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Contestação - 26.04 - Pratica Civil I

A contestação apresenta as seguintes informações essenciais: (1) Alega preliminar de litispendência, uma vez que a mesma autora já moveu ação idêntica em outra vara; (2) Sustenta que a autora foi a única culpada pelo acidente, pois parou indevidamente na faixa de pedestre; (3) Apresenta reconvenção requerendo indenização pelos danos sofridos pelo réu em decorrência da negligência da autora.

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Contestação - 26.04 - Pratica Civil I

A contestação apresenta as seguintes informações essenciais: (1) Alega preliminar de litispendência, uma vez que a mesma autora já moveu ação idêntica em outra vara; (2) Sustenta que a autora foi a única culpada pelo acidente, pois parou indevidamente na faixa de pedestre; (3) Apresenta reconvenção requerendo indenização pelos danos sofridos pelo réu em decorrência da negligência da autora.

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AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PERTENCENTE À 1ª VARA

CÍVEL DA COMARCA DE UBERLANDIA/ MG.

Processo N°....

EDUARDO ..., nacionalidade, estado civil, profissão, RG o nº: ..., inscrito no CPF nº ...,
com endereço na Rua ...., nº ..., bairro ..., cidade ..../UF ..., representado judicialmente através
de seu advogado devidamente qualificado em procuração mandamental específica juntada ao
seguinte feito, com endereço profissional na Rua ...., nº ..., bairro ..., cidade ..../UF ..., onde
deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais, nos autos da AÇÃO
INDENIZATÓRIA DE DANOS MORAIS E MATERIAIS, pelo rito comum, movida por
MARCELA ..., já qualificada nos autos, vem com o devido respeito e acato de estilo perante
Vossa Excelência apresentar sua.

CONTESTAÇÃO

Para expor e requerer o que se segue:

I. BREVE SÍNTESE DOS FATOS

Alega a parte autora, em breve síntese, que ao parar diante da faixa de pedestre, na
cidade de Uberlandia/MG teve seu veículo abalroado pelo automóvel conduzido pelo réu e, em
razão do acidente teve sua mão direita amputada.
Por esse motivo, propôs contra a parte ré, pleiteando indenização, no valor de R$
15.000,00, pelos danos materiais suportados, referentes a despesas hospitalares e gastos com
remédios, e indenização por danos morais, no valor de R$ 60.000,00, pela amputação sofrida.

II. DAS PRELIMINARES


II.I  DA LITISPENDÊNCIA

Da análise dos autos, surge como evidente a ocorrência da preliminar de mérito


litispendência. Uma vez que a mesma autora já propôs ação idêntica a esta na 1° vara cível de
Uberlândia/ MG, e está ação aguardava apresentação de réplica da autora.
Desta forma, o processo há de ser extinto sem resolução do mérito, nos termos do
artigo 267, V, do Código de Processo Civil.

III. MÉRITO

Inicialmente, cumpre ressaltar que, contata-se culpa única e exclusiva da requerente,


eis que dirigia de forma completamente incompatível com a via, de forma imprudente, uma que
a parte autora parou o seu veiculo indevidamente, diante da faixa de pedestre, não havendo
qualquer pessoa aguardando para atravessar a via, conforme podem comprovar duas
testemunhas que a tudo assistiram e se puseram a disposição para relatar o ocorrido perante
esse juízo.
A requerente, por sua vez, agiu de forma completamente desidiosa ocasionando o
acidente por negligência e imprudência exclusiva deste, pois esta não deveria estar parada
diante da faixa de pedestre. Assim sendo, resta evidente que os danos materiais e morais
sofridos pela autora não podem ser reputados ao requerido, vez que em momento algum agiu
de forma a contribuir para o infortúnio.
Notoriamente, quando se fala em danos materiais e morais é necessário que haja um
ato ilícito a ser reputado ao agente causador do dano, para que então se desencadeie a
obrigação de indenizar por tais danos. No caso em questão, não resta dúvida que o agente
causador do dano foi a requerente, a suposta vítima da lide em questão.

IV. DA RECONVENÇÃO

Como bem aduz o novo código de processo civil, no caput do artigo 343, é agora uma
possibilidade de o réu trazer em sua peça contestatória, pretensão própria conexa com a causa
principal. E com isso, nesta oportunidade, aqui se traz a pretensão da parte pertencente ao
pólo passivo da demanda, que agora passa-se a expor.
A autora foi na verdade a causadora do dano ocasionando ao veículo automotor do
réu, restando evidente a culpa exclusiva da vítima no evento danoso, razão pela qual deve
arcar com a indenização vez que presentes a ação da autora, o dano, o nexo de causalidade
bem como a culpa da mesma, caracterizando-se o ato ilícito disposto no artigo 186 e 927 do
Código Civil.

V. DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, o réu, com o devido acatamento e respeito, desde logo, requer:

I. O acolhimento da preliminar aludida nesta peça, devendo ser reconhecida a


ocorrência da litispendência por ter outra ação tramitando na 2° vara cível, ação idêntica, e
extinção do presente processo sem julgamento do mérito conforme artigo 485 do CPC.
II. O reconhecimento da improcedência do pedido no mérito da questão do caso em
tela visto a patente ocorrência se deu por negligência e imprudência exclusiva da parte autora,
pois esta não deveria estar parada diante da faixa de pedestre, sem ter alguém para atravessar
a via.
III. Deferido o pedido constante na Reconvenção proposta, qual seja condenar a parte
Autora a pagar como forma indenizatória pelos danos morais e os demais transtornos sofridos
pela réu em decorrência, negligência e imprudência exclusiva da parte autora, por parar o seu
veículo de forma errada diante da faixa de pedestre e ter adentrado em juízo com duas ações
em varas distintas, ocasionando prejuízos ao autor tanto em seu veiculo como com sua defesa
e advogado.
IV. Condenação da Autora ao pagamento dos Honorários advocatícios em 20% sobre o
valor da causa (art. 85 do CPC), bem como nas custas processuais a serem fixadas.

VI. DAS PROVAS

Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos


369 e seguintes do CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal
do autor.
Nestes termos, pede e espera deferimento.

NOME DO ADVOGADO
OAB/UF Nº .....

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