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Formas de Controle de Velocidade Dos Motores CC PDF

O documento resume formas de controle de velocidade de motores CC, incluindo controlar a tensão de armadura, o fluxo dos pólos ou a resistência de armadura. Exemplos de aplicações práticas são dados, como usar um conversor CA-CC ou reostatos de campo ou armadura para controlar a velocidade. A relação entre a corrente de armadura, o torque resistente e o fluxo dos pólos sob diferentes condições de carga é explicada.

Enviado por

Matheus Gularte Tavares
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O documento resume formas de controle de velocidade de motores CC, incluindo controlar a tensão de armadura, o fluxo dos pólos ou a resistência de armadura. Exemplos de aplicações práticas são dados, como usar um conversor CA-CC ou reostatos de campo ou armadura para controlar a velocidade. A relação entre a corrente de armadura, o torque resistente e o fluxo dos pólos sob diferentes condições de carga é explicada.

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Curso Técnico em Eletromecânica

Disciplina de Máquinas Elétricas I


Prof. Rafael Griep

Formas de Controle de Velocidade dos Motores CC (resumo)


Principal vantagem do motor CC: facilidade de controle de velocidade em ampla faixa com ajuste
fino.
Grandezas Controladas

Va -R a Ia Va -R a Ia
ωm = [rad/s] ou n= [rpm]
k aφf k eφf
- Tensão de armadura (Va)
- Fluxo dos pólos (φf)
- Resistência de armadura (Ra)
Obs.: normalmente a corrente de armadura não é controlada pelo operador, ela depende do torque
resistente da carga.
Exemplos Práticos
Exemplo 1: Motor CC de excitação independente alimentado e controlado por conversor CA-CC.

Va -R a Ia
ωm =
k aφf

Exemplo 2: Sistema Ward-Leonard – Motor CC de excitação independente alimentado por gerador


CC de excitação independente e controlado por reostatos de campo.

Va -R a Ia
ωm =
k aφf
Curso Técnico em Eletromecânica
Disciplina de Máquinas Elétricas I
Prof. Rafael Griep

Exemplo 3: Motor CC de ímãs permanentes alimentado por bateria e controlado por reostato de
armadura.

Vt -R a I a
ωm =
k aφf

Exemplo 4: Motor CC de excitação em paralelo alimentado por retificador e controlado por


reostato de campo.

Va -R a Ia
ωm =
k aφf

Exemplo 5: Motor CC de excitação em série (universal) alimentado pela rede e controlado por
reostato de campo.

I a = Is + I r

Va -R a Ia
ωm =
k aφf

Exemplo 6: Motor CC de excitação em série (universal) alimentado pela rede e controlado


mediante derivações no enrolamento de campo.

Va -R a Ia
ωm =
k aφf
Curso Técnico em Eletromecânica
Disciplina de Máquinas Elétricas I
Prof. Rafael Griep

Comportamento da Corrente de Armadura sob Velocidade Variável


- A corrente de armadura, em regime permanente, depende do torque resistente e o do fluxo dos
pólos:
Tr
Ia =
k aφ f
- A variação do torque resistente com a velocidade depende do tipo de carga.
- A redução do fluxo dos pólos (enfraquecimento de campo) tende a produzir aumento na corrente
de armadura.

Exemplo 1: Carga de torque resistente aproximadamente constante (elevador de cargas) e controle


de velocidade mediante variação da tensão de armadura com fluxo dos pólos mantido constante.

Tr
Se Tr =constante e φf =constante ⇒ I a = =constante
k aφ f

Exemplo 2: Carga de torque resistente aproximadamente constante (elevador de cargas) e controle


de velocidade mediante variação do fluxo dos pólos com a tensão de armadura mantida constante.

Tr
Se Tr =constante e φf diminui ⇒ I a = = aumenta
k aφ f

Exemplo 3: Carga de torque resistente crescente com a velocidade (ventilador) e controle de


velocidade mediante variação da tensão de armadura com fluxo dos pólos mantido constante.

Tr
Se Tr aumenta e φf =constante ⇒ I a = = aumenta
k aφ f

Tacogerador
É um pequeno gerador CC de ímãs permanentes que vai acoplado ao eixo de um motor. Funciona
como sensor de velocidade para fins de medição ou controle.

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