Unidade 4: Funções

Tema 1: Generalidades sobre funções

Pág. 102
1 x
1. f (x) = , Df = ℝ \ {0} ; g ( x ) = x , Dg = ℝ +0 ; h ( x ) = − 1, Dh = ℝ
x 2
1.1. a) Df g = { x ∈ ℝ : x ∈ Dg ∧ g ( x ) ∈ Df } = ℝ +
Cálculo auxiliar
x ∈ Dg ∧ g ( x ) ∈ Df ⇔ x ∈ ℝ + ∧ x ≠ 0 ⇔ x ≥ 0 ∧ x ≠ 0 ⇔ x > 0

(f g )( x ) = f ( g ( x ) ) = f ( x) = 1
x
1
Df g = ℝ + e ( f g )( x ) =
x

b) Df h = { x ∈ ℝ : x ∈ Dh ∧ h ( x ) ∈ Df } = ℝ \ {2}
Cálculo auxiliar
x
x ∈ Dh ∧ h ( x ) ∈ Df ⇔ x ∈ ℝ ∧ −1≠ 0 ⇔ x ≠ 2
2

x  1 1 2
(f h )( x ) = f ( h ( x ) ) = f  − 1 = = =
 2  x x − 2 x −2
−1
2 2
2
Df h = ℝ \ {2} e ( f h )( x ) =
x−2

c) Dh g = { x ∈ ℝ : x ∈ Dg ∧ g ( x ) ∈ Dh } = ℝ +0
Cálculo auxiliar
x ∈ Dg ∧ g ( x ) ∈ Dh ⇔ x ∈ ℝ +0 ∧ x ∈ ℝ ⇔ x ≥ 0

(h g )( x ) = h ( g ( x ) ) = h ( x) = 2
x
−1

x
Dh g = ℝ +0 e ( h g )( x ) = −1
2

1.2. Dg f = { x ∈ ℝ : x ∈ Df ∧ f ( x ) ∈ Dg } = ℝ +
Cálculo auxiliar
1
x ∈ Df ∧ f ( x ) ∈ Dg ⇔ x ≠ 0 ∧ ≥0⇔ x >0
x

( g f )( x ) = g ( f ( x )) = g 
1 1 1
= =
 
x x x
1
Dg f = ℝ + = Df g e ( g f )( x ) = = ( f g )( x )
x
f e g são permutáveis.

1
 Pág. 103
x
2. f : ℝ \ {3} → ℝ \ {1} com f ( x ) =
x −3
2.1. Queremos provar que para cada y ∈ ℝ \ {1} existe um e apenas um x ∈ ℝ \ {3} tal que y = f ( x ) .

x x ≠3 3y
y = f (x) ⇔ y = ⇔ x = xy − 3 y ⇔ xy − x = 3 y ⇔ x ( y − 1) = 3 y ⇔ x =
x −3 y −1
x ≠ 3 , porque ∀y ∈ ℝ \ {1} , y ≠ y − 1

3y
Como, para cada y ≠ 1 , a equação y = f ( x ) tem uma única solução, x = , tal que x ∈ ℝ \ {3} ,a
y −1
função f é bijetiva.

2.2. Expressão da função inversa:

x 3y
y = f (x) ⇔ y = ⇔x= (de 2.1.)
x −3 y −1
3x
f −1 ( x ) =
x −1
f −1 : ℝ \ {1} → ℝ \ {3}
3x
x1
x −1

x 3x x 3x
2.3. f ( x ) = f −1 ( x ) ⇔ = ⇔ − =0⇔
x − 3 x −1 x − 3 x −1
x ( x − 1) − 3 x ( x − 3 )
⇔ = 0 ⇔ x 2 − x − 3x 2 + 9x = 0 ∧ x ≠ 3 ∧ x ≠ 1 ⇔
( x − 3 )( x − 1)
⇔ −2 x 2 + 8 x = 0 ∧ x ≠ 3 ∧ x ≠ 1 ⇔
⇔ −2 x ( x − 4 ) = 0 ∧ x ≠ 3 ∧ x ≠ 1 ⇔ x = 0 ∨ x = 4

Pág. 105
3. Df = [ −2 , 4[ e f (1) = −3

g ( x ) = f ( 2x ) ; h ( x ) = f ( x + 3) ; e i ( x ) = g ( − x )

3.1. Dg = { x : 2 x ∈ Df } = { x : −2 ≤ 2 x < 4} = [ −1, 2[

Dh = { x : x + 3 ∈ Df } = { x : −2 ≤ x + 3 < 4} = [ −5 , 1[

Di = { x : − x ∈ Dg } = { x : −1 ≤ − x < 2} = { x : −2 < x ≤ 1} = ]−2 , 1]

3.2. a) 1 − 2g ( x ) = 7 ⇔ −2g ( x ) = 6 ⇔ g ( x ) = −3 ⇔ f ( 2 x ) = −3

1
Como f (1) = −3 , uma solução é 2 x = 1 ⇔ x = .
2
b) h ( x ) + 3 = 0 ⇔ h ( x ) = −3 ⇔ f ( x + 3 ) = −3

Como f (1) = −3 , uma solução é x + 3 = 1 ⇔ x = −2

2
 Pág. 108
4. g ( x ) = 16 − 2 x

4.1. A[OAPB ] = OA × AP = x × g ( x )

Seja f a função que para cada valor de x dá a área do retângulo [OAPB ] .

f ( x ) = x × g ( x ) = x (16 − 2 x ) = 16 x − 2 x 2

Df = { x : x > 0 ∧ 16 − 2 x > 0} = ]0,8[

( ) ( )
f ( x ) = 16 x − 2 x 2 = −2 x 2 − 8 x = −2 x 2 − 2 × 4 x + 4 2 − 42 = −2 ( x − 4 ) + 32
2

A área máxima é igual a 32, para x = 4 .

4.2. f ( x ) > 24 ∧ x ∈ ]0 , 8[ ⇔ 16 − 2 x 2 > 24 ∧ x ∈ ]0 , 8[ ⇔

⇔ −2 x 2 + 16 x − 24 > 0 ∧ x ∈ ]0 , 8[ ⇔

⇔ x 2 − 8 x + 12 < 0 ∧ x ∈ ]0 , 8[ ⇔

⇔ x ∈ ]2 , 6[
Cálculo auxiliar:
8 ± 64 − 48
x 2 − 8 x + 12 = 0 ⇔ x = ⇔ x = 2∨ x = 6
2

Pág. 109
4 x − 11 x +7
5. f (x) = ; g (x) = 3 − 2
x−2 x −4
4 x − 11 − ( x − 2 )
2
4 x − 11 4 x − 11
5.1. f (x) = x − 2 ⇔ = x −2 ⇔ − ( x − 2) = 0 ⇔ =0⇔
x −2 x−2 x −2
⇔ 4 x − 11 − ( x 2 − 4 x + 4 ) = 0 ∧ x − 2 ≠ 0 ⇔ 4 x − 11 − x 2 + 4 x − 4 = 0 ∧ x ≠ 2 ⇔

−8 ± 64 − 4 × 15
⇔ − x 2 + 8 x − 15 = 0 ∧ x ≠ 2 ⇔ x = ∧ x ≠ 2 ⇔ x = 3∨ x = 5
−2
4 × 3 − 11 4 × 5 − 11
f (3) = = 1 e f (5) = =3
x −2 x −2
O gráfico de f interseta a reta de equação y = x − 2 nos pontos de coordenadas ( 3 , 1) e ( 5 , 3 ) .

4 x − 11 x +7
5.2. f (x) < g (x) ⇔ <3− 2 ⇔
x−2 x −4
4 x − 11 x +7
⇔ −3+ 2 <0⇔
x −2 x −4
( 4 x − 11)( x + 2 ) − 3 ( x 2 − 4 ) + ( x + 7 )
⇔ <0⇔
x2 − 4
4 x 2 + 8 x − 11x − 22 − 3 x 2 + 12 + x + 7
⇔ <0⇔
x2 − 4
x 2 − 2x − 3
⇔ < 0 ⇔ x ∈ ]−2 , − 1 [ ∪ ]2 , 3[
x2 − 4

3
 Cálculo auxiliar

2 ± 4 + 12
x 2 − 2x − 3 = 0 ⇔ x = ⇔ x = −1 ∨ x = 3
2

x 2 − 4 = 0 ⇔ x = −2 ∨ x = 2

−∞ −2 −1 2 3 +∞
x − 2x − 3
2
+ + + 0 − − − 0 +

x −4
2
+ 0 − − − 0 + + +

x − 2x − 3
2
+ − 0 + − 0 +
x2 − 4

Pág. 110
AD = 4 + ( x − 4 )
2 2 2
6

6.1. AD = 16 + x 2 − 8 x + 1

= x 2 − 8 x + 32
AB + BC + CD + AD

= x + 4 + 4 + x 2 − 8 x + 32

f ( x ) = x + 8 + x 2 − 8 x + 32

6.2. f ( x ) = 20 ⇔ x 2 − 8 x + 32 + x + 8 = 20 ⇔

⇔ x 2 − 8 x + 32 = 12 − x ⇒
⇔ x 2 − 8 x + 32 = 144 − 24 x + x 2 ⇒
⇔ 16 x = 112 ⇔ x = 7
Verificação:
49 − 56 + 32 + 7 + 8 = 20 ⇔ 25 + 15 = 20 (verdadeiro)
Se x = 7, AB = 7 .
AB + DC 7+4
Atrapézio = × BC = × 4 = 22
2 2

Pág. 111
x2 + x x2 − 1
7. f (x) = , Df = ℝ \ {1} ; g ( x ) = , Dg = ℝ \ {0}
x −1 x
( −1) ( −1)
2 2
−1 −1
7.1. ( f − g )( −1) = f ( −1) − g ( −1) = − = 0−0 = 0
−1 − 1 −1

7.2. Df ∩ Dg = ℝ \ {1} ∩ ℝ \ {0} = ℝ \ {0 , 1}

x 2 + x x 2 − 1 x ( x + 1) ( x − 1)( x + 1)
( f × g )( x ) = f ( x ) × g ( x ) = = ( x + 1)
2
× = ×
x −1 x x −1 x
Df ×g = ℝ \ {0 , 1} e ( f × g )( x ) = ( x + 1)
2

4
 x2 − 1
7.3. g (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ x 2 − 1 = 0 ∧ x ≠ 0 ⇔ x = −1 ∨ x = 1
x
Df ∩ Dg ∩ { x ∈ ℝ : g ( x ) ≠ 0} = ℝ \ {−1 , 0 , 1}

x2 + x
f  f (x) x × x ( x + 1) x2
 (x) = = x2 − 1 = =
g  g (x) x − 1 ( x − 1)( x − 1)( x + 1) ( x − 1)2
x
f  x2
D f = ℝ \ {−1 , 0 , 1} e   ( x ) =
( x − 1)
2
g g

Pág. 112
u1 = 5

8.  un + 4
un +1 = , ∀n ∈ ℕ
 2
9 17 17 33
u1 + 4 5 + 4 9 u3 + 4 2 + 4 17 u + 4 +4
33
u2 = = = ; u3 = = = 2 = ; u4 = 3 = 4 = 4 =
2 2 2 2 2 2 4 2 2 2 8

Pág. 113
u1 = 5

9.  un + 4
un +1 = , ∀n ∈ ℕ
 2
1
P ( n ) ⇔ un = 4 + n −1
é a condição que pretendemos provar ser universal em ℕ .
2
1 1
(i) P (1) ⇔ u1 = 4 + ⇔ u1 = 4 + ⇔ u1 = 5
21−1 1
P (1) é uma proposição verdadeira.

1
(ii) Hipótese de indução: P ( n ) ⇔ un = 4 +
2n −1
1 1
Tese: P ( n + 1) ⇔ un +1 = 4 + n +1−1
⇔ un +1 = 4 +
2 2n
un + 4
un +1 = = Pela fórmula de recorrência
2
1
4+ n −1
+4
= 2 = Por hipótese, un = 3 − 31− n
2
1 1 1
4+ + 4 8 + n −1
= 2n −1 = 2 8 2n −1
= + =
2 2 2 2
1 1 1
= 4+ = 4 + n −1+1 = 4 + n
n −1
2 ×2 2 2
Ficou provado que ∀n ∈ ℕ , P ( n ) ⇒ P ( n + 1)

1
Logo, por indução matemática, provou-se que ∀n ∈ ℕ , un = 4 + .
2n −1

5
 2 2
10.1. ∀n ∈ ℕ , un +1 = un + ⇔ ∀n ∈ ℕ , un +1 − un =
2n − 3 2n − 3
2 3 n∈ℕ
> 0 ⇔ 2n − 3 > 0 ⇔ n > ⇔ n ≥ 2
2n − 3 2
Logo, ( un ) não é monótona pois:

2
• para n = 1, u2 − u1 = = −2 < 0
2 ×1− 3
2
• para n = 2 , u3 − u2 = = 2 > 0 ou seja, u2 < u1 e u3 > u2
2× 2 − 3

10.2. u1 = a
2 2
u2 = u1 + =a+ =a−2
2 ×1− 3 −1
2
u3 = u2 + = a−2+2 = a
2× 2 − 3
Resposta: (C)

Pág. 114
11.1. u25 = −70 , u 45 = −130
a) u 45 = u25 + ( 45 − 25 ) × r ⇔
⇔ −130 = −70 + 20r ⇔
⇔ 20r = −60 ⇔ r = −3
un = u25 + ( n − 25 ) × r ⇔

⇔ un = −70 + ( n − 25 ) × ( −3 ) ⇔
⇔ un = −70 − 3n + 75 ⇔ un = 5 − 3n

50
u20 + u50 −55 + ( −145 )
b) ∑u
n = 20
n = u20 + u21 + ... + u50 =
2
× ( 50 − 20 + 1) =
2
× 31 = −3100

Cálculo auxiliar
u20 = 5 − 3 × 20 = −55 ; u50 = 5 − 3 × 50 = −145

1 1
11.2. v 9 = ; v12 = , v n > 0, ∀n ∈ ℕ
9 243
1 1 1 1 1
a) v12 = v 9 × r 12−9 ⇔ = ×r3 ⇔ r3 = ×9 ⇔ r3 = ⇔r =
243 9 243 27 3
v n = v 9 × r n −9
n −9
1  1
vn = ×  ⇔ v n = 3 −2 × 3 − n + 9 ⇔ v n = 37 − n
9 3

6
 9
 1 1
1−   1− 9
9
1− r 9
 3
b) ∑ v k = v1 ×
1− r
=3 ×
6
1
=3 ×
6
2
3 =
k =1
1−
3 3
37 39 − 1 39 − 1 19 682 9841
= × 9 = = =
2 3 2 × 32 2×9 9
12. un +1 = −5 + un , ∀n ∈ ℕ ⇔ un +1 − un = −5, ∀n ∈ ℕ

( un ) é uma progressão aritmética de razão r = −5

u5 = u1 + 4r ⇔ −21 = u1 − 20 ⇔ u1 = −1

u20 = u1 + 19r = −1 + 19 × ( −5 ) = −1 − 95 = −96

−1 + ( −96 )
S20 = × 20 = −970
2

Pág. 115
13. un +1 = n + un − 2 , ∀n ∈ N ⇔ un +1 − un = n − 2 , ∀n ∈ N
2 2

Para n = 1 , u2 − u1 = 1 2 − 2 = −1 < 0 .
Para n > 1 , un +1 − un > 0 dado que n 2 − 2 > 0 , ∀n ∈ ℕ \ {1} .

Portanto, ( un ) não é monótona.

Resposta: (D)

14. x − 5 , x −1 e x + 5
x −1 x + 5
⇔ ( x − 1) = ( x − 5 )( x + 5 ) ∧ x ≠ 5 ∧ x ≠ 1 ⇔ x 2 − 2 x + 1 = x 2 − 25 ⇔ −2 x = −26 ⇔ x = 13
2
14.1. =
x − 5 x −1
a1 = 13 − 5 = 8
a2 = 13 − 1 = 12
a3 = 13 + 5 = 18

a2 18 12 3
14.2. r = = = =
a1 12 8 2
an = a1 × r n −1
n −1
3
an = 8 ×  
2

15. Sejam α1 , α 2 ,…, α 6 as amplitudes, em graus, dos ângulos internos do hexágono.

α1 = 90º
α 6 = α1 + 5r sendo r a razão da progressão aritmética
α1 + α 2 + α 3 + α 4 + α 5 + α 6 = ( 6 − 2 ) × 180 ⇔ (em graus)
α1 + α 6
⇔ × 6 = 720 ⇔
2

7
 ⇔ (α1 + α1 + 5r ) × 3 = 720 ⇔

720
⇔ 2α1 + 5r = ⇔
3
⇔ 2 × 90 + 5r = 240 ⇔
⇔ 5r = 240 − 180 ⇔
60
⇔r = ⇔
5
⇔ r = 12
α 6 = α1 + 5r = 90 + 5 × 12 = 150
A medida da amplitude do maior ângulo é 150º.

Pág. 86
16.1. Seja ( l n ) a sucessão das medidas dos lados dos quadrados. ( l n ) é uma progressão geométrica de
n −1
1  1
razão sendo, l1 = 1 . Então, l n =   .
2 2
O comprimento do quarto de circunferência inscrito num quadrado de lado a é dado por:
2π × a π
c= = ×a (r = a)
4 2
n −1
π  1
Então, an = ×   .
2 2
1 π
( an ) é uma progressão geométrica de razão , sendo a1 = .
2 2
5
 1 1
1−   1− 5
1− r 5
π  2 π 2 π  32 − 1  31π
16.2. S5 = a1 × = × = × = × 2× =
1− r 2 1 2 1 2  32  32
1−
2 2

( )
2 2 2 2 2
17. BC + AB = 2 2 ⇔ 2BC = 8 ⇔ BC = 4 ⇔ BC = 2
BC > 0

2× 2
A1 = = 2 u.a.
2
1× 1 1
A2 = = u.a.
2 2
1 1
×
1
A3 = 2 2 = u.a.
2 8
A2 A3 1
= = ... =
A1 A2 4
1
( An ) é uma progressão geométrica de razão .
4
n −1 n −1 2n − 2
n −1  1  1  2   1
An = A1 × r = 2×  = 2 ×    = 2×  = 2 × 22 − 2n = 23 − 2n
4  2   2

8
 Ou
Pelo processo descrito podemos concluir qua as dimensões dos triângulos estão em progressão
1
geométrica de razão . Logo, as áreas correspondentes estão em progressão geométrica de razão
2
2
 1 1
  = .
2 4

Pág. 117

18. O gráfico da função g pode ser obtido do gráfico da função f por uma translação de vetor
( −2 , 0 ) seguida de uma reflexão de eixo Ox dos pontos de ordenada negativa.
f ( x ) → f ( x + 2) → f ( x + 2)
Resposta: (C)

19. f (x) = x + 2
Expressão de g:
g ( x ) = ax + 1

g ( 2 ) = 5 ⇔ a × 2 + 1 = 5 ⇔ 2a = 4 ⇔ a = 2

g ( x ) = 2x + 1

( ) ( (
f ( ( g f )( 4 ) ) = f g ( f ( 4 ) ) = f g 4+2 )) = f ( g ( 4 ) ) = f ( 2 × 4 + 1) = f ( 9 ) = 9+2=5

Resposta: (D)

20.

O vértice da parábola tem coordenadas ( 4 , f ( 4 ) ) com f ( 4 ) > 0 porque f ( 3 ) > f ( 2 ) .

Df′ =  −∞ , f ( 4 ) 
Resposta: (A)

Pág. 118
21. f ( x ) = x + 16
2
2−x 2−x 2−x
21.1. f ( x ) = ⇔ x + 16 = ⇔ x + 16 =   ⇔
7 7  7 
4 − 4x + x 2
⇔ x + 16 = ⇔ 49 x + 784 − 4 + 4 x − x 2 = 0 ⇔
49

−53 ± 532 + 4 × 780

⇔ − x 2 + 53 x + 780 = 0 ⇔ x = ⇔
−2
⇔ x = 65 ∨ x = −12

9
 Verificação:
2 − 65
x = 65 : 65 + 16 = ⇔ 9 = −9 (falso)
7
2 + 12
x = −12 : −12 + 16 = ⇔ 2 = 2 (verdadeiro)
7
−12 é a única solução.
f ( −12 ) = −12 + 16 = 2
O ponto de interseção dos gráficos tem coordenadas (– 12 , 2).

21.2. P ( x , f ( x ) )

f ( 0 ) = 0 + 16 = 4

A ( 0 , 4 ) ; B ( x , 4 ) ; E ( 0 , 1) ; D ( x , 1) ; C ( x , 0 )

a) AB = x − 0 = x (x > 0)

BP = f ( x ) − 4 = f ( x ) − 4 ( f ( x ) ≥ 4, ∀x ∈ D ) f

AB × BP x f ( x ) − 4  1
A[ ABP ] =
2
=
2
= x
2
( )
x + 16 − 4 =
1
2
x x + 16 − 2 x

g ( x ) = 0,5 x x + 16 − 2 x

b) A[OCDE ] = OC × CD = x × 1 = x

g ( x ) = x ⇔ 0,5 x x + 16 − 2 x = x ⇔

⇔ 0,5 x x + 16 − 3 x = 0 ⇔

(
⇔ x 0,5 x + 16 − 3 = 0 ⇔ )
⇔ x = 0 ∨ 0,5 x + 16 − 3 = 0 ⇔
⇔ x = 0 ∨ x + 16 = 6 ⇔
⇔ x = 0 ∨ x + 16 = 36 ⇔ x = 0 ∨ x = 20
Como x > 0 apenas devemos considerar x = 20 .
Verificação:
0,5 × 20 × 20 + 16 − 3 × 20 = 0 ⇔ 10 × 6 − 60 = 0 (verdadeiro)
A abcissa de P é 20.

Pág. 119
22.
22.1. f ( x ) = x + 1
Df = ℝ . Logo, se x ∈ Df , então − x ∈ Df .
f ( −x ) = −x + 1 = x + 1 = f ( x )

Portanto, ∀x ∈ ℝ , − x ∈ ℝ ∧ f ( − x ) = f ( x ) .
Logo, f é uma função par.

10
22.2. f ( x ) = x + x
Df = ℝ . Se x ∈ Df , então − x ∈ Df .
∃x ∈ ℝ : f ( − x ) ≠ f ( x ) e ∃x ∈ ℝ : f ( − x ) ≠ −f ( x )
Logo, f não é par nem é ímpar.

22.3. f ( x ) = x x
Df = ℝ . Se x ∈ Df , então − x ∈ Df .
f ( − x ) = − x − x = − x x = −f ( x )

Portanto, ∀x ∈ ℝ , − x ∈ ℝ ∧ f ( − x ) = −f ( x ) .
Logo, f é uma função ímpar.

x5
22.4. f ( x ) =
x +1
2

Df = ℝ . Se x ∈ Df , então − x ∈ Df .

(−x )
5
−x5 x5
f ( −x ) = = = − = −f ( x )
(−x ) + 1 x + 1 x + 1
2 2 2

Portanto, ∀x ∈ ℝ , − x ∈ ℝ ∧ f ( − x ) = −f ( x ) .
Logo, f é uma função ímpar.

23.1. Sejam f e g funções pares:

∀x ∈ Df , − x ∈ Df ∧ f ( − x ) = f ( x ) e

∀x ∈ Dg , − x ∈ Dg ∧ g ( − x ) = g ( x )
Então:
∀x ∈ Df ∩ Dg , − x ∈ Df ∩ Dg ∧ ( f + g )( − x ) = f ( − x ) + g ( − x ) = f ( x ) + g ( x ) = ( f + g )( x )

Portanto, ∀x ∈ Df + g , − x ∈ Df + g ∧ ( f + g )( − x ) = ( f + g )( x ) .
Logo, f + g é uma função par.

23.2. Sejam f e g funções ímpares:

∀x ∈ Df , − x ∈ Df ∧ f ( − x ) = −f ( x ) e

∀x ∈ Dg , − x ∈ Dg ∧ g ( − x ) = −g ( x )
Então:
∀x ∈ Df ∩ Dg , − x ∈ Df ∩ Dg ∧ ( f + g )( − x ) = f ( − x ) + g ( − x ) =

= −f ( x ) − g ( x ) = − f ( x ) + g ( x )  = − ( f + g )( x )

Portanto, ∀x ∈ Df + g , − x ∈ Df + g ∧ ( f + g )( − x ) = − ( f + g )( x ) .
Logo, f + g é uma função ímpar.

11
23.3. Sejam f e g funções pares.
∀x ∈ Df , − x ∈ Df ∧ f ( − x ) = f ( x ) e

∀x ∈ Dg , − x ∈ Dg ∧ g ( − x ) = g ( x )
Então:
∀x ∈ Df ∩ Dg , − x ∈ Df ∩ Dg ∧ ( f × g )( − x ) = f ( − x ) × g ( − x ) = f ( x ) × g ( x ) = ( f × g )( x )

Portanto, ∀x ∈ Dfg , − x ∈ Dfg ∧ ( f × g )( − x ) = ( f × g )( x ) .

Logo, f × g é uma função par.

23.4. Sejam f e g funções ímpares:

∀x ∈ Df , − x ∈ Df ∧ f ( − x ) = −f ( x ) e

∀x ∈ Dg , − x ∈ Dg ∧ g ( − x ) = −g ( x )
Então:
∀x ∈ Df ∩ Dg , − x ∈ Df ∩ Dg ∧ ( f × g )( − x ) = f ( − x ) × g ( − x ) =

= −f ( x ) ×  −g ( x )  = f ( x ) × g ( x ) = ( f × g )( x )

Portanto, ∀x ∈ Dfg , − x ∈ Dfg ∧ ( f × g )( − x ) = ( f × g )( x ) .

Logo, f × g é uma função par.

24. Seja f uma função ímpar tal que 0 ∈ Df :

Então, f ( −0 ) = −f ( 0 ) , ou seja, f ( 0 ) = −f ( 0 ) .

f ( 0 ) = −f ( 0 ) ⇔ f ( 0 ) + f ( 0 ) = 0 ⇔ 2f ( 0 ) = 0 ⇔ f ( 0 ) = 0

Portanto, se f é uma função ímpar e 0 ∈ Df , então f ( 0 ) = 0 .

25. Seja f uma função simultaneamente par e ímpar.

∀x ∈ Df , − x ∈ Df ∧ f ( − x ) = −f ( x ) ∧ f ( − x ) = f ( x )
Então:
∀x ∈ Df , f ( x ) = −f ( − x ) ∧ f ( x ) = f ( − x )

Como f ( x ) + f ( x ) = −f ( − x ) + f ( − x ) ⇔ 2f ( x ) = 0 ⇔ f ( x ) = 0 , então:

∀x ∈ Df , f ( x ) = 0

26. Sejam ( un ) e (v n ) progressões aritméticas de razões r1 e r2 , respetivamente, e w n = un + v n

Então, un +1 − un = r1 e v n +1 − v n = r2 .
w n +1 − w n = ( un +1 + v n +1 ) − ( un + v n ) = ( un +1 − un ) + (v n +1 − v n ) = r1 + r2

Portanto, (w n ) = ( un + v n ) é uma progressão aritmética de razão igual a r1 + r2

12
27. Se ( un ) é uma progressão aritmética de razão 2 então ∀n ∈ ℕ , un +1 − un = 2

v n = 4 × 2 − 3 un
v n +1 4 × 2−3un +1 2−3un +1 1 1
= −3u = 2−3un+1 + 3un = 2 ( n+1 n ) = 2−3×2 = 6 =
−3 u − u
= −3 un
vn 4×2 2 n
2 64
1
Logo, (v n ) é uma progressão geométrica de razão .
64

Pág. 120
28. (f g )( 2 ) = f ( g ( 2 ) ) = f (1) = 1

( g f )( 2 ) = g ( f ( 2 ) ) = g ( 3 ) = 0
(g ) ( )
f −1 ( 3 ) = g f −1 ( 3 ) = g ( 2 ) = 1

(g −1
f ) (1) = g ( f (1) ) = g (1) = 2
−1 −1

Resposta: (B)

29. (f (
g )( 4 ) − g −1 f ) ( 2) =
= f ( g ( 4 ) ) − g −1 ( f ( 2 ) ) =

= f ( −1) − g −1 ( −2 ) =
= 2−2 = 0
Cálculo auxiliar
x x
g (x) = y ⇔ − 3 = y ⇔ = y + 3 ⇔ x = 2y + 6
2 2

g −1 ( x ) = 2 x + 6

g −1 ( −2 ) = −4 + 6 = 2

Resposta: (C)

x
30. f ( x ) = 1−
2
4x
g (x) =
3 − 2x

( g f )( a ) = g ( f ( a ) ) = g 1 −
a
=
 2
 a
4 1 − 
=  2  = 4 − 2a = 4 − 2a
 a 3−2+a 1+ a
3 − 2 1 − 
 2
4 − 2a
( g f )( a ) = −1 ⇔ = −1 ⇔
1+ a
⇔ 4 − 2a = −1 − a ∧ a ≠ −1 ⇔ a = 5
Resposta: (B)

13
31. f (x) = 2 − x

f ( x ) = 2 ⇔ 2 − x = 2 ⇒ 2 − x = 4 ⇔ x = −2

Verificação: 2 − ( −2 ) = 2 ⇔ 4 = 2 ⇔ 2 = 2 (verdadeiro)

Se f ( −2 ) = 2 , então −2 = f −1 ( 2 ) .
Resposta: (A)

32. Dg ⊂ { x ∈ ℝ : f ( x ) ≥ 0}

O domínio de g pode ser {2} se f(2) = 0 ou um intervalo I contido em [a , b] sendo a e b os zeros de f,

caso existam.

Dg = {2} Dg ⊂ [a , b ] Dg = ∅

O domínio de g não pode ser ℝ +0 .

Resposta: (C)

4
33. f (x) = −2
4−x
4
33.1. f ( x ) ≥ −4 ⇔ − 2 ≥ −4 ⇔
4−x
4 4 + 8 − 2x
⇔ +2≥0⇔ ≥0⇔
4−x 4−x
12 − 2 x 2 x − 12
⇔ ≥0 ⇔ ≥0⇔
4−x x−4
⇔ x ∈ ]−∞ , 4[ ∪ [ 6 , + ∞[
Cálculo auxiliar
x −∞ 4 6 +∞

2 x − 12 – – – 0 +

x−4 – 0 + + +

Quociente + n.d. – 0 +

4
33.2. f ( 0 ) = − 2 = −1
4−0
4
f (x) = 0 ⇔ − 2 = 0 ⇔ 4 − 8 + 2x = 0 ⇔ x = 2
4−x
B é o ponto de interseção da reta de equação y = −4 com o eixo Oy .
Logo, B tem coordenadas ( 0 , − 4 ) .
C é o ponto de interseção da reta de equação y = −4 com o gráfico de f .

14
 4 4 4 + 8 − 2x
f ( x ) = −4 ⇔ − 2 = −4 ⇔ +2=0⇔ =0⇔
4−x 4−x 4−x
⇔ 12 − 2 x = 0 ∧ x ≠ 4 ⇔ x = 6
Logo, C tem coordenadas ( 6 , − 4 ) .

A ( 0 , − 1) ; B ( 0 , − 4 ) ; C ( 6 , − 4 ) ; D ( 2 , 0 )

OA × OD 1× 2
A[OAD] = = =1
2 2
OD + BC 2+6
A[OBCD] = × OB = × 4 = 16
2 2
A[ ABCD] = A[OBCD] − A[OAD] = 16 − 1 = 15

1
34. f (x) = − 1 , Df = ℝ \ {2}
2−x
g ( x ) = x + 1 , Dg = [ −1, + ∞[

1
34.1. f ( x ) ≥ −2 ⇔ − 1 ≥ −2 ⇔
2−x
1 1+ 2 − x
⇔ +1≥ 0 ⇔ ≥0⇔
2−x 2− x
3−x x −3
⇔ ≥0⇔ ≥0⇔
2−x x−2
⇔ x ∈ ]−∞ , 2[ ∪ [3 , + ∞[
Cálculos auxiliares
x −3 =0 ⇔ x = 3
x −2=0 ⇔ x =2
x −∞ 2 3 +∞
x −3 – – – 0 +
x−2 – 0 + + +
Quociente + n.d. – 0 +

Pág. 121
34.2. Df g = { x ∈ ℝ : x ∈ Dg ∧ g ( x ) ∈ Df } = [ −1 , 3[ ∪ ]3 , + ∞[
Cálculo auxiliar
x ∈ Dg ∧ g ( x ) ∈ Df ⇔ x ≥ −1 ∧ x + 1 ≠ 2 ⇔ x ≥ −1 ∧ x ≠ 3

(f g )( x ) = f ( g ( x ) ) = f ( x +1 = ) 1
2 − x +1
−1

1
(f g )( x ) = −1
2 − x +1
Df g = [ −1 , 3[ ∪ ]3 , + ∞[

15
34.3. g ( x ) = x + 1 ; Dg = [ −1 , + ∞[ ; Dg′ = [0 , + ∞[

g (x) = y ⇔ x +1 = y ⇒ x +1= y2 ⇔ x = y2 −1

g −1 ( x ) = x 2 − 1

g −1 : [0 , + ∞[ → [ −1, + ∞[
x 1 x2 − 1

35. f ( x ) = 20 x − x 2 , Df = [0 , 20 ]

g ( x ) = 8 − x, Dg = ℝ

35.1. f ( x ) = x ⇔ 20 x − x 2 = x ⇔

⇒ 20 x − x 2 = x 2 ⇔ 20 x − 2 x 2 = 0 ⇔
⇔ 2 x (10 − x ) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 10
Verificação
x = 0: 0 − 0 = 0 (verdadeiro)

x = 10 : 20 × 10 − 102 = 10 ⇔ 100 = 10 (verdadeiro)

S = {0 , 10}

35.2. f ( x ) = g ( x ) ⇔ 20 x − x 2 = 8 − x ⇒

⇒ 20 x − x 2 = 64 − 16 x + x 2 ⇔ 2 x 2 − 36 x + 64 = 0 ⇔

18 ± 182 − 128
⇔ x 2 − 18 x + 32 = 0 ⇔ x = ⇔
2
⇔ x = 2 ∨ x = 16
Verificação
x = 2: 20 × 2 − 22 = 8 − 2 ⇔ 36 = 6 (verdadeiro)

x = 16 : 20 × 16 − 162 = 8 − 16 ⇔ 64 = −8 (falso)
g ( 2) = 8 − 2 = 6
O ponto de interseção dos gráficos de f e g tem coordenadas (2 , 6).

35.3. Df g = { x ∈ ℝ : x ∈ Dg ∧ g ( x ) ∈ Df } = [ −12 , 8 ]
Cálculo auxiliar
x ∈ Dg ∧ g ( x ) ∈ Df ⇔ x ∈ ℝ ∧ 0 ≤ 8 − x ≤ 20 ⇔

⇔ 8 − x ≥ 0 ∧ 8 − x ≤ 20 ⇔ x ≤ 8 ∧ x ≥ −12

(f g )( x ) = f ( g ( x ) ) = 20 ( 8 − x ) − ( 8 − x ) =
2

( )
= 160 − 20 x − 64 − 16 x + x 2 = − x 2 − 4 x + 96

f g : [ −12 , 8 ] → ℝ
x 1 − x 2 − 4 x + 96

16
 4 ± 16 + 4 × 96
35.4. (f g )( x ) = 0 ⇔ − x 2 − 4 x + 96 = 0 ⇒ − x 2 − 4 x + 96 = 0 ⇔ x = ⇔ x = −12 ∨ x = 8
−2
−12 ∈ Df g e 8 ∈ Df g

Verificação:
x = −12 : −122 − 4 × ( −12 ) + 96 = 0 ⇔ 0 = 0 (verdadeiro)

x = 8: −8 2 − 4 × 8 + 96 = 0 ⇔ 0 = 0 (verdadeiro)
S = {−12 , 8}

5x
36. g (x) = , Dg = ℝ \ {−2}
x+2

36.1. B ( x , g ( x ) ) , A ( x , 0 ) ; C ( 0 , g ( x ) )

OA = x ; AB = g ( x )

(
P[OABC ] = 2 OA + AB )
 5x  x 2 + 2 x + 5 x 2 x 2 + 14 x
P ( x ) = 2 x +  = 2× =
 x +2 x+2 x+2

2 x 2 + 14 x 2 x 2 + 14 x
36.2. P ( x ) = 12 ⇔ = 12 ⇔ − 12 = 0 ⇔
x+2 x+2
2 x 2 + 14 x − 12 x − 24
⇔ = 0 ⇔ 2 x 2 + 2 x − 24 = 0 ∧ x ≠ −2 ⇔
x+2
−2 ± 4 + 192
⇔x= ⇔ x = −4 ∨ x = 3
4
Como x > 0, temos x = 3.
15
g (3) = =3
3+2
B (3 , 3)

2 x 2 + 14 x 2 x 2 + 14 x
36.3. P ( x ) ≤ 24 ⇔ ≤ 24 ⇔ − 24 ≤ 0 ⇔
x+2 x+2
2 x 2 + 14 x − 24 x − 48 2 x 2 − 10 x − 48
⇔ ≤0 ⇔ ≤ 0 ⇔ x ∈ ]0 , 8 ]
x +2 x +2
Cálculos auxiliares:
10 ± 10 2 + 8 × 48
2x 2 − 10 x − 48 = 0 ⇔ x = ⇔ x = 8 ∨ x = −3
4
Como x > 0 , temos x = 8 .
Dado que x + 2 > 0, ∀x ∈ ℝ + :

2x 2 − 10 x − 48
≤0⇔
x+2
⇔ 2 x 2 − 10 x − 48 ≤ 0 ⇔
x >0
⇔0 < x ≤ 8

17
 5x 2
36.4. Área[OABC ] = OA × AB = x × g ( x ) =
x+2
5x 2 81 ± 812 + 20 × 162 9
= 81 ⇔ 5 x 2 = 81x + 162 ∧ x > 0 ⇔ 5 x 2 − 81x − 162 = 0 ⇔ x = ⇔ x = − ∨ x = 18
x+2 10 5
Como x > 0 , a área do retângulo [OABC] é igual a 81 cm2 se x = 18 cm.
2 × 182 + 14 × 18
P (18 ) = = 45
18 + 2
P (18 ) = 45 cm

2x − 1
37. f (x) = , Df = ℝ \ {2}
2− x
4x 2x − 1 4x ( 2x − 1)( 3 − x ) − 4 x ( 2 − x )
37.1. f ( x ) < ⇔ − <0⇔ <0⇔
3−x 2−x 3−x ( 2 − x )( 3 − x )
−2 x 2 + 7 x − 3 − 8 x + 4 x 2 2x 2 − x − 3
⇔ <0⇔ 2 <0⇔
( 2 − x )( 3 − x ) x − 5x + 6

 3
⇔ x ∈  −1 ,  ∪ ]2 , 3[
 2
Cálculos auxiliares
1 ± 1 + 24 3
2x 2 − x − 3 = 0 ⇔ x = ⇔ x = −1 ∨ x =
4 2
x2 − 5x + 6 = 0 ⇔ x = 2 ∨ x = 3

3
x −∞ −1 2 3 +∞
2

2x 2 − x − 3 + 0 − 0 + + + + +

x − 5x + 6
2
+ + + + + 0 – 0 +

Quociente + 0 – 0 + n.d. – n.d. +

37.2. a) g ( x ) = kx − 3

2 ( k − 3) − 1
(f g )(1) = −1 ⇔ f ( g (1) ) = −1 ⇔ f ( k − 3 ) = −1 ⇔ = −1 ⇔
2 − (k − 3)

2k − 6 − 1 2k − 7
⇔ +1= 0 ⇔ +1= 0 ⇔
2−k +3 5−k
2k − 7 + 5 − k k −2
⇔ =0⇔ =0⇔k =2
5−k 5+k

b) g −1 ( 3 ) = 2 ⇔ g ( 2 ) = 3 ⇔ k × 2 − 3 = 3
⇔ 2k = 6 ⇔ k = 3

2
38. f ( x ) = 1− , Df = ℝ \ {2}
2−x

18
 2 2 −2 + x − 2
38.1. f ( x ) ≤ 2 ⇔ 1 − ≤ 2 ⇔ −1 − ≤0⇔ ≤0⇔
2−x 2− x 2−x
x −4
⇔ ≤ 0 ⇔ x ∈ ]−∞ , 2 [ ∪ [ 4 , + ∞[
2− x

Cálculo auxiliar:
x −∞ 2 4 +∞
x−4 – – – 0 +
2−x + 0 – + –
Quociente – n.d. + 0 –

38.2. g ( x ) = x 2 , Dg = ℝ

(f g )( x ) = x ⇔ f ( g ( x ) ) = x ⇔

2
( )
⇔ f x2 = x ⇔ 1−
2 − x2
=x⇔

2 2 − x 2 − 2x + x 3 − 2
⇔ 1− x − = 0 ⇔ =0⇔
2 − x2 2 − x2
⇔ x 3 − x 2 − 2x = 0 ∧ x 2 − 2 ≠ 0 ⇔

( )
⇔ x x2 − x − 2 = 0 ∧ x2 ≠ 2 ⇔

(
⇔ x = 0 ∨ x2 − x − 2 = 0 ∧ x2 ≠ 2 ⇔ )
 1± 1+ 8 
⇔ x = 0∨ x =  ∧ x ≠ 2 ⇔
2
 2
 
⇔ x = 0 ∨ x = 2 ∨ x = −1
S = {−1 , 0 , 2}

38.3. Os gráficos das funções f e f −1 são simétricos relativamente à reta de equação y = x. Portanto, os
pontos de interseção destes gráficos, quando existem, pertencem aquela reta. Por isso, as equações
f ( x ) = x , f −1 ( x ) = x e f ( x ) = f −1 ( x ) são equivalentes.

2 2
f ( x ) = y ⇔ 1− = y ⇔ 1− y − =0⇔
2− x 2− x
2 − x − 2 y + xy − 2
⇔ =0⇔
2−x
⇔ − x − 2y + xy = 0 ∧ x ≠ 2 ⇔
2y
⇔ x ( y − 1) = 2y ∧ x ≠ 2 ⇔ x =
y −1
2x
f −1 ( x ) =
x −1

19
 2 2x
f ( x ) = f −1 ( x ) ⇔ 1 − − =0⇔
2 − x x −1
( 2 − x )( x − 1) − 2 ( x − 1) − 2 x ( 2 − x )
⇔ =0⇔
( 2 − x )( x − 1)
− x 2 + 3 x − 2 − 2x + 2 − 4 x + 2 x 2
⇔ =0⇔
( 2 − x )( x − 1)
⇔ x 2 − 3x = 0 ∧ x ≠ 2 ∧ x ≠ 1 ⇔
⇔ x ( x − 3) = 0 ∧ x ≠ 2 ∧ x ≠ 1 ⇔ x = 0 ∨ x = 3

2 2 − x − 2 − 2x + x 2
f ( x ) = x ⇔ 1− =x⇔ =0⇔
2− x 2−x
⇔ −3 x + x 2 = 0 ∧ x ≠ 2 ⇔ x ( x − 3 ) = 0 ∧ x ≠ 2 ⇔
⇔ x = 0∨ x = 3
S = {0 , 3}

39.
39.1. Os triângulos [MDF] e [CDE] são semelhantes.
x x x −2
EC = 2 ; MD = ; MC = 1 ; CD = − 1 =
2 2 2
MF MD
=
EC CD
x
MF 2 2x 2x
= ⇔ MF = 2 × ⇔ MF =
2 x −2 2 ( x − 2) x−2
2
2x
Portanto, h ( x ) = .
x −2

1
39.2. V = × Abase × altura
3
1 2x 2x 3
V (x) = × x2 × ⇔ V (x) =
3 x −2 3x − 6

2 × 63 432
39.3. V ( 6 ) = = = 36 cm 3
3 × 6 − 6 12

2x 3 2x 3
39.4. V ( x ) = 36 ⇔ = 36 ⇔ − 36 = 0 ⇔
3x − 6 3x − 6
⇔ 2 x 3 − 108 x + 216 = 0 ∧ 3 x − 6 ≠ 0 ⇔
x >2
⇔ x 3 − 54 x + 108 = 0 ∧ x ≠ 2 ⇔
⇔ x = 6∨ x = 3 3 −3
As possíveis medidas da aresta da base são 6 cm e 3 3 − 3 cm.

20
 Cálculos auxiliares

Sabemos que 6 é uma solução da equação x 3 − 54 x + 108 = 0 .

1 0 – 54 108
6 6 36 – 108
1 6 – 18 0

6 ± 36 + 72 −6 ± 108
x 2 + 6 x − 18 = 0 ⇔ x = ⇔x= ⇔
2 2
−6 ± 6 3
⇔x= ⇔ x = −3 − 3 3 ∨ x = −3 + 3 3
2
Como x > 2 , temos x = 3 3 − 3 .

Pág. 122
1. f ( x ) = x − k , Df = ℝ
2

2
g (x) = , Dg = ℝ \ {0}
x
2
( g f )( 3 ) = 2 ⇔ g ( f ( 3 ) ) = g ( 9 − k ) = 2 ⇔ = 2 ⇔ 9 − k = 1⇔ k = 8
9−k
Resposta: (B)

2. Df′ = [ −3 , 2]

−3 ≤ f ( x ) ≤ 2 ⇔ −3 ≤ f ( x − 1) ≤ 2 ⇔ 0 ≤ f ( x − 1) ≤ 3 ⇔ 0 ≤ 2 f ( x − 1) ≤ 6 ⇔ 1 ≤ 2 f ( x − 1) + 1 ≤ 7

Dg′ = [1 , 7]
Resposta: (B)

3. Se o contradomínio é  −∞ , f ( 0 )  , Oy é o eixo de simetria do gráfico de f. Logo, f é uma função par.

Resposta: (D)

4. f ( x ) = x 3 − 3 x − 2 ; g ( x ) = x 4 − x 3 − 2x 2

4.1.
1 0 –3 –2
2 2 4 2
1 2 1 0

f ( x ) ≥ 0 ⇔ x 3 − 3x − 2 ≥ 0 ⇔

(
⇔ ( x − 2) x 2 + 2x + 1 ≥ 0 ⇔ )
⇔ ( x − 2 )( x + 1) ≥ 0 ⇔
2

⇔ x − 2 ≥ 0 ∨ ( x + 1) = 0 ⇔ (( x + 1) )
2 2
≥ 0, ∀x ∈ ℝ

⇔ x ≥ 2 ∨ x = −1 ⇔
⇔ x ∈ {−1 } ∪ [ 2 , + ∞[

21
4.2. g ( x ) = x 4 − x 5 − 2x 2 =
x2 − x − 2 = 0 ⇔

(
= x2 x2 − x − 2 = ) ⇔x=
1± 1+ 8
2
⇔

= x 2 ( x + 1)( x − 2 ) ⇔ x = −1 ∨ x = 2

g ( x ) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = −1 ∨ x = 2

f (x)( x − 2 )( x + 1) = x + 1
2

h(x) = = 2
g ( x ) x ( x + 1)( x − 2 ) x2

h : ℝ \ {−1 , 0 , 2} → ℝ
x +1
x1 2
x
x +1
4.3. h(x) > 0 ⇔ > 0 ∧ x ∈ ℝ \ {−1 , 0 , 2} ⇔
x2
⇔ x + 1 > 0 ∧ x ∈ ℝ \ {−1, 0 , 2} ⇔

⇔ x > −1 ∧ x ∈ ℝ \ {−1 , 0 , 2} ⇔

⇔ x ∈ ]−1, 0[ ∪ ]0, 2[ ∪ ]2 , + ∞[

5. A(5 , 12) e P(x , 0)

5.1. OA = 52 + 122 = 13
OP = x

( x − 5)
2
AP = + 122 = x 2 − 10 x + 25 + 144 = x 2 − 10 x + 169

Perímetro de [OPA] = OP + OA + AP

f ( x ) = x + 13 + x 2 − 10 x + 169

5.2. f ( x ) = 90 ⇔ x + 13 + x 2 − 10 x + 169 = 90 ⇔

⇔ x 2 − 10 x + 169 = 77 − x ⇒
⇒ x 2 − 10 x + 169 = 772 − 154 x + x 2 ⇔
⇔ 144 x = 772 − 169 ⇔
⇔ 144 x = 5760 ⇔ x = 40
OP = 40
Verificação:
40 + 13 + 40 2 − 10 × 40 + 169 = 90 ⇔ 53 + 37 = 90 (verdadeiro)
40 × 12
A[OPA] = = 240
2

5.3. Se o triângulo é retângulo em P, então x = 5.

f ( 5 ) = 5 + 13 + 52 − 50 + 169 = 18 + 12 = 30

22
 ( )
2
x 2 = 132 + ( f ( x ) − x − 13 ) ⇔ x 2 = 169 +
2
5.4. x 2 − 10 x + 169 ⇔

⇔ x 2 = 169 + x 2 − 10 x + 169 ⇔ 10 x = 2 × 169 ⇔ x = 33,8

Para este valor, pelo recíproco do Teorema de Pitágoras, o triângulo é retângulo em A dado que
OP = x, OA = 13 , AP = f ( x ) − x − 13 pelo que OP = OA + AP .
2 2 2

6.1. Pn é a medida da hipotenusa do triângulo de ordem n.

Pn
Então, é a medida dos catetos do triângulo de ordem n + 1.
2

2 2
P  P  P2 2 2
Pn +1 =  n  +  n  ⇔ Pn +1 = 2 × n ⇔ Pn +1 = Pn ⇔
 2   2  4 4

2 P 2
⇔ Pn +1 = × Pn ⇔ n +1 =
2 Pn 2

2
( Pn ) é uma progressão geométrica de razão .
2
P1 = 162 + 162 = 162 × 2 = 16 2
8
 2
1 −   1
2  1−
1− r 8  16 2 15
S8 = P1 × = 16 2 × = 16 2 × = 16 2 × × =
1− r 2 2− 2 2− 2 16
1−
2 2

(
30 2 2 + 2 ) = 15
=
30 2
2− 2
=
4−2
( )
2 2 + 2 = 30 2 + 30

6.2. a) A área de um triângulo retângulo isósceles cujos catetos medem a unidades é dado por
a × a a2 1 2
A= = = a .
2 2 2
b2
Se b é a medida da hipotenusa, b 2 = a 2 + a 2 donde a 2 = .
2
1 b2 1 2
Assim, A = × = b .
2 2 4
1
( bn ) , dado que bn é o comprimento da hipotenusa.
2
A área do triângulo de ordem n é an =
4
1
( bn+1 ) .
2
A área do triângulo de ordem n + 1 é an +1 =
4

an +1 ( bn +1 )
2 2 2
b   2 1
= =  n+1  =   =

( bn )  bn   2  2
2
an

1
( an ) é uma progressão geométrica de razão .
2

23
 7
 1 1
1−   1− 7
1− r 1 7
 2 1 2  1 
b) S7 = a1 × = × 16 × 16 × = × 256 × = 256  1 −  = 256 − 2 = 254
1− r 2 1 2 1  128 
1−
2 2
7. f ( x ) = 4x − 1 , Df = ℝ

 1
g ( x ) = 1 − 8 x , Dg =  −∞ , 
 8
 1
= { x ∈ ℝ : x ∈ Dg ∧ g ( x ) ∈ Df } =  −∞ , 
Cálculo auxiliar
7.1. Df g
 8  x ∈ Dg ∧ g ( x ) ∈ Df ⇔
1
(f g )( x ) = f ( g ( x ) ) = f ( )
1− 8x = 4 1− 8x − 1
⇔ x ≤ ∧ 1 − 8x ∈ ℝ ⇔
8
1
⇔x≤
 1 8
f g :  −∞ ,  → ℝ
 8
x 1 4 1− 8x − 1
 9
Dg f = { x ∈ ℝ : x ∈ Df ∧ f ( x ) ∈ Dg } =  −∞ , Cálculo auxiliar
 32  x ∈ Df ∧ f ( x ) ∈ Dg ⇔

( g f )( x ) = g ( f ( x ) ) = g ( 4 x − 1) = 1 − 8 ( 4 x − 1) = 1
⇔ x ∈ ℝ ∧ 4x − 1 ≤
8
⇔

9 9
= 1 − 32 x + 8 = 9 − 32 x ⇔ 4x ≤ ⇔ x ≤
8 32
 9 
g f :  −∞ ,  → ℝ
 32 
x 1 9 − 32 x

7.2. (f g )( x ) = ( g f )( x ) ⇔ 4 1 − 8 x − 1 = 9 − 32 x ⇔

⇔ 4 1 − 8 x = 9 − 32 x + 1 ⇒ 16 (1 − 8 x ) = ( 9 − 32 x ) + 2 9 − 32 x + 1 ⇒

⇒ 16 − 128 x − 9 + 32 x − 1 = 2 9 − 32 x ⇔ 6 − 96 x = 2 9 − 32 x ⇒
⇒ 36 − 2 × 6 × 96 x + 962 x 2 = 4 ( 9 − 32 x ) ⇔ 36 − 1152 x + 9216 x 2 = 36 − 128 x ⇔

1
⇔ 9216 x 2 − 1024 x = 0 ⇔ 9 x 2 − x = 0 ⇔ x ( 9 x − 1) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x =
9
Verificação
x = 0 : 4 1 − 8 × 0 − 1 = 9 − 32 × 0 ⇔ 4 − 1 = 3 (verdadeiro)
1 8 32 1 49 4 7
x= : 4 × 1− − 1 = 9 − ⇔ 4× −1= ⇔ − 1 = (falso)
9 9 9 9 9 3 3
S = {0}

7.3. Não, porque f g ≠ g f .

 1
7.4. g ( x ) = 1− 8x , Dg =  −∞ , 
 8
1− y 2
g (x) = y ⇔ 1 − 8x = y ⇔ 1 − 8x = y 2 ⇔ 8 x = 1 − y 2 ⇔ x =
8
1− x 2
g −1 ( x ) =
8

24
  1
g −1 : ℝ +0 →  −∞ , 
 8 
1− x2
x1
8

1− x2
7.5. g −1 ( x ) = f ( x − 3 ) ⇔ = 4 ( x − 3 ) − 1 ∧ x ∈ ℝ +0 ⇔
8
⇔ 1 − x 2 = 32 x − 96 − 8 ∧ x ≥ 0 ⇔ x 2 + 32 x − 105 = 0 ∧ x ≥ 0 ⇔

−32 ± 322 + 4 × 105

⇔x= ∧ x ≥ 0 ⇔ ( x = 3 ∨ x = −35 ) ∧ x ≥ 0 ⇔ x = 3
2

S = {3}

25
 Tema 2: Funções e sucessões. Limites e continuidade

Pág. 124
1.1. ( )
lim n − 3n 2 = lim −3n 2 = −∞( )
1.2. ( )
lim −2n 4 − 2n 2 = lim −2n 4 = −∞ ( )
Pág. 125
2n + 6n 3 6n 3
1.3. lim 2 = lim = lim ( −3 ) = −3
n − 2n 3 −2n 3

2n 4 − 2n 3 + 1 2n 4 2n 4
1.4. lim = lim 2 = lim 2 = lim 2n 2 = +∞
n + 2n
2
n n

−2n 3 + n 2 + 1 −2n 3 −2
1.5. lim = lim 5 = lim 2 = 0
n + n −1
5
n n

n2 + n − 1 3 n2 1 1 1
1.6. lim 3 = lim == 3 lim =3− =−
n − 8n 2
−8 n 2
−8 8 2

2  2
n − 3 −3
2 − 3n 2 − 3n  n  n 0−3
1.7. lim = lim = lim = lim = = −3
n +n
2
2 1 1 1 1+ 0
n 1 +  n 1+ 1+
 n n n

 1  1  1 1
n 4 1 + 3  + n n2 1+ 3 + n n 2  1 + 3 + 
n +n +n4
 n  n n
1.8. lim = lim = lim n = lim  =
n +1
2
n +1
2
n +1
2
 1
n2 1+ 2 
 n 
1 1
1+ +
= lim n3 n = 1 + 0 + 0 = 1
1 1+ 0
1+ 2
n

( n+2 − n+3 )( n+2 + n+3 )=

1.9. lim ( n + 2 − n + 3 = lim ) n+2 + n+3
n + 2 − (n + 3) −1 −1
= lim = lim = =0
n+2+ n+3 n+2+ n+3 +∞

( 3n 2 + n − 3 n )( 3n 2 + n + 3 n )=
1.10. lim ( 3n 2 + n − 3 n = lim ) 3n 2 + n + 3 n
3n 2 + n − 3n 2 n n
= lim = lim = lim =
 1 1  1 
n 3 +  + 3 n
2
n 3+ + 3n n  3 + + 3 
 n n  n 
1 1 1 3 3 3
lim = = = = =
1 3+ 3 2 3 2 3 3 2×3 6
3+ + 3
n

26
 Pág. 126

( 2n − 1 − n )( 2n − 1 + n ) = lim 2n − 1 − n 2
1.11. lim ( )
2n − 1 − n = lim
2n − 1 + n 2n − 1 + n
=

 1 
n2 − − n
2n − 1 − n 2  n  =
= lim = lim
2 1   2 1 
n2  − 2  + n n  − 2 + 1
n n   n n 
1
2−
−n
n 2 − 0 − ∞ −∞
= lim = = = −∞
2 1 0 − 0 +1 1
− +1
n n2

( 2n − )(
4n 2 + 3n 2n + 4n 2 + 3n ) = lim 4n 2
(
− 4n 2 + 3n )=
(
1.12. lim 2n − 4n + 3n 2
) = lim
2n + 4n + 3n 2
2n + 4n + 3n
2

−3 n −3n −3 n
= lim = lim = lim =
 3 3  3
2n + n 2  4 +  2n + n 4 + n  2 + 4 + 
 n n  n

−3 −3 3
= lim = =−
3 2+ 4+0 4
2+ 4+
n

 3 3 3
n 1+  1+ 1+
n+3 n = 1+ 0 = 1
= lim   = lim
n n = lim
1.13. lim
2n − n  n n 1 2− 0 2
n  2 −  2− 2
2−
 n  n n

n
3n 3
3 +πn n +1
3 +π ×π
n n +π π +π 0+π
1.14. lim = lim n = lim π n
= lim   = =π
πn + 2n π + 2n 2n  2 
n
1+ 0
1+ n 1+  
π π

n
n 2
1+   × 2
( )
n
9 + 2n +1 3 + 2n × 2 2 2
3 n + 2n × 2 1+ 0 × 2
= lim  
2
3 1
1.15. lim n −1 = lim n −1
= lim n −1
= −1 = −1 = 3
3 +1 3 ×3 +1 3 ×3 +1 1 3 +0 3
3 −1 + n
3

−n n
21− n 21 × 2− n 2 2 2 3 2
1.16. lim 2−n
= lim 2 = lim 2 × lim   = × lim   = × ( +∞ ) = +∞
3 3 × 3−n 3 3 9  
2 9

2n + 3n +1  2  n 3 n × 3   2  n 
1.17. lim 3 − n × ( 2n + 3 n +1 )  = lim n
= lim    + n  = lim   + 3  = 0 + 3 = 3
3  3  3   3  

27
2.1. an = 3 − n

an +1 3 − ( n +1) 1
= − n = 3 − n −1+ n = , ∀n ∈ ℕ
an 3 3
1
( an ) é uma progressão geométrica de razão r =
3
1
bn +1 2n +1+1 2n +1 1
= = n + 2 = 2n +1− n − 2 = 2−1 = , ∀n ∈ ℕ
bn 1 2 2
2 n +1
1
( bn ) é uma progressão geométrica de razão r =
2

1 1
2.2. a1 = 3 −1 = ; r =
3 3
p
 1 1
1−   1− p
1− r p 1  3 1 3 = 1 × 3 × 1 − 1  = 1 1 − 1 
Sp = a1 × = × = ×    
1− r 3 1 3 2 3 2  3p  2  3p 
1−
3 3

1 1  1 1
2.3. lim Sn = lim   1 − n   = (1 − 0 ) =
 
2 3  2 2

n
1
2.4 lim ∑ an = lim Sn =
i =1 2
1 1
b1 = =
21+1 4

1
( bn ) é uma progressão geométrica de razão r =
2
  1 
n

 1 −   
n
 1− r  n
1 × 2  =
lim ∑ bn = lim  b1 ×  = lim
 1− r  4 1 
i =1
 1− 
 2 

1   1  2
n
1
= × 2 × 1 − lim    = (1 − 0 ) =
4    
2 4 2
n n
1
∑a n lim ∑ an
Portanto, lim i n=1 = i =1
n
= 2 =1
1
∑
i =1
bn lim ∑ bn
i =1 2

 1− r n 
3. lim Sn = lim  a1 × =
 1− r 
( )=0
Se 0 < r < 1 , lim r n

1− 0 a
= a1 × = 1
1− r 1− r

28
 Pág. 127
2 + 3 × ( −1)
n

4. un =
n +1
2 + 3 × ( −1)
1
2−3 1
4.1. u1 = = =− ;
1+ 1 2 2
2 + 3 × ( −1)
2
2+3 5
u2 = = = ;
2 +1 3 3
2 + 3 × ( −1)
3
2−3 1
u3 = = =−
3 +1 4 4
Como u2 > u1 ∧ u3 < u2 , a sucessão ( un ) é não monótona.

( −1) toma apenas os valores −1 e 1. Portanto, 2 + 3 × ( −1) define uma sucessão limitada dado que
n n
4.2.

∀n ∈ ℕ ,2 − 3 ≤ 2 + 3 × ( −1) ≤ 2 + 3 , ou seja, ∀n ∈ ℕ , −1 ≤ 2 + 3 × ( −1) ≤ 5 .

n n

2 + 3 × ( −1)
n
1 1
= 2 + 3 × ( −1)  ×
n
un = e lim = 0.
n +1   n +1 n +1
Logo, lim un = 0 dado que ( un ) é o produto de uma sucessão limitada por uma sucessão de limite nulo.

Como lim un = 0 , ( un ) é convergente.

4.3. Toda a sucessão convergente é limitada. Logo, como ( un ) é convergente, então é limitada.

1 − 2n 2un se n ≤ 10
5. un = e vn = 
n+5 un +1 se n > 10
1− 2 ×1 −1 1
5.1. v1 = 2u1 = 2 × = 2× =−
1+ 5 6 3
1 − 2 × 10 −19 38
v10 = 2u10 = 2 × = 2× =−
10 + 5 15 15
1 − 2 × 12 23
v11 = u11+1 = u12 = =−
12 + 5 17

1 − 2n −2n
5.2. lim v n = lim un +1 = lim un = lim = lim = −2
n+5 n

Pág. 128
u1 = 1

6.1 ( un ) :  un2 + 5
un +1 = , ∀n ∈ ℕ
 5
3
a) Pretende-se provar que ∀n ∈ ℕ , un < .
2
3 3
Para n = 1 , temos u1 < ⇔ 1 < (proposição verdadeira)
2 2
3 3
Admitamos, por hipótese, que para dado n ∈ ℕ , un < . Pretendemos provar que un +1 < .
2 2

29
 2
3 3
un < ⇒ un2 <   ⇒ ∀ n ∈ ℕ, u n ≥ 0, da definição de ( u n )
2 2
9 u 2 + 5 1  9 20 
⇒ un2 + 5 < +5⇒ n <  + ⇒
4 5 54 4 
29 3 3 30 29
⇒ un +1 < ⇒ un +1 < = >
20 2 2 20 20

3
Ficou provado, por indução matemática, que ∀n ∈ ℕ , un <
2
b) Vamos provar, por indução matemática, que ∀n ∈ ℕ , un +1 > un
u12 + 5 12+ 5 6
Para n = 1 vem u2 > u1 ⇔ >1⇔ > 1 ⇔ > 1 (proposição verdadeira)
5 5 5
Admitindo, para dado n ∈ ℕ , que un +1 > un vamos provar que un + 2 > un +1 .
un +1 > un ⇒ un2+1 > un2 ⇒ | ∀ n ∈ ℕ , u n ≥ 0 da definição de ( u n ).

⇒u 2
n +1 +5 >u +5⇒ 2
n

u 2
+ 5 un2 + 5
n +1
⇒ > ⇒
5 5
⇒ un + 2 > un +1
Mostrámos que ∀n ∈ ℕ , un +1 > un , ou seja, ( un ) é crescente. |∀n ∈ ℕ, 4un − 2 > 0, da definição de (un )

c) ( un ) é monótona e limitada. Logo, ( un ) é convergente.

Se ( un ) é convergente , lim un +1 = lim un .

un2 + 5
lim un +1 = lim un ⇔ lim = lim un ⇔
5

(lim un )
2
+5
⇔ = lim un ⇔ |Fazendo lim un = x
5
x2 + 5
⇔ = x ⇔ x 2 + 5 = 5x ⇔ x 2 − 5x + 5 = 0 ⇔
5
5 ± 25 − 20 5+ 5 5− 5
⇔x= ⇔x= ∨x =
2 2 2
3 3 5− 5
Como ∀n ∈ ℕ , un < , vem lim un ≤ pelo que lim un = .
2 2 2

u1 = 1
6.2. (un ) : u = 4 , ∀n ∈ ℕ
 n +1 4 − u
 n

a) Vamos provar, por indução matemática, que ∀n ∈ ℕ , un +1 > un .

4 4 4
Para n = 1 vem u2 > u1 ⇔ > 1⇔ > 1 ⇔ > 1 (proposição verdadeira)
4 − u1 4 −1 3

30
 Admitindo, para dado n ∈ ℕ , que un +1 > un vamos provar que un + 2 > un +1 .
un +1 > un ⇒ −un +1 < −un ⇒
É dado que ∀ n ∈ ℕ , u n > 0.
⇒ 4 − un +1 < 4 − un ⇒
4
Logo, ∀ n ∈ ℕ , > 0, ou seja, ∀ n ∈ ℕ , 4 − u n > 0 .
1 1 4 − un
⇒ > ⇒ 1 1
4 − un +1 4 − un ∀x ,y ∈ ℝ + , x < y ⇒ >
x y
4 4
⇒ > ⇒
4 − un +1 4 − un
⇒ un + 2 > un +1
Mostrámos que ∀n ∈ ℕ , un +1 > un , ou seja, ( un ) é crescente.

b) Se ( un ) é convergente, então lim un +1 = lim un .

4 4
lim un +1 = lim un ⇔ lim = lim un ⇔ = lim un ⇔
4 − un 4 − lim un
Fazendo lim u n = x
4 4 4 − 4x + x 2
⇔ =x⇔ −x =0⇔ =0⇔
4−x 4−x 4−x
( x − 2)
2

= 0 ⇔ ( x − 2) = 0 ∧ 4 − x ≠ 0 ⇔ x = 2
2
⇔
4−x
Logo, se ( un ) é convergente, então lim un = 2

c) Vamos provar que ∀n ∈ ℕ , un < 2 .

Para n = 1 , temos u1 < 2 ⇔ 1 < 2 (proposição verdadeira)
Admitamos, por hipótese, que para dado n ∈ ℕ , un < 2 . Pretendemos provar que un +1 < 2 .
un < 2 ⇒ −un > −2 ⇒ 4 − un > 4 − 2 ⇒
1 1
⇒ 4 − un > 2 ⇒ < ⇒
4 − un 2
4 4
⇒ < ⇒ un +1 < 2
4 − un 2
Ficou provado, por indução matemática, que ∀n ∈ ℕ , un < 2 .
Portanto, como toda a sucessão crescente e majorada é convergente, podemos concluir que ( un ) é
convergente, sendo lim un = 2 .

u1 = 5

7.  4 + un e v n = un − 2
un +1 = ,n∈ℕ
 3

7.1. Pretendemos provar que ∀n ∈ ℕ , un = 3 2− n + 2

• Para n = 1 , temos
u1 = 3 2−1 + 2 ⇔ 5 = 3 + 2 ⇔ 5 = 5 , que é uma proposição verdadeira

31
 2 − ( n +1)
• Admitindo, para dado n ∈ ℕ , que un = 32− n + 2 , temos de provar que un +1 = 3 +2
4 + un
un +1 = =
3

=
(
4 + 32 − n + 2 )= |Por hipótese
3
32 − n + 6 3 2 − n 6
= = + =
3 3 3
2 − ( n +1)
= 32− n −1 + 2 = 3 +2
Fica, assim, provada a hereditariedade da propriedade.
Pelo princípio de indução matemática, pode-se concluir que ∀n ∈ ℕ , un = 3 2− n + 2

7.2. ∀n ∈ ℕ , v n = un − 2 = 3 2− n + 2 − 2 = 32 − n

v n +1 32 − ( n +1) 3 2− n −1 1
= 2− n = 2 − n = 3 ( ) = 31− n − 2 + n = 3 −1 =
1− n − 2 − n

vn 3 3 3
v n +1 1 1
Como ∀n ∈ ℕ , = , (v n ) é uma progressão geométrica de razão r =
vn 3 3

1− r n 1
7.3. Sn = v1 × , v1 = 32 −1 = 3 e r =
1− r 3
  1 
n
 1
n

 1−    1 − lim  
lim Sn = lim 3 × 3   = 3×  3  = 3 × 1− 0 = 3 × 3 = 9
 1  2 2 2 2
 1− 
 3  3 3

Resposta: (B)

Pág. 129
n
n n n n
8.1. a) un = ∑ = 2 + 2 + ... + 2
k =1 n 2
+ k n + 1 n + 2 n +n
n n
Como é a menor das n parcelas da soma e 2 é a maior, temos:
n2 + n n +1
n n
n n n2 n2
∀n ∈ ℕ , n × ≤ ∑
n 2 + n k =1 n 2 + k
≤ n ×
n2 + 1
⇔ ∀n ∈ ℕ ,
n2 + n
≤ u n ≤
n2 + 1
n2 n2 n2 n2
Por outro lado, como lim = lim 2 = 1 e lim 2 = lim 2 = 1 , podemos concluir, pelo teorema
n +n
2
n n +1 n
das sucessões enquadradas, que lim un = 1 .

n n n
 n+8  1 6  1 2  n+8 3n + 6
b) vn =   = +  = + 
 3n + 6   3 3 n + 6   3 n +2 −n − 2 1
3

2 6
define uma sucessão decrescente de termos positivos.
n+2
Logo, para n ∈ ℕ ∧ n > 1 :

32
 n n n
2 2 1 1 2 1 2 1 1 2 5  1 1 2  5
0< ≤ ⇔ < + ≤ + ⇔ < + ≤ ⇔  < +  ≤ 
n+2 2+2 3 3 n+2 3 4 3 3 n+2 6 3 3 n +2 6

n n
 1 5
Portanto, ∀n ∈ ℕ \ {1} ,   < v n ≤  
 
3 6
n n
 1 5
Atendendo a que lim   = lim   = 0 , podemos concluir, pelo teorema das sucessões
 
3 6
enquadradas, que lim v n = 0 .

n
 2n + 9 
8.2. un =  
 n+4 
n n
 2n + 9   1  2n + 9 n+4
a) un =   = 2 +  −2n − 8
 n + 4   n + 4 2
1
Para todo n ∈ ℕ :
n
1 1  1 
>0 ⇔ 2+ > 2 ⇔ 2 +  >2
n

n+4 n+4  n + 4 
Portanto, ∀n ∈ ℕ, un > 2n .

b) Se ∀n ∈ ℕ, un > 2n e 2n → +∞ , então lim un = +∞ .

1
9. Como ∀n ∈ ℕ , un × v n < 1 e dado que ∀n ∈ ℕ , un > 0 , podemos concluir que ∀n ∈ ℕ , v n < .
un

1
Por outro lado, se lim un = +∞ , então: lim =0
un
1 1
Assim: ∀n ∈ ℕ , 0 < v n < e lim0 = lim =0
un un
Portanto, pelo teorema das sucessões enquadradas, temos que lim v n = 0 .

Pág. 131

10.1. ( ) (
lim 4 x 5 − x 4 + 1 = lim 4 x 5 = ( − ∞ ) = − ∞
x →− ∞ x →− ∞
) 5

10.2. ( )
lim x − x 5 = lim − x 5 = − ∞
x →+ ∞ x →+ ∞
( )

10.3. ( )
lim −3 x 4 − 2 x + 1 = lim −3 x 4 = −∞
x →+∞ x →+∞
( )

10.4. ( )
lim 1 + 3 x − 2 x 5 = lim −2 x 5 = +∞
x →−∞ x →−∞
( )

33
  1   1  1 1
  ∞−∞
 2 x + − 2 x   2 x + + 2 x  2 x + − 2x
1 2 2 2 = 2 =0
11.1. xlim 
 2 x + − 2 x  = lim     = lim
→+ ∞
 2  x →+ ∞
1
x →+ ∞
1 +∞
2 x + + 2x 2 x + + 2x
2 2

( − ∞+ ∞ ) ( 2x + )(
4 x 2 + 1 2x − 2 x 2 + 1 )
11.2.
x →− ∞
(
lim 2 x + 4 x 2 + 1 ) = lim
x →− ∞
2 x − 2x 2 + 1

= lim
( 2x )
2
(
− 4x 2 + 1 )= lim
4x 2 − 4x 2 − 1
=
−1
=0
x →− ∞
2x − 2x + 1 2 x →− ∞
2 x − 2x + 1
2 −∞

Pág. 132
∞
5x 4 + x 2 + 1 5x 4
∞ 5
12.1. lim = lim = lim x 3 = −∞
x →− ∞ 2x + 3 x →− ∞ 2 x x →− ∞ 2

2x 2 + 1 ( ∞ )
∞
2x 2 2 2
12.2. lim = lim = lim = =0
x →+∞ x − x 5 x →+∞ − x 5 x →+∞ − x 3 −∞

4x 3 + 1 ( ∞ )
∞
4x 3 4
12.3. lim = lim =
x →− ∞ 3 x + x
3 x →− ∞ 3 x 3 3

2x 2 − x + 1 2x 2 2
12.4. lim = lim =
x →+∞ 3x 2 + 2 x →+∞ 3 x 2 3

3x 6 − 3x 2 + 2 3x 6 3x3
12.5. lim = lim = lim = −∞
x →−∞ 2x 3 + x x →−∞ 2 x 3 x →−∞ 2

2x 2 + x − 3 2x 2 1
12.6. lim = lim = lim =0
x →+∞ x − 2x 3 x →+∞ −2 x 3 x →+∞ − x

1 2  1 2
∞
  x2  + 2  x +
2 − x + 2 ∞ 2 x x  x x 2 = − lim  1 + 2  = 0
13.1. lim = lim − lim == 0 − lim
x →+∞  x 
x2 
x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x 

34
 ∞  1  1
  x 1 +  x 1 + 
x+4 ∞ x+4  x  x
13.2. lim = lim = lim = lim =
x →−∞ x →−∞ x →−∞
x2 + 4  4  2 4  x →−∞ 4
x 1 + 2 
2
x 1 + 2  x 1 +
 x   x  x2
 1 1
x 1 +  1+
 x x 1+ 0
= lim = lim = = −1
x →−∞
4 x →−∞
4 − 1+ 0
−x 1 + 2 − 1+ 2
x x

 1  1
x + x 2 1 + 2 
∞
  x + x 1+ 2
x + x +1 2 ∞
 x  x
13.3. lim = lim = lim =
x →−∞ x+2 x →−∞ x+2 x →−∞ x+2

1  1 
x − x 1+ x  1 − 1 + 2 
= lim x = lim 
2 x  = 1− 1+ 0 = 0
x →−∞ x+2 x →−∞  1 1+ 0
x 1 + 
 x 
 1   1 1
∞
  3 x3  2 + 3  + x2  2 − 
3
2x + x + 1 − x
3 ∞
 x  x x
13.4. lim = lim =
x →−∞ x +1 x →−∞ x +1
1 1 1 1 1 1
x 3 2+ + x − x 3 2+ 3 −x 2 −
= lim x3 x 2
x = lim x x x =
x →−∞ x +1 x →−∞ x +1
 1 1 1 1 1 1
x  3 2 + 3 − 2
−  3 2+ − −
x x x 3
2+0 − 0−0 3
= lim   = lim 3
x x2 x = = 2
x →−∞  1 x →−∞ 1 1+ 0
x 1+  1+
 x  x

( ∞−∞ ) ( 4x + 1 − x + 2 )( 4x + 1 + x + 2 )=
13.5. lim
x →+∞
( 4x + 1 − x + 2 ) = lim
x →+∞
4x + 1 + x + 2

( ) ( )
2 2
4x + 1 − x+2 ( 4 x + 1) − ( x + 2 )
= lim = lim =
x →+∞
4x + 1 + x + 2 x →+∞
4 1  2 1 2 
x  + 2
2
+ x x + 2
x x   x 

 1
x 3 − 
3x − 1  x
= lim = lim =
x →+∞
4 1 1 2 x →+∞  4 1 1 2 
x + + x + x  + + + 
x x2 x x2  x x2 x x 2 

1
3−
x 3
= lim = = +∞
x →+∞
4 1 1 2 0+
+ + +
x x2 x x2

35
 ( ∞−∞ ) ( x 2 + 3x − x 2 + 1 )( x 2 + 3x + x 2 + 1 ) = lim ( x 2
) (
+ 3x − x 2 + 1 )=
13.6. lim
x →−∞
( x + 3x − x + 1
2 2
) = lim
x →−∞
x 2 + 3x + x 2 + 1 x →−∞
x 2 + 3x + x 2 + 1
 1
x 3 − 
3x − 1  x
= lim = lim =
x →−∞ x →−∞
2 3 2 1  3 1
x 1 +  + x 1 + 2  x 1+ + x 1+ 2
 x  x  x x

 1  1
x 3 −  x 3 − 
= lim  x
= lim  x
=
x →−∞
3 1 x →−∞  3 1 
−x 1+ − x 1+ 2 x  − 1 + − 1 + 2 
x x  x x 
1
3−
x 3−0 3
= lim = =−
x →−∞
3 1 − 1+ 0 − 1+ 0 2
− 1+ − 1+ 2
x x

Pág. 133
∞
x − 2x 2  
∞
= lim
(
− x − 2x 2 )= 2x 2
= −2
14.1. lim
x →+∞ x − x2 x →+∞ x − x2
lim
x →+∞ − x 2 ( )
lim x − 2x 2 = lim −2 x 2 = −∞
x →+∞ x →+∞
( )

∞

14.2. lim
x − 2x 2  
∞
= lim
(
− x − 2x 2 )= lim
2x 2
= −2
x →−∞ x−x 2 x →−∞ x−x 2 x →−∞ − x 2
x →−∞
( )
lim x − 2x 2 = lim −2 x 2 = −∞
x →−∞
( )

∞
3 x 3 − x 2 + 1  ∞  3x3 − x 2 + 1 3x3 3
14.3. lim = lim = lim =
x →+∞ 2x 3 − 1 x →+∞ 2x 3 − 1 x →+∞ 2 x 3 2 ( )
lim 3 x 3 − x 2 + 1 = lim 3 x 3 = +∞
x →+∞ x →+∞
( )

∞
3 x 3 − x 2 + 1  ∞ 
=
− 3x3 − x 2 + 1 (
=
−3 x 3
=−
3 )
14.4. lim
x →−∞ 2x 3 − 1
lim
x →−∞ 2x 3 − 1
lim
x →−∞ 2 x 3 2 x →−∞
( )
lim 3 x 3 − x 2 + 1 = lim 3 x 3 = −∞
x →−∞
( )

3x + 1 − x
14.5. lim = Quando x → +∞ :
x →− ∞ x− x
3 x + 1 = −3 x − 1 e x = − x

( −3 x − 1) − x − 4x − 1 − 4x − 4
= lim = lim = lim = = −2
x →− ∞ x − (−x ) x →−∞ 2x x →− ∞ 2 x 2

Pág. 134

15.1. lim 2
x 3 + 27 ( ∞ )
∞

= lim
( x + 3) x 2 − 3x + 9
=
( )
x →−3 x − 9 x →−3 ( x + 3 )( x − 3 ) 1 0 0 27
−3 −3 9 −27
x 2 − 3x + 9 9+9+9 27 9 1 −3 9 0
= lim == =− =−
x →−3 x −3 −3 − 3 6 2

36
 5 x 2 + 3 x ( 00 ) x ( 5x + 3)
15.2. lim = lim = lim ( 5 x + 3 ) = 3
x →0 x x →0 x x →0

1 1 0 −2
x 3 + x 2 − 2 ( 00 )
15.3. lim =
1 1 2 2
x →1 x3 − 1 1 2 2 0

( x − 1) ( x 2 + 2 x + 2) 1 0 0 −1
= lim =
x →1
( x − 1) ( x 2 + x + 1) 1 1 1 1
1 1 1 0
x 2 + 2x + 2 1 + 2 + 2 5
= lim = =
x →1 x 2 + x + 1 1+ 1+ 1 3

0
− x 2 ( x + 2)
 
−2 x 2 − x 3  0 
15.4. lim 3 = lim = 1 0 −5 −2
x →−2 x − 5 x − 2 x →−2
( x + 2) x 2 − 2x − 1 ( ) −2 −2 4 2
1 −2 −1 0
−x −4
2
4
= lim = =−
x →−2 x − 2x − 1 4 + 4 − 1
2
7

0
− ( x − 3 )( x + 3 )
 
9 − x2 0
15.5. lim 3 = lim = 2 −9 0 27
x → 3 2 x − 9 x 2 + 27 x →3
( x − 3 ) 2x 2 − 3 x − 9 ( ) 3 6 −9 −27
2 −3 −9 0
− ( x + 3)
−6
= lim 2 =
x →3 2 x − 3 x − 9 0
2 −3 −9
− ( x + 3)−6 3 6 9
lim− 2 = − = +∞
x →3 2 x − 3 x − 9 0 2 3 0

− ( x + 3) −6
lim = = −∞
x →3+ 2x 2 − 3x − 9 0+
9 − x2
Não existe lim .
x → 3 2 x 3 − 9 x 2 + 27

16.1. lim
2 − x − 2 ( 00 ) lim ( 2− x −2 ) ( 2 − x + 2) =
x →−2 x2 − 4 = x →−2
( x − 4) ( 2 − x + 2)
2

( )
2
2−x − 22
= lim =
x →−2
(x 2
−4 )( 2−x +2 )
2−x −4
= lim =
x →−2
(x 2
−4 )( 2−x +2 )
− ( x + 2)
= lim =
x →−2
( x − 2) ( x + 2) ( 2− x +2 )
−1
= lim =
x →−2
( x − 2) ( 2−x +2 )

37
 −1 1
= =
( −2 − 2 ) ( 2+2 +2 ) 16

0
 
x2 + x − 2 0
1 1 −2
16.2. lim =
x →1
3x − 1 − x + 1 1 1 2

(x )( ) 1 2 0
2
+ x −2 3x − 1 + x + 1
= lim =
x →1
( 3x − 1 − x + 1 )( 3x − 1 + x + 1 )
( x − 1)( x + 2 ) ( 3 x − 1 + x +1 ) = lim ( x − 1)( x + 2) ( 3x − 1 + x + 1 )=
= lim
x →1 ( 3 x − 1) − ( x + 1) x →1 2 ( x − 1)

( x + 2) ( 3x − 1 + x + 1 ) = 3×2 2
= lim =3 2
x →1 2 2

16.3. lim
x + 8 − 3 ( 00 )
lim
( ) ( x + 8 + 3 ) ( x + 1) =
x +8 −3
x →1
x −1 = x →1
( x − 1) ( x + 8 + 3 ) ( x + 1)
= lim
(( x + 8) − 9) ( x +1 ) = lim ( x − 1) ( x +1 ) =
x →1
( x − 1) ( x +8 +3 ) x →1
( x − 1) ( x +8 +3 )
x +1 1+1 2 1
= lim = = =
x →1
x +8 +3 1+ 8 + 3 6 3

Pág. 135
 x
 se x > 0
 x + x
17. f ( x ) = 1 se x = 0
 x2 + x3
 se x < 0
 x 2 − x

( ) ( ) = lim x ( x − x ) = lim x −
0
x
 
0 x x− x x x− x x
17.1. lim+ f ( x ) = lim+ = lim+ = lim+ =0
x →0 x →0 x+ x x →0
( x + x )( x − x ) x →0 x −x2
x →0+ x ( x − 1) x →0+ x −1

0

lim− f ( x ) = lim− 2
 
x2 + x3  0
= lim−
x x + x2
= lim−
x + x2
=0
( )
x →0 x →0 x − x x →0 x ( x − 1) x →0 x −1

17.2. f ( 0 ) = 1

Os limites laterais de f no 0 são iguais mas diferentes de f ( 0 ) . Logo, não existe lim f ( x ) .
x →0

38
 Pág. 136
0
x ( x − 1)
 
x2 − x 0 x 1
18.1. lim f ( x ) = lim = lim = lim =
x →1 x →1 x 2 − 1 x →1 ( x + 1)( x − 1) x →1 x + 1 2

0
 
x2 − x  0 x 1
18.2. lim− f ( x ) = lim+ f ( x ) = lim 2 = lim =
x →1 x →1 x →1 x − 1 x →1 x + 1 2
f (1) = 2
Como 1 ∈ Df e os limites laterais de f no ponto 1 são diferentes de f (1) , não existe lim f ( x )
x →1

1− x
18.3. lim
x →2 4 − x2
1− x −1
lim− = + = −∞
x →2 4−x 2
0
1− x −1
lim = − = +∞
x → 2+ 4−x 2
0
1− x
Não existe lim .
x →2 4 − x2

x 2 − 5x + 6
∞
∞ ( x − 2) ( x − 3 ) 1 −5 6
18.4. lim = lim =
( x − 2) ( x − 2)
3 3
x →2 x →2 2 2 −6
1 −3 0

= lim
( x − 3) =
−1
= −∞
( x − 2) 0+
x →2 2

lim
18.5. x →3
x 4 − 81 ( 00 )
lim
(x )
2 2
− 92
= lim
(x 2
)(
− 9 x2 + 9 ) = lim ( x − 3 ) ( x + 3 ) ( x 2
+9 ) = lim ( x + 3 ) ( x 2
+9 )
( x − 3 ) = x →3 ( x − 3) ( x − 3) ( x − 3)
2
( x − 3) ( x − 3)
2 x →3 2 x →3 x →3

( x + 3 ) ( x 2 + 9 ) 24
lim− = − = −∞
x →3 ( x − 3) 0

( x + 3 ) ( x 2 + 9 ) 24
lim = + = +∞
x →3 +
( x − 3) 0

x 4 − 81
Logo, não existe lim .
( x − 3)
x →3 2

0
3 x ( x + 2) 3 ( x + 2)
 
3x 2 + 6x  0 
18.6. lim 3 = lim 2 = lim
x →0 x − 3 x 2 x →0 x
( x − 3) x → 0 x ( x − 3)

3 ( x + 2) 6
lim− = = +∞
x →0 x ( x − 3) 0+

3 ( x + 2) 6
lim+ = = −∞
x →0 x ( x − 3) 0−

3x 2 + 6x
Não existe lim .
x →0 x 3 − 3 x 2

39
 x2 + x x ( x + 1) x +1 3
18.7. lim = lim = lim = + = +∞
x →2 x 3 − 4 x 2 + 4 x x →2
x x − 4x + 4
2 x →2
(( x − 2) 0
2
)

( )( )
0
 
x −1 0 x −1 x + x x x +x−x− x
19.1. lim+ = lim+ = lim+ =
x →1 x − x x →1
x− x x+ x ( x →1 x2 − x )( )
x x− x x ( x − 1) x
= lim+ = lim+ = lim+ =1
x →1 x −x
2
x →1 x ( x − 1) x →1 x

19.2. Já sabemos que lim+ f ( x ) = 1 = f (1) .

x →1

Falta verificar se lim− f ( x ) = 1 .

x →1

0
 
x3 − 1 0 
lim− f ( x ) = lim−
Cálculo auxiliar
= 1 0 0 −1
x →1 x →1 x − 1
1 1 1 1
( x − 1) ( x 2 + x + 1) 1 1 1 0
= lim− =3
x →1
( x − 1)
Como lim− f ( x ) ≠ lim+ f ( x ) , não existe lim f ( x ) .
x →1 x →1 x →1

1  ( 0×∞ ) x2 − 1 (0) ( x − 1)( x + 1)

0
 x2 − 1 x +1 2
lim
20.1. x →1  ×  = lim = lim = lim = =1
 2 x 2
− x  x →1
2 x −x
2 x →1 2 x(( )
x − 1 x
)→1 2 x 2 ×1

2  ( ∞×0) 2 x x 2x 2 2
20.2. lim+  × x  = xlim →0+
= xlim
→0+
= lim+ = = + = +∞
x →0  x  x x x →0 x 0
x x

1 0 0 −8
 1 2x + 8  ( ∞−∞ )
20.3. lim  − 3  2 2 4 8
x →2 x − 2
 x −8  =
1 2 4 0

 1 2x + 8 
= lim  − =
x →2  x − 2
 ( x − 2) x 2 + 2x + 4 ( ) 

(x 2
+2x +4 ) (1)

x 2 + 2x + 4 − ( 2x + 8 ) x2 − 4
= lim = lim =
x →2
( x − 2 ) ( x 2 + 2x + 4 ) x →2
( x − 2 ) ( x 2 + 2x + 4 )
( x − 2 )( x + 2 ) x+2 2+2 4 1
= lim = lim 2 = = =
x →2
( x − 2 )( x 2
+ 2 x + 4 ) x → 2 x + 2 x + 4 4 + 4 + 4 12 3

Pág. 137
0
 
x −1 x −1 x −1
0 1 1
21.1. lim = lim+ 2 = lim+ = + = +∞
x →1 x −1
2
x →1 x −1 x −1 x →1
(( x + 1) x − 1 0)

40
 x (∞)
∞
x x x 1 1
21.2. lim = lim = lim = lim = + = +∞
x +x x ( x + 1) x x ( x + 1) x ( x + 1) x 0
x →0 2 x → 0 x → 0 x → 0

x 2 − 1 ( ∞∞ ) ( x − 1) ( x + 1)
21.3. lim lim
x →1 x − 1 = x →1 x −1

 x − 1 se x ≥ 1
x −1 = 
− ( x − 1) se x < 1

( x − 1)( x + 1) ( x − 1)( x + 1)
lim = lim− = − lim ( x + 1) = −2
x →1− x −1 x →1 − ( x − 1) −
x →1

( x − 1)( x + 1) ( x − 1)( x + 1)
lim = lim+ = lim ( x + 1) = 2
x →1+ x −1 x →1 ( x − 1) x →1 +

x2 − 1
Não existe lim .
x →1 x −1

x 2 − 1( 0 ) ( x − 1)( x + 1) Quando x → 1, x > 0

0

21.4. lim = lim = lim ( x + 1) = 2 Logo, x = x

x →1 x −1 x →1 x −1 x →1

x x + 1 ( 00 ) x x x +1 x x x +1
21.5. lim = xlim = lim+ =
x →0
x →0+ x x x → 0 x

= lim+
x →0
( x x +1 = 0 )

3
3 2
( 00 ) x2 x2 1
21.6. lim x = lim = lim 3
3
= lim 3
x →0 x →0 3 3 x →0 x x →0 x
x x

1 1
lim 3 = 3 = 3 +∞ = +∞
x →0+ x 0+

1 1
lim 3 = 3
−
= 3 −∞ = −∞
x →0− x 0
3 2
Logo, não existe lim x .
x →0 x

Pág. 138
 x
 x2 + x se x > 0

22.1. f ( x ) =  no ponto x = 0
1 se x > 0

 1 − x − x se x > 0
0
 
x 0 x 1
lim+ f ( x ) = lim+ 2 = lim+ = lim+ =1
x →0 x →0 x + x x → 0 x ( x + 1) x →0 x + 1

41
 lim f ( x ) = lim−
x →0− x →0
( )
1− x − x = 1− 0 − 0 = 1

f (0) = 1

lim f ( x ) = lim− f ( x ) = f ( 0 ) . Logo, existe lim f ( x ) pelo que f é contínua no ponto x = 0

x →0+ x →0 x →0

 x −2
 se x > 2
22.2. f ( x ) =  x − 2 no ponto x = 2
 2 se x ≤ 2


( x − 2) ( )
0
x −2
 
0 x+ 2
lim+ f ( x ) = lim+ = lim+ =
x →2 x →2 x− 2 x →2
( x− 2 )( x+ 2 )
( x − 2) ( x+ 2 ) = lim
= lim+
x →2 x −2 x → 2+
( x+ 2 =2 2)
lim f ( x ) = 2
x → 2.−

Como lim− f ( x ) ≠ lim− f ( x ) , não existe lim f ( x ) pelo que f não é contínua no ponto x = 2 .
x →2 x →2 x →2

 x −1 −1
 se x < 0
22.3. f ( x ) =  x no ponto x = 0
1 − 2 x + 4 se x ≥ 0

0
− ( x − 1) − 1
 
x − 1 − 1 0  −x
lim− f ( x ) = lim− = lim− = lim− = −1
x →0 x →0 x x → 0 x x → 0 x

( )
lim f ( x ) = lim+ 1 − 2 x + 4 = 1 − 0 + 4 = −1
x →0+ x →0

f ( 0 ) = 1 − 0 + 4 = 1 − 2 = −1

lim f ( x ) = lim− f ( x ) = f ( 0 ) . Logo, existe lim f ( x ) pelo que f é contínua no ponto x = 0

x →0+ x →0 x →0

 9 − x2
 se x < −3
23.1. f ( x ) =  k ( x + 3 ) no ponto x = −3

6k − x + 3 se x ≥ −3
0
9 − x2 0 1 ( x + 3 )( x − 3 )
 

lim − f ( x ) = lim − = − lim − =

x →−3 x →−3 k ( x + 3 ) k x →−3 x +3

1 1 6
=− lim − ( x − 3 ) = − × ( −6 ) =
k x →−3 k k

( )
lim f ( x ) = lim + 6k − x + 3 = 6k − −3 + 3 = 6k = f ( −3 )
x →−3+ x →−3

6
= 6 k ⇔ k 2 = 1 ⇔ k = −1 ∨ k = 1
k
f é contínua no ponto x = −3 se e só se k = −1 ∨ k = 1 .

42
  2x + x
 se x > 0
23.2. f ( x ) =  x + x no ponto x = 0
2kx − k se x ≤ 0


( 2x + x )( x − x ) =
0
 
2x + x 0
lim+ f ( x ) = lim+ = lim+
x →0 x →0 x+ x x →0
( x + x )( x − x )
2x 2 − 2x x + x x −x x ( 2 x − x − 1) 2x − x − 1 −1
= lim+ = lim = lim = =1
x →0 x2 − x x →0 +
x ( x − 1) x →0 +
x −1 −1

lim ( 2kx − k ) = −k
x →0−

f é contínua no ponto x = 0 se e só se −k = 1 ⇔ k = −1 .

Pág. 139
24.1. Dado que:
• toda a função polinomial é continua em ℝ ;
• a soma, a diferença e o quociente de funções contínuas são funções contínuas;
• uma potência de expoente racional de uma função contínua é uma função contínua;
a função f é contínua em ]−∞ , 0[ e em ]0 , + ∞[ .
No ponto x = 0 :

lim+ f ( x ) = lim+
x + 2 − 2 (0)
0

= lim+
( x+2 − 2 )( x+2+ 2 ) = lim x +2−2
=
x →0 x →0 x x →0
x ( x+2+ 2 ) x → 0+
x ( x+2+ 2 )
x 1 1 1 2 2
= lim+ = lim+ = = = =
x →0
x ( x+2 + 2 ) x →0 x+2 + 2 2+ 2 2 2 2 2 2 4

2−x 2−0 2
lim f ( x ) = lim+ = = = f (0)
x →0+ x →0 4−x 4−0 4
lim f ( x ) = lim− f ( x ) = f ( 0 ) . Logo, existe lim f ( x ) pelo que f é contínua no ponto x = 0 .
x →0+ x →0 x →0

Portanto, f é contínua em ℝ .

6
x se x > 3
 2
24.2. f ( x ) = k − k se x = 3
 x −3
 se x < 3
1 − 4 − x

a) Dado que:
• toda a função polinomial é continua em ℝ ;
• a soma, a diferença e o quociente de funções contínuas são funções contínuas;
• uma potência de expoente racional de uma função contínua é uma função contínua,
a função f é contínua em ]−∞ , 3[ e em ]3 , + ∞[ , qualquer que seja o valor de k .

43
 b) No ponto x = 3 :
6 6
lim f ( x ) = lim+ = =2
x →3+ x →3 x 3

( x − 3 ) (1 + ) ( x − 3 ) (1 + 4 − x )
0
x −3
 
0 4−x
lim− f ( x ) = lim− = lim− = lim− =
x →3 x →3 1− 4 − x x →3
(1 − )(
4 − x 1+ 4 − x ) x →3 1− (4 − x )

( x − 3 ) (1 + 4−x ) == lim
= lim−
x →3 x −3 x →3−
(1 + )
4 − x = 1+ 4 − 3 = 2

f (3) = k 2 − k

Se f é contínua no ponto x = 3 então existe lim f ( x ) , ou seja:

x →3

1± 1+ 8
k2 − k = 2 ⇔ k2 − k − 2 = 0 ⇔ k = ⇔ k = −1 ∨ k = 2
2

Pág. 140
 2x − 1 1
 se x <
25.1. f ( x ) =  2 − 6 − 4 x
2
2 x + 2 x 1
se x ≥
 2
29
a) 10f ( x ) = 29 ⇔ f ( x ) = ⇔ f ( x ) = 2,9
10
Dado que toda a função polinomial é continua em ℝ ,a diferença e o quociente de funções
contínuas são funções contínuas e uma potência de expoente racional de uma função contínua é
 1  5 3
uma função contínua, a função f é contínua em  −∞ ,  e também é contínua em − 2 , − 2  .
 2   
 5
2×−  −1
 5  2 −5 − 1 −6
f −  = = = =3
 2  5  2 − 6 + 10 2 − 4
2 − 6 − 4×− 
 2
 3
2×−  −1
 3  2 −3 − 1 −4
f −  = = = =
 2  3 2− 6+6 2−2 3
2 − 6 − 4×− 
 2

=
(
−4 × 2 + 2 3 ) =
(
−4 × 2 + 2 3 )= 3 + 1 ≈ 2,73
( 2 − 2 3 )( 2 + 2 3 ) 4 − 12

 3  5
3 + 1 < 2,9 < 3 ⇔ f  −  < 2,9 < f  − 
 2   2
ou
Dado que:
 5 3
• f é contínua em  − , − 
 2 2
 3  5
• f  −  < 2,9 < f  − 
 2   2

44
  5 5 
podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano-Cauchy, que ∃x ∈  − , −  : f ( x ) = 2,9 , ou seja, a
 2 2 
 5 3
equação 10f ( x ) = 29 tem pelo penos uma solução no intervalo  − , −  .
 2 2

 1
b) Já vimos que a função f é contínua em  −∞ ,  .
 2 
Dado que toda a função polinomial é contínua em ℝ , a soma de funções contínuas é uma função
contínua e uma potência de expoente racional de uma função contínua é uma função contínua, a
1 
função f também é contínua em  , − ∞  .
2 
1
No ponto x = :
2

( 2x − 1) ( 2 + )
0
2x − 1
 
0 6 − 4x
lim− f ( x ) = lim− = lim− =
x→
1
2
x→
1
2
2 − 6 − 4x x→
1
2
(2 − )( 2 +
6 − 4x 6 − 4x )
( 2x − 1) ( 2 + 6 − 4x ) ( 2 x − 1) ( 2 + 6 − 4x )
= lim− = lim =
x→
1 4 − (6 − 4x ) x→
1− 4x − 2
2 2

( 2x − 1) ( 2 + 6 − 4 x ) 2 + 6 − 4x 2 + 6 − 2
= lim− = lim = =2
x→
1 2 ( 2 x − 1) x→
1 −
2 2
2 2

 1
x→
1
x→
1
(
lim+ f ( x ) = lim+ 2 x + 2 x = 2 × ) 1
2
1
+ 2× = 2 = f  
2 2
2 2

1
Logo, existe lim f ( x ) pelo que f é contínua no ponto x = .
x→
1 2
2

Portanto, f é contínua em ℝ .
Para provar que o gráfico da função f interseta o gráfico da função g ,definida por g ( x ) = ( x + 1) ,
2

em pelo menos um ponto cuja abcissa pertence ao intervalo ]0 , 1[ , vamos considerar a função h

definida por h ( x ) = f ( x ) − g ( x ) , ou seja, h ( x ) = f ( x ) − ( x + 1) .

2

h é contínua em ℝ por ser a diferença de funções contínuas em ℝ (função f e uma função

polinomial). Logo, h é contínua em [0 , 1] .

6+2 6
h ( 0 ) = f ( 0 ) − ( 0 + 1) =
2
−1= >0
2 2
h (1) = 2 + 2 − 4 = 2 − 2 < 0

Dado que h é contínua em [0 , 1] e h ( 0 ) × h (1) < 0 podemos concluir, pelo corolário do Teorema de

Bolzano-Cauchy, que ∃x ∈ ]0 , 1 [ : h ( x ) = 0 , ou seja, a equação f ( x ) = g ( x ) tem pelo penos uma

solução no intervalo ]0 , 1 [ .

45
 4 − x − x + 2 se x < 1

25.2. g ( x ) =  x − 3
 se x ≥ 1
 3x
1− 3 2
a) g ( 0 ) = 4 − 0 − 0 + 2 = 4 − 2 > 0 ; g (1) = =− <0
3 3

  x −3 
b)

(
g ( x ) = 0 ∧ x ∈ ]0 , 2[ ⇔  4 − x − x + 2 = 0 ∧ x < 1 ∨ 
 3 x 
)
∧ x ≥ 1  ∧ x ∈ ]0 , 2[ ⇔

⇔ ( x ∈ ∅ ∨ x = 3 ) ∧ x ∈ ]0 , 2[ ⇔ x ∈ ∅

Portanto, ∀x ∈ ]0 , 2[ , g ( x ) ≠ 0
Cálculos auxiliares:
• 4 − x − x + 2 = 0 ∧ x < 1⇔ x + 2 = 4 − x ∧ x < 1⇒
⇒ x + 2 = 16 − 8 x + x ∧ x < 1 ⇔ x 2 − 9 x + 14 = 0 ∧ x < 1 ⇔
2

9 ± 81 − 56
⇔x= ∧ x < 1 ⇔ ( x = 7 ∨ x = 2) ∧ x < 1 ⇔ x ∈ ∅
2
x −3
• = 0 ∧ x ≥ 1 ⇔ x − 3 = 0 ∧ 3x ≠ 0 ∧ x ≥ 1 ⇔ x = 3
3x

c) Não, porque a função g não é contínua em [0, 2] .

( )
lim g ( x ) = lim− 4 − x − x + 2 = 4 − 1 − 1 + 2 = 3 − 3
x →1− x →1

x − 3 1− 3
lim g ( x ) = lim+ = = −2
x →1+ x →1 2x 2
Como lim− g ( x ) ≠ lim+ g ( x ) , f é descontínua no ponto x = 1 .
x →1 x →1

26. f ( x ) = k − x3
Qualquer que seja o valor de k , a função f é contínua em ℝ por ser uma função polinomial. Logo, f é
contínua em qualquer intervalo do tipo [ 0 , k ] .

O Teorema de Bolzano-Cauchy permite garantir a existência de um zero de f no intervalo ]0 , k [ para

os valores de k tais que f ( 0 ) × f ( k ) < 0 .

f ( 0 ) = k − 03 = k e f ( k ) = k − k 3

(
f (0) × f (k ) < 0 ⇔ k k − k 3 < 0 ∧ k > 0 ⇔)
( )
⇔ k 2 1− k 2 < 0 ∧ k > 0 ⇔ k 2 > 0 , ∀k ∈ ℝ +
Cálculo auxiliar
⇔ 1− k 2 < 0 ∧ k > 0 ⇔ 1 − k 2 = 0 ⇔ k = −1 ∨ k = 1
⇔ ( k < −1 ∨ k > 1) ∧ k > 0 ⇔

⇔ k ∈ ]1, + ∞ [

O Teorema de Bolzano-Cauchy garante a existência de um zero de f no intervalo ]0 , k [ para

k ∈ ]1, + ∞ [ .

46
 Pág. 141
2x − 1
27.1. f ( x ) = ; Df = ℝ \ {−2}
x+2
Assíntotas verticais:
f é contínua
2 x − 1 −5
lim f ( x ) = lim − = = +∞
x →−2− x →−2 x + 2 0−
2 x − 1 −5
lim f ( x ) = lim + = = −∞
x →−2+ x →−2 x + 2 0+
A reta de equação x = −2 é uma assíntota ao gráfico de f .

x
27.2. f ( x ) = ; Df = ℝ \ {−2 , 2}
4 − x2
Assíntotas verticais:
f é contínua
x −2
lim f ( x ) = lim − = = +∞
x →−2− x →−2 4 − x 2 0−
x −2
lim f ( x ) = lim + = = −∞
x →−2+ x →−2 4 − x 2 0+
x 2
lim− f ( x ) = lim − = + = +∞
x →2 x →−2 4−x 2
0
x 2
lim+ f ( x ) = lim + = − = −∞
x →2 x →−2 4−x 2
0
As retas de equações x = −2 e x = 2 são assíntotas ao gráfico de f .

x +1
27.3. f ( x ) =
x −x −2
2

{
Df = x ∈ ℝ : x ≥ 0 ∧ x 2 − x − 2 ≠ 0 = } x2 − x − 2 = 0 ⇔
1± 1+ 8
⇔x= ⇔
= { x ∈ ℝ : x ≥ 0 ∧ x ≠ 2 ∧ x ≠ −1} = 2
⇔ x = −1 ∨ x = 2
= [0 , 2[ ∪ ]2 , + ∞ ]
Assíntotas verticais:
f é contínua
x +1 2 +1
lim f ( x ) = lim− = = −∞
x → 2− x →2 x2 − x − 2 0−
x +1 2 +1
lim+ f ( x ) = lim+ = = +∞
x →2 x →2 x −x −2
2
0+
A reta de equação x = 2 é uma assíntota ao gráfico de f .

x 2 − 2x − 3 − x 2 + 5x − 6 = 0 ⇔
27.4. f ( x ) = −5 ± 25 − 24
5x − x 2 − 6 ⇔x= ⇔
−2
{ }
Df = x ∈ ℝ : − x 2 + 5 x − 6 ≠ 0 = ℝ \ {2 , 3} ⇔ x = 2∨ x =3

47
 x 2 − 2 x − 3 −3
lim− f ( x ) = lim− = = +∞
x →2 x →2 5 x − x 2 − 6 0−
x 2 − 2 x − 3 −3
lim+ f ( x ) = lim+ = = −∞
x →2 x →2 5 x − x 2 − 6 0+
0
x 2 − 2x − 3  0 
 
( x − 3 )( x + 1)
lim f ( x ) = lim = lim− = −1 5 −6
x →3 5 x − x − 6 x → 2 − ( x − 2 )( x − 3 )
x →3 2
3 −3 6
−1 2 0
x +1 4
= lim = = −4
x →3 − ( x − 2 ) −1
A reta de equação x = 2 é uma assíntota ao gráfico de f .

x
27.5. f ( x ) =
1+ x
Como Df = ℝ e f é contínua, o seu gráfico não tem assíntotas verticais.

x+2
27.6. f ( x ) =
1− x

Df = { x ∈ ℝ : 1 − x ≠ 0} = ℝ \ {−1, 1}

x+2 1
lim f ( x ) = lim− = = −∞
x →−1− x →−1 1 − x 0−

x+2 1
lim+ f ( x ) = lim+ = + = +∞
x →−1 x →−1 1− x 0

x+2 3
lim f ( x ) = lim− = + = +∞
x →1− x →1 1− x 0

x+2 3
lim f ( x ) = lim+ = = −∞
x →1+ x →1 1 − x 0−
As retas de equações x = −1 e x = 1 são assíntotas ao gráfico de f .

x
27.7. f ( x ) =
x −1−1 x −1≥ 0 ⇔ x ≥ 1
x −1−1= 0 ⇔
{
Df = x ∈ ℝ : x − 1 ≥ 0 ∧ x − 1 − 1 ≠ 0 } ⇔ x − 1 = 1⇒
⇒ x −1= 1⇔ x = 2
= [1, 2[ ∪ ]2 , + ∞[ Verificação: 2 − 1 = 1 (V)

f é contínua
x 2
lim f ( x ) = lim− = = −∞
x → 2− x →2 x −1−1 0−
x 2
lim+ f ( x ) = lim+ = = +∞
x →2 x →2 x −1−1 0+
A reta de equação x = 2 é uma assíntota ao gráfico de f .

48
 Pág. 142
2
x
28.1. f ( x ) =
x +1
Df = ℝ \ {−1}
Assíntotas verticais:
f é contínua.
x2 1
lim− f ( x ) = lim− = = −∞
x →−1 x →−1 x + 1 0−
x2 1
lim+ f ( x ) = lim+ = = +∞
x →−1 x →−1 x + 1 0+
A reta de equação x = −1 é uma assíntota ao gráfico de f .
Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :
Em −∞ :
f (x) x2 x2
m = lim = lim = lim 2 = 1
x →−∞ x x →−∞ x ( x + 1) x →−∞ x

 x2 
b = lim f ( x ) − mx  = lim  − x =
x →−∞ x →−∞ x + 1
 
x2 − x2 − x −x
= lim = lim = −1
x →−∞ x +1 x →−∞ x

De igual modo, em +∞ :
f (x) x2 x2
m = lim = lim = lim 2 = 1
x →+∞ x x →+∞ x ( x + 1) x →+∞ x

 x2  x2 − x2 − x −x
b = lim f ( x ) − mx  = lim  − x  = lim = lim = −1
x →+∞ x →+∞ x + 1 x →+∞ x + 1 x →+∞ x
 
A reta de equação y = x − 1 é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ e em +∞ ).

x3
28.2. f ( x ) =
x +1
Df = ℝ \ {−1}
Assíntotas verticais:
f é contínua.
x3 −1
lim− f ( x ) = lim− = = +∞
x →−1 x →−1 x + 1 0−
x3 −1
lim+ f ( x ) = lim+ = = −∞
x →−1 x →−1 x + 1 0+
A reta de equação x = −1 é uma assíntota ao gráfico de f .
Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :
Em −∞ :
f (x) x3 x3
m = lim = lim = lim 2 = lim x = −∞
x →−∞ x x →−∞ x ( x + 1) x →−∞ x x →−∞

49
 De igual modo, em +∞ :
f (x) x3 x3
m = lim = lim = lim 2 = lim x = +∞
x →+∞ x x →+∞ x ( x + 1) x →+∞ x x →+∞

Não existem assíntotas não verticais ao gráfico de f .

2x 3 − x 2
28.3. f ( x ) =
x2 − 1
Df = ℝ \ {−1, 1}
Assíntotas verticais:
f é contínua.
2 x 3 − x 2 −3
lim− f ( x ) = lim− = + = −∞
x →−1 x →−1 x2 − 1 0
2 x 3 − x 2 −3
lim+ f ( x ) = lim− = − = +∞
x →−1 x →−1 x2 − 1 0
2x 3 − x 2 1
lim− f ( x ) = lim− = − = −∞
x →1 x →1 x −1
2
0
2x 3 − x 2 1
lim+ f ( x ) = lim+ = + = +∞
x →1 x →1 x −1
2
0
As retas de equações x = −1 e x = 1 são assíntotas ao gráfico de f .
Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :

Em −∞ :
f (x) 2x 3 − x 2 2x 3
m = lim = lim = lim =2
x →−∞ x x →−∞
(
x x2 − 1 ) x →−∞ x 3

 2x 3 − x 2 
b = lim f ( x ) − mx  = lim  2 − 2x  =
x →−∞ x →−∞
 x − 1 
2x 3 − x 2 − 2x 3 + 2x −x2
= lim = lim = −1
x →−∞ x2 − 1 x →−∞ x 2

De igual modo, em +∞ :
f (x) 2x 3
m = lim = lim =2
x →+∞ x x →−∞ x 3

 2x 3 − x 2  −x2
b = lim f ( x ) − mx  = lim  2 − 2 x  = lim 2 = −1
x →−∞ x →−∞
 x −1  x →−∞ x
A reta de equação y = 2 x − 1 é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ e em +∞ ).

2x − 1
28.4. f ( x ) =
x +1
Df = ℝ \ {−1}
Assíntotas verticais:
f é contínua.
2 x − 1 −3
lim f ( x ) = lim− = = +∞
x →−1− x →−1 x + 1 0−

50
 2 x − 1 −3
lim f ( x ) = lim+ = = −∞
x →−1+ x →−1 x + 1 0+
A reta de equação x = −1 é uma assíntota ao gráfico de f .
Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :

2x − 1 2x
lim f ( x ) = lim = lim =2
x →±∞ x →±∞ x +1 x →±∞ x
A reta de equação y = 2 é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ e em +∞ ).

1 − 2x 4
28.5. f ( x ) = Cálculos auxiliares
x3 − x2 + x − 1 Divisores de − 1: 1 e − 1
1 −1 1 −1
{
Df = x ∈ ℝ : x 3 − x 2 + x − 1 ≠ 0 = ℝ \ {1 } } 1 1 0 1
Assíntotas verticais: 1 0 1 0

f é contínua. x3 − x2 + x − 1 =
= ( x − 1) ( x 2 + 1)

1 − 2x 4 1 − 2x 4 −1
lim− f ( x ) = lim− = lim− = = +∞
x →1 x →1
3 2
(
x − x + x − 1 x →1 ( x − 1) x 2 + 1 0 − )
1 − 2x 4 1 − 2x 4 −1
lim+ f ( x ) = lim+ = lim = + = −∞
x →1 x →1 x − x + x −1
3 2
x →1+ 2
(
( x − 1) x + 1 0 )
A reta de equação x = 1 é uma assíntota ao gráfico de f .
Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :

Em −∞ :
f (x) 1 − 2x 4 −2 x 4
m = lim = lim = lim = −2
x →−∞ x x →−∞
(
x x3 − x2 + x − 1 ) x →−∞ x 4

 1 − 2x 4 
b = lim f ( x ) − mx  = lim  3 + 2x  =
x →−∞ x →−∞ x − x 2 + x − 1
 
1 − 2x 4 + 2x 4 − 2x 3 + 2x 2 − 2x −2 x 3
= lim = lim = −2
x →−∞ x − x + x −1
3 2 x →−∞ x 3

De igual modo, em +∞ :
f (x) 1 − 2x 4 −2 x 4
m = lim = lim = lim = −2
x →−∞ x x →−∞
(
x x3 − x2 + x − 1 ) x →−∞ x 4

 1 − 2x 4  −2 x 3
b = lim f ( x ) − mx  = lim  3 + 2 x  = lim = −2
x →−∞ x →−∞ x − x 2 + x − 1 3
  x →−∞ x
A reta de equação y = −2 x − 2 é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ e em +∞ ).

28.6. f ( x ) = 2 + x + x

Df = [ −2 , + ∞[
Assíntotas verticais:
f é contínua e todos os pontos aderentes a Df pertencem a Df . Logo, o gráfico de f não tem assíntotas
verticais.

51
 Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :
Em +∞ :
 2 1
∞ x2  2 +  + x
f (x)
 
2+x + x ∞
x x
m = lim = lim = lim =
x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x

2 1  2 1 
x + + x x  2
+ + 1
x x
= lim x2 x = lim  =
x →+∞ x x →+∞ x
 2 1 
= lim  + + 1 = 0 + 0 + 1 = 1
x →+∞  2
x 
 x 
b = lim f ( x ) − mx  = lim
x →+∞ x →+∞
( 2 + x + x − x = lim ) x →+∞
2 + x = +∞

Logo, o gráfico de f não tem assíntotas não verticais.

x + x4
28.7. f ( x ) = Cálculos auxiliares
x x + x4 = 0 ⇔ x 1+ x3 = 0 ( )
{
Df = x ∈ ℝ : x + x ≥ 0 ∧ x ≠ 0 = 4
} ⇔ x = 0 ∨ x = −1

−∞ −1 +∞
= ]−∞ , 1] ∪ ]0 , + ∞[
x 0

1+ x 3
− 0 + + +
Assíntotas verticais:
x − − − 0 +
f é contínua
Df + 0 − 0 +
0
4  0 
x+x
lim f ( x ) = lim+ =
x →0 x →0 x
x + x4 x + x4
= lim+ = lim+ = Se x > 0 , x = x 2
x →0
x2 x →0 x2

1+ x3 1
= lim+ = = +∞ +
x →0 x 0+
A reta de equação x = 0 é uma assíntota ao gráfico de f .

Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :

Em +∞ :
 1  1
∞ x 4  3 + 1 x2 3 + 1
f (x) x+x 4  ∞ 
x  x 1
m = lim = lim = lim = lim = lim +1 = 0 +1 = 1
x →+∞ x x →+∞ x2 x →+∞ x2 x →+∞ x2 x →+∞ x3
 x + x4  x + x4 − x2
b = lim f ( x ) − mx  = lim  − x  = lim =
x →+∞ x →+∞  x  x →+∞ x
 

= lim
( x + x4 − x2 )( x + x4 + x2 ) = lim x + x4 − x4
=
x →+∞
x ( x + x4 + x2 ) x →+∞
x ( x + x4 + x2 )
1 1
= lim = =0
x →+∞
x+x +x 4 2 +∞
A reta de equação y = x é uma assíntota ao gráfico de f (em +∞ ).

52
 De igual modo, em +∞ :
∞
f (x)
 
x + x4 ∞  1
m = lim = lim 2
= lim +1 = 0 +1 = 1
x →−∞ x x →−∞ x x →+∞ x3
 x + x4  x + x4 − x2
b = lim f ( x ) − mx  = lim  − x  = lim =
x →−∞ x →−∞  x  x →−∞ x
 
1 1
= lim = =0
x →−∞
x+x +x 4 2 +∞
A reta de equação y = x é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ ).

1 f (x) 1
29. Se a reta de equação y = x + 2 é assíntota ao gráfico de f em +∞ então lim =
3 x →+∞ x 3
x 1 1 1
lim h ( x ) = lim = lim = = =3
x →+∞ x →+∞ f (x) x →+∞ f (x) f (x) 1
lim
x x →+∞ x 3
Se lim h ( x ) = 3 então a reta de equação y = 3 é uma assíntota do gráfico da função h.
x →+∞

Resposta: (D)

Pág. 143
30.1. f ( x ) = x2 + 1
Df = ℝ
f é contínua em ℝ . Logo, o seu gráfico não tem assíntotas verticais.
Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :
Em +∞ :
 1  1
∞ x 2 1 + 2  x 1+ 2
f (x)
 
x +12 ∞
 x  x 1
m = lim = lim = lim = lim = lim 1 + 2 = 1 + 0 = 1
x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x

( ∞−∞ ) ( x2 + 1 − x )( x2 + 1 + x )=
b = lim f ( x ) − mx  = lim
x →+∞ x →+∞
( x +1− x
2
) = lim
x →+∞
x +1+ x
2

x + 1− x
2 2
1
= lim = =0
x →+∞
x +1+ x
2 +∞
A reta de equação y = x é uma assíntota ao gráfico de f em ( +∞ ).

De igual modo, em −∞ :
 1  1
∞ x 2 1 + 2  x 1+ 2
f (x)
 
x +12 ∞
 x  x
m = lim = lim = lim = lim =
x →−∞ x x →−∞ x x →−∞ x x →+∞ x
1
−x 1 +
= lim x 2 = − lim 1 + 1 = − 1 + 0 = −1
x →+∞ x x →+∞ x2

53
 ( ∞−∞ ) ( x2 + 1 + x )( x2 + 1 − x )=
b = lim f ( x ) − mx  = lim
x →−∞ x →−∞
( x +1+ x
2
) = lim
x →+∞
x2 + 1 − x
x 2 + 1− x 2 1
= lim = =0
x →−∞
x +1− x
2 +∞
A reta de equação y = − x é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ ).

x − x +1
30.2. f ( x ) =
x
Df = { x ∈ ℝ : x + 1 ≥ 0 ∧ x ≠ 0} = [ −1,0[ ∪ ]0 , + ∞[
Assíntotas verticais:
f é contínua.
x − x + 1 −1
lim f ( x ) = lim− = − = +∞
x →0− x →0 x 0
x − x + 1 −1
lim f ( x ) = lim+ = + = −∞
x → 0+ x →0 x 0
A reta de equação x = 0 é uma assíntota ao gráfico de f .
Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :
Em +∞ :
1 1 
x − x2  + 2 
f (x) x− x + 1 ( ∞−∞ ) x x 
m = lim = lim = lim =
x →+∞ x x →+∞ x2 x →+∞ x2

1 1  1 1 
x−x + 2 x  1 − + 
x x = lim  x x 2 
= lim 2
=
x →+∞ x x →+∞ x2
1 1
1− +
= lim x x2 = 1− 0 = 0
x →+∞ x +∞
1 1
x−x +
x − x +1 x x2 =
b = lim f ( x ) − mx  = lim = lim
x →+∞ x →+∞ x x →+∞ x
 1 1 
x  1 − + 
x x 2   1 1 
= lim  = lim  1 − +  = 1− 0 = 1
x →+∞ x x →+∞  x x 2 

A reta de equação y = 1 é uma assíntota ao gráfico de f (em +∞ ).

30.3. f ( x ) = x − 4 x 2 + x 4x 2 + x = 0 ⇔
⇔ x ( 4 x + 1) = 0 ⇔
 1
{  4
}
Df = x ∈ ℝ : 4 x + x ≥ 0 = =  −∞ , −  ∪ [0 , + ∞[
2
⇔ x =0∨ x = −
1
4
Assíntotas verticais:
f é contínua e todos os pontos aderentes a Df pertencem a Df . Logo, o gráfico de f não tem assíntotas
verticais.

54
 Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :
Em +∞ :
  1  1
 x2  4 +   x 4+
f (x) x − 4x + x 2
 x
= lim  −
x x
m = lim = lim  = 1 − xlim =
x →+∞ x x →+∞ x x →+∞  x x  →+∞ x
1
= 1 − lim 4+ = 1 − 4 = −1
x →+∞ x

( ) (
b = lim f ( x ) − mx  = lim x − 4 x 2 + x + x = lim 2 x − 4 x 2 + x =
x →+∞ x →+∞ x →+∞
)
= lim
( 2x − 4x 2 + x )( 2x + 4x 2 +x)
= lim
4x 2
(
− 4x 2 + x )=
x →+∞ x →+∞
 1
2x + x 4 +
1
2x + x 2  4 + 
 x  x

−x −1 −1 1
lim == lim = =−
x →+∞  1 x →+∞
1 2+ 4+0 4
x  2 + 4 +  2+ 4+
 x x

1
A reta de equação y = − x − é uma assíntota ao gráfico de f (em +∞ ).
4
Em −∞ :
  1  1
 x2  4 +   x 4+
f (x) x − 4x + x 2
 x
= lim  −
x x =
m = lim = lim  = 1 − lim
x →+∞ x x →−∞ x x →−∞  x x  x →−∞ x
1
−x 4 +
x = 1 + lim 1
= 1 − lim 4+ = 1+ 4 = 3
x →−∞ x x →−∞ x
( ∞−∞ )
( )
b = lim f ( x ) − mx  = lim x − 4 x 2 + x − 3 x = − lim 2 x + 4 x 2 + x
x →−∞ x →−∞ x →−∞
( ) =

= − lim
( 2x + 4x 2 + x )( 2x − 4x 2 + x)
= − lim
4x 2
(
− 4x 2 + x )=
x →+∞ x →+∞
 1
2x − x 4 +
1
2x − x 2  4 + 
 x x

−x −1 −1 1 1
= − lim = − lim =− =− −
= − + = −∞
x →−∞  1  x →−∞
1 2− 4+0 − 2 − 2 0
x  2 − 4 +  2− 4+
 x  x

O gráfico de f não admite assíntota em −∞ .

30.4. f ( x ) = 4 x 2 + 2 − 4 x + 1

Df = ℝ
Assíntotas verticais:
f é contínua em D f = ℝ . Logo, o gráfico de f não tem assíntotas verticais.

55
Assíntotas não verticais ( y = mx + b ):
Em +∞ :

 2
∞
x 2  4 + 2  − 4 x +1
f (x)
 
4 x 2 + 2 − 4 x +1  ∞   x 
m = lim = lim = lim =
x →+∞ x x→+∞ x x→+∞ x

2  2 1
x 4+ − 4 x +1 x  4 + 2 −4 + 
x x Se x > 0:
= lim 
2
= lim x = x =x
x→+∞ x x →+∞ x
 2 1
= lim  4 + 2 − 4 +  = 4 + 0 − 4 + 0 = −2
x→+∞ x x

(∞−∞ )
b = lim [ f ( x ) − mx ] = lim
x→+∞ x →+∞
( 4 x 2 + 2 − 4 x +1 + 2 x = )
= lim
( 4 x 2 +2 −(2 x −1) )( 4 x 2 +2 + (2 x −1) )=
x→+∞
4 x +2 +(2x −1)
2

2 2
4 x +2− 4 x + 4 x −1 4 x +1
= lim = lim =
x→+∞ x→+∞
 2 2
x  4 + 2  +2 x −1
2
x 4 + 2 +2 x −1
 x  x
 1 1
x 4+  4+
 x  x 4+0
= lim = lim = =1
x→+∞ 
2 1 x →+∞
2 1 4 + 0 +2 − 0
x  4 + 2 +2 −  4 + 2 +2 −
 x x x x
A reta de equação y = −2 x + 1 é uma assíntota ao gráfico de f (em +∞ ).
Em −∞ :
f (x) 4x 2 + 2 − 4x + 1
m = lim = lim =
x →+∞ x x →−∞ x
 2  2
x 2  4 + 2  − 4x + 1 x 4+ − 4x + 1
 x  x2
= lim = lim =
x →−∞ x x →−∞ x

2  2 1
−x 4 + − 4x + 1 x  − 4 + 2 − 4 + 
x x
= lim 
2
= lim x =
x →−∞ x x →−∞ x
 2 1
= lim  − 4 + 2 − 4 +  =
x →−∞  x x 

= − 4 + 0 − 4 + 0 = −6

b = lim f ( x ) − mx  = lim

x →−∞ x →−∞
( 4x 2 + 2 − 4x + 1 + 6x = )
( ∞−∞ ) ( 4 x 2 + 2 + 2x + 1 )( 4 x 2 + 2 − (2 x + 1) )=
lim
x →−∞
( 4 x 2 + 2 + 2 x + 1 = lim) x →−∞
4 x 2 + 2 − ( 2 x + 1)

56
 4 x 2 + 2 − ( 2 x + 1)
2
4x 2 + 2 − 4x 2 − 4x − 1
= lim = lim =
x →−∞ x →−∞
4 x 2 + 2 − 2x − 1  2 
x  4 + 2  − 2x − 1
2

 x 

1  1
x  − 4 −4
= lim  x  = lim x =
x →−∞  2 1  x →−∞ 2 1
x  − 4 + 2 − 2 −  − 4+ 2 −2−
 x x x x

0−4 −4
= = =1
− 4+0 −2−0 −4

A reta de equação y = −6 x + 1 é uma assíntota ao gráfico de f (em +∞ ).

16 x 2 + x 16 x 2 + x = 0 ⇔
30.5. f ( x ) =
x −1 ⇔ x (16 x + 1) = 0 ⇔

{
Df = x ∈ ℝ : 16 x 2 + x ≥ 0 ∧ x − 1 ≠ 0 = } ⇔ x =0∨x =−
1
16

 1
=  −∞ , −  ∪ [0 , 1[ ∪ ]1, + ∞[
 16 

Assíntotas verticais:
f é contínua.
16 x 2 + x 17
lim− f ( x ) = lim− = − = −∞
x →1 x →1 x −1 0

16 x 2 + x 17
lim+ f ( x ) = lim+ = + = +∞
x →1 x →1 x −1 0
A reta de equação x = 1 é uma assíntota ao gráfico de f .
Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :
Em +∞ :
 1 1 1
x 2  16 +  x 16 + 16 +
f (x) 16 x + x
2
 x  x x 4
m = lim = lim = lim = lim = lim = =0
x →+∞ x x →+∞ x ( x − 1) x →+∞ x ( x − 1) x →+∞ x ( x − 1) x →+∞ x −1 +∞

 1 1 1
x 2  16 +  x 16 + 16 +
16 x 2 + x  x  x = lim x = 16 = 4
b = lim f ( x ) = lim = lim = lim
x →+∞ x →+∞ x −1 x →+∞ x −1 x →+∞  1  x →+∞ 1 1
x 1−  1−
 x  x
A reta de equação y = 4 é uma assíntota ao gráfico de f (em +∞ ).
Em −∞ :
 1 1 1
x 2  16 +  − x 16 + − 16 +
f (x) 16 x + x
2
 x x x −4
m = lim = lim = lim = lim = lim = =0
x →−∞ x x →−∞ x ( x − 1) x →−∞ x ( x − 1) x →−∞ x ( x − 1) x →−∞ x −1 +∞

57
  1
x 2  16 + 
16 x + x
2
 x
b = lim f ( x ) = lim = lim =
x →−∞ x →−∞ x −1 x →−∞ x −1
1 1
− x 16 + − 16 +
x x − 16
= lim = lim = = −4
x →+∞  1  x →+∞
1−
1 1
x 1 − 
 x x
A reta de equação y = −4 é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ ).

g (x)
31. Se g tem domínio ℝ + e o seu gráfico admite uma assíntota oblíqua, então existem em ℝ m = lim
x →+∞ x
e b = lim  g ( x ) − mx  .
x →+∞

2g ( x ) − 3 x  2g ( x ) 3 x 
lim = 0 ⇔ lim  − =0⇔
x →+∞ x x →+∞
 x x 

2g ( x ) g (x)
⇔ lim − 3 = 0 ⇔ 2 lim =3⇔
x →+∞ x x →+∞ x
g (x) 3
⇔ lim =
x →+∞ x 2
2g ( x ) − 3 x − 4  2g ( x ) 3 x 4 
lim = 0 ⇔ lim  − − =0⇔
x →+∞ 2 x →+∞
 2 2 2 

 3   3 
⇔ lim  g ( x ) − x  − 2 = 0 ⇔ lim  g ( x ) − x  = 2
x →+∞
 2  x →+∞
 2 
3 3
Portanto, m = e b = 2 pelo que a reta de equação y = x + 2 é uma assíntota ao gráfico de g .
2 2
Resposta: (A)

Pág. 144
x −5
2
32.1. f ( x ) =
3−x

Df = ℝ \ {3}
Assíntotas verticais:
f é contínua
x2 − 5 4
lim f ( x ) = lim = + = +∞
x →3 x →3 3 − x 0
A reta de equação x = 3 é uma assíntota ao gráfico de f .
Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :

 x2 − 5
se x < 3
x − 5  3 − x
2
f (x) = = 2
3 − x x −5
se x > 3
 x − 3

58
 Em +∞ :
f (x) x2 − 5 x2
m = lim = lim = lim 2 = 1
x →+∞ x x →−∞ x ( x − 3 ) x →−∞ x

 x2 − 5 
b = lim f ( x ) − x  = lim  − x =
x →+∞ x →−∞
 x − 3 
x 2 − 5 − x 2 + 3x 3x
= lim = lim =3
x →−∞ x −3 x →−∞ x

A reta de equação y = x + 3 é uma assíntota ao gráfico de f (em +∞ ).

Em −∞ :
f (x) x2 − 5 x2
m = lim = lim = lim = −1
x →+∞ x x →−∞ x ( 3 − x ) x →−∞ − x 2

 x2 − 5 
b = lim f ( x ) + x  = lim  + x =
x →+∞ x →−∞
 3−x 
x 2 − 5 + 3x − x 2 3x
= lim = lim = −3
x →−∞ 3−x x →−∞ −x
A reta de equação y = − x − 3 é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ ).

x −1
32.2. f ( x ) =
x2 − 1

Df = ℝ \ {−1, 1}

x −1 −x − 1 − ( x + 1) −1
Se x ≤ −1, f ( x ) = = = = .
x −1 2
x 2 − 1 ( x − 1)( x + 1) x − 1

x −1 −x − 1 − ( x + 1) 1
Se −1 < x ≤ 0 , f ( x ) = = = = .
x −12
(
− x −1 2
) − ( x − 1)( x + 1) x −1

x −1 x −1 x −1 −1
Se 0 < x ≤ 1 , f ( x ) = = = = .
x −1
2
(
− x −1 2
) − ( x − 1)( x + 1) x + 1

x −1 x −1 x −1 1
Se x > 1 , f ( x ) = = = = .
x2 − 1 ( x − 1) ( x − 1)( x + 1)
2
x +1

Assíntotas verticais:
f é contínua.
−1 −1 1
lim− f ( x ) = lim− = =
x →−1 x →−1 x − 1 −2 2
−1 1 1
lim f ( x ) = lim+ = =−
x →−1+ x →−1 x − 1 −2 2
−1 −1 1
lim f ( x ) = lim− = =−
x →1− x →1 x +1 2 2
1 1
lim+ f ( x ) = lim+
=
x →1 x →1 x + 1 2
O gráfico de f não tem assíntotas verticais.

59
 Assíntotas não verticais:
−1
lim f ( x ) = lim =0
x →−∞ x →−∞ x −1
1
lim f ( x ) = lim =0
x →+∞ x →−∞ x +1
A reta de equação y = 0 é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ e em +∞ ).

 x +3
 2 se x < −3
32.3. f ( x ) =  x + 3 x
 x − x + 3 se x ≥ −3

Df = ℝ
Assíntotas verticais:
Para x ≠ −3 , f é contínua.
x +3 x+3 1 1
lim f ( x ) = lim − = lim − = lim − = −
x →−3− x →−3 x + 3x
2
x →− 3 x ( x + 3) x →−3 x 3

( )
lim f ( x ) = lim + x − x + 3 = −3 − −3 + 3 = −3
x →−3+ x →−3

O gráfico de f não tem assíntotas verticais.

Assíntotas não verticais:
Em −∞ :
x +3 x 1
lim f ( x ) = lim = lim 2 = lim = 0
x →−∞ x →−∞ x + 3x
2 x →−∞ x x →−∞ x
A reta de equação y = 0 é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ ).

Em +∞ :

 1 3  1 3
 x2  + 2   x + 2
f (x) x− x+3  x x x  x x =
lim = lim = lim  −  = 1 − lim
x →+∞ x x →+∞ x x →+∞  x x  x →+∞ x
1 3
= 1 − lim + = 1− 0 = 1
x →+∞ x x2

( ) (
lim f ( x ) − x  = lim x − x + 3 − x = lim − x + 3 = −∞
x →+∞ x →+∞ x →+∞
)
O gráfico de f não tem assíntota em +∞ .

 4 x 2 + 1 se x ≤ 0

32.4. f ( x ) =  3
x +1
 se x > 0
 x
Df = ℝ
Assíntotas verticais:
Para x ≠ 0 , f é contínua.

lim f ( x ) = lim− 4 x 2 + 1 = 0 + 1 = 1
x → 0− x →0

60
 x3 + 1 0 +1
lim+ f ( x ) = lim+ = = +∞
x →0 x →0 x 0+
A reta de equação x = 0 é uma assíntota ao gráfico de f .

Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :

Em −∞ :
 1
x2  4 + 
f (x) 4x + 1
2
 x
m = lim = lim = lim =
x →−∞ x x →+∞ x x →−∞ x
1 1
x 4+ −x 4 +
= lim x = lim x = − lim 4 + 1 = −2
x →−∞ x x →+∞ x x →+∞ x
( ∞−∞ )
b = lim f ( x ) + 2 x  = lim
x →−∞ x →−∞
( 4x 2 + 1 + 2x ) =

= lim
( 4 x 2 + 1 + 2x )( 4x 2 + 1 − 2x )=
x →−∞
4 x + 1 − 2x
2

4x + 1− 4x 2
2
1 1
= lim = lim = =0
x →−∞
4 x + 1 − 2x
2 x →−∞
4 x + 1 − 2x
2 +∞
A reta de equação y = −2 x é uma assíntota ao gráfico de f (em −∞ ).
Em +∞ :
1 1  1 1
x4  + 4  x2 + 4
f (x) x +1
3
x x  x x = lim 1 + 1 = 0
m = lim = lim = lim = lim
x →+∞ x x →+∞ x2 x →+∞ x 2 x →+∞ x 2 x →+∞ x x4

 1  1
x2  x + 2  x x+ 2
x3 + 1  x  x =
m = lim f ( x ) − mx  = lim = lim = lim
x →+∞ x →+∞ x x →+∞ x x →−∞ x
1
= lim x+ = +∞ + 0 = +∞
x →+∞ x2
Não existe assíntota ao gráfico de f em ( +∞ ).

 x 2 + 1 se x ≤ 0
33. f (x) = 
 x + x se x > 0
Assíntotas verticais:
f é contínua em ℝ \ {0}
No ponto x = 0

lim f ( x ) = lim− x 2 + 1 = 0 + 1 = 1
x → 0− x →0

(
lim f ( x ) = lim+ x + x = 0 + 0 = 0
x → 0+ x →0
)
Portanto, o gráfico de f não tem assíntotas verticais.

61
 Assíntotas não verticais ( y = mx + b )
Em −∞ :
 1 
∞ x 2 1 + 2 
f (x)
 
x +1
2 ∞
 x 
m = lim = lim = lim =
x →−∞ x x →−∞ x x →−∞ x
1 1
x 1+ −x 1+ 2
= lim x 2 = lim x = − lim 1 + 1 = − 1 + 0 = −1
x →−∞ x x →−∞ x x →−∞ x2
( ∞−∞ )

x →−∞
( x +1 + x) =
b = lim f ( x ) − x  = lim
x →−∞
2

= lim
( x + 1 + x )( x + 1 − x ) = lim
2 2
x2 + 1− x2
=
x →−∞ x →−∞
x2 + 1 − x x2 + 1 − x
1 1
= lim = =0
x →−∞
x +1− x
2 +∞
A reta de equação y = − x é uma assíntota ao gráfico de f quando x → −∞ .
Em +∞ :
∞
f (x)
 
x + x ∞ x x
m = lim = lim = lim  + =
x →+∞ x x →+∞ x →+∞  x 
x
x

x× x x
= 1 + lim = 1 + lim =
x →+∞
x× x x →+∞
x× x
1 1
= 1 + lim = 1+ = 1+ 0 = 1
x →+∞
x +∞

x →+∞ x →+∞
(
b = lim f ( x ) − x  = lim x + x − x = lim x = +∞
x →+∞
)
Não existe assíntota ao gráfico de f quando x → +∞
A reta de equação y = − x é a única assíntota ao gráfico de f (em −∞ )

Pág. 145
34. Se f é uma função par temos que:
f ( −2 ) = f ( 2 ) = −1

f ( −4 ) = f ( 4 ) = −3
Portanto, como:
• f é contínua em [– 4 , −2] e f ( −4 ) < −2 < f ( −2 )

• f é contínua em [2 , 4] e f ( 4 ) < −2 < f ( 2 )

o Teorema de Bolzano-Cauchy garante a existência de pelo menos uma solução da equação f ( x ) = −2

em cada um dos intervalos ]– 4 , – 2[ e ]2 , 4[.
Resposta: (C)

62
35. A equação f ( x ) = 3 tem três soluções distintas.

Sendo g ( x ) = f ( x − 1) − 3 , o gráfico de g obtém-se do gráfico de f por uma

translação de vetor u (1, − 3 ) . A imagem do ponto ( 0 , 3 ) do gráfico de f é o

ponto (0 , 3) + (1 , −3) = (1 , 0) do gráfico de g.
Portanto, a equação g ( x ) = 0 tem três soluções distintas:

Resposta: (D)

36. Seja g a função, de domínio [a , d], definida por g ( x ) = f ( x ) − x .

A função g é contínua por ser a diferença de duas funções contínuas
g (a ) = f (a ) − a

Como Df′ = [ b , c ] e a < b < c < d vem a < b < f ( a ) < c < d . Logo, f ( a ) > a e f ( a ) − a > 0 ⇔ g ( a ) > 0

g (d ) = f (d ) − d .

Temos, novamente, a < b < f ( d ) < c < d , pelo que f ( d ) < d , ou seja, f ( d ) − d < 0 e g ( d ) < 0 .
Como a função g é contínua em [a , d], e como g(a) > 0 e g(d) < 0, o Teorema de Bolzano-Cauchy
garante que a função g tem pelo menos um zero no intervalo ]a , d[.
Como g ( x ) = 0 ⇔ f ( x ) − x = 0 ⇔ f ( x ) = x podemos concluir que a equação f(x) = x tem pelo menos uma
solução no intervalo ]a , d[.

Pág. 146
37. Seja h ( x ) = f ( x ) − x
h é contínua em [– 2 , 2] (diferença funções contínuas).
h ( −2 ) = f ( −2 ) − ( −2 ) = −3 + 2 = −1

h ( 2) = f ( 2) − 2 = 3 − 2 = 1

Como h é contínua em [– 2 , 2] e h ( −2 ) × h ( 2 ) < 0 , o Teorema de

Bolzano-Cauchy garante que a função h tem pelo menos um zero em
[ −2 , 2] .
h(x) = 0 ⇔ f (x) − x = 0 ⇔ f (x) = x
Resposta: (C)

38. Se g ( 3 ) > g ( 2 ) temos:

g ( 3 ) > g ( 2 ) ⇔ g ( 3 ) > 2g ( 2 ) − g ( 2 )

g (3 ) + g ( 2)
⇔ g ( 3 ) + g ( 2 ) > 2g ( 2 ) ⇔ > g ( 2)
2
e
g (3) > g ( 2) ⇔

⇔ 2g ( 3 ) − g ( 3 ) > g ( 2 ) ⇔

⇔ 2g ( 3 ) > g ( 2 ) + g ( 3 )

63
 g ( 2) + g (3 )
⇔ g (3) >
2
g ( 2) + g (3 )
Portanto, g ( 2 ) < < g (3)
2
Como a função g é contínua em ℝ , também o é no intervalo [2 , 3].
Pelo Teorema de Bolzano-Cauchy podemos concluir que existe, pelo menos, um número real c,
g ( 2) + g (3)
pertencente ao intervalo ]2 , 3[ tal que g ( c ) = .
2
39.

O contradomínio de f apenas pode ser ]− ∞ , 2[ .

Resposta: (A)

40. f ( a ) = 4f ( b )

Df′ = ℝ +
g ( x ) = 3f ( x ) − 2f ( a ) ;

g é contínua em ℝ (produto e diferença de funções contínuas em ℝ ). Logo, g é contínua em [a , b ] ⊂ ℝ .

g ( a ) = 3f ( a ) − 2f ( a ) = f ( a ) > 0 porque Df′ = ℝ + .

g ( b ) = 3f ( b ) − 2f ( a ) = 3f ( b ) − 2 × 4f ( b ) = −5f ( b ) < 0 porque, sendo Df′ = ℝ + , f ( b ) > 0 .

Portanto, g ( a ) × g ( b ) < 0 .
Pelo Teorema de Bolzano-Cauchy:
g é contínua em [ a , b ]
 ⇒ ∃x ∈ ]a , b[ : g ( x ) = 0
g ( a ) × g ( b ) = 0

41. lim  h ( x ) + 3  = 1 ⇔ lim h ( x ) + 3 = 1 ⇔ lim h ( x ) = −2 ⇔

x →− ∞ x →− ∞ x →− ∞

⇔ lim h ( − y ) = −2 ⇔
y →+ ∞

⇔ lim  −h ( y )  = −2 ⇔ h é ímpar
y →+ ∞ h ( − y ) = −h ( y )

⇔ − lim h ( y ) = −2 ⇔
y →+ ∞

⇔ lim h ( y ) = 2
y →+ ∞

Logo, lim h ( x ) = 2 .
x →+ ∞

Resposta: (B)

64
 Pág. 147
42. (A) g (x) = x + f (x)

 1 1  1 1 13
g  = +f   = +4 = >0
9 9 9 3 3

 1 1  1 1 19
g  = +f   = +9 = >0
4 4 4 2 2
(B) g (x) = x − f (x)

 1 1  1 1 11
g  = +f   = −4 = − < 0
9 9 9 3 3

 1 1  1 1 17
g  = −f   = −9 = − <0
 
4 9  
9 2 2
1
(C) g (x) = + f (x)
x
 1  1
g   = 9 + f   = 9 + 4 = 13 > 0
9 9
 1  1
g   = 4 + f   = 4 + 9 = 13 > 0
4 4
1
(D) g (x) = − f (x)
x
 1  1
g  = 9−f   = 9−4 = 5 > 0
9 9
 1  1
g   = 4 − f   = 4 − 9 = −5 < 0
4 4
g é uma função contínua em ℝ \ {0} por ser a diferença de funções contínuas neste domínio. Logo, g é

 1 1  1  1
contínua em  ,  . Como g   > 0 e g   < 0 , o Teorema de Bolzano-Cauchy garante a existência
9 4  9 4
 1 1
de pelo menos um zero em  ,  .
9 4
Resposta: (D)

43. Seja m o declive da reta r. Tem-se m > 0

f (x) f (x)
lim = lim = m > 0 (opções (A) e (C))
x →+ ∞ x x →− ∞ x
f (x)
g (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ f (x) = 0 ∧ x ≠ 0
x
Logo, os zeros não nulos de f são os zeros de g.
Resposta: (A)

65
 Pág. 148
1− 0 1
44. Declive da reta s que passa nos pontos (−2, 0) e (0, 1): m = =
0+2 2
A ordenada na origem é b = 1.
1
Logo, y = x + 1 é uma equação de s.
2
Sendo a reta s uma assíntota ao gráfico de f, quando x → +∞ , então:
 1   x 
lim f ( x ) −  x + 1  = 0 ⇔ lim f ( x ) − − 1 = 0
x →+ ∞
  2  x →+ ∞
 2 
Resposta: (B)

f (x) −∞
45. lim = + = − ∞ , dado que lim+ f ( x ) = − ∞ e lim+ f ( x + 3 ) = lim+ f ( x ) = 0 +
x →0+ f ( x + 3) 0 x →0 x →0 x →3

Resposta: (A)

2f ( x ) + x − x  2f ( x ) x x 2f ( x ) x
46. lim = 5 ⇔ lim  + −  = 5 ⇔ lim + lim −1= 5 ⇔
x →+∞ x x →+∞   →+∞ →+∞
 x x x x x
x x

f (x) x x f (x) x
⇔ 2 lim + lim = 6 ⇔ 2 lim + lim =6⇔
x →+∞ x x →+∞ x →+∞ x x →+∞
x x x x
f (x) 1 f (x) f (x)
⇔ 2 lim + lim = 6 ⇔ 2 lim + 0 = 6 ⇔ lim =3
x →+∞ x x →+∞ x →+∞ x x →+∞ x
x
O declive da assíntota é igual a 3

Pág. 149
2 1
47. Se h tem por domínio ]0 , + ∞[ e se a reta de equação y = − x + é uma assíntota ao gráfico de h, terá
3 3
h(x) 2
de ser lim =− .
x →+ ∞ x 3
Resposta: (A)

48. f é contínua; Df = ℝ ; Df′ =]1, 4[ .

a = lim f ( x )
x →0

a = lim f ( x ) = f ( 0 ) porque f é contínua em 0 .

x →0

a = lim f ( x ) = f ( 0 ) ⇒ a = f ( 0 ) ⇔ a − f ( 0 ) = 0
x →0

Resposta: (B)

66
 1  1
49. xn = 1 − ; lim xn = lim  1 − 2  = 1−
n2  n 
Pela definição de limite de uma função num ponto (segundo Heine):
lim un = lim f ( xn ) = lim− f ( x ) = + ∞
x →1

Resposta: (A)

50. Dg = ℝ −

g ( x ) − 2x  g (x) 2 x  g (x) g (x)

lim = 0 ⇔ lim  −  = 0 ⇔ lim − 2 = 0 ⇔ lim =2
x →+ ∞ x x →+ ∞
 x x  x →+∞ x x →+∞ x

Se o gráfico de f tem uma assíntota oblíqua terá de ser quando x → + ∞ e o seu declive
g (x)
m = lim = 2.
x →+ ∞ x
Entre as alternativas apresentadas apenas a reta de equação y = 2 x tem declive igual a 2.

Resposta: (B)

f (x) − g (x)  f (x) g (x) 

51. lim = lim  − =
x →+ ∞ x x →+ ∞
 x x 

f (x) g (x)
= lim − lim = 4 − ( −2 ) = 6
x →+ ∞ x x →+ ∞ x
Resposta: (A)

−
52. Se Dg = ℝ e a reta de equação y = 3x – 6 é uma assíntota ao gráfico de g então:

g (x)
lim = 3 e xlim
→− ∞
( g ( x ) − 3 x ) = −6
x →− ∞ x

 3x 2  xg ( x ) − 3 x 2
lim  x −  = lim =
x →− ∞  g ( x )  x →− ∞ g (x)


x (g ( x ) − 3x )
1 1
x = lim × ( −6 ) = × ( −6 ) = −2
= lim = lim × lim ( g ( x ) − 3 x ) x →− ∞ g ( x ) 3
x →− ∞ g (x) x →− ∞ g ( x ) x →− ∞
x
Resposta: (B)

53. f e g são funções contínuas em [a , b].

Seja h a função definida por h ( x ) = f ( x ) − g ( x ) .

h é uma função contínua em [a , b] por ser a diferença de funções contínuas neste intervalo.

h (a ) = f (a ) − g (a ) ; f (a ) < g (a ) ⇔ f (a ) − g (a ) < 0 ⇔ h (a ) < 0

h (b) = f (b) − g (b) ; g (b) < f (b) ⇔ f (b) − g (b) > 0 ⇔ h (b) > 0

67
 Portanto, h ( a ) × h ( b ) > 0 .

Pelo corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy:

h é contínua em [a , b]
 ⇒ ∃ c ∈]a , b[ : h(c ) = 0
h(a ) × h(b ) < 0

Como h ( c ) = 0 ⇔ f ( c ) − g ( c ) = 0 ⇔ f ( c ) = g ( c ) podemos concluir que existe pelo menos um ponto onde

os gráficos de f e g se intersetam.

54. Df = ℝ ; f ( − x ) = −f ( x ) , ∀x ∈ ℝ (f é ímpar) e a reta de equação y = 3 x + 2 é uma assíntota ao gráfico de

f quando x → +∞ , então:

lim ( f ( x ) − ( 3 x + 2 ) ) = 0 ⇔
x →+ ∞

⇔ lim f ( − x ) − ( 3 ( − x ) + 2 )  = 0 ⇔
− x →+ ∞

⇔ lim f ( − x ) − ( −3 x + 2 )  = 0 ⇔ f ( − x ) = −f ( x ) , ∀x ∈ ℝ
x →− ∞

⇔ lim  −f ( x ) + ( 3 x − 2 )  = 0 ⇔
x →− ∞

⇔ − lim f ( x ) − ( 3 x − 2 )  = 0 ⇔
x →− ∞

⇔ lim f ( x ) − ( 3 x − 2 )  = 0
x →− ∞

Portanto, a reta de equação y = 3 x − 2 é uma assíntota ao gráfico de f quando x → − ∞ .

55. Df = ℝ + e f ( x ) ≠ 0, ∀x ∈ ℝ +

x2
g (x) = , Dg = ℝ
+

f (x)

Dado que a reta de equação y = – x é uma assíntota ao gráfico da função f, de domínio ℝ + , temos

f (x)
lim ( f ( x ) − ( − x ) ) = 0 e lim = −1 ( m = −1) .
x →+∞ x →+ ∞ x
x 1 1
lim = = = −1
lim f ( x ) − ( − x )  = 0 ⇔ lim f ( x ) + x  = 0 ; f (x) f ( x ) −1
x →+∞ 
x →+∞
x →+∞
lim
x →+∞ x
 x2  x2 + x f ( x ) x  x + f ( x ) 
= lim 
x
lim g ( x ) + x  = lim  + x  = lim = lim × lim  x + f ( x )  = 0
x →+∞ x →+∞ f ( x ) x →+∞ f (x) x →+∞ f (x) x →+∞ f ( x ) x →+∞
 
lim g ( x ) + x  = 0 ⇔ lim g ( x ) − ( − x )  = 0
x →+∞ x →+∞

Portanto, a reta de equação y = −x é uma assíntota ao gráfico de g, quando x → + ∞.

56. Seja g a função definida em ℝ por g ( x ) = f ( x ) − f ( x + 2 ) .

A função g é contínua por ser definida pela composta e pela diferença de funções contínuas (a função f e
uma função polinomial).
g (1) = f (1) − f (1 + 2 ) = f (1) − f ( 3 )

68
 Como f ( 3 ) > f (1) , vem f (1) − f ( 3 ) < 0 . Logo, g (1) < 0 .

g (3) = f (3) − f (3 + 2) = f (3) − f (5)

Como f ( 3 ) > f (1) e f (1) = f ( 5 ) , vem f ( 3 ) > f ( 5 ) . Logo, f ( 3 ) − f ( 5 ) > 0 , ou seja, g ( 3 ) > 0 .

Como a função g é contínua em [1 , 3] e g (1) < 0 e g ( 3 ) > 0 , o Teorema de Bolzano-Cauchy garante a

existência de número real c no intervalo ]1 , 3[ tal que g ( c ) = 0 .

g ( c ) = 0 ⇔ f ( c ) − f ( c + 2 ) = 0 ⇔ f ( c ) = f ( c + 2 ) , logo pelo Teorema de Bolzano-Cauchy existe um

número real c no intervalo ]1 , 3[ tal que f ( c ) = f ( c + 2 ) .

Pág. 150
 x + 1 se x < 2
1. f (x) = 
 x − 1 se x ≥ 2
1  1  1 1 1
2− < 2, ∀n ∈ ℕ, f  2 −  =  2 −  + 1 = 3 − ; un = 3 −
n  n  n n n
Resposta: (B)

2. Exemplos de funções contínuas em [a , b] com f ( a ) = 1 e f ( b ) = 2 :

f pode ter, ou não ter, zeros em ]a , b[ .

Resposta: (A)

3. Conforme se ilustra na representação gráfica a seguir, apenas se pode garantir que a equação f ( x ) = 1

é impossível em ]2, 5[, pois f ( ]2 , 5[ ) = ]3 , 9[ .

Resposta: (B)

69
4. Se f não for contínua pode não ter zeros:
Por exemplo:

Resposta: (C)

5. Se f é estritamente crescente em ℝ e se f ( 3 ) = 0 , então f ( x ) < 0 , qualquer que seja x ∈ ]− ∞ , 3[ :

Resposta: (A)

6. A equação g ( x ) = b tem duas e só duas soluções se b = 1 ou b = 2.

Resposta: (A)

7. lim h ( x ) + 2 x − 1 = 0 ⇔ lim  h ( x ) − ( −2 x + 1)  = 0 ⇔ a reta de equação y = – 2x + 1 é uma assíntota

x →+ ∞ x →+ ∞

ao gráfico de h quando x → +∞
Dado que o declive da assíntota, quando x → + ∞ é igual a – 2 vem que

h(x)
lim = −2 .
x →+ ∞ x
Resposta: (B)

8. Se a reta de equação y = – x é uma assíntota ao gráfico de uma função f, de domínio ℝ + , então

f (x)
lim = −1 (o declive da assíntota é igual a – 1).
x →+ ∞ x
Resposta: (D)

70
 Pág. 151
f (x) + x  f (x) x  f (x) f (x)
9. lim = 1 ⇔ lim  +  = 1⇔
⇔ lim + 1 = 1 ⇔ lim =0
x →+ ∞ x x →+ ∞
 x x x →+ ∞ x x →+ ∞ x

Logo, a assíntota não vertical tem declive nulo. Entre as equações apresentadas apenas y = 2 define
uma reta de declive igual a 0.
Resposta: (B)

10. Dado que:

• Df = ℝ +
• f é estritamente crescente

• f ( 2) = 0

• a reta de equação y = 1 é assíntota ao gráfico de f .

f (1) f (1) f (1)
Podemos concluir que f (1) < 0 e xlim f ( x ) = 1− . Logo, lim = = + = − ∞ ( f (1) < 0 ) .
→+ ∞ x →+ ∞ 1 − f ( x ) 1 − (1 )
−
0

Resposta: (D)

11. Se:

• Dg = ℝ +0 e g é contínua

• o gráfico de g tem uma única assíntota

• lim g ( x ) = + ∞
x →+ ∞

podemos concluir que a assíntota ao gráfico de g terá de ser não vertical (g é contínua em ℝ +0 ) com
declive positivo.
Resposta: (C)

12. Df = ℝ + ; f ( x ) < 0, ∀x ∈ ℝ +

x +∞
lim f ( x ) = 0− ; lim = − = −∞
x →+ ∞ x →+ ∞ f (x) 0

Resposta: (B)
0
x 3 + 3x  0  x ( x + 3)
  2

13.1. lim = lim = lim ( x 2 + 3 ) = 0 + 3 = 3

x →0 x x → 0 x x →0

0
 
x + 1 0 x +1 1 1 1
13.2. lim 2 = lim = lim = =−
x →0 x − 1 x →0 ( x − 1)( x + 1) x →0 x − 1 −2 2
0
1 −8 15
x 2 − 8 x + 15  0  ( x − 3 )( x − 5 )
 
3 3 −15
13.3. lim = lim = lim ( x − 5 ) = −2 1 −5 0
x →3 x −3 x →3 x −3 x →3

1 − 3 x −2
13.4. lim− = = −∞
x →1 1 − x 2 0+

71
 1 − 3 x −2
13.5. lim+ = = +∞
x →1 1 − x 2 0−
−x 1
13.6. lim = = +∞
x →−1+
1− x 2 0+
−x −1
13.7. lim− = = −∞
x →1
1− x 2 0+
∞
 
x 2 − 3x + 2  ∞  x2
13.8. lim = lim = −1
x →+ ∞ 1− x 2 x →+ ∞ − x 2

∞
 
3x 2 + x + 1 ∞  3x 2 3
13.9. lim = lim = lim = 0
x →− ∞ x3 x →− ∞ x 3 x →− ∞ x

14. Sim. A soma de duas funções contínuas em a é uma função contínua em a.

15. Sim.
Se f e g são descontínuas em a a função f + g pode ser contínua em a.
Por exemplo, se f e g são funções definidas em ℝ por :
0 se x ≠ a 1 se x ≠ a
f (x) =  e g (x) = 
1 se x = a 0 se x = a
f e g são descontínuas em a e a função f + g é contínua em a dado que ( f + g )( x ) = 1 , ∀x ∈ ℝ .

16. Não. Por exemplo se f e g são funções definidas em ℝ tais que f ( x ) = 0, ∀x ∈ ℝ e g é uma função
descontínua em a tem-se que f × g é contínua em a porque ( f × g )( x ) = 0, ∀x ∈ ℝ .

Não. Por exemplo, sendo f ( x ) = x − 1 , f ( −2 ) × f ( 2 ) > 0 , f é contínua e, no entanto, f admite dois zeros
2
17.

em ]−2 , 2[ .

18. f é contínua em [0, 1] .

Df′ ⊂ ]0 , 1[ ⇔ 0 < f ( x ) < 1, ∀x ∈ [0 , 1]

Seja h ( x ) = f ( x ) − x .

h é contínua em [0, 1] por ser a diferença de funções contínuas (a função f e uma função polinomial).

h (0) = f (0) − 0 = f (0) > 0 0 < f ( x ) < 1, ∀x ∈ [0 , 1]

h (1) = f (1) − 1

f (1) < 1 ⇔ f (1) − 1 < 0 ⇔ h (1) < 0 0 < f ( x ) < 1, ∀x ∈ [0 , 1]

Dado que h é contínua em [0 , 1] e que h ( 0 ) × h (1) < 0 , o Teorema de Bolzano-Cauchy permite concluir
que h admite pelo menos um zero no intervalo ]0, 1[.

19. f é contínua em [0, 3] .

Df′ = [1, 2] ⇒ 1 ≤ f ( x ) ≤ 2 , ∀x ∈ Df

Pretende-se provar que a equação f ( x ) = x tem pelo menos uma solução.

f (x) = x ⇔ f (x) − x = 0

72
 Seja h a função definida por h ( x ) = f ( x ) − x .

h é contínua em [0, 3] por ser definida pela diferença de funções contínuas (função f e uma função
polinomial).

h ( 0 ) = f ( 0 ) − 0 = f ( 0 ) > 0 porque 1 ≤ f ( 0 ) ≤ 2 .

h ( 3 ) = f ( 3 ) − 3 < 0 porque f ( 3 ) < 2 ⇔ f ( 3 ) − 3 < 2 − 3 ⇔ h ( 3 ) < 0 .

Dado que h é contínua em [0, 3] e h ( 0 ) × h ( 3 ) < 0 , podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano-Cauchy,
que h admite pelo menos um zero em ]0 , 3[.

Como h ( x ) = 0 ⇔ f ( x ) − x = 0 ⇔ f ( x ) = x fica provado o que se pretendia.

20. Df = ]0 , + ∞[
f (x)
A reta de equação y = 2x + 3 é uma assíntota ao gráfico de f . Logo, lim = 2.
x →+ ∞ x
1− 4 f ( x ) 1 f (x)  1 f (x)
lim h ( x ) = lim = lim  − 4  = lim − 4 × lim = 0 − 4 × 2 = −8
x →+ ∞ x →+ ∞ x x →+ ∞ x
 x  x →+ ∞ x x →+ ∞ x

Se xlim h ( x ) = −8 , a reta de equação y = – 8 é uma assíntota ao gráfico de h.

→+∞

f (x)
21. A reta de equação y = ax + b é uma assíntota ao gráfico de f quando x → ± ∞ ⇒ lim = a.
x →+ ∞ x
g (x)
A reta de equação y = cx + d é uma assíntota ao gráfico de g quando x → + ∞ ⇒ lim =c.
x →+ ∞ x
f (x) f (x)
f (x) lim
→+ ∞ x = a (c ≠ 0)
= lim x =
x
lim
x →+ ∞ g ( x ) x →+ ∞ g ( x ) g (x) c
lim
x x →+ ∞ x

73
 Tema 3: Derivadas e aplicações

Pág. 152
1. f ( x ) = 2x + x
f ( 2) = 2 × 2 + 2 = 6
f ( 2 ) − f ( −4 ) 6 − ( −4 ) 10 5
1.1. t.m.v .(f , − 4, 2) = = = = f ( −4 ) = 2 × ( −4 ) + −4 = −8 + 4 = −4
2 − ( −4 ) 6 6 3

f ( −5 ) − f ( a ) 2 × ( −5 ) + −5 − ( 2a + a )
1.2. t.m.v .(f , a,−5) = 2 ⇔ =2⇔ =2⇔
−5 − a −5 − a
−10 + 5 − 2a − a −5 − 2a − a + 10 + 2a
⇔ −2=0 ⇔ =0⇔
−5 − a −5 − a
5− a
⇔ = 0 ⇔ 5 − a = 0 ∧ −5 − a = 0 ⇔ ( a = 5 ∨ a = −5 ) ∧ a ≠ −5 ⇔
−5 − a
⇔a=5

Pág. 153
2.1 f ( x ) = 2x − 1
2

f ′ (1) = lim
f (1 + h ) − f (1)
= lim
2 (1 + h ) − 1 − 1
2

== lim
( )
2 1 + 2h + h 2 − 2
=
h →0 h h →0 h h→0 h
2 + 4h + 2h 2 − 2 2h ( 2 + h )
= lim = lim = lim 2 ( 2 + h )  = 4
h →0 h h →0 h h →0

Ponto de tangência: (1, 1)

Declive: m = 4
y − 1 = 4 ( x − 1) ⇔ y = 4 x − 4 + 1 ⇔ y = 4 x − 3

x
2.2. f (x) =
x+3
4+h 4 4+h 4
f ( 4 + h ) − f ( 4) − −
f ′ ( 4 ) = lim = lim 4 + h + 3 7 = lim + h 7 =
7
h →0 h h →0 h h →0 h
28 + 7h − 28 − 4h 3h
7 (7 + h) 7 (7 + h) 3h
= lim = lim = lim =
h →0 h h→0 h h →0 7h ( 7 + h )

3 3
= lim =
h →0 7 ( 7 + h ) 49

 4
Ponto de tangência:  4 , 
 7
3
Declive: m =
49
4 3 3 12 4 3 16
y− = ( x − 4) ⇔ y = x − + ⇔ y = x +
7 49 49 49 7 49 49

74
  1 − x se x ≤ 1
2.3. f (x) = 
2 x + x se x > 1
2

f (1 + h ) − f (1) 1 − (1 + h ) − 0 −h
( )
f ′ 1− = lim−
h →0 h
= lim−
h →0 h
= lim−
h →0 h
=

− h −h −h −1 −1
= lim− = lim− = lim− = lim− = −∞
h →0 h −h h →0 h −h h →0 −h h →0 0+

f (1 + h ) − f (1) 2 (1 + h ) + (1 + h ) − 0
2
3
( )
f ′ 1+ = lim+
h →0 h
= lim+
h →0 h
= lim−
h →0 0+
= +∞

Não existe f ′ (1)

 1
 x + x se x ≥ 4
2.4. f (x) = 
8 x 2 + x se x < 1
 4

2
1   1 1  1   1 1
− f  + h − f   8 + h +  + h −  + 
1 
f ′   = lim−    4  = lim  4  4   4 2 =
4
4 h →0 h h → 0− h
 
 1 1  1 1 1 1 1 1 1
8 + h + h2  + + h − − + 4h + 8h 2 + + h − −
= lim−  
16 2 4 4 2
= lim− 2 4 4 2 =
h →0 h h →0 h
5h + 8h 2 h ( 5 + 8h )
= lim− = lim− = lim− ( 5 + 8h ) = 5
h →0 h h → 0 h h →0

1   1 1  1  1 1
f  + h − f    4 + h + 4 + h −  4 + 2 
 1− 
f ′   = lim     = lim    =
4 4
4 h →0 + h h →0− h
 
 1 1  1 1
1 1  + h + h −  + h − h + 
+h +h−  4 2 
= lim− 4 2 = lim  4 2 
=
h →0 h h →0−  1 1
h  + h − h + 
 4 2
2
1  1 1  1 1 1
+ h −  −h +  + h −  h2 − h +  + h − h2 + h −
= lim−
4  2  = lim 4  4  = lim 4 4 =
h →0  1 1  h →0  1
−
1  h →0  1
−
1
h  + h − h +  h  + h − h +  h  + h − h + 
 4 2  4 2  4 2

2h − h 2 h (2 − h) 2−h 2
= lim− = lim− = lim− = =2
h →0  1 1 h →0  1 1 h →0 1 1 1 1
+
h  + h − h +  h  + h − h +  +h −h+
4 2 2 2
 4 2  4 2

 1−   1−   1
Dado que f ′   ≠ f ′   , f ′   não existe.
4
  4
  4

75
  x 2 − 2 x se x ≤ 0 ∨ x ≥ 2
2.5. f ( x ) = x 2 − 2x = 
( )
− x − 2 x se 0 < x < 2
2

f ( x ) − f (1) −(x 2
)
− 2x − 1 ( ) = lim − ( x − 1)
− x 2 − 2x + 1 2

f ′ (1) = lim = lim = lim = − lim ( x − 1) = 0

x →1 x −1 x →1 x −1 x →1 x −1 x →1 x −1 x →1

A reta tangente tem declive nulo (é horizontal) e passa no ponto (1, 1) . Logo, é definida pela equação y = 1 .

Pág. 154
1
3. f (x) =
x
1 1 x −x −h
f ( x + h) − f ( x ) − x ( x + h) −h −1 1
f ′ ( x ) = lim = lim x + h x = lim = lim = lim =− 2
h →0 h h → 0 h h → 0 h h → 0 hx ( x + h ) h → 0 x ( x + h) x
1
f ′( x ) = − ; Df ′ = Df = ℝ \ {0}
x2

Pág. 155
4.1. f ( x ) = −4 x + 12 x − 1
3

f ′ ( x ) = −12 x 2 + 12

5x 4 x3
4.2. f (x) = +
2 3
5 3 x2
f ′( x ) = 4 × x +3 = 10 x 3 + x 2
2 3

1 1
10 x −1 −
4.3. f ( x ) = −0, 4 x + + = −0, 4 x + 10 x −1 + x 2 = −0, 4 x + 10 x −1 + x 2
x x
1 − 1 −1 10 1 10 1
f ′ ( x ) = −0, 4 − 10 x −2 − x 2 = −0, 4 − 2 − 3 = −0, 4 − 2 −
2 x x 2 x3
2x 2

5
4.4. f ( x ) = 2x 3 + x 5 = 2x 3 + x 2
5 52 −1 5 3 5 3
f ′ ( x ) = 6x 2 + x = 6x 2 + x 2 = 6x 2 + x
2 2 2

1
2 1 −
4.5. f (x) = − = 2 x −2
− x 2
x2 1
x2
1 − 21 −1 4 1 4 1
f ′ ( x ) = −2 × 2 x −3 + x =− 3 + 3
=− 3 +
2 x x 2 x3
2x 2

3 3 3 − 21
4.6. f (x) = + + 7 = 3 x −2
+ x +7
x2 2 x 2
3 1 − 21 −1 6 3 −3 6 3 1 6 3
f ′ ( x ) = −2 × 3 x −3 − × x =− 3 − x 2 =− 3 − × 3 =− 3 −
2 2 x 4 x 4 x 4 x3
x2

76
4.7. (
f ( x ) = x3 + x )( x +1 )
f ′( x ) = x3 + x ′
( )( ) (
x + 1 + x3 + x ) ( x + 1)′ =
1
2

 1 21 −1 
(
= 3x 2 + 1 )( ) (
x + 1 + x3 + x )  x  = 3x + 1
2
2
( )( x +1 + ) x3 + x
  2 x

 1
4.8. f ( x ) =  x +  (1 − x )
 x
 1  1  1   1
f ′ ( x ) = x + x −1 ′ (1 − x ) +  x +  (1 − x )′ = 1 − x −2 (1 − x ) +  x +  ( −1) =  1 − 2  (1 − x ) −  x +  =
( ) ( )
 x  x  x   x
1 1 1 1
= 1− x − 2
+ − x − = 1 − 2x − 2
x x x x

Pág. 156

x2 + 3
4.9. f (x) =
3x

(x 2
+3 ′) (3x ) − ( x 2
+3 ) ( 3 x )′ = 2x × 3 x − ( x 2
+ 3 ×3 ) 6x 2 − 3x 2 − 9 3x 2 − 9 x 2 − 3
f ′( x ) = = = =
(3x )
2
9x 2
9x 2 9x 2 3x 2

x
4.10. f (x) =
x +1
1 ( x + 1 − 2x
′ x + 1) − x
( x ) ( x + 1) − x ( x + 1)′ 1− x
f ′( x ) = = 2 x = 2 x2 =
( x + 1) ( x + 1) ( x + 1) 2 x ( x + 1)
2 2 2

5
 1
4.11. f ( x ) =  
x

 1   1 ′
4 4
 1  1  1 1 5
f ′( x ) = 5     = 5    − 2  = −5 × 4 × 2 = − 6
x x x  x  x x x

( )
4
4.12. f ( x ) = x +1

( ) ( )
3 3

′ 4 x +1 2 x +1
( )( ) ( ) 1
3 3
f ′( x ) = 4 x +1 x +1 = 4 x +1 = =
2 x 2 x x

3
 1
4.13. f ( x ) =  1 + 
 x 

1 ′ ( x + 1) 1 −3 ( x + 1)
2 2 2 2
 1   x + 1  1 
f ′ ( x ) = 3 1 +  1 +  = 3   − 2  = −3 × 2 =
 x  x  x   x  x2 x x4

77
4.14. f ( x ) = ( 2 x + 1) x
4

4 ′
f ′ ( x ) = ( 2 x + 1)  x + ( 2 x + 1) x ′ = 4 ( 2 x + 1) ( 2 x + 1)′ x + ( 2 x + 1) =
4 3 4

 
= 4 ( 2 x + 1) × 2 x + ( 2 x + 1) = ( 2 x + 1) ( 8 x + 2 x + 1) = ( 2 x + 1) (10 x + 1)
3 4 3 3

4.15. f ( x ) = 2 x + 1

( 2x + 1)′ 2 1
f ′( x ) = = =
2 2x + 1 2 2x + 1 2x + 1

( )
2
4.16. f ( x ) = x + x

f ′( x ) = 2 x + x( )( x + x )′ = 2 ( x + x ) 1 + 2 1x  = ( 2x + 2 x ) 1 + 2 1x  =

 
(
= 2x + 2 x  1 +

1
2 x
)  = 2x +

2x
2 x
+ 2 x + 1 = 2x +
x x
x x
+ 2 x +1=

= 2x + x + 2 x + 1 = 2 x + 3 x + 1

3
x
4.17. f ( x ) =
( 2x + 1)
2

( ′
x ) ( 2 x + 1) − ( x ) ( 2 x + 1) 
3
 
′ 2 3 2
3
1
2
( 2 x + 1)
2
− ( x ) × 2 × ( 2x + 1) × 2
3

f ′( x ) = = 3 x =
( 2 x + 1) ( 2 x + 1)
4 4

( 2x + 1)
2
( 2x + 1)
2
−4 ( x )×3
3 3
x 2 ( 2 x + 1)
33 x2
−4 ( 3
x ) ( 2x + 1) 33 x2
= = =
( 2x + 1) ( 2 x + 1)
4 4

=
( 2 x + 1)
2
− 12 ( x ) ( 2x + 1) = ( 2x + 1)( 2x + 1− 12x ) =
3 3
(1 − 10 x )
( 2x + 1) ( 2x + 1) x 2 ( 2 x + 1)
3 2 4 3 2 4 3 3
3 x 3 x 3

4.18. f ( x ) = ( 3 x + 8 ) x + 1

′ 6x + 6 + 3x + 8 9 x + 14
f ′ ( x ) = ( 3 x + 8 )′ x + 1 + ( 3 x + 8 ) ( )
x + 1 = 3 x + 1 + (3x + 8)
2 x +1
1
=
x +1
=
2 x +1

Pág. 157
5.1. a) f (x) = x + x 2

f ′ ( x ) = 2x + 1

f (1) = 12 + 1 = 2 ; ponto de tangência: (1, 2 )

f ′ (1) = 2 × 1 + 1 = 3 ; declive: 3

y − 2 = 3 ( x − 1) ⇔ y = 3 x − 1

78
 b) f (x) = x + x + 3 ;

1
f ′ ( x ) = 1+
2 x +3
f ( −2 ) = −2 + −2 + 3 = −1 ; ponto de tangência: ( −2 , − 1)

1 3 3
f ′ ( −2 ) = 1 + = ; declive:
2 −2 + 3 2 2
3 3
y +1= ( x + 2) ⇔ y = x + 2
2 2
x
c) f (x) =
( x + 3)
2

2 ′
x ′ ( x + 3 ) − x ( x + 3 ) 
2
( x + 3 ) − x × 2 × ( x + 3 ) ( x + 3 )( x + 3 − 2 x )
2
  3−x
f ′( x ) = = = =
( x + 3) ( x + 3) ( x + 3) ( x + 3)
4 4 4 3

−1 1  1
f ( −1) = =− ; ponto de tangência:  −1, − 
( −1 + 3 )
2
4  4

3 − ( −1) 4 1 1
f ′ ( −1) = = = ; declive:
( −1 + 3 )
3
8 2 2

1 1 1 1
y+ = ( x + 1) ⇔ y = x +
4 2 2 4

d) f ( x ) = x 3 x + 2 ; x 0 = −3

3 ( x + 2) + x 4x + 6
f ′( x ) = x′3 x + 2 + x ( 3
x+2 )′ = 3
x+2+x
1
= =
3 3 ( x + 2) 3 3 ( x + 2) 3 3 ( x + 2)
2 2 2

f ( −3 ) = −3 × 3 −3 + 2 = 3 ; ponto de tangência: ( −3 , 3 )

4 × ( −3 ) + 6 −6
f ( −3 ) = = = −2 ; declive: −2
3 3 ( −3 + 2 ) 3
2

y − 3 = −2 ( x + 3 ) ⇔ y = −2 x − 3

5.2. Uma equação da reta que passa no ponto de coordenadas ( 0 , 1) tem uma equação do tipo y = mx + 1 .

x2
a) f (x) = − + 2x
4
x
f ′( x ) = − +2
2
 x2
mx + 1 = − + 2x
4

m = − x + 2
 2
Desta conjunção resulta que:
 x  x2 x2 x2 2x 2 x 2
 − + 2 x + 1 = − + 2x ⇔ − + 2x + 1 = − + 2x ⇔ − + + 1 = 0 ⇔ x 2 = 4 ⇔ x = −2 ∨ x = 2
 2  4 2 4 4 4

79
 Há duas soluções:
−2
Para x = −2 , m = − + 2 = 3 e y = 3x + 1 .
2
2
Para x = 2 , m = − + 2 = 1 e y = x + 1.
2

6x − 1
b) f (x) =
4x

( 6 x − 1)′ × 4 x − ( 6 x − 1) × ( 4 x )′ 6 × 4 x − ( 6 x − 1) × 4 24 x − 24 x + 4 1
f (x) = = = =
( 4x ) ( 4x )
2 2 2
16 x 4x 2

 6x − 1
mx + 1 = 4 x

m = 1
 4x 2
Desta conjunção resulta que
 1  6x − 1 1 6x − 1 1 + 4x − 6x + 1
 2 x +1= ⇔ + 1− =0⇔ =0⇔
 4x  4 x 4 x 4 x 4x
1 + 4x − 6x + 1
⇔ = 0 ⇔ −2 x + 2 = 0 ∧ 4 x ≠ 0 ⇔ x = 1
4x
1 1 1
Para x = 1 , m = = e y = x +1
4 × 12 4 4

5.3. f ( x ) = x 3
a) É uma equação do tipo y = mx − 2 .
f ′ ( x ) = 3x 2

mx − 2 = x 3
 ( )
⇒ 3x 2 x − 2 = x3 ⇔ 3x 3 − x 3 = 2 ⇔ x3 = 1 ⇔ x = 1
m = 3 x
2

Para x = 1 , m = 3 × 11 = 3 e y = 3 x − 2 .

b) m = 3 , ou seja, f ′ ( x ) = 3 ⇔ 3 x 2 = 3 ⇔ x 2 = 1 ⇔ x = −1 ∨ x = 1

Para x = −1 , f ( −1) = ( −1) = −1 .

3

Ponto de tangência: ( −1, − 1) e m = 3

y + 1 = 3 ( x + 1) ⇔ y = 3 x + 2

Para x = 1 , f (1) = 13 = 1 .

Ponto de tangência: (1, 1) e m = 3

y − 1 = 3 ( x − 1) ⇔ y = 3 x − 2

80
 a
5.4. f ( x ) = x 4 : g ( x ) =
x2
−a × 2 x 2a
f ′ ( x ) = 4x3 e g ′ ( x ) = 4
=− 3
x x
 2a  1
f ′ ( x ) × g ′ ( x ) = −1 ⇔ 4 x 3 ×  − 3  = −1 ⇔ −8a = −1 ⇔ a =
 x  8
Pág. 158
1
6.1. f ( x ) = 3 x ; f ′( x ) = ;
3
3 x2
g ′ ( x ) = 3x

2×3 2 3
22
( ) ( )
3 3 3
1 1 2 4
( g f )′ ( 2 ) = × g′ 3
2 = ×3 3
2 = = = =
3 23 2 3
3 2 2 3
2 2 3
2 × 2
2 3 3
23 2

1
6.2. g ( x ) = x + 1 ; g′( x ) =
2 x +1
1
f ′( x ) = −
( x + 1)
2

(f g )′ ( 3 ) =
2 3 +1
1
×f′ ( 3 +1 =) 1
4
1
× f ′ (2) = − ×
1
4 ( 2 + 1)2
=−
1
36

1
 x se x ≤ 1
7. f (x) = 
 3 − x se x > 1
2

 2

 1 ′ 1
7.1. Para x < 1 , f ′ ( x ) =   = − 2
x x

 3 − x2 ′ 1
Para x > 1 , f ′ ( x ) =   = × ( −2 x ) = − x
 2  2
1 1− x
f ( x ) − f (1) −1 − ( x − 1) −1
( )
f ′ 1− = lim−
x →1 x −1
= lim− x
x →1 x − 1
= lim− x = lim−
x →1 x − 1 x →1 x ( x − 1)
= lim−
x →1 x
= −1

3 − x2 3 − x2 − 2
f ( x ) − f (1) −1
1− x2
( )
f ′ 1+ = lim+
x →1 x −1
= lim+ 2
x →1 x −1
= lim+
x →1
2
x −1
= lim+
x →1 2 ( x − 1)
=

− ( x − 1)( x + 1) − ( x + 1) −2
= lim+ = lim+ = = −1
x →1 2 ( x − 1) x →1 2 2

( ) ( )
f ′ 1− = f ′ 1+ = −1 . Logo f ′ (1) = −1.

 1
− x 2 se x < 1
f ′( x ) =  ; Df ′ = ℝ
 −1 se x = 1
− x se x > 1

81
7.2. f é contínua no ponto x = 1 porque toda a função com derivada finita num ponto é contínua nesse ponto e
f ′ (1) = −1.

Pág. 159
8.1.
a) f ( x ) = x 2 − 2 x − 1 , x ∈ [ 2 , 3]

f ′ ( x ) = 2x − 2

f é contínua e diferenciável em ℝ por ser uma função polinomial. Logo, f é contínua em [ 2 , 3 ] e

diferenciável em ]2 , 3[ , pelo que satisfaz, no intervalo [ 2 , 3 ] , as hipóteses do Teorema de Lagrange.

f (3) − f ( 2)
Então existe pelo menos um c ∈ ]2 , 3[ tal que f ′ ( c ) = .
3−2
f ( 3 ) = 32 − 2 × 3 − 1 = 2

f ( 2 ) = 2 2 − 2 × 2 − 1 = −1

f (3) − f ( 2) 2 − ( −1) 5
f ′ (c ) = ⇔ 2c − 2 = ⇔ 2c − 2 = 3 ⇔ 2c = 5 ⇔ c =
3−2 1 2

5
b) f (x) = x + 6 + , x ∈ [1, 5 ]
x
f é contínua e ℝ \ {0} (soma de uma função polinomial com uma função racional)

5
f ′( x ) = 1−
x2
f é diferenciável em ℝ \ 0
Logo,
• f é contínua em [1, 5 ] e

• f é diferenciável em ]1, 5[

pelo que satisfaz, no intervalo [1, 5 ] , as hipóteses do Teorema de Lagrange.

f ( 5 ) − f (1)
Então existe pelo menos um c ∈ ]1 , 5[ tal que f ′ ( c ) = .
5 −1
5
f (5) = 5 + 6 + = 12
5
5
f (1) = 1 + 6 + = 12
1
f ( 5 ) − f (1) 5 12 − 12 5
f ′ (c ) = ⇔ 1− = ⇔ 1− 2 = 0 ⇔ c2 = 5 ⇔ c = − 5 ∨ c = 5
5 −1 c 2
4 c
Como c ∈ ]1 , 5[ , temos c = 5 .

82
 f (x) = ( x + 1) , x ∈ [ −1, 0 ]
2
c) 3

Df = ℝ . f é contínua em ℝ (potência de expoente racional de uma função contínua).

2 ( x + 1) 2 ( x + 1) 2 ( x + 1) 2
f ′( x ) = = = =
2
3 3 ( x + 1)
4
3 ( x + 1) x + 1
3
3 x +1
3
3 3 ( x + 1) 
2

 
f é diferenciável em ℝ \ {−1}

Logo, f é contínua em [ −1, 0 ] e diferenciável em ]−1, 0[ , pelo que satisfaz, no intervalo [ −1, 0 ] , as
hipóteses do Teorema de Lagrange.
f ( 0 ) − f ( −1)
Então, existe pelo menos um c ∈ ]−1 , 0[ tal que f ′ ( c ) = .
0 − ( −1)

f (0) = ( 0 + 1)
2
3
=1

f ( −1) = ( −1 + 1)
2
3
=0

f ( 0 ) − f ( −1) 2 1− 0 2
f ′ (c ) = ⇔ = ⇔ 2 = 3 3 c +1 ⇔ 3 c +1 = ⇔
0 − ( −1) 3 c +1
3
1 3
3
2 8 8 19
⇔ c +1=   ⇔ c = −1⇔ c = −1⇔ c = −
 
3 27 27 27

8.2. f (x) = x + 2 x

Df = ℝ +0 . f é contínua (soma, produto e potência de expoente racional de funções contínuas).

1 1
f ′( x ) = 1+ 2 = 1+
2 x x
+
f é diferenciável em ℝ .
Logo, f é contínua em [0, 4] e diferenciável em ]0 , 4[ , pelo que satisfaz, no intervalo [0, 4] , as hipóteses
do Teorema de Lagrange.
f ( 4) − f (0)
Então, existe pelo menos um c ∈ ]0 , 4[ tal que f ′ ( c ) = , ou seja, existe pelo menos um ponto do
4−0
gráfico de f , de abcissa c ∈ ]0,4] , onde a reta tangente a esse gráfico é paralela à reta AB, sendo

A ( 0 , f (0)) e B ( 4 , f (4)) .

f ( 4) = 4 + 2 4 = 8

f (0) = 0 + 2 0 = 0

f ( 4) − f (0) 1 8−0 1 1
f ′ (c ) = ⇔ 1+ = ⇔ 1+ =2⇔ = 1 ⇔ c = 1⇒ c = 1
4−0 c 4 c c
1 é solução dado que 1 = 1.
Ponto de tangência: (1, f (1)) = (1, 3 ) dado que f (1) = 1 + 2 1 = 3
Declive da tangente: m = 2
Equação pedida: y − 3 = 2 ( x − 1) ⇔ y = 2 x + 1
Portanto, c = 1 e y = 2 x + 1 .

83
 Pág. 160
9.1 f ( x ) = x + x − x − 1 ; Df = ℝ
3 2

f ′ ( x ) = 3x 2 + 2x − 1

−2 ± 4 + 12 −2 ± 4 1
f ′ ( x ) = 0 ⇔ 3x 2 + 2x − 1 = 0 ⇔ x = ⇔x= ⇔ x = −1 ∨ x =
6 6 3
1
x −∞ −1 +∞
3
f′ + 0 − 0 +
32
f ր 0 ց − ր
27
Máx.. Mín

1   1
f é estritamente crescente em ]−∞ , − 1] e em  , + ∞  e estritamente decrescente em  −1, 3  . A função
3   
32 1
f tem um máximo relativo igual a 0 para x = −1 e um mínimo relativo igual a − para x= .
27 3

9.2. ( )( )
f ( x ) = 1 − x 2 1 + x 2 = 1 − x 4 ; Df = ℝ

f ′ ( x ) = −4 x 3

f ′ ( x ) = 0 ⇔ −4 x 3 = 0 ⇔ x = 0

x −∞ 0 +∞
f′ + 0 −
f ր 1 ց
Máx..
f é estritamente crescente em ]−∞ , 0] e estritamente decrescente em [ 0 , + ∞[ . A função f tem um máximo
relativo (e absoluto) igual a 1 para x = 0 .

9.3. f ( x ) = x 4 − 4x ; Df = ℝ

f ′ ( x ) = 4x3 − 4

f ′ ( x ) = 0 ⇔ 4x3 − 4 = 0 ⇔ x3 = 1 ⇔ x = 1

x −∞ 1 +∞
f′ − 0 +
f ց −3 ր
Máx..
f é estritamente decrescente em ]−∞ , 1] e estritamente crescente em [1, + ∞[ . A função f tem um mínimo
relativo (e absoluto) igual a −3 para x = 1 .

3 4
9.4. f (x) = x + 4 x 3 + 3 x 2 ; Df = ℝ
2

( )
f ′ ( x ) = 6 x 3 + 12 x 2 + 6 x = 6 x x 2 + 2 x + 1 = 6 x ( x + 1)
2

f ′ ( x ) = 0 ⇔ 6 x ( x + 1) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = −1
2

84
 x −∞ −1 0 +∞
6x − − − 0 +
( x + 1)
2
+ 0 + + +
f′ − 0 − 0 +
1
f ց ց 0 ր
2
Mín

f é estritamente decrescente em ]−∞ , 0 ] e estritamente crescente em [0 , + ∞[ . A função f tem um

mínimo relativo (e absoluto) igual a 0 para x = 0 .
15 4
9.5. f ( x ) = x5 − x + 15 x 3 ; Df = ℝ
2

(
f ′ ( x ) = 5 x 4 − 30 x 3 + 45 x 2 = 5 x 2 x 2 − 6 x + 9 = 5 x 2 ( x − 3 ) ) 2

f ′ ( x ) = 0 ⇔ 5x 2 ( x − 3) ⇔ x = 0 ∨ x = 3
2

∀x ∈ ℝ \ {0,3} , f ′ ( x ) > 0
Logo, f é estritamente crescente em ℝ .

Pág. 161
x+2
9.6. f (x) =
x 2 + 2x + 4
Df = { x ∈ ℝ : x 2 + 2 x + 4 ≠ 0} = ℝ

( x + 2 )′ ( x 2 + 2 x + 4 ) − ( x + 2 ) ( x 2 + 2 x + 4 )′ ( x 2 + 2x + 4 ) − ( x + 2 )( 2 x + 2 )
f ′( x ) = = =
(x ) (x )
2 2
2
+ 2x + 4 2
+ 2x + 4

x 2 + 2x + 4 − 2x 2 − 6 x − 4 − x 2 − 4x
= =
(x ) (x )
2 2
2
+ 2x + 4 2
+ 2x + 4

f ′ ( x ) = 0 ⇔ − x 2 − 4 x = 0 ⇔ − x ( x + 4 ) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = −4

x −∞ −4 0 +∞
f′ − 0 + 0 −
1 1
f ց − ր ց
6 2
Mín. Máx.

f é estritamente decrescente em ]−∞ , − 4 ] e em [0, + ∞[ e estritamente crescente em [ −4 , 0 ] . A função f

1 1
tem um mínimo relativo igual a − para x = −4 e um máximo relativo igual a para x = 0 .
6 2
16
9.7. f (x) = + 4x − 6 ; Df = ℝ \ {−2}
x+2
4 ( x + 2 ) − 16
2
−16
f ′( x ) = +4=
( x + 2) ( x + 2)
2 2

f ′ ( x ) = 0 ⇔ 4 ( x + 2 ) − 16 = 0 ∧ x ≠ −2 ⇔ ( x + 2 ) = 4 ∧ x ≠ −2 ⇔
2 2

⇔ x + 2 = −2 ∨ x + 2 = 2 ⇔ x = −4 ∨ x = 0

85
 x −∞ −4 −2 0 +∞

f′ + 0 − − 0 +
f ր −30 ց ց 2 ր
Máx. Mín..

f é estritamente crescente em ]−∞ , − 4 ] e em [0, + ∞[ e estritamente decrescente em [ −4 , 2[ e em

]−2 , 0] . A função f tem um máximo relativo igual a −30 para x = −4 e um mínimo relativo igual a
2 para x = 0 .

8 x 2 + 4 x + 18  1
9.8. f (x) = ; Df = ℝ \  − 
2x + 1  2

(8x 2
+ 4 x + 18 ′ ( 2 x + 1) − 8 x 2 + 4 x + 18 ( 2 x + 1)′
) ( ) (16 x + 4 )( 2x + 1) − 2 ( 8 x 2 + 4 x + 18 )
f ′( x ) = = =
( 2x + 1) ( 2 x + 1)
2 2

=
32 x 2 + 24 x + 4 − 16 x 2 − 8 x − 36
=
16 x 2 + 16 x − 32
=
(
16 x 2 + x − 2 )
( 2 x + 1) ( 2 x + 1) ( 2x + 1)
2 2 2

1 −1 ± 1 + 8
f ′( x ) = 0 ⇔ x2 + x − 2 = 0 ∧ x ≠ − ⇔x= ⇔ x = −2 ∨ x = 1
2 2
1
x −∞ −2 − 1 +∞
2

f′ + 0 − − 0 +
f ր −14 ց ց 10 ր
Máx. Mín.

 1
f é estritamente crescente em ]−∞ , − 2] e em [1, + ∞[ e estritamente decrescente em  −2 , −  e
 2
 1 
em  − , 1 . A função f tem um máximo relativo igual a −14 para x = −2 e um mínimo relativo
 2 
igual a 10 para x = 1 .

3 − 2x
9.9. f (x) = + 4x ; Df = ℝ \ {−3}
x +3

( 3 − 2x )′ ( x + 3 ) + ( 3 − 2 x )( x + 3 )′ −2 ( x + 3 ) − ( 3 − 2 x )
f ′( x ) = +4= +4=
( x + 3) ( x + 3)
2 2

4 ( x + 3) − 9
2
−2 x − 6 − 3 + 2 x −9
= + 4 = + 4 =
( x + 3) ( x + 3) ( x + 3)
2 2 2

9 3 3 3 9
f ′ ( x ) = 0 ⇔ 4 ( x + 3 ) − 9 = 0 ∧ x ≠ −3 ⇔ ( x + 3 ) =
2 2
⇔ x +3 = ∨ x +3 = − ⇔ x = − ∨ x = −
4 2 2 2 2
9 3
x −∞ − −3 − +∞
2 2

f′ + 0 −+ − 0 +

f ր −26 ց ց −2 ր
Máx. Mín..

86
  9  3 
f é estritamente crescente em  −∞ , −  e em  − , + ∞  e estritamente decrescente em
 2  2 
 9   3 9
 − 2 , − 3  e em  −3 , − 2  . A função f tem um máximo relativo igual a −26 para x = − 2 e um
   
3
mínimo relativo igual a −2 para x = −
2

1 25  2 
9.10. f ( x ) = − : Df = ℝ \  − , − 2 
9x + 2 x + 2  9 
−9 25
f ′( x ) = +
(9x + 2) ( x + 2)
2 2

−9 25
f ′( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ −9 ( x + 2 ) + 25 ( 9 x + 2 ) = 0 ∧ x ∈ Df ⇔
2 2
+
(9x + 2) ( x + 2)
2 2

⇔ 5 ( 9 x + 2 ) − 3 ( x + 2 )  × 5 ( 9 x + 2 ) + 3 ( x + 2 )  = 0 ∧ x ∈ Df ⇔

2 1
⇔ ( 42 x + 4 ) (48 x + 16) = 0 ∧ x ∈ Df ⇔ x = − ∨x=−
21 3
1 2 2
x −∞ −2 − − − +∞
3 9 21

f′ + + 0 − − 0 +
49
f ր ր -16 ց ց − ր
4
. Máx Mín..

 1  2 
f é estritamente crescente em ]−∞ , − 2[ , em  −2 , −  e em  − 21, + ∞  e estritamente
 3   
 1 2  2 2
decrescente em  − , −  e em  − 9 , − 21 . A função f tem um máximo relativo igual a −16 para
 3 9   
1 49 2
x=− e um mínimo relativo igual a − para x = − .
3 4 21

10.1. f ( x ) = x 3 − 3 x em  − 3, 3 

f é contínua em ℝ (função polinomial). Logo, f é contínua no intervalo  − 3, 3  pelo que, atendendo ao

 
Teorema de Weierstrass, f admite nesse intervalo um mínimo e um máximo absolutos.
f ′ ( x ) = 3x 2 − 3

f ′ ( x ) = 0 ⇔ 3 x 2 − 3 = 0 ⇔ x = −1 ∨ x = 1

x − 3 −1 1 3

f′ + + 0 − 0 + +
f 0 ր 2 ց -2 ր 0
Mín.. Máx Mín. Máx.

Em  − 3, 3  , o mínimo absoluto de f é −2 e o máximo absoluto é 2.

 

87
 x2
10.2. f ( x ) = em [ −1, 2]
x +1
2

Df = ℝ e f é contínua por ser uma função racional. Logo, f é contínua em [ −1, 2] pelo que o Teorema de
Weierstrass garante a existência, neste intervalo, um mínimo e um máximo absolutos.

f ′( x ) =
( x )′ ( x
2 2
) ( )( x
+ 1 − x2 2
+1 ′
) =
( )
2x x 2 + 1 − 2x x 2 ( ) = 2x ( x 2
+ 1− x2 )= 2x
( x + 1) ( x + 1) (x ) (x )
2 2 2 2
2 2 2
+1 2
+1

2x
f ′( x ) = 0 ⇔ =0⇔ x =0
(x )
2
2
+1
x −1 0 2
f′ − − 0 + +
1 4
f ց 0 ր
2 5
Máx. Mín. Máx..
4
Em [ −1, 2] , o mínimo absoluto de f é 0 e o máximo absoluto é .
5

10.3. f ( x ) = ( x + 1) x em [0, 1] ; Df = ℝ +0
f é contínua por ser definida pelo produto de funções contínuas (função polinomial e potência de expoente
racional de uma função polinomial). Portanto, f é contínua em [0, 1] pelo que, atendendo ao Teorema de
Weierstrass, a função admite um mínimo e um máximo absolutos neste intervalo.
2x + x + 1 3x + 1
f ′ ( x ) = ( x + 1)′ x + ( x + 1) ( x )′ = x + ( x + 1)
2 x
1
=
2 x
=
2 x
3x + 1
f ′( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 3x + 1 = 0 ∧ x > 0 ⇔ x ∈ ∅
2 x
∀x ∈ ℝ +0 , f ′ ( x ) > 0 . Logo, f é estritamente crescente em [0, 1] pelo que, neste intervalo,

f ( 0 ) = ( 0 + 1) × 0 = 0 é o mínimo absoluto de f e f (1) = (1 + 1) × 1 = 2 é o máximo absoluto.

Pág. 162
11.1. f ( x ) = 2 x + 9 x , Df = ℝ
3 2

f ′ ( x ) = 6 x 2 + 18 x ;

f ′′ ( x ) = 12 x + 18

3
f ′′ ( x ) = 0 ⇔ 12 x + 18 = 0 ⇔ x = −
2
3
x −∞ − +∞
2

f ′′ − 0 +
f {
27 8
2
Máx
 3  3 
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em  −∞ , −  e voltada para cima em − 2 , + ∞
 2  
 3 27 
O ponto de coordenadas  − ,  é um ponto de inflexão.
 2 2 

88
 x −1
11.2. f ( x ) = ; Df = ℝ \ {2}
x −2

( x − 1)′ ( x − 2 ) − ( x − 1)( x − 2 )′ x − 2 − ( x − 1) −1
f ′( x ) = = =
( x − 2) ( x − 2) ( x − 2)
2 2 2

( x − 2 )2 ′
f ′′ ( x ) =   = 2 × ( x − 2) × 1 = 2
( x − 2) ( x − 2) ( x − 2)
4 4 3

f ′′ ( x ) ≠ 0 , ∀x ∈ Df
x −∞ 2 +∞
f ′′ − +
f { 8

O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em ]−∞ , 2[ e voltada para cima em ]2 , + ∞[ . Não
tem pontos de inflexão

x2 + 1
11.3. f ( x ) = ; Df = ℝ
x2 + 3

(x 2
+ 1 ′ x2 + 3 − x2 + 1 x2 + 3 ′
)( ) ( )( ) ( )
2x x 2 + 3 − 2x x 2 + 1 ( )
f ′( x ) = =
(x ) (x )
2 2
2
+3 2
+3

=
(
2x x 2 + 3 − x 2 − 1 )= 4x
(x ) (x )
2 2
2
+3 2
+3

2 ′
( 4 x )′ ( x 2 + 3 ) − 4x  x 2 + 3  ( )
2

( ) ( )
2
  4 x2 + 3 − 4x × 2 x 2 + 3 × 2x
f ′′ ( x ) = = =
( ) ( x + 3)
4 4
x2 + 3 2

( x + 3 ) 4 ( x + 3 ) − 16 x
2 2 2
 4 x 2 + 12 − 16 x 2 12 − 12 x 2 12 1 − x 2
= ( )
= = =
( x + 3) ( ) ( ) ( )
4 3 3 3
2
x2 + 3 x2 + 3 x2 + 3

f ′′ ( x ) = 0 ⇔
(
12 1 − x 2 ) = 0 ⇔ 1− x 2
⇔ x = −1 ∨ x = 1
( )
3
x +32

x −∞ −1 1 +∞
f ′′ − 0 + 0 −

f {
1 8 1
{
2 2
Máx Mín..

O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em ]−∞ , − 1[ e em ]1, + ∞[ e voltada para cima em

]−1, 1[ .
 1  1
Os pontos de coordenadas  −1,  e  1,  são pontos de inflexão.
 2  2

89
11.4. f ( x ) = ( x + 6 ) × x ; Df = ℝ +0

2x + x + 6 3x + 6
f ′ ( x ) = ( x + 6 )′ × x + ( x + 6 ) × ( x )′ = x + ( x + 6) ×
1
2 x
=
2 x
=
2 x
6x − (3x + 6)
( 3 x + 6 )′ ( 2 )
x − (3x + 6) 2 x ( ′
) ( )
3 2 x − (3x + 6)
2
2 x = x 3x − 6 3 ( x − 2)
f ′′ ( x ) = = = =
(2 x ) (2 x ) (2 x )
2 2 2
4x x 4x x

3 ( x − 2)
f ′′ ( x ) = 0 ⇔ = 0 ∧ x ∈ ℝ+ ⇔ x = 2
4x x

x 0 2 +∞
f ′′ − 0 +

f 0 { 8 2 8
P.I.

O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em ]0 , 2[ e voltada para cima em ]2, + ∞[ .

(
O ponto de coordenadas 2 , 8 2 é um ponto de inflexão. )
Pág. 163
12.1. f ( x ) = x − 3 x ;
3

Df = ℝ
f ′ ( x ) = 3x 2 − 3

f ′ ( x ) = 0 ⇔ 3 x 2 − 3 = 0 ⇔ x 2 − 1 = 0 ⇔ x = −1 ∨ x = 1

f ′′ ( x ) = 6 x

f ′′ ( −1) = −12 < 0 e f ′′ (1) = 12 > 0

f admite um máximo relativo para x = −1 e um mínimo relativo para x = 1 .

4
12.2. f ( x ) = x + 3 + ;
x
Df = ℝ \ {0}

4
f ′( x ) = 1−
x2
4
f ′ ( x ) = 0 ⇔ 1− = 0 ⇔ x 2 = 4 ∨ x ≠ 0 ⇔ x = −2 ∨ x = 2
x2
−4 × 2 x 8
f ′′ ( x ) = − 4
= 3
x x
8 8
f ′′ ( −2 ) = = −1 < 0 e f ′′ ( 2 ) = = 1> 0
( −2 )
3
23

f admite um máximo relativo para x = −2 e um mínimo relativo para x = 2 .

90
 x3
12.3. f ( x ) =
( x − 1)
2

Df = ℝ \ {1}

2 ′
( x )′ ( x − 1)
3
− x 3 ( x − 1) 
2

  = 3 x ( x − 1) − x × 2 ( x − 1) =
2 2 3

f ′( x ) =
( x − 1) ( x − 1)
4 4

( x − 1) ( 3 x 3 − 3 x 2 − 2x 3 ) x 3 − 3 x 2 x2 ( x − 3)
= = =
( x − 1) ( x − 1) ( x − 1)
4 3 3

x2 ( x − 3)
f ′( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ x 2 ( x − 3) ∧ x ≠ 1 ⇔ x = 0 ∨ x = 3
( x − 1)
3

3 ′
(x − 3 x 2 ′ ( x − 1) − x 3 − 3 x 2 ( x − 1) 
) ( )
3 3

f ′′ ( x ) =   =
( x − 1)
6

=
(3x 2
)
− 6 x ( x − 1) − x 3 − 3 x 2 × 3 ( x − 1)
3
( ) 2

=
( x − 1)
6

( x − 1) ( 3 x 2 − 6 x ) ( x − 1) − ( x 3 − 3 x 2 ) × 3 
2

= =
( x − 1)
6

3x 3 − 3x 2 − 6x 2 + 6x − 3x 3 + 9x 2 6x
= =
( x − 1) ( x − 1)
4 4

6×3 18 6×0
f ′′ ( 3 ) = = > 0 e f ′′ ( 0 ) = =0
( 3 − 1) ( 0 − 1)
4 4
16

f admite um mínimo relativo para x = 3

Como f ′ ( 0 ) = 0 e f ′′ ( 0 ) = 0 nada se pode concluir sobre a existência de extremo em x = 0 . Para tal é

necessário estudar 0 sinal de f ′ ( x ) .

x −∞ 0 1 3 +∞
x 2
+ 0 + + + + +
x −3 − − − − − 0 +

( x − 1)
3
− − − 0 + + +

f′ + 0 + − 0 +
27
f ր 0 ր ց 4
ր
Mín

Em x = 0 não existe extremo porque f ′ não muda de sinal neste ponto.

91
 4x
12.4. f ( x ) = x + 1 +
x
Df = ℝ \ {0}
1 1
4x 2 x −1 −
f ( x ) = x + 1+ = x + 1+ = x + 1 + 2x 2 = x + 1 + 2 x 2
x x
3 3
 1 − −
f ′( x ) = 1+ 2 ×  −  x 2 = 1− x 2
 2
3 3
− −
f ′( x ) = 0 ⇔ 1− x 2
=0⇔ x 2
= 1⇔ x = 1
5
 3 − 3 −5
f ′′ ( x ) = −  −  x 2 = x 2
 2 2
3 − 52 3
f ′′ (1) = ×1 = > 0
2 2
f admite um mínimo relativo para x = 1

Pág. 164
13. x ( t ) = 4t + 40t + 75
2

13.1. x ( 0 ) = 75
x (1) = 4 + 40 + 75 = 119
No instante t = 0 a abcissa do ponto P é 75 e no instante t = 1 é 119.

x(6) − x ( 3 ) 459 − 231 x ( 6 ) = 4 × 36 + 40 × 6 + 75 = 459

13.2. Vmédia = t.m.v.( x , 3 , 6) = = = 76 m/s
x ( 3 ) = 4 × 9 + 40 × 3 + 75 = 231
6−3 3

−40 ± 402 − 16 × 75 5 15
13.3. x ( t ) = 0 ⇔ 4t 2 + 40t + 75 = 0 ⇔ t = ⇔ t = − ∨t = −
8 2 2
v ( t ) = x ′ ( t ) = 8t + 40

 5  5
v  −  = 8 ×  −  + 40 = 20
 2  2
 15   15 
v  −  = 8 ×  −  + 40 = −20
 2   2 
A partícula passou na origem nos instantes t = −2,5 s e t = −7,5 s com velocidades 20 m/s e −20 m/s .

Pág. 165
x ′(7) − x ′ ( 5 ) 96 − 80
13.4. Amédia = t.m.v.(v , 5 , 7 ) = = = 8 m/s2
7−5 2

13.5. a) v ( t ) = x ′ ( t ) = 8t + 40 é estritamente crescente. Portanto, a velocidade mínima foi x ′ ( 0 ) = 40 m/s

b) a ( t ) = x ′′ ( t ) = ( 8t + 40 )′ = 8 . A aceleração é constante. Em qualquer instante é igual a 8 m/s2

92
14.1. 2 x + 2y = 8 ⇔ x + y = 4 ⇔ y = 4 − x
A = xy
A ( x ) = x ( 4 − x ) ⇔ A ( x ) = 4x − x 2 (0 < x < 4) Função a m axim izar

A′ ( x ) = 4 − 2 x

A′ ( x ) = 0 ⇔ 4 − 2 x = 0 ⇔ x = 2

x 0 2 4
A′ + 0 −

A ր 0 ց
Máx.

A área é máxima para x = 2 e y = 4 − 2 = 2

O retângulo de área máxima é um quadrado de lado 2.

14.2

10 − x x
l= 2πr = x ⇔ r =
4 2π
2 2
 10 − x   x  x2
A_ =   A⊙ = π ×   =
 4   2π  4π
2
 10 − x  x2
A(x) =   + Função a m axim izar
 4  4π
2 (10 − x ) × ( −1) 2 x −10 + x 1 −10π + πx + 4 x
A′ ( x ) = + = + x=
16 4π 8 2π 8π
10π
A′ ( x ) = 0 ⇔ −10π + πx + 4 x = 0 ⇔ x ( π + 4 ) = 10 π ⇔ x =
π+4
10π
x 0 π+4
10

A′ − 0 +

A ց ր
Mín.

10π 40
10 − =
π+4 π+4
10π 40
Devem ser cortados dois pedaços com cm e cm, respetivamente
π+4 π+4

93
 Pág. 166
15. AX = 2t
BX = 20 − 2t
BY = 3t
BY × BX 3t × ( 20 − 2t )
A[ XBY ] = = = 3t × (10 − t ) = 30t − 3t 2
2 2
A ( t ) = 30t − 3t 2 ( 0 < t < 10 )
A′ ( t ) = 30 − 6t

A′ ( t ) = 0 ⇔ 30 − 6t = 0 ⇔ 6t = 30 ⇔ t = 5

t 0 5 10

A′ + 0 −

A ր ց
Máx.

A área do triângulo [XBY] é máxima ao fim de 5 segundos.

16. f ( x ) = 3 − 4x 2

OA × AP x × f ( x ) x × ( 3 − 4 x 2 )
16.1. Área do triângulo [OAP] = = = =
2 2 2
3x − 4x3 3
= = x − 2x 3
2 2
3 3 3
f ( x ) = 0 ⇔ 3 − 4x 2 = 0 ⇔ x 2 = ⇔x=− ∨x =
4 2 2
3
Como o ponto P se desloca no primeiro quadrante, temos 0 < x <
2
3 3
Portanto, A ( x ) = x − 2 x 3 , com 0 < x < .
2 2

3 ′ 3
16.2. A′ ( x ) =  x − 2 x 3  = − 6 x 2
2  2

3 3 3 3
A′ ( x ) = 0 ⇔ − 6x 2 = 0 ∧ 0 < x < ⇔ 6x 2 = ∧ 0 < x < ⇔
2 2 2 2
3 3 1 3 1
⇔ x2 = ∧0 < x < ⇔ x2 = ∧ 0 < x < ⇔x=
12 2 4 2 2

1 3
x 0
2 2
A′ + −
A ր ց
Máx.

1
A área do triângulo [OAP] é máxima para x =
2

94
 Pág. 167
17. Seja y = mx + b uma equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 0.
Ponto de tangência: (0, 1), dado que f (0) = 1. Logo, b = 1.

Declive: m = f ′ ( 0 ) = 2f ( 0 ) = 2 × 1 = 2 , atendendo a que f ′ ( x ) = 2f ( x ) , ∀x ∈ ℝ

Portanto, y = 2x + 1 é uma equação da reta referida.

Resposta: (A)

18. g’(a) é igual a mt , declive da reta t.

Dado que a reta t passa nos pontos de coordenadas (a, 1) e (a + 1, 3) temos

3 −1
mt = =2.
a + 1− a
Portanto, g’(a) = 2.
Resposta: (D)

19. f ′ ( x ) = 4 − x 2 , ∀x ∈ ℝ

f ′ ( x ) = 0 ⇔ 4 − x 2 = 0 ⇔ x = −2 ∨ x = 2

x −∞ –2 2 +∞
f′ – 0 + 0 –
f ց ր ց
Mín. Máx.

Resposta: (C)

20. Se a reta de equação y = – 2x – 3 é tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa 1 então

podemos afirmar que:
f ′ (1) = −2

f (1) = −2 × 1 − 3 = −5 (o ponto de tangência pertence à reta)

Como f é contínua no ponto 1, por existir derivada finita nesse ponto, temos que lim f ( x ) = f (1) . Como
x →1

f (1) = −5 , vem lim f ( x ) = −5 .

x →1

Resposta: (B)

Pág. 168
21. Variação de g” e concavidade do gráfico de g:

x −∞ a>0 +∞

g ′′ – 0 +
g { 8
P.I.
Resposta: (A)

95
 f ( x ) = ( x − 5)
4
22.

f ′ ( x ) = 4 ( x − 5)
3

x −∞ 5 +∞
f ′′ – 0 +
f { 8
P.I.

O gráfico de f tem um ponto de inflexão para x = 5.

Resposta: (C)

Pág. 169
23. No intervalo I onde está representada graficamente, temos que g ′′ ( x ) > 0 .
Portanto, neste intervalo, o gráfico de g tem a concavidade voltada para cima
Resposta: (D)

24. Se h ( x ) × h′′ ( x ) ≤ 0, h ( x ) e h′′ ( x ) têm sinais contrários nos pontos em que h ( x ) ≠ 0 e h′ ( x ) ≠ 0 .

Logo, h terá de ser negativa ( h ( x ) < 0 ) com a concavidade do gráfico voltada para cima ( h′′ ( x ) > 0 ) ou

h terá de ser positiva ( h ( x ) > 0 ) com a concavidade do gráfico voltada para baixo ( h′′ ( x ) < 0 ) .
Resposta: (B)

Pág. 170
25. Dois lados adjacentes, x e y, de um retângulo nas condições do enunciado são catetos de um triângulo
retângulo cuja hipotenusa tem comprimento 4 2 . Temos, então:

( )
2 x >0
x2 + y 2 = 4 2 ⇔ x 2 + y 2 = 32 ⇔ y 2 = 32 − x 2 ⇔ y = 32 − x 2

25.1 A ( x ) = x 32 − x 2 , 0 < x < 4 2 ( )

A′ ( x ) = x ′ 32 − x 2 + x ( 32 − x 2 )′ = 32 − x 2 + x
−2 x
2 32 − x 2
=
32 − x 2 − x 2
32 − x 2
=
32 − 2 x 2
32 − x 2

32 − 2 x 2
A′ ( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 32 − 2 x 2 = 0 ∧ 0 < x < 4 2 ⇔ x 2 = 16 ∧ 0 < x < 4 2 ⇔ x = 4
32 − x 2

x 0 4 4 2

A′ + 0 −
A ր ց
Máx.

A área é máxima para x = 4

Se x = 4 , y = 32 − 42 = 16 = 4
O retângulo de área máxima é um quadrado de lado 4.

96
25.2. P ( x ) = 2 x + 2y = 2 x + 2 32 − x 2

−2 x 2 32 − x 2 − 2 x
P′( x ) = 2 + 2 =
2 32 − x 2 32 − x 2

2 32 − x 2 − 2 x
P′( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 2 32 − x 2 − 2 x = 0 ⇔ 32 − x 2 = x ∧ 0 < x < 4 2 ⇒
32 − x 2

⇒ 32 − x = x 2 ∧ 0 < x < 4 2 ⇔
2
32 − 42 = 4 ⇔
⇔ 16 = 4 ( verdadeiro )
⇔ x 2 = 16 ∧ 0 < x < 4 2 ⇔ x = 4

x 0 4 4 2

P′ + 0 −

P ր ց
Máx.

O perímetro também é é máximo para x = 4

Se x = 4 , y = 32 − 42 = 16 = 4
O retângulo de perímetro máximo é um quadrado de lado 4.

26. Atendendo aos dados (ver figura), temos:

h2 + x 2 = 4 ⇔ h2 = 4 − x 2
y 2 = h2 + ( 2 − x ) ⇔
2

⇔ y 2 = 4 − x2 + (2 − x ) ⇔
2
h2 = 4 − x 2

⇔ y 2 = 4 − x 2 + 4 − 4x + x 2 ⇔
y >0
⇔ y 2 = 8 − 4x ⇔ y = 8 − 4x
P ( x ) = 2 + 2 + 2y + 2x

P ( x ) = 4 + 2 8 − 4x + 2x , 0 < x < 2

−4 −4 + 2 8 − 4 x
P′( x ) = 2 × +2=
2 8 − 4x 8 − 4x
−4 −4 + 2 8 − 4 x
P′( x ) = 2 × +2=
2 8 − 4x 8 − 4x
P ′ ( x ) = 0 ⇔ −4 + 2 8 − 4 x = 0 ∧ 0 < x < 2 ⇔ 8 − 4 x = 2 ∧ 0 < x < 2 ⇒
⇒ 8 − 4x = 4 ∧ 0 < x < 2 ⇔ x = 1 8 − 4 × 1 = 2 ⇔ 4 = 2 ( verdadeiro )

x 0 1 2

P′ + 0 −

P ր ց

Máx.

O perímetro é máximo para x = 1 .

P (1) = 4 + 2 8 − 4 × 1 + 2 × 1 = 4 + 2 4 + 2 = 10
O perímetro máximo é 10.

97
27. a ( t ) = −4,9t 2 + 294 x + 607,6

27.1. a′ ( t ) = −4,9 × 2t + 294 = −9,8t + 294

−294
a′ ( t ) = 0 ⇔ −9,8t + 294 = 0 ⇔ t = ⇔ t = 30
−9,8

t 0 30

a′ + 0 −

a ր 5017.6 ց
Máx.

A altura máxima atingida pelo projétil foi 5017,6 metros.

a′ ( 30 ) − a′ ( 27 ) 0 − 29,4
27.2. Aceleração média = t.m.v .(a′ , 27 , 30) = = = −9,8
30 − 27 3
A aceleração média do projétil nos três segundos antes de atingir a altura máxima foi −9,8 m/s2 .

−294 ± 2942 − 4 × ( −4,9 ) × 607,6

27.3. a ( t ) = 0 ⇔ −4,9t 2 + 294t + 607,6 = 0 ⇔ t = ⇔
−9.8
−294 ± 313,6 t > 0
⇔t= ⇔ t = 62
−9.8
a′ ( t ) = −9,8t + 294

a′′ ( t ) = −9,8

a′ ( 62 ) = −9,8 × 62 + 294 = −313,6 m/s

a′′ ( 62 ) = −9,8 m/s2

.
Pág. 171
28. A reta tangente em A tem declive negativo ( f ′ ( x ) < 0 )

A reta tangente em A “corta” a curva ( f ′′ ( x ) = 0 )

Resposta: (A)

29. A reta t passa nos pontos de coordenadas (0 , 1) e (2 , 2).

2 −1 1
O declive da reta t é igual a =
2−0 2
1
Portanto, g ′ ( 2 ) =
2
x 1 1 1
Se g ′ ( x ) = − , temos g ′ ( 2 ) = ∧ g ′′ ( x ) = > 0
2 2 2 2
x 3 1 1
Se g ′ ( x ) = − + , temos g ′ ( 2 ) = ∧ g ′′ ( x ) = − < 0
2 2 2 2
Como na parte do gráfico representada, a concavidade é voltada pata baixo, terá de ser g ′′ ( x ) < 0 .
Resposta: (C)

98
30. A reta de equação y = 2x + 1 é tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa 1.
Então, f ′ (1) = 2 e f (1) = 2 × 1 + 1 = 3 = lim f ( x )
x →1

f ( x )  − 3f ( x ) f ( x ) (f ( x ) − 3)
2
f (x) f ( x ) − 3 f (1) f ( x ) − f (1)
lim  = lim = lim × lim = × lim = 3 × f ′ (1) = 3 × 2 = 6
x →1 x −x2 x →1 x ( x − 1) x →1 x x →1 x −1 1 x →1 x −1
Resposta: (C)

31. f(0) = 0
f (x) f (x) − 0 f ( x ) − f (0 )
lim = 1 ⇔ lim = 1 ⇔ lim =1
x →0 x x →0 x −0 x →0 x −0
⇔ f ′ (0 ) = 1

Se f ′ ( 0 ) = 1 , f é contínua no ponto 0. Logo existe lim f ( x ) e lim f ( x ) = f ( 0 ) , ou seja, lim f ( x ) = 0

x →0 x →0 x →0

Resposta: (C)

32. Sabemos que

f ′ ( a ) = g ′ ( b ) = declive de r

Se f ′ ( a ) = g ′ ( b ) então f ′ ( a ) − g ′ ( b ) = 0
Resposta: (B)

33. Se o ponto de abcissa 0 é um ponto de inflexão então, neste ponto, a segunda derivada muda de sinal.
Logo, a primeira derivada tem um extremo relativo.
Resposta: (A)

Pág. 172
34. h ( x ) = 1− g ( x )

h′ ( x ) = − g ′ ( x )
Resposta: (D)

35. Atendendo ao sinal de f ′ e de g ′ e sabendo que f ( 0 ) = g ( 0 ) e f ( 2 ) = g ( 2 ) podemos tirar conclusões

sobre a posição relativa dos gráficos de f e de g:

f ( x ) > g ( x ) ⇔ x ∈ ]2 , 3 ]

Resposta: (B)
36. Sinal de h′′ , concavidade do gráfico de h e variação de h′ :
x x0 x1
h′′ – 0 + 0 –
h { P.I. 8 P.I. {
h′ ց ր ց

O gráfico da função h tem dois pontos de inflexão.

Resposta: (C)

99
37. Seja g uma função quadrática.
g ( x ) = ax 2 + bx + c, a, b, c ∈ ℝ e a ≠ 0

g ′ ( x ) = 2ax + b

Temos de provar que existe um e um só x ∈ ℝ , tal que g ′ ( x ) = 1, dado que a reta de equação y = x tem
declive 1.
1− b
g ′ ( x ) = 1 ⇔ 2ax + b = 1 ⇔ 2ax = 1 − b ⇔ x =
2a
Como a ≠ 0 , a solução existe sempre e é única.
1− b
Logo, existe um e um só ponto do gráfico, cuja abcissa é , onde a reta tangente é paralela à
2a
bissetriz dos quadrantes ímpares.

38. O declive das retas r e s são iguais a f ′ ( a ) e a f ′ ( b ) , respetivamente

Dado que f é uma função crescente, temos que f ′ ( x ) > 0, ∀x ∈ ℝ . Portanto, f ′ ( a ) ≥ 0 e f ′ ( b ) ≥ 0 e,

1
consequentemente, não pode ser f ′ ( a ) = − pelo que, as retas r e s não podem ser perpendiculares.
f ′(b)

39. Se f é ímpar, f ( − x ) = −f ( x ) , ∀x ∈ ℝ

39.1. f ( −0 ) = −f ( 0 ) ⇔ | f é ímpar

⇔ f ( 0 ) = −f ( 0 ) ⇔ |– 0 = 0

⇔ f (0) + f (0) = 0 ⇔

⇔ 2f ( 0 ) = 0 ⇔ f ( 0 ) = 0

39.2. f ( − x ) = −f ( x ) , ∀x ∈ ℝ pois f é ímpar.

⇒ f ( − x ) ′ =  −f ( x ) ′ , ∀x ∈ ℝ ⇒

⇒ ( − x )′ f ′ ( − x ) = −f ′ ( x ) , ∀x ∈ ℝ ⇒ Derivada da função composta

⇒ −f ′ ( − x ) = −f ′ ( x ) , ∀x ∈ ℝ ⇒

⇒ f ′ ( − x ) = f ′ ( x ) , ∀x ∈ ℝ ⇒
⇒ f ′ é uma função par

5
40. f (x) = x + x −
4
1
40.1. f ′ ( x ) = 1 +
2 x
1 1  1 1 1 5 4 1 1
Ponto de tangência:  , −  f = + − =− + =−
4 2 4 4 4 4 4 2 2

 1 2 2
Declive: m = f ′   = 1 + = 1+ =2
4 1 2
2
4
1  1 1 1
r: y+ = 2  x −  ⇔ y = 2 x − − ⇔ y = 2x − 1
2  4  2 2

100
40.2. g ( x ) = − x 2 + 6 x − 5

g ′ ( x ) = −2 x + 6

g ′ ( x ) = 2 ⇔ −2 x + 6 = 2 ⇔ −2 x = −4 ⇔ x = 2

g ′ ( 2) = 2

g ( 2 ) = −22 + 6 × 2 − 5 = −4 + 12 − 5 = 3

y − 3 = 2 ( x − 2 ) ⇔ y = 2x − 4 + 3 ⇔ y = 2 x − 1

Logo, a reta r : y = 2 x − 1 também é tangente ao gráfico de g no ponto de coordenadas ( 2 , 3 )

41. Se f é uma função diferenciável em ℝ então f é contínua em [0 , x ] e diferenciável em ]0 , x [ ,

qualquer que seja x ∈ ℝ + .

f ( x ) − f (0 )
Logo, pelo Teorema de Lagrange, existe pelo menos um c ∈ ]0 , x [ tal que f ′ ( c ) = , qualquer
x −0
que seja x ∈ ℝ + .
Sabemos que f ( 0 ) = 0 e que ∀x ∈ ℝ , 0 ≤ f ′ ( x ) ≤ 1 pelo que, em particular, 0 ≤ f ′ ( c ) ≤ 1 .

f (x) − 0 f (x)
Portanto, temos 0 ≤ ≤ 1⇔ 0 ≤ ≤ 1⇔ .
x x
Como x > 0 , temos
f (x)
0≤ ≤ 1⇔ 0 ≤ f (x) ≤ x
x
Logo, ∀x ∈ ℝ + , f ( x ) ≤ x

Pág. 173
h ( x ) − h (1)
1. lim = 0 ⇔ h′ (1) = 0
x →1 x −1
Se h′ (1) = 0, h é contínua no ponto x = 1 porque toda a função com derivada finita num ponto é contínua
nesse ponto.
Resposta: (B)

2. Na tabela seguinte apresenta-se o sinal de f ′ e a consequente variação de f:

x –a a
− a e a são os zeros de f ′
f′ – 0 + 0 –

f ց Mín. ր Máx. ց

Apenas a representação gráfica apresentada em (A) se ajusta à variação de f.

Resposta: (A)

101
3. Em ]−∞ , a[ , f ′ ( a ) ≥ 0 e f ′′ ( a ) ≤ 0 . Logo, f ′ ( a ) × f ′′ ( a ) ≤ 0

Em ]a , b[ , f ′ ( a ) ≤ 0 e f ′′ ( a ) ≤ 0 . Logo, f ′ ( a ) × f ′′ ( a ) ≥ 0

Em ]b , c [ , f ′ ( a ) ≤ 0 e f ′′ ( a ) ≥ 0 . Logo, f ′ ( a ) × f ′′ ( a ) ≤ 0
Resposta: (C)

4. Sinal de f ′′ e concavidade do gráfico de f:

x −∞ 1 +∞

f ′′ – 0 +

f { 8

Resposta: (D)

5. Se f é estritamente crescente em ℝ então é injetiva e, como tal, não pode ter mais do que um zero.
(B), (C) e (D) são afirmações não necessariamente verdadeiras.
Por exemplo sendo a função f , em ℝ , definida por f ( x ) = x , f é estritamente crescente, f ′ tem um
3

zero, f é ímpar e o gráfico de f tem um ponto de inflexão – o ponto de coordenadas (0 , 0).

Resposta: (A)

2x
6. f (x) =
x2 − 1

( 2x )′ ( x 2 − 1) − 2 x ( x 2 − 1)′ ( )
2 x 2 − 1 − 2 x × 2x
=
2x 2 − 2 − 4x 2
=−
2x 2 + 2
f ′( x ) = =
(x ) (x )
2 2

(x ) (x ) −1 −1
2 2 2 2
2
−1 2
−1
Ponto de tangência:
 4 4 4
P  2 ,  ; f ( 2) = =
 3  4 − 1 3
2× 4 + 2 10
Declive: m = f ′ ( 2 ) = − =−
( 4 − 1)
2
9

Tangente: y = mx + b
4 10 32
= − ×2+ b ⇔ b =
3 9 9
10 32
y =− x+ é uma equação da reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 2.
9 9

7. R ( x ) = −0, 002 x 3 + 1, 25 x 2 + 2 x + 200, 0 ≤ x ≤ 500

R′ ( x ) = −0, 006 x 2 + 2, 5 x + 2

R′′ ( x ) = −0, 012 x + 2, 5

2, 5
R ′′ ( x ) = 0 ⇔ −0, 012 x + 2, 5 = 0 ⇔ x = ⇔
0, 012
⇔ x = 208,33

102
 x 0 208,33 500

R′′ + 0 –

R 8 P.I. {
R′′ ր Máx. ց

R ( 208, 3333 ) ≈ 36 875, 65

O ponto de inflexão do gráfico de f tem as coordenadas (208,33 ; 36 875,65).
Para x ≈ 208, 33 , a velocidade de crescimento de R ( R ' ( x ) ) é máxima.

Pág. 174
8. Em (C) tem-se:

dt < 0 ⇒ f ′ ( a ) < 0

Existe uma vizinhança de a onde o gráfico de f tem a concavidade voltada para cima, pelo que f ′′ ( a ) > 0 .

Então, na opção (C), f ′ ( a ) × f ′′ ( a ) < 0 .

Resposta: (C)

9. Sinal de g ′′, concavidade do gráfico de g e variação de g ′ :

x b

g ′′ + 0 –

g 8 P.I. {
g′ ր ց

Resposta: (A)

10. A condição f ′′ (1) = 0 apenas é satisfeita em (B).

Resposta: (B)

11. f ( t ) = −t 3 + 44t 2 + 440t + 2

11.1. f ′ ( t ) = −3t + 88t + 440

2

f ′′ ( t ) = −6t + 88

88 44
f ′′ ( t ) = 0 ⇔ −6t + 88 = 0 ⇔ t = ⇔t =
6 3

44
t 0
3

f ′′ + 0 –

f 8 {
P.I.

103
 3 2
 44   44   44  44
f  = −  + 44 ×   + 440 × + 2 ≈ 12 765, 26
 3   3   3  3
44
≈ 14, 67
3
Ponto de inflexão: (14,67; 12 765,26)

44
11.2. t 0
3

f ′′ + 0 –

f ր ց
Máx.

2
 44   44  44 3256
f ′  = −3   + 88 × + 440 = ≈ 1085, 33
 3   3  3 3
O foguetão atinge a velocidade máxima de 1085,33 m/s.

11.3. A velocidade é máxima para t ≈ 14,67 s, abcissa do ponto de inflexão.

12. A resposta é negativa.

Seja, por exemplo, a função definida em ℝ por f ( x ) = x − 4 .
2

 x 2 − 4 se x ≤ −2 ∨ x ≥ 2
f (x) = 
− ( x − 4 ) se − 2 < x < 2
2

2 x se x < −2 ∨ x > 2
f ′( x ) = 
−2 x se − 2 < x < 2
2 se x < −2 ∨ x > 2
f ′′ ( x ) = 
−2 se − 2 < x < 2

x −∞ 2 2 +∞

f ′′ + – +

f 8 0 { 0 8

(– 2 , 0) e (2 , 0) são pontos de inflexão do gráfico mas f ′ não tem extremo relativo em – 2 ou em 2 pois
nem existe nestes pontos.

13.
13.1. v ( x ) = ( 30 − 2 x ) ( 26 − 2 x ) x ⇔ v ( x ) = 4 x − 112 x + 780 x, 0 < x < 13
3 2

v ′ ( x ) = 12 x 2 − 224 x + 780

v ′ ( x ) = 0 ⇔ 12 x 2 − 224 x + 780 = 0 ∧ 0 < x < 13 ⇔ x ≈ 4, 63

x 0 4,63 13

V′ + 0 –

V ր ց

O volume da caixa é máximo para x ≈ 4,63 cm.

104
13.2. V ( x ) = 4 x − 112 x + 780 x , 0 < x < 13
3 2

V ( 2 ) = 4 × 23 − 112 × 22 + 780 × 2 = 1144

V ( x ) = V ( 2 ) ⇔ V ( x ) = 1144 ⇔ 4 x 3 − 112 x 2 + 780 x = 1144 ⇔ 4 x 3 − 112 x 2 + 780 x − 1144 = 0

Sabemos que 2 é uma solução da equação.

Usando a Regra de Ruffini, temos

4 x 3 − 112 x 2 + 780 x − 1144 = 0 ⇔
4 −112 780 −1144
⇔ ( x − 2 ) ( 4 x 2 − 104 x + 572 ) = 0 ⇔ 2 8 −208 1144
4 −104 572 0
⇔ x = 2 ∨ 4 x − 104 x + 572 = 0
2

Como se pretende x ≠ 2 , temos:

104 ± 1042 − 4 × 4 × 572

4 x 2 − 104 x + 572 = 0 ⇔ x = ⇔
8
104 ± 1664 104 ± 64 × 26
⇔x= ⇔x= ⇔
8 8
104 ± 8 26
⇔x= ⇔ x = 13 ± 26
8

Como 0 < x < 13 , o valor pedido é x = 13 − 26 cm.

14. V = 0, 36 dm3 ; V = 360 cm3

V = Ab × h
V = π×r 2 ×h
360
πr 2 h = 360 ⇔ h =
πr 2
Área total: A = 2 ABase + Alateral
A = 2 × πr 2 + 2πrh
360 720
A ( r ) = 2πr 2 + 2πr × ⇔ A ( r ) = 2πr 2 + , r >0
πr 2
r
720 4πr 3 − 720
A′ ( r ) = 4 πr − =
r2 r2
4πr 3 − 720 r >0 720 180 180
A′ ( r ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 4 πr 3 − 720 = 0 ⇔ r 3 = ⇔ r3 = ⇔r =3 ⇒ r ≈ 3, 9
r 2
4π π π
r 0 3,9 +∞

A′ – 0 +

A ց ր
Mín.

A quantidade de material é mínima para r ≈ 3, 9 cm .

105