLINA E PRECEDENCIA
Art. 17. A hierarquia ea disciplina sao as bases instituclonais da Policia Militar, sendo que a
autoridade e a responsabilidade crescem com 0 grau hierarquico.
§ 1°. A hierarquia militar € a ordenagao da autoridade em niveis diferentes, observadas a
subordinagao em diversos postos e graduacoes que constituem a carreira militar.
| - a ordenagao se faz por postos e graduacées, observada a antiguidade no posto ou graduacao;
Il- 0 respeito a hierarquia ¢ consubstanciado no espirito de acatamento & sequéncia da autoridade.
§ 2°. A disciplina ¢ a rigorosa observancia e o acatamento integral as leis, regulamentos, normas e
disposicdes que fundamentem o organismo policial-militar e coordenam o seu funcionamento regular
© harménico, traduzido pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
integrantes da Organizacao Poiicial-Miltar
§ 3°. A disciplina e 0 respeito a hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstancias, entre
militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.
Art. 18. Circulos hierarquicos sao ambitos de convivencia entre militares da mesma categoria e tem
a finalidade de desenvolver 0 espitito de camaradagem em ambiente de estima e confianca, sem
prejuizo do respeito muituo.
Art. 19. Os circulos hierarquicos e a escala hierarquica da Policia Milltar estao fixados no quadro e
paragrafos seguintes:
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Coronel
Circulo Circulo de Oficiais Superiores Tenente-Coronel
Major
de
Circulo de Oficiais Intermediarios Capito
Circulo de Oficiais Subalternos Primeiro-Tenente
‘Segundo-Tenente
Circulo
Frequentam 0 Circulo de Oficiais | Aspirante-a-Oficial
do Subalternos
Pracas Esp
Excepcionalmente ou em _reunides | Cadete
sociais, t¢m acesso ao Circulo de
Oficiais
‘Subtenente
Circulo de Subtenentes e Sargentos Primeiro-Sargento
Cireulo ‘Segundo-Sargento
Terceiro-Sargento
de
Pracas Circulo de Cabos e Soldados Cabos e Soldados
Excepcionalmente ou em reunides | Alunos do Curso de Formacao
sociais, tem acesso ao cifculo de | de Sargentos
Subtenentes e Sargentos.
- Frequentam © Circulo de Cabos e | Alunos do Curso de Formagao
Soldado de Cabos e Soldados.
§ 1°, Posto € 0 grau hierarquico do oficial, conferido por decreto do Governador\do Estado e
Confirmado em Carta Patente
§ 2°. Graduagao € 0 grau hierarquico da praca, conferido por ato do Comandante-Geral da Policia
Militar.
§ 3°. Os Aspirantes-a-Oficial e 03 Cadetes sao denominedos Pragas Especisis.
§ 4°. A todos 05 postos € graduacées sera acre:
§ 5°. Os graus hierdrquicos inicial e final dos diversos quadros e qualificagao seréo fixados
separadamente para cada caso, em lei especrfica
ida a designacao do seu respectivo quadro.
§ 6°. Sempre que o militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduacao,
deveré fazé-lo mencionando essa situacao,
Art. 20. A precedéncia hierarquica é regulada:
I - pelo posto ou graduagao;
Il - pela antiguidade no posto ou graduacao, salvo quando ocorrer precedéncia funcional,
estabelecida em lei
Art. 21. A antiguidade no posto ou graduacao sera regulada:
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I - pela data de promocao:
I pela precedencia sucessiva dos graus hierarquicos anteriores;
II - pela data do ingresso na Corporagao;
IV - pela data de nascimento.
§ 1°. Nos casos de nomeacao mediante concurso, de declaracao de Aspirante-a-Oficial, de
Promocao a graduacao de Terceiro-Sargento e Cabo e de incorporacao de Soldado, prevalecera,
Para efeito de antiguidade, a ordem de classificacao obtida no respectivo curso ou concurso.
§ 2°. Os Aspirantes-a-Oficial formados na Academia de Policia Militar do Maranhao e por outras
Academias, para efeito de antiguidade, considerar-se-ao as medias obtidas nos respectivos cursos e
a mesma data de declaracao de Aspirante-a-Oficial.
§ 3°. Em igualdade de posto, ou graduacao, os militares da ativa tem precedéncia sobre os da
inatividade
§ 4°. Em igualdade de posto ou graduacdo, a precedéncia entre militares da ativa e os da reserva
remunerada, quando convocados, ¢ definida pelo tempo de servico no posto ou graduacao.
§ 5°, A antiguidade no posto ou graduacas, para efeito de promocao ¢ 0 tempo computado dia-a-dia,
ino exercicio de funcoes policiais militares ou de natureza policial militar, catalogados nos art.35 e 36,
desta lel. (Inserido pela Lei n° 8.362, de 29.12.2005),
Art. 22. A precedencia entre as pracas especiais e as demais pracas ¢ assim definida
|. 0s Aspirantes-a-Oficial sao hierarquicamente superiores as demais pracas
Il os Cadetes sao hierarquicamente superiores aos Subtenentes:
IIl- 05 Alunos do Curso de Formacao de Sargentos, tem precedeneia sobre os Cabos;
IV -95 Alunos do Curso de Formacao de Cabos, tem precedencia sobre os demais Soldados.
Art. 23. A Policia Militar mantera um registro de todos os dados referentes a0 pessoal da ativa e da
reserva remunerada dentro dos respectivos quadros e escalas numericas. {
Art. 24, Os Cadetes sao declarados Aspitantes-a-Oficial pelo Comandante-Geral da Policia Militar do
Maranhao, observado o disposto no paragrafo 2° do art. 19 desta Lei
CAPITULO IIL
DO CARGO E DA FUNCAO POLICIAL-MILITAR
tar é aquele criado por lei, € que so pode ser exer
Art. 25. Cargo policial
em servico ativo.
fo por policial-militar
§ 1°. O cargo policial-miltar a que se refere este artigo é 0 que se encontra especificado nos Quadro
de Organizacao, caracterizado ou definido como tal em outras disposicées legals.
§ 2°. A cada cargo policial-militar corresponde um conjunto de atribuicoes, deveres e
responsabilidades que constituem obrigagdes do respactivo titular.
§ 3°. Os cargos policiais-militares devem ser exercidos por policiais-miltares de grau hierarquico
Compativel com as exigencias e atribuigoes inerentes ao cargo.
Art. 26. O provimento de cargo policial-militar sera por ato de nomeacao do Gavernador do Estado.
(Redacao dada pela Lei n° 7.855, de 31.01.2003).
Art. 27. O cargo policial-militar € considerado vago a partir de sua criacao e até que um policial-
militar tome posse ou desde 0 momento em que o policial militar exonerado ou dispensado 0 deixe,
até que outro policial-militar tome posse.
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Paragrafo unico. Consideram-se tambem vagos os cargos policiais-militares cujos ocupantes:
a) tenham falecido;
b) tenham sido considerados extraviados;
) tenham sido considerados desertores,
Art. 28. Funcao policial-miltar € 0 exercicio das atividades e obrigacoes inerentes ao cargo policial-
militar.
Art. 29, Dentro de uma mesma Organizacao Policial-Militar, a sequéncia de substituicdes, bem como
as normas, atribuicoes e responsabilidades sao estabelecidas na legistacdo peculiar, respeitadas a
precedencia e qualificacao exigidas para o exercicio da funcao.
Art. 30, As obrigacoes que, pola generalidade, peculiaridade, duracao, vullo ou natureza, nao sejam
catalogadas como posicoes titulares em Quadro de Organizacao ou dispositivo legal, sao cumpridas
como “Encargo”, “Incumbéncia’, “Servic”, “Atividade Policial-Militar” ou de 'Natureza Policial-Militar”
Art. 31. O Comandante-Geral da Policia Militar seré nomeado pelo Governado do Estado, escolhido
dentre Oficiais da ativa do iltimo posto do Quadro de Combatentes, obedecido também o que
estabelece a legisiacao federal em vigor.
Art. 32. © Cargo de Chefe do Estado-Maior, exercido cumulativamente com as fungdes de
Subcomandante, e 0 cargo de Subchefe do Estado-Maior serao exercidos obrigatoriamente por
Coroneis QOPM da ativa da Corporacao, nomeados pelo Governador do Estado.
Art. 33.0 servidor militar podera encontrar-se, em relacao ao cargo, nas seguintes situacoes:
| - Efetivo - ¢ a situacao do militar nomeado ou designado para exercer um cargo, quando satisfaz
05 requisitos do grau hierarquico, do quadro e da especializacac
IL Interino - ¢ a situacao do militar quando desempenha as obrigacbes do cargo e sem satisfazer
05 requisites previstos no inciso anterior,
Art. 34. Na falta de militar qualificado-para a funcao, podera: ser designado para o exercicio da
mesma outro militar de posto ou graduacao inferior, obedecida a precedencia hierarquica.
Art. 35, Sao considerados no exercicio de funcao policial-militar, os militares da ‘ativa que se
encontrarem nas sequintes situacdes:
L_- 08 policiais-militares que se encontrarem no exercicio de funcoes previstas no Quadro de
Organizagao da Policia Militar;
Il - 05 de Instrutor ou aluno de estabelecimento de ensino das Forcas Armadas ou de outras
corporacdes militares no Pais oui no exterior:
Il - 05 de Instrutor ou aluno de outros estabelecimentos de ensino, de interesse da Policia Militar,
assim reconhecido pelo Comandante-Geral;
IV - colocados a disposicao:
a) dos Gabinetes da Presidéncia e da vice-presidencia da Republica;
b) do Estado-Maior das Forcas Armadas;
©) da Secretaria de Assuntos Estratégicos;
4) de orgaos de inteligencia de outras Policias Millitares.
Art. 36, Sao ainda considerados no exercicio de funcdo policial-militar ou de natureza pol
ou ainda de interesse policial-militar, 05 militares da ativa nomeados ou designados para’
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I - assessoria militar do Governador e gabinete do Vice-Governador;
I gabinete do Presidente da Assembleia Legislativa;
Il - gabinete do Presidente do Tribunal de Justica;
IV - a Secretaria de Estado da Seguranca Gidada; (Inciso_alterado pela Lei n° 8.578, de
20.04.2007).
Obs.: A Lei n® 9.340, de 28.02.2011 (Reforma Administrativa do Poder Executivo), em seu art.
14, Inciso Il, alinea “a’ faz referéncia & denominagdo “Secretaria de Estado da Seguranca
Publica”. Por obvio, diante da mudanga de nome do orgao e da revogacao tacita do dispositivo,
a denominacdo atual ¢ Secretaria de Estado da Seguranca Publica.
V- Auditoria da Justica Militar;
VI - Diretor-Geral do Departamento Estadual de Transito - DETRAN; (Inserido pela Lei n° 7.572, de
07.12.2000)
VII - No Centro Integrado de Operacao de Seguranca, nos Centros Integrados de Defesa Social, na
Supervisdo de Policia Comunitaria, na Corregedoria do Sistema de Seguranca Publica, na Academia
Integrada de Seguranca Publica, no Centro de Inteligencia de Seguranca Publica e no Gabinete de
Dirigente de Gerenciamento de Crise; (Inserido pela Lei n° 7.855 de 31.01.2003)
VII- Gabinete de Seguranea Institucional da Presidéncia do Tribunal de Constas do Estado do
Maranhao; (Inserido pela Lei n.? 8.229, de 25.04.2005).
VIlll = Gabinete de Seguranca Institucional da Procuradoria Geral de Justiga; (Inserido pela Lei n.2
8.362, de 29.12.2005)
‘Obs.: A lei que inseriu o segundo inciso VIII nao revogou expressamente 0 outro dispositivo,
Portanto, entende-se que houve um mero erro de técnica legislativa ao repetir o numero do
dispositive, sendo que a intengao do legislador nao foi de revogar, mas sim de criar mais um
inciso ao artigo ora alterado.
IX - Secretaria-Adjunta de Modernizacao Institucional da Secretaria de Estado da Seguranca Gidada.
(Acrescentado pela Lei n° 8.714 de 19.11.2007).
(Obs.: Ver comentario ao inciso IV que trata da mudanga de denominacao do citado érqao para
Secretaria de Estado da Seguranca Publica.
X = Diretoria de Seauranga Institucional do Tribunal de Justiga do Maranhao. (Inserido pela Lei n”
9.528 de 23.12.2011).
§ 1°, Os policiais-militares da ativa so poderdo ser nomeados ou designados para exercerem cargos
0u fungao nos érgaos constantes dos incisos | a V deste artigo, na conformidade das vagas previstas
para o pessoal PM nos Quadros de Organizacao dos respectivos érgaos. (Redacao dada pela Lei
n° 7.572, de 07.12.2000)
§ 2°, Compete ao Chefe do Poder Executive nomear ou designar policial militar para os casos
previstos neste artigo.
Art. 37. 05 policiais-militares da ativa, enquanto nomeados ou designados para exercerem cargo ou
fungao em qualquer dos orgaos relacionados no art. 36, ndo poderao passar a disposicdo de outro
orgao.
Art. 38. Os policiais-militares, nomeados para funcao ou cargo nao catalogados nos arts. 35 € 36
desta Lei, bem como os excedentes as vagas existentes nos quadros de organizacao, serao
considerados no exercicio de funcao de natureza civil, (Redacdo dada pela Lei n’ 7.855, de
31.01.2003)
VERSAO REVISADA E ATUALIZADA EM NOVEMBRO DE 2017