CROSS LAMINATED TIMBER
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
ÍNDICE
Cross Laminated Timber 3
Vantagens e Benefícios 4
Meio Ambiente 5
Configurações do Painel 6
Especificações Técnicas 7
Processo de Fabricação 8
Processo de Montagem 9
Acabamentos 10
Desempenho do Edifício 11
Referências 12
Contato 19
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CROSS LAMINATED TIMBER
Cross Laminated Timber (CLT) ou laminado de madeira cruzada é o mais novo produto de
engenharia em madeira introduzido no mercado mundial nos últimos 20 anos.
Painéis de CLT consistem na sobreposição de camadas de lâminas de madeira maciça
coladas em sentidos opostos e alternados, entremeadas de adesivo estrutural e à prova
d’água e submetidas a grande pressão. São compostos por número ímpar de camadas (3,
5 ou 7 camadas), com espessura variando entre 57 e 250mm.
A laminação cruzada melhora as propriedades estruturais dos painéis através da dis-
tribuição de força ao longo das fibras da madeira em ambos os sentidos, o que pratica-
mente elimina qualquer retração significativa ou deformação dos painéis. Podem suportar
grandes cargas, possibilitando construções com vários pavimentos. O acabamento das
placas é feito através de um processo de micro aparelhamento e lixamento, podendo
ser explorado como acabamento final, e aplicado numa infinidade de projetos e produ-
tos. Processado (cortado, fresado e usinado) por um poderoso pórtico CNC (Computer
Numeric Control), em regime CAD/CAM, traz a precisão da indústria mecânica para o
novo ambiente da arquitetura e engenharia, o BIM, facilitando muito a compatibilização
das várias camadas do projeto.
Em função de sua incrível força, rigidez, estabilidade, durabilidade e leveza, é uma alterna-
tiva competitiva para os materiais estruturais tradicionais popularmente utilizados no Brasil.
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VANTAGENS E BENEFÍCIOS
TEMPO PROJETO ESTRUTURA
Elementos construtivos em O CLT é utilizado para Os painéis CLT formam
CLT são fabricados off-site painéis de lajes e paredes, um sistema de construção
e transpostados ao local de permitindo a construção robusto, estruturalmente
montagem do edifício. Suas de residências, edifícios forte e que se equipara a
grandes dimensões (painéis com múltiplos pavimen- qualquer outro material à
de até 12m de comprimento tos, comerciais, indus- base de concreto, aço ou
por 3m de largura) reduzem triais, institucionais (esco- alvenaria tradicional. O CLT
tempo de montagem e con- las), etc. Também pode prevê estabilidade dimen-
sequentemente custos de ser perfeitamente combi- sional superior, resultado do
construção. Por utilizarem nado a outros materiais. cruzamento de camadas de
uma lógica CAD/CAM de O processo produtivo, ao madeira maciça, e oferece
produção, toda obra é plane- utilizar o CNC, possibi- um desempenho incrível,
jada previamente, evitando lita maior flexibilidade no com resistência ao cisa-
improvisos que ocasionam design das peças, e total lhamento maior em compa-
grande custo adicional e liberdade no desenho ar- ração com outros materiais
atrasos na construção. quitetônico. estruturais comuns.
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MEIO AMBIENTE
Tecnologias construtivas Além disso, a madeira é o Com programas de cer-
industrializadas devem único material de constru- tificação de terceiros, tais
ser compreendidas como ção estrutural com fonte como PEFC ou FSC, no
aliadas no combate à de- totalmente renovável, apre- sentido de verificar que os
gradação ambiental. Con- sentando baixo consumo produtos são originários de
siderando a expressiva energético para sua pro- áreas agrícolas refloresta-
redução na produção de dução quando compara- das, ajudamos fortemente a
resíduos nos canteiros e da a outros materiais de preservação de nossas flo-
menor utilização de água, construção. Sua utilização resta tropicais nativas.
possibilitada por uma também se mostra muita Como resultado, tem-se
construção seca, siste- benéfica para o meio am- a conservação da diver-
mas construtivos em CLT biente, ao se considerar a sidade biológica, ma-
são significativamente absorção de CO2 da atmos- nutenção da capacidade
menos poluentes quando fera durante o crescimento produtiva dos ecossistemas
comparados a outros ma- da árvore, auxiliando, assim, florestais e manutenção dos
teriais. no combate ao efeito estufa. solos e recursos hídricos.
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CONFIGURAÇÕES DOS PAINÉIS
PAINÉIS DE LAJES
CAMADAS ESPESSURA CONFIGURAÇÃO DAS LAMELAS
57 19 19 19
60 20 20 20
78 19 40 19
3 80 20 40 20
90 30 30 30
100 30 40 30
120 40 40 40
95 19 19 19 19 19
100 20 20 20 20 20
Observação:
120 20 40 20 40 20
5
140 40 20 20 20 40
160 40 20 40 20 40
200 40 40 40 40 40
220 40 20 40 20 40 20 40 Lamelas externas no senti-
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250 40 30 40 30 40 30 40 do longitudinal
PAINÉIS DE PAREDE
CAMADAS ESPESSURA CONFIGURAÇÃO DAS LAMELAS
57 19 19 19
60 20 20 20
78 19 40 19
3 80 20 40 20
90 30 30 30
100 30 40 30
120 40 40 40
95 19 19 19 19 19
100 20 20 20 20 20
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120
140
20
40
40
20
20
20
40
20
20
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Observação:
160 40 20 40 20 40
200 40 40 40 40 40
220 40 20 40 20 40 20 40
Lamelas externas no senti-
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250 40 30 40 30 40 30 40 do transversal
Observações Gerais:
• Todas as lamelas, longitudinais e transversais, são emendadas com finger-joint
• Os painéis poderão, a pedido, ter as lamelas externas e internas, ou ainda combi-
nadas, tratada em autoclave - CCB
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL
Matéria Prima Pinus taeda ou, em casos específicos, Eucalyptus grandis
Umidade madeira seca em estufa com 12% +/- 2% de umidade
Tratamento em autoclave com CCB ou com imersão em solução de Boro
Adesivo à base de poliuretano, monocomponente, livre de formal-
deídos, com teor de sólidos de 100%, certificado para uso
estrutural e à prova d’água
Peso 550 kg / m3
Condutividade Térmica λ = 0,13 W / mK
Capacidade Térmica Efetiva c = 2,10 KJ / kgK
Tamanhos largura máxima = 3 m
comprimento máximo = 12 m
espessuras entre 57 mm e 250 mm (3, 5 ou 7 camadas)
COEFICIENTES DE RIGIDEZ PARA USO COMO PAINEL
Módulo de Elasticidade E(0) 10.000 N/mm²
Módulo de Elasticidade E(0,05) 9.100 N/mm²
Módulo de Elasticidade 370 N/mm²
Transversal E(90)
Módulo Cortante G(0) 650 N/mm²
Módulo Cortante G(0,05) 560 N/mm²
Rolling Shear G(R) 50 N/mm²
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PROCESSO DE FABRICAÇÃO
01 SECAGEM 02 OTIMIZAÇÃO/DEFEITOS 03 FINGER JOINT
A madeira é seca em A matéria prima, após A matéria prima é então
estufa até obtermos um uma minuciosa avaliação fresada em “finger joints”
teor de 12% +/- 2% de visual de qualidade, e posteriormente emen-
umidade, adequado para é seccionada para re- dada dentro das espe-
a perfeita aderência e que moção de defeitos, tais cificações desejadas e
evita variações dimen- como: medula viva, bol- características visuais
sionais posteriores e fen- sas de resina, nós inde- especificadas, a fim de
das superficiais. sejáveis e costaneiras. se obter o resultado final
de desempenho e visual
do painel.
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04 MONTAGEM 05 COLAGEM/PRENSA 06 CORTE/FRESAMENTO
Os painéis são montados A cada camada de lame- Os painéis prensados são
colocando as lamelas la- las, é aplicado adesivo e cortados nas medidas es-
do-a-lado (até atingir o todo o “sanduíche” é en- pecificadas inicialmente,
comprimento e largura tão prensado lateral e ver- finalizando-se o trabalho
desejados) para formar ticalmente em uma grande com o Pórtico CNC. Essa
camadas de madeira prensa. O adesivo utiliza- máquina, com 02 cabeçotes
maciça. Cada camada su- do é à base de poliuretano e 05 eixos, é capaz de moer
cessiva é sobreposta per- resistente ao fogo; livre de e recortar praticamente
pendicularmente à cama- solventes, formaldeídos e qualquer especificação ou
da precedente. de VOC’s. solicitação de um designer.
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PROCESSO DE MONTAGEM
Após a fabricação, os painéis são transportados para o local da construção, onde
ocorre a montagem do edifício. O transporte dos painéis para o local da obra ocorre, em
geral, por meio de caminhões. A montagem é realizada com o auxílio de guindastes que
movimentam as peças até a posição onde devem ser fixadas. Existem vários tipos de
conexões possíveis entre os painéis de CLT, sendo que a maioria delas envolve a
fixação com parafusos e/ou conectores metálicos, que podem ser em aço galvaniza-
do, inox ou alumínio.
RESILIÊNCIA SÍSMICA E AO FOGO
Em função de sua estabilidade dimensional e rigidez, painéis CLT criam um sistema de re-
sistência a carga lateral eficaz. Os pesquisadores têm realizado testes sísmicos extensivos
em estruturas de CLT e os painéis têm se saído excepcionalmente bem, sem deformação
plástica, particularmente em aplicações de vários andares. No Japão, por exemplo, um edi-
fício de sete andares construído em CLT foi testado em julho de 2006 no maior simulador de
abalo sísmico do mundo. Ele sobreviveu a 14 eventos sísmicos consecutivos, com quase
nenhum dano. CLT também oferece bom comportamento dúctil e dissipação de energia.
Com relação ao fogo, uma estrutura em CLT pode ser projetada para resistir a chama
intensa por 120 minutos sem o comprometimento estrutural do edifício. Por se tratar de
um elemento com muita massa, cria-se uma camada de carbono que trabalha como uma
barreira ao oxigênio, impedindo assim a continuidade da combustão.
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ACABAMENTOS
Após a montagem, esses painéis dispensam revestimento quando localizados em ambientes in-
ternos, tanto para pisos como para paredes. Ainda assim, no caso de paredes ou tetos, também
podem receber pintura diretamente sobre a madeira ou a fixação de placas de gesso acartona-
do. Já em ambientes molhados é possível a utilização de revestimentos convencionais, como
cerâmicas ou porcelanatos. Para os revestimentos externos, podemos utilizar inúmeros tipos de
acabamentos, tais como: aplicação de stain, fachadas ventiladas em madeira, aço, alumínio,
Viroc, cortiça, etc, ou ainda utilizar-se de Stucco para acabamento final.
DESEMPENHO TÉRMICO E ACÚSTICO
Os resultados dos testes mostram que a massa da parede contribui para o desempenho
acústico. Sistemas de construção CLT proporcionam um desempenho superior, tanto para
ruídos, quanto para impactos.
O desempenho térmico do CLT é determinado pelo seu valor λ, ou coeficiente de condu-
tividade térmica, que é função indireta da espessura do painel. São ótimos isolantes. A
alta precisão dos cortes traz o benefício de juntas encaixando-se com perfeição, o que
evita a criação de pontes térmicas na estrutura. Uma vez que os painéis são sólidos,
a infiltração de ar para dentro do edifício tende a zero. Como resultado, a temperatura
interior de uma estrutura de CLT pode ser mantida com apenas um terço do gasto de
energia necessária para o aquecimento ou arrefecimento da edificação, em compara-
ção com alvenaria tradicional.
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REFERÊNCIAS
DADOS TÉCNICOS
Nome do projeto:
Casa Tiradentes
Data do Projeto:
2012
Local:
Tiradentes, MG
Arquitetos:
Alexandre Veneziano
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DADOS TÉCNICOS
Nome do projeto:
Residência Ribeiro
Data do Projeto:
2015
Local:
Ubatuba, SP
Arquitetos:
Arquitetura Gui Mattos
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DADOS TÉCNICOS
Nome do projeto:
Casa JM
Data do Projeto:
2013
Local:
Itu, SP
Arquitetos:
Sérgio Sampaio Arquite-
tura + Planejamento
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DADOS TÉCNICOS
Nome do projeto:
MINIMOD
Data do Projeto:
2015
Local:
São Luiz do Paraitinga,
Faz. Catuçaba, SP
Arquitetos:
MAPA
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OUTROS EXEMPLOS
DADOS TÉCNICOS
Tipo de projeto:
Mobílias
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DADOS TÉCNICOS
Tipo de projeto:
Pisos para canteiros de
obras
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OUTROS EXEMPLOS
DADOS TÉCNICOS
Tipo de projeto:
Bases de apoio para pato-
las de guindastes
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