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Nema11 Manual U2 Res

O documento discute geometria analítica, incluindo cálculo de inclinações de retas a partir de equações e vetores diretores. É apresentado um exemplo numérico para ilustrar o cálculo da inclinação de uma reta.

Enviado por

Jota Portela
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
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Unidade

63
2 Geometria analítica Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

Como o ponto de coordenadas ( 2, 0 ) pertence à reta, tem-se:


Pág. 119
0 =− 3 × 2 + b ⇔ b =2 3 .
ˆ = 50° porque ângulos opostos de um paralelogramo
1.1. AOC Então, uma equação reduzida da reta representada é
são geometricamente iguais. y=
− 3x + 2 3 .
Então, a reta OC tem de inclinação 50°.
4.2. Uma equação reduzida da reta representada é do tipo:
1.2. A reta AB é paralela à reta OC, logo têm a mesma inclinação. y mx +b .
=
Portanto, a reta AB tem de inclinação 50°.
3
=m tan (=
30° )
1.3. A reta BC é paralela à reta OA, logo têm a mesma inclinação. 3
Como a reta AO coincide com o eixo Ox, tem de inclinação 0°. Como o ponto de coordenadas ( −3, 0 ) pertence à reta, tem-se:
Então, a reta BC tem de inclinação 0°.
3
ˆ = 60° . 0 = × ( −3 ) + b ⇔ 0 =− 3 + b ⇔ 3 =b .
2.1. Sendo o triângulo [ABC] equilátero, sabe-se que BAC 3
A reta AC tem de inclinação 110°, então conclui-se que a reta AB Então, uma equação reduzida da reta representada é
tem de inclinação 110° − 60°= 50° , ou seja, 50°. 3
=y x+ 3 .
3
2.2. Seja D o ponto de interseção da reta BC com o eixo Ox.
Então, tem-se ABD ˆ= 180° − 60=° 120° e BAD ˆ = 50° . 3
5.1. Seja α a inclinação da reta. Então, tem-se tan α = .
Atendendo a que a amplitude de um ângulo externo de um 2
triângulo é igual à soma das amplitudes dos ângulos internos não Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora, conclui-se que
adjacentes, conclui-se que a inclinação da reta BC é 120° + 50° , α ≈ 56,3° .
ou seja, 170°.
5.2. Seja α a inclinação da reta. Então, tem-se tan α = −2 .
Pág. 120 Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora, conclui-se que
α ≈ −63,4° + 180° , ou seja, α ≈ 116,6° .
3.1. Uma equação reduzida da reta AB é do tipo:=
y mx +b .
 x 3
(
Um vetor diretor da reta AB é AB =B − A = − 3, 3 . ) 5.3. 2y − x + 3 = 0 ⇔ 2y = x − 3 ⇔ y = − .
2 2
3 1
Então, m = = −1 e y =− x + b . Seja α a inclinação da reta. Então, tem-se tan α = .
− 3 2
( )
Como o ponto B 3, 3 pertence à reta AB, tem-se: Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora, conclui-se que
α ≈ 26,6° .
3 =−3 + b ⇔ b =3 + 3 .
π
Assim sendo, uma equação reduzida da reta AB é y =− x + 3 + 3 . 5.4. Seja α a inclinação da reta. Então, tem-se tan α = − .
2
3.2. Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora, conclui-se que

( )
a) Sendo OB = B − O = 3, 3 um vetor diretor da reta OB, então α ≈ −57,5° + 180° , ou seja, α ≈ 122,5° .

3 5.5. Seja α a inclinação da reta. Então, tem-se tan α = π .


mOB = .
3 Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora, conclui-se que
3 α ≈ 72,3° .
Seja α a inclinação da reta OB. Então, tem-se tan α = .
3
Como 0° ≤ α < 180° , conclui-se que α= 30° . Tarefa 1
1.1.
b) Como a reta AB tem declive −1 sabe-se que tan α = −1 , 
a) Sendo BC = C − B = ( 1, 4 ) − ( −3, 1 ) = ( 4, 3 ) um vetor diretor da
sendo α a sua inclinação.
Como 0° ≤ α < 180° , conclui-se que =
α 180° − 45=
° 135° . 3
reta BC, então m BC = .
4
ˆ = 30° , OAB
3.3. AOB ˆ = 180° − 135°= 45° e
3
Seja α a inclinação da reta BC. Então, tem-se tan α = .
ˆ= 180° − 30° − 45=
ABO ° 105° . 4
Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora, conclui-se que
Pág. 121 α ≈ 36,9° .

b) Sendo AB =B − A =( −3, 1 ) − ( 2, − 1 ) =( −5, 2 ) um vetor diretor
4.1. Uma equação reduzida da reta representada é do tipo: 2 2
y mx +b .
= da reta AB, então m AB = = − .
NEMA11PR © Porto Editora

−5 5
m =tan ( 120° ) =tan ( −60° ) =− tan ( 60° ) =− 3 .

63
64
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

2 Então, uma equação reduzida da reta CD =


éy 3x − 2 3 .

NEMA11PR © Porto Editora


Seja α a inclinação da reta AB. Então, tem-se tan α = − .
5 b) A inclinação da reta DE é 120°.
Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora, conclui-se que y mx +b .
Uma equação reduzida da reta DE é do tipo:=
α ≈ 158,2° .
m =tan ( 120° ) =tan ( −60° ) =− tan ( 60° ) =− 3 .

c) Sendo AC =C − A =(1, 4 ) − ( 2, − 1 ) =( −1, 5 ) um vetor diretor Como o ponto E ( 6, 0 ) pertence à reta DE, tem-se:

5 0 =− 3 × 6 + b ⇔ b =6 3 .
da reta AC, então mAC = = −5 .
−1 Então, uma equação reduzida da reta DE é y =
− 3x + 6 3 .
Seja α a inclinação da reta AC. Então, tem-se tan α = −5 . c) A inclinação da reta BC é 150° ( 60° + 90° ) .
Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora, conclui-se que y mx +b .
Uma equação reduzida da reta BC é do tipo:=
α ≈ 101,3° .
3
m =tan ( 150° ) =tan ( −30° ) =− tan ( 30° ) =− .
2 1 3
1.2. 2 x + 3y − 1 =0 ⇔ 3y =−2 x + 1 ⇔ y =− x + .
3 3 Como o ponto C ( 2, 0 ) pertence à reta BC, tem-se:

2 3 2 3
1.3. O declive da reta r é − . 0 =− ×2 + b ⇔ b = .
3 3 3

v
Um vetor que tem a direção da reta r é, por exemplo, = ( 3, − 2 ) Então, uma equação reduzida da reta BC é y =

3
x+
2 3
.
. 3 3

2 3.2. D é o ponto de interseção das retas CD e DE.


1.4. Sendo θ a inclinação da reta r, sabe-se que tan θ = − .
3  y = 3x − 2 3  y = 3x − 2 3
2  ⇔ ⇔
1  2 1 13 1  y =
− 3x + 6 3  3x − 2 3 = − 3x + 6 3
2
1 + tan= θ ⇔ 1+−=  ⇔= ⇔
cos2 θ  3  cos θ
2
9 cos2 θ
 y
= 3x − 2 3  y = 3 × 4 − 2 3  y = 2 3
9 ⇔ ⇔ ⇔
⇔ cos2 θ = . =
2 3x =8 3  x 4=  x 4
13

Como tan θ < 0 , conclui-se que cos θ =−


9
=−
3
.
(
Então, D 4 , 2 3 .)
13 13
3.3. A reta AD é paralela à reta BC, então sabe-se que
sin θ 2  3 
tan θ = ⇔ sin θ =tan θ × cos θ ⇔ sin θ =− ×  − ⇔
cos θ 3  13  3
mAD = mBC = − .
2 3
⇔ sin θ =.
13 3
Uma equação reduzida da reta AD é do tipo: y =
− x+b .
2  3  6 3
Então, sin θ × cos θ = × −  =− .
13  13  13 ( )
Como o ponto D 4 , 2 3 pertence à reta AD, tem-se:

2.1. A inclinação da reta s é =


α 180° − 45=
° 135° .
2 3 =−
3
× 4 + b ⇔ b =2 3 +
4 3
⇔b=
10 3
.
y mx +b .
Uma equação reduzida da reta s é do tipo:= 3 3 3
m =tan ( 135° ) =tan ( −45° ) =− tan ( 45° ) =−1 . 3 10 3
Então, uma equação reduzida da reta AD é y =
− x+ .
3 3
Como o ponto A ( 1, 0 ) pertence à reta s, tem-se:
Pág. 122
0 =−1 × 1 + b ⇔ b =1 .
Então, uma equação reduzida da reta s é y =− x + 1 . 6.1. A amplitude de cada um dos ângulos internos de um
2.2. Seja β a inclinação da reta r. Então, tem-se tan β = 3 . triângulo equilátero é igual a 60°, então tem-se:
 
Como 0° ≤ β < 180° , conclui-se que β= 60° . ( )
AB ɵ, AC= 60° .
Então, α = 180° − 45° − 60° = 75° .

3.1.
ˆ = 60° .
a) Como o triângulo [CDE] é equilátero, sabe-se que DCE
Assim sendo, a inclinação da reta CD é 60°.
Uma equação reduzida da reta CD é do tipo:= y mx +b .
=m tan (=
60° ) 3
Como o ponto C ( 2, 0 ) pertence à reta CD, tem-se:
0 = 3 × 2 + b ⇔ b =−2 3 .

64
65 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

 
( )
6.2. AB ɵ, AD = 2 × 60° = 120° .
Pág. 123
 
8. AB . AC = AC × AD = 3 × 4 = 12 .

( )
2
Cálculos auxiliares: CD = 10 − 32 = 1= 1,

AD = 52 − 32 = 16 = 4 e AC = AD − CD = 4 − 1 = 3 .
     
( )
6.3. AB ,ɵ BC= 180° − 60=
° 120° . 9. AB . BC = AB . AD = AB × AM = 6 × 3 = 18 .

    1
10. u .v = u × v cos α ⇔ 6 = 4 × 3cos α ⇔ cos α = .
2

π
Então, α = .
3

  Pág. 124


( )
7.1. AF ɵ, BE = 0° porque os vetores são colineares e têm o

mesmo sentido. 11.1. w = 32 + 22 = 13 .
   
( )
7.2. BC ɵ, DE= 120° porque a amplitude de cada um dos Seja α a amplitude do ângulo formado pelos vetores v e w .

ângulos internos de um hexágono regular é igual a 120°.     3


v .w =v × w cos α =
2 × 13 × 6.
=
13

11.2. Seja α a amplitude do ângulo formado pelos vetores u e

v.
     2 
u .v = u × v cos α = 20 × 2 ×  −  =−4 .
 20 
 
12.1. MD . MN = MD × MD = 3 × 3 = 9 .
 
(
7.3. BA ɵ, CD= 60° .)  
12.2. NB . BC = 45 × 6 ×  −
 3 
 =−18 .
 45 
 
12.3. NA . MC = 3 × 3 × cos ( 90° ) = 0 .
 
12.4. NA . BC =3 × 6 × cos ( 180° ) =−18 .

Pág. 125
 
( )
7.4. AF ɵ, CB= 120° . 13.1. O octógono [ABCDEFGH], sendo regular, divide a
circunferência em 8 arcos geometricamente iguais, cada um
deles com 45° ( 360° : 8 ) de amplitude.
  2
OC . OD = 6 × 6 × cos ( 45° ) = 36 × = 18 2 .
2

   2
13.2. OE .OH =6 × 6 × cos (135° ) =36 ×  −  =−18 2 .
 2 
 
  13.3. OA . GO = 6 × 6 × cos ( 90° ) = 0 .
( )
7.5. BC ɵ, DA= 180° porque os vetores são colineares e têm
 
sentidos opostos. 13.4. OB . BF =6 × 12 × cos (180° ) =−72 .
   2
13.5. OE . DO =6 × 6 × cos ( 135° ) =36 ×  −  =−18 2 .
 2 
NEMA11PR © Porto Editora

 
13.6. OD . HD = 6 × 12 × cos ( 0° ) = 72 .

NEMA11PR-5 65
66
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

     


14. A: Os vetores BA e BC formam um ângulo obtuso, então Se HG. HI < 0 então os vetores HG e HI formam um ângulo

NEMA11PR © Porto Editora


 
BA . BC < 0 . obtuso.
    Portanto, o triângulo [GHI] é obtusângulo em H.
B: Os vetores CD e AD são perpendiculares, então CD . AD = 0 .    
  19.1. PR .QR = 0 porque os vetores PR e QR são
C: Os vetores AB e ED são colineares e têm sentidos contrários,
 
então AB . ED =− AB × ED =−k × k =−k 2 . perpendiculares.
  
D: Os vetores AB e DE são colineares e têm o mesmo sentido, 19.2. PQ = 102 + 7,52 = 156,25 = 12,5 .
 
então AB . DE = AB × DE = k × k = k 2 > 0 .
   2
Conclui-se, então, que só as afirmações A e C são verdadeiras. PQ=. PQ = 12,5
PQ =2
156,25 .

Pág. 126 
20.1. Seja α a amplitude do ângulo formado pelos vetores u e

    v.
BD
( )
2
15. BD. BH = BD × BH × cos α = BD × BH × = BD =     3
BH u . v = u × v × cos α ⇔ 30 = 5 × 4 × cos α ⇔ cos α =
2
( ) ( )
2 2
= AB + AD = 42 + 42 = 32 . 3
A condição cos α = é impossível porque −1 ≤ cos α ≤ 1 .
 2
 
16.1. DB = 42 + 4 2 = 32 = 4 2 . Conclui-se, então que não é possível ter-se u = 5 , v = 4 e
 
    u . v = 30 .
4 × 4 2 × cos ABɵ, DB =
AB . DB = 16 2 × (
4
4 2
16 .
= ) 
20.2. Seja α a amplitude do ângulo formado pelos vetores u e

 v.
(2 2 )
2
16.2. AV = + 62 = 44= 2 11 .
    6
u .v = u × v × cos α ⇔ 12 = 2 × 7 × cos α ⇔ cos α =
Designemos por O o centro da base da pirâmide. Então, 7
  AO 2 2
(
cos AV ɵ, AC= = )
AV 2 11
=
2
11
. A condição cos α =
6 6
é possível porque −1 ≤ ≤ 1 .
7 7
     
(
AV . AC = 2 11 × 4 2 × cos AV ɵ, AC = 2 11 × 4 2 ×
2
11
)
= 16 . Conclui-se, então que é possível ter-se u = 2 , v = 7 e
 
u . v = 12 .
16.3. Designemos por N o ponto médio da aresta [AD]. Então, 
20.3. Seja α a amplitude do ângulo formado pelos vetores u e
  AN 
(
cos AV ɵ, AC= = )
AV 2 11
2
=
1
11
. v.
   
u . v = u × v × cos α ⇔ −10 = 5 × 2 × cos α ⇔ cos α = −1
    1
11
(
AM. BC= 11 × 4 × cos AM ɵ, BC= 4 11 × = 4 . )  
Se α é a amplitude do ângulo formado pelos vetores u e v e
  cos α = −1 então= α 180° .
16.4. AB. CD =4 × 4 × cos (180° ) =−16  
Conclui-se, então que é possível ter-se u = 5 , v = 2 e
 
u .v = −10 .
Pág. 127
    
  .v ( 3u=
21.1. w= ) .v 3 ( u=
.v ) 3=
× 6 18 .
17.1. AB . AC = AB × AD = 5 × 3 = 15
     
21.2. w . w =( 3u ). ( 3u ) =9 ( u.u ) =9 × u
2
  =9 × 22 =36 .
17.2. AB . AC =− AB × AD =−3 × 2 =−6
 
17.3. AB . AC = AB × AA = 3 × 0 = 0 Pág. 129
    
22.1. AD . AK = ( 3u ) . ( 2v ) = 6 ( u.v ) = 6 × 5 = 30 .
Pág. 128
    
    22.2. JF . CR = ( 4u ) . ( 3v ) = 12 ( u.v ) = 12 × 5 = 60 .
18. Se BA . AC = 0 então os vetores BA e AC são
    
perpendiculares. ( −u ) . ( v ) =
22.3. FG . GN = − ( u.v ) =
−5 .
Logo, conclui-se que o triângulo [ABC] é retângulo em A.
        
Se DE . DF < 0 então os vetores DE e DF formam um ângulo 22.4. DB . CR =( −2u ) . ( 3v ) =−6 ( u.v ) =−6 × 5 =−30 .
obtuso.     
Assim sendo, o triângulo [DEF] é obtusângulo em D.
       
22.5. ON . SB =( −u ) . ( −3v ) =3 ( u .v ) =3 × 5 =15 .
( ) (
GH . HI > 0 ⇔ −HG . HI > 0 ⇔ − HG. HI > 0 ⇔ HG. HI < 0 . )      
( −v ) . ( 2u ) =
22.6. FE . MO = −2 ( v .u ) =
−2 ( u .v ) = −10 .
−2 × 5 =

66
67 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

     


23. VS .VT =4VP . 2VR = ( )( ) (8 (VP × VP ) =
8 VP.VR =× ) 1.2.

3 3
=8 ×  ×  =18
2 2

Pág. 130
       
24. AC= AB + AD e BD = BA + BC =− AB + AD .
     
(
AC .BD = AB + AD . − AB + AD = )( ) 1.3.
       
( )
= AB. − AB + AB. AD + AD. − AB + AD. AD ( )
 2      2
− AB + AB. AD − AD. AB + AD
=
 2      2
= − AB + AB. AD − AB. AD + AB = 0.
   
Como AC . BD = 0 , os vetores AC e BD são perpendiculares.
Logo, as diagonais do losango são perpendiculares.
  
  1.4. Constata-se que OD= u + v .
  
25.1. DA . HR =( −3u ) . ( v ) =−3 ( u .v ) =−3 × − 3 =3 3 . ( )
1.5.
   1    3   3  
25.2. DG
= . SP  v = . ( 3u ) = ( v .u ) = ( u.v )
2  2 2
3 3 3
(
= × − 3 =−
2 2
)
        
. AN ( 3u ) . ( 3u=
25.3. AD= + v ) ( 3u ) . ( 3u ) + ( 3u )=
.(v )
  
= 9 ( u .u ) + 3 ( u.v ) = 9 u
2 
(
+ 3 ( u .v ) = 9 × 12 + 3 × − 3 = 9 − 3 3 )
1.6.
       
(
25.4. AC . IH + GQ
= )   
( 2u ). ( u +=
v)
   
( 2u ) . ( u ) + ( 2u ) .=
(v ) a) w . ( u + v ) =w . OD =−OC × OD ' =−3 × 6 =−18 .
 
b) w .u =−OC × OA ' =−3 × 4 =−12 .
 
2 ( u.u ) + 2 ( u .v ) =
=
 2 
2 u + 2 ( u .v ) =
2 × 12 + 2 × − 3 =
2 −2 3 ( )  
c) w . v =−OC × OB' =−3 × 2 =−6 .
      
(
EO ( 3u ) . ( 2u=
25.5. AD . LN += )   
+ v ) ( 3u ) . ( 2u ) + ( 3u )=
.(v )
    ( )
d) w .u + w . v =−OC × OA ' + −OC × OB ' =−3 × 4 + ( −3 × 2 ) =
=−12 − 6 =−18 .
  
= 6 ( u .u ) + 3 ( u.v ) = 6 u
2 
(
+ 3 ( u .v ) = 6 × 12 + 3 × − 3 = 6 − 3 3 )
1.7. Comparando os resultados das alíneas a) e d) do ponto
      
   1  1 anterior, conclui-se que w . ( u + v ) = w . u + w . v .
25.6. AH . KQ = 2u + v  .  3u + v  =
 2  2 
   1  1   1  1  Pág. 131
=( 2u ) . ( 3u ) + ( 2u ) .  v  +  v  . ( 3u ) +  v  .  v  =
2  2  2  2           
( )
2 2
 2  3  1   2 5  1  26.1. DC .DB =
DC . DA + DC =
DC .DA + DC .DC =
0 + DC DC .
=
=6 ( u .u ) + ( u.v ) + ( v .u ) + ( v .v ) =6 u + ( v .u ) + v
2
=
2 2 4 2 4
26.2.
5 1 5 3 1 25 5 3
2 4
(
= 6 × 12 + × − 3 + × 12 = 6 −
2
)
+ =
4 4

2
 

a) AO . DC =
1  
   1  1  
 AC  . DC =
 AD + AB  . DC =
2
  2 2 
1   1   1 1   1  2
Tarefa 2 ( ) ( )
= AD. DC + AB. DC = × 0 + AB. AB =
2 2 2 2 2
(
AB = )
1.1. 1
= × 22 =2 .
2
      
( ) ( ) (
b) BD . 2 AB = 2 BD. AB = 2  − AB + AD . AB  =
  )
( )
     2
( )
= 2 − AB. AB + AD. AB = 2 − AB + 0 = 2 ( −22 ) = −8 .
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67
68
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

 
26.3. Seja α a amplitude do ângulo formado pelos vetores AO 
( )
b) −u . 2 AB =( −2,1 ) . ( −6, − 10 ) =−2 × ( −6 ) + 1 × ( −10 ) =

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
e DO . = 12 − 10 = 2 .
 
    3 5 5 c) AB + 2e1 =( −3, − 5 ) + 2 ( 1,0 ) =( −3, − 5 ) + ( 2,0 ) =( −1, − 5 ) .
AO . DO =AO × DO × cos α ⇔ = × × cos α ⇔
  
3 5 3
4 2 2
( )
u . AB + 2e1 = ( 2, − 1 ) . ( −1, − 5 ) = 2 × ( −1 ) + ( −1 ) × ( −5 ) =
⇔= cos α ⇔ cos
= α . =−2 + 5 =3 .
4 4 5  
Recorrendo à calculadora, conclui-se que α = 53,13°. d) −e1 + 3e2 =− ( 1,0 ) + 3 ( 0,1 ) =( −1,0 ) + ( 0,3 ) =( −1,3 ) .
 
Tarefa 3
( −e + 3e ). ( 3u ) = ( −1,3). ( 6, − 3) = ( −1) × 6 + 3 × ( −3 ) = −6 − 9 =
1 2

= −15 .
         
= ( u + v ) . ( u + v ) = u .u + u .v + v .u + v .v =
2
1.1. u + v
27.2. Sendo P um ponto pertencente à bissetriz dos quadrantes
      
+ 2 ( u.v ) .
2 2 2 2
= u + u .v + u.v + v = u + v ímpares, então tem coordenadas iguais, ou seja, P ( x , x ) , x ∈ R .

          OP = P − O =( x , x ) − ( 0 , 0 ) = ( x , x ) .
= ( u − v ) . ( u − v ) = u .u − u.v − v .u + v .v =
2
1.2. u − v  
       OP . AB = 1 ⇔ ( x , x ) . ( −3, − 5 ) = 1 ⇔ −3 x − 5 x = 1 ⇔ −8 x = 1 ⇔
− 2 ( u.v ) .
2 2 2 2
= u − u.v − u .v + v = u + v
1
⇔x=− .
        8
1.3. ( u + v ) . ( u − v ) = u .u − u.v + v .u − v .v =
 1 1
 2    2  2  2 Então, P  − , −  .
= u − u .v + u .v − v = u − v .  8 8
  
2. Sendo t e w vetores, não nulos, perpendiculares, sabe-se 28.1. AB = B − A = ( 5, − 1 ) − ( −2,1 ) = ( 7, − 2 ) e
  
que t .w = 0 . AC = C − A = ( 1,4 ) − ( −2,1 ) = ( 3,3 ) .
       
s ⊥ u ⇔ s . u = 0 ⇔ ( t + w ). ( t − w ) = 0 ⇔  
AB . AC = ( 7, − 2 ) . ( 3,3 ) = 7 × 3 + ( −2 ) × 3 = 21 − 6 = 15 .
         2  2
⇔ t . t − t . w + w. t − w . w = 0 ⇔ t − 0 + 0 − w = 0⇔ 
 2  2 28.2. BC =C − B =( 1,4 ) − ( 5, − 1 ) =( −4,5 ) e
⇔ t = w .  

Conclui-se, então, que t = w .
 CA =− AC =− ( 3, − 3 ) .
 
BC . CA =( −4,5 ) . ( −3, − 3 ) =−4 × ( −3 ) + 5 × ( −3 ) =12 − 15 =−3 .
3.1. B é a projeção ortogonal de C sobre a reta AB.
 
  2  2 28.3. BA = ( −7,2 )
− AB =
AB . AC = AB × AB = AB = AB .
 
BC . BA =( −4,5 ) . ( −7, − 2 ) =−4 × ( −7 ) + 5 × 2 =28 + 10 =38 .

        CB  2
ɵ
(
3.2. CA .CB = CA × CB × cos CA , CB = CA × CB ×  = CB .
CA
) Pág. 133

      29.1. AB = B − A = ( 1, − 4,2 ) − ( 1,0,2 ) = ( 0, − 4,0 ) .
(
4. SC . DR = SD + DC . DA + AR = )( )  
AB . u =( 0, − 4,0 ) . ( −1,3,1 ) =0 × ( −1 ) + ( −4 ) × 3 + 0 × 1 =−12 .
       
= SD . DA + SD . AR + DC . DA + DC . AR =  
29.2. e1 − 2e3 = ( 1,0,0 ) − 2 ( 0,0,1 ) = ( 1,0,0 ) − ( 0,0,2 ) = ( 1,0, − 2 )
 2      2   
=  − DA  .DA + 0 + 0 + DC .  DC  = e −2 AB = −2 ( 0, − 4,0 ) =
( 0,8,0 ) .
 3  3 
  
=
2 
(

 2 
− DA . DA + DC . DC =
 
) (
 2  2 2  2
− DA + DC =) ( )( )
e1 − 2e3 . −2 AB = ( 1,0, − 2 ) . ( 0,8,0 ) = 1 × 0 + 0 × 8 + ( −2 ) × 0 = 0 .
3 3 3 3

2  2 2  2 29.3. 3 u = 3 ( −1,3,1 ) =( −3,9,3 ) e
= − DA + DA = 0.
3 3  
    e2 +=e3 ( 0,1,0 ) + ( 0,0,1
= ) ( 0,1,1 ) .
Como SC . DR = 0 e os vetores SC e DR são não nulos, conclui-
  
 
-se que os vetores SC e DR são perpendiculares. ( )
3u . e2 + e3 =( −3,9,3 ) . ( 0,1,1 ) =−3 × 0 + 9 × 1 + 3 × 1 =12 .

30.1. CF = F − C = ( 4 , 4 ,4 ) − ( 0 , 4 ,0 ) = ( 4 , 0 ,4 ) e
Pág. 132

CE = E − C = ( 4 , 0 ,4 ) − ( 0 , 4 ,0 ) = ( 4 , − 4 ,4 ) .
27.1.
  
a) AB = B − A = ( −4, − 2 ) − ( −1,3 ) = ( −3, − 5 ) . 30.2. CF . CE = ( 4,0,4 ) . ( 4, − 4,4 ) = 4 × 4 + 0 × ( −4 ) + 4 × 4 = 32 .
 
AB . u =( −3, − 5 ) . ( 2, − 1 ) =−3 × 2 + ( −5 ) × ( −1 ) =−6 + 5 =−1 .

68
69 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

Considerando que OE = b e OA = c , tem-se


Pág. 134 F ( a , b ,0 ) , E ( 0 , b ,0 ) e C ( a , b , c ) .
  
Então, OF = F − O = ( a , b ,0 ) − ( 0,0,0 ) = ( a , b ,0 ) e
u ɵ, w
31.1. cos= ( )
=
 
u .w
u ×w 
EC = C − E = ( a , b , c ) − ( 0, b ,0 ) = ( a ,0, c ) .
−1 × 3 + 2 × 0 + ( −3 ) × 1 −6 −6 Assim sendo, tem-se:
= = = =  
( ) + 22 + ( −3 ) × 32 + 02 + 12
−1
2 2
14 × 10 2 35 OF . EC = ( a , b ,0 ) . ( a ,0, c ) = a × a + b × 0 + 0 × c = a2 .

3 35 34.2.
=− .
35 a) Sendo C ( 4 , 6 ,3 ) , então E ( 0 , 6 ,0 ) e G ( 4 , 0 ,0 ) .
  
EC = C − E = ( 4,6,3 ) − ( 0,6,0 ) = ( 4,0,3 ) e
31.2. cos
=
 
( )
u ɵ, v =

u .v
u × v
 
EG = G − E = ( 4,0,0 ) − ( 0,6,0 ) = ( 4, − 6,0 ) .
 
−1 × 1 + 2 × 0 + ( −3 ) × ( −2 ) 5 5 EC . EG 4 × 4 + 0 × ( −6 ) + 3 × 0
= = = . cos θ =
=   =
( −1 ) + 22 + ( −3 ) × 12 + 02 + ( −2 )
2 2 2
14 × 5 70 EC × EG 4 + 02 + 32 × 42 + ( −6 ) + 02
2 2

 
Recorrendo à calculadora, conclui-se que u ɵ, v ≈ 53,3° .( ) =
16
=
16
= =
8 8 13
.
 5 × 52 5 × 2 13 5 13 65
32. A =− ( 2,5 ) − ( 3,4 ) =
B AB = ( −1,1 ) e b) Recorrendo à calculadora, tem-se θ ≈ 63,7° .

AD = D − A = ( −4,5 ) − ( −1,1 ) = ( −3,4 ) .
 Tarefa 4
Seja α a amplitude do ângulo formado pelos vetores AB e
 1. Os vértices da pirâmide são os pontos A, B, C, D e V.
AD .
  a a  a a   a a   a a 
AB . AD 3 × ( −3 ) + 4 × 4 A  , − ,0  , B  , ,0  , C  − , ,0  , D  − , − ,0  e
7 2 2  2 2   2 2   2 2 
cos (α ) =
=   =
AB × AD 3 + 4 × ( −3 ) + 4
2 2 2 2 25 V ( 0 , 0 ,a ) .
Recorrendo à calculadora, conclui-se que α ≈ 73,7° .
2.1.
Como ângulos consecutivos de um losango são suplementares,
 a a a a
conclui-se que as amplitudes dos ângulos internos do losango são a) AC =C − A = − , ,0  −  , − ,0  =( −a , a ,0 ) e
73,7° e 106,3°.  2 2  2 2 
  a a  a a 
 
33.1. u= v ⇔ ( 3 + k ) + 22=
2
22 + ( −7 ) ⇔
2 CV = V − C = ( 0,0, a ) −  − , ,0  =  , − , a  .
 2 2  2 2 
  a a
⇔ ( 3 + k ) + 4 =4 + 49 ⇔ ( 3 + k ) =49 ⇔ 3 + k =7 ∨ 3 + k =−7 ⇔
2 2
Então, AC . CV = ( −a , a ,0 ).  , − , a  =
⇔k=4 ∨ k =−10 . 2 2 
a  a a2 a 2
    =−a × + a ×  −  + 0 × a =− − + 0 =−a2 .
33.2. Se ( u + v ) e ( u − v ) formam um ângulo agudo então tem- 2  2  2 2
 
     
-se ( u + v ) . ( u − v ) > 0 .
   
b) cos
= (
AC ɵ, CV )
=
AC . CV

AC × CV

( u + v ) . ( u − v ) > 0 ⇔ ( 5 + k , − 5 ) . ( 1 + k ,9 ) > 0 ⇔
⇔ ( 5 + k ) × ( 1 + k ) + ( −5 ) × 9 > 0 ⇔ − a2 −a 2
= = =
2 2
⇔ 5 + 5k + k + k 2 − 45 > 0 ⇔ k 2 + 6 k − 40 > 0 ⇔ a  a 3a2
( −a ) + a + 0 ×   +  −  + a2
2 2 2
2a2 ×
⇔ k ∈ ]−∞ , −10 [ ∪ ] 4 , + ∞ [ 2  2 2

−6 ± 36 + 160 −a 2 −1 3
Cálculo auxiliar: k 2 + 6k − 40 = 0 ⇔ k = ⇔ = = =− .
2 3 3 3
2a × a
⇔k=4 ∨ k =−10 2
 
(
2.2. Como cos AC ɵ, CV = − ) 3
3
, recorrendo à calculadora, tem-

  ^  
-se  AC , CV  ≈ 125° .
Pág. 135  

34.1. Sabe-se que [ABCDEFGO] é um paralelepípedo e que 3. AC = ( −a , a ,0 ) e
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OG = a .  a a   a a 
BV =V − B =( 0,0, a ) −  , ,0  = − , − , a  .
2 2   2 2 

69
70
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

 
   a a   a  a (
35.7. OC ɵ, OF = COF )
ˆ = 3 × 45° = 135° .

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AC . BV =( −a , a ,0 ) .  − , − , a  =−a ×  −  + a ×  −  + 0 × a =
 2 2   2  2
 
=
a2 a 2
2 2
− +0= 0 . ( ) (
35.8. OC ɵ, OF= 180° − OC ɵ, OF= 180° − 135= )
° 45° .
   
Como os vetores AC e BV são não nulos e AC . BV = 0 , conclui-
  ( )
36.1. FH ɵ, BG= 90° porque a reta HC é paralela à reta BG e as
se que os vetores AC e BV são perpendiculares.
retas FH e HC são perpendiculares.
4.1. Sendo B ( 4 , 4 ,0 ) , então A ( 4 , − 4 ,0 ) .
 ( )
36.2. BH ɵ, CE = 60° porque a reta BF é paralela à reta CE e o
AB = B − A = ( 4,4,0 ) − ( 4, − 4,0 ) = ( 0,8,0 ) e
 triângulo [BFH] é equilátero.
BV =V − B =( 0,0, k ) − ( 4,4,0 ) =( −4, − 4, k ) .
 
AB . BV =( 0,8,0 ) . ( −4, − 4, k ) =0 × ( −4 ) + 8 × ( −4 ) + 0 × k =0 − 32 + 0 = Pág. 137
= −32 . 
37. AB = B − A = (1,1 ) − ( −1,2 ) = ( 2, − 1 ) é um vetor diretor da
4.2. reta AB.
a) Sendo k = 2 , então tem-se: A reta r é definida pela equação 4 x − y + 2 =0.
 
 
cos= (
AB ɵ, BV ) =
AB . BV
 
−32
=
4x − y + 2 = 0 ⇔ y = 4x + 2 .

O declive da reta r é 4, então, por exemplo, r = ( 1,4 ) é um vetor
AB × BV ( −4 ) + ( −4 )
2 2 2 2 2
0 +8 +0 × + 22
−32 −32 2 diretor da reta r.
= = = − .  
8 × 6 48 3 r . AB 2 × 1 + ( −1 ) × 4
  ^  
Recorrendo à calculadora, tem-se  AB , BV  ≈ 131,8° .
cos= (
r ɵ, AB ) =

r × AB
 =
22 + ( −1 ) × 12 + 42
2
=
2
5 × 17
 
b) Sendo k = 7 , então tem-se: 2
  = .
  85
cos= (
AB ɵ, BV = )
AB . BV
 
AB × BV
−32
=
02 + 82 + 02 × ( −4 ) + ( −4 ) + 72
2 2 Recorrendo à calculadora, tem-se r ɵ, AB ≈ 77,47° . ( )

−32 −32 4 38. AB =B − A =( −2,1,2 ) − (1,0, − 1 ) =( −3,1,3 ) é um vetor
= = =− .
8 × 9 72 9
  diretor da reta AB.
Recorrendo à calculadora, tem-se AB ɵ, BV ≈ 116,4° . ( ) A reta r é definida pela equação vetorial
( x , y , z=) ( 0,0,3 ) + k ( 0, − 2,1 ) , k ∈ R .
Pág. 136 
Um vetor diretor da reta r é, por exemplo,= r ( 0, − 2,1 ) .
   
35.1. Os vetores FE e BA são colineares e têm sentidos r . AB 0 × ( −3 ) + ( −2 ) × 1 + 1 × 3
 
contrários. Então, FE ɵ, BA (
= 180° . )
cos= (ɵ
r , AB =)
r × AB
 =
0 + ( −2 ) + 12 × ( −3 ) + 12 + 32
2 2 2

1 1
35.2. As retas FE e BA são estritamente paralelas. Então, = = .
5 × 19 95
( FE ɵ, BA )= 0° .
Recorrendo à calculadora, tem-se r ɵ, AB ≈ 1,5 rad .( )
35.3. Como o octógono é regular e está inscrito na 39.1. A reta r é definida pela equação y =
−3 x + 1 .
circunferência, divide-a em oito arcos de amplitude 
r
O declive da reta r é −3, então, por exemplo, = (1, − 3 ) é um
360° : 8 = 45° cada.
vetor diretor da reta r.
ˆ = 2 × 45°= 45° .
O ângulo GHE é inscrito, logo GHE A reta s é definida pela equação y = 3 .
2 
  O declive da reta s é 0, então, por exemplo, s = ( 1,0 ) é um vetor
(HG ɵ, HE= GHE)
ˆ = 45° .
diretor da reta s.
 
  r .s 1 × 1 + ( −3 ) × 0
(
35.4. HGɵ, HE= ) ( )
HG ɵ, HE= 45° . cos= ( )
r ɵ, s  =
r × s
 =
1 + ( −3 ) × 12 + 02
2 2
=
1
10 × 1
1
10
.

(
 
35.5. BC ɵ, BA= ABC
ˆ= ) 6 × 45°
2
= 135° . Recorrendo à calculadora, tem-se r ɵ, s ≈ 71,6° . ( )
  39.2. Qualquer ponto da reta s tem ordenada 3.
( ) (
35.6. BC ɵ, BA= 180° − BC ɵ, BA= 180° − 135=
° 45° .) Sendo B um ponto da reta s, tem-se B ( x , 3 ) , x ∈ R .

70
71 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

A amplitude do ângulo formado pelas retas AB e r é 0° se as retas 42.2. Seja t a reta que passa em A e é perpendicular à reta r.
AB e r forem paralelas. 1 1 2
 t ⊥ r ⇔ mt =
− ⇔ mt =
− ⇔ mt =

AB = B − A = ( x ,3 ) − ( −2,1 ) = ( x + 2,2 ) é um vetor diretor da reta mr 3 3

AB e=r ( 1, − 3 ) é um vetor diretor da reta r. 2
  2
Se as retas AB e r forem paralelas então os vetores AB e r são Uma equação, na forma reduzida, da reta t é y = − x +b.
3
colineares.
  Como o ponto A ( 1, 0 ) pertence à reta t, tem-se:
x +2 2 8
AB e r são colineares se: = ⇔ −3 x − 6 = 2 ⇔ x = − 2 2
1 −3 3 0 =− × 1 + b ⇔ b =
3 3
 8 
Então, B  − , 3  . 2 2
 3  Equação da reta t: y =
− x+
3 3

Pág. 138 43.1. O raio da circunferência de centro A e que passa em B é


40. As retas AB e DE são horizontais, logo m= m= 0. dado por AB .
AB ED

( −2 − 1 ) + ( 4 − 2 )
2 2
As retas BC e EF são paralelas, logo têm o mesmo declive. r = AB = = 9+4 = 13
mBC= mEF= tan ( 60°= ) 3. Uma equação, na forma reduzida, da circunferência de centro
A ( −2, 4 ) e raio 13 é ( x + 2 ) + ( y − 4 ) =
2 2
As retas AF e CD são paralelas, logo têm o mesmo declive. 13
mAF =mCD =tan ( 120° ) =− tan ( 60° ) =− 3 .
43.2. A reta r, sendo tangente à circunferência de centro A no
   7 ponto B, é perpendicular à reta AB.
41.1. Por exemplo, os=
vetores a ( 2,
= 7 ) e b  1,  são 
 2 AB = B − A = ( 1,2 ) − ( −2,4 ) = ( 3, − 2 ) é um vetor diretor da reta

perpendiculares ao vetor = u ( 7, − 2 ) . AB.
  2
De facto, a .u = ( 2 , 7 ) . ( 7, − 2 ) = 14 − 14 = 0 e O declive da reta AB é − .
3
   7 1 1 3
b . u =  1,  . ( 7 , − 2 ) = 7 − 7 = 0 . r ⊥ AB ⇔ mr = − ⇔ mr =
− ⇔ mr =
 2 mAB 2 2

    3
41.2. w ⊥ v ⇔ w . v = 0 ⇔ ( a , b ) . ( −2 , 8 ) = 0 ⇔ −2a + 8b = 0 ⇔
3
Uma equação, na forma reduzida, da reta r é =
y x +b .
⇔a=4b 2
    Como o ponto B ( 1, 2 ) pertence à reta r, tem-se:
41.3. s ⊥ u ⇔ s . u = 0 ⇔ (1, − 3k ) . ( 7, − 2 ) = 0 ⇔ 7 + 6 k = 0 ⇔
3 1
7 2= ×1 + b ⇔ b =
⇔k=− 2 2
6
3 1
Equação da reta r: =
y x+
2 2
Pág. 139
1
3
44.1. Equação reduzida da reta AC: =
y x +1
42.1. 2y − 3 x = 8 ⇔ 2y = 3 x + 8 ⇔ y = x + 4 2
2 C é o ponto de interseção da reta AC com o eixo das ordenadas,
O declive da reta r é
3
. então C ( 0 , 1 ) .
2
O ponto A pertence ao eixo das abcissas, então A ( x , 0 ) , x ∈ R .
Seja s a reta que passa em A e é paralela à reta r.
3 Como A pertence à reta AC, tem-se:
Então, o declive da reta s é porque retas paralelas têm o 1
2 0 = x + 1 ⇔ x =−2
mesmo declive. 2
3 Então, A ( −2, 0 ) .
Uma equação, na forma reduzida, da reta s é = y x +b .
2
44.2. A reta r tem de inclinação 135°.
Como o ponto A ( 1, 0 ) pertence à reta s, tem-se:
Então, mr =tan ( 135° ) =− tan ( 45° ) =−1 .
3 3
0 = × 1 + b ⇔ b =− Uma equação, na forma reduzida, da reta r é y =− x + b .
2 2
3 3 Como o ponto A ( −2, 0 ) pertence à reta r, tem-se:
Equação da reta s: =
y x−
2 2 0 =− ( −2 ) + b ⇔ b =−2
Equação reduzida da reta r: y =− x − 2 .
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71
72
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

44.3. Como o triângulo [ABC] é retângulo em C, sabe-se que a Então, s: y = −2 x + 5 .

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reta BC é perpendicular à reta AC. Seguidamente determinam-se as coordenadas do ponto P.
1 1  1
BC ⊥ AC ⇔ mBC = − ⇔ mBC = − ⇔ mBC = −2  1 = y x +1  1
mAC 1 y = x +1 2 y = x +1
 2 ⇔ ⇔ 2 ⇔
2 1
 y =−2 x + 5  x + 1 =−2 x + 5  x + 2 =−4 x + 10
Sabe-se que o ponto C ( 0 , 1 ) pertence à reta BC.  2

Então, uma equação, na forma reduzida, da reta BC é  1 8  9


 y = 2 × 5 + 1  y = 5
y= −2 x + 1 . ⇔ ⇔
B é o ponto de interseção das retas AC e BC. Então, tem-se: =  x 8= x 8
 5  5
 y =− x − 2  y =− x − 2  y =− x − 2  y =−5
 ⇔ ⇔ ⇔ 8 9
y = −2 x + 1  − x − 2 = −2 x + 1  x =3 x = 3 O ponto P tem coordenadas  ,  .
 5 5
Então, B ( 3, − 5 ) .
46.2. A distância do ponto A à reta r é igual a
Pág. 140  8 
2
9
2
49 196 245 7 5
AP
=  3 −  +  −1 − = + = = .
45. Começa-se por determinar as coordenadas do ponto Q,  5  5 25 25 5 5
projeção ortogonal de P sobre a reta t.
46.3. Seja A’ o ponto simétrico de A em relação à reta r.
O ponto Q é a interseção da reta t com a reta s que é
Então,
perpendicular a t e passa em P.
  8 9    8 9    8 9   7 14 
A reta t é definida por 3 x − y + 1 =0 , ou seja, =
y 3x + 1 . AP  ,  +   ,  − ( 3, −=
1)   ,  +  − ,=
=A´ P +=  Q
1 1  5 5   5 5    5 5  5 5 
s ⊥ t ⇔ ms = − ⇔ ms = −
mt 3  1 23 
= , 
1 5 5 
Uma equação, na forma reduzida, da reta s é y = − x +b.
3 47.1. A reta r, sendo tangente à circunferência de centro A no
Como o ponto P ( 1, − 1 ) pertence à reta s, tem-se: ponto B, é perpendicular à reta AB.
1 2 
−1 =− × 1 + b ⇔ b =− AB = B − A = ( 3, − 1 ) − ( 0,3 ) = ( 3, − 4 ) é um vetor diretor da reta
3 3
AB.
1 2
Então, s: y = − x− . 4
3 3 O declive da reta AB é − .
3
Seguidamente determinam-se as coordenadas do ponto Q.
1 1 3
y = 3x + 1 y = 3x + 1 r ⊥ AB ⇔ mr =
− ⇔ mr =
− ⇔ mr =
  =y 3x + 1 mAB 4 4
 1 2⇔ 1 2⇔ ⇔ −
 y =− 3 x − 3 3 x + 1 =− 3 x − 3 9 x + 3 =− x − 2 3
3
Uma equação, na forma reduzida, da reta r é=
y x +b .
 1 4
y= −
=y 3 x + 1  2
⇔ ⇔ Como o ponto B ( 3, − 1 ) pertence à reta r, tem-se:
10 x = −5 x = − 1 3 13
 2 −1 = × 3 + b ⇔ b =−
4 4
 1 1 3 13
O ponto Q tem coordenadas  − , −  .
 2 2 Equação da reta r:= y x− .
4 4
A distância do ponto P à reta t é igual a  
 1 
2
1
2
9 1 10 47.2. AB= ( 3, − 4 ) e BP = P − B = ( x , y ) − ( 3, − 1 ) = ( x − 3, y + 1 ) .
PQ=  1 +  +  −1 +  = + = .  
 2  2 4 4 2 AB . BP =0 ⇔ ( 3, − 4 ) . ( x − 3, y + 1 ) =0 ⇔ 3 ( x − 3 ) − 4 ( y + 1 ) =0 ⇔

46.1. Seja P a projeção ortogonal de A sobre a reta r. 3 13


⇔ 3x − 9 − 4 y − 4 = 0 ⇔ y = x−
O ponto P é a interseção da reta r com a reta s que é 4 4
perpendicular a r e passa em A.
1 Pág. 141
A reta r é definida por =
y x +1 .
2
48.1. O lugar geométrico dos pontos P ( x , y ) do plano tais que
1 1  
s ⊥ r ⇔ ms = − ⇔ ms = − ⇔ ms = −2
mr 1 AB . AP = 0 é a reta perpendicular a AB e que passa em A.
2
Uma equação, na forma reduzida, da reta s é y = −2 x + b . 48.2. O lugar geométrico dos pontos P ( x , y ) do plano tais que
Como o ponto A ( 3, − 1 ) pertence à reta s, tem-se:  
AB . BP = 0 é a reta perpendicular a AB e que passa em B.
−1 =−2 × 3 + b ⇔ b =5

72
73 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

48.3. O lugar geométrico dos pontos P ( x , y ) do plano tais que ˆ= 108° .


1.3. O triângulo [CDE] é isósceles pois CD = DE e CDE
 
AB . MP = 0 é a mediatriz de [AB]. ˆ = 180° − 108°= 36° .
Então, CED
2
48.4. O lugar geométrico dos pontos P ( x , y ) do plano tais que Assim sendo, a inclinação da reta ED é 36°.
 
AP . BP = 0 é a circunferência de diâmetro [AB]. 1.4. A inclinação da reta CD é 180° − 36° , ou seja, 144°.

49.1. O ponto A (1, 2 ) pertence à circunferência definida pela Proposta 2



equação x 2 + ( y + 1 ) =
10 porque 12 + ( 2 + 1 ) =
2 2
10 . 2.1. AB = B − A = ( 3, − 2 ) − ( −2,2 ) = ( 5, − 4 ) é um vetor diretor da
reta AB.
49.2. O centro da circunferência definida pela equação
4
x2 + ( y + 1) =
10 é o ponto C ( 0 , − 1 ) .
2 O declive da reta AB é − .
5
Seja t a reta tangente à circunferência no ponto A. 4
Uma equação, na forma reduzida, da reta AB é y = − x+b .
A reta t, sendo tangente à circunferência de centro C no ponto A, 5
é perpendicular à reta CA. Como o ponto B ( 3, − 2 ) pertence à reta AB, tem-se:

CA = A − C = ( 1,2 ) − ( 0, − 1 ) = ( 1,3 ) é um vetor diretor da reta CA. 4 2
−2 =− × 3 + b ⇔ b =
O declive da reta CA é 3 . 5 5
1 1 4 2
t ⊥ CA ⇔ mt = − ⇔ mt =
− Equação reduzida da reta AB: y =
− x+ .
mCA 3 5 5
1 2.2.
Uma equação, na forma reduzida, da reta t é y = − x +b.
3 a) α é a inclinação da reta AB.
Como o ponto A ( 1, 2 ) pertence à reta t, tem-se: 4
Então, tem-se: tan α = − .
1 7 5
2 =− × 1 + b ⇔ b = Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora conclui-se que
3 3
Equação da reta tangente à circunferência no ponto A: α ≈ 180° − 38,7
= ° 141,3° .
1 7 b) θ é a inclinação da reta r de equação y =−3 x − 8 .
y= − x+
3 3 Então, tem-se: tan θ = −3 .
Como 0° ≤ θ < 180° , recorrendo à calculadora conclui-se que
50.1. O lugar geométrico dos pontos P ( x , y ) do plano tais que
θ ≈ 180° − 71,6
= ° 108,4° .
 
BC . CP = 0 é a reta perpendicular a BC e que passa em C.
 Proposta 3
BC = C − B = ( 3,4 ) − ( 3,0 ) = ( 0,4 ) e
 Seja α a inclinação da reta definida pela equação y + 4 x − 1 =0.
CP = P − C = ( x , y ) − ( 3,4 ) = ( x − 3, y − 4 ) . y + 4 x − 1 =0 ⇔ y =−4 x + 1
  Então, tem-se: tan α = −4 .
BC . CP =0 ⇔ ( 0,4 ) . ( x − 3, y − 4 ) =0 ⇔ 0 ( x − 3 ) + 4 ( y − 4 ) =0 ⇔
Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora conclui-se que
⇔ 4 y − 16 = 0 ⇔ y = 4
α ≈ 180° − 76=
° 104° .
50.2. O lugar geométrico dos pontos P ( x , y ) do plano tais que A opção correta é a (A).
 
AP . BP = 0 é a circunferência de diâmetro [AB]. Proposta 4

AP = P − A = ( x , y ) − ( −1,2 ) = ( x + 1, y − 2 ) e Como θ é a inclinação da reta AB, sabe-se que tan θ = mAB .

BP = P − B = ( x , y ) − ( 3,0 ) = ( x − 3, y ) . 2 − ( −1 )
3
mAB = = = −0,6
  −1 − 4 −5
AP . BP =0 ⇔ ( x + 1, y − 2 ) . ( x − 3, y ) =0 ⇔
Então, tem-se: tan θ = −0,6 .
⇔ ( x + 1 )( x − 3 ) + ( y − 2 ) y = 0 ⇔ x 2 − 3 x + x − 3 + y 2 − 2 y = 0 A opção correta é a (C).
⇔ x 2 − 2 x + y 2 − 2y =3 ⇔ x 2 − 2 x + 1 + y 2 − 2y + 1 =3 + 1 + 1
Pág. 143
⇔ ( x − 1) + ( y − 1) =
2 2
5
Proposta 5

Pág. 142 5.1. Inclinação da reta r: 180° − 45=


° 135° .

Proposta 1 5.2.=
ms tan=
60° 3.
1.1. A amplitude de cada um dos ângulos internos de um
5.3. mr = tan 135° = tan 45° = −1 .
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pentágono regular é igual a 108°.


Então, a inclinação da reta BC é 180° − 108° , ou seja, 72°. A reta r é definida por:
y − 0 =− ( x + 1 ) ⇔ y =− x − 1 .
1.2. A inclinação da reta AE é 108°.

73
74
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

5.4. A reta s é definida por: Proposta 9

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y − 0= 3 ( x + 1 ) ⇔ y= 3x + 3 . Seja Q´ a projeção ortogonal de Q sobre RS.
 
RS . RQ = −RS × RQ´ =−RS × TQ =−15 × ( 20 − 15 ) =
−75
5.5. B é o ponto de interseção da reta s com o eixo das
(
ordenadas, então B 0 , 3 . ) Proposta 10
A afirmação I é verdadeira porque o ângulo formado pelos
 
vetores GH e GF é obtuso.
Proposta 6 
A afirmação II é falsa porque o ângulo formado pelos vetores OC
6.1. 
a) Sabe-se que α é a inclinação da reta r e que a reta é paralela e OE é agudo.
3 A afirmação III é verdadeira porque o ângulo formado pelos
 
à reta definida pela equação y = − x . vetores GH e GF é raso.
2
3 Donde se conclui que as afirmações I e III são verdadeiras.
Então, tem-se: tan α = − .
2
Proposta 11
1 9 1 4
2
1 + tan= α ⇔ 1=+ 2
⇔ cos= α
cos2 α 4 cos2 α 13     2
11.1. u . v =u × v cos α ⇔ 10 =5 × 3cos α ⇔ cos α = .
4 9 3
sin α + cos α =1 ⇔ sin α + =
2 2
1 ⇔ sin2 α =
2

13 13 4 5
sin2 α + cos2 α =1 ⇔ sin2 α + =1 ⇔ sin2 α =
3 13 9 9
Como 0° ≤ α < 180° , conclui-se que sin α = .
13 5
Como 0° ≤ α ≤ 180° , conclui-se que sin α = .
π 3
b) Por observação da figura, sabe-se que α= + β , ou seja,
2
5
π
α− = β. sin α 3 5
2 11.2. tan=
α = =
cos α 2 2
 π 3 13 3
Então, tem-se cos β = cos  α − = sin α = .
 2 13

6.2. A reta r é definida por: Pág. 145


3 3 Proposta 12
y − 0 =− ( x + 2 ) ⇔ y =− x − 3
2 2 12.1. As faces de um tetraedro regular são triângulos
Então, B ( 0 , − 3 ) . equiláteros.
Então, tem-se:
Proposta 7     1 a2
AB . AC = AB × AC × cos 60° = a × a × = .
2 2
7.1. Seja α a inclinação da reta s.
Sabe-se que α + θ = 90° , ou seja, α= 90° − θ .     1 a2
12.2. AB . BD = AB × BD × cos 120° = a × a ×  −  = −
 2 2
7.2. Como α é a inclinação da reta s definida pela equação
4
=y 0,8 x + 4 , sabe-se que tan α = 0,8 , ou seja, tan α = . Proposta 13
5  
13.1. NF . NY = NY × NP = 3 × 1 = 3
sin θ sin ( 90° − α ) − sin (α − 90° ) cos α 1  
tan
= θ = = = = = 13.2. OX . RB =−OX × RB =−2 × 4 =−8
cos θ cos ( 90° − α ) cos (α − 90° ) sin α tan α  
5 13.3. AD . AZ = AD × AD = 27 × 27 = 27
=
( ) ( ) = ( DV ) ( )
2 2 2 2
4 Cálculo auxiliar: AD + AV ⇔ AD + 32 = 62 ⇔
A reta s é definida por:
( )
2
5 5 9 ⇔ AD =27 ⇔ AD = 27
y + 1= ( x − 1 ) ⇔ y= x − . AD >0
4 4 4
Proposta 14
14.1.
Pág. 144  
a) OB . OA =−OB × OA =− r × r =− r 2
Proposta 8   r
b) OD . AB =OD × AB = × 2r =r 2
Como E é a projeção ortogonal de D sobre AB, sabe-se que 2
   
AB . AD =AE × AD =9 × 28 =252 . r
c) OC . AB =OD × AB = × 2r =r 2
2

74
75 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

    r r r2 Então, tem-se:


d) BC . DB =−BC . BD =−BD × BD =− × =−
2 2 4 BQ 1 BQ x
cos 60= ° ⇔= ⇔ BQ =
x 2 x 2
2
r Seja B´ a projeção ortogonal de B sobre AF.
14.2. ( CD ) + ( OD ) =
(OC ) ⇔ (CD ) +  2  =⇔
2 2 2 2
r2
  x x2
AB . AF =− AF × AB´ =− AF × BQ =− x × =−
3r 2 3r 2 2
( )
2
⇔ CD = ⇔ CD =
4 CD >0 2   x
16.2. BC . BE = 20 ⇔ BQ × BE = 20 ⇔ × 2 x = 20 ⇔
3r  3r  2 2
2
(CD ) + ( AD ) = ( AC ) ( AC )
2 2 2 2
⇔ + = ⇔
4  2  ⇔ x 2 = 20 ⇔ x = 2 5
x >0
2
12r
( )
2
⇔ AC = ⇔ AC = 3r P[ ABCDEF ] =
6×2 5 =
12 5
4 AC >0
16.3. Seja F´ a projeção ortogonal de F sobre AE.
Pág. 146
AF ´ 3 AF ´
cos 30
= ° ⇔ = =´ 3 3
⇔ AF
Proposta 15 6 2 6
F´ é o ponto médio de [AE], então AE = 6 3 .
15.1.  
AE . AF = AF ´ × AE = 3 3 × 6 3 = 54
AB 1 2
a) sin 30=
° ⇔= ⇔ OA= 4.
OA 2 OA
Proposta 17
Como A pertence ao eixo Ox, então A ( 4 , 0 ) .
17.1. Se o pentágono regular tem 20 unidades de perímetro
3
b) =
mOB tan=
30° e a reta OB passa na origem do então tem 4 unidades de lado.
3
Sabe-se que a amplitude de cada um dos ângulos internos de um
referencial.
pentágono regular é igual a 108°.
3 Então, tem-se:
Então, a reta OB é definida pela equação y = x.  
3 QR . QP = 4 × 4 × cos 108° = 16 × cos 108° ≈ −4,94 .
mAB = tan ( 180° − 60° ) = − tan 60° = − 3 .
17.2.
AB : y =
− 3x + b .
a) Seja M o ponto médio de [PQ].
Como a reta AB passa no ponto A ( 4 , 0 ) , tem-se:
PM 2 2
cos 54=
° ⇔ cos 54=
° ⇔ OP
= ⇔ OP ≈ 3,4
0 =− 3 × 4 + b ⇔ b =4 3 OP OP cos 54°
Então, AB : y =
− 3x + 4 3 . b) M é a projeção ortogonal de O sobre PQ.
 
c) B é o ponto de interseção das retas OB e AB. Então, PQ . PO = PO × PQ = 2 × 4 = 8 .
 3  3
= 3 y = x y x
y = x  3  3 Proposta 18
 3 ⇔ ⇔ ⇔
y =  3x= 4 3 x = 
 − 3 x + 4 3 − 3 x + 4 3 4 3 18.1. Seja α a amplitude do ângulo formado pelos vetores u e
 3  3 
v.
 y = 3        
⇔ u × v cos α ⇔ u × v =
u .v = u × v cos α ⇔ 1 =
cos α
 x = 3 Como 0° ≤ α ≤ 180° , conclui-se que α = 0° .
Assim sendo, B 3, 3 . ( )      
18.2. u . v= u × v cos α ⇔ 0= u × v cos α ⇔ 0= cos α
  Como 0° ≤ α ≤ 180° , conclui-se que α= 90° .
( 3)
2
15.2. OB . AO
= 32 + × 4 × cos 150

       
18.3. u . v =
u × v cos α ⇔ − u × v = u × v cos α ⇔
 3
= 2 3 × 4 × ( − cos 30°=
) 2 3 × 4 ×  − = −12 ⇔ −1 =cos α
 2  Como 0° ≤ α ≤ 180° , conclui-se que =
α 180° .

Proposta 16     3    
18.4. u . v =
u × v cos α ⇔ − u × v cos α ⇔
u × v =
2
16.1. Sendo [ABCDEF] um hexágono regular, sabe-se que a
3
amplitude de cada um dos ângulos internos é igual a 120°. ⇔− =cos α
ˆ = 60° . 2
Logo, CBE
Como 0° ≤ α ≤ 180° , conclui-se que =
α 180° − 30=
° 150° .
Seja Q a projeção ortogonal de C sobre BE.
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75
76
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

Proposta 24

NEMA11PR © Porto Editora


Pág. 147
24.1. O lugar geométrico dos pontos P do plano que satisfazem a
 
Proposta 19 condição AB . BP = 0 é a reta perpendicular a AB e que passa em
B.
 
AB = B − A = ( 2,1 ) e BP = P − B = ( x , y ) − ( 4,0 ) = ( x − 4, y ) .
 
AB . BP = 0 ⇔ ( 2,1 ) . ( x − 4, y ) = 0 ⇔ 2 x − 8 + y = 0 ⇔ y = −2 x + 8 .
A reta perpendicular a AB e que passa em B é definida pela
equação y = −2 x + 8 .

A opção correta é a (B). 24.2. O lugar geométrico dos pontos P do plano que satisfazem a
 
condição AP . BP = 0 é a circunferência de diâmetro [AB].
Proposta 20 
AP = P − A = ( x , y ) − ( 2, − 1 ) = ( x − 2, y + 1 ) e

BP = P − B = ( x , y ) − ( 4,0 ) = ( x − 4, y ) .
 
AP . BP =0 ⇔ ( x − 2, y + 1 ) . ( x − 4, y ) =0 ⇔
⇔ ( x − 2 )( x − 4 ) + ( y + 1 ) y = 0 ⇔ x 2 − 4 x − 2 x + 8 + y 2 + y = 0
1 1
A opção correta é a (C). ⇔ x 2 − 6 x + y 2 + y =−8 ⇔ x 2 − 6 x + 9 + y 2 + y + =−8 + 9 + ⇔
4 4
2
Proposta 21  1 5
⇔ ( x − 3) +  y +  =
2

 2 4
21.1. As bases do prisma são triângulos retângulos e isósceles. A circunferência de diâmetro [AB] é definida pela condição
Então, tem-se: 2
 1 5
( x − 3)
2
CD 2 3 6 +  y +  =.
sin 45° = ⇔ = ⇔ CE = ⇔ CE = 3 2 .  2 4
CE 2 CE 2
Logo, P[ CDE ] =2CD + CE =6 + 3 2 ≈ 10,2 . 24.3. O lugar geométrico dos pontos P do plano que satisfazem a
 
condição MP . AB = 0 , sendo M o ponto médio de [AB], é a
21.2.
  mediatriz de [AB].
a) CD . DE = 3 × 3 × cos 90° = 9 × 0 = 0
   2 + 4 −1 + 0   1
b) CB . CE = 3 × 3 2 × cos 180° = 9 2 × ( −1 ) = −9 2 M ,  , ou seja, M  3, −  .
 2 2   2
   2   1  1  
c) BA . ED = 8 × 3 × cos 135° = 24 ×  −  = −12 2 MP =P − M =( x , y ) −  3, −  = x − 3, y +  e AB = B − A = ( 2,1 )
 2   2  2
   1 1
MP . AB = 0 ⇔  x − 3, y +  . ( 2,1 ) = 0 ⇔ 2 x − 6 + y + = 0 ⇔
Proposta 22  2 2
             
( )( )
u . v = EA + AB . ED + DC =EA . ED + EA . DC + AB . ED + AB . DC = ⇔y= −2 x +
11
2
1 2 7
=− a × a + 0 + 0 + a × a = a2 11
3 3 9 Uma equação da mediatriz de [AB] é y = −2 x + .
2

Pág. 148 Proposta 25


Proposta 23 x 1
x + 3y − 1 =0 ⇔ y =− + .
 3 3
  
23.1. BA . CA = 0 porque os vetores BA e CA são 1
Logo, mr = − .
perpendiculares. 3

Um vetor diretor da reta s é v ( 2,6 ) .
      
( )
23.2. CA − AB . AB = 0 22 =
CA . AB − AB . AB =− −4
Então, ms=
6
= 3.
  2
23.3. BA . BC = BA × BA = 2 × 2 = 4 Assim sendo, as retas r e s são perpendiculares porque
1
mr = − .
ms
A opção correta é a (A).

76
77 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

Proposta 26 1
Uma equação, na forma reduzida, da reta s é y = − x+b.
 2
26.1. AB = B − A = ( 2k − 7,3 ) .
Como o ponto A ( 0 , 4 ) pertence à reta s, uma equação da reta s
   
AB ⊥ u ⇔ AB . u = 0 ⇔ ( 2k − 7,3 ) . ( 3k , k + 4 ) = 0 ⇔ 1
éy= − x+4 .
2 2
⇔ 6 k − 21k + 3k + 12 =0 ⇔ 6k − 18 k + 12 =0 ⇔ k =1 ∨ k =2 2
  Seguidamente determinam-se as coordenadas do ponto B.
26.2. AB . u < 0 ⇔ ( 2k − 7,3 ) . ( 3k , k + 4 ) < 0 ⇔  1
 1 y= − x+4  1
y = − x + 4  2 y = − x+4
⇔ 6k 2 − 21k + 3k + 12 < 0 ⇔ 6k 2 − 18k + 12 < 0 ⇔ k ∈ ] 1, 2 [  2 ⇔ ⇔ 2 ⇔
Cálculos auxiliares:  y = 2 x − 3  − 1 x + 4 = 2 x − 3  − x + 8 = 4 x − 6
 2
6 k 2 − 18k + 12 =0 ⇔
 1 14  13
3± 9−8 y =− × + 4  y =
⇔ k 2 − 3k + 2 = 0 ⇔ k =  2 5  5
2 ⇔ ⇔
x = 14  x 14
⇔ k =2 ∨ k =1 =
 5  5
 14 13 
Pág. 149 O ponto B tem coordenadas  ,  .
 5 5 
Proposta 27 A distância do ponto A à reta r é igual a:
2 2
 14   13  196 49 245 7 5
OB OB AB =  0 −  +  4 − = + = = .
27.1. tan 60=
° 3
⇔ = ⇔ OB
= 4 3.  5   5  25 25 5 5
OC 4
Então, AC =
2× 4 3 =
8 3. Proposta 29
(
Donde se conclui que A 4 , 8 3 . ) 
29.1. AC = C − A = ( 3, − 2 )
   
27.2. BC . CD = −CB . CD = −8 × 8 × cos 60° = −32 . 2
Logo, mAC = − .
3
27.3. Se P pertence ao eixo das ordenadas, então 1 3
t ⊥ AC ⇔ mt =
− ⇔ mt =
P ( 0 , y ) , y ∈R . mAC 2
  3
CD . OP = ( )
−24 ⇔ 4,4 3 . ( 0, y ) =
−24 ⇔ 4 3y =
−24 ⇔ Então, t : =
y
2
x+b .

6 Como o ponto A ( 2, 5 ) pertence à reta t tem-se:


⇔y=−
3
⇔y= (
−2 3 . Então, P 0 , − 2 3 . )
3
5= ×2 + b ⇔ 2 = b
2
Proposta 28 3
Equação reduzida da reta t: =
y x +2 .
28.1. r : =
y 2x − 3 . 2

Logo, mr = 2 . 29.2. Sendo α a inclinação da reta t, sabe-se que tan α = mt .


Qualquer vetor com a direção da reta r é da forma 3
 Então, tem-se tan α = .
=v k ( 1,2 ) , k ∈ R . 2
 
Se k = 1 tem-se = v ( 1,2
= ) u. Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora, conclui-se que
α ≈ 56,3° .
28.2.

32 + ( −2 )=
2
a) O conjunto dos pontos P do plano que satisfazem a condição 29.3. =
r AC= 13
  
u . AP = 0 é a reta perpendicular a u e que passa em A. Uma equação da circunferência representada é
  x
( x − 5) + ( y − 3)
2 2
u . AP = 0 ⇔ ( 1,2 ) . ( x , y − 4 ) = 0 ⇔ x + 2y − 8 = 0 ⇔ y = − + 4 13 .
=
2

A reta perpendicular a u e que passa em A é definida pela
x Pág. 150
equação y = − +4 .
2 Proposta 30
b) Seja B a projeção ortogonal de A sobre a reta r.
O ponto B é a interseção da reta r com a reta s que é 30.1. P ( 3, y ) , y < 0 .
perpendicular a r e passa em A.
Como P pertence à circunferência, tem-se:
A reta r é definida por = y 2x − 3 .
32 + ( y − 2 ) =⇔
25 ( y − 2 ) =⇔
2 2
NEMA11PR © Porto Editora

16 y − 2 =
4 ∨ y −2 =
−4 ⇔
1 1
s ⊥ r ⇔ ms = − ⇔ ms = − ⇔y=6∨y=−2
mr 2
Donde se conclui que P ( 3, − 2 ) .

77
78
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)


CP = P − C = ( 3, − 4 ) 31.3. Um vetor com a direção da reta r é, por exemplo,

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4 u
= ( 5, − 2 ) .
Logo, mCP = − .
3  
r .s 5 × ( −3 ) + ( −2 ) × 6
r ⊥ CP ⇔ mr =

1
⇔ mr =
3 cos
= ( )
r ɵ, s =

r × s
 =
5 + ( −2 ) × ( −3 ) + 62
2 2 2
=
27
29 × 45
mCP 4
3 27
Então, r : =
y x+b . =
4 1305
Como o ponto P ( 3, − 2 ) pertence à reta r tem-se: ( )
Recorrendo à calculadora, tem-se r ɵ, s ≈ 41,6° .
3 17
−2= ×3 + b ⇔ − = b .
4 4 Proposta 32
3 17
Equação reduzida da reta r:=
y x− . 32.1. O sistema de rega completa uma volta em dois minutos.
4 4
Sendo α a inclinação da reta r, sabe-se que tan α = mr . Então, 30 segundos após o início da rega, o sistema completou
um quarto de volta.
3 
Então, tem-se tan α = . O vetor pedido é perpendicular ao vetor u ( 1, 2 ) .
4 
Como 0° ≤ α < 180° , recorrendo à calculadora, conclui-se que Por exemplo, v ( −2, 1 ) .
α ≈ 37° .
32.2.

30.2. Designemos por s a reta de equação =
y 2x + 1 . a) OA =A − O =( −2, − 4 ) .
  
O declive da reta s é 2 e um vetor diretor da reta é v ( 1,2 ) .  
Ora, OA = −2 u . Logo os vetores OA e u têm sentidos opostos.

Um vetor diretor da reta r é u ( 4,3 ) . Donde se conclui que a água atinge pela segunda vez a árvore,
  situada em A, 3 minutos após o início da rega.
r .s 4 ×1 + 3×2
cos =( )
r ɵ, s =
r × s
 = =
10
42 + 32 × 12 + 22 5 × 5
2
5
.  
b) w =OB =B − O =( −2,4 ) .
 
1 × ( −2 ) + 2 × 4
( )
Recorrendo à calculadora, tem-se r ɵ, s ≈ 26,6° . cos
= ( )
 
u ɵ, w =
u .w
u × w
 = =
5
6
× 20
3
5
.
1 + 2 × ( −2 ) + 4
2 2 2 2

Proposta 31  
( )
Recorrendo à calculadora, tem-se u ɵ, w ≈ 53° .
31.1. Seja t a reta que passa em A e é perpendicular a r. c) O lugar geométrico dos pontos P ( x , y ) do plano tais que
2 3  
r: 2 x + 5y − 3 =0 ⇔ y =− x + AP . OP = 0 é a circunferência de diâmetro [AO].
5 5
Donde se conclui que o canteiro tem a forma de um círculo de
1 1 5
t ⊥ r ⇔ mt = − ⇔ mt = − ⇔ mt = diâmetro [AO].
mr 2 2
− OA = ( −2 ) + ( −4 )
2 2
= 20
5
5 O canteiro será abrangido pelo sistema de rega porque OA < 5 m .
Uma equação, na forma reduzida, da reta t é =
y x +b.
2
Como o ponto A ( 3, 8 ) pertence à reta t, tem-se:
5 1 Pág. 151
8= ×3+ b ⇔ b = .
2 2
Proposta 33
5 1
Equação reduzida da reta t: =
y x+ .
2 2 33.1. Seja t a reta que passa em A e é perpendicular a r.
1 1 1
31.2. O ponto P pertence ao eixo das abcissas, então t ⊥ r ⇔ mt =
− ⇔ mt =
− ⇔ mt =
mr −3 3
P ( x , 0) , x ∈R .
 1
Uma equação, na forma reduzida, da reta t é =
y x +b .
AP = P − A = ( x − 3, − 8 ) 3
 Como o ponto A ( 5, 2 ) pertence à reta t, tem-se:
Um vetor com a direção da reta s é, por exemplo, v = ( −3,6 ) .
   
AP ⊥ v ⇔ AP . v = 0 ⇔ ( x − 3, − 8 ) . ( −3,6 ) = 0 ⇔ 1 1
2= ×5+ b ⇔ b =
3 3
⇔ −3 x + 9 − 48 = 0 ⇔ x = −13
1 1
Então, P ( −13, 0 ) . Equação reduzida da reta t: =
y x+ .
3 3

78
79 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

33.2. O ponto B pertence ao eixo das abcissas, então Proposta 35


B ( x , 0) , x ∈R . 35.1. Seja t a reta que passa em A e é perpendicular a r.

AB = B − A = ( x − 5, − 2 ) . 1 1
t ⊥ r ⇔ mt =
− ⇔ mt =

    mr 3
u ⊥ AB ⇔ u . AB = 0 ⇔ ( 4, − 1 ) . ( x − 5, − 2 ) = 0 ⇔ 4 x − 20 + 2 = 0 ⇔
1
9 Uma equação, na forma reduzida, da reta t é y = − x +b.
⇔x= 3
2
Como o ponto A ( −1, 4 ) pertence à reta t, tem-se:
9 
Então, B  , 0  . 1 13
2  4 =− × ( −1 ) + b ⇔ b = .
3 3
 
33.3. u . AP < 0 ⇔ ( 4, − 1 ) . ( k − 3, − k 2 − 7 ) < 0 ⇔ 1 11
Equação reduzida da reta t: y =
− x+ .
3 3
⇔ 4 k − 12 + k 2 + 7 < 0 ⇔ k 2 + 4 k − 5 < 0 ⇔ k ∈ ] − 5, 1 [
Cálculos auxiliares: 35.2. Seja B a projeção ortogonal de A sobre a reta r.
O ponto B é a interseção da reta r com a reta t que é
−4 ± 16 + 20
k 2 + 4k − 5 = 0 ⇔ k = perpendicular a r e passa em A.
2
 1 11
⇔k=1 ∨ k =−5  1 11 y= − x+  1 11
y = − x+  3 3 y = − x+
 3 3 ⇔ ⇔ 3 3 ⇔
 y = 3 x + 1  − 1 x + 11 = 3 x + 1  − x + 11 = 9 x + 3
Proposta 34  3 3
34.1. Um vetor com a direção da reta r é, por exemplo,  1 4 11  17
y =− × + y=

u ( 2, − 1 ) .  3 5 3  5
⇔ ⇔
 4  4
1 = x = x
O declive da reta r é − .  5  5
2
 4 17 
1 1 O ponto B tem coordenadas  ,  .
s ⊥ r ⇔ ms = − ⇔ ms =− ⇔ ms = 2 5 5 
mr 1
− A distância do ponto A à reta r é igual a
2
2 2
Uma equação, na forma reduzida, da reta s é =
y 2x + b .  4  17  81 9 90 3 10
AB=  −1 −  +  4 −  = + = = .
Como o ponto A ( −2, 3 ) pertence à reta s, tem-se:  5  5 25 25 5 5
3 = 2 × ( −2 ) + b ⇔ b = 7 .  
35.3. a . b > 0 ⇔ ( −1,2 ) . ( k 2 , 4 − k ) > 0 ⇔ −k 2 + 8 − 2k > 0 ⇔
Equação reduzida da reta s: = y 2x + 7 .
 ⇔ k 2 + 2k − 8 < 0 ⇔ k ∈ ] − 4 , 2 [ .
34.2. AB = B − A = ( 7, − 2 ) . Cálculos auxiliares:
  −2 ± 4 + 32
r . AB 2 × 7 + ( −1 ) × ( −2 )
cos= (ɵ
r , AB =
 )
r × AB
 =
2 + ( −1 ) × 72 + ( −2 )
2 2 2
=
16
5 × 53
k 2 + 2k − 8 = 0 ⇔ k =
2
⇔k=2 ∨ k =−4
16
=
265 Pág. 152
( )
Recorrendo à calculadora, tem-se r ɵ, AB ≈ 10,62° .
Proposta 36
34.3. O lugar geométrico dos pontos P do plano que satisfazem a 36.1. O lugar geométrico dos pontos P do plano que satisfazem a
   
condição AP . BP = 0 é a circunferência de diâmetro [AB]. condição BC . MP = 0 , sendo M o ponto médio de [BC], é a

AP = P − A = ( x , y ) − ( −2,3 ) = ( x + 2, y − 3 ) e mediatriz do segmento de reta [BC].
 
BP = P − B = ( x , y ) − ( 5,1 ) = ( x − 5, y − 1 ) . 36.2. AD =D − A =( −2, 3 )
 
AP . BP =0 ⇔ ( x + 2, y − 3 ) . ( x − 5, y − 1 ) = 0⇔ 3 3
mAD = =−
⇔ ( x + 2 )( x − 5 ) + ( y − 3 )( y − 1 ) =
0 −2 2
3
⇔ x 2 − 5 x + 2 x − 10 + y 2 − y − 3y + 3 =0 ⇔ x 2 − 3 x + y 2 − 4 y =7 Uma equação da reta AD é y = − x +b.
2
2
9 9  3 53 Como o ponto D ( 0 , 3 ) pertence à reta AD, uma equação da reta
⇔ x2 − 3x + + y2 − 4 y + 4 = 7 + + 4 ⇔  x −  + ( y − 2 ) =
2

4 4  2 4
3
A circunferência de diâmetro [AB] é definida pela condição AD é y =
− x +3 .
2
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2
 3 53
 x −  + ( y − 2) = . 3
2

 2 4 y =− x + 3 ⇔ 2y =−3 x + 6 ⇔ 3 x + 2 y − 6 =0
2

79
80
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

Proposta 37 38.3.

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37.1. O ponto A tem ordenada positiva e pertence ao eixo das a) A reta CD é paralela à reta AB, logo tem o mesmo declive.
CD: y =− x + b .
ordenadas, então A ( 0 , y ) , y > 0 .
Como o ponto E ( 8 , 0 ) pertence à reta CD, tem-se:
Como A pertence à circunferência, tem-se:
0 =−8 + b ⇔ b =8 .
02 + y 2 + 4 × 0 = 9 ⇔ y 2 = 9 ⇔ y = 3 ∨ y = −3
Equação reduzida da reta CD: y =− x + 8 .
Então, A ( 0 , 3 ) . b) A reta BC é perpendicular à reta AB, então tem-se:

Um vetor com a direção da reta r é, por exemplo, u ( −2,3 ) . 1
BC ⊥ AB ⇔ mBC =
− ⇔ mBC =
1.
3 mAB
O declive da reta r é − .
2 Uma equação, na forma reduzida, da reta BC é y= x + b .
Seja s a reta que passa em A e é perpendicular a r. Como o ponto B ( 1, − 3 ) pertence à reta BC, tem-se:
1 2 −3 =1 + b ⇔ b =−4 .
s ⊥ r ⇔ ms = − ⇔ ms =
mr 3 Equação reduzida da reta BC: y= x − 4 .
2
Uma equação, na forma reduzida, da reta s é =
y x +b . 38.4. C é o ponto de interseção das retas AD e CD.
3
Como o ponto A ( 0 , 3 ) pertence à reta s, tem-se b = 3 . A reta AD é paralela à reta BC e passa no ponto A ( −2 , 0 ) .

2 Então, tem-se:
Equação reduzida da reta s: =
y x +3 . 0 =−2 + b ⇔ b =2
3
Equação reduzida da reta AD: y= x + 2 .
37.2. x 2 + y 2 + 4 x = 9 ⇔ x 2 + 4 x + 4 + y 2 = 9 + 4 ⇔ Determinação das coordenadas do ponto D:
⇔ ( x − 2) + y2 =
2
13 y = x +2 y = x +2 y = 5
 ⇔ ⇔
 y =− x + 8  x + 2 =− x + 8  x =3
O centro da circunferência é o ponto C ( −2 , 0 ) .
Portanto, D ( 3, 5 ) .
3
Uma equação, na forma reduzida, da reta r é y =− x +b.  
2 38.5. AD = D − A = ( 5,5 ) e EA =A − E =( −10,0 ) .
Como o ponto de coordenadas ( −1, 5 ) pertence à reta r, tem-se:  
Então, AD . EA =( 5,5 ) . ( −10,0 ) =−50 + 0 =−50 .
3 7
5 =− × ( −1 ) + b ⇔ b = .
2 2
Pág. 153
3 7
− x+ .
Equação reduzida da reta r: y =
2 2 Proposta 39
 3 7 39.1.
Como o ponto P pertence à reta r, sabe-se que P  x , − x +  .  
 2 2 a)= ˆ
θ ACB
= (
CA ɵ, CB )
     3 7  
u ⊥ CP ⇔ u . CP = 0 ⇔ ( −2,3 ) .  x + 2, − x +  = 0 CA =A − C =( −4, − 4 ) e CB = B − C = ( 1, − 5 ) .
 2 2
 
9 21 CA . CB −4 × 1 + ( −4 ) × ( −5 ) 16
⇔ −2 x − 4 − x + = 0 ⇔ x = 1 . cos θ =
=   = =
2 2 CA × CB ( ) ( )
−4
2
+ − 4
2
× 1 2
+ ( )
−5
2
4 2 × 26
Então, P ( 1, 2 ) .
4 4 2 13
= = =
52 2 13 13
Proposta 38
b) Seja D a projeção ortogonal de C sobre a reta AB.
38.1. A inclinação da reta AB é igual a 135°. O ponto D é a interseção da reta AB com a reta r que é
mAB = tan 135° = −1 . perpendicular a AB e passa em C.

Uma equação da reta AB é y =− x + b . AB = B − A = ( 5, − 1 ) .
Como o ponto B ( 1, − 3 ) pertence à reta AB, tem-se: 1
O declive da reta AB é − .
−3 =−1 + b ⇔ b =−2 . 5
Equação reduzida da reta r: y =− x − 2 . 1 1
r ⊥ AB ⇔ mr =− ⇔ mr = − ⇔ mr = 5.
A é o ponto de interseção da reta AB com o eixo Ox. mAB 1

0 =− x − 2 ⇔ x =−2 . 5
Então, A ( −2 , 0 ) . Uma equação, na forma reduzida, da reta r é =
y 5x + b .
Como o ponto C ( 1, 4 ) pertence à reta r, tem-se:
38.2. Seja X a projeção ortogonal de B sobre AE. 4 =5 × 1 + b ⇔ b =−1 .
Tem-se X ( 1, 0 ) . Equação reduzida da reta r: =
y 5x − 1 .
 
Então, AB . AE =AX × AE =3 × 10 =30 . Determinação das coordenadas do ponto D:

80
81 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

 8
y = 5x − 1 y = 5x − 1 y= −
   13 42.2.
 1 3⇔ 1 3⇔ 2 2
 y =− 5 x − 5 5 x − 1 =− 5 x − 5 x = 1 ˆ = 180 − 30 = 150 ;
AGB AG = AM = × 6 = 4
 13 3 3
 1 8  2 2
O ponto D tem coordenadas  , −  . BG = BN = × 4,5 = 3
 13 13  3 3
Recorrendo ao teorema dos cossenos, tem-se:
39.2. Seja s a reta perpendicular a AC e passa em B.
( AB )= ( AG ) + ( BG ) − 2 AG × BG × cos ( AGB
ˆ )
2 2 2

AC = C − A = ( 4,4 ) .
( AB ) = 16 + 9 − 2 × 4 × 3 × cos (150 )
2

4
O declive da reta AC é m= = 1 .
4  3
( AB ) =
2

1 1 25 − 2 × 4 × 3 ×  −  = 25 + 12 3
s ⊥ AC ⇔ ms = − ⇔ ms =− ⇔ ms =
−1 .  2 
mAC 1
Uma equação, na forma reduzida, da reta s é y =− x + b . AB
Resulta que = 25 + 12 3 , como se queria demonstrar.
Como o ponto B ( 2 , − 1 ) pertence à reta s, tem-se: Proposta 43*
−1 =−2 + b ⇔ b =1 . Sabe-se que os pontos A e B têm a mesma abcissa positiva.
Equação reduzida da reta s: y =− x + 1 . O ponto A pertence à reta r definida pela equação y = 2 x e o
Seja N o ortocentro do triângulo [ABC]. ponto B pertence à reta s definida pela equação x + y =,
1 então
O ponto N é a interseção da reta r com a reta s. tem-se: A ( x , 2 x ) e B ( x , − x + 1 ) , sendo x > 0 .
Determinação das coordenadas do ponto N:  
Como o triângulo [ABP] é retângulo em P, tem-se PA . PB = 0 .
 2  
y=
y = 5x − 1 y = 5x − 1  3 PA = A − P = ( x − 4, 2 x − 3 ) e PB = B − P = ( x − 4, − x − 2 ) .
 ⇔ ⇔  
 y =− x + 1  − x + 1 =5 x − 1 x = 1 PA . PB = 0 ⇔ ( x − 4,2 x − 3 ) . ( x − 4, − x − 2 ) = 0
 3
⇔ ( x − 4 ) + ( 2 x − 3 ) × ( − x − 2 ) =0
2

1 2
O ponto N tem coordenadas  ,  .
3 3 ⇔ x 2 − 8 x + 16 − 2 x 2 − 4 x + 3 x + 6 =0
9 ± 81 + 88
⇔ − x 2 − 9 x + 22 =0⇔x= ⇔x= −11 ∨ x = 2
Proposta 40 −2
Sabe-se que A ( −1, 0 ) , B ( 0 , − 1 ) e P ( cos θ , sin θ ) . Como x > 0 , conclui-se que x = 2 . Então, A ( 2 , 4 ) e B ( 2 , − 1 ) .
 
AP = P − A = ( cos θ + 1, sin θ ) e BP = P − B = ( cos θ , sin θ + 1 ) .
  Proposta 44*
AP . BP =( cos θ + 1, sin θ ) . ( cos θ , sin θ + 1 ) 44.1. a) Sabe-se que a circunferência de menor raio é definida
= ( cos θ + 1 ) × cos θ + sin θ × ( sin θ + 1 ) pela equação ( x − 2 ) + y 2 =
2
4 , então C ( 2 , 0 ) .
= cos θ + cos θ + sin θ + sin θ
2 2
Raio da circunferência de centro C que passa em B:
cos θ + sin θ + cos θ + sin θ =
= 2 2
1 + cos θ + sin θ r = BC = ( 5 − 2) + (4 − 0 )
2 2
= 5.

Equação da circunferência de maior raio: ( x − 2 ) + y 2 =


2
25 .
Proposta 41
         b) Designemos por t a reta tangente à circunferência de maior
2
( )
AC = AC . AC= AC . AB + AD = AC . AB + AC . AD
raio no ponto B.
= AB × AE + AD × AF Seja P ( x , y ) um ponto qualquer pertencente à reta t.
 
Sabe-se que BC .BP = 0 .
Pág. 154  
BC =C − B = ( −3, − 4 ) e BP = P − B = ( x − 5, y − 4 ) .
Proposta 42*  
BC . BP = 0 ⇔ ( −3, − 4 ) . ( x − 5, y − 4 ) = 0 ⇔ −3 x + 15 − 4 y + 16 = 0
42.1. a) Como G é o baricentro do triângulo, sabe-se que:
3 31
2 2 1 1 ⇔ y =− x +
GA = AM = × 6 = 4 e GN = BN = × 4,5 = 1,5 . 4 4
3 3 3 3
      3 31
( )
GA . GN =GA × GN × cos GA ɵ, GN =4 × 1,5 × cos 30° A reta t é definida por y = − x+ .
4 4
3 44.2. Seja α a amplitude, em radianos, do setor circular ACB.
6
=× = 3 3
2 α × 25 α × 4 21α
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      Asombreada = − = .


( )
b) GN . GM= GN × GM × cos GN ɵ, GM = 1,5 × 2 × cos 150° 2 2
21α 7 π
2
π
Então, tem-se: = ⇔α = .
 3 3 3 2 2 3
=3 ×  −  =−      
 2  2
( π
) 1
CA . CB = CA × CB × cos CA ɵ, CB = 2 × 5 × cos = 10 × = 5 .
3 2

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Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

 3 7

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54.2. O vetor=
u  , − 4,  é normal ao plano α .
Pág. 155 2 2
 Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano α .
51.1. Sabe-se que Q é um ponto do plano α e u é um vetor
 
normal ao plano α . O ponto P satisfaz a condição AP . u = 0 .

AQ = Q − A = ( 2,4, − 3 ) − ( −3, − 6, − 6 ) = ( 5,10,3 )   3 7
  Ap . u =0 ⇔ ( x , y + 3, z + 6 ) .  , − 4,  =0
AQ . u =( 5,10,3 ) . ( −1,3,5 ) =−5 + 30 + 15 =40 2 2
  3 7
Como AQ . u ≠ 0 , conclui-se que o ponto A não pertence ⇔ x − 4 ( y + 3) + ( z + 6 ) = 0
2 2
ao plano α .
 3 7
BQ = Q − B = ( 2,4, − 3 ) − ( −5,0,4 ) = ( 7,4, − 7 ) ⇔ x − 4 y − 12 + z + 21 = 0
  2 2
BQ .u =( 7,4, − 7 ) . ( −1,3,5 ) =−7 + 12 − 35 =−30 ⇔ 3x − 8y − 24 + 7z + 42 =
0
  ⇔ 3x − 8y + 7z + 18 = 0
Como BQ . u ≠ 0 , conclui-se que o ponto B não pertence
ao plano α .

54.3. O conjunto de pontos P ( x , y , z ) do espaço que satisfazem
CQ =Q − C =( 2,4, − 3 ) − ( 3,1, − 1 ) =( −1,3, − 2 )  
  a condição AB . AP = 0 é o plano perpendicular ao segmento de
CQ . u =( −1,3, − 2 ) . ( −1,3,5 ) =1 + 9 − 10 =0
  reta [AB] que passa no ponto A.
 
Como CQ . u = 0 , conclui-se que o ponto C pertence ao plano α . AB . AP = 0 ⇔ ( −2,10,3 ) . ( x , y + 3, z + 6 ) = 0

51.2. Os dois pontos que não pertencem a α são A e B. ⇔ −2 x + 10 ( y + 3 ) + 3 ( z + 6 ) =0



AB = B − A = ( −5,0,4 ) − ( −3, − 6, − 6 ) = ( −2,6,10 ) ⇔ −2x + 10y + 30 + 3z + 18 =
0
   
Os vetores AB e u são colineares porque AB = 2 u . ⇔ −2x + 10y + 3z + 48 =0
Conclui-se, então, que os pontos A e B definem uma reta
perpendicular a α . Pág. 157
 
52. O ponto P pertence ao plano β se RP . n = 0 . 55. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano α .

RP = P − R = ( 2k 2 , k + 1, − k ) − ( 2, − 2,0 ) = ( 2k 2 − 2, k + 3, − k )  
O ponto P satisfaz a condição AP . u = 0 .
   
RP . n = 0 ⇔ ( 2k 2 − 2, k + 3, − k ) . ( 4, − 2,7 ) = 0 AP . u =0 ⇔ ( x − 1, y − 5, z + 4 ) . ( 3,1, − 2 ) =0
⇔ ( 2k2 − 2 ) × 4 + ( k + 3) × ( −2 ) + ( −k ) × 7 =0 ⇔ 3 ( x − 1) + 1 ( y − 5) − 2 ( z + 4 ) =
0
2 2
⇔ 8 k − 8 − 2k − 6 − 7k = 0 ⇔ 8 k − 9 k − 14 = 0 ⇔ 3 x − 3 + y − 5 − 2z − 8 =0
9 ± 81 − 4 × 8 × ( −14 ) 9 ± 23 7 ⇔ 3x + y − 2z − 16 = 0
⇔k= ⇔k= ⇔ k =− ∨ k=2
16 16 8
Tarefa 5
Pág. 156 
1.1. AB =B − A =(1,0,2 ) − ( 2, − 3,1 ) =( −1,3,1 )
  
53.1. AB = B − A = ( 0, − 3,5 ) − ( −2,4, − 1 ) = ( 2, − 7,6 ) . AB . v =( −1,3,1 ) . ( 4, − 3, − 2 ) =−4 − 9 − 2 =−15
   
AB .v =( 2, − 7,6 ) . ( 2, − 3,4 ) =4 + 21 + 24 =49 . Como AB . v ≠ 0 , conclui-se que B ∉ β .
 
Como AB . v ≠ 0 , conclui-se B ∉ β . 
  1.2. AC = C − A = ( 2,1, − 1 ) − ( 2, − 3,1 ) = ( 0,4, − 2 ) .
53.2. O ponto C pertence ao plano β se AC . v = 0 .  
 AC . v =( 0,4, − 2 ) . ( 4, − 3, − 2 ) =0 − 12 + 4 =−8 .
AC = C − A = ( −2 + k ,5,3k ) − ( −2,4, − 1 ) = ( k ,1,3k + 1 )  
  Como AC . v ≠ 0 , conclui-se que C ∉ β .
0 ⇔ ( k ,1,3k + 1 ) . ( 2, − 3,4 ) =
AC . v = 0
1 1.3. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano β .
⇔ 2k − 3 + 12k + 4 =0 ⇔ 14 k =−1 ⇔ k =−  
14 O ponto P satisfaz a condição AP . v = 0 .

54.1. Sabe-se que A é um ponto do plano α e u é um vetor  
normal ao plano α . AP . v = 0 ⇔ ( x − 2, y + 3, z − 1 ) . ( 4, − 3, − 2 ) = 0

AB =B − A =( −2,7, − 3 ) − ( 0, − 3, − 6 ) =( −2,10,3 ) ⇔ 4 ( x − 2 ) − 3 ( y + 3) − 2 ( z − 1 ) =
0
  3 7 21 65 ⇔ 4 x − 8 − 3y − 9 − 2z + 2 =0
AB . u =( −2,10,3 ) .  , − 4,  =−3 − 40 + =−
2 2 2 2 ⇔ 4 x − 3y − 2z − 15 = 0
 
Como AB . u ≠ 0 , conclui-se que o ponto B não pertence ao plano
α.

82
83 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

1.4. O plano β é definido pela equação 4 x − 3y − 2z − 15 =


0.
Então, a =
4, b =
−3 e c =
−2 . Pág. 159

Assim sendo, conclui-se que a, b e c correspondem, 58.1.


 a) Vamos começar por determinar as coordenadas de dois
respetivamente, à 1.ª, 2.ª e 3.ª coordenada do vetor v .  
  vetores não colineares do plano α , por exemplo, AB e AC .
2.1. AP . v =0 ⇔ ( x − x0 , y − y0 , z − z0 ). ( a , b , c ) =0 
AB = B − A = ( 2,0, − 5 ) − ( 1, − 3,7 ) = ( 1,3, − 12 ) e
⇔ a ( x − x 0 ) + b ( y − y 0 ) + c ( z − z0 ) =
0 
AC = C − A = ( 1,1,7 ) − ( 1, − 3,7 ) = ( 0,4,0 ) .
   
2.2. AP . v= 0 ⇔ a ( x − x0 ) + b ( y − y 0 ) + c ( z − z0 ) =
0 u . AB =( −6, − 2, − 1 ) . ( 1,3, − 12 ) =−6 − 6 + 12 =0 .
 
⇔ a x − a x0 + by − b y0 + c z − c z0 =
0 u . AC =−( 6, − 2, − 1 ) . ( 0,4,0 ) =0 − 8 + 0 =−8 .
  
⇔ a x + by + c z −a x0 − b y0 − c z0 =
0 Como u . AC ≠ 0 , conclui-se que o vetor u não é normal ao plano

d α.
⇔ a x + by + c z +d =0 , sendo d =−a x 0 − b y 0 − c z 0 .   1
b) u . AB =  6,0,  . (1,3, − 12 ) = 6 + 0 − 6 = 0 e
 2
Pág. 158  
  1
u . AC =  6,0,  . ( 0,4,0 ) = 0 + 0 + 0 = 0 .
  2
56.1. O vetor MV é normal ao plano que contém a base da    
Então u ⊥ AB e u ⊥ AC .
pirâmide e o ponto M pertence à base da pirâmide. 
 Conclui-se, então, que o vetor u é normal ao plano a α .
MV =V − M =( 2,0, − 1 ) − ( 0,1, − 3 ) = ( 2, − 1,2 ) .
1
58.2. O vetor u =  6,0,  é normal ao plano α .
Uma equação do plano que contém a base da pirâmide é do tipo 
2x − y + 2z + d =0.  2 
Como o ponto M pertence ao plano que contém a base da Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano α .
 
pirâmide, tem-se: O ponto P satisfaz a condição AP . u = 0 .
2 × 0 − 1 + 2 × ( −3 ) + d = 0 ⇔ −1 − 6 + d = 0 ⇔ d = 7    1
AP . u =0 ⇔ ( x − 1, y + 3, z − 7 ) .  6,0,  = 0
Uma equação do plano é: 2x − y + 2z + 7 =0  2
1
56.2. O ponto P ( k , − 2, k + 1 ) pertence ao plano que contém a ⇔ 6 ( x − 1 ) + 0 ( y + 3) + ( z − 7 ) = 0
2
base da pirâmide se: 1 7
⇔ 6x − 6 + z − = 0
11 2 2
2k − ( −2 ) + 2 ( k + 1 ) + 7 = 0 ⇔ 2k + 2 + 2k + 2 + 7 = 0 ⇔ k = − ⇔ 12 x − 12 + z − 7 = 0
4
⇔ 12 x + z − 19 = 0

57.1. Um vetor normal ao plano de equação 3x − y + 2z =3 é, 59.1. AB =B − A =( −2,1,2 ) − ( 3, − 1,1 ) =( −5,2,1 ) e

v
por exemplo,= ( 3, − 1, 2 ) . 
AC = C − A = ( 8, − 3,0 ) − ( 3, − 1,1 ) = ( 5, − 2, − 1 ) .
Fazendo, por exemplo, y = 0 e z = 0 , obtém-se:  
Os vetores AB e AC são colineares, então os pontos A, B e C
3 x − 0 + 2 × 0 = 3 ⇔ 3x = 3 ⇔ x = 1
também são colineares.
Então, P ( 1, 0 , 0 ) é um ponto do plano. Os pontos A, B e C sendo colineares não definem um plano
(definem uma reta).
57.2. Um vetor normal ao plano de equação x + z + 7 =0 é, por 

exemplo, v = ( 1, 0 , 1 ) .
59.2. AB =B − A =( −2,1,2 ) − ( 3, − 1,1 ) =( −5,2,1 ) e

Fazendo, por exemplo, x = 0 e y = 0 , obtém-se: AD =D − A =( 0,2, − 1 ) − ( 3, − 1,1 ) =( −3,3, − 2 ) .
0 + z + 7 =0 ⇔ z =−7   −5 2 1
Os vetores AB e AD não são colineares porque ≠ ≠ .
Então, P ( 0 , 0 , − 7 ) é um ponto do plano. −3 3 −2
Então os pontos A, B e D definem um plano porque são não
57.3. Um vetor normal ao plano de equação z = 6 é, por colineares.
 Seja α o plano definido pelos pontos A, B e D.
exemplo, v = ( 0 , 0 , 1 ) .
Pretende-se determinar uma equação cartesiana do plano α .
Qualquer ponto do plano tem cota igual a 6. 
Seja u = ( a , b , c ) um vetor não nulo normal ao plano α .
Então, por exemplo, P ( − 1, 2 , 6 ) é um ponto do plano.    
Então, tem-se: u . AB = 0 ∧ u . AD = 0.
 
= 
u . AB 0 (
 a , b , c ) (=
. −5,2,1 ) = 0  −5a + 2b + c 0
⇔ ⇔
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  
u . AD = 0 
 ( a , b , c ) . ( −3,3, − 2 ) = 0  −3a + 3b − 2c =
0

83
84
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

=c 5a − 2b 6 ( x − 3 ) + 9 ( y − 0 ) − 17 ( z − 0 ) =0 ⇔ 6 x − 18 + 9 y − 17 z =0

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c = 5a − 2b c = 5a − 2b 
⇔ ⇔ ⇔  13 ⇔ 6 x + 9y − 17z − 18 = 0
 −3a + 3b − 10a + 4= b 0  −13a + 7= b 0 b = a
 7 Uma equação cartesiana do plano ABV é: 6 x + 9y − 17z − 18 = 0
 26  9
c = 5a − a c =
7 ⇔ 7
a
Plano ACV
⇔   
b = 13 b 13 AC = ( −3,0,4 ) e AV = ( 1,5,3 ) .
= a a 
 7  7 Seja w = ( a , b , c ) um vetor não nulo normal ao plano ACV.
  13 9     
Coordenadas do vetor u :  a , a , a  , a ∈ R \ {0} . Então, tem-se: w . AB = 0 ∧ w . AC = 0.
 7 7   
Por exemplo, se a = 7 tem-se u ( 7, 13, 9 ) .
 =  w . AV 0 ( a , b , c = ) . ( −3,0,4 ) = 0  −3a + 4 c 0
   ⇔ ⇔

Sabe-se que o vetor u ( 7, 13, 9 ) é normal a α e que o ponto  w . AC = 0 
 ( a , b , c ) . ( 1,5,3 ) = 0 a + 5b + 3c = 0

A ( 3, − 1, 1 ) pertence a α . Então, tem-se:  3  3


c = 4 a c= a
 4
7 ( x − 3 ) + 13 ( y + 1 ) + 9 ( z − 1 ) =0 ⇔ 7 x − 21 + 13y + 13 + 9 z − 9 =0 ⇔  ⇔ 
a + 5b + 9 a = 13
0 b = − a
⇔ 7x + 13y + 9 z − 17 = 0  4  20
Uma equação cartesiana do plano ABD é: 7 x + 13y + 9z − 17 = 0   13 3 
Coordenadas do vetor w :  a , − a , a  , a ∈ R \ {0} .
60. Plano ABC  20 4 
 
Por exemplo, se a = 20 tem-se w ( 20, − 13,15 ) .
AB =B − A =( 0,2,0 ) − ( 3,0,0 ) =( −3,2,0 ) e

 Sabe-se que o vetor w ( 20, − 13,15 ) é normal ao plano ACV e que
AC =C − A =( 0,0,4 ) − ( 3,0,0 ) =( −3,0,4 ) .
 o ponto A ( 3,0,0 ) pertence ao plano ACV. Então, tem-se:
Seja u = ( a , b , c ) um vetor não nulo normal ao plano ABC.
    20 ( x − 3 ) − 13 ( y − 0 ) + 15 ( z − 0 ) =⇔ 0 20 x − 60 − 13y + 15z =0
Então, tem-se: u . AB = 0 ∧ u . AC = 0. ⇔ 20 x − 13y + 15z − 60 = 0
  3 Uma equação cartesiana do plano ACV é:
 b = a
u . AB 0 ( a , b, c= ) . ( −3,2,0 ) = 0  −3a + 2b 0  2 −20 x + 13y − 15z + 60 = 0
   ⇔ ⇔ ⇔
u . AC = 0 ( a , b, c ) . ( −3,0,4 ) = 0  −3a + 4 c = 0  3
c= a
 4 Plano BCV

  3 3  BC = C − B = ( 0,0,4 ) − ( 0,2,0 ) = ( 0, − 2,4 ) e
Coordenadas do vetor u :  a , a , a  , a ∈ R \ {0} . 
 2 4  BV = V − B = ( 4,5,3 ) − ( 0,2,0 ) = ( 4,3,3 ) .

Por exemplo, se a = 4 tem-se u ( 4,6,3 ) . 
Seja t = ( a , b , c ) um vetor não nulo normal ao plano BCV.

Sabe-se que o vetor u ( 4,6,3 ) é normal ao plano ABC e que o    
Então, tem-se: t . BC = 0 ∧ t . BV = 0.
ponto A ( 3,0,0 ) pertence ao plano ABC. Então, tem-se:  
= t . BC 0 (
  a , b , c )(
= . 0, − 2,4 ) = 0  −2b + 4 c 0
4 ( x − 3 ) + 6 ( y − 0 ) + 3 ( z − 0 ) =0 ⇔ 4 x − 12 + 6 y + 3 z =0    ⇔ ⇔
t . BV = 0 
 ( a , b , c ) . ( 4,3,3 ) = 0  4a + 3b + 3c =0
⇔ 4 x + 6y + 3z − 12 = 0
Uma equação cartesiana do plano ABC é: 4 x + 6y + 3z − 12 = 0 b = 2c
 b = 2c 
⇔ ⇔ 9
4a + 6c + 3c = 0 a = − c
Plano ABV  4
 
AB = ( −3,2,0 ) e AV = V − A = ( 4,5,3 ) − ( 3,0,0 ) = ( 1,5,3 ) .   9 
Coordenadas do vetor t :  − c , 2c , c  , c ∈ R \ {0} .
  4 
Seja v = ( a , b , c ) um vetor não nulo normal ao plano ABV. 
    Por exemplo, se c = 4 tem-se t ( −9, 8, 4 ) .
Então, tem-se: v . AB = 0 ∧ v . AC = 0. 
  Sabe-se que o vetor t ( −9, 8, 4 ) é normal ao plano BCV e que o
v . AB 0 ( a , b, c=) . ( −3,2,0 ) = 0  −3a + 2b 0
   ⇔ ⇔ ponto B ( 0, 2, 0 ) pertence ao plano BCV. Então, tem-se:
v . AV = 0 ( a , b, c ) . ( 1,5,3 ) = 0 a + 5b + 3c =0
−9 ( x − 0 ) + 8 ( y − 2 ) + 4 ( z − 0 ) = 0 ⇔ −9 x + 8 y − 16 + 4 z = 0
 2  2
a =b a b ⇔ −9 x + 8y + 4 z − 16 =0
 3  3
⇔ ⇔ Uma equação cartesiana do plano BVC é: −9 x + 8y + 4 z − 16 = 0
 2 b + 5b + 3c = 0 c = − b
17
 3  9
 2 17 
Coordenadas do vetor v :  b , b , − b  , b ∈ R \ {0} .
 3 9 

Por exemplo, se b = 9 tem-se v ( 6,9, − 17 ) .

Sabe-se que o vetor v ( 6,9, − 17 ) é normal ao plano ABV e que o
ponto A ( 3,0,0 ) pertence ao plano ABV. Então, tem-se:

84
85 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

64.3. Sabe-se que os planos α e β têm em comum a reta r.


Pág. 160 1 5
B ∈ α porque 1 + 3 × + 2 × − 5 = 0.
 2 4
uα ( 2 , − 1, 1 ) .
61. Vetor normal a α : =
 1 5
B ∈ β porque 3 × 1 − 5 × + 6 × = 8.
Vetor normal a β=: uβ ( 3, 6 , − 9 ) . 2 4
 Como B ∈ α e B ∈ β , então conclui-se que B ∈ r .
Vetor normal a θ=
: uθ ( 2, 4 , − 6 ) .
Pág. 163
   3 
Os vetores uβ e uθ são colineares porque uβ = uθ . 65.1. O plano α é definido pela equação x + y − 2z + 3 =0,
2

então o vetor
= u ( 1, 1, − 2 ) é normal ao plano α .
Donde se conclui que os planos β e θ são paralelos.
Designemos por C o centro da base do cone.
Como o cone é reto, sabe-se que a reta VC é perpendicular ao
Pág. 161 
plano α . Então, o vetor
= u ( 1, 1, − 2 ) é um vetor diretor da
 1 3
) e v  , , − 1  .

62.1. Por exemplo,
= u ( 1, 3, − 2 = reta VC.
2 2  A reta VC é definida pela seguinte equação vetorial:
   
Os vetores u e v são colineares porque u = 2 v . ( x, y, z )=
( − 1, 2 , 5 ) + k ( 1, 1, − 2 ) , k ∈R .
  As coordenadas de qualquer ponto da reta VC são do tipo
62.2. Os vetores u e v são colineares, logo os planos α e β são
paralelos. ( − 1 + k , 2 + k , 5 − 2k ) , k ∈R .

62.3. Um vetor normal ao plano θ é, por exemplo, Em particular, sabe-se que C ( − 1 + k , 2 + k , 5 − 2k ) , k ∈ R .


 Como C pertence ao plano α , tem-se:
w= ( 4, −2, −1 ) .
−1 + k + 2 + k − 2 ( 5 − 2k ) + 3 = 0 ⇔ −1 + k + 2 + k − 10 + 4 k + 3 = 0
Uma equação do plano paralelo a θ é do tipo 4 x − 2 y − z + d =0.
Como o ponto A ( 4 , 0 , − 1 ) pertence ao plano, tem-se: ⇔k =
1
Substituindo k por 1, conclui-se que C ( 0 , 3, 3 ) .
4 × 4 − 2 × 0 − ( −1 ) + d =0 ⇔ 16 + 1 + d =0⇔d=−17
Uma equação do plano paralelo a θ e que passa por A é: 65.2. A altura do cone é dada por VC .
4 x − 2y − z − 17 =
0
( −1 − 0 ) + ( 2 − 3) + ( 5 − 3)
2 2 2
VC = = 1 +1 + 4 = 6
Pág. 162
  Pág. 164
( −2, 4 , −1 ) =
63.1. Por exemplo, u = e w ( 3, 1, − 2 ) .
 
u . w =( −2,4, − 1 ) . ( 3,1, − 2 ) =−6 + 4 + 2 =0 . 66.1. O plano α é definido pela equação 2x − y − 6 z + 1 =0,

 então o vetor u = ( 2 , − 1, − 6 ) é normal ao plano α .
  
63.2. Os vetores u e w são perpendiculares porque u . w = 0 . 
O vetor u = ( 2 , − 1, − 6 ) é um vetor diretor da reta
Então, os planos θ e β são perpendiculares.
perpendicular a α que passa por A.
64.1. Como −1 + 3 × 2 + 2 × 1 − 5 ≠ 0 , conclui-se que o ponto A Então, a reta perpendicular a α que passa por A pode ser
não pertence ao plano α . definida pela seguinte equação vetorial:
Como o plano θ é paralelo ao plano α , sabe-se que é definido ( x , y , z ) =( − 1, 5, − 1 ) + k ( 2, − 1, − 6 ) , k ∈R
por uma equação do tipo x + 3y + 2 z + d =0. 
t ( 1, − 4 , 1 ) .
66.2. Um vetor diretor da reta t é=
O ponto A ( − 1, 2, 1 ) pertence ao plano θ , então tem-se:

−1 + 3 × 2 + 2 × 1 + d =0 ⇔ d =−7 O vetor u = ( 2 , − 1, − 6 ) é normal ao plano α .
 
Uma equação do plano θ : x + 3y + 2 z − 7 =0 t . u = ( 1, − 4,1 ) . ( 2, − 1, − 6 ) = 2 + 4 − 6 = 0 .
   
 Os vetores t e u são perpendiculares porque t . u = 0 .
64.2. O vetor u = ( 1, 3, 2 ) é normal ao plano α e os vetores do
 Então, a reta t é paralela ao plano α .
( 3, − 5, k ) , k ∈ R são normais ao plano β .
tipo v =
Como o ponto de coordenadas ( 2 , 1, 0 ) pertence à reta t e não
 
Sendo α e β planos perpendiculares, sabe-se que u e v
pertence ao plano α (pois 2 × 2 − 1 − 6 × 0 + 1 ≠ 0 ), conclui-se que
também são perpendiculares.
a reta t é estritamente paralela ao plano α .
Então, tem-se:
   
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u ⊥ v ⇔ u . v = 0 ⇔ ( 1,3,2 ) . ( 3, − 5, k ) = 0 ⇔ 3 − 15 + 2k = 0
⇔k =6

85
86
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

66.3. O ponto A pertence ao plano α porque 68.3. Como V é um ponto do plano xOy e a base da pirâmide está

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2 × ( −1 ) − 5 − 6 × ( −1 ) + 1 =0 . contida no plano z = 9 , conclui-se que a altura da pirâmide é 9.

Como= t ( 1, − 4 , 1 ) é vetor diretor da reta t, então também é
(3 − 6) + ( 0 − 9) + (9 − 9)
2 2 2
AC = = 9 + 81 + 0 = 90 .
vetor diretor de qualquer reta paralela a t.
Como a pirâmide é quadrangular regular, [ABCD] é um quadrado.
A reta paralela a t e que passa por A pode ser definida pela
90
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
2 2 2 2 2 2
seguinte equação vetorial: AB + BC = AC ⇔ 2 AB = 90 ⇔ AB =
2
( x , y , z ) =( − 1, 5, − 1 ) + k ( 1, − 4 , 1 ) , k ∈ R .
( )
2
⇔ AB 45
=
Essa reta está contida no plano α .
1 1
( )
2

67.1. O plano α é definido pela equação x − 2y + z =6 , então o Vpirâmide = × AB × h = × 45 × 9 = 135 unidades de volume.
3 3

vetor=
u ( 1, − 2, 1 ) é normal ao plano α .
A reta perpendicular a α e que passa pelo ponto A tem a direção Tarefa 6
 1.1. O ponto A pertence ao eixo Ox, então A ( x , 0 , 0 ) , x ∈ R .
do vetor=u ( 1, − 2, 1 ) e pode ser definida vetorialmente por:

( x , y , z ) = ( 3, − 1, − 4 ) + k ( 1, − 2, 1 ) , k ∈R . Como o prisma é triangular regular sabe-se que as bases são


triângulos equiláteros.
 
u ( 1, − 2, 1 ) é um
67.2. AB é um vetor diretor da reta AB e= Designemos por G a projeção ortogonal do ponto E sobre o eixo
Ox. Então, tem-se:
vetor normal ao plano α .
 EG 2 3 2 3
AB = B − A = ( k 2 ,1, − 2k ) − ( 3, − 1, − 4 ) = ( k 2 − 3, 2, − 2k + 4 ) . tan 60
= ° ⇔=3 AG
⇔= AG 2
⇔=
 AG AG 3

A reta AB é paralela ao plano α se os vetores AB e u forem Logo, A ( 5 + 2 , 0 , 0 ) , ou seja, A ( 7, 0 , 0 ) .
perpendiculares.
   
AB ⊥ u ⇔ AB . u = 0 ⇔ ( k 2 − 3,2 , − 2k + 4 ) . ( 1, − 2,1 ) = 0
1.2. Sabe-se que C ( 3, 4 , 0 ) , B ( 7, 4 , 0 ) e F 5, 4 , 2 3 .( )
⇔ k 2 − 3 − 4 − 2k + 4 =0 ⇔ k 2 − 2k − 3 =0 Sendo M o ponto médio de [BF], tem-se:
 7+ 5 4 + 4 0 +2 3 
⇔k=
2 ± 4 + 12
⇔k=3 ∨ k=−1 M  , ,  , ou seja, M 6 , 4 , 3 . ( )
2  2 2 2 

Pág. 165
( )
CM = M − C = 6,4, 3 − ( 3,4,0 ) = 3,0, 3 . ( )

O vetor CM é normal ao plano ABF.
68.1. Uma equação do plano paralelo a BCV que passa pelo
Então, uma equação do plano ABF é do tipo 3 x + 3z + d =0.
ponto A é do tipo 12 x + 6 y − 5 z + d =0.
Como o ponto A pertence ao plano ABF, tem-se:
Como o ponto A pertence ao plano, tem-se:
3 × 7 + 3 × 0 + d =0 ⇔ d =−21
12 × 3 + 6 × 0 − 5× 9 + d = 0 ⇔ 36 − 45 + d = 0 ⇔ d = 9
Então, uma equação do plano paralelo a BCV que passa pelo Uma equação do plano ABF é: 3 x + 3z − 21 = 0

ponto A é 12x + 6y − 5z + 9 =0. 1.3. Sendo r uma reta paralela a OF, então OF é um vetor
diretor da reta r.
68.2. O ponto C pertence à base da pirâmide e esta está contida 
no plano z = 9 . Então, o ponto C tem cota igual a 9. ( ) (
OF = F − O = 5, 4, 2 3 − ( 0, 0, 0 ) = 5, 4, 2 3 . )
Sabe-se que o ponto C pertence à reta DC e ao plano BCV. Uma equação vetorial da reta r, paralela a OF e que passa em A,
é:
A reta DC é definida pela equação vetorial
( x, y, z )=
( 0 , 6 , 9 ) + k ( 2 , 1, 0 ) , k ∈R . ( 7, 0 , 0 ) + k ( 5, 4 , 2
( x, y, z )= )
3 , k ∈R

As coordenadas de qualquer ponto da reta DC são do tipo


( 2k , 6 + k , 9 ) , k ∈R . 2.1. O plano β , que contém a face [EFGH], é paralelo ao plano
Em particular, sabe-se que C ( 2k , 6 + k , 9 ) , k ∈ R . α.
Uma equação do plano β é do tipo −3 x + y − 2 z + d =0.
Como C pertence ao plano BCV, tem-se:
Como o ponto F ( 0 , 2 , 1 ) pertence ao plano β , tem-se:
12 × 2k + 6 ( 6 + k ) − 5 × 9 − 81 =0 ⇔ 24 k + 36 + 6 k − 45 − 81 =0
⇔k =3 −3 × 0 + 2 − 2 × 1 + d = 0 ⇔ d = 0
Então, uma equação do plano β é −3x + y − 2z =0.
Substituindo k por 3, conclui-se que C ( 6 , 9 , 9 ) .

86
87 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

2.2. C é o ponto de interseção da reta CF com o plano α . Então, uma equação do plano α é −3x + 2y − z + 23 =
0.
O plano α é definido pela equação −3x + y − 2z − 7 = 0 , então o

69.3. Designemos por s a reta paralela a r e que passa por A.
( − 3, 1, − 2 ) é normal ao plano α .
vetor u = O vetor r =

( − 3, 2, − 1 ) é vetor diretor da reta r.
 
( − 3, 1, − 2 ) é
Como a reta CF é perpendicular ao plano α , u = Como a reta s é paralela à reta r, r também é vetor diretor da
vetor diretor da reta CF. reta s.
Então, uma equação vetorial da reta s é:
Então, a reta CF pode ser definida vetorialmente por:
( x , y , z ) =( 5, − 2 , 4 ) + k ( − 3, 2 , − 1 ) , k ∈ IR .
( x , y=
, z ) ( 0 , 2, 1 ) + k ( − 3, 1, − 2 ) , k ∈R
As coordenadas de qualquer ponto da reta CF são do tipo 69.4. Designemos por t a reta perpendicular a r e que passa por
( − 3k , 2 + k , 1 − 2 k ) , k ∈R A.
Seja P o ponto de interseção das retas r e t.
Em particular, sabe-se que C ( − 3k , 2 + k , 1 − 2k ) , k ∈ R . A reta r é definida vetorialmente por
Como C pertence ao plano α , tem-se: ( x , y=
, z ) ( 4 , 1, 2 ) + k ( − 3, 2, − 1 ) , k ∈ R .
−3 × ( −3k ) + 2 + k − 2 × ( 1 − 2k ) − 7 = 0 ⇔ 9k + 2 + k − 2 + 4 k − 7 = 0
1
⇔ 14 k = 7 ⇔ k =
2
1  3 5 
Substituindo k por , conclui-se que C  − , , 0  .
2  2 2 
2.3. Sendo s uma reta perpendicular ao plano α , sabe-se que

u=( − 3, 1, − 2 ) é vetor diretor da reta (pois é normal ao plano Como P pertence à reta r, então P ( 4 − 3k , 1 + 2k , 2 − k ) , k ∈ R .

α ). AP = P − A =( 4 − 3k , 1 + 2k , 2 − k ) − ( 5, − 2, 4 )
Então a reta s, perpendicular ao plano α e que passa no ponto = ( − 1 − 3k , 3 + 2 k , − 2 − k ) .
P ( − 1, 1, 0 ) , pode ser definida pelas seguintes equações 
r ( − 3, 2 , − 1 ) é um vetor diretor da reta r.
paramétricas:    
AP ⊥ r ⇔ AP . r = 0 ⇔ ( − 1 − 3k , 3 + 2k , − 2 − k ) . ( − 3, 2 , − 1 ) = 0
 x =−1 − 3k
 ⇔ −3 ( −1 − 3 k ) + 2 ( 3 + 2 k ) − 1 ( −2 − k ) =
0
y = 1+k, k ∈R
 z = −2k ⇔ 3 + 9k + 6 + 4 k + 2 + k =0

11
⇔ 14 k =−11 ⇔ k =−
14
Pág. 166   19 10 17 
11
Substituindo k por − , tem-se =AP  , ,− .
69.1. Seja I o ponto de interseção da reta r com o plano yOz. 14  14 7 14 
Como I pertence ao plano yOz, então I ( 0 , y , z ) , y , z ∈R . Então, uma equação vetorial da reta t é:
19 10 17
O ponto I também pertence à reta r, logo tem-se: ( x , y , z ) =( 5, − 2, 4 ) + k  , , −  , k ∈ R
( 0 , y=
, z ) ( 4 , 1, 2 ) + k ( − 3, 2, − 1 ) , k ∈R  14 7 14 

 4 70.1. B é o ponto de interseção das retas BC e BF.


k = 3 A reta BC é definida vetorialmente por
0= 4 − 3k 

⇔ y =

1 + 2k ⇔  y =
11 ( x , y , z=) ( 1, 5, − 1 ) + k ( − 2 , 7 , 3 ) , k ∈ R .
 z= 2 − k  3 Como B pertence à reta BC, então
  2
z = 3 B ( 1 − 2k , 5 + 7k , − 1 + 3k ) , k ∈ R .
 
FB = B − F = ( 1 − 2k , 5 + 7k , − 1 + 3k ) − ( 4, 3, − 1 ) = ( − 3 − 2k , 2 + 7k , 3k
 11 2  
O ponto I é o ponto de coordenadas  0 , ,  . u ( − 2, 7, 3 ) é um vetor diretor da reta BC.
 3 3
Comos as retas BF e BC são perpendiculares, sabe-se que os
69.2. Designemos por α o plano perpendicular a r e que passa  
vetores FB e u também são perpendiculares.
por A.    
 FB ⊥ u ⇔ FB. u = 0 ⇔ ( − 3 − 2k , 2 + 7k , 3k ) . ( − 2, 7 , 3 ) = 0
Um vetor diretor da reta r é , por exemplo, r = ( − 3, 2, − 1 ) .
 ⇔ −2 ( −3 − 2k ) + 7 ( 2 + 7k ) + 3 ( 3k ) = 0 ⇔ 6 + 4 k + 14 + 49 k + 9 k = 0
Como α é perpendicular a r, o vetor r = ( − 3, 2, − 1 ) é normal a
10
α. ⇔ 62k =−20 ⇔ k =−
Assim sendo, o plano α é definido por uma equação do tipo 31
−3 x + 2 y − z + d =0. 10  51 85 61 
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Substituindo k por − , tem-se B  , ,− .


Como o ponto A ( 5, − 2, 4 ) pertence ao plano α , tem-se: 31  31 31 31 

−3 × 5 + 2 × ( −2 ) − 4 + d = 0 ⇔ d = 23

87
88
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

 51 85 61  72.1. O plano α é definido pela equação 3x − y + z − 2 =0.


70.2. FB = B − F = 

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, ,−  − ( 4, 3, − 1 ) =
 31 31 31  Para obtermos pontos pertencentes ao plano, basta atribuir
valores a duas das variáveis e calcular o correspondente valor da
 73 8 30 
=− ,− ,−  outra.
 31 31 31  Se x = 0 e y = 0 , tem-se 3 × 0 − 0 + z − 2 =0 , ou seja, z = 2 .
Uma equação da reta BF é: Se x = 0 e z = 0 , tem-se 3 × 0 − y + 0 − 2 = 0 , ou seja, y = −2 .
73 8 30
( x , y , z=) ( 4 , 3, − 1 ) + k  − , − , −  , k ∈ R . Se x = 1 e y = 1 , tem-se 3 × 1 − 1 + z − 2 =0 , ou seja, z = 0 .
 31 31 31  Então, os pontos R ( 0 , 0 , 2 ) , S ( 0 , − 2, 0 ) e T ( 1, 1, 0 )
pertencem ao plano α .
Pág. 168  
  Os vetores RS e RT são dois vetores não colineares do plano α .

71.1. O ponto A pertence ao plano ABC e os vetores AB e AC RS = S − R = ( 0, − 2 , 0 ) − ( 0, 0 , 2 ) = ( 0, − 2 , − 2 ) e
são dois vetores não colineares do plano ABC. 
 RT = T − R = ( 1, 1, 0 ) − ( 0, 0 , 2 ) = ( 1, 1, − 2 ) .
AB =B − A =( 0, 5, 0 ) − ( 2, 0 , 0 ) =( − 2, 5, 0 ) e
 Uma equação vetorial do plano α é:
AC =C − A =( 0, 0 , 3 ) − ( 2, 0 , 0 ) =( − 2, 0 , 3 ) . ( x , y=
, z ) ( 0 , 0 , 2 ) + a ( 0 , − 2, − 2 ) + b ( 1, 1, − 2 ) , a , b ∈ R .
Uma equação vetorial do plano ABC é: 
( x , y=
, z ) ( 2 , 0 , 0 ) + a ( − 2, 5, 0 ) + b ( − 2, 0 , 3 ) , a , b ∈ R . 72.2. Seja n = ( a , b , c ) um vetor normal ao plano β .
 
O plano ABC pode ser definido pelas seguintes equações Sabe-se que os vetores u ( 2 , 0 , − 1 ) e v ( 1, − 3, 0 ) são não
paramétricas: colineares e paralelos ao plano β .
 x =2 − 2a − 2b    
Então, n ⊥ u e n ⊥ v .
    
 y 5a , a, b ∈R =n ⊥ u n . u 0 = ( a , b, c ) . ( 2,0, − 1 ) =0 2a − c 0
 z = 3b   ⇔   ⇔ ⇔
 = n ⊥ v n . v 0 ( a ,= b , c ) . ( 1, − 3,0 ) =
0 a − 3 b 0
 
71.2. O ponto B pertence ao plano BCV e os vetores BC e BV c = 2a

são dois vetores não colineares do plano BCV. ⇔ a
 b = 3
BC = C − B = ( 0, 0 , 3 ) − ( 0, 5, 0 ) = ( 0, − 5, 3 ) e
   a 
BV = V − B = ( 8, 7 , 8 ) − ( 0, 5, 0 ) = ( 8, 2 , 8 ) Então, n  a , ,2a  , a ∈ R \ {0} .
=
 3 
Uma equação vetorial do plano BCV é: 
Se, por exemplo, a = 3 , tem-se n = ( 3,1,6 ) .
( x , y , z=) ( 0 , 5, 0 ) + a ( 0 , − 5, 3 ) + b ( 8 , 2 , 8 ) , a , b ∈ R .
Assim sendo, o plano β é definido por uma equação do tipo
1  1  3x + y + 6z + d = 0.
71.3. Por exemplo, os pontos P= A + AV e Q= A + AV .
2 4 Como o ponto A ( 2, − 1, 1 ) pertence ao plano β , tem-se:

AV = V − A = ( 8, 7, 8 ) − ( 2, 0 , 0 ) = ( 6, 7, 8 ) . 3 × 2 + ( −1 ) + 6 × 1 + d =0 ⇔ d =−11
1  7  Então, uma equação do plano β é 3x + y + 6 z − 11 =0.
( 2, 0 , 0 ) +
Então, P = ( 6, 7, 8 ) = 5, , 4  e
2  2 
1 7 7  Pág. 169
( 2, 0 , 0 ) +
Q= ( 6 , 7, 8 ) = , ,2  .
4 2 4  73.1. Sendo R ( 1, 0 , 2 ) e S ( 3, − 2 , 0 ) , as coordenadas do
71.4. Qualquer ponto da reta definida por x = 1 ∧ y = 2 é da  1+ 3 0 −2 2+ 0 
ponto M, ponto médio de [RS], são  , , .
forma ( 1, 2, z ) , z ∈ R .  2 2 2 
Pretende-se determinar z de modo que o ponto também Então, M ( 2, − 1, 1 ) .
pertença ao plano ABC.
Recorrendo às equações paramétricas definidas anteriormente, 73.2. Seja α o plano mediador de [RS], M o ponto médio de [RS]
tem-se: e P ( x , y , z ) um ponto qualquer de α .
 4  1  1
1 =2 − 5 − 2b 2 b = 5 b =10 O plano α é o conjunto dos pontos P ( x , y , z ) do espaço que
1 =2 − 2a − 2b     
  2  2  2 satisfazem a condição MP . RS = 0 .
2 5a
= ⇔ =a ⇔ = a ⇔ = a 
 z = 3b  5  5  5 MP =− P M= ( x , y , z ) − ( 2, − 1, 1 ) =( x − 2, y + 1, z − 1 ) e
 =  z 3=b  z 3b  3 
   z = 10 RS = S − R = ( 3, − 2, 0 ) − ( 1, 0 , 2 ) = ( 2, − 2, − 2 )
    
O ponto de interseção da reta definida por x = 1 ∧ y = 2 como MP. RS = 0 ⇔ ( x − 2, y + 1, z − 1 ) . ( 2, − 2, − 2 ) = 0
 3  ⇔ 2x − 4 − 2y − 2 − 2z + 2 =0 ⇔ 2x − 2y − 2z − 4 =0
plano ABC tem coordenadas  1, 2 , .
 10  ⇔ x − y − z −2 = 0
Equação do pano mediador de [RS]: x − y − z − 2 = 0.

88
89 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

74.1. Seja α o plano mediador de [AB], M o ponto médio de 76.2. O conjunto de pontos do espaço P ( x , y , z ) que
 
[AB] e P ( x , y , z ) um ponto qualquer de α . satisfazem a condição AP . CP = 0 é a superfície esférica de
 1 + 3 2 + 0 −1 + 1  diâmetro [AC].
Coordenadas de M:  , ,  , ou seja, ( 2 , 1, 0 ) .
 2 2 2  76.3. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer da superfície esférica
O plano α é o conjunto dos pontos P ( x , y , z ) do espaço que
  de diâmetro [AB].
satisfazem a condição MP . AB = 0 . A superfície esférica de diâmetro [AB] é o conjunto dos pontos
  
MP =P − M =( x , y , z ) − ( 2, 1, 0 ) =( x − 2, y − 1, z ) e P ( x , y , z ) do espaço que satisfazem a condição AP. BP = 0 .
 
AB = B − A =( 3, 0 , 1 ) − ( 1, 2, − 1 ) = ( 2, − 2, 2 ) AP = P − A =( x , y , z ) − ( 3, 0 , 2 ) = ( x − 3, y , z − 2 ) e
  
MP. AB =0 ⇔ ( x − 2, y − 1, z ) . ( 2, − 2,2 ) =0 BP = P − B = ( x , y , z ) − ( − 1, 2 , − 2 ) = ( x + 1, y − 2 , z + 2 ) .
 
⇔ 2x − 4 − 2y + 2 + 2z =0 ⇔ 2x − 2y + 2z − 2 =0 AP. BP =0 ⇔ ( x − 3, y , z − 2 ) . ( x + 1, y − 2, z + 2 ) =0
⇔ x − y + z −1 = 0
⇔ ( x − 3 )( x + 1 ) + y ( y − 2 ) + ( z − 2 )( z + 2 ) =
0
Equação do plano mediador de [AB]: x − y + z − 1 =0.
⇔ x 2 + x − 3 x − 3 + y 2 − 2y + z 2 − 4 =0
74.2. O lugar geométrico dos pontos P do espaço que satisfazem ⇔ x 2 + y 2 + z2 − 2 x − 2y = 7
 
a condição AB. BP = 0 é o plano perpendicular ao segmento de Então, a superfície esférica de diâmetro [AB] pode ser definida
reta [AB] no ponto B. por x 2 + y 2 + z 2 − 2 x − 2y =7.

75.1. Seja α o plano mediador de [AB], M o ponto médio de 77.1. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer da superfície esférica
[AB] e P ( x , y , z ) um ponto qualquer de α . de diâmetro [RS].
A superfície esférica de diâmetro [RS] é o conjunto dos pontos
 5+1 1+ 5 0 + 4   
Coordenadas de M:  , ,  , ou seja, ( 3, 3, 2 ) . P ( x , y , z ) do espaço que satisfazem a condição RP . SP = 0 .
 2 2 2  
O plano α é o conjunto dos pontos P ( x , y , z ) do espaço que RP = P − R = ( x , y , z ) − ( 1, 0 , − 1 ) = ( x − 1, y , z + 1 ) e
  
satisfazem a condição MP . AB = 0 . SP = P − S = ( x , y , z ) − ( 1, − 2 , 1 ) = ( x − 1, y + 2 , z − 1 )
  
MP =P − M =( x , y , z ) − ( 3, 3, 2 ) =( x − 3, y − 3, z − 2 ) e RP. SP = 0 ⇔ ( x − 1, y , z + 1 ) . ( x − 1, y + 2, z − 1 ) =0

AB =B − A =( 1, 5, 4 ) − ( 5, 1, 0 ) =( − 4, 4 , 4 ) ⇔ ( x − 1 )( x − 1 ) + y ( y + 2 ) + ( z + 1 )( z − 1 ) =
0
 
MP. AB =0 ⇔ ( x − 3, y − 3, z − 2 ) . ( −4,4,4 ) =0 ⇔ x 2 − 2 x + 1 + y 2 + 2y + z 2 − 1 =
0
⇔ −4 x + 12 + 4 y − 12 + 4 z − 8 =0 ⇔ x 2 − 2 x + 1 + y 2 + 2y + 1 + z 2 =1 + 1
⇔ −4 x + 4y + 4 z − 8 = 0 ⇔ − x + y + z − 2 = 0 ⇔ ( x − 1) + ( y + 1 ) + z2 =
2 2
2
Equação do plano mediador de [AB]: − x + y + z − 2 =0. Então, a superfície esférica de diâmetro [RS] pode ser
representada pela equação ( x − 1 ) + ( y + 1 ) + z 2 =
2 2
75.2. Substituindo as coordenadas do ponto C na equação do 2.
plano mediador de [AB], tem-se:
77.2. Substituindo as coordenadas do ponto T na equação da
−1 + 1 + 4 − 2 =0 (proposição falsa)
superfície esférica de diâmetro [RS], tem-se:
Conclui-se, então, que o ponto C não pertence ao plano
(1 − 1) + ( −2 + 1) + ( −1)
2 2 2
mediador de [AB]. =2 , ou seja, 0 + 1 + 1 =2 (proposição
verdadeira). Conclui-se, então, que o ponto T pertence à
Pág. 170 superfície esférica de diâmetro [RS].

76.1. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer da superfície esférica 77.3. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano tangente à
de diâmetro [BC]. superfície esférica de diâmetro [RS] no ponto T.
A superfície esférica de diâmetro [BC] é o conjunto dos pontos Esse plano tangente é o conjunto dos pontos P ( x , y , z ) do
   
P ( x , y , z ) do espaço que satisfazem a condição BP . CP = 0 . espaço que satisfazem a condição CT . TP = 0 , sendo C o centro

BP = P − B = ( x , y , z ) − ( − 1, 2 , − 2 ) = ( x + 1, y − 2 , z + 2 ) e da superfície esférica.
 Atendendo ao resultado obtido em 74.1., sabe-se que
CP = P − C = ( x , y , z ) − ( 2, − 1, 1 ) = ( x − 2, y + 1, z − 1 ) . C ( 1, − 1, 0 ) .
  
BP. CP = 0 ⇔ ( x + 1, y − 2, z + 2 ) . ( x − 2, y + 1, z − 1 ) =0 CT =T − C =( 1, − 2, − 1 ) − ( 1, − 1, 0 ) =( 0, − 1, − 1 ) e
⇔ ( x + 1 )( x − 2 ) + ( y − 2 )( y + 1 ) + ( z + 2 )( z − 1 ) =
0 
TP = P − T = ( x , y , z ) − ( 1, − 2 , − 1 ) = ( x − 1, y + 2 , z + 1 )
⇔ x 2 − 2 x + x − 2 + y 2 + y − 2y − 2 + z 2 − z + 2 z − 2 =0  
CT . TP = 0 ⇔ ( 0, − 1, − 1 ) . ( x − 1, y + 2, z + 1 ) = 0
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⇔ x 2 + y 2 + z2 − x − y + z − 6 =0
⇔ −y − 2 − z − 1 = 0 ⇔ −y − z − 3 = 0 ⇔ y + z + 3 = 0
Equação da superfície esférica de diâmetro [BC]:
Uma equação cartesiana, do plano tangente à superfície esférica
x2 + y 2 + z2 − x − y + z − 6 =0 referida em 74.1. no ponto T , é y + z + 3 =0.

89
90
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

Tarefa 7

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Pág. 171 1.1.
78.1. A superfície esférica de raio 7 que é tangente aos planos a) O lugar geométrico dos pontos P ( x , y , z ) do espaço que
 
coordenados e tem centro pertencente ao 1.º octante é definida satisfazem a condição CP. AB = 0 é o plano perpendicular a [AB],
pela equação ( x − 7 ) + ( y − 7 ) + ( z − 7 ) =
2
49 .
2 2 que passa no ponto C.
b) O lugar geométrico dos pontos P ( x , y , z ) do espaço que
O ponto A ( 9 , 10 , 1 ) pertence à superfície esférica porque  
satisfazem a condição AP. BP = 0 é a superfície esférica de
( 9 − 7 ) + ( 10 − 7 ) + ( 1 − 7 )
2 2 2
49 .
= diâmetro [AB].
c) O lugar geométrico dos pontos P ( x , y , z ) do espaço que
78.2. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano tangente à  
satisfazem a condição CB. BP = 0 é o plano tangente a uma
superfície esférica no ponto A.
superfície esférica de centro C no ponto B.
Esse plano tangente é o conjunto dos pontos P ( x , y , z ) do
  d) O lugar geométrico dos pontos P ( x , y , z ) do espaço que
espaço que satisfazem a condição CA. AP = 0 , sendo C o centro  
satisfazem a condição CP . AP = 0 é a superfície esférica de
da superfície esférica.
diâmetro [CA].
Sabe-se que C ( 7, 7, 7 ) .
 1.2.
CA = A − C = ( 9, 10 , 1 ) − ( 7,7, 7 ) = ( 2, 3, − 6 ) e
 a) Seja α o plano mediador de [AB], M o ponto médio de [AB] e
AP = P − A =( x , y , z ) − ( 9, 10 , 1 ) = ( x − 9, y − 10 , z − 1 )
  P ( x , y , z ) um ponto qualquer de α .
CA. AP =0 ⇔ ( 2,3, − 6 ) . ( x − 9, y − 10, z − 1 ) =0 Como [AB] é um diâmetro da superfície esférica, o ponto M
⇔ 2x − 18 + 3y − 30 − 6 z + 6 =0 ⇔ 2x + 3y − 6 z − 42 =0 coincide com o seu centro (C), ou seja, é o ponto de coordenadas
Uma equação cartesiana do plano tangente à superfície esférica ( 1, − 1, 0 ) .
no ponto A é 2x + 3y − 6z − 42 =
0. O plano α é o conjunto dos pontos P ( x , y , z ) do espaço que
 
79.1. Pretende-se determinar uma equação vetorial da reta AC. satisfazem a condição MP . AB = 0 .

A é o ponto de interseção da reta AC com o plano β . MP =P − M =( x , y , z ) − ( 1, − 1, 0 ) =( x − 1, y + 1, z ) e
O plano β é definido pela equação 2 x − y + 3z =8 , então o vetor  
 AB = 2 AC = 2 ( C − A ) = 2 ( ( 1, − 1 , 0 ) − ( 3, 1, 2 ) ) = 2 ( − 2, − 2 , − 2 )
u ( 2, − 1, 3 ) é normal ao plano β .
=
=( − 4, − 4 , − 4 )

Como a reta AC é perpendicular ao plano β ,= u ( 2, − 1, 3 ) é  
MP. AB = 0 ⇔ ( x − 1, y + 1, z ) . ( −4, − 4, − 4 ) = 0
vetor diretor da reta AC.
Então, a reta AC pode ser definida vetorialmente por:
⇔ −4 x + 4 − 4y − 4 − 4 z = 0 ⇔ −4 x − 4 y − 4 z = 0
⇔x+y+z= 0
( x , y , z ) = ( 4 , − 3, − 1 ) + k ( 2, − 1, 3 ) , k ∈ R .
Equação cartesiana do plano mediador de [AB]: x + y + z =0.
79.2. A reta AC é definida vetorialmente por b) O plano β é tangente à superfície esférica de centro C no
( x , y , z ) = ( 4 , − 3, − 1 ) + k ( 2, − 1, 3 ) , k ∈R . ponto A.
O plano β é o lugar geométrico dos pontos P ( x , y , z ) do espaço
Como C pertence à reta BC, então  
C ( 4 + 2 k , − 3 − k , − 1 + 3k ) , k ∈ R . que satisfazem a condição CA. AP = 0 .
 
AC = C − A = ( 4 + 2k , − 3 − k , − 1 + 3k ) − ( 4, − 3, − 1 ) CA = A − C = ( 3, 1 , 2 ) − ( 1, − 1, 0 ) = ( 2, 2 , 2 ) e

= ( 2 k , − k , 3k ) AP = P − A =( x , y , z ) − ( 3, 1, 2 ) = ( x − 3, y − 1 , z − 2 )
  
CA. AP =0 ⇔ ( 2,2,2 ) . ( x − 3, y − 1, z − 2 ) =0
( 2k ) + ( −k ) + ( 3k )=
2 2 2
AC= 14 ⇔ 14
⇔ 2x − 6 + 2y − 2 + 2z − 4 =0 ⇔ 2x + 2y + 2z − 12 =0
2 2 2 2
⇔ 4 k + k + 9 k = 14 ⇔ 14 k = 14 ⇔ x + y + z −6 = 0
⇔ 14 k 2 =14 ⇔ k 2 =1⇔ k =1∨ k=−1 Uma equação cartesiana do plano β é x + y + z − 6 = 0.
Se k = 1 então C ( 6 , − 4 , 2 ) . c) O plano θ é paralelo ao plano β e tangente à superfície
Se k = −1 então C ( 2 , − 2 , − 4 ) . esférica, então passa em B.

Assim sendo, a superfície esférica pode ser definida por: Ora, B =C + AC =( 1, − 1, 0 ) + ( − 2, − 2 , − 2 ) =( − 1, − 3, − 2 ) .

( x − 6) + ( y + 4 ) + ( z − 2)
2 2 2
14 ou
= Uma equação cartesiana do plano θ é do tipo x + y + z + d =0.
Como o ponto B ( − 1, − 3, − 2 ) pertence ao plano θ , tem-se:
( x − 2) + ( y + 2) + ( z + 4 )
2 2 2
14
=
−1 − 3 − 2 + d = 0 ⇔ d = 6 .
Uma equação cartesiana do plano θ é x + y + z + 6 =0.

90
91 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica


2.1. O plano α é paralelo ao plano β e passa em A. 45.2. O vetor n ( 4, − 3, − 2 ) é normal ao plano α .
Como o plano α é definido pela equação x + y + z + 3 =0 , então o Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano α .
plano β é definido por uma equação do tipo x + y + z + d =0.  
Como o ponto A ( 1, 1, − 2 ) pertence ao plano β , tem-se: O ponto P satisfaz a condição AP . n = 0 .
 
1+1−2+d = 0 ⇔ d = 0 . AP . n = 0 ⇔ ( x − 2, y + 3, z − 1 ) . ( 4, − 3, − 2 ) = 0
Uma equação cartesiana do plano β é x + y + z =0. ⇔ 4 ( x − 2) − 3( y + 3) − 2 ( z − 1) =
0
2.2. Designemos por I o ponto da superfície esférica onde o ⇔ 4 x − 8 − 3y − 9 − 2z + 2 =0
plano β é tangente. ⇔ 4 x − 3y − 2z − 15 = 0
O plano β é definido pela equação x + y + z + 3 =0 , então o vetor

u = ( 1 , 1 , 1 ) é normal ao plano β . 45.3. O ponto P ( 7 − k , − 1, k2 ) pertence ao plano α , definido
A reta perpendicular ao plano β e que passa pelo ponto A tem a pela equação 4 x − 3y − 2z − 15 =
0 , se:

direção do vetor u = ( 1 , 1 , 1 ) e pode ser definida vetorialmente 4 ( 7 − k ) − 3 ( −1 ) − 2 ( k 2 ) − 15 =
0
por:
⇔ 28 − 4 k + 3 − 2k 2 − 15 =0
( x , y , z=) ( 1, 1, − 2 ) + k ( 1, 1, 1 ) , k ∈R .
⇔ −2k 2 − 4 k + 16 =0
As coordenadas de qualquer ponto da reta perpendicular a β e
que passa por A são do tipo ( 1 + k , 1 + k , − 2 + k ) , k ∈ R . 4 ± 16 − 4 × ( −2 ) × 16
⇔k=
−4
Em particular, sabe-se que I ( 1 + k , 1 + k , − 2 + k ) , k ∈ R .
⇔ k =−4 ∨ k =2
Como I pertence ao plano β , tem-se:
1 + k + 1 + k − 2 + k + 3 = 0 ⇔ 3k + 3 = 0 ⇔ k = −1 .
Substituindo k por −1 , conclui-se que I ( 0 , 0 , − 3 ) . Proposta 46

2.3. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer da superfície esférica. 46.1. O vetor u ( 3, − 2,4 ) é normal ao plano β e o ponto

[AI] é um diâmetro da superfície esférica. A ( − 4 , 3, 8 ) pertence ao plano β .


A superfície esférica de diâmetro [AI] é o conjunto dos pontos Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano β .
 
P ( x , y , z ) do espaço que satisfazem a condição AP. IP = 0 .  
O ponto P satisfaz a condição AP . u = 0 .
  
AP = P − A =( x , y , z ) − ( 1, 1, − 2 ) = ( x − 1, y − 1, z + 2 ) e AP . u =0 ⇔ ( x + 4, y − 3, z − 8 ) . ( 3, − 2,4 ) =0

IP = P − I = ( x , y , z ) − ( 0, 0 , − 3 ) = ( x , y , z + 3 ) ⇔ 3( x + 4 ) − 2 ( y − 3) + 4 ( z − 8 ) =
0
 
AP . IP =0 ⇔ ( x − 1, y − 1, z + 2 ) . ( x , y , z + 3 ) =0 ⇔ 3x + 12 − 2y + 6 + 4 z − 32 =
0
⇔ x ( x − 1 ) + y ( y − 1 ) + ( z + 2 )( z + 3 ) =
0 ⇔ 3x − 2y + 4 z − 14 = 0
⇔ x 2 − x + y 2 − y + z 2 + 3z + 2 z + 6 =
0  2 7
46.2. O vetor u  , − 1,  é normal ao plano β e o ponto
⇔ x 2 + y 2 + z2 − x − y + 5z + 6 =0 3 2
Uma equação da superfície esférica é A ( 3, 0 , − 1 ) pertence ao plano β .
x 2 + y 2 + z 2 − x − y + 5z + 6 =0.
Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano β .


O ponto P satisfaz a condição AP . u = 0 .
Pág. 172   2 7
AP . u =0 ⇔ ( x − 3, y , z + 1 ) .  , − 1,  =0
 3 2 
Proposta 45
 2 7
45.1. AB =B − A =(1, − 1,0 ) − ( 2, − 3,1 ) =( −1,2, − 1 ) e ⇔ ( x − 3 ) − 1y + ( z + 1 ) =
0
 3 2
AC = C − A = ( 2,1, − 5 ) − ( 2, − 3,1 ) = ( 0,4, − 6 ) . 2 7 7
  ⇔ x −2− y + z + = 0
AB . n =( −1,2, − 1 ) . ( 4, − 3, − 2 ) =−4 − 6 + 2 =−8 . 3 2 2
  ⇔ 4 x − 12 − 6y + 21z + 21 =
0
Como AB . n ≠ 0 , conclui-se que B ∉ α .
  ⇔ 4 x − 6y + 21z + 9 =0
AC . n = ( 0,4, − 2 ) . ( 4, − 3, − 6 ) = 0 − 12 + 12 = 0 .
 
Como AC . n = 0 , conclui-se que C ∈ α .
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91
92
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

 3
48.3. O vetor n  ,0, − 5  é normal ao plano

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2
46.3. O vetor u  −2,0,  é normal ao plano β e o ponto

2 
 3
3
 7  θ: x − 5z + 1 =0.
A  0 , , − 3  pertence ao plano β . 2
 3 
 3 
Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano β . Então, n  ,0, − 5  é um vetor diretor da reta que passa em
  2 
O ponto P satisfaz a condição AP . u = 0 . A ( 0 , − 5 , 2 ) e é perpendicular ao plano θ .
   7  2 Uma equação vetorial dessa reta é
AP . u =⇔
0  x , y − , z + 3  .  −2,0,  =0
 3  3 3
( x , y , z ) =( 0 , − 5, 2 ) + k  , 0 , − 5  , k ∈ R .
 7 2 2 
⇔ −2 x + 0  y −  + ( z + 3 ) =0
 3 3 
48.4. O vetor n ( 0,6, − 1 ) é normal ao plano φ : 6y − z =0.
2
⇔ −2 x + z + 2 =0 ⇔ −3 x + z + 3 =0 
3 Então, n ( 0,6, − 1 ) é um vetor diretor da reta que passa em
A ( 0 , − 5 , 2 ) e é perpendicular ao plano φ .

( )
46.4. O vetor u − 2 ,1,3 2 é normal ao plano β e o ponto
Uma equação vetorial dessa reta é
A ( 0 , − 3, 9 ) pertence ao plano β . ( x , y , z ) =( 0 , − 5, 2 ) + k ( 0 , 6 , − 1 ) , k ∈ R .
Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano β .
  Pág. 173
O ponto P satisfaz a condição AP . u = 0 .
  Proposta 49
AP . u = (
0 ⇔ ( x , y + 3, z − 9 ) . − 2 ,1,3 2 =0 ) 
49.1. O vetor BF= F − B= ( 6, − 1,4 ) − ( −2,5,0 )= ( 8, − 6,4 ) é
⇔ − 2 x + 1 ( y + 3 ) + 3 2 ( z − 9 ) =0
normal ao plano θ .
⇔ − 2 x + y + 3 + 3 2 z − 27 2 =0
O ponto B ( − 2 , 5, 0 ) pertence ao plano θ .
⇔ − 2 x + y + 3 2 z + 3 − 27 2 =0
Então, o ponto P ( 2k , k , k − 1 ) pertence ao plano θ se
 
Proposta 47 BP . BF = 0 .
  
u ( 0, − 2,1 ) é um vetor diretor da reta r. BP . BF = 0 ⇔ ( 2k + 2, k − 5, k − 1 ) . ( 8, − 6,4 ) =0

Como a reta r é perpendicular ao plano α , o vetor u ( 0, − 2,1 ) é ⇔ 8 ( 2k + 2 ) − 6 ( k − 5 ) + 4 ( k − 1 ) =
0
normal ao plano α . ⇔ 16k + 16 − 6k + 30 + 4k − 4 =
0
A reta r passa no ponto S ( 1, 9 , − 5 ) . ⇔ k =−3
Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano α . 49.2.
  
O ponto P satisfaz a condição AP . u = 0 . = ( 8, − 6,4 ) é um vetor normal ao plano θ e o ponto
a) BF
 
AP . u =0 ⇔ ( x − 1, y − 9, z + 5 ) . ( 0, − 2,1 ) =0 B ( − 2 , 5, 0 ) pertence ao plano θ .
⇔ 0 ( x − 1) − 2 ( y − 9 ) + 1( z + 5) =
0 Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano θ .
⇔ −2y + 18 + z + 5 =0 ⇔ −2y + z + 23 =0  
O ponto P satisfaz a condição BP. BF = 0 .
 
Proposta 48 BP. BF =0 ⇔ ( x + 2, y − 5, z ) . ( 8, − 6,4 ) =0
 ⇔ 8 ( x + 2) − 6 ( y − 5) + 4 z =
0
48.1. O vetor n ( 3,2, − 1 ) é normal ao plano α : 3 x + 2 y − z =4.
 ⇔ 8 x + 16 − 6y + 30 + 4 z =
0
Então, n ( 3,2, − 1 ) é um vetor diretor da reta que passa em ⇔ 4 x − 3y + 2z + 23 = 0
A ( 0 , − 5 , 2 ) e é perpendicular ao plano α . Uma equação cartesiana do plano θ é 4 x − 3y + 2z + 23 = 0.
Uma equação vetorial dessa reta é b) O plano EFG é paralelo ao plano θ .

( x , y , z ) =( 0 , − 5, 2 ) + k ( 3 , 2 , − 1 ) , k ∈ R . Sendo =n ( 4, − 3,2 ) um vetor normal ao plano θ , então também
 é normal ao plano EFG.
48.2. O vetor n ( −1,4,1 ) é normal ao plano Assim sendo, o plano θ é definido por uma equação da forma
β : x + 4y + z + 7 =0. 4 x − 3y + 2 z + d =0.

Então, n ( −1,4,1 ) é um vetor diretor da reta que passa em Como o ponto F ( 6 , − 1, 4 ) pertence ao plano EFG, tem-se:

A ( 0 , − 5 , 2 ) e é perpendicular ao plano β . 4 × 6 − 3 × ( −1 ) + 2 × 4 + d = 0 ⇔ 24 + 3 + 8 + d = 0 ⇔ d = −35 .

Uma equação vetorial dessa reta é Uma equação cartesiana do plano EFG é 4 x − 3y + 2z − 35 =
0.
( x , y , z ) = ( 0 , − 5, 2 ) + k ( − 1 , 4 , 1 ) , k ∈ R .

92
93 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

Proposta 50 Proposta 52
 
50.1. Sendo u = ( −1, 2, 1 ) um vetor normal ao plano α , então o 52.1. AB =B − A =( 0,1, − 1 ) − (1, − 1,2 ) =( −1,2, − 3 ) e

plano α é definido por uma equação da forma AC = C − A = ( 3,0, − 2 ) − ( 1, − 1,2 ) = ( 2,1, − 4 ) .
− x + 2y + z + d =0.
  −1 2 −3
Como o ponto A ( − 3 , 2 , 4 ) pertence ao plano α , tem-se: Os vetores AB e AC são não colineares porque ≠ ≠ .
2 1 −4
− ( −3 ) + 2 × 2 + 4 + d = 0 ⇔ 3 + 4 + 4 + d = 0 ⇔ d = −11 Logo, os pontos A, B e C, sendo não colineares, definem um
plano.
Uma equação cartesiana do plano α é − x + 2y + z − 11 = 0.

52.2. Seja u = ( a , b , c ) um vetor não nulo normal ao plano ABC.
50.2. Substituindo as coordenadas do ponto B na equação do
   
plano α , tem-se: Então, tem-se: u . AB = 0 ∧ u . AC = 0.
 
− ( −4 ) + 2 × 3 + 1 − 11 = 0 ⇔ 0 = 0 (proposição verdadeira)
= u . AB 0 ( a , b , c ) . (=−1,2, − 3 ) = 0  −a + 2b − 3c 0
   ⇔ ⇔
Então, conclui-se que B ∈ α . ( a , b , c ) . ( 2,1, − 4 ) =0 2a + b − 4 c =0
u . AC = 0 
Proposta 51 a = 2b − 3c a = 2b − 3c a = 2 ( 2c ) − 3c
⇔ ⇔ ⇔
 4 b − 6 c + b=
− 4 c 0 5b= − 10c 0 b = 2c
51.1. CV = V − C = ( 9,5,2 ) − ( 1,1,2 ) = ( 8,4,0 ) é um vetor normal
a = c
ao plano que contém a base do cone e o ponto C ( 1, 1, 2 ) ⇔
 b = 2c
pertence ao plano. 
Coordenadas do vetor u : ( c ,2c , c ) , c ∈ R \ {0} .
Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano que contém a base 
Por exemplo, se c = 1 tem-se u ( 1,2,1 ) .
do cone. 
  Sabe-se que o vetor u ( 1,2,1 ) é normal ao plano ABC e que o
O ponto P satisfaz a condição CP . CV = 0 .
  ponto B ( 0,1, − 1 ) pertence ao plano ABC. Então, tem-se:
CP . CV =0 ⇔ ( x − 1, y − 1, z − 2 ) . ( 8,4,0 ) =0
1 ( x − 0 ) + 2 ( y − 1 ) + 1 ( z + 1 ) = 0 ⇔ x + 2y − 2 + z + 1 = 0
⇔ 8 ( x − 1) + 4 ( y − 1) + 0 ( z − 2) =
0
⇔ x + 2y + z − 1 =0
⇔ 8 x − 8 + 4y − 4 =0
Uma equação cartesiana do plano ABC é: x + 2y + z − 1 =0.
⇔ 2x + y = 3.
52.3. Designemos por r a reta que passa por A (1, − 1,2 ) e é
51.2. Como a reta AV é definida pela equação vetorial
perpendicular ao plano ABC.
11 1 1 
 
( x , y=
, z ) ( 9, 5, 2 ) + k
, − , −  , k ∈ R , sabe-se que Sabe-se que o vetor u ( 1,2,1 ) é normal ao plano ABC.
 6 3 2

qualquer ponto da reta AV é da forma Como r é perpendicular ao plano ABC, então u ( 1,2,1 ) é um
 11 1 1  vetor diretor da reta r.
 9 + k , 5 − k , 2 − k  , k ∈R . Uma equação vetorial da reta r é
 6 3 2 
O ponto A pertence à reta AV e ao plano que contém a base do
( x , y , z ) =( 1, − 1, 2 ) + k ( 1, 2, 1 ) , k ∈ R .
cone, definido por 2x + y = 3.
Então, tem-se: Pág. 174
 11  1 11 1 10 Proposta 53
2 9 + k  + 5 − k = 3 ⇔ 18 + k + 5 − k = 3⇔ k = −20
 6  3 3 3 3 
O vetor u ( 4, − 3,2 ) é normal ao plano θ e
⇔ k =−6
Substituindo k por −6, tem-se   m2 − 1 m 
v , 2 − m, + 1  é normal ao plano φ .
 11 1 1   2 2 
A  9 + × ( −6 ) , 5 − × ( −6 ) , 2 − × ( −6 )  , ou seja,  
 6 3 2  Os planos θ e φ são perpendiculares se os vetores u e v
A ( −2, 7, 5 ) . forem perpendiculares.
     m2 − 1 m 
51.3. Seja r o raio da base do cone e h a sua altura. u ⊥ v ⇔ u . v = 0 ⇔ ( 4, − 3,2 ) .  ,2 − m, + 1  = 0 ⇔
 2 2 
( −2 − 1) + ( 7 − 1 ) + ( 5 − 2 )
2 2 2
r = AC = = 9 + 36 + 9 = 54 e  m2 − 1  m 
⇔ 4  − 3(2 − m ) + 2  + 1  = 0
2  2 
( 9 − 1) + ( 5 − 1) + (2 − 2 )  
2 2 2
h = VC = = 64 + 16 + 0 = 80 .
⇔ 2 m 2 − 2 − 6 + 3m + m + 2 = 0 ⇔ 2 m2 + 4 m − 6 =
0
1 1
Ab × h= ×  π× ( )  × 80 ≈ 505,79 .
2
Vcone = 54  −2 ± 4 + 12
3 3   ⇔ m2 + 2m − 3 =⇔
0 m= ⇔m=
−3 ∨ m =
1
2
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94
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)


Proposta 54 55.3. Sabe-se que o vetor v = ( 3, − 2, − 7 ) é normal ao plano β .

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 
54.1. Na opção A sabe-se que u ( 1, − 2,1 ) é um vetor normal ao Então, v = ( 3, − 2, − 7 ) é um vetor diretor da reta que passa por A
 e é perpendicular a β .
primeiro plano, v ( 2, − 4,2 ) é um vetor normal ao segundo plano
 Uma equação vetorial da reta que passa por A ( 6 , − 2, 1 ) e é
e w ( 1,1, − 1) é um vetor normal ao terceiro plano.
  perpendicular a β é ( x , y , z ) =( 6 , − 2 , 1 ) + k ( 3, − 2, − 7 ) , k ∈ R .
Os vetores u e v são colineares, logo os dois primeiros planos
são paralelos.
   Pág. 175
O vetor w não é colinear aos vetores u e v , logo o terceiro
plano é concorrente aos dois primeiros planos. Proposta 56
Portanto, as equações dos três planos estão representadas na
opção A. 56.1. O plano EFG é o plano que contém a face [EFGH] do cubo e
 é paralelo ao plano α , definido por 5x − y + 2z − 4 =0.
54.2. Na opção B sabe-se que u ( 1, − 2,1 ) é um vetor normal ao

 Sendo =n ( 5, − 1,2 ) um vetor normal ao plano α , então também
primeiro e ao segundo plano e que v ( 2, − 4,2 ) é um vetor normal
é normal ao plano EFG.
ao terceiro plano. Assim sendo, o plano EFG é definido por uma equação da forma
 
Os vetores u e v são colineares, logo os três planos são 5x − y + 2z + d =0.
paralelos. Como o ponto E ( 2, 7, 0 ) pertence ao plano EFG, tem-se:
Uma vez que, na opção B, não há equações equivalentes, conclui-
se que os três planos são estritamente paralelos. 5 × 2 − 7 + 2 × 0 + d =0 ⇔ d =−3 .
Logo, a opção B corresponde à figura I. Uma equação cartesiana do plano EFG é 5x − y + 2z − 3 =0.

Na opção C sabe-se que u ( 1, − 2,1 ) é um vetor normal ao 56.2. A reta EA passa no ponto E ( 2, 7, 0 ) e é perpendicular ao

primeiro plano, v ( 2, − 4,2 ) é um vetor normal ao segundo plano
plano α .
 → 
e w ( 1,1, − 1) é um vetor normal ao terceiro plano. u ( 1, − 2,1 ) é Então, o vetor =
n ( 5, − 1,2 ) um vetor diretor da reta EA pois é
 normal ao plano α .
um vetor normal ao primeiro plano, v ( 2, − 4,2 ) é um vetor
 Uma equação vetorial da reta EA é
normal ao segundo plano e w ( 3, − 6,3 ) é um vetor normal ao
( x , y , z=) ( 2 , 7 , 0 ) + k ( 5, − 1, 2 ) , k ∈ R .
terceiro plano.
  
Os vetores u , v e w são colineares entre si, logo os três planos 56.3. O ponto A pertence à reta EA e qualquer ponto da reta EA
são paralelos. é da forma ( 2 + 5k , 7 − k , 2k ) , k ∈ R .
Uma vez que, na opção C, a segunda e a terceira equações são
equivalentes, conclui-se que esses planos são coincidentes. O ponto A pertence ao plano α definido por 5x − y + 2z − 4 = 0.
Logo, a opção C corresponde à figura II. Então, tem-se:
5 ( 2 + 5k ) − ( 7 − k ) + 2 ( 2k ) − 4 = 0 ⇔ 10 + 25k − 7 + k + 4 k − 4 = 0
Proposta 55 1
 ⇔ 30k = 1 ⇔ k =
u ( 1, − 2,1 ) um vetor normal ao plano α , então
55.1. Sendo = 30
1  1 1 1 
qualquer plano paralelo a α é definido por uma equação da Substituindo k por , tem-se A  2 + 5 × , 7 − , 2 ×  , ou
30  30 30 30 
forma x − 2 y + z + d =0.
 13 209 1 
O ponto A ( 6 , − 2, 1 ) pertence ao plano, então: seja, A  , , .
 6 30 15 
6 − 2 × ( −2 ) + 1 + d =0 ⇔ d =−11 . [AE] é uma das arestas do cubo e
Uma equação cartesiana do plano paralelo a α e que passa por A  13
2
  209   1 
2 2
1 30
é x − 2y + z − 11 =0. AE =  −2  + −7  + −0  = = .
 6   30   15  30 30

u ( 1, − 2,1 ) um vetor normal ao plano α e
55.2. =  30  30 30
3
30
 =
Então, V  =  = .
v= ( 3, − 2, − 7 ) um vetor normal ao plano β .  30  30 3
900
 
Os planos α e β não são paralelos porque os vetores u e v não
são colineares. Proposta 57
Por isso, a afirmação I é falsa. 57.1. O plano θ é o plano que contém os pontos A, B e C, ou
  
Como u . v = ( 1, − 2,1 ) . ( 3, − 2, − 7 ) = 3 + 4 − 7 = 0 , sabe-se que u e seja, é o plano ABC.
 
v são perpendiculares. AB =B − A =( 0,4,0 ) − ( 4,0,0 ) =( −4,4,0 ) e

Os planos α e β não são perpendiculares porque os vetores u e 

v são perpendiculares. AC =C − A =( 0,0,3 ) − ( 4,0,0 ) =( −4,0,3 ) .

Assim sendo, a afirmação verdadeira é a II. Seja u = ( a , b , c ) um vetor não nulo normal ao plano θ .
   
Então, tem-se: u . AB = 0 ∧ u . AC =0.

94
95 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

  
u . AB 0 ( a , b , c )=
. ( −4,4,0 ) =0  −4a + 4 b 0= a = b
 u . FA 0 ( a , b , c ) . ( −4,4,
= − 8) =
0  −4a + 4 b − 8c 0
   ⇔ ⇔ ⇔ 4    ⇔ ⇔
u . AC = 0 ( a , b , c ) . ( −4,0,3 ) =0  −4a + 3c =
0 c = 3 b u . FG = 0 ( a , b , c ) . ( −1, − 1,0 ) = 0  −a − b =0
 −4a − 4a − 8c = 0 c = −a
  4  ⇔ ⇔
Coordenadas do vetor u :  b , b , b  , b ∈ R \ {0} .  b =− a  −a
b =
 3  

Por exemplo, se b = 3 tem-se u ( 3,3,4 ) . Coordenadas do vetor u : ( a , − a , − a ) , a ∈ R \ {0} .


Sabe-se que o vetor u ( 3,3,4 ) é normal ao plano θ e que o Por exemplo, se a = −1 tem-se u ( −1,1,1 ) .

ponto A ( 4,0,0 ) pertence ao plano θ . Então, tem-se: Sabe-se que o vetor u ( −1,1,1 ) é normal ao plano ABG e que o
ponto A ( − 1, 2 , − 3 ) pertence ao plano ABG. Então, tem-se:
( ) ( ) ( )
3 x − 4 + 3 y − 0 + 4 z − 0 =0 ⇔ 3 x − 12 + 3y + 4 z =0
⇔ 3x + 3y + 4 z − 12 =
0 −1 ( x + 1 ) + 1 ( y − 2 ) + 1 ( z + 3 ) = 0 ⇔ − x − 1 + y − 2 + z + 3 = 0
Uma equação cartesiana do plano θ é 3x + 3y + 4 z − 12 =
0. ⇔ − x + y + z =0
Uma equação cartesiana do plano ABG é − x + y + z =0.
1 1 OA × OB 1 4×4
57.2. V = Ab × h = × × OC = × ×3 = 8
3 3 2 3 2 Proposta 60
Um vetor diretor da reta definida vetorialmente por
Pág. 176 ( x , y , z=) ( 1, 0 , 0 ) + k ( 2 , 1, − 3 ) , k ∈ R é, por exemplo,

Proposta 58 u ( 2,1, − 3 ) .
Os planos α e β são estritamente paralelos se Um vetor normal ao plano de equação −2x + my + 3z − 5 = 0 é,

8 −4 k 5 − m2 4 m 8 por exemplo, da forma n = ( −2, m,3 ) , m ∈ R .
= = ∧ ≠ .  
2 3 −1 3 2 A reta é paralela ao plano se os vetores u e n foram
8 −4 k 5 − m2 4 m 8 −4 k 8 5 − m2 8 4 m 8 perpendiculares.
= = ∧ ≠ ⇔ = ∧ = ∧ ≠    
2 3 −1 3 2 3 2 −1 2 3 2 u ⊥ n ⇔ u . n = 0 ⇔ ( 2,1, − 3 ) . ( −2, m ,3 ) = 0 ⇔ −4 + m − 9 = 0
−4 k 5 − m2 4m ⇔m= 13
⇔ = 4∧ = 4∧ ≠ 4 ⇔ k = −3 ∧ m2 = 9 ∧ m ≠ 3 A opção correta é a (A).
3 −1 3
⇔ k =−3 ∧ ( m = 3 ∨ m =−3 ) ∧ m ≠ 3 ⇔ k =−3 ∧ m =−3
Proposta 61
Então, a opção correta é a (A).
61.1. A reta r é a interseção dos planos α e β .
Proposta 59  x + y − 2 =0  y =− x + 2  y =− x + 2
  ⇔ ⇔
59.1. FA =A − F =( −1,2, − 3 ) − ( 3, − 2,5 ) =( −4,4, − 8 ) é um vetor y + z =−2 0 − x + 2 + z =
−2 0 =
z x
Então, qualquer ponto da reta r é da forma
normal ao plano FGH e o ponto F ( 3, − 2, 5 ) pertence ao plano
( k , − k + 2 , k ) , k ∈R .
FGH.
Então, tem-se: 61.2. ( k , − k +=
2, k ) ( 0 , 2 , 0 ) + k ( 1, − 1, 1 ) , k ∈ R
−4 ( x − 3 ) + 4 ( y + 2 ) − 8 ( z − 5 ) =
0
⇔ −4 x + 12 + 4 y + 8 − 8 z + 40 =0 ⇔ − x + y − 2z + 15 =0 61.3. O ponto A ( 7, − 5, 7 ) pertence ao plano α e ao plano β
Uma equação cartesiana do plano FGH é − x + y − 2z + 15 = 0. porque 7 + ( −5 ) − 2 =0 e −5 + 7 − 2 =0 , então pertence à reta r.

59.2. O plano ABC é paralelo ao plano FGH.


Assim sendo, o plano ABC é definido por uma equação da forma Pág. 177
−x + y − 2z + d =0.
Proposta 62
Como o ponto A ( − 1, 2 , − 3 ) pertence ao plano ABC, tem-se:
− ( −1 ) + 2 − 2 × ( −3 ) + d = 0 ⇔ 1 + 2 + 6 + d = 0 ⇔ d = −9 62.1. Os pontos cujas coordenadas são do tipo
Uma equação cartesiana do plano ABC é − x + y − 2z − 9 =0 , ou ( − 3y , y , 7y ) , y ∈ R pertencem ao plano θ porque
seja, x − y + 2z + 9 =0. 2 ( −3y ) − y + 7 y =0 e pertencem ao plano φ porque

59.3. Os pontos A, F e G pertencem ao plano ABG. −3y + 3y =


0.
  Assim sendo, os pontos cujas coordenadas são do tipo
FA = ( −4,4, − 8 ) e FG =G − F =( 2, − 3,5 ) − ( 3, − 2,5 ) =( −1, − 1,0 ) .
 ( − 3y , y , 7y ) , y ∈ R pertencem à interseção dos planos θ e φ .
Seja u = ( a , b , c ) um vetor não nulo normal ao plano ABG.
    62.2. Qualquer ponto da reta que resulta da interseção dos
Então, tem-se: u . FA = 0 ∧ u . FG =
0
planos θ e φ é da forma ( − 3y , y , 7y ) , y ∈ R .
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( − 3y , y , =
7 y ) ( 0,0 ,0 ) + y ( −3,1,7 ) , y ∈R .

95
96
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

Então, uma equação vetorial da reta que resulta da interseção Ora, ( 3y + 3, y , − 2 − 5 z ) = ( 3, 0 , − 2 ) + y ( 3, 1, − 5 ) , y ∈ R .

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dos planos θ e φ é ( x , y=
, z ) ( 0 , 0 , 0 ) + k ( − 3, 1, 7 ) , k ∈ R . Assim sendo, uma equação vetorial da reta s é
( x , y , z=) ( 3, 0 , − 2 ) + k ( 3, 1, − 5 ) , k ∈ R .
Proposta 63
63.1. O ponto A ( 1, 0 , − 1 ) pertence ao plano α porque Pág. 178

1 − 2× 0 − 1 =0 e pertence ao plano β porque −2 × 1 + 0 + 1 =−1 . Proposta 65


Então, o ponto A pertence à reta r, reta de interseção dos planos 65.1. O ponto D ( 1, 0 , 1 ) pertence ao plano BEF definido pela
α eβ . equação 2x + y + z − 3 =0 porque
63.2. O ponto P ( a , 2, b ) pertence à reta r se: 2×1 + 0 + 1 − 3 =0 é uma proposição verdadeira.

a − 2 × 2 + b = 0 ∧ − 2a + 2 − b = −1 65.2. 2x + y + 2z − 2 = 0 é uma equação do plano ABC.


⇔ a =4 − b ∧ − 8 + 2b + 2 − b =−1 ⇔ a =4−b ∧ b =5 Sendo α um plano paralelo ao plano ABC então uma equação do
⇔ a =−1 ∧ b =5 plano α é da forma 2 x + y + 2 z + d =0.
O ponto F ( 2, − 1, 0 ) pertence ao plano α , então tem-se:
63.3. Seja Q o ponto da reta r que tem abcissa 6. Então, tem-se:
6 − 2 y + z = 0  z = 2y − 6  z = 2y − 6 2 × 2 + ( −1 ) + 2 × 0 + d =0 ⇔ d =−3 .
 ⇔ ⇔
 −2 × 6 + y − z =−1  − 12 + y − 2 y + 6 =−1  y =−5 Uma equação cartesiana do plano α é 2x + y + 2z − 3 =0.
 z = −16 65.3. Seja r a reta de interseção dos planos ABC e BEF.
⇔
 y = −5 2 x + y + 2 z − 2 =0  y =−2 x − 2 z + 2
As coordenadas do ponto Q são ( 6 , − 5, − 16 ) .  ⇔
2 x + y=+ z −3 0 2 x − 2 x − 2 z + 2=
+ z −3 0
y = −2 x − 2 z + 2  y = − 2 x − 2 × ( −1 ) + 2  y = −2 x + 4
Proposta 64 ⇔ ⇔ ⇔
 z = − 1 
 z = − 1  z = − 1

u ( 2, − 1, 1 ) é um vetor normal ao plano α
64.1. Por exemplo,= Qualquer ponto da reta r é da forma ( x , − 2 x + 4 , − 1 ) , x ∈R .

definido por 2x − y + z − 4 =0 e v = ( 1, 2 , 1 ) é um vetor normal Ora, ( x , − 2 x + 4 , − 1=) ( 0 , 4 , − 1 ) + x ( 1, − 2, 0 ) , x ∈ R .
ao plano β definido por x + 2y + z =1. Assim sendo, uma equação vetorial da reta r é
  ( x, y, =
z ) ( 0 , 4 , − 1 ) + k ( 1, − 2 , 0 ) , k ∈ R .
u
Os vetores e v são colineares se existir um número real k tal
 
que u = k v .
65.4.
2 = k
   a) O plano interseta o eixo Ox no ponto de abcissa 2, isto é, passa
u= k v ⇔ ( 2, − 1,1 )= k ( 1,2,1 ) ⇔  −1= 2k .
no ponto de coordenadas ( 2, 0 , 0 ) , se:
1 = k

3 × 2 + ( k + 2 ) × 0 − k × 0 + k = 1 ⇔ 6 + k = 1 ⇔ k = −5
Como o sistema anterior é impossível, conclui-se que os vetores
  b) O plano é perpendicular ao plano ABC se um vetor normal ao
u e v não são colineares.
Pode-se assim concluir que os planos α e β não são paralelos. plano for perpendicular a um vetor normal ao plano ABC.
 
O vetor u = ( 2, 1, 2 ) é normal ao plano ABC e v= ( 3, k + 2, − k )
64.2. A ∈ α ? é um vetor normal plano dado.
Ora, 2 × 0 + 4 + 9 − 4 = 0 ⇔ 9 = 0 (falso). Logo, A ∉ α .    
u ⊥ v ⇔ u . v = 0 ⇔ ( 2 , 1, 2 ) . ( 3, k + 2 , − k ) = 0
Vamos, de seguida, verificar que A ∈ β .
⇔ 6 + k + 2 − 2k = 0 ⇔ k = 8
0 + 2 × ( −4 ) + 9 = 1 ⇔ 1 = 1 (verdadeiro). Logo, A ∈ β .
Designemos por θ o plano que passa por A e é paralelo ao plano Proposta 66
α. O ponto de coordenadas ( 0 , 5, 3 ) pertence à reta. Se a reta está
Sendo θ paralelo ao plano α então é da forma 2 x − y + z + d =0. contida no plano então esse ponto também pertence ao plano.
Como o ponto A ( 0 , − 4 , 9 ) pertence ao plano θ , tem-se: Ora, podemos excluir as opções (A) e (C) porque o ponto de
2 × 0 − ( −4 ) + 9 + d =0 ⇔ d =−13 coordenadas ( 0 , 5, 3 ) não pertence aos planos de equações

Uma equação cartesiana do plano θ é 2x − y + z − 13 =0. 2x − 4 y + z + 5 =0 e 3x + y − 2z + 6 = 0 . Restam então as opções


(B) e (D).
64.3. Seja s a reta de interseção dos planos α e β . Se a reta está contida no plano então um vetor diretor da reta,

2 x − y + z − 4 =0  z =−2 x + y + 4  z =−2 x + y + 4 por exemplo= u ( 2, − 4 , 1 ) , é perpendicular a um vetor normal
 ⇔ ⇔ ao plano.
 x + 2 y + z =1  x + 2 y − 2 x + y + 4 1
=  − x + 3y =−3
Em relação às opções (B) e (D), tal só se verifica na opção (D) pois
 z =−6 y − 6 + y + 4  z =−2 − 5y
⇔ ⇔ ( 2 , − 4 , 1 ) . ( 3, 1, − 2 ) = 6 − 4 − 2 = 0 .
x = 3y + 3 x = 3y + 3
Conclusão: a opção correta é a (D).
Qualquer ponto da reta s é da forma ( 3y + 3, y , − 2 − 5y ) , y ∈ R .

96
97 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

Proposta 67
 Pág. 179
67.1. Um vetor n , normal ao plano α é, por exemplo,
 Proposta 68
n= ( 6 , − 3, − 9 ) .

  68.1. O vetor n = ( 3, − 2, − 1 ) é normal ao plano β .
Um vetor r , diretor da reta r, é, por exemplo, r = ( − 2 , 1, 3 ) .
    A reta VP é perpendicular ao plano β porque P é a projeção
Os vetores n e r têm a mesma direção porque n = −3 r .
ortogonal de V sobre β .
  
67.2. Como os vetores n e r são colineares, sabe-se que a reta Então, n = ( 3, − 2, − 1 ) é um vetor diretor da reta VP.
r é perpendicular ao plano α . O ponto V ( − 4 , 5, 2 ) pertence à reta VP.
67.3. Designemos por D o ponto de interseção da reta r com o Uma equação vetorial da reta VP é
plano α . ( x , y , z ) =( − 4 , 5, 2 ) + k ( 3, − 2 , − 1 ) , k ∈ R .
Como a reta r é definida pela equação vetorial A reta VP pode ser representada pelas seguintes equações
( x , y , z=) ( 1, 4 , − 1 ) + k ( − 2, 1, 3 ) , k ∈ R , sabe-se que paramétricas:
 x =−4 + 3k
qualquer ponto da reta r é da forma 
( 1 − 2k , 4 + k , − 1 + 3k ) , k ∈ R . y = 5 − 2k , k ∈ R
 z= 2 − k
O ponto D pertence à reta r e ao plano α definido por 
6 x − 3y − 9z + 1 = 0.
Então, tem-se:
6 ( 1 − 2k ) − 3 ( 4 + k ) − 9 ( −1 + 3k ) + 1 =0 68.2. P é o ponto de interseção da reta VP com o plano β .
2 Atendendo à questão anterior, sabe-se que qualquer ponto da
⇔ 6 − 12k − 12 − 3k + 9 − 27k + 1 = 0 ⇔ −42k = −4 ⇔ k =
21 reta VP é da forma ( − 4 + 3k , 5 − 2k , 2 − k ) , k ∈R .
2 O ponto P pertence à reta VP e ao plano β definido por
Substituindo k por , tem-se
21 3 x − 2y − z =6 . Então, tem-se:
 2 2 2   17 86 5  3 ( −4 + 3k ) − 2 ( 5 − 2k ) − ( 2 − k ) =6 ⇔ −12 + 9 k − 10 + 4 k − 2 + k =6
D  1 − 2 × , 4 + , − 1 + 3 ×  , ou seja, D  , ,− .
 21 21 21   21 21 7  15
⇔ 14 k = 30 ⇔ k =
 7
67.4. Um vetor diretor da reta s é, por exemplo, s = ( 2 , 1, 1 ) .
  15
O vetor s = ( 2 , 1, 1 ) é perpendicular ao vetor n = ( 6 , − 3, − 9 ) , Substituindo k por , tem-se
7
normal ao plano α , porque  15 15 15   17 5 1 
  P  − 4 + 3 × , 5 − 2 × , 2 −  , ou seja, P  , ,− .
s . r = ( 2, 1, 1 ) . ( 6 , − 3, − 9 ) = 12 − 3 − 9 = 0 .  7 7 7   7 7 7
Então a reta s é paralela ao plano α .
68.3. Altura da pirâmide:
O ponto de coordenadas ( 1, 4 , − 1 ) é um ponto da reta s e não
2 2 2
pertence ao plano α porque a proposição  17   5  1 450 15 2 15 14
VP =  −4 −  +  5 −  +  2 +  = = =
6 × 1 − 3 × 4 − 9 × ( −1 ) + 1 =0 é falsa.  7   7  7 7 7 7
Assim sendo, conclui-se que a reta s é estritamente paralela ao Sendo a pirâmide quadrangular regular sabe-se que a sua base é
plano α . um quadrado.
Como o perímetro da base da pirâmide é 24, sabe-se que
5
67.5. Por exemplo, o ponto de coordenadas  , 2 , 0  é um 24
= = 6.
AB
6  4
ponto da reta t. 1 15 14 180 14
Então, V = × 62 × = .
Substituindo as coordenadas do ponto na equação do plano α , 3 7 7
tem-se:
5 Proposta 69
6 × − 3 × 2 − 9 × 0 + 1 = 0 ⇔ 5 − 6 + 1 = 0 (proposição verdadeira)
6
Donde se conclui que o ponto da reta t pertence ao plano α . 69.1. B é o ponto de interseção da reta VF com o plano ABC.
Um vetor diretor da reta VF é
67.6. A reta t é paralela ao plano α porque t é paralela a s e s é 
VF = F − V = ( 6,0,2 ) − ( 5,4, − 3 ) = ( 1, − 4,5 ) .
perpendicular a r.
Uma equação vetorial da reta VF é
Tendo ainda em conta o resultado da questão anterior, conclui-se
que a reta t está contida no plano α .
( x, y, =
z ) ( 6 , 0 , 2 ) + k ( 1, − 4 , 5 ) , k ∈R .
Qualquer ponto da reta VF é da forma
( 6 + k , − 4 k , 2 + 5k ) , k ∈R .
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O ponto B pertence à reta VF e ao plano ABC definido por


3 x − y + 2z =8.
Então, tem-se:

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Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

3 ( 6 + k ) − ( −4 k ) + 2 ( 2 + 5k ) = 8 ⇔ 18 + 3k + 4 k + 4 + 10 k = 8 Proposta 71

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14 
⇔ 17k =−14 ⇔ k =− 71.1. Sabe-se que D= C + AB .
17 
14 AB =B − A =( −1,1,2 ) − ( 1,1,4 ) =( −2,0, − 2 ) .
Substituindo k por − , tem-se 
17 Logo, D = C + AB = ( 3, 3, 2 ) + ( − 2, 0 , − 2 ) = ( 1, 3, 0 ) .
 14  14   14  
B 6 − , − 4 ×  −  , 2 + 5 ×  −   , ou seja, 71.2. O ponto A ( 1, 1, 4 ) pertence ao plano ABC e os vetores
 17  17   17  
 
 88 56 36  AB e AC são dois vetores não colineares do plano ABC.
B , ,− . 
 17 17 17  AB =B − A =( − 1, 1, 2 ) − ( 1, 1, 4 ) =( − 2, 0 , − 2 ) e

69.2. 3x − y + 2z =8 é uma equação do plano ABC. AC = C − A = ( 3, 3, 2 ) − ( 1, 1, 4 ) = ( 2, 2, − 2 ) .
Sendo EFG um plano paralelo ao plano ABC então uma equação Uma equação vetorial do plano ABC é:
do plano EFG é da forma 3 x − y + 2 z + d =0. ( x , y=
, z ) ( 1, 1, 4 ) + a ( − 2, 0 , − 2 ) + b ( 2, 2, − 2 ) , a , b ∈ R .
O ponto F ( 6 , 0 , 2 ) pertence ao plano EFG, então tem-se:
71.3. Designemos por α o plano que contém a base do prisma à
3 × 6 − 0 + 2 × 2 + d =0 ⇔ d =−22 .
qual pertence a aresta [AB].
Uma equação cartesiana do plano EFG é 3x − y + 2z − 22 =0. 
AC ( 2, 2 , − 2 ) é um vetor normal ao plano α .
=
69.3. A altura da pirâmide [ABCDV] é dada por VP , sendo P a Então, o plano α é definido por uma equação da forma
projeção ortogonal de V sobre o plano ABC. 2 x + 2y − 2 z + d =0.
A reta VP é perpendicular ao plano ABC. Como o ponto A ( 1, 1, 4 ) pertence ao plano α , tem-se:

O vetor=n ( 3, − 1, 2 ) , sendo normal ao plano ABC, é um vetor
2 ×1 + 2 × 1 − 2 × 4 + d = 0 ⇔ d = 4 .
diretor da reta VP. Uma equação cartesiana do plano α é 2x + 2y − 2z + 4 =0 , ou de
Uma equação vetorial da reta VP é
forma simplificada, x + y − z + 2 = 0.
( x , y , z=) ( 5, 4 , − 3 ) + k ( 3, − 1, 2 ) , k ∈R . Designemos por β o plano que contém a base do prisma à qual
Qualquer ponto da reta VP é da forma pertence a aresta [CD].
( 5 + 3k , 4 − k , − 3 + 2k ) , k ∈R . Como o plano β é paralelo ao plano α sabe-se que é definido por
O ponto P pertence à reta VP e ao plano ABC definido por uma equação da forma x + y − z + d = 0.
3 x − y + 2z =8 . Então, tem-se: Como o ponto C ( 3, 3, 2 ) pertence ao plano β , tem-se:
3 ( 5 + 3k ) − ( 4 − k ) + 2 ( −3 + 2k ) = 8 ⇔ 15 + 9 k − 4 + k − 6 + 4 k = 8 3 + 3 − 2 + d =0 ⇔ d =−4 .
3 Uma equação cartesiana do plano β é x + y − z − 4 =0.
⇔ 14 k = 3 ⇔ k =
14 
22 + 22 + ( −2 )=
2
3 71.4. Altura do prisma: AC= AC= 12
= 2 3
Substituindo k por , tem-se
14 Aresta da base do prisma:
 3 3 3   79 53 18  
P  5 + 3 × , 4 − , − 3 + 2 ×  , ou seja, P  , ,− . AB = AB = ( −2 ) + 02 + ( −2 ) =
2 2
8= 2 2
 14 14 14   14 14 7 
Altura da pirâmide [ABCDV]: As bases do prisma são hexágonos regulares. Logo, podem ser
2 2 2 divididas em seis triângulos equiláteros como sugere a figura.
 79   53   18 
VP
=  5 −  +  4 −  +  −3 +  Seja x a altura de cada um desses triângulos.
 14   14   7  Então, tem-se:
126 3 14 x x
= = tan ( 60°=
) ⇔ 3= ⇔ x= 6 .
196 14 2 2
2 2× 6
Proposta 70 Área da base do prisma: Ab =
6× 6 12 =
= 6×2 3
 
2
O vetor u ( 3,2, − 1 ) é normal ao plano α e v ( −2k , 8, k 2 ) é = 12 3
normal ao plano β . Volume do prisma: V = Ab × h = 12 3 × 2 3 = 24 × 3 = 72
 
Os planos α e β são perpendiculares se os vetores u e v
forem perpendiculares. Pág. 180
   
u ⊥ v ⇔ u . v =0 ⇔ ( 3,2, − 1 ) . ( −2k , 8, k 2 ) =0 ⇔ −6 k + 16 − k 2 =0
Proposta 72
6 ± 36 + 64
⇔k= ⇔ k =−8 ∨ k =2 72.1.
−2
a) O plano xOz é o plano de equação y = 0 .
A opção correta é a (A).
Como a base [ABCD] está contida no plano xOz, os pontos A, B, C
e D têm ordenada nula.
A reta AB é definida pelo sistema de equações x = 2 ∧ y = 0 .
Então os pontos A e B têm abcissa igual a 2.

98
99 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica


Como a pirâmide é quadrangular regular e a origem do 73.2. u (11,5, − 8 ) é um vetor diretor da reta definida por
referencial é o centro da sua base, conclui-se que:
A( 2 , 0 , 2 ), B( 2 , 0 , − 2 ) , C ( − 2 , 0 , − 2 ) e D( − 2 , 0 , 2 ) . ( x , y , z=) ( 2, 2, − 1 ) + k ( 11, 5, − 8 ) , k ∈ R .
   
b) AB e AV são dois vetores não colineares do plano ABV. u . AB = ( 11,5, − 8 ) . ( 4, − 4,3 ) = 44 − 20 − 24 = 0 e
  
AB = B − A = ( 2,0, − 2 ) − ( 2,0,2 ) = ( 0,0, − 4 ) e u . AC = ( 11,5, − 8 ) . ( 2,2,4 ) = 22 + 10 − 32 = 0 .
     
AV =V − A =( 0,5,0 ) − ( 2,0,2 ) =( −2,5, − 2 ) . Como u ⊥ AB e u ⊥ AC , conclui-se que o vetor u é

Seja u = ( a , b , c ) um vetor não nulo normal ao plano ABV. perpendicular ao plano ABC.
    Então, a reta definida por
Então, tem-se: u . AB = 0 ∧ u . AV = 0.
 ( x , y , z=) ( 2, 2, − 1 ) + k ( 11, 5, − 8 ) , k ∈ R é perpendicular ao

u . AB 0 ( a=, b , c ) . ( 0,0, − 4 ) = 0  −4 c 0 plano ABC.
   ⇔ ⇔
u . AV = 0  ( a , b , c ) . ( −2,5, − 2 ) =0  −2a + 5b − 2c =
0
73.3. O lugar geométrico dos pontos P do espaço que satisfazem
c = 0  
 a condição AB . MP = 0 , sendo M o ponto médio de [AB], é o
⇔ 5
a = 2 b plano mediador de [AB].

AB = B − A = ( 3, 0 , 8 ) − ( − 1, 4 , 5 ) = ( 4, − 4 , 3 )
 5 
Coordenadas do vetor u :  b , b , 0  , b ∈ R \ {0} . 
2   13   13 
MP =P − M =( x , y , z ) −  1,2,  = x − 1, y − 2, z − 
  2   2 
Por exemplo, se b = 2 tem-se u ( 5,2,0 ) .
    13 
Sabe-se que o vetor u ( 5,2,0 ) é normal ao plano ABV e que o AB . MP =0 ⇔ ( 4, − 4,3 ) .  x − 1, y − 2, z −  =0
 2 
ponto A ( 2,0,2 ) pertence ao plano ABV. Então, tem-se:
39 31
⇔ 4 x − 4 − 4 y + 8 + 3z − = 0 ⇔ 4 x − 4 y + 3z − = 0
5 ( x − 2 ) + 2 ( y − 0 ) + 0 ( z − 2 ) =⇔
0 5 x − 10 + 2 y =0 2 2
⇔ 5x + 2y − 10 =
0 Equação cartesiana do plano mediador de [AB]:
Uma equação cartesiana do plano ABV é 5x + 2y − 10 = 0. 31
  4 x − 4 y + 3z − = 0
c) AD e AV são dois vetores não colineares do plano ADV. 2
  Proposta 74
AD =D − A =( −2,0,2 ) − ( 2,0,2 ) =( −4,0,0 ) e AV = ( −2,5, − 2 ) . O conjunto dos pontos P do espaço que satisfazem a condição
O plano ADV passa no ponto V ( 0 , 5, 0 ) .  
AB . BP = 0 é o plano tangente à superfície esférica de centro A
Uma equação vetorial do plano ADV é: no ponto B.
( x , y=
, z ) ( 0 , 5 , 0 ) + a ( −4 , 0 , 0 ) + b ( −2 , 5, − 2 ) , a , b ∈ R . A opção correta é a (D).

72.2. A aresta [AV] é definida pela seguinte equação vetorial: Pág. 181
( x , y=
, z ) ( 2 , 0 , 2 ) + k ( −2 , 5, − 2 ) , k ∈[ 0 , 1 ] .
Proposta 75
1
P é o ponto da aresta [AV] que tem abcissa , então tem-se: 75.1. O lugar geométrico dos pontos P do espaço que satisfazem
2  
a condição AB . MP = 0 , sendo M o ponto médio de [AB], é o
1 
 , y= , z  ( 2 , 0 , 2 ) + k ( − 2 , 5, − 2 ) , k ∈ [ 0 , 1 ] plano mediador de [AB].
2 
Equação cartesiana do plano mediador de [AB]: y = 0
 3
1 k = 4
 2= 2 − 2k 75.2. O lugar geométrico dos pontos P do espaço que satisfazem
  
  15 a condição AB . BP = 0 é o plano tangente à superfície esférica
=y 5k ⇔ =y
 z= 2 − 2k  4
centrada em A no ponto B.
  1 
 z = 2 AB = B − A = ( 0, − 3,0 ) − ( 0,3,0 ) = ( 0, − 6,0 )


 1 15 1  BP = P − B = ( x , y , z ) − ( 0, − 3,0 ) = ( x , y + 3, z )
Então, P  , ,  .  
2 4 2 AB . BP = 0 ⇔ ( 0, − 6,0 ) . ( x , y + 3, z ) = 0 ⇔ −6 y − 18 = 0 ⇔ y = −3
Equação do plano tangente à superfície esférica centrada em A
Proposta 73 no ponto B: y = −3
73.1. O ponto A ( − 1, 4 , 5 ) pertence ao plano ABC e os vetores
75.3. O lugar geométrico dos pontos P do espaço que satisfazem
   
AB e AC são dois vetores não colineares do plano ABC. a condição AP . BP = 0 é a superfície esférica de diâmetro [AB].

AB = B − A = ( 3, 0 , 8 ) − ( − 1, 4 , 5 ) = ( 4, − 4 , 3 ) e O centro da superfície esférica de diâmetro [AB] é o ponto médio
 de [AB], que coincide com a origem do referencial, e o raio é 3.
AC = C − A = ( 1, 6 , 9 ) − ( − 1, 4 , 5 ) = ( 2, 2, 4 ) .
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Então, a superfície esférica de diâmetro [AB] é definida pela


Uma equação vetorial do plano ABC é:
condição x 2 + y 2 + z 2 =
9.
(x , y, z ) =
( −1, 4 , 5 ) + a ( 4 , − 4 , 3 ) + b ( 2, 2, 4 ) , a , b ∈ R .

99
100
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

75.4. O lugar geométrico dos pontos P do espaço que satisfazem 4 3 4 4


( 6) =

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3
  Volume da esfera: Ve= πr = π× π× 6 6= 8 6 π .
a condição AP. BP = 0 ∧ x = 0 é a interseção da superfície 3 3 3
Volume do sólido:
esférica de diâmetro [AB] com o plano de equação x = 0 , ou seja,
8 6 8 6 + 24 6 π 8 6 ( 1 + 3π )
é a circunferência de centro O e raio 3, contida no plano yOz. V= Vp + Ve= + 8 6 π= = .
3 3 3
Essa circunferência é definida pela condição
x 2 + y 2 + z 2 = 9 ∧ x = 0 , ou seja, y 2 + z 2 = 9 ∧ x = 0 . 77.2. Como o plano α contém a base da pirâmide é
perpendicular à reta VV´.
75.5. O lugar geométrico dos pontos P do espaço que satisfazem 
  Então, o vetor VV ´ é normal ao plano α .
a condição AP . BP = 0 ∧ z = 3 é a interseção da superfície 
VV ´ =V ´−V =( 2,3,4 ) − ( 4,5,8 ) =( −2, − 2, − 4 ) .
esférica de diâmetro [AB] com o plano de equação z = 3 , ou seja,
Como o ponto V ´( 2,3,4 ) pertence ao plano α , tem-se:
é o ponto de coordenadas ( 0 , 0 , 3 ) .
−2 ( x − 2 ) − 2 ( y − 3 ) − 4 ( z − 4 ) =0 ⇔ −2 x + 4 − 2 y + 6 − 4 z + 16 =0
Nota: O plano de equação z = 3 é tangente à superfície esférica
⇔ −2x − 2y − 4 z + 26 = 0 ⇔ x + y + 2z − 13= 0
de diâmetro [AB].
Uma equação cartesiana do plano α é x + y + 2z − 13 =0.
Proposta 76
 77.3. O centro da esfera é o ponto C ( 1, 2, 2 ) e o raio é 6 .
76.1. Sendo S o ponto médio de [RT], sabe-se que T= S + RS .
( −1 − 1) + ( 3 − 2 ) + (1 − 2 )
2 2 2
Ora, AC = = 4 +1+1= 6.
 Como a distância do ponto A ao centro da esfera é igual ao raio
RS = S − R = ( 0,3, − 2 ) − ( 4,7, − 2 ) = ( 4, − 4,0 ) .
da esfera, conclui-se que o ponto A é um ponto da superfície
Então, T = ( 0,3, − 2 ) + ( 4, − 4,0 ) = ( 4, − 1, − 2 ) . esférica que limita a esfera dada.
O lugar geométrico dos pontos P do espaço que satisfazem a
76.2. O lugar geométrico dos pontos P do espaço que satisfazem  
  condição CA . AP = 0 é o plano tangente à superfície esférica
a condição RT . SP = 0 , sendo S o ponto médio de [RT], é o plano centrada em C no ponto A.

mediador de [RT]. CA =A − C =( −1,3,1 ) − ( 1,2,2 ) =( −2,1, − 1 )
 
RT =T − R =( −4, − 1, − 2 ) − ( 4,7, − 2 ) =( −8, − 8,0 ) AP = P − A = ( x , y , z ) − ( −1,3,1 ) = ( x + 1, y − 3, z − 1 )
  
SP = P − S = ( x , y , z ) − ( 0,3, − 2 ) = ( x , y − 3, z + 2 ) CA . AP = 0 ⇔ ( −2,1, − 1 ) . ( x + 1, y − 3, z − 1 ) = 0
 
RT . SP =0 ⇔ ( −8, − 8,0 ) . ( x , y − 3, z + 2 ) =0 ⇔ −8 x − 8 y + 24 =0 ⇔ −2x − 2 + y − 3 − z + 1 = 0 ⇔ −2x + y − z − 4 = 0
⇔ x + y −3=0 Equação do plano tangente à superfície esférica centrada em C
Equação cartesiana do plano mediador de [RT]: x + y − 3 =0. no ponto A: −2x + y − z − 4 =0

76.3. O plano que é tangente em T à superfície esférica de Pág. 182


diâmetro [RT] é o conjunto dos pontos P do espaço que
  Proposta 78
satisfazem a condição ST . TP = 0 .
 78.1. A superfície esférica é definida pela equação
ST =T − S =( −4, − 1, − 2 ) − ( 0,3, − 2 ) =( −4, − 4,0 ) x2 + y2 + z2 = 5 e o eixo Oz é definido pela condição

TP = P − T = ( x , y , z ) − ( −4, − 1, − 2 ) = ( x + 4, y + 1, z + 2 ) x =0 ∧ y =0 .
  Os pontos de interseção da superfície esférica com o eixo Oz são
ST .TP = 0 ⇔ ( −4, − 4,0 ) . ( x + 4, y + 1, z + 2 ) = 0 ⇔
os pontos que verificam a condição
−4 x − 16 − 4y − 4 = 0 ⇔ x + y + 5 = 0 x 2 + y 2 + z2 = 5 ∧ x = 0 ∧ y = 0 .
Equação do plano que é tangente em T à superfície esférica de
diâmetro [RT]: x + y + 5 =0 x 2 + y 2 + z2 = 5 ∧ x = 0 ∧ y = 0
⇔ 02 + 02 + z 2 = 5 ∧ x = 0 ∧ y = 0 ⇔ z 2 = 5 ∧ x = 0 ∧ y = 0
Proposta 77
77.1. Como a pirâmide é quadrangular regular, a sua base é um
(
⇔ z =5 ∨ z =− 5 ∧ x=0 ∧ y=0 )
quadrado. As coordenadas dos pontos de interseção da superfície esférica
Se o perímetro da base da pirâmide é 8, então a aresta da base é (
com o eixo Oz são 0 , 0 , 5 ) e ( 0, 0, − 5 ) .
2.
Altura da pirâmide: 78.2. A superfície esférica é centrada na origem do referencial e
( 4 − 2 ) + ( 5 − 3) + ( 8 − 4 )
2 2 2
VV ´= = 4 + 4 + 16 = 24 = 2 6 . tem raio 5 .
1 1 8 6 As equações dos planos paralelos a xOy (definido pela condição
Volume da pirâmide: Vp = Ab × h = × 22 × 2 6 = . z = 0 ) e que são tangentes à superfície esférica são:
3 3 3
A esfera é definida pela inequação z= 5; z= − 5.

( x − 1 ) + ( y − 2) + ( z − 2 )
2 2 2
≤ 6 , então tem raio 6.

100
101 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

78.3. As equações dos planos paralelos a yOz (definido pela


condição x = 0 ) e que são tangentes à superfície esférica são: Pág. 183
x= 5; x= − 5. Proposta 80*
80.1. Os pontos E e F pertencem à aresta [BV] e são tais que
78.4. A equação y = k representa um plano que interseta a
BE = FV .
= EF
superfície esférica se k ≤ 5 . 1  2 
Então, E= B + BV e F= B + BV .
A equação y = k representa um plano que não interseta a 3 3
  5 11   5 11 
superfície esférica se k > 5 . BV =V − B = ,5,  − ( 5,4,0 ) = − ,1, 
 2 2   2 2 
k >5⇔k > 5 ∨ k<− 5 .
1  5 11   25 13 11 
Então,=
E ( 5,4,0 ) +
 − ,1, =   , ,  e
78.5. z =2 ∧ x 2 + y 2 + z 2 =5 ⇔ z =2 ∧ x 2 + y 2 + 22 =5 3 2 2   6 3 6 
2  5 11   10 14 11 
⇔ z = 2 ∧ x2 + y2 = 1 F ( 5,4,0 ) +  − ,1, =
=   , , .
3 2 2   3 3 3 
A interseção do plano definido pela equação z = 2 com a
superfície esférica é a circunferência de centro ( 0 , 0 , 2 ) e raio 80.2. Sabe-se que o plano β passa em E e é paralelo ao plano α .
1, contida no plano z = 2 . O plano β , sendo paralelo a α , é definido por uma equação da
Assim sendo, o comprimento dessa circunferência é dado por forma 3 y + 4 z + d =0.
P = 2 π × 1= 2 π .
 25 13 11 
O ponto E  , ,  pertence ao plano β , então tem-se:
 6 3 6 
Proposta 79 13 11 61
3× + 4 × + d = 0⇔d = −
79.1. A superfície esférica definida pela equação 3 6 3
61
x2 + ( y − 1) + z2 =
2
3 tem centro C ( 0 , 1, 0 ) e raio 3. Uma equação cartesiana do plano β é 3y + 4 z − = 0.
3
A reta r passa por C e é perpendicular ao plano α definido por
−x + y + z − 7 =0. 80.3. Aresta da base: AB= ( 5 − 5) + ( 0 − 4 ) + ( 3 − 0 )
2 2 2


O vetor u ( −1,1,1 ) é normal ao plano α , logo é um vetor diretor
= 0 + 16 + 9 = 25 = 5
da reta r.
Então, a reta r pode ser definida vetorialmente por A altura da pirâmide é dada por VV ´ , sendo V´ a projeção
( x , y=
, z ) ( 0 , 1, 0 ) + k ( −1, 1, 1 ) , k ∈ R . ortogonal de V sobre o plano α .
Seja r a reta perpendicular ao plano α , definido por
79.2. Qualquer ponto da reta r é da forma ( − k , 1 + k , k ) , k ∈ R . 3y + 4 z − 12 =
5 11
0 , que passa pelo ponto V  ,5,  .
Seja A o ponto de interseção da reta r com a superfície esférica. 2 2 

Então, A ( − k , 1 + k , k ) , k ∈ R . O vetor u ( 0,3,4 ) é normal ao plano α , logo é um vetor diretor
Como o ponto A pertence à superfície esférica, tem-se: da reta r.
Então, a reta r pode ser definida vetorialmente por
( −k ) + (1 + k − 1 )
2 2 2 2 2
+ k =3 ⇔ 3 k =3 ⇔ k =1 ⇔ k =1 ∨ k =−1 .
5 11
Assim sendo, as coordenadas dos pontos de interseção da reta r ( x , y , z ) = , 5,  + k ( 0 , 3, 4 ) , k ∈ R .
2 2 
com a superfície esférica são ( −1, 2 , 1 ) e ( 1, 0 , − 1 ) .
5 11 
Qualquer ponto da reta r é da forma  , 5 + 3k , + 4 k  , k ∈ R .
79.3. Qualquer plano tangente ao plano α é da forma 2 2 
−x + y + z + d =0. O ponto V´ pertence à reta r e ao plano α . Então, tem-se:
 11 
Os planos que são paralelos ao plano α e tangentes à superfície 3 ( 5 + 3k ) + 4  + 4 k  − 12 =0 ⇔ 15 + 9 k + 22 + 16 k − 12 =0
esférica passam nos pontos de coordenadas ( − 1, 2, 1 ) e  2 
⇔ 25k =−25 ⇔ k =−1
( 1, 0 , − 1 ) . 5 11 
Substituindo k por −1 , tem-se V ´  , 5 + 3 × ( −1 ) , + 4 × ( −1 )  ,
Se ( − 1, 2, 1 ) pertence ao plano, tem-se: 2 2 
1 + 2 + 1 + d =0 ⇔ d =−4 5 3
ou seja, V ´  , 2,  .
Se ( 1, 0 , − 1 ) pertence ao plano, tem-se: 2 2
−1 + 0 − 1 + d = 0 ⇔ d = 2 5 5
2
 11 3 
2

 −  + (5 − 2) +  − 
2
Então, as equações dos planos que são paralelos ao plano α e Altura da pirâmide: VV ´=
 2 2   2 2
tangentes à superfície esférica são − x + y + z − 4 =0e
−x + y + z + 2 =0. = 0 + 9 + 16 = 25 = 5
Conclusão: A altura da pirâmide é igual à aresta da base.
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101
102
Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

80.4. Como a pirâmide é quadrangular regular, a base é um Interseção com o eixo Oz:

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quadrado e o centro da base coincide com o ponto V´.  1  1
 =  b 7= b 7
Então, C= A + 2 AV ´ .  0 =−1 + 2a + 3b 0 =−1 + 4 b + 3b  
   2  2
  5 3  5 3  0 =a − 2b ⇔ a =2b ⇔ a = ⇔ a =
AV ´ =V ´− A = ,2,  − ( 5,0,3 ) =  − ,2, −  . z =  1−a  7  7
2 2  2 2  1−a z =  2  5
 5 3 z =1−
7 z =7
C ( 5,0,3 ) + 2  − ,2, −=  
Assim sendo,=  ( 0,4,0 ) .
 2 2  O plano α interseta o eixo Oz no ponto de coordenadas
 5
Proposta 81*  0, 0,  .
 7
81.1. O plano α é definido vetorialmente por b) Qualquer ponto do plano xOz é da forma ( x , 0 , z ) , x , z ∈ R .
( x , y , z ) =( − 1, 0 , 1 ) + a ( 2, 1, − 1 ) + b ( 3, − 2, 0 ) , a, b ∈R . O ponto pertence à reta r, então tem-se:
= x k= x 0
Então, pode ser representado pelo seguinte sistema de equações  
paramétricas: 0= k ⇔  0= k
z = z =
 x =−1 + 2a + 3b  2−k  2
 A reta r interseta o plano xOz no ponto de coordenadas ( 0 , 0 , 2 ) .
y = a − 2b , a, b ∈R
 z= 1 − a
 c) Qualquer ponto da reta r é da forma ( k , k , 2 − k ) , k ∈ R .
O ponto pertence ao plano α se:
 −2 =−1 + 2a + 3b  −2 =−1 − 4 + 3b  −2 =−2
   k =−1 + 2a + 3b k =−1 + 2 ( −1 + k ) + 3b
81.2.  −4 =a − 2b ⇔  −4 =−2 − 2b ⇔  b =1  
3 =    k =a − 2b ⇔ k =−1 + k − 2b
 1−a a = −2 a = −2
2 − k =1 − a a =−1 + k
Conclusão: A ∈ α .  
 3  9
81.3.  k =−1 − 2 + 2k − 2  k =2
 
a) Interseção com o eixo Ox:  1  1
⇔ b = − ⇔ b = −
 3  5  2  2
x = 1+
2 x = 2  a =−1 + k  a =−1 + k
 x = − 1 + 2 a + 3 b  x =− 1 + 2 + 3 b  
   1  1  
 
0 =a − 2b ⇔  0 =1 − 2b ⇔ b = ⇔ b =
0 =   2  2 Assim sendo, as coordenadas do ponto de interseção da reta r
 1−a a = 1
= a 1= a 1 9 9 5
  com o plano α são  , , −  .
  2 2 2
O plano α interseta o eixo Ox no ponto de coordenadas
5  Proposta 82*
 , 0, 0  .
2  82.1. A esfera definida pela inequação
Interseção com o eixo Oy: ( x − 2 ) + ( y + 1) + z2 ≤ 9 tem centro C ( 2, − 1, 0 ) e raio 3.
2 2

 1
b = − 3 82.2. A reta r passa por C e é perpendicular ao plano α definido
0 =−1 + 2a + 3b 0 =−1 + 2 + 3b 
    1 por − x + 2y + z + 10 = 0.
 y =a − 2b ⇔  y =1 − 2b ⇔  y =1 − 2  −  ⇔

0 =    3 O vetor u ( − 1,2,1 ) é normal ao plano α , logo é um vetor diretor
 1−a a = 1
a = 1
 da reta r.
 A reta r pode ser definida vetorialmente por
 1 ( x , y , z ) = ( 2 , − 1, 0 ) + k ( − 1, 2 , 1 ) , k ∈ R .
b = − 3
  x= 2 − k
 5 
⇔ y = Então, equações paramétricas da reta r são:  y =−1 + 2k , k ∈ R .
 3
z = k
a = 1 

 82.3. Seja C´ o ponto de interseção da reta r com o plano α .
O plano α interseta o eixo Oy no ponto de coordenadas
Como C´ pertence à reta r, é da forma ( 2 − k , − 1 + 2k , k ) , k ∈ R .
 5 
 0, , 0  . C´ pertence ao plano α , então tem-se:
 3 
− ( 2 − k ) + 2 ( −1 + 2k ) + k + 10 = 0 ⇔ −2 + k − 2 + 4 k + k + 10 = 0
⇔ 6k =−6 ⇔ k =−1
Substituindo k por −1, tem-se C ´ ( 2 − ( −1 ) , − 1 + 2 × ( −1 ) , − 1 ) , ou
seja, C ´ ( 3, − 3, − 1 ) .

102
103 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)
Geometria analítica

Seguidamente vamos determinar a distância entre os pontos C e 5. A superfície esférica definida por x 2 + ( y + 1 ) + z 2 =
2
9 tem
C´.
centro C ( 0 , − 1, 0 ) e raio 3.
( 2 − 3 ) + ( −1 + 3) + ( 0 + 1) =
2 2 2
CC ´= 1 + 4 + 1= 6.
Como a distância entre os pontos C e C´ é inferior ao raio da y k , k ∈ IR são
Os planos definidos por equações do tipo=
esfera, conclui-se que o plano α é secante à esfera. tangentes à superfície esférica se k − ( −1 ) =3 .
82.4. Seja D um ponto da circunferência que limita o círculo que k − ( −1 ) = 3 ⇔ k + 1 = 3 ⇔ k + 1 = 3 ∨ k + 1 = −3
resulta da interseção do plano α com a esfera dada. ⇔k=2 ∨ k =−4

( ) (CC ´) + (C ´D ) . A opção correta é a (D).


2 2 2
Então, sabe-se que =
CD

( 6 ) + (C ´D ) ⇔ 9 =
6 + ( C ´D ) ⇔ ( C ´D )
2 2 2 2
32 = 3 ⇔ C ´D =
= 3
C ´ D>0
Pág. 187
O círculo que resulta da interseção do plano α com a esfera dada

tem raio igual a 3. 1.1. u ( 3, − 1 ) é um vetor diretor da reta r.
( 3)
2
A área desse círculo é dada por: A = π× = 3π . 1
O declive da reta r é − .
3
Sabe-se que s uma reta perpendicular à reta r, então o seu
Pág. 186
declive é 3.
1. P b= 6 π ⇔ 2 π r = 6 π ⇔ r = 3 . y 3x + b .
Uma equação da reta s é da forma =

Designemos por M o ponto médio de [AB]. Como a reta s passa em A ( − 3, 1 ) , tem-se:


     
(
AB. BC =−BA . BC = )
− BA . BC = (
− BA × BM =) (
− ( 6 × 3) =−18 . ) 1 = 3 × ( −3 ) + b ⇔ b = 10 .
y 3x + 10
A reta s pode ser representa pela equação: =
A opção correta é a (A).

2. O ponto A pertence ao semieixo positivo das abcissas, então 1.2. Se o ponto P pertence à reta r então é da forma
A ( x , 0 , 0 ) , x ∈R . + ( 1 + 3k , − 2 − k ) , k ∈ R .

O ponto B pertence ao semieixo positivo das cotas, então AB = B − A = ( 1,5 ) − ( −3,1 ) = ( 4,4 )
B ( 0 , 0 , z ) , z ∈ R+ . 
OP = P − O = ( 1 + 3k , − 2 − k ) − ( 0,0 ) = ( 1 + 3k , − 2 − k )
  
AB =B − A =( 0,0, z ) − ( x ,0,0 ) =( − x ,0, z ) , x , z ∈ R + AB . OP = 0 ⇔ ( 4,4 ) . ( 1 + 3k , − 2 − k ) = 0 ⇔ 4 + 12k − 8 − 4 k = 0
 
AB. u =( − x ,0, z ) . ( −2, − 5,1 ) =2 x + z 1
  ⇔ 8k = 4 ⇔ k =
Como x , z ∈ R+ , então 2 x + z > 0 , ou seja, AB . u > 0 . 2
A opção correta é a (A).  1 1  5 5
Então, P  1 + 3 × , − 2 −  , ou seja, P  , −  .
 2 2 2 2
3. A reta r é definida pela equação y =
−1,5x + 1 .
3 1.3. A reta t, reta tangente à circunferência de diâmetro [AB] no
O declive da reta r é −1,5, ou seja, − . ponto B, é o conjunto dos pontos P do plano que satisfazem a
2  
2 condição AB . BP = 0 .
Sendo a reta s perpendicular à reta r, então o seu declive é .  
3 AB = ( 4,4 ) e BP = P − B = ( x , y ) − ( 1,5 ) = ( x − 1, y − 5 )
2  
Sendo θ a inclinação da reta s, tem-se tan θ = . AB . BP = 0 ⇔ ( 4,4 ) . ( x − 1, y − 5 ) = 0 ⇔ 4 x − 4 + 4 y − 20 = 0
3
2 ⇔ x − 1 + y − 5 =0 ⇔ y =− x + 6
Então, tan α = tan ( 180° − θ ) = − tan θ = − .
3 Equação da reta t: y =− x + 6 .
A opção correta é a (B).
2.1. O plano mediador de [AB] é o lugar geométrico dos pontos P
  
4. O vetor u ( k + 1, − 2, k ) é normal ao plano α e o vetor do espaço que satisfazem a condição MP. AB = 0 , sendo M o

v ( k ,1, − 2 ) é normal ao plano β . ponto médio de [AB].
     1+3 1+2 2+ 0   3 
α ⊥ β ⇔ u ⊥ v ⇔ u . v = 0 ⇔ ( k + 1, − 2, k ) . ( k ,1, − 2 ) = 0 Coordenadas de M:  , ,  , ou seja,  2, , 1  .
2 2  2 2 2   2 
⇔ k + k − 2 − 2k = 0 ⇔ k − k − 2 = 0
  3   3 
1± 1+8 MP =P − M =( x , y , z ) −  2, , 1  = x − 2, y − , z − 1  e
⇔k= ⇔k= 2 ∨ k =−1  2   2 
2 
A opção correta é a (C). AB = B − A =( 3, 2, 0 ) − ( 1, 1, 2 ) = ( 2, 1, − 2 )
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Unidade 2 Unidade 2 – NEMA11PR (20152608)

   3  3.2. Como F é a projeção ortogonal do ponto C ( 0 , 2, 3 ) sobre

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MP. AB =0 ⇔  x − 2, y − , z − 1  . ( 2,1, − 2 ) =0
 2  o eixo Oy, sabe-se que F ( 0 , 2 , 0 ) .
3 Sendo β a amplitude, em graus, do ângulo FCA, tem-se
⇔ 2 x − 4 + y − − 2z + 2 = 0 ⇔ 4 x − 8 + 2y − 3 − 4 z + 4 = 0
2  
CF . CA
⇔ 4 x + 2y − 4 z − 7 =
0 cos β =   .
Equação do plano mediador de [AB]: 4 x + 2y − 4 z − 7 =0. CF × CA

2.2. CF = F − C = ( 0, 2, 0 ) − ( 0, 2, 3 ) = ( 0, 0 , − 3 ) e

CA =F − A =( 0, 2, 0 ) − ( 2, 0 , 0 ) =( − 2, 2, 0 ) .
(1 − 3) + ( 1 − 2 ) + ( 2 − 0 )
2 2 2
a) AB= = 4 + 1 + 4= 9= 3  
Aplicando o Teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo [ABD], CF . CA = ( 0, 0 , − 3 ) . ( 2, − 2, − 3 ) = 0 + 0 + 9 = 9
tem-se:  
CF = 3 e CA= 22 + ( −2 ) + ( −3 )= 17
2 2

BD = 32 + 32 = 18 = 3 2 .
Aplicando, seguidamente, o Teorema de Pitágoras ao triângulo 9 3
cos β
Então, tem-se= = .
retângulo [BDG], tem-se: 3 × 17 17
Recorrendo à calculadora, tem-se β ≈ 43,31° .
( )
2
GD = 32 + 3 2 = 27 = 3 3.
       
3.3. AB e AC são dois vetorpes não colineares do plano ABC.
b) PA . PD = (
PB + BA . PC + CD )( )   
        AB = B − A = ( 2,2,2 ) − ( 2,0,0 ) = ( 0,2,2 ) e AC = −CA = ( −2,2,3 ) .
( )
2
= PB . PC + PB . CD + BA . PC + BA . CD = − PB × PC + 0 + 0 + AB 
(*) Seja u = ( a , b , c ) um vetor não nulo normal ao plano ABC.
=−2 × 1 + 32 =7    
   Então, tem-se: u . AB = 0 ∧ u . AC = 0.
(*) Os vetores PB e CD são perpendiculares, assim como BA e  
     = u . AB 0 ( a ,=
 b, c ) . ( 0,2,2 ) = 0 2b + 2c 0
PC . Logo PB . CD = 0 e BA . PC = 0 .    ⇔ ⇔
u . AC = 0  ( a , b , c ) . ( −2,2,3 ) = 0 −2a + 2b + 3c = 0
2.3. O lugar geométrico dos pontos T do espaço que satisfazem a c = − b
  c = −b 
condição AB . BT = 0 é o plano tangente à superfície esférica de ⇔ ⇔ b
 −2a + 2b − 3b =
0 a = −
diâmetro [AB] no ponto B, ou seja, o plano BCF.  2
   b 
O vetor=AB ( 2, 1, − 2 ) é normal ao plano BCF. Coordenadas do vetor u :  − , b , − b  , b ∈ R \ {0} .
 2 
O plano BCF é definido por uma equação da forma 
2x + y − 2z + d =0. Por exemplo, se b = 2 tem-se u ( −1,2, − 2 ) .

Como o ponto B ( 3, 2, 0 ) pertence ao plano BCF, tem-se: Sabe-se que o vetor u ( −1,2, − 2 ) é normal ao plano ABC e que o
2 × 3 + 2 − 2 × 0 + d =0 ⇔ d =−8 . ponto A ( 2,0,0 ) pertence ao plano ABC. Então, tem-se:
Uma equação cartesiana do plano BCF é 2x + y − 2z − 8 =0. −1 ( x − 2 ) + 2 ( y − 0 ) − 2 ( z − 0 ) = 0 ⇔ − x + 2 + 2 y − 2 z = 0
3.1. O plano xOz é definido pela condição y = 0 . ⇔ − x + 2y − 2z + 2 =0
Uma equação cartesiana do plano ABC é − x + 2y − 2z + 2 = 0.
A esfera de centro C ( 0 , 2, 3 ) e tangente ao plano xOz tem raio
O ponto D é o ponto de interseção do plano ABC com o eixo Oz.
igual a 2.
Como D pertence ao eixo Oz, então D ( 0 , 0 , z ) , z ∈ R .
Essa esfera pode ser representada pela inequação
O ponto D pertence ao plano ABC, logo tem-se:
x2 + ( y − 2) + ( z − 3 ) ≤ 4 .
2 2
0 + 2 × 0 − 2z + 2 = 0 ⇔ z = 1
Assim sendo, D ( 0 , 0 , 1 ) .

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