Desenho de Interiores
O DESENHO NA DECORAÇÃO DE INTERIORES
O planejamento de ambientes envolve a distribuição equilibrada de
volumes (móveis e objetos) nos espaços. Para executar este trabalho é preciso
ter conhecimentos técnicos de decoração de interiores (estética) e saber colocar
no papel as ideias em forma de desenhos. Desta forma, o desenho é essencial
para quem realiza esse tipo de planejamento.
O desenho de interiores possui, além
da proporção, uma simbologia própria que
procura exprimir e identificar com muita
fidelidade à arquitetura, o mobiliário e os
componentes decorativos que compõem ou vão
compor o ambiente. As aplicações do desenho
não se limitam à fase final de comunicação dos
projetos de Engenharia e Arquitetura, eles têm uma contribuição
fundamental nas fases de criação e de análise desses projetos.
MATERIAIS UTILIZADOS PARA DESENHAR
Escalímetro ou Escala
Compasso
Esquadro 30/60 graus
Mesa para desenhar
Computador: usado como
ferramenta através do uso de
softwares: AutoCAD, Datacad, Promob, etc.
COMO USAR OS MATERIAIS
Fixação do papel na prancheta: a folha deve ser colocada acima da
régua paralela e fixada nos quatros cantos, seguindo a numeração, conforme
ilustração.
Régua paralela: é usada para fazer linhas horizontais paralelas, onde a
régua é movimentada para cima ou para baixo.
Esquadros: são utilizados para realizar linhas verticais, onde o esquadro fica
apoiado na régua paralela.
Compasso: é o instrumento usado para traçar circunferências ou arcos da
circunferência.
CALIGRAFIA TÉCNICA
Uma caligrafia simples, perfeitamente legível e facilmente desenhável,
constitui uma das mais importantes condições dos desenhos técnicos. Em
desenho técnico, usa-se uma caligrafia obedecendo às normas e não à
caligrafia comum. As letras e algarismos podem ser verticais ou inclinadas à
direita, sendo usados, de preferência estes últimos. Devem ser semelhantes
aos tipos representados abaixo.
ESBOÇO À MÃO LIVRE
O esboço é utilizado tanto por técnicos como por leigos como forma de
comunicação e representação. Através da criatividade ele será então refinado
e desenvolvido.
Na prática o desenho utilizado por Engenheiros e Arquitetos é
predominantemente executado à mão livre. Logo depois de esboçada uma
solução, sua complementação e apresentação final constituem mero trabalho
de rotina. Podem-se praticar alguns exercícios à mão livre como forma de
aperfeiçoar o traço. O exercício abaixo deve ser realizado a mão livre,
observando o afastamento dado, entre as linhas.
EXERCÍCIO COM ESQUADROS
FORMATO-SELO-MARGEM
ESCALA – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Escala: é um recurso que reduz as dimensões reais em certo número de
vezes, tornando todas as medidas proporcionais entre si. Por exemplo, se você
ler 1:50 (um para cinquenta) no seu projeto, isto significará que o desenho é
cinquenta vezes menor que o tamanho real da casa.
Tabela:
Representação Gráfica
ESCALA - Prática
Exercício: Determine o valor das cotas a seguir, nas escalas mencionadas.
FORMAS DE REPRESENTAR UM PROJETO
Planta Baixa: representação gráfica bidimensional que mostra largura x
profundidade onde um suposto corte é feito horizontalmente na casa, para
mostrar a distribuição de seu interior, as paredes, janelas, portas e escadas.
Vistas: representação também bidimensional que mostra largura x altura só
que agora o suposto corte é vertical.
Perspectiva: forma de representação tridimensional que mostra as três
dimensões: largura x profundidade x altura.
LEVANTAMENTO DE MEDIDAS
Todas as fases do projeto são importantes, no entanto, quando se trata
de tirar medidas do ambiente, é importante salientar que a veracidade da
informação é o primeiro passo para um trabalho perfeito.
Como tirar medidas:
A largura das paredes deve ser tomada de três pontos diferentes.
A altura do vão ou pé direito deve ser tomada em três pontos diferentes.
Para conferir o esquadrejamento das paredes devemos seguir o gráfico abaixo:
Marca-se 60 cm em um lado da parede e 80
cm no lado oposto. Estica-se a trena e unem-
se os pontos até encontrar 100 cm. Isto
significa que a parede está no esquadro. Caso
se encontre outra medida, por exemplo, 101, temos uma parede com ângulo
aberto.
Todas as informações deverão ser assim representadas:
Na Planta Baixa: anotar as medidas de cada segmento do perímetro do
ambiente, bem como o sentido das portas, as distâncias até a janela, sua
largura, peitoril (é a medida do até o inicio da janela) e a sua altura de pé
direito. Indicar ainda a passagem eventual de uma viga.
Exemplo:
ERGONOMIA
Historicamente, o termo ergonomia foi utilizado pela primeira, em
1857, pelo polonês W. JASTRZEBOWSKI, que publicou um "ensaio de
ergonomia ou ciência do trabalho baseado nas leis objetivas da ciência da
natureza". A palavra Ergonomia deriva do grego: Ergon [trabalho] e nomos
[normas, regras, leis]. “Definição de ergonomia: Associação Brasileira de
Ergonomia (ABERGO) define ergonomia como o estudo da adaptação do
trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano”. E
segundo a Ergonomics Research society, Ergonomia é o estudo do
relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e
particularmente seus conhecimentos de anatomia, fisiologia na solução dos
problemas surgidos deste relacionamento.
Pode-se classificar a ergonomia de três maneiras.
● Quanto à abrangência:
Ergonomia de Posto de Trabalho: abordagem microergonômica;
Ergonomia de Sistemas de Produção: abordagem macroergonômica.
● Quanto à contribuição:
Ergonomia de Concepção: é a aplicação de normas e especificações
ergonômicas em projeto de ferramentas e postos de trabalho, antes de sua
implantação;
Ergonomia de Correção: é a modificação de situações de trabalho já
existentes. Portanto, o estudo ergonômico só é feito após a implantação do
posto de trabalho;
Ergonomia de Arranjo Físico: é a melhoria de sequências e fluxos de
produção, através da mudança de layout das plantas industriais (por exemplo:
mudança de um layout por processo para um layout por produto);
Ergonomia de Conscientização: é a capacitação das pessoas nos métodos e
técnicas de análise ergonômica do trabalho.
● Quanto à interdisciplinaridade:
Engenharia: é o projeto e a produção ergonomicamente corretos, garantindo
a segurança, a saúde e a eficácia do ser humano no trabalho;
Design: é a aplicação das normas e especificações ergonômicas no projeto e
design de produtos;
Psicologia: recrutamento, treinamento e motivação do pessoal;
Medicina e Enfermagem do Trabalho: é a prevenção de acidentes e de doenças
do trabalho;
Administração: gestão de recursos humanos, projetos e mudanças
organizacionais.
A ergonomia procura estudar também:
As características materiais do trabalho, como o peso dos instrumentos, a
resistência dos comandos, a dimensão do posto de trabalho;
O meio ambiente físico (o ruído, iluminação, vibrações, ambiente térmico);
A duração da tarefa, os horários, as pausas no trabalho;
O modelo de treinamento e aprendizagem.
As lideranças e ordens dadas.
Além disso, a ergonomia procura realizar diversos tipos de análises:
Análises das atividades físicas e cognitivas de trabalho;
Análise das informações;
Análise do processo de tratamento das informações.
Aplicações da Ergonomia
A ergonomia pode ser aplicada nos
mais diversos setores da atividade
produtiva. Em princípio, sua maior
aplicação se deu na agricultura, mineração
e, sobretudo, na indústria. Mais
recentemente, a ergonomia tem sido
aplicada no emergente setor de serviços e,
também, na vida cotidiana das pessoas, nas
atividades domésticas e de lazer.
Ergonomia na vida diária:
Consideração de recomendações
ergonômicas na concepção de objetos e
equipamentos eletrodomésticos de uso
cotidiano.
ANTROPOMETRIA
Antropometria: é a ciência que trata especificamente das medidas do
corpo humano, incluindo medidas dos segmentos ósseos e distancias
interarticulares, determinando assim diferenças entre indivíduos e grupos.
Leva em consideração sexo, idade, raça e estatísticas de estatura.
Pode-se ainda dividir a antropometria em:
Antropometria dinâmica e funcional: tem por objetivo analisar os
principais movimentos das pessoas em seu ambiente de trabalho. Completa a
antropometria estática no dimensionamento de produtos e ambientes.
Antropometria estática: realiza o levantamento das medidas do
corpo tomadas em posição de imobilidade como as de uma pessoa em pé,
sentada, etc., e também de órgãos específicos como cabeça, mãos e pés. Tais
medidas são essenciais para diferentes tipos de projetos e também para
normatização que levam em conta as características gerais de determinadas
populações.
Dados Antropométricos: é importante salientar que as dimensões
utilizadas são baseadas na seguinte bibliografia: Dimensionamento Humano
para Espaços Interiores de Julius Panero e Martin Zelnik. A utilização correta
destes dados antropométricos é fundamental para um bom projeto, iremos
basear nosso estudo utilizando o seguinte percentil 5% feminino e 95%
masculino. Não fazemos uma média de medidas, e sim estudamos o que é
confortável para os dois usuários.
Antropometria na Ergonomia
Segundo Ciro R. R. Añez, a ergonomia é definida como a adaptação do
trabalho ao homem.
Para realização dos seus objetivos, a ergonomia estuda uma diversidade
de fatores relacionados com o homem, a máquina, o ambiente, a informação, a
organização, e as consequências do trabalho na saúde do trabalhador. Uma
característica da ergonomia é a sua interdisciplinaridade, pois diversas áreas
do conhecimento lhe dão sustentação, entre estas a antropométrica, ciência
que trata das medidas físicas do corpo humano tem uma importância especial,
pois devido ao surgimento dos sistemas complexos de trabalho, o
conhecimento das dimensões físicas do homem com exatidão é muito
importante.
Uma das aplicações das medidas antropométricas na ergonomia é no
dimensionamento do espaço de trabalho e no desenvolvimento de novos
produtos industrializados como móveis, ferramentas, etc.
Com o estabelecimento das relações espaciais em coordenadas
tridimensionais associando a engenharia, a biomecânica e a antropometria,
uma nova variedade de fenômenos pode vir a ser investigada como
procedimentos diagnósticos, a construção de próteses ou a simples confecção
de uma roupa.
PLANEJAMENTO
Quando iniciamos o planejamento em um ambiente devemos levar em
consideração alguns aspectos:
Espaços existentes:
São as dimensões do ambiente que vamos trabalhar;
Os espaços necessários:
Em um ambiente, além do espaço que os móveis e acessórios ocupam, há
também a atividade humana com os afazeres do próprio ambiente e a
circulação ou deslocamentos que são realizados. Devemos considerar o espaço
que ocupamos quando caminhamos, abrimos portas, gavetas, arrumamos uma
cama ou realizamos qualquer tarefa, todos estes aspectos devem ser
analisados e levados em consideração na hora de projetar o ambiente.
A circulação deve ser sempre o mais direta possível sem obstáculos,
tanto para pessoas como para objetos e móveis.
Existem situações que exigem espaços diferenciados:
Secar-se após um banho;
Sentar-se para ver TV ou ler;
Retirar alimentos do refrigerador;
Servir ou sentar a uma mesa;
Vestir-se;
Tarefa de realizar a limpeza.
Toda circulação será baseada pela posição de paredes, janelas e pela
própria circulação necessária no ambiente.
Não existem regras absolutas para uma boa distribuição dos espaços,
dos móveis e objetos, mas sim uma lógica baseada nas medidas do ser
humano, considerando o espaço que ele ocupa e os movimentos que realiza.
Os móveis e objetos: que farão parte do ambiente deve combinar com
as dimensões, do próprio ambiente, por uma questão de proporção e bom
aproveitamento que às vezes se dá por pouco centímetros.
Em relação à circulação podemos ainda considerar que em um ambiente
temos dois tipos de circulação: principal e secundária.
A circulação principal é aquela que é usada intensamente, sendo
importante não deixar objetos ou móveis onde pode obstruir o caminho ou
causar acidentes como a pessoa esbarrar em um móvel.
Quando se fala em circulação
secundária refere-se àquela que não tem
um uso tão intenso, então podem ser
utilizadas dimensões mais exatas, ou
seja, na lateral de uma cama de casal
pode-se deixar um vão menor, já em um
corredor que leva a parte intima da casa deve-se trabalhar com dimensões
maiores, porque mais pessoas circulam por ali, muitas vezes ao mesmo tempo.
Por isso é importante analisar quais as tarefas que vão ser realizadas
no ambiente que se está planejando.
Quando surgir alguma duvida quanto ao espaço que determina uma
atividade, faça um levantamento na sua própria residência com o auxilio de
uma trena e mais uma pessoa como executante dessa atividade.
DORMITÓRIOS
No projeto de dormitórios deve-se analisar os diversos componentes,
sendo a cama o mais importante.
Alguns cuidados na hora de projetar:
Definir perfil do usuário, suas necessidades e restrições;
Analisar se existe espaço suficiente em volta da cama não apenas para a
circulação, mas também para arrumá-la ou passar o aspirador;
Verificar se há espaço suficiente entre cama, armário, cômoda
considerando gavetas e portas abertas;
Observar o espaço necessário entre duas camas e altura ideal de
prateleiras, televisão, computador, etc.
Algumas medidas importantes para realização de um projeto:
Colchões
Aparelhos (dimensões básicas, cada marca possui uma medida).
Mobiliário básico
Divisão interna básica para armários
90 cm difícil acesso, usar com
prateleiras de pouco uso, gavetas,
calceiro.
1,90 a 2,00 cm fácil acesso, usar com
prateleiras e cabides.
Acima de 1,90 difícil acesso, usar
objetos de pouco uso ou roupas fora da
estação.
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
Perspectiva é o desenho técnico onde aparecem as três dimensões:
largura, altura e profundidade. É o denominado desenho em três dimensões
ou simplesmente desenho 3D. É a representação gráfica que mais se aproxima
da realidade de nosso entorno, onde todos os objetos têm volume.
Os demais desenhos técnicos trabalham sempre com duas dimensões:
Planta baixa: larguras e profundidades,
Vistas ou elevações: larguras e alturas
Existem dois tipos de projeções que formam as perspectivas:
Projeção paralela: não utiliza pontos de fuga, gera perspectivas de
uso técnico.
Projeção cônica: utiliza pontos de fuga, a perspectiva fica mais
artística, representando objetos e ambientes da forma que enxergamos. Na
projeção paralela, proporciona alguns tipos de perspectivas: isométrica,
cavaleira, militar ou 45 graus, 30 e 60 graus.
Como traçar a perspectiva isométrica
COZINHAS
Planejamento
O bom planejamento de uma cozinha deve levar em consideração a sua
forma, espaço físico disponível e hábitos dos usuários. É importante observar
a altura da bancada de trabalho da cozinha, os espaços livres adequados para
circulação entre armários ou eletrodomésticos, o acesso a armários altos,
acima da cabeça, e a visibilidade adequada estão entre as principais reflexões
de um projeto de cozinha. Tudo deverá atender às dimensões humanas,
estabelecer os espaços adequados entre as bancadas bem como as projeções
dos eletrodomésticos. Portas de geladeiras e armários, gavetas, máquinas de
lavar louça invadem o livre por onde o usuário deve circular.
As Áreas
Podemos dividir as cozinhas em três áreas de trabalho:
1. ÁREA FRIA: formada pela pia, geladeira e freezer. A pia sempre que
possível deve ser prevista abaixo da janela, visando aproveitar o máximo de
iluminação natural. Os armários para armazenamento de panelas, louças
xícaras, talheres e material de limpeza, devem estar localizadas próximo à
pia. Da mesma forma, a geladeira e o freezer devem ser providos de tampos
laterais para apoiar mantimentos a serem retirados ou colocados nos
aparelhos.
2. ÁREA QUENTE: formada pelo fogão, forno e micro-ondas, sendo que todos
exigem a utilização de tampos de apoio próximos para a colocação de pratos
preparados ou em preparo. Ao determinar o local onde serão instalados estes
aparelhos, deve-se observar a segurança dos usuários ou pessoas que
transitem na cozinha (especialmente crianças).
3. ÁREA PREPARO: é onde os alimentos serão preparados antes de serem
servidos ou levados ao fogo. Esta área deve ficar localizada sempre que
possível, entre a área quente e a fria, evitando assim excesso de movimentos.
Os três equipamentos básicos na cozinha devem formar um triângulo, cujos
lados não tenham menos de 3 metros e mais de 7 metros (estas são medidas
ideais). A seguir pode-se perceber a funcionalidade do triângulo, facilitando o
acesso aos setores de trabalho, agilizando o desempenho das tarefas, bem
como economizando energia de quem trabalha na cozinha. Num triangulo bem
planejado, o trabalho segue uma sequência lógica, culminando com um
resultado satisfatório.
Tipos de cozinhas
Cozinha em uma Linha: distribuição simples e perfeita para
pequenos espaços. Os elementos ficam alinhados, liberando o espaço para a
circulação.
Cozinha em duas paredes: esta
distribuição procura aproveitar duas
paredes localizadas frente a frente,
proporcionando uma cozinha compacta e eficiente.
Cozinha em forma de U: esta é a forma mais prática de distribuir os
elementos da cozinha. A pia deve ser colocada preferencialmente, no fundo do
“U” deixando o fogão, os balcões e o refrigerador nas paredes opostas. Além
de facilitar o trânsito na cozinha ela facilita a locomoção no triângulo de
equipamentos, e permite ainda uma ampla distribuição dos armários.
Cozinha em forma de “L”: esta composição permite vários tipos de
distribuição, facilitando a definição das áreas e formando um espaço adicional
que pode ser preenchido com armários ou com uma área de refeições rápidas.
Cozinha com ilha: esta é uma distribuição ideal para racionalizar o
espaço e quebrar a rigidez. Deve-se ter cuidado com este tipo de cozinha, pois
ele exige um sistema especial de tubulação (no piso e teto) para embutir os
dutos da coifa, tubulação do gás e elétrica.
Cozinha formato de “G”
ou Península: esta é uma
distribuição é semelhante à
ilha, porém com um plano de
trabalho adicional, indicada
para cozinhas grandes.
Dimensões importantes no acesso de bancadas, armários e circulação.
ÁREAS DE SERVIÇO
No planejamento das áreas de serviço vamos seguir as mesmas regras
de dimensionamento das cozinhas, levando sempre em consideração pontos
elétricos, hidráulicos e medidas dos eletrodomésticos.
BANHEIROS
Este ambiente apesar de simples é bem complexo, devido às posições de
postura que o corpo assume no de executar algumas tarefas como: lavar o
rosto ou escovar os dentes (postura inclinada).
Medidas no banheiro
Obs.: O espaçamento acima entre pia, vaso e bidê são mínimos (20 cm) O
bidê atualmente é pouco utilizado, foi substituído pelas duchas higiênicas,
possibilitando assim uma melhor distribuição do espaço. As dimensões das
louças podem variar de acordo com o modelo e fabricante.
Dimensões básicas
Bacia Sanitária Com Caixa Acoplada: Suas dimensões
são maiores que as outras. Dispensa o uso de válvula.
L: 40/50 cm
P: 60/70 cm
Vaso Sanitário Sem Caixa Acoplada: Tem dimensões
menores, boa opção para lavabos ou áreas menores.
L: 35/40 cm
P: 45/55 cm
A: 45 cm
Pias de Coluna: Tem larguras menores que as bancadas
com
Lavatórios embutidos.
L: 50/70 cm
P: 40/60 cm
A: 75/85 cm
Bancadas com Lavatórios: Podem
usar cubas de sobrepor ou embutir.
Deve-se analisar a dimensão da cuba.
Medida mínima pode variar de:
L: 60a 80 cm
P: 40/55
A: 80/90
DETALHAMENTO GESSO
Cortineiro