Manual Itaipu
Manual Itaipu
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• Não coloque o equipamento em funcionamento sem antes ter lido
atentamente este manual. Ele contém informações importantes
quanto ao uso e conservação adequada de seu produto.
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Todos nós convivemos diariamente com dezenas de atos inseguros: um
tapete sobre o chão encerado, escada com um degrau com altura
ligeiramente diferente da dos outros degraus, um piso molhado (lavado)
sem avisos ou cones de segurança, beiral de telhado com placas de
estuque soltos e prestes a cair, escadas de manutenção deteriorados,
deformadas ou mal apoiadas, buracos, degraus ou calombos em
pavimentações ou cimentos, cadeiras com movimentação nos encaixes,
fios elétricos e tomadas em mau estado, motoristas não obedecendo a
regras de trânsito, veículos rodando após o por do sol com faróis
apagados (apenas com os faroletes de posição acesos), trabalho ou
passagem por áreas de riscos sem óculos de segurança, manuseio de
peças pesadas sem calçados com biqueiras e calcanhares com proteção
de aço, barras de materiais indevidamente estocadas no chão, pisos em
mau estado e sujos, pedestres andando no leito carroçável da rua ao
invés da calçada, etc.
São estes atos inseguros nossos ou de terceiros que provocam os
acidentes. Se conseguíssemos eliminá-los, não sofreríamos mais
acidentes. Por que não prestamos atenção aos atos inseguros e eliminá-
los na medida do possível para sofrermos menos acidentes? Por que não
educarmos as nossas crianças desde pequenas para verdadeiros “Caça
Atos Inseguros”? Eles são muito susceptíveis a ações compartilhadas
com adultos e teriam segurança contra acidentes para toda a sua vida e
estaríamos contribuindo para proliferar a CULTURA DA SEGURANÇA no
Brasil.
Para maior eficácia, devemos sempre executar atos seguros, sem nunca
relaxar. Existe uma teoria que o sub-consciente humano, não é lógico,
não raciocina, apenas aceita as comunicações do consciente como
dogma e ajuda na vigilância e aplicação do anunciado pelo consciente.
Assim, por exemplo, se sempre andarmos insistentemente pela calçada
e nunca pelo leito carroçável, estaremos educando o nosso sub-
consciente, e por ocasião de algum devaneio, ou concentrados em
algum problema grave, o nosso sub-consciente agirá como nosso
guardião conduzindo-nos pela calçada, em segurança.
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DADOS DE SEGURANÇA PARA A OPERAÇÃO DA UNIDADE
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SEMPRE UTILIZE O CINTO DE
SEGURANÇA
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ENTENDENDO AS CARGAS NOS VEÍCULOS
CAPACIDADE TÉCNICA, ou
Peso Bruto Total Máximo Indicado
(PBTMA).
É o peso bruto máximo suportado
pelos eixos, indicado pelo
fabricante e baseado em
considerações sobre resistência
dos materiais, capacidade de
carga dos pneus, etc.
TARA:
É o PVOM acrescido do peso da
carroceria e eventuais equipamentos.
LOTAÇÃO:
Corresponde a carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que
o veículo transporta, expressa em kgf para veículos de carga ou número
de pessoas para veículos de passageiros.
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IDENTIFICAÇÃO DO IMPLEMENTO
Placa 1
A
B
C
D
E
Item Descritivo
A Número de autorização para fabricação IMPACTO
B Tipo de carroceria
C Volume do tanque para óleo diesel
D Ano de fabricação
E Número de produção
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DADOS TÉCNICOS DE ACESSÓRIOS APLICADOS AO
EQUIPAMENTO
Item Descritivo
1 Conexão reta
2 Joelho 90 graus
3 Válvula de bloqueio
4 Mangueira de polietileno
5 Tee de ¼”tubo
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DIAGNÓSTICO DE FALHAS DA TOMADA DE FORÇA
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DEFEITO PROVÁVEIS CAUSAS VERIFICAÇÕES
Verificar se as juntas entre
Vazamento de óleo
Juntas (guarnições) a transmissão e a tomada
pela base da tomada
danificadas não estão cortadas ou
(continuação)
rasgadas
Retirar tomada da
Trinca na base da transmissão e verificar
carcaça da tomada existência de trincas na
carcaça da tomada
Mangueira com Verificar e corrigir
restrições (da tomada obstruções na mangueira
para a válvula) de ligação
Tomada de força não Oxidação na camisa
desengata Cilindro pneumático (retirar camisa e verificar)
emperrado Injetar ar na tomada fora
do sistema
Empenamento do
garfo ou garfo em
posição errada
Verificar folga de
Folga entre engrenamento
engrenagens da Folga acima do
Tomada com barulho
transmissão e da especificado: ronco,
excessivo
tomada fora de padrão batidas
(de 0,3 à 0,5 mm) Folga abaixo do
especificado: assobio
Engate da tomada com Para o equipamento
o veículo em imediatamente e trocar o
Quebra dos dentes movimento ou sem o componente danificado.
auxilio da embreagem Verificar danos a caixa de
marchas do veículo.
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Bombas aplicadas: Devido a variação de rotação das tomadas de forças,
espaço para instalação e a forma de acionamento a Impacto utiliza em
suas montagens três modelos diferente de bombas centrífugas:
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DADOS TÉCNICOS DO MULTIPLICADO ACOPLADO À BOMBA
CENTRÍFUGA
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CÓDIGO DE COMPONENTES DOS PRODUTOS
ITEM DESCRIÇÃO QTA. MDC-FVA-40cv MDC-FVA-50cv MDC-FVA-60cv
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MULTIPLICADOR
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Lubrificação
1.0 - Informações Gerais
Os redutores Geremia tem por característica temperatura externa de
funcionamento de até
70ºC(exceto a linha GSA, que poderá trabalhar até 98ºC),sabendo que a
temperatura interna é de
aproximadamente 15ºC acima da externa. Temperaturas acima dessa
faixa reduzem a viscosidade do óleo
causando desgastes no redutor, exigindo trocas de óleo mais
freqüentes.
Uma lubrificação feita conforme as necessidades exigidas garantem um
bom funcionamento do
equipamento e melhora sua vida útil.
2.0 - Redutores GS / GSD / GSA / GSDA e GO
2.1 – Óleo Mineral – Para o bom funcionamento do redutor é
necessário que as trocas de óleo sejam realizadas
após um ano ou 2000 horas de trabalho. Em casos em que o redutor
trabalhe em ambientes agressivos ou
temperaturas elevadas as trocas devem ser realizadas num intervalo de
6 meses ou 1000 horas de trabalho.
2.2 – Óleo Sintético - As trocas com a utilização de óleo sintético
devem ser realizadas a cada 2 anos ou a cada
8000 horas de trabalho. No caso de ambientes agressivos ou mesmo
grandes exigências do redutor serão
necessárias trocas de óleo a cada ano ou a cada 5000 horas de trabalho.
3.0 - Redutores GD / GC e GA
Os redutores destas linhas usam Óleo Mineral para sua lubrificação,
suas trocas devem ser
realizadas a cada ano ou a cada 8000 horas de trabalho, sendo o
redutor submetido a aplicações normais.
Em caso de aplicações pesadas ou mesmo ambientes agressivos as
trocas devem ser realizadas a cada 6
meses ou a cada 4000 horas de trabalho.
4.0 - Redutor GH
4.1 – Lubrificação – Os modelos GH60 e GH70 utilizam lubrificação
convencionais. Já os modelos GH90,
GH110 e GH140 da linha GH poderão ter um sistema de lubrificação
especial, e utilizará um sistema de
lubrificação forçada, através de bomba de óleo, fornecida juntamente
com o equipamento, ou preparado para
tal.
As trocas de óleo sendo o redutor aplicado em regime de trabalho
normal devem ser realizadas a
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cada ano ou a cada 8000 horas de funcionamento, já em aplicações
pesadas ou mesmo ambientes
agressivos as trocas devem ser realizadas a cada 7 meses ou a cada
5000 horas.
4.2 – Refrigeração – Na maioria dos casos os redutores trabalham a
uma temperatura considerada ideal
(conforme item 1.0), portanto o óleo não terá sua viscosidade alterada,
portanto o engrenamento não será
afetado por excesso de temperatura. Mas em alguns casos há uma
elevação muito grande da temperatura,
fazendo o óleo perder viscosidade podendo assim afetar sua
transmissão. Nos casos onde a temperatura de
trabalho é muito elevada, a Geremia redutores fornecerá o redutor com
uma serpentina, o qual permitira ser
acoplado ao redutor e um equipamento de resfriamento (troca de calor)
que o cliente tenha instalado em seu
equipamento.
O resfriamento poderá ser feito por água ou algum aditivo para que
possa extrair o máximo de
temperatura pela serpentina instalada internamente ao redutor.
5.0 - Observações gerais
• Não misturar por nenhuma razão produtos do tipo sintético com
produtos do tipo mineral;
• Não adicionar óleo nos redutores lubrificados com graxa ou vice-versa;
• A graxa sintética é para lubrificação permanente.
• É importante que para qualquer manutenção realizada no redutor o
equipamento esteja com a sua
alimentação desligada;
• Procurar fazer a troca do óleo com o redutor morno, pois a viscosidade
do óleo é menor, facilitando
assim a extração do lubrificante;
• Jamais utilizar nenhum tipo de solvente para a lavagem interna do
redutor entre as trocas de óleo, mas
quando efetuada a desmontagem para eventuais manutenções torna-se
necessário para esta se tornar
mais eficaz, visto que o contato do solvente com as vedações causa a
deterioração precoce das
mesmas;
• Manter sempre acessível o nível de óleo, os bujões de abastecimento e
de dreno;
• Em caso de mudança de forma construtiva, devem ser
readequados níveis de óleo de acordo com
as tabelas de quantidade de óleo.
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Bomba centrifuga com multiplicador modelo Lanfredi:
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Vista explodida
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Item Descritivo
1 Tampa da bomba
2 Rotor
3 Caracol
4 Selo mecânico
5 Acoplamento
6 Retentor
7 Rolamento
8 Eixo pinhão
9 Tampa cega
10 Tampa do corpo
11 Corpo da caixa
12 Tampa vazada
13 Anel separador
14 Coroa
15 Eixo da coroa
16 Parafuso 3/8”x1”
17 Parafuso 3/16”x1”
18 Parafuso 7/16”x1.1/4”
19 Parafuso 3/8”x1.1/4”
20 Parafuso ½”x1.1/2”
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BOMBA CENTRÍFUGA COM ACIONAMENTO ATRAVÉS DE POLIAS E
CORREIAS
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DEFEITOS MAIS COMUNS EM INSTALAÇÕES DE BOMBAS E SUAS
CAUSAS MAIS PROVAVEIS
LUBRIFICAÇÃO:
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Em ambientes ácidos, poeirentos ou de temperatura elevada, as trocas
deverão ser efetuadas a cada 1000 horas de trabalho.
LUBRIFICANTES RECOMENDADOS
TIPO DE MARCA
LUBRIFICANTE ESSO MOBIL PETROBRÁS SHELL TEXACO
ESPATON MOBILGEAR LUBRAX MEROPA
ÓLEO MINERAL EP150 629 150PS OMALA 150 150
ÓLEO TIVELA
SINTÉTICO S150
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MANCAL DE ROLAMENTOS PARA ACOMPLAMENTO DE PLOLIA E
EIXO CARDAN
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•
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OPÇÃO 2
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CARRETEL PARA 30m – CÓDIGO 2790
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CARRETEL MANUAL
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ADAPTADOR COM ENGATE RÁPIDO ER (STORZ) X ROSCA MACHO
COM TAMPÃO DE PROTEÇÃO.
Material :
• Fabricado em Latão de Alta Resistência
• Vedação : Neoprene
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CANHÃO MONITORT PARA COMBATE À INCÊNDIO
Material :
Corpo, Base: Bronze ASTM B. 62 ou Alumínio SAE 323
• Engrenagem Helicoidal : Bronze ou Aço - inóx
• Anéis de vedação : Neoprene
Características
Movimento Horizontal : giro livre 360º com possibilidade de travamento
em qualquer posição
• Movimento Vertical : Através de volante e Sistema de Engrenagem de
- 60º (para baixo) e + 90º (para cima) em relação ao Plano Horizontal
• Blindagem para proteger e manter sempre lubrificada as engrenagens
para movimento vertical
• Partes móveis giram sobre rolamentos de aço-inóx
• Engraxadeiras para lubrificação das partes móveis do canhão
• Vazão : até 1250 GPM ( 4731 LPM )
• Pressão de Trabalho: 5 à 14 kgf/cm² (80 a 200PSI)
• Pressão Teste : 21 kgf / cm² ( 300 PSI )
• Saída - Ø 2.1/2” rosca macho 7,5 f.p.p. ( NSFHT )
• Acabamento: Pintado Vermelho Segurança
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CILINDRO PNEUMÁTICO ISSO 6432
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CILINDRO DE ABERTURA DA BARRA IRRIGADEIRA
Informações Técnicas
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BICO DE PATO FRONTAL
Nomes :
Esguicho Dispersor
Bico de Pato
Material :
Corpo a Base : Alumínio
Características :
Entrada : Rosca Macho 2” 11 f.p.p. - BSP
Utilização :
Em carros Pipas ou Viaturas para proporcionar Leques de Água ( ângulo
120º ) , atingindo
com melhor aproveitamento áreas como : Ruas , Pátios , Praças, etc.
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INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO DOS ACESSÓRIOS
7
6 8
6 9
5
Y
X
2
4 3
Item Descritivo
1 Tanque
2 Sucção do tanque
3 Sucção externa
4 Bomba centrífuga multiplicada
5 Controle de escorva
6 Bico de pato
7 Canhão monitor
8 Carretel manual
9 Saída lateral
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OPERACÃO DO EQUIPAMENTO
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Para desligar, pise no pedal da embreagem do veículo, desligue o botão
da tomada de força e em seguida retire lentamente o pé do pedal.
CARRETEL DE
RETRAÇÃO MANUAL
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OPERAÇÃO DA BARRA IRRIGADEIRA
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OPERAÇÃO DO SISTEMA DE ESCORVA À VÁCUO
44C
Eixo cardan:
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DIAGNÓSTICO DE FALHAS DO EQUIPAMENTO
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Bomba trabalhou Trocar o selo
Vazamento através sem água mecânico
do selo mecânico
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Componente DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO
Desgaste nos anéis Trocar os anéis
Vazamento na(s) de vedação desgastados
junta(s) Desgaste nos Trocar as juntas
acentos dos anéis giratórias
Desgaste dos anéis Trocar os anéis
Vazamento no
Canhão Monitor de vedação desgastados
esguicho regulável
para combate à Desgaste nos Trocar o esguicho
de 2.1/2”
incêndio acentos dos anéis regulável
Vazamento no eixo Reapertar a porca do
da esfera eixo
Vazamento na
Vazamento na Substituir a válvula
válvula esfera
passagem da esfera
esfera
CARACTERÍSTICAS DE PINTURA
Pintura Interna
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PERMAFLEX HB-100 F. ÓXIDO
PERMAFLEX HB-100 *
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• Sólidos por Volume (SPV): 65% +- 2
• Espessura típica por demão: (µm) camada seca 120 camada úmida
200 (sem diluição)
Ensaio
Valores Método
Características • Massa 1,44 ± 0,05 N 1300
específica
(g/cm³)
• Viscosidade 100 - 120 ASTM D-562
técnicas Stormer (UK)
• Brilho (60°-UB) mínimo 60 N 1340
• Sólidos por mínimo 75 N 1367
peso (%)
• Sólidos por mínimo 60 N 1358
volume(%)
• “Pot-Life” (h) mínimo 2 N 1363
• Natureza do epóxi/poliamina
veículo: Tipo I
epóxi/poliamida
Tipo II
• Natureza dos mistura de éteres e aromatos
voláteis
• Acabamento semibrilhante
disponível
Pintura Externa
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IMPCATO INDUSTRIA DE IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS LTDA
JAÚ-SP
CEP 17208-550
PRODUTO:ITAIPU –IBCI/IBIR
Certificado de Garantia
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- utilização inadequada do PRODUTO
- Prolongada falta de utilização PRODUTO
3- EXTINÇÃO DA GARANTIA
A garantia será considerada extinta, caso ocorra quaisquer dos
seguintes eventos:
• Inobservância das normas de instalação, de uso, de manutenção e de
segurança contidas nos manuais que acompanham o PRODUTO.
• Introdução de alterações no PRODUTO ou uso de acessórios
impróprios.
• Assistência técnica prestada por pessoas não autorizadas pela
IMPACTO.
• Falta de pagamento, total ou parcial, de dívida originada pela
aquisição do PRODUTO.
4- CONDIÇÕES GERAIS
• Ocorrendo a necessidade de Assistência Técnica, o CLIENTE deverá
informar a IMPACTO, identificando o PRODUTO, e tudo quanto for
possível sobre a origem do problema apresentado.
• A IMPACTO, dependendo da natureza do serviço de Assistência
Técnica a ser prestado, escolherá o local adequado para sua execução.
• Dependendo do local da prestação de Assistência Técnica a IMPACTO
escolherá o meio mais adequado a locomoção de seu pessoal, ao
transporte do PRODUTO e das peças.
• Quando a Assistência Técnica for prestada no estabelecimento do
CLIENTE, este deverá:
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trabalhadas, peças substituídas, etc., registrando sua apreciação. A
recusa do CLIENTE em assinar o Relatório de Assistência Técnica, não
constituirá alegação do não cumprimento da mesma.
5- LIMITE DE RESPONSABILIDADE
Produtos ou componentes não fabricados pela IMPACTO, tem a sua
garantia vinculada as normas estabelecidas pelo fabricante do mesmo.
Por este motivo a IMPACTO solicita que se consulte sempre os manuais
que acompanham o PRODUTO.
6- ALTERAÇÕES
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