0% acharam este documento útil (0 voto)
67 visualizações10 páginas

Relatório de Máquinas CC e Autotransformadores

Este documento descreve um experimento realizado com uma máquina de corrente contínua no Instituto Federal de São Paulo. Medições foram feitas em diferentes conexões de bobinas para calcular a resistência, impedância, reatância e indutância. Os resultados mostraram que as bobinas F1-F2 e F5-F6 tinham as maiores resistências e impedâncias, enquanto as bobinas D1-D2 tinham reatância e indutância nulas. O experimento analisou o comportamento do circuito RL formado pelas bobinas.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
67 visualizações10 páginas

Relatório de Máquinas CC e Autotransformadores

Este documento descreve um experimento realizado com uma máquina de corrente contínua no Instituto Federal de São Paulo. Medições foram feitas em diferentes conexões de bobinas para calcular a resistência, impedância, reatância e indutância. Os resultados mostraram que as bobinas F1-F2 e F5-F6 tinham as maiores resistências e impedâncias, enquanto as bobinas D1-D2 tinham reatância e indutância nulas. O experimento analisou o comportamento do circuito RL formado pelas bobinas.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 10

Curso de Engenharia Eletrônica

Conversão de energia

DIEGO RODRIGUES DE BRITO SP3015301


HIGOR DOS SANTOS KULCZAR SP3021386

MÁQUINA DE CORRENTE CONTINUA

São Paulo
2021
DIEGO RODRIGUES DE BRITO SP3015301
HIGOR DOS SANTOS KULCZAR SP3021386

MÁQUINA DE CORRENTE CONTINUA

Atividade apresentada no instituto federal de São


Paulo como avaliação da matéria de conversão
de energia

Professor: Paulo S. Dainez

São Paulo
2021
Sumário

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4
2. OBJETIVO ........................................................................................................................ 4
3. PROCEDIMENTOS ......................................................................................................... 4
3.1 LISTA DE MATERIAL ................................................................................................... 4
3.2 MÉTODOS......................................................................................................................... 5
4. RESULTADOS .................................................................................................................. 6
4.1 MEDIDAS .......................................................................................................................... 6
4.2 CÁLCULOS ....................................................................................................................... 6
5. DISCUSSÃO O DE RESULTADOS ............................................................................... 6
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 9
REFERÊNCIA ........................................................................................................................ 10
1. INTRODUÇÃO
1.1 Máquinas de corrente contínua

Uma máquina de corrente contínua é um dispositivo de conversão de energia


eletromecânica composto por um enrolamento de campo, geralmente colocado no estator e
outro no rotor, e um comutador composto por escovas e lâminas.
Os dois tipos existentes de máquinas CC são, os motores CC, que convertem energia
elétrica em energia mecânica e o os geradores CC que convertem energia mecânica em elétrica.
Ressaltando que um motor pode ser convertido em um gerador e vice-versa, os termos motor e
gerador são utilizados em situações onde a aplicação é mais específica. A construção do motor
e do gerador são muito semelhantes. O gerador é utilizado de forma muito protegida enquanto
motor é usado nos locais mais expostos.

1.2 Autotransformadores

Um auto transformador é um transformador com apenas um enrolamento em um núcleo


laminado. É semelhante a um transformador de dois enrolamentos padrão, contudo, difere-se
na maneira como os enrolamentos primário e secundário são relacionados. Uma parte do
enrolamento é comum aos lados do primário e secundário.

Na condição de carga, uma parte da corrente de carga é obtida diretamente da


alimentação e a parte restante é obtida pela ação do transformador. Um auto transformador
possui um funcionamento parecido com o de um regulador de tensão.

2. OBJETIVO

Observar o comportamento do transformador como um autotransformador abaixador e


elevador.

3. PROCEDIMENTOS
3.1 Lista de material

4
-Máquina CC;
- Fonte de tensão AC;
- Fonte de tensão CC

3.2 Métodos

Montar o circuito da fig. 1., inserindo o voltímetro para medição de tensão (V) e o
amperímetro para medição de corrente (I) conforme indicado.

Figura 1 – Circuito para medição de resistência e impedância.

• Calcular a resistência das bobinas conforme eq. 1.


𝑉𝐷𝐶
𝑅= 𝐼𝐷𝐶

• Calcular a impedância das bobinas conforme eq. 2.

𝑉𝐴𝐶
𝑍=
𝐼𝐴𝐶

• Calcular a reatância das bobinas conforme eq. 3.

𝑋 = √𝑍 2 − 𝑅 2

• Calcular a indutância das bobinas, considerando uma frequência (f) de 60Hz, conforme
eq. 4.
𝑋
𝐿=
2𝜋𝑓

5
4. RESULTADOS
4.1 Medidas

Tabela 1 – Resistência
Bobinas F1-F2 F5-F6 D1-D2 D3-D4 B1-B2 A1-A2
VDC 40 40 0,6 1,1 1,8 1,7
IDC 1,9 2 2 2 2 2

Tabela 2 – Impedância
Bobinas F1-F2 F5-F6 D1-D2 D3-D4 B1-B2 A1-A2
VAC 48,8 48,8 0,6 4,8 3,5 3
IAC 0,23 0,23 2 2 2 2

4.2 Cálculos

Tabela 3 –Parâmetros Calculados das Bobinas


Bobinas F1-F2 F5-F6 D1-D2 D3-D4 B1-B2 A1-A2
R(Ω) 21,05 20,00 0,30 0,55 0,90 0,85
Z(Ω) 212,17 212,17 0,30 2,40 1,75 1,50
X (Ω) 211,13 211,23 0,00 2,34 1,50 1,24
L (mH) 560,03 560,30 0,00 6,20 3,98 3,28

5. DISCUSSÃO O DE RESULTADOS

Neste experimento pediu-se para realizar medições da bobina interna da máquina CC


com um circuito RL. No qual em cada cenário se alterava apenas a fonte de DC para AC. Segue
a imagem do circuito.

Figura 1 - Circuito RL
6
As medições obtidas foram a partir das seguintes ligações de bobinas da máquina CC:

Figura 2 – Conexões

A partir dos dados de tensão e corrente obtidas nessas conexões foi possível realizar os
cálculos de resistência, impedância, reatância e indutância. Percebe-se que os valores de tensão
em F1-F2 e F5-F6 são as maiores segundo a tabela 1.

Tabela 4 – Resistencia
Bobinas F1-F2 F5-F6 D1-D2 D3-D4 B1-B2 A1-A2
R(Ω) 21,05 20,00 0,30 0,55 0,90 0,85

Com a tabela 4 acima fica mais fácil concluir quer os terminas F1-F2 e F5-F6 tem as
maiores resistências e logo as maiores tensões DC. E acontece a mesma coisa aplicando uma
fonte AC no circuito a impedância do circuito é alto nesses terminais e a corrente muito baixas
por essa imposição do circuito. Visto abaixo.

Tabela 5 – impedância
Bobinas F1-F2 F5-F6 D1-D2 D3-D4 B1-B2 A1-A2
Z(Ω) 212,17 212,17 0,30 2,40 1,75 1,50

Em ambas situações percebemos que a tensão são baixas nos demais terminais e
corrente, logo existe uma impedância (resistência) bem baixa em relação aos outros no qual
impede tensões maiores e permite correntes altas, parecido com um curto.

Tabela 6 - Reatância e indutância

Bobinas F1-F2 F5-F6 D1-D2 D3-D4 B1-B2 A1-A2


X (Ω) 211,13 211,23 0,00 2,34 1,50 1,24
L (mH) 560,03 560,30 0,00 6,20 3,98 3,28

7
A tabela acima mostra a reatância e a indutância do circuito, pode-se concluir que a
indutância e tanto a reatância são maiores nos terminais F’s e nos terminais D1-D2 são nulas
pelo fato das grandezas naquela bobina são de mesma magnitude e logo, se anulam.

8
6. CONCLUSÃO

As máquinas de corrente contínua já foram mais utilizadas, contudo, o desenvolvimento


das técnicas de acionamentos de corrente alternada e a viabilidade econômica resultou na
substituição de algumas máquinas CC . Com isso, a utilização desses equipamentos se tornou
mais específica e limitada. Um dos usos que as máquinas CC ainda possuem é referente as
indústrias, onde ela pode ser usada em processos como soldagem, eletrolíticos e algumas
aplicações em motores.
Vale ressalta que, atualmente uma corrente alternada é gerada e posteriormente é
transformada em corrente continua com uso de retificadores. Portanto, o gerador CC é
suprimido por meio de uma fonte CA retificada para uso em diversas aplicações.

9
REFERÊNCIA

-LOUREIRO, Mario. MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA: Guia rápido para uma especificação
precisa. Motores CC, [s. l.], 2006. Disponível em:
http://www.marioloureiro.net/tecnica/electrif/Motores_CC_ind1.pdf. Acesso em: 1 fev. 2021

-LOBOSCO, O. S., DIAS, J. L. C. “SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS”. McGraw-Hill,


Volume 1.

10

Você também pode gostar