A História Da Banda Desenhada
A História Da Banda Desenhada
A BANDA DESENHADA
A his t o r ia
d a b a nd a
Qué é a Banda Desenhada? (1)
Will Eisner (1985):
ARTE
SEQUENCIAL
A his t o r ia
d a b a nd a
Qué é a Banda Desenhada? (2)
Scott McCloud (1993):
Co nf e s s o q ue
nã o s o e
C o mi c . I l us t r a ç õ e s o uvir s e is s o
j us t a p o s t a s e o u t r a s ima g e ns n uma c o n ve r s a
e m s e q uê nc ia d el ib e r a d a , c o m d e s e nf a d ad a
o p r o p ó s it o d e t r a ns mit ir
in f o r ma ç ã o e o bt er uma
r e s p o s t a e s t é t ic a d o l e it o r .
A his t o r ia
d a b a nd a
AMÉRICA PRE-COLOMBINA: ESPLENDOR E
RUÍNA DA NOVENA ARTE (s. XIV).
Antes de que os
europeus arrasaram com
tudo, a arte da banda
desenhada florescia
entre as culturas
americanas, como no
caso da cultura Mixteca
(actual México). Nos
maravilhosos códices
que se conservam
achamos épicos relatos
das façanhas de
poderosos guerreiros e
líderes.
A his t o r ia
d a b a nd a
Um dos mais relevantes é o Códice Nuttall, que narra “As aventuras
do grande rei “8-Veado”. Depois da “conquista”, tiveram que passar
400 anos para que a BD voltasse a renascer em América.
AS CANTIGAS DE AFONSO “O SÁBIO”: O REI
QUE GOSTAVA DOS QUADRINHOS (s. XIII)
A his t o r ia
d a b a nd a
O INVENTO DA IMPRENSA: NASCE A
LITERATURA POPULAR ILUSTRADA ( s. XVI).
A his t o r ia
d a b a nd a
Poder-se-ia dizer que Töpffer inventou o álbum, o personagem e mesmo a teoria da
banda desenhada com o seu Ensaio sobre Fisionomia de 1845. Publicou vários
livros ilustrados em França, Alemanha e EEUU, gerando multidão de imitações.
Mesmo logrou o elogio do grande escritor alemão, Goethe.
A BD NASCE EMBRULHADA EM JORNAIS
(1896).
A his t o r ia
d a b a nd a
Krazy Kat, tira de imprensa (“comic
strip”) de George Herriman,
publicou-se entre 1910 e 1944
popularizando o género dos “Funny
Annimals”.
NASCE A “INDÚSTRIA DO COMIC” (1915).
William Randolph
Hearst, o magnate
dos jornais, funda
em 1915 o King
Features Syndicate,
um dos maiores
distribuidores de
BD do mundo.
Existia uma dura
pugna entre os
donos dos Os jornais utilizavam a BD
principais jornais como uma óptima maneira de
(como Hearst ou chegar a uma população
Pulitzer) por imigrante que não percebia
A his t o r ia
d a b a nd a controlar a obra bem o inglês mas sim os
dos melhores cómics.
autores de cómic.
PERSONAGENS, SÉRIES GÉNEROS
E...REVISTAS! (4) (1917).
•ESP
A década dos 20 marca o
comezo da publicação de
numerosas revistas com
conteúdos similares ao mui
popular TBO ( cujas vendas
passam de 9.000 exemplares em
1917 a 220.000 em 1935), como
são Pulgarcito (1921) ou
Pinocho (1925).
A his t o r ia
d a b a nd a
NASCE A “LINHA CLARA” (1929).
★EUR
Em 1929, em Bélgica, uma humilde BD em
branco e preto é publicada no “Le Petit
Vingtième” , um suplemento do jornal “Le
Vingtième Siècle” destinado aos nenos. É o
comezo das Aventuras de Tintin criadas
por Georges Remi, chamado “Hergé”.
Esta série suporá a consagração da
chamada “linha clara”, o sinal de
identidade da escola franco-belga de BD.
A his t o r ia
d a b a nd a
UMA “DEPRESSÃO” NO MEIO DO CAMINHO
(1929).
★ USA
A chamada “Primeira Idade Dourada” dos
cómics vaise truncar com a depressão de 1929.
Nesta época, a crítica social torna-se perigosa e
os excessos artísticos, caros de mais. Os autores
buscan refúgio no puro entretenimento. Os
seguintes anos estarão marcados polas novas
séries de aventuras escapistas como Wash
Tubbs (1924) de Roy Crane, que introduziu o
plano geral, Buck Rogers (1929) de Dick
Calkins, Tarzán (1929) de Harold Foster...
A his t o r ia
d a b a nd a
O “COMIC BOOK”: UM FORMATO
REVOLUCIONÁRIO (1929).
★ USA
Os cadernos de comics supuseram o
comezo da independência da BD dos seus
“pais”: os jornais. Ao começo, os cadernos
eran meras reimpressões de material já
publicado na imprensa, até que, em 1929, o
editor George Delacorte lança um
caderninho (comic book) de periodicidade
semanal titulado “The Funnies”.
A novidade
A his t o r ia revolucionária era
d a b a nd a
que todas as obras
eram inéditas. O
resto...é historia.
AVENTUREIROS PARA DAR E TOMAR (Anos
30).
★ USA
★EUR
★ USA
O auge do Género de Aventuras faz mudar o estilo de desenho: passa-se da
Caricatura ao “Realismo” ou “Naturalismo”, para facilitar a credibilidade das
personagens e das inverosímeis peripécias que se relatam.
★EUR
Dentro deste estilo
figurativo, obras
como as de Alex
Raymond ou Harold
Foster marcam ainda
hoje a pauta pola sua
insuperável perfeição
e beleza.
A his t o r ia
d a b a nd a
★EUR
Na Bélgica, no suplemento “Le
Petit Vingtieme”, serão
públicadas com grande êxito,
entre 1929 e 1939, as
sucessivas aventuras de
Tintin, obra de Hergé. No
entanto, en 1938 nascerá uma
revista fundamental para a
história da BD franco-belga:
Le Journal de Spirou, criada
polo editor Jean Dupuis.
A his t o r ia
d a b a nd a
Entre as numerosas séries que nasceram nas suas páginas acham-se Spirou
e Fantasio, por Rob-Vel, Jijé e Franquin; Os pìtufos, por Peyo: Lucky Luke,
por Morris...Em 2008 cumprirá 70 anos de publicação continuada.
A CONSAGRAÇÃO DOS “TEBEOS” (1930 /
1936).
•ESP Infelizmente,
com o estalido
da guerra civil
Nos anos 30,
em 1936,
multiplicaram-se as quebra-se
revistas e apareceram dramaticamente
autores de grande nível a
que apontavam para um esperançadora
brilhante panorama para evolução do
a “Historieta”, como comic em
Emilio Freixas ou Espanha.
Jesús Blasco.
A his t o r ia
d a b a nd a
DETECTIVES, JUSTICEIROS, MASCARADOS...OU
TODO POR JUNTO (1936).
★ USA
Nesta época convulsa onde a inseguridade
e a delinquência crescem, a clássica figura
do “Justiceiro Mascarado” será adaptada
á BD com grande sucesso. Boa prova disto
são personagens como The Phantom
(1936), de Lee Falk e Ray Moore; Lone
Ranger (1938), por Ed Kressy e depois
Charles Flanders; Batman (1939), de Bob
Kane e Bill Finger ou The Spirit (1940),
de Will Eisner.
A his t o r ia
d a b a nd a
E...SUPER HERÓIS!
(1938)
★ USA
Em junho de 1938 a editora “Detective
Comics” lança um novo “comic-book”:
Action Comics. É a primeira aparição
de Superman, um super-homem
alienígena criado por Jerry Siegel e
Joe Shuster, iniciador dum novo tipo
de personagem e dum novo género
criado expressamente para a BD: o
Súper-Herói.
Teve imediatamente um
enorme êxito,
A his t o r ia provocando a aparição
d a b a nd a de multitudão de
réplicas e o definitivo
auge dos comic-books
na chamada “Golden
Age” (1938-1950
aprox.).
A GUERRA CIVIL DIVIDE ESPANHA EM DUAS
“BANDAS” (1936).
•ESP
O 18 de Julho de 1936 Espanha divide-
se e a “historieta” também. Na zona
republicana mantiveram-se as A BD é
publicações com relativa normalidade utilizada como
até a caída de Barcelona, que significou um eficaz
o final. instrumento de
propaganda
Na zona franquista
ideológica.
surgem revistas como
Flecha (1936), Pelayos
(1936), Flechas y
Pelayos (1938) ou
A his t o r ia Chicos (1938), (onde, co
d a b a nd a
tempo, publicariam os
melhores autores
espanhóis).
OS NAZIS ROMPEM A LINHA...CLARA (1940).
★EUR
O 10 de Maio de 1940,
Bélgica é invadida pola
Alemanha de Hitler. A
revista Spirou continua a
sua publicação entre
dificuldades cada vez
maiores, que culminam en
Setembro de 1943, quando
é proibida.
A his t o r ia
d a b a nd a
Nesse mesmo ano funda-se em França a editorial Dargaud, que
publicará algumas das mais famosas séries da BD europeia, como
Astérix o Galo, Lucky Luke, etc. Em 1945 nascerá a revista Vaillant.
OS SUPERHOMENS TAMBÉM FAZEM A “MILI”
(1941).
★ USA
Xaquín Marín, no seu “o ABC
do Cómic” resume
magistralmente a relação entre
o cómic e o exército americano
na 2ª Guerra Mundial:
★ USA
Coa paz abre-se un
período de reflexão e
mudança que terá o seu
reflexo no cómic: nos
jornais, as aventuras são
mais sérias e adultas. Os
super-heróis já não
apaixonam. Editoras
como EC Comics
atrevem-se com temas
sórdidos e truculentos
nos seus cómics.
A censura e a pressão política
estorvam a criação e surgem
A his t o r ia obras de humor e crítica de
d a b a nd a
grande qualidade, como
Peanuts (1950), de Charles
Schulz e Pogo (1948), de
Walt Kelly.
HUMOR E AVENTURAS PARA MATAR A FAME
(Anos 40).
•ESP
A pesar da censura e duras condições que
o franquismo impunha, várias editoriais
destacarão: Bruguera (nos seus cadernos
nascerá a famosa “Escola Bruguera”);
Valenciana (con heróis “patrióticos”
-Roberto Alcázar y Pedrín (1940), de
Vañó- ou “históricos” -El Guerrero del
Antifaz (1944), de Gago); Toray -Hazañas
Bélicas (1948), de Boixcar-;
Hispanoamericana –cómic
norteamericano-; Cliper -El Coyote
(1947)-...Na revista Chicos seguem a
publicar autores da categoria de Freixas,
Blasco, Iranzo, etc.
A his t o r ia
d a b a nd a
A “BANDE DESSINÉE” CONTRAATACA
(1946).
★EUR Em 1948
começou-se a
Em 1946 nasce em Bélgica a
publicar em
revista Tintin, onde, além da
França. A
célebre personagem de
pugna entre
Hergé, aparecerão obras de
Tintin e
importantes autores, como A.
Spirou por
Uderzo e R. Goscinny (pais
publicar os
de Astérix). A revista terá
melhores
uma edição simultánea em
autores
língua neerlandesa (Kuifje –
favoreceu que
Tintin em neerlandês-). a BD
francófona
se consolida-
A his t o r ia
se como uma
d a b a nd a
das mais
importantes
do mundo.
TEZUKA SEMENTA MANGA NUN JAPÃO
ARRASADO (1947)
•ESP
A Editorial Bruguera
editou destacados
cadernos de aventuras,
como El Cachorro de
Juan García Iranzo,
ou El Capitán Trueno,
de Víctor Mora e
Ambrós. Nos
semanários desta casa
(Pulgarcito, Tío Vivo,
El DDT...),
colaboraram os
melhores autores da
época:
A his t o r ia
d a b a nd a
Peñarroya, Escobar, Vázquez, Ibáñez, Raf....Com personagens
como Don Pío, Repórter Tribulete, Dona Urraca, Anacleto,
Mortadelo e Filemón, Zipi e Zape, Carpanta, Sir Tim O'Theo...
ASTROBOY PÕE O MANGA EM ÓRBITA
(1952).
•JAP
Tetsuwan Atom (Poderoso
Átomo), também conhecido
como Astro Boy é um
manga de Osamu Tezuka,
produzido de Abril de 1952
a Março de 1968. Foi a
primeira série animada
exibida no Japão, a partir de
1963, e, com o seu êxito,
deu origem à indústria
A his t o r ia nipona de animação
d a b a nd a (“anime”).
“COMICS CODE” VERSUS “MAD” (1954).
A his t o r ia
d a b a nd a
“MAINSTREAM” E “UNDERGROUND” (1956).
★ USA
O novo Flash (1956),
da DC Comics é um
sucesso rotundo e
marca o começo da
“Silver Age”. A Marvel
Comics, de Stan Lee,
Jack Kirby e Steve
Ditko, introduz novas e
populares personagens
como Spider-Man.
Pintores como Roy
Lichtenstein juntam
cómic e Pop-Art.
A his t o r ia
d a b a nd a
★EUR
Em 1967, o italiano Hugo
Pratt cria Corto Maltese
para a revista italiana
Sargento Kirk. Corto é
um marinheiro que viaja
polo mundo a começos de
século, participando em
fascinantes aventuras
entre a literatura marinha,
a viageira e o cinema
negro e que atraem
milhões de seguidores.
A his t o r ia
d a b a nd a
Outras obras de Pratt são Sargento Kirk (1952) e Ernie Pike (1957), criadas
com o genial guionista argentino Héctor G. Oesterheld e onde participarão
grandes mestres como Alberto Breccia.
DUAS “VIAXES” E O “CHAN” DUMA COVA: O
NASCIMENTO ESTÁ PRONTO (1971).
Xaquín Marín
TRINCA, TOTEM E O “CÓMIC ADULTO”
(1970).
•ESP
Durante os 60, aparecem
publicações que tentam
renovar o panorama da BD
espanhola: CINCO POR
INFINITO (1967), DELTA
99 (1967), BANG! (1968),
GACETA JUNIOR (1968),
STRONG (1969)...Já nos
70, DRÁCULA (1971) e
TRINCA (1970-73), que
lançará multidão de autores
com uma ampla variedade
de estilos:
A his t o r ia
d a b a nd a
★ USA
O conceito de “novela gráfica” gesta-se
nos 60 para designar obras de BD adultas,
com elevado valor intelectual e artístico.
Ainda que autores como Richard Corben
ou Jim Steranko utilizaram já o termo, foi
Um Contrato com Deus (1978), de Will
Eisner a que o popularizou.
★GZ
No entanto, longe da terra,
galegos como Prado ou Das
Pastoras abrem-se caminho no
difícil mundo da bd profissional.
Os 80 suporão uma
autêntica explosão dos
fanzines. Em 1982
aparece "El Patito Feo"
em Ferrol e pouco depois
"Fat City". No 83
aparecem "Can sen
dono", "A Ameixa
Cacofónica" e
"Valiumdiez". Logo, "O
Coiote" e Atlántico
Express".
A his t o r ia
d a b a nd a
Nestas publicações participam autores como Eduardo Galán "Dudi", Xan L. Dominguez,
Pepe Carreiro, Calros Silvar, Varela Ferreiro, Lois Pereiro, Fausto Isorna, García
Varela, Nacho Hortas, Chichi Campos, Norberto Fenández, etc.
PRIMEIRO...BOOM! E LOGO...CRAACK! (Anos
80)
•ESP
A fins dos 70, Assim até
apareceram multidão meados dos 80,
de revistas de cómic com quase 30
“adulto”. Nelas títulos.
publicavam autores A competência
tão variados como fez-se
Moebius, Corben, insuportável e a
Muñoz e Sampayo, maior parte
Maroto, Gallardo e tiveram curta
Mediavilla, Max, vida. Só algumas,
Bernet e Abulí, como CIMOC ou
Prado, Das El Víbora
Pastoras... lograram
sobreviver para
ver os anos 90.
A his t o r ia
d a b a nd a
★ USA
Começam a
proliferar as lojas
especializadas e
Marvel e DC
lançaram-se a
oferecer uma
grande variedade
de obras e
formatos atravês
deste novo canal.
A his t o r ia Obras primas como The Dark Ao tempo, outras iniciativas como a autoedição
d a b a nd a Knight Returns (1986), de Frank e os selos independentes também produziram
Miller e Watchmen (1986), de grandes obras, como Cerebus (1977) de Dave
Alan Moore e Dave Gibbons Sim, Love and Rockets (1981), dos irmãos
provocaram que o cómic Hernández ou Maus (1980), de Art
americano vivesse uma nova era Spiegelman, galardoada com o Pulitzer en
dourada. 1992.
AKIRA ARRASA COM TUDO (1982 e
seguintes).
Entre 1982 e
1993, Katsuhiro
•JAP
Otomo publica
uma série Outros
chamada AKIRA mangas
que, logo da sua salientáveis
publicação em da época são
USA por Marvel Nausicaa do
Comics e vale do
posteriormente vento (1982-
em Europa, 1994), de
logrará un êxito Hayao
sem Miyazaki ou
precedentes em Adolf (1983-
ambos 85), de
territórios. Osamu
Tezuka.
A his t o r ia
d a b a nd a
★GZ
Em 1992, fruto da colaboração entre
o grupo reintegracionista
Meendinho e o colectivo Pestinho,
fundadores do Frente Comixário,
aparece a História da língua em
banda desenhada.
Chegou a vender a
A his t o r ia
inaudita cifra de
d a b a nd a 5.000 exemplares,
esgotando-se a
primeira edição em
só três meses.
LAMBENDO AS FERIDAS (Anos 90)
•ESP
As únicas revistas sobreviventes são El
Víbora e a humorística El Jueves; nelas
refugiar-se-á uma nova geração de
A crise do cómic autores hispanos.
“adulto” cria um vazio
ocupado por editoras
como Forum ou
Zinco, que publicam
superheróis e os
primeiros mangas. As
livrarias
especializadas
substituem os
quioscos na oferta de
cómics,
maioritariamente
importados.
A his t o r ia
d a b a nd a
Eventos como o SALÓ DEL CÓMIC de Barcelona,
fanzines como TMO ou MONDO LIRONDO e
pequenas editoriais como Camaleon mantêm vivo o
cómic autóctone, enquanto muitos autores buscam
fortuna no mercado internacional.
ALGO MAIS QUE SUPERHERÓIS... (Anos 90)
★ USA O cómic
independente
ou alternativo
Em 1992 sete artistas de bd fundam
uma nova editora independente:
continua a
Image Comics, onde os criadores oferecer
podíam publicar sem ceder os interessantes
direitos sobre as suas obras. obras de
Produz-se o desembarco de autores como
importantes autores ingleses, com a Peter Bagge
publicação de autênticas joias como (Ódio, 1990),
Hellblazer (1985), de Alan Moore Jeff Smith
ou Sandman (1988), de Neil (Bone, 1991),
Gaiman na linha VÉRTIGO de DC Daniel
Cómics. Clowes
(Ghost
World, 1993),
A his t o r ia
d a b a nd a
Charles
Em 1993, o desenhador e guionista Scott McCloud publica Burns (El
Understanding Comics: The Invisible Art. Este ensaio explica os Borbah,1999)
mecanismos da bd...em forma de bd. A originalidade da obra e as , etc.
ideias que apresenta supuseram um sopro de ar fresco na teoria do
meio provando, de passo, que a bd é uma arte de pleno direito.
A HORA DE SON GOKU (Anos 90).
O manga deixará
de ser minoritário. •JAP
Com o seu rápido e
crescente êxito, Um dos autores mais
especialmente nas relevantes deste período
gerações mais foi Akira Toriyama,
novas, irá criador das séries Dragon
converter-se na Ball e Dr. Slump. Tal foi o
principal corrente seu êxito que nalguns
da BD países desbancaram das
internacional, listas de vendas o cómic
desbancando estadounidense e
mesmo o poderoso nacional.
cómic USA.
A his t o r ia
d a b a nd a Em Espanha, Dragon Ball considera-se o tebeo estrangeiro máis vendido da história. O
verdadeiro boom chegou através da tv, pois coincidiram três séries das mais aclamadas a
nível mundial: TVE emitia Os Cabaleiros do Zodíaco (Saint Seiya); Tele5 surpreendia com
Campeões (Captain Tsubasa); e para rematar, alguns canais autonómicos, como a TVG,
assombravam as suas audiências com As Bolas Mágicas (Dragon Ball).
I+D (2)
★GZ Polaqia foi
fundado polo
guionista Kike
O ano 2001 vê o Benlloch e o
nascimento dos desenhador
colectivos Polaqia e Bernal.
BDBANDA. Também Entre outras
em 2001, salta à rede o obras, editam a
soportal de BD revista Barsowia
Galega, criado polo (9 núms), que foi
Consello da Cultura galardoada no
Galega, o principal Saló de
referente informativo Barcelona 2006 e
sobre o meio na Galiza. 2007 como
melhor fanzine
A his t o r ia de Espanha.
d a b a nd a
Nas suas páginas achamos gente como Diego Blanco, David Rubín, Brais
Rodríguez, Hugo Covelo, Roque Romero, Manel Cráneo, Kike Benlloch,
Emma Ríos, Álvaro López, Robledo, Miguel Porto, Luís Sendón, Jose
Domingo, Bernal,...
I+D (3)
★GZ
A associação BD BANDA nasce por iniciativa
do autor Kiko da Silva e de Cano, da Livraría
Paz de Ponte Vedra.
BD BANDA recebeu o
A his t o r ia
d a b a nd a Prémio ao Melhor
Fanzine no Saló de
Barcelona 2005 e o
Prémio Ourense 2005 à
melhor iniciativa no
campo da BD.
COMBUSTÍVEL FÓSSIL
★ USA
Além disto, o
comic
independente
continua a
Apesar de que o cinema tem oferecer
acudido reiteradamente ao comic interessantes
para lograr grandes êxitos como obras como
Superman, Batman, X-men ou Blankets
Spiderman, entre muitos outros, (2003), de
e que esta tendência parece Craig
estar actualmente em pleno Thompson,
auge, a situação do comic USA Box Office
actual dista de ser a melhor, Poison (1994-
dado que o comic corre o risco 2000), de Alex
de se converter em mero Robinson,
merchandising dos sucessos Jimmy
cinematográficos. Corrigan
(2000), de
A his t o r ia Chris Ware...
d a b a nd a Chris Ware
Entre a multidão de
obras produzidas nos
•JAP
últimos anos, podemos
salientar Naruto (2000), A importância do manga aumentou
de Masashi Kishimoto; consideravelmente, deixando de ser
Love Hina (1998), de minoritário em Ocidente para constituir-
Ken Akamatsu; Bleach se num fenómeno comercial e cultural,
(2001), de Tite Kubo; em competência directa com a
Blade of the Immortal hegemonia estadounidense e europeia.
(1994), de Hiroaki Mesmo a poderosa Disney apreciou as
Samura; Fullmetal obras japonesas como produto de
Alchemist (2002), de qualidade: a sua distribuidora
Hiromu Arakawa; Buenavista obteve os direitos dos
Dragon Zakura (2003), filmes do estúdio Ghibli, de Hayao
de Mita Norifusa... Miyazaki. O seu êxito foi tal que a fita A
viagem de Chihiro recebeu no 2002 o
Oscar ao melhor filme de animação.
A his t o r ia
d a b a nd a
Em Japão, o manga é um autêntico fenómeno de massas: em 1989, o 38% de todos os
livros e revistas publicados eram de manga. Há manga para todas as idades, profissões e
estratos sociais. As revistas, têm tiragens espectaculares: ao menos dez delas passam do
milhão de exemplares semanais, sem contar as edições internacionais. Shönen Jump é a
mais vendida, com 6 milhões de exemplares cada semana.
Continuará…
A BANDA DESENHADA
A his t o r ia
d a b a nd a