ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE LINHAS
DE TRANSMISSÃO E BARRAMENTOS
AÉREOS DE SUBESTAÇÕES
São Paulo,
2002
____________________________________________________________________________________________________________
TE - Departamento de Engenharia
TEL - Divisão de Linhas Aéreas e Subterrâneas
M.O. 8.312.225
Rua Paula Souza, 529
01027-001 - São Paulo -SP
Telefone (011) 3328-5109
Comentários :
(1) BASEADO NAS INSTRUÇÕES TR/128/94 (CESP) e OC/IMA/008/92 ver. Mar/94
(ELETROPAULO)
(2) AS TABELAS DE POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO FORAM ATUALIZADAS EM
2002 (JUNHO).
(3) HOUVE INTRODUÇÃO DE CURVAS PARA CABOS DE ALUMÍNIO.
____________________________________________________________________________________________________________
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E BARRAMENTOS
AÉREOS DE SUBESTAÇÕES
SUMÁRIO
Pág.
1. OBJETIVO ............................................................................................................. 01
2. APLICAÇÃO .......................................................................................................... 01
3. FINALIDADE DO ATERRAMENTO TEMPORÁRIO.............................................. 03
4. PROCEDIMENTOS PARA O ATERRAMENTO..................................................... 03
4.1. Procedimentos Gerais ......................................................................................... 03
4.2 PROCEDIMENTOS ADICIONAIS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO..................... 05
4.3 PROCEDIMENTOS ADICIONAIS EM BAYS DE LT’S E BARRAMENTOS
05AÉREOS DE SUBESTAÇÕES .......................................................................... 05
4.4 ESTAÇÕES BLINDADAS A SF6........................................................................... 06
4.5 RETIRADA DO ATERRAMENTO .......................................................................... 06
4.6 LOCALIZAÇÃO DO ATERRAMENTO .................................................................. 06
4.6.1. EM LINHAS DE TRANSMISSÃO........................................................................... 07
4.6.1.1 Aterramentos Temporários de LT’s para serviços de Pintura de
Estruturas. .......................................................................................................... 08
4.6.2 Em Subestações................................................................................................... 09
4.7 MANUTENÇÃO DO CONJUNTO DE ATERRAMENTO ....................................... 09
5. CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ............................................... 10
5.1 Composição.......................................................................................................... 10
5.2 Características Básicas do Conjunto de Aterramento...................................... 10
5.3 Especificação dos Componentes do Conjunto de Aterramento...................... 10
5.3.1 Cabo de Aterramento ........................................................................................... 10
5.3.2 Determinação do Cabo Mínimo Necessário....................................................... 16
TEL –DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS
5.3.3 Grampo de Aterramento ...................................................................................... 22
5.3.4 Grampo de Fixação à Terra ................................................................................. 23
5.3.5. Trado de Aterramento.......................................................................................... 24
5.3.6 Bastão de Aterramento ........................................................................................ 24
5.3.7. Bastão Auxiliar ..................................................................................................... 25
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 26
ANEXO I : EXEMPLO DE ESCOLHA DE BITOLA DE CABO DE ATERRAMENTO ..... 27
ANEXO II : POTÊNCIAS DE CURTO-CIRCUITO DE ALGUMAS SES .......................... 31
ANEXO III: MÁXIMAS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO ASSOCIADAS A ALGUMAS
LTS DA CTEEP........................................................................................... 47
ANEXO IV: VALORES CORRENTES MÁXIMAS PARA CABOS DE COBRE E
COMPRIMENTO MÁXIMO A ASSOCIADOS A ESTAS CORRENTES
(CRITÉRIO DE QUEDA DE TENSÃO)........................................................ 53
ANEXO V : FORMAS E LOCALIZAÇÃO DO ATERRAMENTO ...................................... 56
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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E BARRAMENTOS
AÉREOS DE SUBESTAÇÕES
1. OBJETIVO
Esta apostila descreve os procedimentos necessários para o correto aterramento de
linhas de transmissão e subestações, visando garantir a integridade física do pessoal
envolvido na execução dos serviços
O presente material foi confeccionado à partir das instruções “Aterramento Temporário
em Linhas de Transmissão e Estações – OC/IMA/008/92 ver. Mar/94 (ELETROPAULO)”
e “ Aterramento Temporário de Linhas de Transmissão e Barramentos Aéreos de
Subestações – TR 128/94 (CTEEP)”, consensados os conflitos, balizando-se pela
segurança ao homem de manutenção e pela atualização dos procedimentos
implementados desde suas respectivas elaborações.
2. APLICAÇÃO
Os procedimentos que à seguir descritos serão aplicáveis a linhas de transmissão,
equipamentos e barramentos aéreos de subestações, para execução de serviços de
inspeção, manutenção, recepção e atualização, sempre que houver necessidade de
intervenção nas instalações desenergizadas ou aproximação a distâncias inferiores às de
segurança para cada classe de tensão, conforme Tabela 1.
É obrigatória a utilização de aterramento temporário pelas equipes quando forem
executados os serviços citados acima, conforme critérios aqui citados.
Tabela 1 : Distâncias mínimas de segurança, por classe de tensão, para execução de
(1)
serviços em regime energizado
TENSÃO (KV) (2 ,3)
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA (m)
13,8 1,10
20,0 1,15
34,5 1,20
69 1,35
88 1,45
138 1,60
230 2,20
(1) : Fonte : Instrução IO/TO/104 – Segurança do Trabalho em Instalações do Sistema
(2) : Em casos onde as distâncias acima inviabilizem a execução dos serviços, deverá ser feita uma análise
particular, pela área normativa da manutenção / SESMT (Serviço Especializado de Segurança e
Medicina do Trabalho)
(3) : Nos valores acima mencionados, já estão incluídas as distâncias de avanço acidental.
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1
Tabela 1 : Distâncias mínimas de segurança, por classe de tensão, para execução de
(1)
serviços em regime energizado
TENSÃO (KV) (2 ,3)
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA (m)
345 3,00
440 3,30
500 3,80
Figura 1 : Distâncias de Segurança para Trabalhos em Regime Desenergizado (Fonte
IO/TO/104 Rev. 00)
3. FINALIDADE DO ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
O aterramento de circuitos elétricos desenergizados tem por finalidade principal proteger
as pessoas envolvidas nos serviços de inspeção, manutenção, recepção e atualização,
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contra possíveis tensões elétricas originadas por diversos fatores ou fenômenos tais
como:
• Energizações acidentais devidas às falhas operativas ou contatos acidentais com
outros circuitos em um ponto qualquer de uma linha de transmissão (queda de cabos
em travessias por exemplo).
• Descargas atmosféricas.
• Tensões estáticas induzidas pela ação do vento sobre os condutores ou devido a
proximidade de nuvens carregadas.
• Tensões induzidas, capacitavas, devido a proximidade de outro circuito energizado,
mesmo que tal proximidade ocorra longe do local de trabalho.
• Tensões induzidas eletromagnéticamente devido a passagem de corrente de carga ou
de curto-circuito em circuito próximo, em qualquer trecho de uma linha de
transmissão.
4. PROCEDIMENTOS PARA O ATERRAMENTO
4.1. Procedimentos Gerais
Os seguintes procedimentos deverão ser seguidos para execução do aterramento :
• Antes do início dos serviços deve-se inspecionar e confirmar o bom estado de
conservação do conjunto de aterramento, principalmente quanto a limpeza da
superfície de contato dos grampos, estado das conexões e a continuidade elétrica do
cabo de aterramento (ver item 4.6).
• Confirmar se os cabos e grampos do conjunto de aterramento são compatíveis com a
instalação a ser aterrada.
• Obter autorização para execução dos serviços através de documento específico
fornecido pela área de operação. (Instrução IO/TO/103).
• Cada equipe deve providenciar, independentemente, a instalação dos aterramentos
necessários à sua área de serviço, no caso de duas ou mais equipes de manutenção
trabalhando no mesmo circuito.
• Utilizar, se conveniente e seguro, um mesmo conjunto como proteção comum de
várias equipes quando for possível designar um responsável para coordenar a
instalação e retirada dos aterramentos.
• Os procedimentos de escalada não serão aqui abordados, devendo ser seguidos os
procedimentos de manutenção específicos sobre o assunto.
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• Considerar, antes do aterramento, todos os cabos, equipamentos ou barramentos
como estando energizados, inclusive os cabos pára-raios isolados. Equipamentos
desligados e não aterrados, como bancos de capacitores e cabos subterrâneos de
88-138 kV permanecem com carga por até 30 minutos. Os cabos subterrâneos de 230
kV permanecem com carga por até 1 hora. Para cabos subterrâneos de 345 kV, tal
carga permanece por até 4 horas.
• Confirmar a ausência de tensão com uso de detetor de tensão sempre que não for
possível visualizar os extremos do trecho seccionado.
• Iniciar sempre a instalação do cabo de aterramento pelo lado terra, conectando-o
primeiramente à estrutura, malha de terra ou trado e em seguida, utilizando o bastão
de aterramento, conectá-lo ao cabo a ser aterrado. Proceder de maneira inversa na
retirada, ou seja, desconectar primeiramente o lado do condutor.
• Verificar cuidadosamente o estado da conexão da estrutura ou cabo de aterramento à
terra. Caso essa conexão esteja danificada, consertá-la ou utilizar haste ou trado de
aterramento.
• Caso o conjunto de aterramento (já conectado à vara de manobra) seja muito pesado,
o homem de manutenção deverá ser auxiliado por outro que, através de carretilha e
corda, aliviará o peso do cabo. É proibida a prática de segurar o cabo pelo conector
(com as mãos) no ato de conexão a um equipamento ou instalação a aterrar.
• Nos circuitos onde a distância fase-fase for reduzida (ver nota 2), aterrar todas as
fases, começando pela mais próxima do homem de manutenção, mesmo que os
trabalhos sejam realizados em apenas uma delas.
• No aterramento das três fases de um circuito com distâncias fase-fase reduzidas
(4)
pode-se optar por curto-circuito nas 03 fases após o aterramento de uma delas.
• Aterrar, se conveniente e seguro, somente a fase sob trabalho em linha com
disposição horizontal dos condutores e espaçamentos entre fases elevados ou em
casos especiais previamente analisados, em subestações ou linhas de transmissão.
• Colocar os cabos de aterramento de modo que estes não fiquem com catenárias ou
comprimentos exagerados, que possam ser perigosos devido ao movimento dos
mesmos, no caso de esforços mecânicos originados por corrente de curto-circuito.
• Manter-se, quando possível, afastado dos cabos de aterramento, de maneira a evitar
ser atingido com um golpe, em razão de sua oscilação causada por um curto-circuito.
4 : Considera-se espaçamento entre fases reduzido quando ao se trabalhar em uma das fases
não for possível manter a distância mínima de segurança das demais fases, durante toda a
duração dos trabalhos, em qualquer posicionamento requerido para sua execução.
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• Evitar aproximar-se desnecessariamente do ponto em que o conector do cabo de
aterramento está preso à estrutura ou malha de terra, bem como do trado, quando
este for utilizado.
4.2 PROCEDIMENTOS ADICIONAIS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO
Os seguintes procedimentos adicionais deverão ser adotados para o aterramento com
vistas a execução dos serviços em linhas de transmissão:
• Em circuitos com disposição vertical dos condutores, aterrar inicialmente o cabo
inferior, e em seguida, o do meio e por último o cabo superior.
• Instalar o cabo de aterramento pela parte externa dos postes de concreto, jampeando
o aterramento interno, quando não conhecer as condições de aterramento através da
parte interna dos postes.
• Os conjuntos de aterramento temporário deverão ser içados através do uso de
carretilhas ou similares.
• Em hipótese alguma, o homem de manutenção deverá proceder à escalada da
estrutura com o conjunto enrolado junto ao seu corpo.
• Após o envio do ferramental necessário à execução dos serviços, recomenda-se ao
pessoal de manutenção em terra que permaneça afastado da estrutura.
4.3 PROCEDIMENTOS ADICIONAIS EM BAYS DE LT’S E BARRAMENTOS
AÉREOS DE SUBESTAÇÕES
Os seguintes procedimentos adicionais deverão ser adotados para o aterramento com
vistas a execução dos serviços em subestações :
• Nos circuitos que possuam chave-terra, o aterramento local só deve ser executado
após aquela estar fechada ou substituída por conjunto de aterramento móvel.
• Quando for utilizado conjunto móvel de aterramento em substituição e chave-terra, a
sua instalação e retirada deve ser supervisionada pelo operador da instalação.
• Para trabalhos em equipamentos devem ser considerados eventuais procedimentos
ou instruções específicas, particularmente para serviços em equipamento multi-
módulos ou multi-câmaras, onde a adoção de aterramento por módulo pode se tornar
necessária pela descontinuidade elétrica entre as partes envolvidas.
• Não adotar, em hipótese alguma, os neutros de equipamentos como ponto de
conexão do aterramento.
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• Quando houver presença de pára-raios seguido de contador de descargas, a conexão
do ponto de aterramento (lado terra) deverá estar abaixo do contador, havendo o by-
pass do mesmo.
4.4 ESTAÇÕES BLINDADAS A SF6
• Os aterramentos deverão ser realizados através de chaves de aterramento,
existentes em vários trechos dos compartimentos da subestação, com seqüência de
eventos coordenada pela área de Operação.
• Os procedimentos e cuidados para isolação e aterramento vão depender do arranjo e
instruções específicas para cada subestação.
4.5 RETIRADA DO ATERRAMENTO
Os seguintes procedimentos deverão ser adotados para retirada dos aterramentos :
• Retirar o aterramento somente após a conclusão ou suspensão do trabalho de
manutenção e confirmação pelo responsável pelo serviço da retirada do pessoal da
área de trabalho.
• Em circuito com disposição vertical dos condutores, retirar inicialmente o cabo
superior, em seguida o do meio e por último o cabo inferior.
• Retirar principalmente a conexão do cabo de aterramento da linha ou do barramento
usando o bastão de aterramento.
• Retirar em seguida a conexão do cabo do aterramento com a malha de terra da
subestação ou com a estrutura ou trado.
• Entregar a linha ou equipamento ou responsável pela operação da instalação, dando
baixa no documento que autorizou o serviço.
4.6 LOCALIZAÇÃO DO ATERRAMENTO
Os aterramentos devem ser instalados o mais próximo possível do local de trabalho e
atendendo os seguintes requisitos:
4.6.1. EM LINHAS DE TRANSMISSÃO
O aterramento para serviços ao longo de uma linha de transmissão deve ser suficiente
para garantir a segurança contra energizações acidentais, não podendo ser encarado
como um complemento, ou seja, não deve depender da confiabilidade dos aterramentos
efetuados nas subestações nas extremidades da linha, devendo portanto, serem
instalados nos seguintes locais:
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• Obrigatoriamente a estrutura sob trabalho, mais uma outra estrutura próxima
(adjacente ou distante até 3 torres daquela sob serviço).
• Na estrutura sob trabalho apenas quando existir estudo específico para aquela linha
e local, assegurando não haver risco de tensões de toque ou de passo perigosas no
caso de curto-circuito provocado por energização acidental.
• Em trabalhos ao longo do vão, quando for necessário o contato com ponto cuja
distância ao aterramento seja superior ao da Tabela 2, os cabos condutores devem
ter aterramento adicional próximo ao ponto de contato ou aproximação (conexão
condutor / pára-raios ou condutor / trado).
Tabela 2 : Afastamento máximo ao ponto de aterramento para trabalhos
ao longo do vão, desde o homem de manutenção esteja
referenciado a torre
Tensão (kV) (5)
Afastamento Máximo (m)
69 17,0
88 5,50
138 3,00
230 4,70
345 2,80
440 6,20
No anexo III são mostrados alguns locais de aterramento em linhas de transmissão.
4.6.1.1 Aterramentos Temporários de LT’s para serviços de Pintura de Estruturas.
São os seguintes os procedimentos a serem seguidos para serviços de pintura :
• Nos trabalhos de pintura, onde ocorre a aproximação aos cabos condutores porém
sem o contato prolongado com os mesmos (considera-se contato prolongado aquele
cujo tempo de contato seja superior a 10 s), o aterramento pode ser efetuado a
5
: Valor estimado considerando queda de tensão no cabo quando da energização acidental da LT.
Vsuportável ser humano (145 V p/t = 0,50, 110 V p/t =1,0s)
Afastamento Máximo =
Z Linha Transmissã o (Ohms /km) xI max curto circuito (kA)
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distância maiores, considerando-se apenas a eliminação do efeito da tensão induzida
por outro circuito energizado. Nesta condição, pode-se proceder ao aterramento por
trechos de trabalho de comprimentos máximos conforme a Tabela 3.
• Os aterramentos devem ser executados nas estruturas extremas do trecho sob
trabalho, sendo dispensados os aterramentos intermediários, exceto para linhas de
440kV.
• Para linhas de transmissão de 440 kV, caso não seja possível manter a distância de
segurança indicada na Tabela 2, deve-se proceder ao aterramento da estrutura sob
trabalho
• Reinteram-se que os procedimentos acima não se aplicam aos serviços de
manutenção ou outros em que haja possibilidade de contato prolongado com os cabos
condutores. Neste caso, conforme item 4.5.1, devem ser aterradas todas as estruturas
em que forem executados serviços.
A Tabela 3 indica também os comprimentos máximos das LT’s de circuito duplo
consideradas para avaliação das induções.
TABELA 3: Comprimento máximo dos trechos de trabalho considerando aterramento nos
extremos do trecho, para serviços onde não ocorre contato prolongado com os
condutores desenergizados, mas apenas aproximação (comprimentos
definidos por critérios de indução eletromagnética e eletrostática).
LT (kV) Comprimento Máximo da LT(km) (6) Comprimento do Trecho de Trabalho (km)
69 (7) 3,34
88 148 3,34
138 167 2,08
230 170 0,39
345 61 1,05
440 376 (8)
0,47
4.6.2 Em Subestações
• Sempre que possível dentro da área delimitada.
• De ambos os lados da área sob trabalho.
• Posicionando-se os aterramentos em locais modo que sejam facilmente visualizados.
(6) : Comprimento das maiores linhas de circuito duplo em operação na CTEEP até 2001.
(7) : Para linhas de 69kV (circuito simples) reinteram-se as recomendações quanto ao comprimento
máximo do trecho de trabalho obtido na avaliação do 88kV.
(8) : Devido aos níveis de induções eletrostáticas estimadas, linhas de 230 e 440 kV devem ser aterradas a
cada estrutura para garantia de segurança pessoal em condições de regime permanente, caso ocorra
aproximação aos cabos condutores (Distância menor que 2,20 e 3,30m respectivamente), com risco
de contato.
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 8
• Em todos os terminais dos cabos de média e/ou alta tensão (de entrada e saída, ou
de ambos os lados) do(s) equipamento(s) sob aterramento.
• Não utilizar para um aterramento os cabos de descida de equipamentos sem antes
certificar de que os mesmos estão diretamente ligados à malha de terra da
subestação. (obs.: não usar cabos de aterramento de pára-raios com contadores de
descarga, cabos de neutro de transformadores, e similares onde há possibilidade de
interrupção do mesmo).
4.7 MANUTENÇÃO DO CONJUNTO DE ATERRAMENTO
Todos os componentes necessários para o aterramento de uma linha ou equipamento
deverão ser periodicamente inspecionados, como descrito abaixo:
• verificar se existem fios partidos ou danos físicos no cabo, principalmente próximo aos
conectores, antes de cada utilização dos conjuntos de aterramento. A conexão entre
os cabos e os grampos deve ser rígida e limpa. As mandíbulas serrilhadas devem ser
limpas freqüentemente e substituídas quando estiverem danificadas.
• efetuar a cada 6 meses um ensaio de medição de resistência ôhmica na parte
condutora do conjunto de aterramento, de modo a ser comprovado que, quando fluem
as correntes de curto-circuito, a queda de tensão nos mesmos não exceda à
especificada.
• limpar os bastões isolantes e inspecionar quando à existência de fissuras ou outros
danos, além de realizar ensaio de isolamento, com testador de bastões, com
periodicidade máxima de 6 meses.
• manusear, armazenar e transportar com cuidado o conjunto de aterramento, de modo
a preservar a sua boa condição de uso.
• sempre que o conjunto de aterramento for submetido a uma corrente de curto-circuito,
o mesmo deve ser examinado e ensaiado detalhadamente antes da nova utilização.
5 - CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
5.1 Composição
Um conjunto de aterramento temporário possui os seguintes componentes:
• Cabos de aterramento.
• Grampos de aterramento, para conexão aos cabos condutores.
• Grampos de fixação, para conexão à terra (estrutura metálica, cabo terra ou trado).
• Trado de aterramento, para estruturas de madeira ou concreto sem aterramento
adequado ou para serviços ao longo do vão.
• Bastão de aterramento ou vara de manobra.
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 9
• Bastão auxiliar ou vara de manobra auxiliar.
• Detetor de tensão.
5.2 Características Básicas do Conjunto de Aterramento
O conjunto de aterramento para manutenção deve apresentar as seguintes
características:
• Conduzir a máxima corrente de curto-circuito pelo tempo necessário à atuação do
sistema de proteção, garantindo a segurança do homem de manutenção, no caso de
energização inadvertida da linha ou barramento, além de conduzir correntes induzidas
de estado permanente.
• Suportar esforços mecânicos criados pelas correntes de curto-circuito, sem se
desprender das conexões ou romper-se.
• Manter, por ocasião da corrente de curto-circuito, uma queda de tensão através de
sua parte condutora não prejudicial a pessoa em paralelo com o mesmo.
• Garantir um baixo valor de resistência para terra (trado de aterramento).
• Os bastões para a execução do aterramento devem possuir isolamento e dimensões
compatíveis com a classe de tensão da linha ou barramento sob trabalho.
5.3 Especificação dos Componentes do Conjunto de Aterramento
5.3.1 Cabo de Aterramento
O cabo condutor do conjunto de aterramento deve ser bom condutor, extra-flexível e
possuir revestimento protetor isolante, preferencialmente transparente.
Normalmente são utilizados cabos de cobre formados por fios com no máximo 1/100 de
polegada de diâmetro (0,254mm), que atendem os requisitos de flexibilidade, elevada
resistência mecânica ao freqüente manuseio e baixa impedância ôhmica.
Alternativamente, poderão ser utilizados cabos de alumínio desde que atendam
requisitos de flexibilidade, elevada resistência mecânica, baixa impedância ôhmica.
Ao final deste item são apresentadas curvas de Corrente Máxima Admissível x
Comprimento Máximo Admissível para alguns cabos usuais.
Estas curvas deverão ser utilizadas determinação da bitola mínima do cabo de
aterramento.
Para a composição destas curvas foram considerados os seguintes aspectos:
a) Capacidade de condução de corrente - O cabo deve suportar a corrente de curto-
circuito sem fundir, pelo tempo máximo de duração da falta, para três curto-circuitos
sucessivos.
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 10
Usualmente considera-se o tempo de duração da falta de 0,5 segundos (30 ciclos)
para linha de transmissão (ou barramento) de tensão fase-fase igual ou superior a 230
kV e tempo de duração da falta de 1,0 segundo (60 ciclos) para linha de transmissão
(ou barramento) de tensão fase-fase inferior a 230 kV (138 kV, 88 kV e 69 kV). Outras
premissas poderão ser adotadas desde que exista estudo específico para o local da
falta.
a-1) Para linhas de transmissão:
Adotar a maior das correntes de curto-circuito, estimadas pela potência de curto-
circuito fase terra das subestações terminais.
a-2) Para subestações :
Adotar a corrente máxima de curto-circuito fase-terra na subestação sob trabalho.
A Tabela 4 indica os valores de correntes máximas suportáveis por alguns cabos cabos
de cobre e alumínio.
Tabela 4 : Corrente Máxima Suportável por cabos de cobre e alumínio
Tipo Bitola (9)
Corrente Máxima Suportável (kA)
de cabo AWG 2
mm Tmax = 1,0 s Tmax= 0,5 s
Cobre 4 21,2 5,2 8,20
Cobre 2 33,6 9,40 13,00
Cobre 1/0 53,5 15,00 20,90
Cobre 2/0 67,4 18,60 27,20
Cobre 3/0 85,0 23,40 33,60
Cobre 4/0 107,0 30,08 43,40
Cobre (10) 2 x 21,2 9,36 14,76
(2 x) 4
Cobre (2 x) 2 2 x 33,6 16,92 23,80
Cobre (2 x) 1/0 2 x 53,5 27,00 37,62
Cobre (2 x) 2/0 2 x 67,4 33,48 48,62
(9) : Tmax : Tempo máximo de duração da falta (para três curtos sucessivos).
(10) : (2x) : Dois cabos, sendo considerado que a capacidade de dois cabos como 1,80 vezes a
capacidade de um cabo único, para levar em conta eventuais situações de
desbalanceamento.
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Tabela 4 : Corrente Máxima Suportável por cabos de cobre e alumínio
Tipo Bitola (9)
Corrente Máxima Suportável (kA)
de cabo AWG 2
mm Tmax = 1,0 s Tmax= 0,5 s
Cobre (2 x) 3/0 2 x 85,0 42,12 60,48
Alumínio ------ 50 7,00 9,89
Alumínio ------ 120 17,50 24,75
Alumínio ------ 2 x 50 12,60 17,80
Alumínio ------ 2 x 120 31,50 44,55
b) Máxima tensão suportável pelo eletricista - Considerando o eletricista em paralelo
com o cabo condutor de aterramento, quando do escoamento da corrente de curto-
circuito surgirá uma diferença de potencial entre as extremidades do cabo de
aterramento, cujo valor deverá ser suportável pelo eletricista.
Para um tempo de falta igual a 0,5 segundos, o gráfico da Figura 2 indica que um
homem adulto pode suportar uma corrente de 110 mA sem risco de fibrilação,
enquanto que esta corrente suportável, sem risco de fibrilação, é de 75 mA para
tempo de falta de 1,0 segundo.
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Figura 2 : Zona dos Efeitos da Corrente Alternada, 50/60 Hz em Adultos
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 13
Consultando as curvas da Figura 3 verifica-se que a corrente de 110 mA resulta numa
tensão de 145 volts, enquanto que a corrente de 75 mA resultaria numa tensão de 105
volts.
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 14
A partir da máxima tensão suportável pelo indivíduo (para tempo de exposição ao
choque : 1,00 ou 0,50 s) e considerando-se a corrente máxima suportável pelos cabos,
haverá necessidade de limitar a impedância máxima que poderá ser utilizada de cada
cabo; do que resulta a imposição de restrições ao comprimento máximo dos cabos
aplicáveis.
c-) Impedância do Condutor de Aterramento
De forma orientativa e informativa as Tabelas 5 e 6 indicam a impedância estimada
para alguns cabos de cobre e alumínio.
TABELA 5: Características Elétricas dos Cabos de Cobre
Bitola Seção Diâmetro Externo Resistência Impedância
AWG/MCM (mm2) Nominal (mm) (0hms/km) 50°C (0hms/km)
8 8,4 9,1 2,813 2,876
6 13,3 10,5 1,770 1,869
5 16,8 11,0 1,402 1,525
4 21,2 12,0 1,111 1,263
3 26,7 12,5 0,882 1,263
2 33,6 14,0 0,702 0,923
1 42,4 15,0 0,555 0,817
1/0 53,5 16,5 0,444 0,746
2/0 67,4 18,5 0,349 0,694
3/0 85,0 20,5 0,277 0,661
4/0 107,0 22,5 0,220 0,639
250 127,0 26,0 0,185 0,628
300 152,0 27,5 0,155 0,619
400 203,0 30,5 0,116 0,611
500 253,0 33,0 0,093 0,607
TABELA 6: Características Elétricas dos Cabos de Alumínio
(11) (11)
Seção Diâmetro Externo Resistência Impedância
(mm2) Nominal (mm) (Ohms/km) 50°C (Oms/km)
50 13,7 0,594 1,492
120 17,5 0,345 1,192
11 : Valores estimados com base em valores obtidos de alguns fabricantes
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 15
Há necessidade de limitar-se a impedância do cabo (pela limitação do comprimento,
escolha do material e bitola) de forma a que a tensão máxima suportável (item b) seja
atendida.
d- Tempo de Eliminação da Falta :
A Tabela a seguir apresenta os tempos totais de atuação da proteção recomendados.
Tabela : Tempo de Eliminação da Falta – Valores Propostos
Tensão da LT ou barramento ≤ 138 kV ≥ 230 kV
Tempo de Eliminação da Falta (s) 1,00 0,50
Os gráficos 3 a 6 apresentam várias opções de cabos dentre os quais poderá (ão) ser
selecionado(s) o(s) cabo(s) para fins de aterramento temporário.
A escolha do cabo deverá levar em conta a máxima corrente de curto-circuito no local de
trabalho, tempo de eliminação da falta e comprimento necessário para execução do
aterramento.
A adoção de cabos distintos para LTs / SEs de maior capacidade de curto-circuito
embora não permita a padronização de cabo único por classe de tensão, irá permitir
otimização da manutenção (cabos mais leves e flexíveis para maioria da LTs / SEs).
A título orientativo apenas, apresenta-se no Anexo II as potências de curto-circuito fase-
terra de algumas SEs da CTEEP, interligações e outras.
No Anexo I apresenta-se a máxima corrente de curto-circuito estimada para algumas LTs
da CTEEP.
No Apêndice é apresentado um exemplo da determinação de cabo de aterramento.
O anexo IV apresenta tabelas orientativas para escolha do cabo de aterramento,
levando-se em conta restrições de corrente e comprimento..
5.3.2 Determinação do Cabo Mínimo Necessário
Os gráficos ilustrados nas Figuras 3 a 6 foram confeccionadas de forma a levar em conta
as limitações quanto comprimento dos cabos de forma a não exceder as tensões
impostas ao elemento de manutenção, considerando-se o valor suportável e discutido
anteriormente.
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 16
Obviamente, os critérios de corrente e queda de tensão podem levar a várias
possibilidades de bitolas, devendo a escolha ser feita pelo usuário objetivando
padronização, facilidade de uso (peso, flexibilidade) para uma ou mais classes de tensão.
Para LTs onde a máxima potência de curto-circuito de suas SEs terminais (ou bay /
barramento de SEs) sejam muito elevadas e discrepantes das demais SEs do sistema,
para a mesma classe de tensão, é aconselhável a seleção de cabos para aterramento
específicos, mais robustos e de maior capacidade de corrente.
Deverão ser levados em conta todos os aspectos relacionados em 5.3.1.
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 17
___________
LTs 138 kV e Abaixo, t = 1,00 s
Correntes Máximas Admissíveis x Comprimento do Cabo de Cobre e Alumínio
20,00
1 Cabo
4 AWG (21,2mm2)-Cu
Imax = 5,20 kA
18,00
2 AWG (33,6mm2)-Cu
Imax = 9,40 kA
Comprimento Máximo Admissível (m)
16,00 1/0 AWG (53,5mm2)-Cu
120mm2 -Al
Imax =15,00 kA
Imax =17,50 kA
14,00
12,00 2/0 AWG (67,4mm2)-Cu
Imax = 18,60 kA
3/0 AWG (85,0mm2)-Cu
10,00 Imax =23,40 kA
50 mm2 -Al
8,00 4/0 AWG (107,0mm2)-Cu
Imax =7,00 kA
Imax = 30,08 kA
6,00
4,00
5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00
Corrente Máxima Admissível (kA)
Figura 3 : Gráfico Corrente Suportável x Comprimento, por um cabo (cobre ou alumínio), para faltas com duração total de 1,00s
TEL –DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS
18
LTs 138 kV e Abaixo, t = 1,00 s
Correntes Máximas Admissíveis x Comprimento do Cabo de Cobre e Alumínio
2 Cabos
25,00
2 x 4 AWG (2 x 21,2mm2)-Cu
Imax = 9,36 kA
2 x 2 AWG (2 x 33,6mm2)-Cu
Imax = 16,92 kA
Comprimento Máximo Admissível (m)
2 x 1/0 AWG (2 x 53,5mm2)-Cu
20,00
Imax =27,00 kA
2 x 120mm2-Al
Imax =31,50kA
2 x 2/0 AWG (2 x 67,4mm2)-Cu
Imax = 33,48 kA
15,00 3/0 AWG (2 x 85,0mm2)-Cu
Imax =42,12 kA
2 x 50mm2-Al
Imax =12,60kA
10,00
5,00
5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00
Corrente Máxima Admissível (kA)
Figura 4 : Gráfico Corrente Suportável x Comprimento, por dois cabos (cobre ou alumínio), para faltas com duração total de 1,00s
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 19
LTs 230 kV e Acima, t = 0,50 s
Correntes Máximas Admissíveis x Comprimento do Cabo de Cobre e Alumínio
1 Cabo
20,00
4 AWG (21,2mm2)-Cu
18,00 Imax = 8,20 kA
Comprimento Máximo Admissível (m)
2 AWG (33,6mm2)-Cu
Imax = 13,00 kA
16,00
1/0 AWG (53,5mm2)-Cu
Imax = 20,90 kA
14,00
2/0 AWG (67,4mm2)-Cu
Imax = 27,20 kA
12,00
3/0 AWG (85,0mm2)-Cu
Imax = 33,60 kA
10,00
50mm2-Al
8,00 Imax = 9,89 kA
4/0 AWG (107,0mm2)-Cu
Imax =43,40 kA
6,00 120mm2-Al
Imax = 24,75 kA
4,00
5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00
Corrente Máxima Admissível (kA)
Figura 5 : Gráfico Corrente Suportável x Comprimento, por um cabo (cobre ou alumínio), para falta com duração total de 0,50s
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 20
LTs 230 kV e Acima, t = 0,50 s
Correntes Máximas Admissíveis x Comprimento do Cabo de Cobre e Alumínio
2 Cabos
20,00
2 x 4 AWG (2 x 21,2mm2)-Cu
Imax =14,76 kA
18,00
Comprimento Máximo Admissível (m)
2 x 2 AWG (2 x 33,6mm2)-Cu
Imax = 23,80 kA
16,00 2 x 1/0 AWG (2 x 53,5mm2)-Cu
Imax= 37,62 kA
14,00
2 x 2/0 AWG (2 x 67,4mm2)
Imax = 48,96 kA
2 x 120mm2-Al
12,00 Imax = 44,55kA
2 x 3/0 AWG (2 x 85,0mm2)
Imax = 60,48 kA
10,00
2 x 50mm2-Al
8,00 Imax = 17,80kA
6,00
4,00
10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00
Corrente Máxima Admissível (kA)
Figura 6 : Gráfico Corrente Suportável x Comprimento, por dois cabos (cobre ou alumínio), para falta com duração total de 1,00s
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 21
5.3.3 Grampo de Aterramento
O grampo de aterramento deve apresentar boa conexão elétrica e mecânica ao condutor
a ser aterrado, bem como resistência mecânica aos esforços dinâmicos causados por
correntes de curto-circuito. Os tipos mais utilizados são:
• Grampo de aterramento multiangular, adequado para condutores flexíveis e
barramentos tubulares.
Figura 7 : Grampo de aterramento multiangular
• Grampo de aterramento tipo pressão, para cabos flexíveis.
Figura 8 : Grampo de aterramento tipo pressão
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 22
• Grampo de aterramento tipo “C” para cabos flexíveis e tubos.
Figura 9 : Grampo de aterramento tipo C para cabos e tubos flexíveis
• Grampo de aterramento tipo “C” para barramentos tubulares ou retangulares.
Figura 10 : Grampo de aterramento tipo C para barramentos tubulares e retangulares
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 23
5.3.4 Grampo de Fixação à Terra
O grampo mais comum é o tipo “MORSA” com superfície serrilhada que serve para
conexão do cabo de aterramento às estruturas metálicas de LT’s ou subestações aos
trados de aterramento e cabos-terra.
Figura 11 : Grampo tipo Morsa
5.3.5 Trado de Aterramento
O trado de aterramento deve ser fabricado preferencialmente de aço revestido com cobre
(“Copperweld”) e possuir cabeçote de aço, com comprimento total entre 0,8 e 1,8m e
diâmetro mínimo de 17mm.
5.3.6 Bastão de Aterramento
Deve ser de material leve e resistente mecanicamente, apresentar isolamento elétrico
equivalente a 100 kV/30cm e possuir cabeçote adequado para instalação e retirada dos
grampos de aterramento.
Deve possuir comprimento entre a empunhadura e o cabeçote, igual ou superior a
distância mínima de segurança adequada a classe de tensão da instalação sob trabalho,
indicada na tabela a seguir:
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 24
TABELA 5 : Bastão de Aterramento - Distância de Segurança Mínima entre
(12)
Empunhadura e Cabeçote de Manobra
TENSÂO (kV) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA (m)
15 1,10
34,5 1,20
69 1,35
88 1,45
138 1,60
230 2,20
345 3,00
440 3,30
500 3,80
5.3.7 Bastão Auxiliar
Em função das dimensões das instalações, principalmente em subestações, e do peso
dos grampos e cabos de aterramento, pode ser utilizado um bastão isolante auxiliar com
a função de facilitar içamento do conjunto de aterramento e que apresente as mesmas
características elétricas do bastão de aterramento.
Estes bastão deve possuir os seguintes dispositivos:
• roldana;
• corda sintética;
• gancho.
O bastão auxiliar é apoiado através do gancho sobre o condutor a ser aterrado, servindo
então para içamento do conjunto composto pelo bastão de aterramento, cabos de
aterramento e grampo de aterramento, com a utilização da roldana e corda sintética.
(12 ) : As distâncias de segurança acima levam em consideração o uso de ferramentas isolantes (bastões)
e risco de descarga praticamente nulo, mesmo na ocorrência de redução acidental de até 50 cm na
distância, simultaneamente a uma sobretensão de manobra (energização / religamento acidental).
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 25
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GCOI/SCM/GTML Recomendação Técnica SCM-012 Ver.1 - “Aterramento para
Manutenção Identificação e Segurança”.
NBR-6533/81 - ESTABELECIMENTO DE SEGURANÇA AOS EFEITOS DA
CORRENTE ELÉTRICA PERCORRENDO O CORPO HUMANO.
IO/TO/104/2001 Segurança do Trabalho em Instalações do Sistema
OC/IMA/008/92 Aterramento Temporário de Linhas de Transmissão e Estações.
(ELETROPAULO).
TR/128/94 Aterramento Temporário de Linhas de Transmissão e Barramentos
Aéreos de Subestações. (CESP).
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 26
ANEXO I : EXEMPLO DE ESCOLHA DE BITOLA DE CABO DE ATERRAMENTO
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 27
I.1 Dados Necessários
• Nível de tensão da linha: 345 kV
• Máxima corrente curto circuito fase-terra : 20 kA
• Máximo tempo eliminação de falha: 0,5 seg. (atuação do relé de segunda zona)
• Comprimento de cabo necessário: 10m
I.2 Escolha do Cabo de Aterramento
I.2.1 Primeiro Passo : Pelo Tempo de Eliminação da Falta
Selecione entre as figuras 3 a 6, aquelas aplicáveis em função do tempo de eliminação
de. Neste exemplo (0,50s), os gráficos aplicáveis são aqueles das Figuras 5 e 6.
I.2.2 Segundo Passo : Pela Máxima Corrente de Curto-Circuito
Após a pré-seleção feita no Primeiro Passo, identifique entre as Figuras pré-
selecionadas, aquelas onde os cabos suportem a máxima corrente de curto-circuito
fase-terra.
Para este exemplo, uma vez feita a pré-seleção das Figuras 5 e 6 (primeiro passo) uma
linha traçada na abcissa de 20kA permite identificar os cabos aplicáveis (veja área em
destaque no gráfico da Figura 5).
LTs 230 kV e Acima, t = 0,50 s
Correntes Máximas Admissíveis x Comprimento do Cabo de Cobre e Alumínio
1 Cabo
20,00
4 AWG (21,2mm2)-Cu Cabos Aplicáveis
18,00 Imax = 8,20 kA
2 AWG (33,6mm2)-Cu
Comprimento Máximo Admissível (m)
Imax = 13,00 kA
16,00
1/0 AWG (53,5mm2)-Cu
Imax = 20,90 kA
14,00
2/0 AWG (67,4mm2)-Cu
Imax = 27,20 kA
12,00
3/0 AWG (85,0mm2)-Cu
Imax = 33,60 kA
10,00
50mm2-Al
8,00 Imax = 9,89 kA
4/0 AWG (107,0mm2)-Cu
Imax =43,40 kA
6,00 120mm2-Al
Imax = 24,75 kA
4,00
5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00
Corrente Máxima Admissível (kA)
Figura 12 : Gráfico pré-selecionado por tempo de eliminação da falta (primeiro passo) e
como restrição de corrente indicada (segundo passo).
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 28
I.2.3 Terceiro Passo : Pela Comprimento de Cabo Necessário
Após a pré-seleção feita no Primeiro Passo e a definição dos cabos aplicáveis por
critérios de corrente (Segundo Passo) identifique na Figura selecionada quais os cabos
atendem também à restrição de comprimento mínimo (tendo já atendido a restrição de
corrente máxima).
Para este exemplo, uma vez feita a pré-seleção das Figuras 5 e 6 (primeiro passo) e
tendo traçado uma linha na abcissa de 20kA, marcamos agora uma linha na ordenada
equivalente ao comprimento desejado (10 metros). (veja área em destaque no gráfico da
LTs 230 kV e Acima, t = 0,50 s
Correntes Máximas Admissíveis x Comprimento do Cabo de Cobre e Alumínio
1 Cabo
20,00
4 AWG (21,2mm2)-Cu
18,00 Imax = 8,20 kA Cabos Aplicáveis
2 AWG (33,6mm2)-Cu
Comprimento Máximo Admissível (m)
Imax = 13,00 kA
16,00
1/0 AWG (53,5mm2)-Cu
Imax = 20,90 kA
14,00
2/0 AWG (67,4mm2)-Cu
Imax = 27,20 kA
12,00
3/0 AWG (85,0mm2)-Cu
Imax = 33,60 kA
10,00
50mm2-Al
Imax = 9,89 kA
8,00
4/0 AWG (107,0mm2)-Cu
Imax =43,40 kA
6,00 120mm2-Al
Imax = 24,75 kA
4,00
5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00
Corrente Máxima Admissível (kA)
Figura 5).
Figura 13 : Gráfico pré-selecionado por tempo de eliminação da falta (primeiro passo) e
como restrição de comprimento do cabo (terceiro passo).
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 29
I.2.4 Quarto Passo : Pela Composição das Restrições
Pela composição conjunta das restrições do 2o e 3o passos e sobreposição das áreas
hachuradas em comum, tem a determinação dos cabos aplicáveis segundo as restrições
aplicáveis.
LTs 230 kV e Acima, t = 0,50 s
Correntes Máximas Admissíveis x Comprimento do Cabo de Cobre e Alumínio
1 Cabo
20,00
4 AWG (21,2mm2)-Cu
18,00 Imax = 8,20 kA Cabos Aplicáveis
2 AWG (33,6mm2)-Cu
Comprimento Máximo Admissível (m)
Imax = 13,00 kA
16,00
1/0 AWG (53,5mm2)-Cu
Imax = 20,90 kA
14,00
2/0 AWG (67,4mm2)-Cu
Imax = 27,20 kA
12,00
3/0 AWG (85,0mm2)-Cu
Imax = 33,60 kA
10,00
50mm2-Al
Imax = 9,89 kA
8,00
4/0 AWG (107,0mm2)-Cu
Imax =43,40 kA
6,00 120mm2-Al
Imax = 24,75 kA
4,00
5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00
Corrente Máxima Admissível (kA)
Figura 14 : Gráfico resultante pela superposição das figuras 12 e 13.
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 30
ANEXO II - POTÊNCIAS DE CURTO-CIRCUITO DE ALGUMAS SES
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 31
TABELA 6 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS
CTEEP/CGEEP/CGEET/CESP
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
511 ÁGUA VERMELHA UHE 500 13,75 12,61 13,83 12,71 13,90 12,74
525 TAUBATÉ 500 13,07 9,66 14,37 11,01 15,98 12,93
509 ÁGUA VERMELHA UHE 440 16,24 17,69 16,45 17,97 16,60 18,10
540 ARAÇATUBA NOVA 440 7,14 4,44
504 ARARAQUARA 440 14,00 9,55 15,43 11,03 20,80 16,23
507 ASSIS 440 9,84 6,88 10,95 7,24 11,41 7,70
501 BAURU 440 17,03 11,96 20,30 15,32 21,03 15,63
522 BOM JARDIM 440 14,96 11,97 15,66 12,33 16,52 12,48
535 BOTUCATU 440 6,53 4,84
502 CABREUVA 440 15,36 12,70 16,25 13,26 16,94 13,56
506 CAPIVARA 440 8,61 8,34 9,30 8,80 9,51 8,93
508 EMBU GUAÇU 440 19,35 18,48 20,17 19,10 21,00 19,62
503 ILHA SOLTEIRA UHE 440 21,68 25,65 22,23 26,16 22,70 26,63
500 JUPIA UHE 440 15,33 16,42 15,90 16,98 16,03 17,08
527 MOGI MIRIM 3 440 7,94 5,68 8,21 5,81 9,06 6,68
530 P. PRIMAVERA UHE 440 7,18 7,23 10,73 12,58 11,57 13,86
510 RIBEIRÃO PRETO 440 5,03 3,68 5,20 4,04 9,39 6,81
545 RIO CLARO 4 440 10,31 6,96
520 SANTA BÁRBARA 440 11,18 8,47 11,66 8,76 12,61 9,60
505 SANTO ÂNGELO 440 19,59 17,70 21,95 19,49 23,24 20,50
524 S.J. DOS CAMPOS 440 13,16 11,69
512 SÃO JOSÉ RIO PRETO 440 6,76 4,55
521 SUMARÉ 440 12,12 9,06 12,66 9,33 13,71 10,62
531 TAQUARUÇU UHE 440 10,20 10,27 12,30 11,69 13,09 12,22
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 32
TABELA 6 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS
CTEEP/CGEEP/CGEET/CESP
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
523 TAUBATÉ 440 8,78 7,63 12,56 10,80 15,01 13,21
537 TRÊS IRMÃOS UHE 440 14,95 14,68 15,25 14,87 15,39 15,12
8100 UTE DUKE 440 11,69 9,52 11,89 9,61
8300 UTE BARIRI 440 14,58 12,77 15,71 13,52
195 EMBU GUAÇU 345 19,80 18,54 20,41 19,07 21,28 19,61
166 SANTO ÂNGELO 345 20,58 18,17 21,85 19,21 22,66 19,81
7500 AVARÉ 2 230 2,57 2,21 2,63 2,26 3,24 3,09
18 ASSIS 230 4,90 4,93 6,20 6,32 6,59 6,79
37 BOTUCATU 230 3,45 3,26 3,57 3,39 4,46 4,10
42 CABREÚVA 230 11,15 9,95 12,71 11,04 13,11 11,25
50 CAPÃO BONITO 230 1,17 1,06 1,18 1,08 1,49 1,28
204 CHAVANTES UHE 230 5,03 5,37 5,33 5,64 5,62 5,86
246 ITARARÉ 2 230 1,64 1,50
113 JURUMIRIM UHE 230 2,82 2,82 2,87 2,99 3,16 3,21
177 SALTO GRANDE UHE 230 3,02 2,20 3,37 2,49 3,41 2,55
271 TAUBATÉ 230 3,37 3,40 4,75 4,85 4,92 5,06
11 ÁGUA VERMELHA UHE 138 2,60 2,68 4,18 4,44 4,25 4,49
301 ARAÇATUBA NOVA 138 3,36 2,81
14 ARARAQUARA 138 5,97 5,44 6,20 5,75 6,66 6,39
25 BARIRI UHE 138 3,02 3,00 3,06 3,02 3,12 3,06
34 BARRA BONITA UHE 138 2,84 2,82 2,88 2,86 3,11 3,02
8803 BATATAL UHE 138 2,04 2,18
27 BAURU 138 4,16 5,29 4,29 5,47 4,34 5,52
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 33
TABELA 6 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS
CTEEP/CGEEP/CGEET/CESP
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
210 BERTIOGA 2 138 2,23 1,71 2,65 1,87 2,80 1,92
318 BOM JARDIM 138 1,85 2,29 1,86 2,30 2,87 2,80
36 BOTUCATU 138 2,88 3,29 3,00 3,39 4,67 5,06
38 BRAGANÇA PTA. 138 2,20 1,51 2,25 1,54 2,59 1,64
41 CABREÚVA 138 2,67 3,44 2,72 3,49 3,11 3,92
73 CACONDE UHE 138 1,31 1,35 1,30 1,33 1,35 1,41
49 CAPÃO BONITO 138 1,31 1,42 1,32 1,45 2,37 2,29
52 CAPIVARA UHE 138 2,76 2,89 2,79 2,92 2,90 2,99
215 CARAGUATATUBA 138 1,02 0,76 1,15 0,98 1,75 1,31
4001 CARRAPATOS UHE 138 1,31 1,14 1,37 1,27
378 CARDOSO 138 0,78 0,54 0,84 0,66 0,87 0,67
56 CASA BRANCA 138 1,49 1,03 1,51 1,04 1,57 1,06
57 CATANDUVA 2 138 1,71 1,18 1,77 1,20 2,14 1,42
196 EMBU GUAÇU 138 5,07 5,39 5,12 5,47 5,27 5,58
63 EUC. DA CUNHA UHE 138 2,50 2,61 2,56 2,66 2,67 2,77
68 FLÓRIDA PAULISTA 138 1,59 1,18 1,95 1,46 1,99 1,47
8700 FUNIL UHE 138 1,88 2,05
86 IBITINGA UHE 138 1,72 1,77 1,74 1,78 1,80 1,82
89 ILHA SOLTEIRA 138 1,47 0,90 2,21 1,44 2,29 1,47
229 ITAPETININGA 2 138 1,01 0,86 1,02 0,91 1,92 1,61
85 ITAPEVA 138 0,66 0,55 0,66 0,61 1,19 0,83
87 ITARARÉ 2 138 0,35 0,34 0,46 0,49 1,49 1,61
104 JALES 138 1,58 1,17 1,87 1,43 1,92 1,45
108 JUPIA UHE 138 3,10 3,75 3,04 3,69 3,09 3,73
112 JURUMIRIM UHE 138 1,56 1,83 1,58 1,86 1,72 1,99
115 LIMEIRA 1 138 4,03 2,49 4,08 2,54 4,62 2,97
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 34
TABELA 6 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS
CTEEP/CGEEP/CGEET/CESP
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
117 LIMOEIRO UHE 138 2,30 2,25 2,36 2,29 2,45 2,37
119 MAIRIPORÃ 138 2,50 1,82 2,66 1,99 3,20 2,43
125 MOCOCA 138 1,26 0,91 1,28 0,92 1,30 0,93
130 MOJI GUAÇU 1 138 4,56 3,10 4,62 3,12 5,15 3,41
316 MOJI MIRIM 2 138 4,89 3,42 4,97 3,45 5,57 3,79
151 MOJI MIRIM 3 138 6,04 5,12 6,16 5,20 7,53 6,43
132 MONGAGUÁ 138 0,99 0,74 0,99 0,75 1,05 0,77
280 N. AVANHANDAVA UHE 138 2,42 2,87 2,58 3,03 2,84 3,27
144 PENÁPOLIS 138 1,08 0,83 1,12 0,84 1,15 0,86
145 PERUIBE 138 0,90 0,66 0,90 0,68 1,14 0,80
146 PORTO FERREIRA 138 2,63 1,66 2,68 1,68 3,14 1,96
164 P. PRUDENTE 1 138 1,93 1,42 2,02 1,46 2,47 1,61
162 PROMISSÃO UHE 138 1,79 2,18 2,02 2,41 2,14 2,52
170 REGISTRO 138 0,79 0,62 0,79 0,69 1,94 1,76
169 RIBEIRÃO PRETO 138 3,68 3,18 4,08 3,69 5,21 4,72
60 RIO CLARO 1 138 3,30 1,94 3,34 2,03 5,25 3,86
186 RIO CLARO 4 138 4,96 4,05
257 RIO PARDO 138 1,31 0,92 1,49 1,00 1,72 1,08
161 ROSANA UHE 138 3,22 3,78 3,22 3,78 3,80 4,36
315 SANTA BÁRBARA 138 7,78 6,75 8,06 6,95 8,44 7,30
165 SANTO ÂNGELO 138 3,31 4,00 5,19 5,19 5,51 5,43
55 SÃO CARLOS 138 3,51 2,22 3,58 2,26 4,00 2,56
306 S. J. DA BOA VISTA 2 138 3,65 2,30 3,68 2,31 3,79 2,35
335 S. J. DOS CAMPOS 138 3,57 3,82
159 S. J. DO RIO PRETO 138 1,91 1,27 1,98 1,30 3,68 2,72
209 SÃO SEBASTIÃO 138 1,29 0,95 1,47 1,08 1,91 1,25
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 35
TABELA 6 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS
CTEEP/CGEEP/CGEET/CESP
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
152 SUMARE 138 5,97 5,22 6,18 5,35 7,87 7,20
187 TAQUARUÇU UHE 138 2,17 2,26 3,65 3,84 4,33 4,38
268 TAUBATÉ 138 3,06 3,19 4,51 4,69 5,13 5,29
285 TERMINAL BAIXADA 138 2,48 2,93 2,96 3,51 3,02 3,55
62 TIETÊ 138 1,06 0,73 1,07 0,74 1,36 0,86
8804 TIJUCO ALTO UHE 138 1,40 1,58
321 TRÊS IRMÃOS UHE 138 4,61 4,77 4,61 4,75 5,77 6,05
153 UBARANA 138 1,21 1,14 1,28 1,18 1,35 1,22
197 VALPARAISO 138 1,81 1,17 1,83 1,15 1,85 1,15
370 VIC. DE CARVALHO 138 2,12 1,67 2,44 1,81 2,52 1,84
200 VOTUPORANGA 2 138 1,51 1,12 1,70 1,31 1,90 1,44
376 ASSIS 88 1,19 1,38 1,21 1,41 1,12 1,32
375 BOM JARDIM 88 4,72 4,73 4,78 4,78 3,59 3,61
35 BOTUCATU 88 0,53 0,49 0,54 0,49 0,56 0,51
5500 CANOAS 1 UHE 88/138 0,70 0,77 0,71 0,77 1,79 2,15
5501 CANOAS 2 UHE 88/138 0,79 0,84 0,80 0,85 1,15 1,19
213 CARAGUATATUBA 88 0,64 0,60 0,79 0,83 0,88 0,90
216 CERQUILHO 88 0,32 0,22 0,32 0,22 0,34 0,23
202 CHAVANTES UHE 88 1,10 0,96 1,12 0,98 1,13 0,99
228 ITAPETININGA 2 88 0,56 0,58 0,56 0,60 0,72 0,76
232 JAGUARI UHE 88 0,66 0,62 0,71 0,65 0,72 0,66
237 MAIRIPORÃ 88 0,85 0,84 1,25 1,25 1,34 1,35
124 M.AZEVEDO 88 0,37 0,28 0,37 0,28 0,38 0,29
242 PARAIBUNA UHE 88 0,85 0,96 0,94 1,05 0,99 1,08
163 PRES. PRUDENTE 88/138 0,89 0,87 0,91 0,88 2,45 1,60
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 36
TABELA 6 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS
CTEEP/CGEEP/CGEET/CESP
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
253 RIO PARDO 88 0,31 0,17 0,33 0,17 0,34 0,17
176 SALTO GRANDE UHE 88 2,02 2,06 2,36 2,36 2,33 2,43
249 SÃO SEBASTIÃO 88 0,33 0,23 0,36 0,25 0,38 0,26
208 BARRA BONITA 69 0,27 0,32 0,27 0,32 0,27 0,32
214 CARDOSO 69 0,21 0,25 0,35 0,41 0,35 0,41
220 FLÓRIDA PAULISTA 69 0,63 0,49 0,67 0,56 0,68 0,56
234 JALES 69 0,37 0,44 0,64 0,75 0,65 0,76
264 REGISTRO 69 0,31 0,37 0,45 0,54 0,67 0,82
141 UBARANA 69 0,44 0,59 0,45 0,61 0,46 0,61
265 VOTUPORANGA 69 0,25 0,29 0,44 0,52 0,45 0,53
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 37
TABELA 7 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS EPTE
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
1403 TERMINAL OESTE 440 6,68 7,47 6,86 7,62 6,94 7,69
664 ALTO SERRA TY 1 345 9,70 7,38 9,80 7,42 9,96 7,49
665 ALTO SERRA TY 2 345 15,96 12,54 16,17 12,63 16,57 12,79
666 ANHANGUERA (ETI) 345 11,24 5,11 11,45 5,15 11,78 10,60
670 ANHANGUERA 345 - - 14,22 12,72 14,40 13,69
84 BAIXADA SANTISTA 345 20,07 18,97 20,35 19,14 20,99 19,51
217 BANDEIRANTES 345 14,95 16,42 15,24 17,02 15,85 17,66
671 IMIGRANTES 345 - - 16,14 17,97 16,85 18,73
185 INTERLAGOS 345 18,82 19,48 19,25 20,75 20,26 21,77
120 ITAPETI 345 24,58 22,89 25,44 23,51 26,18 23,72
191 LESTE 345 16,04 16,31 16,17 16,40 16,35 16,52
658 MIGUEL REALE 345 13,61 7,41 13,76 7,97 13,93 13,27
79 MILTON FORNASSARO 345 11,91 12,74 12,14 13,15 12,51 13,71
174 NORDESTE 345 17,81 13,94 18,16 14,23 18,48 14,39
190 NORTE 345 15,46 7,80 15,67 8,43 15,88 14,77
194 SUL 345 10,55 10,56 10,65 10,62 10,84 10,74
198 XAVANTES 345 16,43 17,64 16,77 18,35 17,52 19,10
10 APARECIDA 230 1,78 2,01 2,00 2,21 2,03 2,22
80 ANHANGUERA (ETI) 230 7,80 4,83 8,17 4,93 8,32 7,84
155 BAIXADA SANTISTA 230 8,70 8,99 8,82 9,07 9,06 9,24
189 CENTRO 230 5,23 5,03 5,39 5,13 5,45 5,35
64 EDGAR DE SOUZA 230 8,93 8,78 10,10 9,55 10,29 9,86
147 INTERLAGOS 230 10,50 11,78 10,59 11,98 11,95 13,64
154 PIRATININGA 230 10,32 11,67 10,41 11,83 11,84 13,76
156 PIRITUBA 230 5,24 5,78 5,47 5,96 5,54 6,02
266 SÃO JOSÉ D’ CAMPOS 230 3,71 4,38 4,04 4,70 4,09 4,74
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 38
TABELA 7 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS EPTE
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
603 SANTA CABECA 230 1,44 1,60 1,54 1,69 1,55 1,70
ANHANGUERA 88
649 BAIXADA SANTISTA 88 3,31 2,29 3,31 2,29 3,89 2,71
655 PIRATININGA 88 3,55 3,36 3,56 3,36 3,67 3,43
350 TERMINAL OESTE 88 3,58 2,02 3,63 2,03 3,65 2,03
199 S.J. CAMPOS 88 0,52 0,39 0,55 0,40 0,57 0,40
TABELA 8 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS EMAE
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
83 HENRY BORDEN 230 8,57 8,20 8,67 8,26 8,92 8,42
81 HENRY BORDEN 88 3,62 2,92 3,63 2,92 4,83 4,32
TABELA 9 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS CPFL
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
1264 ÁGUAS DE LINDÓIA 138 0,60 0,36 0,61 0,36 0,61 0,36
3 AMPARO 138 1,30 0,77 1,31 0,77 1,36 0,79
1255 ANHANGUERA 138 0,48 0,32 0,52 0,33 0,53 0,33
15 ARAÇATUBA 138 1,10 0,70 1,02 0,59 1,02 0,59
1075 BARRETOS 1 138 0,65 0,47 0,77 0,51 0,78 0,51
1259 BARRETOS 2 138 1,11 0,69 1,12 0,70 1,16 0,71
1272 BEBEDOURO 138 1,18 0,64 1,28 0,74 1,30 0,75
1076 CAIÇARA 138 1,36 0,73 1,49 0,87 1,52 0,88
70 CATANDUVA 1 138 1,33 0,88 1,36 0,89 1,54 0,98
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 39
TABELA 9 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS CPFL
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
1257 CATU 138 0,61 0,41 0,62 0,41
1263 DEDINI (IND.) 138 3,18 1,82 3,22 1,83 3,28 1,85
59 DESCALVADO 138 1,67 0,99 1,68 1,00 1,82 1,07
1262 ESPERANCA 138 1,15 0,66 1,18 0,68 1,20 0,68
1077 FRANCA 138 0,65 0,50 0,70 0,52 0,71 0,52
279 FRUTESP (IND.) 138 0,80 0,44 0,85 0,48 0,86 0,49
281 GAVIÃO PEIXOTO 138 1,08 0,65 1,09 0,66 1,10 0,67
293 HUMAITÁ 138 1,28 0,63 1,31 0,65 1,36 0,66
139 IGUAPÉ 138 2,81 1,74 2,96 1,83 3,27 1,93
288 ITACOLOMI 138 1,06 0,60 1,09 0,61 1,10 0,62
1210 JAGUARIÚNA 138 0,84 0,40 0,84 0,40 0,86 0,41
1080 JARDIM PAULISTA 138 0,85 0,50 0,86 0,51 0,92 0,55
2222 JAÚ 138 1,15 0,77 1,15 0,77 1,19 0,78
1083 LARANJEIRAS 138 1,85 1,09 1,92 1,14 1,96 1,16
101 LENÇÓIS PAULISTA 138 0,94 0,57 0,95 0,57 0,98 0,58
1215 LINS 138 1,03 0,60 1,39 0,81 1,43 0,82
296 MIRASSOL 138 1,01 0,62 1,27 0,79 1,80 1,13
1107 MORRO DO CIPÓ 138 2,43 1,52 2,58 1,60 2,95 1,74
1019 N. APARECIDA 138 6,40 4,39 6,71 4,55 7,55 4,98
1041 PAINEIRAS 138 3,82 2,18 4,13 2,34 4,30 2,39
311 PAIOL 138 3,77 2,63 3,87 2,70 4,03 2,82
149 PINHAL 138 1,84 1,10 1,85 1,10 1,90 1,12
1090 PIONEIROS 138 0,65 0,47 0,72 0,49 0,73 0,50
1035 PIRACICABA 138 3,42 1,96 3,47 1,97 3,54 2,00
1260 PIRANGI 138 0,61 0,33 0,64 0,36 0,64 0,36
1252 POMPÉIA 138 0,47 0,26 0,76 0,43 0,77 0,43
309 PONTAL 138 0,79 0,40 0,81 0,41 0,82 0,42
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 40
TABELA 9 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS CPFL
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
1028 SALTINHO 138 2,18 1,30 2,20 1,30 2,24 1,32
90 SÃO CARLOS 138 1,98 1,17 2,00 1,19 2,14 1,27
172 S. JOSÉ RIO PRETO 138 1,68 1,03 1,75 1,07 2,87 1,79
6556 SÃO SIMÃO 138 3,29 4,00 3,29 4,00 3,30 4,00
300 SERRANA (IND) 138 0,54 0,38 0,55 0,40 1,60 1,41
1000 TANQUINHO 138 5,94 5,62 6,49 6,37 6,78 6,58
1006 TAQUARAL 138 3,34 2,42 3,50 2,54 3,58 2,58
21 T. BRANCA 138 2,46 1,69 2,54 1,74 2,56 1,74
1013 TREVO 138 4,33 2,47 4,86 2,79 5,20 2,90
1012 VIRACOPOS 138 4,14 2,30 4,42 2,43 4,69 2,51
241 VILA VENTURA 138 1,35 0,86 1,39 0,87 1,78 1,11
TABELA 10 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS FURNAS
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
805 ITAIPU UHE 750 29,01 29,11 29,10 29,17 29,06 29,15
807 IVAIPORÃ 750 50,90 48,35 51,45 48,96 51,20 48,81
811 ITABERÁ 750 31,44 17,88 31,64 17,93 31,77 17,96
815 TIJUCO PRETO 750 29,81 28,89 30,06 29,06 30,53 29,37
5 ANGRA UNE 500 18,89 20,16 18,55 19,89 19,21 20,42
16 ARARAQUARA 500 9,16 5,66 9,19 5,68 14,85 11,56
44 CACHOEIRA PAULISTA 500 18,47 13,79 18,59 13,96 19,60 14,54
47 CAMPINAS 500 11,61 8,10 11,68 8,25 12,17 8,62
54 IBIÚNA 500 18,36 18,50 18,49 18,62 18,76 18,83
840 ITAIPU UHE 500 28,61 33,26 28,67 33,31 28,64 33,29
6501 MARIMBONDO UHE 500 14,41 14,98 14,44 15,01 15,72 16,06
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 41
TABELA 10 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS FURNAS
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
158 POÇOS DE CALDAS 500 7,77 5,77 7,80 5,79 8,26 6,13
46 CAMPINAS 345 8,73 7,50 8,98 7,97 9,14 8,12
77 GUARULHOS 345 17,20 11,49 17,45 14,70 17,71 16,78
167 IBIÚNA 345 23,83 28,37 24,13 28,73 24,63 29,22
6502 MARIMBONDO UHE 345 5,00 4,84 5,01 4,84 5,08 4,89
6519 MASC. MORAES UHE 345 7,99 7,16 7,84 7,07 8,05 7,18
126 MOGI DAS CRUZES 345 18,43 15,96 18,89 16,23 19,30 12,95
157 POCOS DE CALDAS 345 12,47 9,61 12,35 9,63 12,70 9,87
6506 P. COLÔMBIA UHE 345 6,11 4,92 6,11 4,92 6,16 4,94
819 TIJUCO PRETO 345 32,72 34,89 33,25 35,30 34,04 35,85
604 MOGI DAS CRUZES 230 6,97 7,46 7,11 7,56 7,18 7,31
43 CAMPINAS 138 5,94 5,62 6,49 6,38 6,78 6,59
142 MASC. MORAES UHE 138 0,72 0,91 0,76 0,95 0,77 0,97
6560 PORTO COLÔMBIA 138 2,15 2,39 2,15 2,39 2,16 2,39
UHE
135 POÇOS DE CALDAS 138 3,68 3,80 3,69 3,81 3,73 3,84
TABELA 11 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS ELEKTRO
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
33 AGUAI 138 1,79 1,14 1,80 1,14 1,85 1,16
262 ALPARGATAS (IND.) 138 0,78 0,53 0,78 0,55 1,04 0,66
4 ANDRADINA 138 1,22 0,78 1,22 0,77 1,23 0,78
317 ANGATUBA 138 0,53 0,36 0,53 0,36 1,62 1,41
206 APIAI 138 0,32 0,20 0,32 0,20 1,66 1,27
13 ARARAS 1 e 2 138 1,40 0,80 1,41 0,81 4,45 2,85
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 42
TABELA 11 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS ELEKTRO
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
39 ARTUR NOGUEIRA 138 1,99 1,15 2,00 1,15 2,04 1,17
19 ARUJÁ 1 138 1,63 1,09 1,81 1,14 2,78 1,74
20 ATIBAIA 138 1,65 1,05 1,69 1,08 1,86 1,14
211 BERTIOGA 1 138 1,65 1,15 1,85 1,21 1,91 1,23
278 BIRITIBA 138 1,34 0,93 1,54 0,98 1,62 1,00
40 BURI 138 0,81 0,59 0,82 0,59 1,01 0,66
51 CAJATI 138 0,54 0,38 0,55 0,40 1,70 1,59
390 CAMPOS DO JORDÃO 138 0,77 0,34 0,84 0,35 1,48 0,66
212 CANANÉIA 138 0,37 0,23 0,37 0,24 0,68 0,44
305 CCPM (IND) 138 0,60 0,47 0,60 0,52 1,01 0,67
245 CHAMPION (IND) 138 4,17 2,79 4,23 2,81 4,66 3,04
127 C. UNIÃO (IND) 138 3,03 1,83 3,06 1,85 3,20 1,94
233 CONCHAL 138 2,88 1,84 2,91 1,85 3,10 1,95
48 CORDEIRÓPOLIS 138 2,80 1,65 2,83 1,68 3,40 2,14
69 FERNANDÓPOLIS 138 0,98 0,63 1,07 0,69 1,10 0,70
880 FERROLIGAS (IND) 138 0,92 0,62 0,93 0,63 1,17 0,73
171 FRANCO DA ROCHA 138 1,59 1,05 1,63 1,08 1,69 1,13
284 GUARATUBA (IND.) 138 1,40 0,97 1,56 1,02 1,64 1,04
223 GUAPIARA 138 0,61 0,43 0,61 0,43 1,10 0,72
227 GUARUJÁ 1 138 1,73 1,25 1,93 1,32 1,98 1,34
222 GUARUJÁ 2 138 1,53 1,06 1,70 1,12 1,74 1,13
221 GUARUJÁ 3 138 1,63 1,15 1,81 1,21 1,86 1,23
269 IRACEMAPOLIS 138 3,22 1,93 3,26 1,97 3,74 2,35
92 ITANHAÉM 138 0,82 0,61 0,82 0,61 0,92 0,66
381 JARINU 138 1,43 1,08 1,44 1,08 1,78 1,15
110 JUQUIÁ 138 0,62 0,42 0,62 0,44 0,89 0,58
66 LARANJAL PAULISTA 138 0,99 0,65 1,18 0,72
114 LEME 138 1,33 0,76 1,33 0,77 2,45 1,46
106 LIMEIRA 2 138 2,70 1,63 2,73 1,64 2,77 1,66
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 43
TABELA 11 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS ELEKTRO
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
107 LIMEIRA 3 e 4 138 3,09 1,87 3,12 1,89 3,31 2,02
382 MET. VARGA (IND) 138 3,73 2,55 3,78 2,57 4,16 2,80
261 MIRANDÓPOLIS 138 1,14 0,69 1,15 0,69 1,15 0,69
131 MOJI MIRIM 1 138 2,70 1,67 2,72 1,68 2,89 1,75
310 PALMEIRA D'OESTE 138 0,95 0,59 1,06 0,65 1,08 0,66
138 PEREIRA BARRETO 138 0,86 0,50 0,99 0,58 1,00 0,58
140 PIRASSUNUNGA 1 138 1,53 0,90 1,55 0,91 1,96 1,15
150 PIRASSUNUNGA 2 138 1,66 1,02 1,68 1,03 1,81 1,10
332 PIRAPÓZINHO 138 1,49 1,01 1,53 1,02 1,67 1,06
88 RIO CLARO 2 138 2,05 1,18 2,06 1,21 3,22 2,20
109 RIO CLARO 3 138 2,09 1,21 2,11 1,23 2,64 1,64
383 RIPASA (IND) 138 2,91 1,77 2,94 1,79 2,99 1,81
380 STA. C.DAS 138 1,44 0,90 1,46 0,91 1,54 0,95
PALMEIRAS
235 SANTA FÉ DO SUL 138 0,59 0,36 0,63 0,39 0,64 0,39
250 STA. INES (IND) 138 1,35 0,86 1,40 0,90 1,86 1,20
173 SANTA RITA 138 1,41 0,84 1,43 0,85 1,53 0,90
231 STO. ANT. DA POSSE 138 1,43 0,84 1,44 0,84 1,49 0,86
181 S.J. DA BOA VISTA 1 138 2,28 1,38 2,30 1,38 2,34 1,40
61 S. J. DO RIO PARDO 138 1,57 1,30 1,59 1,27 1,65 1,38
182 TAMBAÚ 138 0,91 0,53 0,92 0,53 0,96 0,55
183 TATUÍ 138 0,78 0,53 0,79 0,54 1,02 0,64
260 UBATUBA 1 138 0,47 0,30 0,50 0,33 1,62 0,86
881 UBATUBA 2 138 0,59 0,38 0,63 0,43 1,32 0,78
116 V. GRANDE DO SUL 138 1,69 1,08 1,70 1,08 1,72 1,09
369 VOTUPORANGA 1 138 1,23 0,83 1,34 0,92 1,51 1,02
218 CONCHAS 88 0,28 0,19 0,28 0,19 0,29 0,19
3241 ITAPETININGA 1 88 0,53 0,52 0,53 0,53 0,67 0,65
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 44
TABELA 11 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS ELEKTRO
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
358 PIEDADE 88 1,68 0,72 1,69 0,72 1,69 0,72
263 SANTA ISABEL 88 0,44 0,32 0,48 0,33 0,49 0,34
256 TATUÍ 1 88 0,32 0,23 0,33 0,23 0,35 0,24
270 AMÉRICO DE CAMPOS 69 0,12 0,10 0,14 0,11 0,14 0,11
201 AURIFLAMA 69 0,11 0,08 0,13 0,08 0,13 0,08
326 BONSUCESSO 69 0,11 0,08 0,13 0,10 0,17 0,12
219 DRACENA 69 0,20 0,21 0,20 0,24 0,20 0,24
224 GENERAL SALGADO 69 0,07 0,05 0,07 0,05 0,07 0,05
225 IGUAPÉ 69 0,06 0,04 0,06 0,05 0,06 0,05
226 INDIAPORÃ 69 0,09 0,06 0,10 0,06 0,10 0,06
327 ITAPORANGA 69 0,08 0,06 0,10 0,07 0,12 0,08
230 ITARARÉ 1 69 0,18 0,21 0,29 0,34 0,54 0,61
236 MACAUBAL 69 0,18 0,13 0,18 0,13 0,18 0,13
239 NHANDEARA 69 0,13 0,10 0,16 0,11 0,16 0,11
240 PACAEMBU 69 0,33 0,21 0,34 0,23 0,34 0,23
295 PANORAMA 69 0,09 0,07 0,10 0,07 0,10 0,07
243 PARIQUERA AÇU 69 0,13 0,10 0,15 0,11 0,16 0,12
244 PAULO FARIA 69 0,07 0,05 0,08 0,05 0,08 0,05
247 POPULINA 69 0,14 0,10 0,17 0,11 0,17 0,11
248 RIOLÂNDIA 69 0,09 0,07 0,11 0,08 0,11 0,08
267 SANTA ALBERTINA 69 0,16 0,11 0,19 0,13 0,19 0,13
259 TUPI 69 0,17 0,16 0,17 0,17 0,17 0,17
TABELA 12 : POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO NOS BARRAMENTOS DE
OUTRAS CONCESSIONÁRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
(Valores em GVA, horário de geração máxima)
NUM. BARRAMENTO TENSÃO 2002 2005 2010
(KV) 3F 1F 3F 1F 3F 1F
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 45
605 COSIPA 345 17,94 15,96 18,17 16,08 18,66 16,33
657 CBA 230 4,75 2,92 5,01 3,01 5,07 3,02
94 AEROPORTO (BAND) 138 1,65 1,08 1,77 1,13 2,15 1,35
7502 AVARÉ 2 (CLFSC) 88/138 0,28 0,18 0,60 0,74 1,79 2,08
355 BOIÇUCANGA (BAND) 138 0,99 0,67 1,08 0,71 1,21 0,75
111 ITAÍ (CLFSC) 138 0,90 0,66 0,91 0,67 0,98 0,69
385 MANAH (BAND) 138 2,06 1,87 2,37 2,07 2,41 2,09
P. PRUDENTE 2
178
(CAIUÁ) 138 1,55 1,06 1,63 1,09 1,85 1,16
P. WENCESLAU
179
(CAIUÁ) 138 0,72 0,42 0,78 0,45 0,91 0,53
32 B. CAMPOS (CLFSC) 88 0,40 0,25 0,40 0,25 0,40 0,25
6800 OURINHOS UHE 88 0,88 0,85 0,88 0,85
168 RANCHARIA (CAIUÁ) 88/138 0,37 0,22 0,37 0,22 0,82 0,48
184 STA. LINA (CAIUÁ) 88/138 0,37 0,22 0,37 0,22 0,74 0,45
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 46
ANEXO III – MÁXIMAS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO ASSOCIADAS A
ALGUMAS LTS DA CTEEP
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 47
Tabela 13 : Máximas Correntes de Curto-Circuito Associadas a Algumas LTs da CTEEP
Sigla Tensão SCC SE1 SCC SE2 (GVA) ICC SE1 (kA) ICC SE2 (kA) Imax na LT (kA)
(GVA)
ITR-ITE 69 0,61 0,25 5,10 2,08 5,10
ASS-SAG 88 1,32 2,43 8,66 15,94 15,94
SAG-CHV 88 2,43 0,99 15,94 6,50 15,94
CUA-PRP 88 1,08 1,60 7,09 10,50 10,50
PRP-ASS 88 1,60 1,32 10,50 8,66 10,50
MAI-JAG 88 1,35 0,66 8,86 4,33 8,86
JAG-PAR 88 0,66 1,08 4,33 7,09 7,09
PAR-CAU 88 1,08 0,90 7,09 5,90 7,09
CHV-BOT 88 0,99 0,51 6,50 3,35 6,50
CAU-TEB 88 0,90 0,23 5,90 1,52 5,90
MON-PTA 88 0,65 0,81 4,28 5,28 5,28
ITP2-ITP1 88 0,76 0,65 4,99 4,26 4,99
TAT1-ITP2 88 0,24 0,76 1,57 4,99 4,99
BOT-CER 88 0,51 0,23 3,35 1,51 3,35
SBO-LIM1 138 7,30 2,97 30,54 12,43 30,54
SBO-MOM2 138 7,30 3,79 30,54 15,86 30,54
MOM3-SJB2 138 6,43 2,35 26,90 9,83 26,90
LIM1-MOM3 138 2,97 6,43 12,43 26,90 26,90
MOM3-MOG1 138 6,43 3,41 26,90 14,27 26,90
MOM3-MOM2 138 6,43 3,79 26,90 15,86 26,90
ARA-SAC2 138 6,39 2,56 26,73 10,71 26,73
JUP-TRI 138 3,73 6,05 15,61 25,31 25,31
ILS-TRI 138 1,47 6,05 6,15 25,31 25,31
EMG-PER 138 5,58 0,80 23,35 3,35 23,35
BAU-BAR 138 5,52 3,06 23,09 12,80 23,09
MAI-SAA 138 2,43 5,43 10,17 22,72 22,72
REG-PER 138 5,43 0,80 22,72 3,35 22,72
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 48
Tabela 13 : Máximas Correntes de Curto-Circuito Associadas a Algumas LTs da CTEEP
Sigla Tensão SCC SE1 SCC SE2 (GVA) ICC SE1 (kA) ICC SE2 (kA) Imax na LT (kA)
(GVA)
SAA-BER2 138 5,43 1,92 22,72 8,03 22,72
SAA-RIP 138 5,43 1,08 22,72 4,52 22,72
BOT-TIE 138 5,06 0,86 21,17 3,60 21,17
BAB-BOT 138 3,02 5,06 12,63 21,17 21,17
RPR-EUC 138 4,72 2,77 19,75 11,59 19,75
RPR-POF 138 4,72 1,96 19,75 8,20 19,75
JAL-AGV 138 1,45 4,49 6,07 18,78 18,78
AGV-VOT2 138 4,49 1,44 18,78 6,02 18,78
TAQ-DRA 138 4,38 0,86 18,32 3,60 18,32
PPR-ROS 138 0,88 4,36 3,67 18,24 18,24
ROS-PRP 138 4,36 1,53 18,24 6,40 18,24
SJB2-POC 138 2,35 3,94 9,83 16,48 16,48
CAV-MAI 138 3,92 2,43 16,40 10,17 16,40
BAB-RIC1 138 3,02 3,86 12,63 16,15 16,15
RIC1-LIM1 138 3,86 2,97 16,15 12,43 16,15
RIC1-POF 138 3,86 1,96 16,15 8,20 16,15
SAC-RIC1 138 2,56 3,86 10,71 16,15 16,15
MOG1-MOM2 138 3,41 3,79 14,27 15,86 15,86
MOM2-BRP 138 3,79 1,64 15,86 6,86 15,86
JUP-ILS 138 3,73 1,47 15,61 6,15 15,61
JUP-VAL 138 3,73 1,15 15,61 4,81 15,61
MOG1-SJB2 138 3,41 2,35 14,27 9,83 14,27
VAL-NAV 138 1,15 3,27 4,81 13,68 13,68
NAV-SJR 138 3,27 2,72 13,68 11,38 13,68
NAV-PRO 138 3,27 2,52 13,68 10,54 13,68
BAR-BAB 138 3,06 3,02 12,80 12,63 12,80
IBI-BAR 138 1,82 3,06 7,61 12,80 12,80
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 49
Tabela 13 : Máximas Correntes de Curto-Circuito Associadas a Algumas LTs da CTEEP
Sigla Tensão SCC SE1 SCC SE2 (GVA) ICC SE1 (kA) ICC SE2 (kA) Imax na LT (kA)
(GVA)
PRP-CPV 138 1,61 2,99 6,74 12,51 12,51
BOJ-BRP 138 2,80 1,64 11,71 6,86 11,71
EUC-CAC 138 2,77 1,41 11,59 5,90 11,59
LMO-EUC 138 2,39 2,77 10,00 11,59 11,59
MOC-EUC 138 0,93 2,77 3,89 11,59 11,59
EUC-SJB2 138 2,77 2,35 11,59 9,83 11,59
BSA-VIC 138 2,73 1,84 11,43 7,70 11,43
SJR-CAT 138 2,72 1,42 11,38 5,94 11,38
VOT2-SJR 138 1,44 2,72 6,02 11,38 11,38
SAC-POF 138 2,56 1,96 10,71 8,20 10,71
PRO-CAT 138 2,52 1,42 10,54 5,94 10,54
MAI-BRP 138 2,43 1,64 10,17 6,86 10,17
POF-LMO 138 1,96 2,37 8,20 9,92 9,92
ITP2-CBO 138 1,61 2,29 6,74 9,58 9,58
ITE-CBO 138 0,83 2,29 3,47 9,58 9,58
JUR-CBO 138 1,99 2,29 8,33 9,58 9,58
CBO-REG 138 2,29 1,76 9,58 7,36 9,58
BER2-SSE 138 1,92 1,25 8,03 5,23 8,03
BER2-VIC 138 1,92 1,84 8,03 7,70 8,03
BER2-VIC 138 1,92 1,84 8,03 7,70 8,03
CAT-IBI 138 1,42 1,82 5,94 7,61 7,61
FLP-PRP 138 1,49 1,61 6,23 6,74 6,74
TIE-ITP2 138 0,86 1,61 3,60 6,74 6,74
DRA-FLP 138 0,86 1,49 3,60 6,23 6,23
FLP-TUA 138 1,49 0,81 6,23 3,39 6,23
VAL-FLP 138 1,15 1,49 4,81 6,23 6,23
ILS-JAL 138 1,47 1,45 6,15 6,07 6,15
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 50
Tabela 13 : Máximas Correntes de Curto-Circuito Associadas a Algumas LTs da CTEEP
Sigla Tensão SCC SE1 SCC SE2 (GVA) ICC SE1 (kA) ICC SE2 (kA) Imax na LT (kA)
(GVA)
JAL-VOT2 138 1,45 1,44 6,07 6,02 6,07
CAU-UBA1 138 1,31 0,86 5,48 3,60 5,48
SSE-CAU 138 1,25 1,31 5,23 5,48 5,48
RIP-SSE 138 1,08 1,25 4,52 5,23 5,23
PPR-IVH 138 0,88 0,42 3,67 1,77 3,67
CAV-CBA 230 11,25 3,02 28,24 7,58 28,24
CAV-EDS 230 11,25 9,86 28,24 24,75 28,24
CAV-EDS 230 11,25 9,86 28,24 24,75 28,24
BOT-EDS 230 4,10 9,86 10,29 24,75 24,75
ASS-CHV 230 6,79 5,86 17,04 14,71 17,04
CHV-BOT 230 5,86 4,1 14,71 10,29 14,71
CHV-JUR 230 5,86 3,21 14,71 8,06 14,71
BOT-CBO 230 4,10 1,28 10,29 3,21 10,29
JUR-BOT 230 3,21 4,1 8,06 10,29 10,29
IBU-INT 345 29,22 21,77 48,90 36,43 48,90
EMG-BSA 345 19,61 19,51 32,82 32,65 32,82
EMG-SUL 345 19,61 10,74 32,82 17,97 32,82
ILS-AGV 440 26,68 18,10 35,01 23,75 35,01
ILS-TRI 440 26,68 15,12 35,01 19,84 35,01
ILS-ARA 440 26,68 16,23 35,01 21,30 35,01
ILS-BAU 440 26,68 15,63 35,01 20,51 35,01
EMG-SAA 440 19,62 20,50 25,74 26,90 26,90
SAA-TAU 440 20,50 13,21 26,90 17,33 26,90
BOJ-SAA 440 12,48 20,50 16,38 26,90 26,90
ARA-SAA 440 16,23 20,5 21,30 26,90 26,90
ARA-SAA 440 16,23 20,50 21,30 26,90 26,90
MOM3-SAA 440 6,68 20,50 8,77 26,90 26,90
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 51
Tabela 13 : Máximas Correntes de Curto-Circuito Associadas a Algumas LTs da CTEEP
Sigla Tensão SCC SE1 SCC SE2 (GVA) ICC SE1 (kA) ICC SE2 (kA) Imax na LT (kA)
(GVA)
MOM3-SAA 440 6,68 20,50 8,77 26,90 26,90
CAV-EMG 440 13,56 19,62 17,79 25,74 25,74
BAU-EMG 440 15,63 19,62 20,51 25,74 25,74
AGV-ARA 440 18,10 16,23 23,75 21,30 23,75
AGV-RPR 440 18,10 6,81 23,75 8,94 23,75
JUP-TRI 440 17,08 15,12 22,41 19,84 22,41
JUP-BAU 440 17,08 15,63 22,41 20,51 22,41
TAQ-JUP 440 12,22 17,08 16,03 22,41 22,41
ARA-SBO 440 16,23 9,60 21,30 12,60 21,30
ARA-MOM3 440 16,23 6,68 21,30 8,77 21,30
BAU-ARA 440 15,63 16,23 20,51 21,30 21,30
BAU-CAV 440 15,63 13,56 20,51 17,79 20,51
BAU-CAV 440 15,63 13,56 20,51 17,79 20,51
ASS-BAU 440 7,00 15,63 9,19 20,51 20,51
CAV-BOJ 440 13,56 12,48 17,79 16,38 17,79
BOJ-TAU 440 12,48 13,21 16,38 17,33 17,33
SUR-BOJ 440 10,62 12,48 13,94 16,38 16,38
TAQ-CPV 440 12,22 8,93 16,03 11,72 16,03
SBO-SUR 440 9,60 10,62 12,60 13,94 13,94
RPR-SBO 440 6,81 9,60 8,94 12,60 12,60
CPV-ASS 440 8,93 7,70 11,72 10,10 11,72
Onde
SCC SE1 (GVA) : Máxima potência de curto-circuito fase-terra (GVA) da SE 1
SCC SE2 (GVA) : Máxima potência de curto-circuito fase-terra (GVA) da SE 2
ICC SE1 (kA) : Máxima corrente de curto-circuito fase-terra (kA) na LT, associada a SE 1
ICC SE2 (kA) : Máxima corrente de curto-circuito fase-terra (kA) na LT, associada a SE 2
Imax (kA) : Máxima corrente de curto-circuito fase-terra (kA) na LT
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 52
ANEXO IV – VALORES CORRENTES MÁXIMAS PARA CABOS DE
COBRE E COMPRIMENTO MÁXIMO A ASSOCIADOS A ESTAS
CORRENTES (CRITÉRIO DE QUEDA DE TENSÃO)
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 53
As Tabelas 14 e 15 apresentam os níveis de corrente de curto-circuito suportáveis pelos
cabos (sem o risco de fusão), além de indicar os comprimentos máximos admissíveis
segundo critérios de queda de tensão suportável pelo ser humano, para a condição de
máxima corrente.
TABELA 14 - Referência para utilização de 1ou 2 cabos de cobre para
Para Teliminação da falta = 0,50s Para Teliminação da falta = 1,00s
BITOLA
(LTs 230 kV e acima) (LTs 138 kV e abaixo)
AWG/MCM 2
mm ICCmax Lmin ICCmax Lmin
2 21,2 8,2 14,0 5,2 16,0
4 33,6 13,0 12,1 9,4 12,1
1/0 53,5 20,9 9,3 15,0 9,4
2/0 67,4 27,2 7,7 18,6 8,1
3/0 85,0 33,6 6,5 23,4 6,8
4/0 107,0 43,4 5,2 30,8 5,5
13
2x4 ( 2 x 21,2 14,8 15,6 9,4 17,8
2x2 2 x 33,6 23,8 13,2 16,9 13,5
2x1/0 2 x 53,5 37,6 10,3 27,0 10,4
2x2/0 2 x 67,4 48,6 8,5 33,5 9,0
Onde VT- Máxima queda de tensão imposta ao ser humano em paralelo com o cabo
de aterramento (sendo VT ≤ 145V. para te=0,5s e VT≤105V. para te=1,0s).
te- Tempo de eliminação da falta em segundos
ICcmax: Maior corrente suportável pelo cabo, para o tempo de eliminação da falta
indicado
LMin : Comprimento limite para a maior corrente suportável pelo cabo, para o
tempo de eliminação da falta indicado. Para correntes menores, outros
valores maiores de comprimento de cabo serão admissíveis.
(13 ) : A corrente suportável pelo par de cabos dispostos em paralelo foi estimada considerando-se a
aplicação de um fator de 0,9 sobre a soma das correntes individualmente suportáveis por cada cabo.
A utilização do fator 0,80 busca garantir a suportabilidade dos cabos mesmo em eventuais
desbalanceamentos de corrente entre estes (devido a diferenças de resistências de contato, por
exemplo). Ao se utilizar dois cabos de aterramento em paralelo é importante que ambos tenham o
mesmo comprimento e bitola, para que a distribuição de corrente entre ambos seja equilibrada,
dentro dos parâmetros citados acima
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 54
TABELA 15 - Referência para utilização de 1ou 2 cabos de cobre para
Para Teliminação da falta = 0,50s Para Teliminação da falta = 1,00s
BITOLA
(LTs 230 kV e acima) (LTs 138 kV e abaixo)
2 ICCmax Lmin ICCmax Lmin
mm
50 9,9 9,8 7,0 10,0
120 24,7 4,9 17,5 5,1
2 x 50 17,8 11,0 12,6 11,3
2 x 120 44,6 5,5 31,5 5,6
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 55
ANEXO V - FORMAS E LOCALIZAÇÃO DO ATERRAMENTO
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 56
12 13
14 15
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 57
16 17
18
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 58
Figura 19 : Equipamento com espaçamento entre fases elevado
Figura 20 : Equipamento com espaçamento entre fases reduzido
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 59
Figura 21 : Aterramento de Transformador com Resistor de Aterramento (obs. O trecho
“A” não deve ser usado como ponto para fixação do grampo de Terra).
TEL-DIVISÃO DE LINHAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS 60