G.R.E.S.V.E.M.
ARRIBA MUCHACHO
Enredo: �Morreu Odete. Do peru da festa a morte da bichinha... Costinha!�
Autores do Enredo: Comiss�o de carnaval
Carnavalesco: Leonardo Estellita
"Artes Produzidas: Costinha mostra toda a sua gra�a, mas vista
preto! Morreu Odete... O melhor c� da pra�a!... M���"
Esta sinopse foi desenvolvida com o intuito de mostrar a verdadeira inten��o da
nova escola de samba virtual, a minha, a sua, a nossa Arriba Muchacho, que � em
primeiro lugar trazer enredos atraentes e bem-humorados, entretanto nada melhor do
que come�ar com o p� direito falando de um dos melhores comediantes brasileiros:
nosso querid�ssimo Costinha. Se o prop�sito escolhido pelo presidente � o de levar
alegria para o p�blico, que de t�o sofrido se faz merecer a companhia dessa
personalidade, nada melhor de falarmos de momentos expl�citos em sua vida, suas
obras obras e trabalho focando o humor, somente o humor.
Para isso ser� focado no enredo e na sinopse apenas as suas obras e participa��es
na televis�o, cinema, teatro e r�dio, deixando de lado alguns momentos tristes de
sua vida, que poder�o acarretar num empobrecimento da inten��o, junto com o n�o
merecimento de unir momentos trises � pessoa de L�rio M�rio da Costa.
Primeira Parte.
Iremos de in�cio falar sobre o a riqueza que o nome do nosso astro principal nos
tr�s. O L�rio � uma esp�cie nativa que localiza-se entre os tr�picos, vive no calor
tropical, bem adaptado as regi�es de altitude eleva, mas diz em suas curiosidades
que dentro de casa transforma as m�s vibra��es, e no jardim funcionaria como uma
barriera contra os malef�cios, sendo a mesma considerada uma analogia a virgindade,
ou seja, o caba�o! M�rio... Voc� conhece o M�rio? cuidado... ele pode estar atr�s
do seu arm�rio... nas suas costas... e ele pode ser ... Costinha! Quem nunca ouviu
essa piada? Quem nunca tentou pegar algu�m nessa tirada? Nessa paulic�ia de tiradas
a escola vir� a avenida mostrar as geniosas "tiradas" de um dos maiores g�nios da
com�dia brasileira.
Segunda Parte.
Quem n�o se lembra das cinco edi��es do Peru da festa, disco que teve grande
aceita��o do p�blico de todas as idades, imortalizando piadas contadas at� os dias
atuais. Para ilustra bem essa parte focalizaremos nosso enredo em apenas uma
piada... n�o apenas uma... mas a Imortal! Quem n�o se lembra do enterro da Odete: O
melhor c� da pra�a, que nos encheu de gra�a a cada momento contado como uma
narra��o similar do Costinha, observando os comportamentos do encejo e do ambiente
no qual ela foi enterrada, e a sua inconfund�vel voz. A sua fama na d�cada de 70
resumia-se a antol�gicas apresenta��es em boates - quando soltava qualquer tipo de
palavr�es - e pap�is de coadjuvante na televis�o, quando surge... Pedro Joaquim dos
Anjos, presidente da CID Discos. Essa lan�ava basicamente discos de boleros e
enganava os incautos com discos que pareciam ser dos Beatles, mas que na verdade s�
tinham regrava��es feitas por brasileiros. Pedro resolveu peitar a censura e falou:
"Costinha, vamos gravar essa merda e se algu�m reclamar que se foda. Eu seguro o
pato". Costinha retrucou: "J� que vai segurar o pato aproveita e segura o meu
peru"... e assim surgiu o nome "o per� da festa". E para ficar mais excitante, o
vinil vinha lacrado e proibido para menores de 21 anos. Nesse sacanagem toda nascia
uma estrela... Odete... Dona de um corpo digno de uma caricatura primesca do famoso
cartunista Lan, dono de lindas mulatas expostas no papel, ela surgia no meio de
todas as classes socias, nos imagin�rios perversos, e nas longas horas de banho.
Seu enterro trazia a sua maior tirada: Puta que pariu... morreu Odete... o melhor
c� da pra�a! E com essa gra�a a Arriba Muchacho vem a avenida em uma efusiva
prociss�o, de luto carnavalesco ao melhor c� do r�dio, cinema e televis�o.
Terceira Parte.
Iremos resgatar um tempo em que contar uma piada de bichinha n�o era homofobia, e
sim sentir os ossos doerem de tanto rir da interpreta��o feita pelo homengeado,
trazendo tamb�m um alerta as acusa��es acerca dos preconceitos, quando relacionados
a com�dia costiniana, ou seja, um protesto as acusa��es demasiadas de homofobia...
mas esqueceram que ele tamb�m falou dos cornos, portugueses, prostitutas, etc. ...
para ilustrar o t�pico...No �nibus, o cidad�o acende o seu charuto e come�a a fum�-
lo tranq�ilamente, quando, l� na frente, levanta-se a bicha, muito incomodada e
come�a a reclamar:
- Cruz! Credo! Que fedor! Mas que v�cio horr�vel o senhor tem!
E o camarada:
- Ah, t�, bonito � o teu, n�?
Salve Costinha!
Quarta Parte.
Como n�o poderia faltar, ilustraremos a avenida virtual com as suas participa��es
no cinema em 45 filmes iluminados com sua gra�a e humor. Quase sempre coadjuvante,
conseguia ganhar o p�blico com suas interpreta��es durante um longo tempo, mas no
final da sua carreira ele j� aparecia como o pr�prio. Quem n�o se lembra do
superintendente Costinha no filme estrelado pelo Faust�o e o S�rgio Malandro, e
outras participa��es. Algumas obras realizadas: Como Ganhar na Loteria sem Perder a
Esportiva, Jesus Cristo, Eu Estou Aqui, Sal�rio M�nimo, Amor Em Quatro Tempos,
Golias Contra o Homem das Bolinhas, Aventuras de Chico Valente, Tr�s Mulheres de
Casanova, O Mandarim, Inspetor Faust�o e o Mallandro, Hist�rias Que Nossas Bab�s
N�o Contavam, As Aventuras de Robinson Cruso�, etc.
Quinta Parte
Para encerrar o nosso carnaval n�o poder�amos deixar de comentar do comercial da
Raspadinha, onde ele imortaliza seu humor e o seu jeito "desbocado", ou seja, livre
de regras normas, s�mbolos e signos sociais que tanto reprimem pessoas, fam�lias e
a sociedade. Pensando no comercial, e sem ter como fugir ao trocadilho, a pergunta
se faz necess�ria: J� deu sua raspadinha hoje? Aten��o a raspadinha com o "r"
min�sculo! O carnaval da escola ser� encerrado pela sua imortal e mais recente
participa��o na televis�o, onde ele encerrava com chave-de-ouro a Escolinha do
professor Raimundo, nos finais de tarde, e nos libertava das ang�stias vividas no
cotidiano... o microfone descia e ... M���...
Boa sorte!