Psicologia & Alimentação
WORKSHOP
Vamos treinar a sua assertividade!
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TREINO DA ASSERTIVIDADE
Treino das capacidades sociais necessárias para situações como:
recusar um pedido; expressar sentimentos positivos e
negativos; iniciar, desenvolver e terminar uma conversação;
fazer pedidos pessoais sem demasiado stress
American Psychological Association, 2010
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ASSERTIVO = AGRESSIVO ?
A assertividade é uma capacidade que nos permite expressar os
nossos sentimentos e/ou opiniões de modo a mostrarmos que
esperamos que o nosso “ponto de vista” deve também ser
considerado.
Ou seja... Ser-se assertivo não é sinónimo de
ser-se agressivo ou autoritário!
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A ASSERTIVIDADE ENQUANTO FERRAMENTA PESSOAL
Ao sermos assertivos, estamos a reforçar a nossa auto-confiança, o
nosso sentido crítico e os nossos direitos enquanto indivíduos.
Existem algumas situações no nosso dia-a-dia que põem à prova a
nossa assertividade e, aliás, a resolução dessas situações depende
dessa mesma capacidade, a assertividade.
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SITUAÇÕES (PROBLEMAS) QUE PÕEM “À PROVA” A NOSSA ASSERTIVIDADE
Falar/discursar para uma multidão (grande ou
pequena)
Pedir de volta algo que emprestámos a alguém
Regular as nossas relações mais próximas (parceiro,
familiares, amigos)
Comunicar e expressar aos outros abertamentamente
os nossos sentimentos e opiniões
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O QUE DEVEMOS FAZER NESTAS SITUAÇÕES?
Essencialmente, 3 passos:
Moderar a nossa reacção
Dizer/fazer algo sobre a situação
Insistir
na procura de uma resolução do problema
em questão
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SER-SE ASSERTIVO
Ter a capacidade de expressar sentimentos,
direitos, opiniões, necessidades
Manter sempre o respeito pelos outros, a
todos os níveis
ATENÇÃO: ser-se assertivo não é ser-se egoísta!
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A PESSOA ASSERTIVA EM SI
Exprima os seus sentimentos de forma directa, verdadeira e
apropriada
Lembre-se que as suas necessidades devem ser satisfeitas,
pois caso contrário sentir-se-à mais tarde triste, desvalorizado
ou irritado
Todos nós temos direitos – certifique-se de que está a lutar
pelo seus, sem violar obviamente os direitos dos outros
Dê a sua opinião – pode não ser consensual com a da
multidão, mas pode contribuir para a mudança do ponto de
vista da mesma 8
MUDANÇA DE 2º GRAU
Quando alguém fala agressivamente para connosco a
nossa tendência será para “acatar” aquilo que o outro
diz, se formos passivos, ou para “ripostar” de igual
maneira, se formos agressivos.
Normalmente gostamos que as pessoas sejam
“educadas” quando falam/comunicam connosco –
podemos identificar neste sentido “educação” com
“assertividade”.
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MUDANÇA DE 2º GRAU
Mas se queremos que os outros sejam bem
educados... Temos que ser nós os primeiros a sê-lo!
Assim, quando falam connosco de forma agressiva,
devemos adoptar uma postura assertiva, usando
algumas técnicas que farão o outro, agressivo, mudar
a sua atitude.
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REGRAS DA ASSERTIVIDADE
1. Tenho respeito por mim mesmo. Respeito quem sou e aquilo que faço.
2. Reconheço que tenho necessidades individuais. Reconheço que
enquanto indivíduo singular tenho necessidades próprias e específicas, independemente do meu estatuto (e.g. Familiar, profissional,
social)
3. Faço declarações claras sobre aquilo que sinto e penso.
4. Permito-me cometer erros. Reconheço que é normal cometer-se erros.
5. Posso mudar de ideias/pensamentos se assim entender.
6. Tenho o direito de ter tempo para pensar. Se alguém me pede para fazer
algo, posso dizer, sem culpa, que preciso de pensar sobre o assunto.
7. Permito-me festejar os meus sucessos. Se algo de positivo me aconteceu,
então tenho o direito de festejar e partilhá-lo com os outros.
8. Posso pedir aquilo que quero.
9. Não sou responsável pelo comportamento dos outros.
10. Respeito os outros, a todos os níveis. Devo ser assertivo para com os outros e
esperar o mesmo deles.
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PRATICAR A ASSERTIVIDADE
Algumas técnicas:
Disco riscado
Resulta em quase todas as situações
Repete-se aquilo que queremos dizer várias vezes (como se fosse um disco
riscado!)
Deve-se comunicar de forma directa e precisa, sem ceder
Exemplo
O João pediu um favor ao Miguel: empréstimo de um livro técnico que, por
acaso, está a ser usado pelo Miguel.
João: Miguel, precisava que me emprestasses o teu livro.
Miguel: Agora não pode ser, estou a precisar dele.
João: Mas eu preciso mesmo que me emprestes, tenho um relatório
para entregar amanhã!
Miguel: Não posso emprestar-te o livro, estou a precisar dele.
João: Podias ser meu amigo e safar-me!
Miguel: João, estou a precisar do livro, não to posso emprestar. Por que
não vais à Biblioteca?
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PRATICAR A ASSERTIVIDADE
Adiamento assertivo
Se no momento não se sente capaz de dar uma resposta adequada,
então adie a resposta até estar totalmente capaz de comunicar calma e
abertamente sobre determinado assunto
Exemplo
Joana: Eu disse-te que isto ia acontecer!
Maria: Joana, não estou com disposição para sermões, neste momento.
Podemos falar mais tarde?
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PRATICAR A ASSERTIVIDADE
Acordo assertivo
Reconhece-se que o outro tem razão, embora não concordemos com o
modo como se expressa
Deve-se salientar que errar não é sinónimo de se ser má pessoa – é
antes algo natural e normal!
Exemplo
Maria: Chegamos sempre atrasados às reuniões. A culpa disso é tua!
Estou farta de ter que esperar por ti, farta! És sempre o mesmo inútil!
João: Sim, tens razão, a culpa foi minha, mas não tens o direito de me
ofender.
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CONCLUSÃO
Tente regular-se diariamente pelas Regras da Assertividade –
faça delas o seu novo código! Ser-se assertivo é a postura mais
correcta para comunicar com os outros e sermos nós mesmos,
sem culpa e sem sem egoísmo.
Ponha em prática as regras aqui mencionadas e vai ver que os
outros terão uma reacção diferente para consigo!
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
American Psychological Association. (2010). Thesaurus of Psychological
Index Terms [índice de termos online]. Retirado de
http://psycnet.apa.org/index.cfm?fa=subjects.thesaurus&id=E89D35
F5-FADC-D7C7-CD87-9C307DD337BF
Williams, C. (2000). Being assertive. Overcoming depression – a five areas
approach. [eBook]. Retirado de
http://www.leeds.ac.uk/ahead4health/assets/Beingassertive.pdf
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CONTACTOS
Vanessa Dias
http://psicologiaealimentacao.blogs.sapo.pt
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