100%(1)100% acharam este documento útil (1 voto) 663 visualizações21 páginasLei Complementar 325 - Código de Obras de Sorriso - MT
Código de obras da cidade de Sorriso - MT
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PREFEITURA DE
SORRISO
CAPITAL NACIONAL DO AGRONEGOCIO
(GESTA0 2097020
LEI COMPLEMENTAR N° 325, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2020.
Dispde sobre as normas que regulam a aprovagio de projetos, 0
licenciamento de obras e atividades, a execugdo, manutengo e
conservagdo de obras no municipio, ¢ da outras providéncias.
Ari Genézio Lafin, Prefeito Municipal de Sorriso, Estado de Mato
Grosso, fago saber que a Camara Municipal de Sorriso aprovou e eu sanciono a seguinte Lei
Complementar:
CAPITULO I
DAS DISPOSICOES PRELIMINARES
Art, 1° Esta Lei Complementar estabelece as disposigdes gerais que regulam a
aprovaciio de projetos, o licenciamento de obras e de atividades, a execuedo, a manutengao ¢ a
conservagio de obras no Municfpio de Sorriso, independentemente das normas Estaduais ¢
Federais aplicaveis.
Art, 2° Toda e qualquer construgdo, reforma, demoligiio. ou ampliag&o de
edificagdes, efetuadas por particulares ou entidades piiblicas, € regulada por este Cédigo,
obedecida & Legislagdo Federal ¢ Estadual pertinente a matéria e, em especial, as diretrizes de
Uso e Ocupagiio do Solo e Parcelamento do Solo,
CAPITULO I
DAS DEFINICOES.
Art. 3° As definigdes, siglas e termos utilizados neste Cédigo constam do
Anexo L, que ¢ parte integrante desta Lei Complementar.
zt CAPITULO IIL
DA APROVACAO DE PROJETOS E DO ALVARA DE OBRAS
Art. 4° Nenhuma obra de construgdo, reforma, demoli
poderd ser executada sem o Alvara de Obras expedido pela Prefeitura.
io ou ampliagao,
Paragrafo tinico, Poderdo ser inicialmente solicitadas, A Prefeitura:
a) a consulta prévia, opcional, pela qual sero informados os afastamentos e/ou
indices urbanisticos legais;
) a licenga para colocagao de tapumes.
Art. 5° O interessado poderd efetuar a consulta prévia indicando:PREFEITURA DE
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CAPITAL NACIONAL DO AGRONEGOCIO
seSrA0 2017/2009
a) nome e enderego do propriet
b) endereco da obra (Certidio de Inteiro Teor);
Art. 6° Para obtengio do Alvari de Obras, o interessado apresentaré
requerimento em 2 (duas) vias, acompanhado da certidto atualizada da Matricula do Registro
de Iméveis do lote, onde a obra serd executada e 0 contrato de compra ¢ venda com
reconhecimento de firma, nos casos em que couber, bem como das seguintes pegas grificas ¢
documentaeao técnica, todas em trés vias de igual teor:
a) comprovante da ART (Anotagtio de Responsabilidade Técnica), RRT
(Registro de Responsabilidade Técnica) ou TRI (Termo de Responsabilidade Téenica) da
autoria dos projetos envolvidos e do responsével pela execugdo, devidamente quitadas:
b) projeto arquiteténico, elaborado por profissional habilitado, contendo:
bl) planta baixa (escala minima 1/75), com indicagdes de uso de cada
compartimento, suas dreas, dimensdes intemas e extemas e relaglo de nivel com o logradouro
Publico. Para edificagdes de grandes dimensdes, seré admitida planta usando menor escala, a
eritério do profissional autor do projeto, desde que legivel:
5.2) cortes longitudinal e transversal e fachadas voltadas para logradouros
publicos (escala minima 1/75). Para edificagdes de grandes dimensBes, serdo admitidos cortes
© fachadas usando menor escala, a critério do profissional autor do projeto, desde que legivel:
b.3) planta de cobertura (escala minima 1:75), com indicagao do material do
telhado e com as inclinagdes; para edificagdes de grandes dimensdes, seré admitida planta
usando menor escala, a eritério do profissional autor do projeto, desde que legivel:
b4) planta de localizapa0 da edificag’o no lote, com indicagdo de
afastamentos, dimensdes externas da edifieagao; indicagdo do norte magnético, local izacio de
cabine de forga, da central de gés, da cistema, da piscina, do espago para "contéine:” de
coleter de lixo: indicagdo do rebaixamento de meio-fio, da localizagao de fossa séptica, do
sumidouro, do filtro ou do sistema equivalente de tratamento de esgoto, pogo artesiano, de
califfcagdo existente, de arvores, de postes da rede de energia elétrica e telefonia e boce de
lobo;
b.5) planta de situagao do terreno na quadra;
.6) indicagao das dimensdes das aberturas de iluminagao e de ventilasao;
b.7) quadro de especificagio das areas construidas, computdveis © no
computiveis, da taxa de ocupaeto, da taxa de permeabilidade, do potencial construtivo io
terreno € do potencial construtivo exeedente, com indicagio das &reas separadas por uso ¢ por
pavimentos;
}8) memorial deseritivo, descriminado: 0 destino da edificasdo e suas
dimensoes em area, o tipo de estrutura e das paredes, da cobertura, das espec ficagdes dos
materiais a serem utilizados na obra e das disposigdes construtivas basicas:
b.9) planta de projecdo, indicando 0 perimetro da area construida, érea de
calgadas ¢ area permedvel.
b.10) outros elementos que se fizerem necessérios a perfeita compreensio do
Projeto, a critério do érgio de Planejamento do Municipio,PREFEITURA DE
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SORRISO
§ 1° Sera exigida a ART de claboragio do projeto estrutural, com a sua
respectiva responsabilidade pela execugdo nos seguintes casos:
8) quando a edificago possuir laje:
>) quando tiver érea construida superior a 150,00 m? (cento e cinquenta metros
quadrados);
©) quando houver edificagdes com mais de um pavimento.
§ 2° A exigéncia de aprovagio prévia do Corpo de Bombeiros Militar deverd
observar o disposto na Lei Estadual vigente.
§ 3° Para qualquer edificagio, ow conjunto residencial, construida em dreas
desprovidas de rede de esgoto, deverd ser apresentado projeto técnico de tratamento ¢
destinagdio final dos efluentes da edificago, de acordo com normas da ABNT_
§ 4” As edificagdes destinadas as indiistrias, aos postos de abastecimento de
combustiveis, &s oficinas mecdnicas ou similares, onde possam resultar residuos ¢ efluentes
auimicos e/ou poluentes, deverdo ser aprovados pelo érgio competente e cumprir a legislagao
pertinente,
§ 5° Para as obras de reformas, de reconstrugfio ou de acréscimo a prédios
existentes, os projetos serdo apresentados com indicagdes precisas das partes a conservan, a
demolir ea acrescentar, com as respectivas legendas das formas de representagio adotadas,
§ 6° Para construgdo de passeios e muros, na testada do lote, ser de
Nphonsabilidade do proprietitio a contratagtio de topografo para a demarcagao. do
alinhamento do lote.
§ 7 Para obras de instalagdes de redes de energia, de agua, de esgoto, de
iclefonia ¢ outras obras em logradouros pablicos, devertio set solicitados 0 Alvard de Obras
© Atestado de Alinhamento,
§ 8° As edificagdes multifamiliares, condominios verticais ou horizontais
acima de 13 unidades habitacionais deverio apresentar Carta de Viebilidade dhe
concessionarias de agua, esgoto e energia,
Art, 7” Estando o projeto e demais elementos apresentados, de acordo com as
dlsposigdes desta Lei Complementar e da Legislagdo pertinentes, 0 pedido de aprovagio do
Projeto ser deferido © expedido o respectivo Alvard de Obras, que deverd ser’ mantle as
local da obra, juntamente com a documentasto técnica e as pegas grificas a gue se refere a
artigo anterior.
Art, &F ‘Sera facultado a0 propriettio requerer a aprovagio do Projeto
Arquiteténico, separadamente da liberagao do Alvara de Obras,PREFEITURA DE
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§ 1° A aprovagdo do Projeto Arguiteténico, sem a expedigtio do respectivo
Alvara de Obras, nao autoriza o proprietario 0 inicio das obras,
§ 2° Nos casos em que o proprietatio requerer, preliminarmente, a aprovagio
do projeto arquiteténico, a documentagao de responsabilidade técnica pela execugao da obra,
poder ser apresentada juntamente com o requerimento do Alvard de Obras,
§ 3° A aprovagto do projeto arquiteténico sem a expedig&o do respectivo
Alvaré de Obras, terd validade por 180 (cento ¢ oitenta) dias, podendo ser renovado uma
“inica vez por igual period, desde que nio tenha ocorrido mudanga na Legislagao pertinente.
§ 4° Ocorendo mudangas nas disposigées desta Lei Complementar e
Legislagdo pertinente, sem que 0 proprietério tenha requerido o respectivo Alvard de Obras ou
a renovasao da aprovacao do projeto arquitetdnico, o projeto arquitetdnico aprovado deverd
ser adequado a nova Legislagdo para possibilitar a liberagio do Alvard de Obras.
Art, 9° Sempre que julgar necessétio, o drg%0 competente poderd indagar pot
escrito a destinago da obra, no todo ou em parte, recusando a aceitagio das que forem
julgadas inadequadas ou inconvenientes quanto seguranga, a higiene, a conservagao
ambiental ou as modalidades de utilizagao.
§ 1° Para os efeitos desta Lei Complementar, a destinagtio dos compartimentos
seni considerada, tanto pela designagto no projeto quanto pela sua finalidade logica,
decorrente da sua disposigao na planta.
§ 2° Os esclarecimentos técnicos relativos a aprovago dos projetos das obras
setdlo fornecidos exclusivamente 20 (s) autor (es) do projeto
Art. 10. Os requerimentos serdo indeferidos quando os projetos apresentarem
incorregées insandveis.
§ 1° Quando os projetos apresentarem eventuais inexatiddes ou equivocos
sandveis, serd comunicado o interessado para providenciar as alteragdes ou corregpes, nao
sendo admitidas indicagdes a tinta ou rasuras,
§ 2" As corregdes deverdo ser feitas com uma nova apresentagdo da parte em
que foi indicada a falha.
§ 3° 0 prazo para as corregdes & de 45 (quarenta e cinco) dias, contados a partir
do dia da andlise do projeto. Os requerimentos apresentados intempestivamente verte
indeferidos e arquivados,
Art. 11, O orgio municipal competente proferiré despacho nos requerimentos
no prazo de até 15 (quinze) dias titeis.
aoePREFEITURA DE
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GeSr40 2017020
Paragrafo tinico. O prazo de retirada do Alvara de Obras é de sessenta (60)
dias, a partir do que o processo sera arquivado,
Art. 12. O Alvar de Obras iniciadas tera validade de 24 meses (vinte € quatro
meses), podendo ser renovado por igual periodo.
§ 1° Considera-se obra iniciada, para os efeitos desta Lei Complementar,
aquela, cuja flundagao esteja totalmente concluida,
§ 2° As obras de grande porte, cuja finalizaglio exceder ao prazo estabelecido
no parigrafo anterior, néio dependerio de nova aprovagao dos respectivos projetos, mesmo
que tenha ocorrido mudanga na Legislagdo, desde que devidamente justificado e aprovado
pela Secretaria da Cidade.
Art, 13 Independem de aprovagdo de projeto e Alvar de Obras
I- Os servigos de:
a) impermeabilizagao de terracos;
b) pintura interna, ou extema que nao impliquem na colocagdo de antincios ou
publicidade;
©) substituigao de coberturas, calhas, condutores em geral, portas, janelas,
pisos, forros, molduras e revestimentos intemnos;
4) substituigao de revestimento extemo em edificagdes térreas afastadas do
alinhamento do lote.
IL - As construgées de:
a) calgadas e passeios no interior dos terrenos particulares, desde que
respeitada a taxa de permeabilidade minima para o lote, estabelecida pela Lei de Uso e
Ocupago do Solo;
b) galpdes provisérios no canteiro da construgao, quando existir 0 Alvar da
Obra, sendo expressamente proibida a sua utilizago como moradia familiar, mas permissivel
sua utilizagao como alojamento para funcionarios da obra ou vigilantes;
©) mutos de divisas, exceto nas divisas lindeiras ao logradouro piblico;
4) guaritas com area inferior a 10 m* (dez metros quadrados), no interior dos
terrenos particulares,
III - As reformas que nao determinem acréscimo ou decréscimo na érea
construida do imével, ou a alteragio do uso da edificago, desde que nfo contrariem os
indices estabelecidos pela Lei de Uso e Ocupagao do Solo e possuam profissional
responsivel. comprovado através de ART (Anotagao de Responsabilidade Técnica), RRT
(Registro de Responsabilidade Técnica) ou TRT (Termo de Responsabilidade Técnica)
Art. 14, As alteragdes de projeto a serem efetuadas apés o licenciamento da
obra, devem ser requeridas e aprovadas, previamente, exceto aquelas que nfo impliquem em
aumento de area, e no alterem a forma externa e 0 uso da edificagao, devendo nestes casos,PREFEITURA DE
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Ser apresentada ao Srgio competente, previamente & execugdo, uma planta elucidativa das
modificagdes propostas.
Pardgrafo tinico. Quaisquer alteragdes efetuadas deverto ser aprovadas
anteriormente ao pedido do “Habite-se”.
CAPITULO IV
DO “HABITE-SE”
Art. 15, Nenhuma edificagao poderé ser ocupada sem a prévia obtengio do
"Habite-se", expedido pela Prefeitura Municipal
Art. 16, Para obtengio do "Habite-se", o interessado apresentard requerimento
4 Prefeitura, acompanhado de:
1- Cépia do Alvaré de Obras;
I Copia da ART de montagem e instalagdo dos elevadores;
III - Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros Militar, para os casos
previstos nesta Lei Complementar;
IV - Reccbimento das obras de infraestrutura pelas concessiondrias, no caso de
Goninmtos Tesidenciais, bem como numeragdo das casas, conforme orientagao do 6rgao
municipal competente;
V - Certidio de baixa da ART (Anotagao de Responsabilidade Técnica), RRT
(Registro de Responsabilidade Técnica) ou TRT (Termo de Responsabilidade Téenica)
VI- Cépia da ART de execugao das instalagdes de gas e elevadores:
VII - Demais documentos ou pegas grificas, necessérias & andlise do pedido e
consequente deferimento ou indeferimento, a critério do drgo municipal competente.
Pardgrafo imnico. Para a expedigto do “Habite-se”, deverd ser executado o
passeio publico padrao com pelo menos uma drvore por lote, seguindo a orientagao téeniea do
Srgio competente do municipio.
Art. 17. Considera-se concluida uma obra, quando 0 projeto aprovado estiver
integralmente executado e apresentando os seguintes requisitos:
4) instalagdes elétricas, hidréulicas e sanitérias concufdas e em condigées de
funcionamento, inclusive atendendo as normas de acessibilidade:
4) _prédio devidamente numerado na forma da Lei:
©) __limpeza do prédio concluida;
4) Femogaio dos entulhos, dos restos de materiais e do canteiro de obras,
Art 18, © "Habite-se" poder ser concedido para as partes da edificagdo jf
Goncludas, desde que executadas em conformidade com o projeto, cumpridas ae exigéncias
do artigo anterior ¢ atendam as seguintes condigdes
3) possam ser utilizadas independentemente da parte a concluir;
+) nao oferega perigo para os ocupantes da parte concluida,PREFEITURA DE
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(cest40 2017/2m0
©) satisfagam 0 minimo desta Lei Complementar, quanto as partes essenciais da
Construgo, tendo em vista 0 destino da edificagio,
Pardgrafo tinico. Fica dispensada a apresentagtio da Certidao de Baixa da
ART (Anotasdo de Responsabilidade Técnica), RRT (Registro de Responsabilidade Téenica)
ou TRT (Termo de Responsabilidade Técnica) para a obtengdo do “Habite-se” em cardter
parcial.
Art. 19. As obras executadas, sem 0 Alvard de Obras, para serem regularizadas
deverdo atender as seguintes disposigées:
I - Atender as disposigdes da legislagao de Uso e Ocupagdo do Solo as
demais Legislagées pertinentes;
TI = Aptesentar comprovante de pagamento das multas devidas pela
inobservancia das disposi¢des desta Lei Complementar;
TIL - Apresentar as informagdes e pegas gréficas que atendam a Legislagdo
pertinente,
IV - Comprovante da ART (Anotagio de Responsabilidade Técnica), RRT
(Registro de Responsabilidade Técnica) ou TRT (Termo de Responsabilidade Técnica) de
Levantamento Arquiteténico e Laudo Técnico, devidamente quitadas;
V ~ Projeto arquiteténico © Laudo Técnico elaborado por profissional
habilitado ¢ conforme especificado no Art. 6° desta Lei Complementar,
§ 1° As obras edificagdes executadas em desacordo com a Legislagaio
pertinentes, deverdo ser demolidas ou modificadas, se necessério, para torné-las conformes
possibilitar a sua regularizagao.
§ 2° Aplicam-se as disposigdes deste artigo para as obras que apresentarem
acréscimo de drea ou modificagdes, em relagio ao projeto aprovado e aquclas em andamento
sem 0 competente Alvard de Obras.
§ 3° As obras executadas sem 0 Alvaré de Obras que nfo atendam as
disposigdes da legislagtio de Uso e Ocupagio do Solo e as demais legislagdes pertinentes
deverdo ser regularizadas por Lei especifica.
CAPITULO V
DAS NORMAS TECNICAS
Segio I
Das Edificacdes em Geral
Art. 20. Na execugtio de toda e qualquer edificagao, bem como na reforma ou
ampliagdo, os materiais uilizados deverdo satisfazer as normas compativeis vom > son uso na
consirugao, atendendo ao que dispbe a ABNT (Associagio Brasileira de Normas Técnicas)
em relagdo a cada caso.PREFEITURA DE
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estA0 2097/2029
Pardgrafo tinico. Os coeficientes de seguranga para os
Utilizados nas edificagses, serfo os fixados pela ABNT
Art, 21. As edificagdes de uso piblico, mesmo que de propriedade privada, ¢
as de uso multifamiliar, nas areas comuns de circulagao, devertio se adequar de modo a
garantir condi¢des minimas a acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais,
de acordo com as normas da ABNT,
Pardgrafo finico. No caso das edificagdes de uso multifamiliar, entende-se
como condigdes minimas favorecer a acessibilidade de que trata o caput deste artigo, da
entrada ou acesso principal até o hall de elevadores,
Art, 22, Para efeito de aplicagio do Coeficiente de Aproveitamento, poderdo
ser consideradas Areas Construidas Nao Computiveis, as areas de:
I - Pilotis;
TL - Garagens particulares ou coletivas, nas edificagdes residenciais ou
comerciais, até o limite minimo de vagas exigidas pela legislagio municip.
IIT - Sacadas e varandas localizadas acima do pavimento térreo, nas
edificagdes residenciais até o limite de 15% (quinze por cento) da Area privativa da unidade
auténoma;
TV - Casa de méquinas, abrigo de gas, bariletes e caixas d’dgua;
V - Dutos de ventilagao, dutos de fumaga e pogos de elevadores,
VI - Pergolados;
VII - Piscina.
§ 1° As disposig&es que trata o inciso II nao incidem sobre os Edificios
Garagens.
§ 2° As piscinas nfo serio computadas no eélculo da Taxa de Permeabi
‘mas sobre as mesmas incidira as taxas e impostos relativos a area construida,
lade,
Art 23, Nenhuma construsio poderé impedir 0 escoamento das aguas pluviais,
sendo obrigatoria a canalizagdo e, se necessério, a servidto que permita o natural eseramenta
das dguas, observadas as disposigdes previstas no Cédigo Civil, Lei n? 10.406, de 10 de
Janeiro de 2002,
Art, 24. E proibida a execugto de toda e qualquer edificagdio nas faixas
Previstas para 0 passeio,recuo de frente minimo, lateral ou de fundos, exeeto as diseriminade
a seguir:
§ 1 Serd permitida a construgto de beiral, avangando até 55% (cinquenta ¢
cinco por cento) sobre o recuo lateral ou de fundos previstos na legislagdio de Usa-e Ocupagaio
do Solo.PREFEITURA DE
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§ 2° E proibida a construgfo de pavimento em balango, sacadas ¢ beiral sobre 0
passeio,
§ 3° Nos recuos de frente, serdo permitidas construgdes de pavimento em
balango ou sacadas, com projeco maxima respeitando o afastamento de 0,50 m (cinquenta
centimetros) em relagdo ao alinhamento do lote, respeitando a disposigao do pardgrafo
anterior.
§ 4° Nos recuos laterais e de fundos, seré tolerada a construgao de:
a) piscinas;
) cisternas;
©) casas de bombas;
4d) dreas de lazer descobertas;
©) estacionamentos descobertos;
1) pérgulas;
2) caixa d'éguas,
§ 5° Nos recuos de frente, laterais ¢ de fundos, serio toleradas a construgao de:
a) guarita;
b) —_abrigo de gis;
abrigo de lix
d) fossa séptica e filtro;
©) sumidouro, desde que mantenha uma distancia minima de 2,50 m (dois
‘metros e cinquenta centimetros) da divisa entre lotes;
5 piscinas, desde que em lotes de esquina em uma das testadas, exceto quando
a testada estiver voltada para uma Avenida, Nos casos de piscinas sobre 0 recuo de frente
minimo, 0 proprietério deverd assinar um termo com firma reconhecida de que em caso de
desapropriagdo da érea do recuo, este nto teré direito a indenizagio sobre a piscina e que o
mesmo deveré arcar com todos os custos de retirada da mesma sobre o recuo,
§ 6° Nos recuos de frente serio toleradas as construgdes de qualquer tipo de
estrutura em balango respeitando 0 disposto no §3° do Artigo 24 e desde que nfo ultrapasse
1,20 m (um metro e vinte centimetros).
§ 7" Nos recuos laterais e de fundos serdo facultados edificagdes de até 2 (dois)
Pavirtentos, devendo ser garantido o minimo de 1,50 m nos casos de aberturas para ventilagio
c/ou iluminagao. Acima de 2 (dois) pavimentos adotar a formula H/10, devendo ser atendido
© minimo de 1,50 m.
§ 8° “H” ¢ igual a distancia em metros do piso do tltimo pavimento a ser
Tecuado ao nivel do piso do pavimento térreo
§ 9° E permitida a existéncia de estacionamento descoberto no recuo de frente
minimo, resguardadas as restrigbes prescritas quanto ao rebaixamento da guia previstas na LeiPREFEITURA DE
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Complementar n° 032/2005 e suas alteragdes, desde que 0 mesmo possua no minimo 0S
(cinco) metros de comprimento.
§ 10. E permitida a construgdio de marquises sobre o recuo frontal, obedecidas
as seguintes condigdes:
a) ter balango de no maximo 1,20 m e respeitando ao disposto no §3° do Artigo
24, quando permitido:
b) o nivel inferior devera ter altura minima de 2,50 m (dois metros e cinquenta
centimetros) em relagdo ao nivel do piso térreo da edificagiio;
©) as marquises existentes deverdo ser providas de dispositivos que impegam a
queda das aguas pluviais sobre o passeio, no sendo permitido, o uso de calhas aparentes;
4d) € proibida a construgao de marquises sobre o passei
§ 11. E permitida a construgdo de elemento decorativo sem fungdo estrutural,
descoberto ¢ sem piso, que ndo configure area construida no recuo obrigatério. Este no
poderd avangar 0,50m do recuo obrigatério.
§ 12. E permitida em edificagdes comerciais a construgio de rampas de
acessibilidade no recuo frontal, desde que atendam a NBR 9050.
Art. 25. Existindo sacadas, baledes, varandas ou terracos juntos as divisas
laterais, estas deverio possuir fechamento com no minimo 1,80 m (um metro ¢ oitenta
centimetros) de altura.
Art. 26. Os muros, nos terrenos de esquina, serdio projetados para que tenham
obrigatoriamente um tridngulo livre de 1,50 m (um metro ¢ cinquenta centimetro) medidos em
cada cateto do alinhamento predial.
Art. 27. Os medidores das companhias concessionirias de servigos publicos
deverdo ser incorporados a edificagdo, ao muro da divisa lindeira & via publica, ou afixados
1nos postes piiblicos, desde que possuam autorizagiio do érgio competente.
Art. 28, Para Qualquer edificagao serd exigida a colocagao de recipiente para
acondicionamento do lixo, dentro do alinhamento do lote, de forma que permita a coleta
publica.
Art. 29, Para execugdo de toda e qualquer construgio, reforma ou demoligao,
junto a frente do lote, ser obrigatéria a colocagtio de tapume e demais dispositivos de
seguranga, dispostos na Legislagdo pertinent.
Art. 30. Nas dreas nio servidas por rede de esgoto, é obrigatoria a construgio
de fossa séptica, de sumidouro, ou de sistema equivalente de tratamento de esgoto,
observando 0 disposto na legislagao.PREFEITURA DE
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Art. 31. As portas de acesso as edificagdes, quando de uso privativo ou
coletivo, bem como as passagens, corredores ou setores da edificagdo a que dio acesso,
devem ter largura suficiente para 0 escoamento dos compartimentos, de acordo com o uso de
edificagao, conforme critérios da ABNT.
Art. 32, As escadas de qualquer edificagio deverdo ter largura proporcional a0
mimero de pessoas da edificagao, observadas as normas da ABNT,
§ 1° As escadas de uso coletivo, além das disposigées deste artigo deverdo:
T- Servir a todos os pavimentos que tenham acesso as unidades autOnomas ou
208 compartimentos até o nivel de descarga:
IL- Ter largura proporcional ao nimero de pessoas da edificago, observando 0
minimo estabelecido pela ABNT;
HI ~ Observar as normas da ABNT e normas complementares para seguranga
contra incéndio e panicos.
§ 2° E de responsabilidade do autor do projeto a verificagio das normas da
ABNT
Art. 33. No caso de emprego de rampas destinadas a0 uso coletivo, em
substituito as escadas da edificacto, aplicam-se as mesmas exigéncias minimas, dispostas
nesta Lei, bem como as disposigdes da ABNT, no que se refere & adequagao de mobiliatio
urbano e edificagdes ais pessoas portadoras de necessidades especi
Paragrafo tnico. A:
totalmente dentro do lote.
rampas de acesso de pedestres ao edificio deverao estar
Art. 34, Seré considerado pavimento térreo aquele cujo nivel do piso do
Pavimento seja de, no maximo, 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), contados'a partir
do ponto mais alto do meio-fio na testada do lote.
Art. 35, A exigéncia de elevadores em edificagdes deverd atender a NBR 9050
e suas atualizagées,
Pardgrafo dinico. A definigdo da quantidade necesséria de elevadores em cada
edificagdo deve ser feita por profissional habilitado, com base nas normas da ABNT —
Associagdo Brasileira de Normas Técnicas, com a apresentagdo do Céloulo de Trafego nos
Elevadores, bem como ART (Anotagaio de Responsabilidade Técnica do responsavel.
Art. 36. Os espagos de acesso ou circulagto fronteiros as portas dos elevadores
Ups Havimentos superiores ao de acesso, deverdo ter forma tal que permita a inscrigao de um
circulo cujo diémetro sera de dimensdo nao inferior a 1,20 m (um metro e vinte centimetros),
Para edificios residenciais e, de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) para as demay,
edificagdes, conforme normas da ABNT.PREFEITURA DE
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estA0-2017 200
Pardgrafo tinico. Todos os espagos de acesso ou circulagdes fronteiros as
Portas dos elevadores, deveriio ter liga
io com as escadas ou "saidas de emergéncia",
Art, 37. O sistema mecénico de circulagdo vertical, esta sujeito as normas
‘écnicas da ABNT e, sempre que for instalado, deve tet um responsdvel técnico legalmente
habilitado,
Art. 38. Para efeito desta Lei Complementar, 0 destino dos compartimentos
ser considerado por sua denominagao em planta, ficando a critério e responsabilidade do
profissional, autor do projeto, a determinaco das suas éreas minimas,
Art. 39. Os ambientes devertio ter 0 pé-direito minimo de 2,50 m (dois metros
€ cinquenta centimetros) em seu ponto mais alto, em relagao a0 piso.
Art, 40. Para garantia de insolag8o ¢ ventilagio, os ambientes poderdo ser
iluminados e ventilados através de um pogo de luz com dimensio minima de 1,50 me drea
minima de 3,00 m?, sem beirais ou lajes.
§ 1° Serdo admitidas a ventilagao ¢ iluminago de cozinhas e banheiros através
de lavanderias, desde que este tenha abertura ou janela para o exterior no plano vertical
Paralelo ou perpendicular A janela em questdo, ficando a critério e responsabilidade do
rofissional habilitado, a determinago da érea minima de iluminagdo e ventilagdo para eada
compartimento.
§ 2° Ser admitida em edificagdes residenciais a ventilagao e iluminagio de
lavabos, banheitos, lavanderias ¢ despensas através de ventilago zenital ou mecénica,
§ 3° Sera admitida em edificagdes comerciais ¢ industriais a Ventilagdio ¢
iluminagao zenital ou mecanica.
§ 4° E dispensada a abertura de vos para o exterior dos vestibulos, corredores,
Passagens e circulagdes.
Art, 41. Para garantia de insolaglo e ventilaglo, os espagos exteriores,
inclusive publicos so classificados em:
1 Espacos exteriores abertos;
Il — Espagos exteriores fechados;
§ 1° So considerados espagos exterores abertos - aqueles com, no minimo,
tuma face voltada diretamente para o logradouro pablico (vide Anexo Il)
§ 2° Sao considerados espagos exteriores fechados aqueles sem nenhuma face
Voltada diretamente para 0 logradouro puiblico (vide Anexo Mm).PREFEITURA DE
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esTh0 2017/2020
Art. 42, O dimensionamento dos espagos exteriores de que trata 0 artigo
anterior deve atender as exigéncias minimas dispostas neste artigo.
IOs espagos exteriores abertos
a) as edificagdes com até 2 (dois) pavimentos, deverdo ter circulo inscrito,
tangente @ abertura, um didmetro D, de igual ou maior do que 1,50 m (D= um metro e
cinquenta centimetros).
b) as edificagées com mais de 2 (dois) pavimentos, deveriio ter eirculo inserito,
tangente abertura, conforme formula: D= 1,50 m + H10,
I= Os espagos exteriores fechados:
a) as edificagdes com até 2 (dois) pavimentos, deverdio atender 0 Artigo 40
desta Lei Complementar.
b) as edificagées com mais de 2 (dois) pavimentos, deveraio ter eitculo inserito,
tangente a abertura, conforme formula:
D=H/10 + Im, sendo D> ou = 1,50 me apresentar érea minima de 3,00 m?,
§ 1° O afastamento entre unidades aut6nomas, sobre um mesmo lote, que
possuam janclas confrontantes, devera ser de no minimo 3,00 m.
§ 2° As aberturas destinadas a ventilagao ou a0 condicionamento de ar
mecénicos, no poderao estar no alinhamento de espagos de uso piblico ou de iméveis
vizinhos.
§ 3° Para reformas © ampliagdes, deverao ser respeitados os mesmos
afastamentos exigidos para as novas edificagdes
Art. 43, Os mezaninos deveriio ser protegidos por guarda-corpo, respeitando
exigéncia do NTCB.
Secao II
Das Edificagdes Habitacionais
Art. 44, Entende-se por habitago, a edificagdo destinada exclusivamente &
moradia, constituindo unidade independente.
Art. 45. Nao haverd portas de comunicagdo direta dos banheiros (sanitério)
para cozinhas ou despensas.
Art. 46. Nos conjuntos residenciais constituidos de edificagdes independentes,
ligadas por vias de circulago, aplicam-se as disposigdes da legislago pertinente,
Art, 47, Escritérios, consultérios e lojas poderfio coexistir com habitagao,
numa mesma edificagdo, desde que sua natureza nao prejudique a seguranga e 0 conforto dos
compartimentos de uso habitacional, sendo classificado quanto ao isco, 0 de maiorPREFEITURA DE
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predomindncia e que tenha acesso independente ao logradouro publico, respeitada a legislagao
pertinente.
Seeao IIL
Das Edificagdes para o Trabalho e Servigos
Art. 48. As edificagdes para o trabalho abrangem aquelas destinadas A
indiistria, ao comércio e & prestagao de servigos em geral.
Art. 49. As edificagdes destinadas 4 indiistria em geral, as fibricas, as oficinas,
além das disposigdes da CLT - Consolidagiio das Leis do Trabalho, deverdo ter os
dispositivos de prevengtio contra incéndios, previstos pela ABNT e demais normas
pertinentes,
Art. 50. Sera de responsabilidade do profissional habilitado o cumprimento das
normas técnicas especificas, pertinentes a edificagdes de usos especificos e especiais, bem
como sua aprovaciio nos érgaos competentes.
Art. 51. As edificagdes destinadas ao comércio em geral, escritérios,
consultérios ¢ estddios de carater profissional, além das disposigdes que Ihe forem aplicaveis,
deverdo ter, em cada pavimento, sanitirios separados para cada sexo, os sanitérios deverio
obedecer a Norma de Acessibilidade.
§ 1° Estao isentas das exigéncias deste artigo, as edificagdes, cujas unidades
autSnomas possuirem instalagdes sanitérias, nas condigdes fixadas na legislagio,
>__§ 2° Serd exigido apenas um sanitério nas unidades que no ultrapassarem
100,00 m* (cem metros quadrados), o sanitério deverd obedecer a Norma de Acessibilidade.
§ 3° As edificagdes destinadas ao comércio em geral, deverfo ter as portas
gerais de acesso ao publico de largura dimensionada, proporcionalmente, ao nimero de
pessoas, conforme critérios da ABNT.
Seco IV
Das Garagens e Vagas de Estacionamento
Art. 52 - Os ambientes destinados as garagens, além das
Complementar, deverao:
sposigdes desta Lei
1- Ter largura itil minima de 2,50 m (dois metros ¢ cinquenta centimetros)
I - ter profundidade minima de 5,00 m (cinco metros);
III - para vagas enclausuradas a largura minima deve ser de 2,80 m (dois
metros ¢ oitenta centimetros);PREFEITURA DE
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(e870 2017/3020
IV - obedecer ao rebaixamento de meio-fic, nas condigdes e metragens
previstas pelo Cédigo de Posturas em vigor:
V - quando possuir rampa de acesso, ter afastamento minimo em relagtio a0
alinhamento do lote de:
) 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), quando a inclinagao for maior
que 5% (cinco por cento) e nao exceder a 15% (quinze por cento);
'b) 4,00 m (quatro metros), quando a inclinago for superior a 15% (quinze por
cento).
VI - as rampas para automéveis, no poderao ter inclinagao superior a 25%
(vinte e cinco por cento);
VII - para rampas ascendentes a partir do alinhamento do lote, nao sera
necessério ter afastamento;
VIII - as garagens comerciais deverdo ter sinalizagao Iuminosa e sonora em
todas as saidas de veiculo:
IX - as edificagdes destinadas edificios garagens, ficam sujeitas as Normas
Técnicas da ABNT, licenciamento Ambiental e aprovagio do Corpo de Bombeiro além das
disposigdes desta Lei Complementar
Art, 53, As atividades © empreendimentos nfo residenciais devertio destinar
rea minima de estacionamento na proporgfio de 01 (uma) vaga para cada 150,00 m? (cento €
cinquenta metros quadrados) de érea construida, mais rea de manobra (Anexo V), sendo 0
minimo de 1 vaga.
§ I° As edificagdes com fragdes de area construida excedente sempre deveraio
atender a maior exigéncia, salvo exigencias diferenciadas, indicadas no Anexo IV desta Lei
Complementar, da Tabela de Exigéncias Minimas de Vagas de Estacionamento, mais area de
manobra (Anexo V), além de obedecer as disposigdes desta Lei, deverdio obedecer a Lei de
Acessibilidade,
§ 2° A rea de manobra deveré ser calculada de acordo com o Anexo V, que é
parte integrante desta Lei Complementar.
§ 3° As atividades © empreendimentos de reuniao ¢ afluéncia de piblico
deverdo destinar 01 (uma) vaga de estacionamento para cada 10 (dez) pessoas que compéem a
capacidade maxima de usuérios, salvo exigéncias diferenciadas para cada atividade e
empreendimento (Anexo IV) mais area de manobra (Anexo V).
Art. 54. As edificagdes multifamiliares, condominios verticais ou horizontais
entre 13 ¢ 100 unidades habitacionais ¢ edificages comerciais devertio dispor de:PREFEITURA DE
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‘oe8740 2017/2000
I. 5% da quantidade de unidades habitacionais para area de acumulagao -
canaleta de espera - junto a sua entrada no nivel do logradouro publico, sendo obrigatério o
minimo de 1 vaga e no maximo 3 vagas;
I- 5% das unidades habitacionais ou fragdo de drea construida computivel
de vagas de estacionamento para visitantes;
IH- A dimensao minima da vaga da area da faixa de aciimulo é de 2,50 m x
5,00 m,
§ 1° Edificagdes citadas no Art. $4 que ultrapassem 100 unidades habitacionais,
estardo sujeitas ao RIT (Relatério de Impacto de Transito) ou EIV (Estudo de Impacto de
inhanga),
§ 2° A regulamentaggo do RIT (Relatério de Impacto de Transito) e EIV
(Estudo de Impacto de Vizinhanga) mencionados no § 1° do Art. 54 se dara por legislaga0
specifica.
§ 3° Outras atividades ndo citadas nesta Lei Municipal, mas que possam causar
impacto no trinsito, podergo receber 0 enquadramento do § 1° do Art. 54, desde que seja
analisado pelo Corpo Técnico da Secretaria da Cidade e submetido a apreciagao do Conselho
Normativo de Legislagio Urbanistica (CNLU).
Segiio V
Postos de combustiveis
Art. 55. Para fins de construgio, os postos de combustiveis ficam sujeitos as
Normas Téenicas, licenciamento Ambiental e aprovagio do Corpo de Bombeiro além das
disposigdes desta Lei Complementar.
Art. 56, As edificagdes destinadas aos postos de combustiveis e de servigos,
deverao:
1 - ter patio com piso revestido com material adequado ao tréfego de veiculos ¢
drenado, de maneira a impedir 0 escoamento das Aguas de lavagem para a via publica,
devendo contar com caixa de areia ¢ gordura, para onde deverio ser conduzidas as dguas de
lavagem antes de serem langadas & rede piiblica, ficando exeluido da obrigatoriedade da Taxa
de Permeabilidade,
II - ter instalagdes sanitérias para uso exclusivo do piblico, separadamente
Para cada sexo, e quando mantiver servigos de lavagens e lubrificagio de veiculos, ter
vestidrio dotado de chuveiros para uso de seus empregados:
II — na testada do lote, nfo utilizada para acesso de veiculos, devera ser
construido guarda-corpo, jardineira ou mureta baixa de, no minimo, 0,50 m (cinquenta
centimetros) de altura, para evitar o tréfego de veiculos sobre o passeio;
IV - os rebaixamentos do meio-fio destinados para acesso aos postos, s6
Poderio ser executados mediante Alvaréi de Obras a ser expedido pelo érgio competente e
deverdio obedecer as condigdes estabelecidas na legislacdo, bem como:PREFEITURA DE
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Es
4) em postos de esquina, o rebaixamento de meio-fio, seré feito respeitando a
distancia minima de 10.00 m (dez metros) a partir do ponto de encontro do prolongamento do
meio-fio;
b) niio poder ser rebaixado 0 meio-fio no trecho correspondente a curva de
concordancia das duas ruas;
©) 0 rebaixamento da guia poderd ser de no maximo 70% da testada do lote,
desde que seja observada a construgo de uma ilha de protecdo a pedestres, sendo esta com
Jargura minima de 2,00 metros a cada 7,00 metros de rebaixamento de guia,
V - deverd conter dispositivos contra incéndio:
VI - a localizagao e as distancias entre as divisas ¢ os tanques subterraneos
obedecerio as normas de seguranga pertinentes ao assunto:
VII - a localizagdo das "bombas" de abastecimento ¢ demais edificagbes, serio
normatizadas por regulamento especifico, de acordo com as normas téenicas pertinentes,
Pardgrafo tinico. Em aprovacao de projetos de edificagdes que possam causar
incOmodos ou riscos de vida a vizinhanga, para fins especiais de que trata esta segto, o Plano
Diretor deverd ser consultado no Capitulo IV para definigdo de obrigatoriedade da
Spresentago de RIT (Relatério de Impacto de Transito) e EIV (Estudo de Impacto de
Vizinhanga),
CAPITULO VI
DA RESPONSABILIDADE TECNICA
Art. 57. Para os efeitos desta Lei Complementar, qualquer documento, projeto
fu especificacdo a ser submetida a Prefeitura, deverdo estar assinados por profissionais
habilitados e devidamente inscritos no Cadastro Municipal.
§ 1° a responsabilidade civil pelos servigos de projeto, de céloulo ¢ de
especificagdes, cabe a seus autores © responsiveis téenicos ¢ a execugio da obra, aos
profissionais que a construire.
§ 2° @ aprovacao do projeto ¢ a emissio do Alvard de Obras, pela
‘municipalidade, nao caracteriza responsabilidade técnica pelo projeto e execugio da obra,
Art. 58. Para se inserever no cadastro de profissionais na Prefeitura Municipal
€ indispensével a apresentagio da Certidio de Registro Profissional emitida pelo Conselho
Regional da categoria do profissional.
Art, $9. Enquanto durarem as obras, o(s) autor (¢3) dos projetos 0(8)
responsévvel (cis) téenico(s) deveré(Go) manter placa(s) de identificagao profissional, com area
minima de 0,40 m?, indicando:
1~ 0 nome do autor do projeto, seu titulo profissional e o mimero da respectiva
carteira profissional;
Tr~ o nome do responsivel téenico pela execustio da obra, caso seja outro que
‘20 0 autor do projeto, seu titulo profissional e o niimero da respectiva carteita profissional;PREFEITURA DE
RRISO
JONAL DO AGRONEGOCIO
esrAo ani ame
TEL —Nome da firma, companhia, empresa ou sociedade construtora.
Art, 60. Os responsaiveis técnicos respondem pela fiel execugdo dos projetos,
até a sua conclusio; por todas as ocorréncias no emprego de material inadequado ou de mé
qualidade; pelo tisco ou pelo prejuizo aos prédios vizinhos, aos operirios ¢ a tercciros; por
falta de precaugdo, de impericia e pela inobservancia de qualquer disposicao legal
Paragrafo nico. Caso seja substituido 0 responsivel técnico de uma
construgio, deverd ser comunicado a Prefeitura Municipal, com a descrigao da obra até o
ponto de responsabilidade do técnico substituido, ou permanecerd, para todos os efeitos
legais, sob a responsabilidade do técnico que iniciou a obra.
Art. 61. A aprovagao de projetos ¢ a expedieao de Alvar de Obras, ficartio
vinculadas & apresenta¢do de relatérios pertinentes na érea sanitéria e ambiental, nos casos em
que a Lei o exigi
Art, 62, Revogam-se as Leis Complementares n° 049, de 13 de julho de 2006:
30, de 25 de julho de 2006; 084, de 17 de julho de 2008; 110, de 01 de dezembro de 2009:
114, de 24 de feverciro de 2010; 128, de 04 de abril de 2011; 216, de 19 de maio de 2015.
254, de 06 de margo de 2017.
Art. 63. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicagdio.
Sorriso, Estado de Mato Grosso, em 09 de dezembro de 2020.
ARI GENEZIO LAFIN
Prefeito Municipal
ESTEVAM HUNGARO CALVO FILHO
Secretario de AdministragaoPREFEITURA DE
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ANEXO I
SIGLAS
ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas
ART - Anotagdo de Responsabilidade Técnica, documento expedido pelo Conselho Regional
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia que comprova a existéncia do profissional habilitado
na execugio de projeto, obra ou servico.
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia,
GLOSSARIO
AFASTAMENTO FRONTAL MINIMO: E a distincia minima entre a(s) fachada(s) da
edificagdo, incluindo o subsolo, ¢ o(s) alinhamenio(s) do lote lindeiro(s) ao(s) logradouro(s)
publico(s).
ALINHAMENTO: Linha legal definida em projeto pelas autoridades municipais, que serve
de limite entre 0 lote e 0 logradouro puiblico.
ALVARA DE OBRAS: Licenga expedida pelas autoridades municipais que autoriza a
execugio de certas obras sujeitas a fiscalizagao.
ALVARA DE LOCALIZACAO: Licenga expedida pelas autoridades municipais para o
exercicio de atividade comercial ou industrial.
AMPLIACAO OU ACRESCIMO: E 0 aumento de area construida de uma edificagaio
existente,
ANDAIME: armagio proviséria utilizada pelos trabalhadores para execugdo de uma obra.
APROVACAO DE PROJETO ARQUITETONICO: Ato administrativo que tem por
finalidade certificar que um projeto esta de acordo com as exigéncias da legislagio vigente.
AREA CONSTRUIDA: Ea soma das areas dos pisos cobertos, com as Areas horizontais das
Paredes de todos os pavimentos de uma edificagao, inclusive dreas sob estruturas em balango
que ultrapassarem 1,20 m, subdividindo-se em:
) Area construida computavel: parcela da érea construida de uma edificagio, computavel
nos calculos de utilizagao da Capacidade Construtiva do imovel;
b) Area construida nao computavel: parcela da rea construida de uma edificag’o, nao
computavel nos calculos de utilizagaio da Capacidade Construtiva do imével.
AREA PRIVATIVA: Conjunto de dependéncias e instalagdes de uma unidade auténoma, cuja
utilizagdo é reservada aos respectivos titulares de direito,
BALANCO: E a estrutura onde uma ou mais extremidades ficam suspensas no ar, sem 0
apoio de pilares.
BEIRAL: Parte do telhado que fez saliéncia sobre o prumo das paredes com extensdo maxima
de 1,20 m,
CASA GEMINADA: Aquela que tem uma de suas paredes comum a outra unidade familiar.
CANTEIRO DA CONSTRUCAO ou CANTEIRO DE OBRA: o espago, a0 lado ou A volta,
de apoio ou suporte a uma construgio, onde se realiza um conjunto de Servigos necessarios
para a execugio da obra,PREFEITURA DE
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COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO: E a relagao entre a area total edificdvel em um
Tote ea sua area,
CONDOMINIO OU CONJUNTO RESIDENCIAL: £ 0 agrupamento de unidades
habitacionais isoladas, geminadas, em fitas ou superpostas, em condominio,
CONSTRUTOR: Empresa construtora (empreendedor) c 0 responsével téenico pela execugdo
da obra,
COTA: Nimero ou nota indicativa de qualquer medida no desenho. Os desenhos de execusdo
devem ser cotados para evitar erros de leitura feita somente na escala,
DEMOLICAO: E obra, o ato ou efeito de desfazer uma construgdo.
PRENAGEM: Remogio de égua superficial ou subterrénea de uma rea determinada, por
bombeamento ou por gravidade.
EDIFICAGAO: Construgio destinada a abrigar qualquer atividade humana, materiais ou
equipamentos, podendo ser residencial, mercantil, comercial, hospitalar, para fins de lazer ¢
fsporte ¢ outros, considerando-se ainda como edificagdo, as instalagdes de apoio em um lote,
‘bem como, torres destinadas aos servigos de telecomunicagao ou energia,
EDIFICACAO DE USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR: Destinada, exclusivamente,
moradia de uma familia, constituindo unidade independente das edificagdes vizinhas,
EDIFICIO DE USO PUBLICO: Sto todas as edificagies destinades a0. atendimento da
Ppopulagao em geral.
EDIFICIO PUBLICO: Sao os edificios ocupados por érgdos governamentais,
EMPRESA LEGALMENTE HABILITADA: E a pessoa juridica registrada junto ao CREA,
Tespeitadas as atribuigdes e limitagdes consignadas por esse organismo e possuidora de Alvarg
de localizagaio expedido pelo Municipio.
ESCALA: Relagdo de homologia que existe entre o desenho e o que ele representa,
ESTACIONAMENTO: Area reservada para guarda temporaria de veiculos,
EIV- Estudo de Impacto de Vizinhanga
FABRICACAO: Agao, modo ou meio de manufaturar, preparar ou fazer através de meios
mecénicos, fisicos, biolégicos ou quimicos determinado produto.
FACHADA: Cada uma das faces externas de uma edificacao
HABITE-SE: Ato administrativo através do qual é concedida a autorizagao da Prefeitura para
a ocupagéo da edificago concluida.
FAIXA DE ACUMULO: érea destinada ao actimulo de veiculos na érea extema do acesso ao
empreendimento,
FUNDAGAO: A parte da construgdo que, estando geralmente absixo do nivel do terreno,
transmite ao solo as presses produzidas pelas cargas da construgio.
GARAGENS COLETIVAS: Aquelas destinadas & guarda de mais de um veiculo, em vagas
individuais utilizadas pelos proprietirios (ou ocupantes) das unidades autOnomes ou pelos
clientes ou visitantes, quando se tratar de estabelecimentos comerciais, industrias, de ser, gos
u institucionais, dispostas em espago comum,
GARAGENS PARTICULARES: Espago destinado @ guarda de um ou mais veiculos do
proprietirio do imével.
GARAGENS COMERCIAIS: Aquelas destinadas & locagiio de espagos para estacionamento e
guarda de veiculos.
ILUMINAGAO: Agao de distribuir luz. num compartimento ou logradouto. Arte e técnica de
iluminar os compartimentos e logradouros.PREFEITURA DE
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LOGRADOURO PUBLICO: E toda parte da superficie da cidade destinada ao uso piiblico,
oficialmente reconhecida e designada por um nome, de acordo com a legislagdo em vi
LOTE: - E 0 terreno servido de infraestrutura bésica, cujas dimensdes atendam aor
urbanisticos definidos pelo Plano Diretor ou Lei municipal para a zona em que se situe.
MARQUISE: Cobertura em balango maciga ou vazada, em geral estreita, formando saliéneia
externa no corpo da edificagao.
MEZANINO: Piso intermedisrio entre 0 piso ¢ 0 teto de uma dependéncia ou pavimento de
uma edificagdo, ineluindo guarda-corpo, area maxima de 50% do pavimento térreo,
MEIO-FIO: Guia; arremate entre o plano do passeio eo da pista de rolamento de um
logradouro.
MURO: Macigo de alvenaria de pouca altura que serve de vedo ou de separagdio entre terrenos
de proprietarios diversos, entre edificagdes, ou entre patios do mesmo terreno.
PASSEIO: E a parte do logradouro destinada ao transito de pedestres,
PERGULA e PERGOLADO: Fstrutura horizontal composia de vigamento regular ou em
grelha, que se constr6i com um teto vazado ou nfo, sendo sua érea construida computada pelo
seu perimetro externo.
PILOTIS: Pavimento, ou parte deste, composto por pilastras ou colunas que sustentam
edificios, a fim de deixar rea livre de circulagao,
PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO: E a pessoa fisica registrada junto 20
Conselho Regional da categoria — CREA, CAU e CFT respeitadas as atribuigoes e limitagdes
consignadas por esse organismo ¢ devidamente licenciado pelo Municipio.
REFORMA: A obra de adaptago de edificagdo existente, visando a0 novo uso, mediante
alteragdo de seus compartimentos com ou sem a substituigdo de material de acabamento,
RIT- Relatério de Impacto de Vizinhanga.
TAPUME: Vedagio proviséria, geralmente que se fecha ou resguarda uma drea, feita de
{4buas ou outro material similar.
TAXA DE OCUPACAO: E o percentual expresso pela relagio entre a drea de projecdo da
edificagdo ou edificagdes sobre o plano horizontal e a drea do lote ou terreno onde se pretende
edificar.
TAXA DE PERMEABILIDADE: E 0 percentual da area do terreno que deve ser mantido
permedvel.
TESTADA DO LOTE OU FRENTE: E a linha que separa 0 logradouro piiblico da
propriedade particular ou piiblica e que coincide com o alinhamento,
TOLDOS: Sao coberturas leves, removiveis, sem vedagao lateral, ligando blocos ou prédios
entre si ou cobrindo acesso entre o alinhamento e as entradas de uma edificagdo,
UNIDADE AUTONOMA: A edifieagto ou parte desta, residencial ou naor de uso privativo
do proprietario.