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Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 1 parte 1
Apresentação
Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”.
Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material.
Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas
sobre este mundo da música.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da
gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes,
são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é
diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser
estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a
ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim,
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as
ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que
gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro
totalmente praticável.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a
linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando-
lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização
no estilo que mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos
sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a
linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes
materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e
se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu
instrumento.
Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das
partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os
instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando
uma aula presencial ou online.
- Sites de Referências___________________________Pág 71
O livro lhe ajudará a entender os conceitos básicos da música, passará a ter um olhar diferente
sobre os acordes que realiza em seu instrumento aumentando seu vocabulário harmônico, assim
como sua performance ao tocar as músicas que gosta.
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Harmonia essencial
A figura seguinte mostra a tessitura de alguns instrumentos e tipos de vozes, bem como suas
relações com as frequências. A tessitura indica quais notas o instrumento, ou a voz, é capaz de
emitir, ou em outras palavras, quais frequências produzem:
Voz Feminina
Voz Masculina
Sax Soprano
Flauta
Violino
Teclado
20Hz 40 60 100 500 1kHz 2kHz 3kHz 5kHz 10kHz 20kHz
Guitarra
Violão
Baixo
Bongo
Congas
Timbas
Pratos
Surdo
Tons
Chimbal
Caixa
Bumbo
Elementos formais
da música
Sons
Simultâneos Fonte sonora Forte/Fraco Agudo/Grave Curto/Longo
2. O timbre corresponde ao conjunto de ondas sonoras que formam um som, este, é que permite
diferenciar as distintas fontes sonoras. Como exemplo, distingue-se facilmente o som do
diapasão do som produzido pela guitarra ou piano, mesmo que estejam a tocar a mesma nota.
Diz-se que estes instrumentos apresentam um timbre diferente. Se observarmos a onda sonora
de cada um quando reproduzem exatamente a mesma nota, é possível identificar diferenças
entre elas:
No caso do diapasão, este produz um som puro, apenas com uma frequência. No caso da guitarra e
do piano, estes produzem um som complexo, diferente para cada um deles. A onda sonora resulta
da mistura de diferentes frequências.
Cada intervalo possui respectiva quantidade de tons correspondente, e relacionado a essa quantidade,
possui um símbolo respectivo, no qual será representado na cifra do acorde de acordo com a
formação do mesmo.
Analise o quadro a seguir cujo apresenta os intervalos e símbolos usados na cifragem dos acordes
tendo como “N.r” a nota “DÓ”:
Notas Qtd. de Tons Intervalos Símbolo Nome do Intervalo
Dó - N.r - -
Dó#
Réb 0,5 2ªm b9 Nona Menor
Ré 1 2ªM 9 ou 2 Nona Maior
Ré# 2ªaum #9 Nona Aumentada
Mib 1,5 3ªm m Menor
Mi 2 3ªM - Terça Maior
4 Quarta justa
Fá 2,5 4ªJ 11 Décima Primeira
Justa
Fá# 4ªaum #4 ou #11 Quarta aum./Décima
3 primeira aum.
Solb
5ªdim b5 Quinta diminuta
Sol 3,5 5ªJ - Quinta justa
Sol# 5ªaum #5 Quinta aumentada
4
Láb 6ªm b6 ou b13 Sexta menor/Décima
terceira menor
6ªM 6 ou 13 Sexta maior/Décima terceira
Lá 4,5 maior
7ªdim o ou dim Sétima diminuta /
Diminuto
Lá#
Sib 5 7ªm 7 Sétima Menor
Si 5,5 7ªM 7M Sétima Maior
Dó 6 8ªJ - Oitava Justa
Obs.: Perceba a relação dos Símbolos “2” com o “9”, “4” com o “11”, “6” com o “13”. É apenas
uma continuação da “oitava” (conforme demonstra a tabela abaixo), assim, a utilização do símbolo
“4” ou “11” na cifra não está relacionada à nota a ser utilizada na formação do acorde estar a uma
oitava de distância da fundamental ou não, mas sim, por questões de regras de cifragem a serem
estudadas posteriormente. O mesmo raciocínio ocorre para o uso dos símbolos “9” ou “2”, “13”
ou “6”, etc...
N.r 2ªm 2ªM 3ªm 3ªM 4ªJ 4ªaum 5ªJ 5ªaum 6ªM 7ªm 7ªM 8ªJ
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 ... ...
N.r 2ªm 2ªM 3ªm 3ªM 4ªJ 4ªaum 5ªJ 5ªaum 6ªM 7ªm 7ªM 8ªJ
b9 2 ou m - 4 ou #11 - #5 6 ou 7 7M -
9 11 13
Introdução capítulo 4
Formações de acordes – Os Vocábulos
Antes de tudo, vamos às definições:
- Vimos que o fonema é o som de uma maneira geral, mas não necessariamente sendo uma
frequência sonora correspondente a uma nota musical. Tais frequências, as notas, denomino como
sendo as sílabas.
Em termos linguísticos, as sílabas são as unidades fonológicas que formam uma palavra, ou
seja, um vocábulo:
Vocábulo: “árvore”
Divisão silábica: Ár – vo – re
Sílabas
Em termos musicais, definimos a sílaba, ou nota musical, como sendo uma única vibração sonora,
unidade do som, o “ár” de árvore como exemplo:
Nota
Dó
Os acordes são as palavras ou vocábulos, pois, estes, são determinadas notas musicais
(sílabas) executadas simultaneamente, em uma única “emissão da voz”, como se
reuníssemos as sílabas “ár” – “vo” – “re” para formarmos a palavra “árvore”:
Acorde de Dó
maior
Assim, as sílabas, agrupadas, formam vocábulos, e estes podem ser divididos em:
Monossílabos - Formados por uma única sílaba: é, mar, flor, quem.
Dissílabos - Apresentam duas sílabas: a-li, de-ver, i-ra.
Trissílabos - Apresentam três sílabas: ca-ma-da, O-da-ir, ge-la-do.
Polissílabos – Apresentam mais que três sílabas: bra-si-lei-ro, ge-la-dei-ra.
Podem ser formados a partir de sobreposições de intervalos de “2ª”, “3ª”, “4ª”, “5ª”, etc., porém,
os mais usuais, e o que serão tratados neste material, são os formados a partir das “sobreposições”,
“empilhamentos” de intervalos de terças, e são denominados “Acordes Triádicos”.
As formas mais comuns são as sobreposições de “Terças maiores e menores” em suas possibilidades
de combinações, no qual formaremos os acordes triádicos mais usuais: As “Tríades” e “Tétrades”,
que são a base do desenvolvimento harmônico.
Definições:
Acorde triádico: São aqueles formados por combinações sobrepostas de dois ou mais intervalos de “3ª”.
Acorde Tríade: São acordes formados por um conjunto de “3” sons.
Acorde Tétrade: São acordes formados por um conjunto de “4” sons.
• Os acordes triádicos tríades são formados por combinações de “2” terças sobrepostas.
Perfeitos
Acordes triádicos Tríades
Imperfeitos
Imperfeitos: São aqueles que não possuem “5ªJ” em sua estruturação (Possuem “5ªdim” ou
“5ªaum”).
Fundamental “X”
X “3ª” (Maior ou menor)
Tipos:
Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de
Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por
volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato
com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues,
jazz, Bossa nova, música latina entre outros.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira,
começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e
internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.
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A Gramática da Música
Volume 1 parte 2
Apresentação
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sobre este mundo da música.
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gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes,
são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é
diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser
estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a
ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim,
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as
ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que
gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro
totalmente praticável.
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A gramática da música
- Referências_______________________ Pág. 89
Com este livro, você terá uma nova perspectiva sobre acordes, não sendo mais necessário o uso de
dicionário de acordes para identificá-los. Dará início ao mundo da improvisação, criando seus
próprios solos e temas melódicos.
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Harmonia Essencial
A gramática da música
Introdução capítulo 1
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Ex.s:
F 5ªJ G7M
Fund.
Fund. 3ªM
5ªJ
Fund. Fund.
5ªJ 3ªM
7ªM
Ex.s:
B C7M
Fund. 5ªJ
Fund. 5ªJ
7ªM
5ªJ 3ªM
♭ ♭
♯♭ ♭♭ ♭
♭ ♯
♭♭
♭
66) 67) 68) 69) 70)
III
VII
♭ ♭ ♯♯ ♯
♭ ♯ ♭♭ ♯
♯
♭ ♯
e) Categoria Diminuta
1) 2) 3) 4) 5)
♭♭ ♭
♭ ♭♭
♭ ♭♭♭ ♭ ♭
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Introdução Capítulo 3
Inversões de Acordes – “soditrevni solubácov sO”
Leia: “alocse à ieri ãhnamA” – “Amanhã irei à escola”
Mesmo que as notas do acorde estiverem alocadas de maneira diferente, este, não deixa
de ter o sentido original, assim como na frase acima, onde as letras estão invertidas, porém,
mantendo a mesma conotação.
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Quando ocorre da “3ª” estar no baixo, consideramos que o acorde está na “1ª inversão”.
Quando a “5ª” está no baixo, consideramos que o acorde está na “2ª inversão”.
Quando a “7ª” está no baixo, consideramos que o acorde está na “3ª inversão”.
Ex.s:
C/E – Dó com baixo em mi Dm/F – Ré menor com baixo em fá
Obs.2:
Entenda que no acorde:
Áudio 11 Áudio 12
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A seguir, a escala pentatônica (com a blue note entre parênteses) demonstrada em todas as
tonalidades:
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Sites de Referência
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_musical
• https://sites.google.com/site/tudosobremusicacomerasmorobson/portal
• http://waldman-music.com/blog/voce-sabia-5-curiosidades-sobre-instrumentos-musicais/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Bachata
Neste livro, você conhecerá as escalas maiores, menores, menores harmônicas e melódicas. Irá
saber o que é o ciclo das quintas e como utilizar seus recursos, além de analisar o que é o trítono e
suas finalidades. Irá também construir o campo harmônico das 15 tonalidades maiores.
Este material expandirá sua visão sobre tonalidade. Após o estudo, você terá em mãos as
ferramentas necessárias para tocar de ouvido em todos os tons além de conhecer as escalas para as
improvisações, lhe ajudando a compor tanto as linhas melódicas quanto as harmônicas.
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Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de
Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por
volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato
com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues,
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maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser estudada, assim como
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música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma
musical, ajudando a você, apaixonado pela música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas
próprias canções além de obter as ferramentas necessárias para analisar, re‐harmonizar, sofisticar e
improvisar sobre as canções que gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu
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De seu Amigo e professor
“ Um exército de ovelhas liderado por um leão sempre derrotará
um exército de leões liderado por uma ovelha”
Provérbio árabe
“Dedicado especialmente a
José Ribeiro e Silvanira Ribeiro”
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Tópicos abordados neste livro:
‐ Capítulo 1 Formação da escala maior e menor – As 7 Sílabas ___________ Pág. 4
‐ Yo soy latino – Um pouco sobre o choro ______________ Pág.30
‐ Capítulo 2 Círculo das quintas – A geometria das sílabas musicais _____ Pág.32
‐ Capítulo 3 Trítono – O encontro “dissonaltal” ____________________ Pág. 38
‐ Yo soy latino – Um pouco sobre o tango___________________ Pág.46
‐ Capítulo 4 Formação do campo harmônico maior – Construindo os “vocábulos
homônimos” maiores ___________________ Pág. 48
‐ Referências __________________________ Pág. 68
Após o estudo deste livro você será capaz de:
‐ Conhecer as escalas maiores, menores, menores harmônicas e melódicas.
‐ Saber o que é o ciclo das quintas e como utilizar seus recursos
‐ Analisar o que é o trítono e suas finalidades
‐ Construir o campo harmônico das 15 tonalidades maiores.
Este material expandirá sua visão sobre tonalidade. Após o estudo, você terá em mãos as ferramentas
necessárias para tocar de ouvido em todos os tons maiores além de conhecer as escalas para as
improvisações, lhe ajudando a compor tanto as linhas melódicas quanto as harmônicas.
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Introdução capítulo 3
Formação da escala maior e menor
As 7 sílabas musicais
A sílaba, por si só, não forma nenhuma palavra, no entanto, suas sequências podem ser emitidas
pela voz formando uma espécie de “melodia”:
“A – mi – go é al‐go pa‐ra to‐da a vi‐da”
Assim, determinadas sílabas musicais formam a escala, onde, a partir destas, construiremos os
campos harmônicos maiores e menores em estudos posteriores, assim como as linhas melódicas.
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Capítulo 1 Formação da Escala Maior/Menor - As 7 Sílabas
Nesta primeira etapa do módulo “2”, estudaremos a formação das principais escalas estruturais:
“É uma série de sons ascendentes ou descendentes no qual o último será a repetição do primeiro
uma oitava acima ou abaixo. Na música ocidental, as escalas são feitas com base nas doze notas do
sistema temperado”.
Quantidade de notas:
- Pentafônica: 5 notas
- Hexafônica: 6 notas
- Heptafônica: 7 notas etc...
Funcionalidade:
- Escala diatônica
- Cromática
- Exótica etc...
As escalas diatônicas maiores e menores serão a base estrutural para nossos estudos , são a partir
delas que desenvolveremos o campo harmônico maior e menor, portanto, serão mais enfatizadas
neste momento.
Escala diatônica:
“É um conjunto de sete notas consecutivas e sem repetição, começando e terminando na tônica.”
Obs.1: Grau é o nome dado a cada escala e é representado por algarismos romanos.
Obs.2: A tônica é a nota que dá nome a escala e a tonalidade.
Obs.3: O VII grau será denominado como sensível quando este formar intervalo de semitom com
a tônica, e será subtônica quando este formar intervalo de tom com a mesma.
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Compare as escalas menores abaixo tendo como referência a escala maior:
- ½ tom
“Dó menor”
+ ½ tom
“Dó menor harmônica”
+ ½ tom
“Dó menor melódica”
Escala de Dó maior
Escala de Mi menor
Obs.: Perceba que a escala relativa menor é a mesma escala maior, porém, iniciada pelo “VI grau”,
e a escala relativa maior é a mesma escala menor, todavia, iniciada pelo “III grau”.
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39) A seguinte sequência de tons corresponde a qual escala: T - T - St - T - T - T - St
a) Escala maior
b) Escala menor
c) Escala menor harmônica
d) Escala menor melódica
e) n.d.a
Você sabia que ... ♮♭♯♫♪♩
Ao contrário da ideia convencional de que a música é um fenômeno puramente humano, pesquisas recentes mostram
que animais possuem também essa capacidade.
Porém, ao contrário dos nossos estilos, cada animal tem o que Snowdon chama de “música específica para espécies”:
estilos familiares para cada espécie em particular.
Com alcances vocais e batimentos cardíacos diferentes dos nossos, os animais não conseguem se conectar ao nosso
estilo musical. Estudos mostram que eles geralmente respondem à nossa música com total falta de interesse. Mas
com isso em mente, Snowdon trabalhou com o tocador de violoncelo e compositor David Teie, para compor músicas
específicas aos animais.
Em 2009, eles compuseram duas músicas para macacos, com vozes três oitavas superiores a nossa e ritmo cardíaco
duas vezes maior. A música soava estranha para os humanos, mas os animais pareceram gostar. Agora, a dupla está
compondo música para gatos, e estudando a reposta animal a isso.
“Nós estamos trabalhando para criar uma música com uma frequência próxima à da voz dos gatos, e usando o ritmo
cardíaco deles, que é mais rápido que o nosso”, comenta. “Nós descobrimos que os gatos preferem músicas
compostas dessa maneira do que a música humana”.
Já os cachorros são mais complicados, principalmente porque eles variam muito no tamanho, na voz e no ritmo
cardíaco. Mas se você tem um labrador ou um Mastiff, o gosto pode até ser similar ao seu. “Minha previsão é de que
os cachorros grandes podem gostar mais da música humana do que um chihuahua”, afirma Snowdon.
De fato, uma pesquisa da psicóloga Deborah Wells mostrou que os cachorros conseguem discernir entre os diferentes
tipos de música humana. “Eles demonstram comportamentos mais relaxados quando escutam música clássica e mais
agitados quando ouvem heavy metal”, comenta ela.
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13) Quantos bemóis possui a escala de “Si bemol menor”?
14) Quais as notas diferentes entre as escalas de “Lá maior” e “Dó# maior”?
15) Quais as notas diferentes entre as escalas de “Mi bemol menor” e “Fá menor”?
Introdução capítulo 3
Trítono
O encontro “dissonantal”
Na gramática linguística, os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais, sem consoantes
intermediárias:
Moi‐ta pa‐ís Pa‐tria ‐ Mãe
Os encontros consonantais são o agrupamento de duas ou mais consoantes:
A‐tle‐ta cla‐ve pla‐ca
Considero o trítono como sendo o intervalo de encontro “dissonantal”, pois este, é o intervalo
mais dissonante na música, característico nos acordes diminutos e dominantes (Ver definição
posteriormente) geradores de tensão no contexto harmônico.
Obs.:
Dissonante: Que não soa bem; que não fica bem.
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Capítulo 3 Trítono
O encontro “dissonantal”
Trítono é o intervalo simétrico de “3 tons” (“4ª Aumentada” ou “5ª Diminuta”) entre duas notas.
É um intervalo que causa sensação de dissonância, motivo que o faz ser muito explorado em
momentos de “tensão” na música.
Ex.s:
Seu nome vem do latim “trítonus” que significa “três tons”, e era chamado pelos teóricos medievais
de “diabolus in musica”, ou seja, “diabo na música”.
Durante algum tempo, foi proibido de ser executado pela igreja ocidental por causar demasiado
efeito de tensão. Essa dissonância era vista pela igreja como maligna, pois acreditava-se que a
perfeição de Deus se traduzia em sons harmônicos, não desarmônicos como o trítono.
3 tons - Trítono
Veja os intervalos de trítono presentes na escala cromática:
Áudio 71
Logo, temos “12” pares, sendo que “6” deles são inversões dos restantes, assim, é considerado um
intervalo simétrico, pois invertendo-o, gera outro similar.
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As tríades e tétrades são os principais condutores da harmonia, portanto, nesta etapa
desenvolveremos o CAMPO HARMÔNICO MAIOR baseado nesses tipos de acordes.
Formação do campo harmônico maior de “Dó” em tríades (estruturado sobre a escala de “Dó
maior”)
I II III IV V VI VII
Escala Dó
Maior Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
3ªM 3ªm 3ªm 3ªM 3ªM 3ªm 3ªm
3ª Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré
5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªdim
5ª Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá
Acorde
C Dm Em F G Am Bm(b5)
Áudio 76
Acordes maiores: I; IV e V
Acordes menores: IIm; IIIm e VIm
Acorde diminuto: VIIm(b5)
Obs.1: Estas tríades são chamadas “diatônicas” por somente serem constituídas de notas de uma
escala origem.
Obs.2: Os números romanos sobre as cifras são denominados de “cifra analítica”, utilizados em
análise harmônica funcional.
Obs.3: O “VII grau” tríade diminuta não tem uso prático como já visto anteriormente.
Formação do campo harmônico maior de “Dó” em tétrades (estruturado sobre a escala de “Dó
maior”)
I II III IV V VI VII
Escala Dó
Maior Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
3ªM 3ªm 3ªm 3ªM 3ªM 3ªm 3ªm
3ª Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré
5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªdim
5ª Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá
7ªM 7ªm 7ªm 7ªM 7ªm 7ªm 7ªm
7ª Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
Acorde
C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(b5)
Áudio 77
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Acordes maiores: I7M; IV7M
Acordes menores: IIm7; IIIm7 e VIm7
Acorde dominante: V7
Acorde meio diminuto: VIIm7(b5)
Obs.1: O acorde “VII grau” tem pouca utilidade prática no campo harmônico maior.
Obs.2: Estes são os acordes condutores básicos da harmonia relacionado à tonalidade de “Dó
maior”, ou seja, quando alegamos que uma peça está no tom de “Dó maior”, consideramos as
possibilidades de acordes gerados pelo campo harmônico maior de “Dó”, sendo esse o centro tonal.
É claro que podem surgir acordes não pertencentes à tonalidade, como no caso de “Acordes de
empréstimos modais”, “Dominantes secundários”, “II cadenciais” e etc... Porém, até o momento,
ficaremos limitados somente aos acordes diatônicos.
Síntese
No campo harmônico MAIOR (em relação às tríades):
- I grau será sempre maior - V grau será sempre maior
- II grau será sempre menor - VI grau será sempre menor
- III grau será sempre menor - VII grau será sempre diminuto (Tríade diminuta)
- IV grau será sempre maior
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Tom: RÉ Maior
Escala diatônica maior primitiva de “Ré”:
Fundamental 3ª 5ª Acorde
Fundamental 3ª 5ª 7ª Acorde
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Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas‐SP.
Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de
idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu
início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina
entre outros.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou
seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais,
estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.
Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais
completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros
impressos, áudios e vídeo‐aulas.
Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos
conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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A Gramática da Música
Volume 2 parte 2
Apresentação
Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”.
Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material. Tenho
absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas sobre este
mundo da música.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da
gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes, são
“jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é diferente,
desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser estudada, assim como
aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a ortografia, até chegar ao ponto de
escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim, aprenderemos inicialmente o alfabeto da
música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma
musical, ajudando a você, apaixonado pela música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar
suas próprias canções além de obter as ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar
e improvisar sobre as canções que gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu
instrumento, ou seja, um livro totalmente praticável.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a
linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando-lhe
um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização no estilo
que mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos sejam
melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a linguagem
musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes materiais, e,
portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e se divertir em cada
etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu instrumento.
Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das
partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os instrumentos.
Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando uma aula presencial ou
online.
“Dedicado especialmente a
José Ribeiro e Silvanira Ribeiro”
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Silvio Ribeiro
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- Referências_____________________________________Pág 72
Este livro será uma grande ferramenta para incrementar suas composições e re-harmonizações,
além de ter uma visão mais ampla sobre a tonalidade maior, visualizando de uma maneira rápida
os acordes de uma tonalidade e suas maneiras de utilização.
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7M
I6 VIm7 V7 IIIm(7M) IIm7 V7 I 6
7
c) || F6 | Dm7 | C7(13) C (9) | Am(7M) | Gm7 C7(9) |
4
F 7M
6
||
Obs.1: A “4ªJ” e as tensões do acorde não necessitam serem apresentadas na cifra analítica, as “NO’s”,
“ND” e alterações de “NO” devem ser especificadas na análise.
Exercícios:
1) Analise as sequências harmônicas a seguir com a cifra analítica:
c) || Fm7 | Fm/Eb | Bbm7 | Eb 𝟕𝟒 | Ab7M | Gm7(b5) | Eb7 | Cm7 | Db7M | Eb7 | Bbm7 ||
d) || G#m | A7M | B/A | E7M/G# | F#m7 | B 𝟕𝟒 | B7 | E7M/B | C#m/B | A/E | B7 | D#m7(b5) | C#m7 ||
g) || Bbm7 | Gb7M | Abm7 | Db 𝟕𝟒 | Cb7M | Fm7(b5) | Ebm | Abm | Gb7M | Cb7M | Bbm ||
j) || Cm | Bbm7 | Db | Eb | Fm | Gm7(b5) | Cm | Db | Fm | Eb | Db ||
25) Quais acordes (graus) do campo harmônico maior possuem o intervalo de “5ªJ”?
a) I ; III ; V ; VI ; VII ; II
b) IV ; V ; I ; II ; IV ; III
c) III ; I ; VI ; V; IV
d) II ; I ; VI ; VIII ; III ; IV
e) n.d.a
26) Quais acordes (graus) do campo harmônico maior possuem o intervalo de “3ªM”?
a) I ; V ; IV
b) I ; IV ; III ; V
c) I ; II ; III ; IV ; VII
d) I ; V ; IV ; bIII
e) n.d.a
a) A#m7
b) A#7(b5)
c) Bbm
d) Bm(b5)
e) n.d.a
a) Si bemol maior
b) Dó maior
c) Dó bemol maior
d) Ré bemol maior
e) n.d.a
a) C7
b) B7
c) C#7
d) D#7
e) n.d.a
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Na sua forma tradicional, o merengue, chamado Merengue Ripiao, é tocado por três instrumentos
básicos, expressão das influências culturais, nas quais se misturam o aborígene, representado pela guira,
o africano pelo tambor e o europeu pelo acordeão, que introduzido no final do século passado,
substituiu rapidamente o Cuatro.
A letra expressa em coplas e estribilhos, refere-se a assuntos da vida cotidiana. Toda a música é escrita a
um ritmo de 2x4.
Entre 1838 e 1849, a dança chamada "Upa Habanera" (Upa de Havana) fez seu caminho no Caribe sendo
bem-vinda em Porto Rico. Um dos passos desta dança era chamado de merengue e isso denominou a
dança quando aportou em solos dominicanos. Permaneceu desconhecida para muitos até que o coronel
Alfonseca escreveu letras para a nova música.
Em 1844, o merengue ainda não era popular, mas em 1850 estava em voga, tirando o lugar antes
ocupado pela tumba. Nesta época, os jornais de Santo Domingo iniciaram uma campanha contra o
merengue em favor da tumba. A alta sociedade não o aceitava, pois, as letras eram vulgares,
descendiam de negros africanos e não tinham caráter religioso.
No começo do século 20, alguns músicos tentavam introduzir o merengue nos salões de bailes, porém
ainda encontravam resistência da alta sociedade, reação esta que foi vencida, pouco a pouco, pelo sabor
e poder de sedução do seu ritmo e graças à grande contribuição do Maestro Luis Alberti que compôs
merengues para serem tocados pela sua orquestra, nos grandes salões.
Nasceu assim, o merengue de salão, aceita pela "boa sociedade dominicana", tocado com "letras
decentes" e às quais os músicos populares trataram de dar continuidade. Em 1930, Rafael Trujillo usou
as músicas em sua campanha presidencial através das rádios. Uma família aristocrática pediu para Luiz
Alberti para escrever uma letra decente e fez "Compadre Pedro Juan" que não foi só aceita pela
sociedade como tornou-se um sucesso. A partir daí, o ritmo tornou-se muito popular e passou a ser
dançado em muitos lugares do Caribe e América do Sul.
Atualmente, o merengue, assim como a sua prima salsa, sofreu influências norte americanas, os
instrumentos mudaram, mas o ritmo continua inconfundível. A dança é muito alegre e contagiante, com
passos fáceis que permitem a cada dançarino se expressar através de seu gingado, podendo também ser
dançada por um casal.
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IIIm IIm I
VII° VIm V IV
G Am Bm C D Em F#m(b5)
5ª 7ª 5ª 7ª 9ª
♯ ♯ ♯
♯ ♯
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4) Preencha o braço do instrumento com o campo harmônico maior da tonalidade pedida. Fundamentais
do I, II e III grau na “4ª corda”. Fundamentais do “IV”, “V”, “VI” e “VII” grau na “5ª corda”.
a) Tom: Mi maior (Tríades)
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Capítulo 2
A cada momento é denominada uma área ou uma função aos acordes correspondentes.
São elas:
• Função Tônica (T): Acordes que estabelecem sensação de repouso no contexto harmônico. São de função
tônica: “I”; “III” e “VI” grau.
• Função Subdominante (Sd): Responsáveis por preparar e direcionar para a área dominante e
estabelecem sensação de instabilidade, porém, menos que os de função dominante. O “II” e “IV” graus
são os acordes considerados subdominantes.
• Função dominante (D): Acordes que estabelecem sensação de instabilidade, responsáveis por criar tensão
no contexto harmônico, e por isso pedem resolução, essa que se dá geralmente para o acorde do “I grau”.
Possuem as notas do trítono como “NO”. O “V” e “VII” graus são de função dominante.
Ou seja:
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O acorde do “II grau” possui a “n.c” da função subdominante (“Fá”, IV grau da escala) como “NO”, e
não possui a “n.c” da área dominante (“Si”, VII grau da escala) como “NO”, portanto, o acorde é de função
subdominante.
O acorde do “III grau” possui a “n.c” da área dominante (“Si”, VII grau da escala), e não possui a “n.c”
da função tônica (“Dó”, I grau da escala), portanto, sendo de função dominante, todavia, o que
caracteriza um acorde dominante é a presença das notas do trítono em sua estrutura, o que gera tensão
ao mesmo, sendo esta, sua característica principal, o que não ocorre neste caso. Para ser interpretado
como subdominante, deveria apresentar sua respectiva “n.c” (nota “Fá”), e não conter a “n.c” da área
dominante (nota “Si”), o que não ocorre.
Assim sendo, o “III grau” é considerado de função tônica, onde o acorde “Em7” (IIIm7) é similar a
“C7M/E” (I7M/3ª), este último, também de função tônica.
Áudio 4
Dica
Não estude cansado ou
com fome. Sem energia,
você terá dificuldades
para se concentrar nos
estudos
• IV grau: “F7M”
Áudio 5
O acorde do “IV grau” possui a “n.c” da área subdominante (“Fá”, IV grau da escala) como “NO”, e
não possui a “n.c” da área dominante (“Si”, VII grau da escala) como “NO”, dessa maneira, o acorde
é de função subdominante.
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Áudio 9 Áudio 10
- Área Subdominante: (F 7M
6
; Dm7)
Áudio 11
Obs.2: Apesar dos acordes “VIIm7(b5)” e “V7” serem similares, no contexto harmônico é preferível o uso
do “V7” como já analisado anteriormente.
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Observe no “áudio 22” as três sequências, iniciando pelo contexto harmônico inicial e em seguida as re-
harmonizações.
a) Áudio 23
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Áudio 27
Áudio 28
Áudio 29
Observe no “áudio 30” as três sequências, iniciando pelo contexto harmônico inicial e em seguida as re-
harmonizações.
Áudio 32
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c)
Áudio 37
Áudio 38
d) Áudio 39
Áudio 40
e) Áudio 41
Áudio 42
f)
Áudio 43
Áudio 44
g)
Áudio 45
Áudio 46
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Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas-SP.
Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de
idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu
início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina
entre outros.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus
longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais, estudando
com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.
Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais
mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros
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sobre este mundo da música.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da
gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes,
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diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser
estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a
ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim,
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as
ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que
gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro
totalmente praticável.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a
linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando-
lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização
no estilo que mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos
sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a
linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes
materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e
se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu
instrumento.
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partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os
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Introdução capítulo 1
Modos
As sílabas ordenadas da escala maior
Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si
Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si - Dó
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Jônico
Dórico
Frígio
Lócrio
Modos
Jônico Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
Dórico Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Frígio Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré
Lídio Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi
Mixolídio Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá
Eólio Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Lócrio Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
Obs.: O Modo jônico é idêntico à escala maior, e modo eólio idem à escala menor.
Obs.2: Apesar de possuírem as mesmas notas, cada modo terá uma sonoridade peculiar, isso pelas
características intervalares que apresentam, ou o modo no qual são estabelecidos.
Ainda assim, os modos serão melhor interpretados quando executados sobre acordes, como
exemplo em “dó maior”, a escala mixolídia (ou simplesmente a escala de Dó maior) sobre o acorde
do V grau (Sol maior), teremos uma sonoridade específica deste modo. Se executarmos a escala
dórica (ou simplesmente a escala de Dó maior) sobre o acorde do II grau (Ré menor), teremos uma
sonoridade específica deste modo e assim sucessivamente.
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Agora, analisaremos cada modo referente à escala de “Dó maior” verificando os seguintes
quesitos:
1. “NO’s” = Notas brancas: São as principais notas da escala/acorde, a estrutura sonora básica.
3. “ND” = Nota branca: É a “6ªM” em acorde maior e menor, podendo ser uma substituta da
“7ªM” em casos que a melodia estiver na fundamental, ou até mesmo utilizada como acréscimo.
4. “EV’s” = Nota preta entre colchetes: São notas que formam intervalo de “2ªm” com uma “NO”
inferior. Harmonicamente, essas notas não serão utilizadas, porém, melodicamente, devem ser
executadas com cautela, procurando não as enfatizar.
Note que as “EV’s” são o “IV”, “VII” e o “I grau” da escala, exatamente o trítono e sua resolução.
No caso de “Dó maior”, são as notas “fá”, “si” e “dó”.
• Modo Jônico
Acordes
equivalentes
ao modo Escala do acorde (Jônico)
Áudio 1
C C(add9) C6
C4 C69 C7M(9)
NO NO ND NO
C7𝑀
6
C7M( 69 ) NO T EV
1. “NO’s”: São as notas “DÓ” (1), “MI” (3), “SOL” (5) e “SI” (7M).
2. “T”: A nota “RÉ” é uma tensão boa, pois forma intervalo de tom com a “NO” inferior. Esta, pode
substituir a fundamental na estrutura do acorde que fica incumbida ao baixo. Pode ser utilizada
tanto melodicamente quanto harmonicamente.
3. “ND”: É a nota “LÁ” (6). Pode ser usada tanto melodicamente quanto harmonicamente.
4. “EV”: É a nota “FÁ” (11), pois forma intervalo de “2ªm” com a “NO” inferior. Essa nota não será
executada harmonicamente (verticalmente), ou seja, não é aceito o acorde “C7M(11)” pelo fato
do conflito da “11ªJ” com a “3ªM”. Melodicamente, essa nota deve ser executada com cautela, sem
enfatizá-la:
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Ab7M Fm7 Bbm7 Eb7
m)
G6 Em7 Bm7 C6
n) C#m7
E7M A7M B7
o)
Ab6 Fm7 Bbm7 Eb7 Ab7M Fm7 Bbm7 Eb7
p)
G6 A7
D6 F#m7
q) E7 F#m7 Bm7
A7M D6 A7M E7
r)
Bb7M Eb6 Dm7 Gm7 Cm7 F 74 F7
s) Ab7M
Bbm7 Eb7 Cm7 Fm7 Bbm7 Eb7
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A gramática da música
• Dórico Áudio 35
e----------------------------------------------------------------------------------------------7---8---10-- Áudio 42
B---------------------------------------------------------------------------7---8---10--------------------
G---------------------------------------------------------5---7---9--------------------------------------
D---------------------------------------5---7---9--------------------------------------------------------
A---------------------5---7---9--------------------------------------------------------------------------
E---5---7---8--------------------------------------------------------------------------------------------
• Frígio Áudio 36
e---------------------------------------------------------------------------------------------8---10---12-- Áudio 43
B---------------------------------------------------------------------------8---10---12-------------------
G---------------------------------------------------------7---9---11-------------------------------------
D---------------------------------------7---9---10-------------------------------------------------------
A---------------------7---9---10-------------------------------------------------------------------------
E---7---8---10-------------------------------------------------------------------------------------------
• Lídio Áudio 37
e------------------------------------------------------------------------------------------10---12---14--- Áudio 44
B------------------------------------------------------------------------10---12---13--------------------
G-------------------------------------------------------9---11---12--------------------------------------
D--------------------------------------9---10---12-------------------------------------------------------
A---------------------9---10---12------------------------------------------------------------------------
E---8---10---12------------------------------------------------------------------------------------------
• Mixolídio Áudio 38
e----------------------------------------------------------------------------------------------12---14---15---
B----------------------------------------------------------------------------12---13---15--------------------- Áudio 45
G----------------------------------------------------------11---12---14--------------------------------------
D----------------------------------------10---12---14--------------------------------------------------------
A---------------------10---12---14---------------------------------------------------------------------------
E---10---12---14---------------------------------------------------------------------------------------------
• Eólio
Áudio 39
e------------------------------------------------------------------------------------------------14---15---17---
B-----------------------------------------------------------------------------13---15---17---------------------- Áudio 46
G-----------------------------------------------------------12---14---16---------------------------------------
D----------------------------------------12---14---16----------------------------------------------------------
A---------------------12---14---15-----------------------------------------------------------------------------
E---12---14---15-----------------------------------------------------------------------------------------------
• Lócrio Áudio 40
e-----------------------------------------------------------------------------------------------15---17---19---
B-----------------------------------------------------------------------------15---17---19---------------------
Áudio 47
G-----------------------------------------------------------14---16---17--------------------------------------
D----------------------------------------14---16---17---------------------------------------------------------
A---------------------14---15---17----------------------------------------------------------------------------
E---14---15---17----------------------------------------------------------------------------------------------
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Introdução capítulo 2
ação (correr);
estado (ficar);
fenômeno (chover);
ocorrência (nascer);
desejo (querer).
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Analisamos que o trítono se encontra entre o “IV” e “VII” graus de duas escalas maiores e duas
escalas menores harmônicas homônimas, e sua resolução se dá para o “III” e “I” grau
respectivamente da escala. Nesta etapa, examinaremos tais resoluções em tonalidade maior.
No acorde dominante “V7”, o trítono se encontra entre a “3ªM” e “7ªm". Exemplo em Dó maior:
Escala de Dó maior
IV VII
V7 Trítono
G7
7ªm
Trítono
3ªM
V7 I
Ex.: G7 C
V7 I Áudio 188
G7 C
7ªm
3ªM V7 I
Áudio 189
3ªM 1 G7 C
7ªm 3ªM
3ªM 1
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Ex.s:
Tom: Ré maior
I7M IIIm7 IIm7 V7 I6
|| D7M | F#m7 | Em7 | A7 | D6 ||
O “A7” é o dominante primário em “Ré maior”, pois é o acorde dominante que resolve no
“I grau” da tonalidade.
Ex.: Dó maior
V7/II IIm7 V7/III IIIm7 V7/IV v IV7M V7/V V7 V7/VI VIm7 VIIm7(b5) I7𝑀
6
A7 Dm7 B7 Em7 C7 F7M D7 G7 E7 Am7 Bm7(b5) C 7𝑀
6
Dominante primário
Os acordes sublinhados são os dominantes secundários na tonalidade de “Dó maior”: “A7”; “B7”;
“C7”; “D7” e “E7”.
Ex.: Lá maior
V7/II v IIm7 V7/III v IIIm7 V7/IV v IV7M V7/V v V7 V7/VI v VIm7 VIIm7(b5) I7𝑀
6
Dominante primário
Obs.1: O acorde meio diminuto (VII grau) não possui respectivo dominante, isso pelo fato de não
conter a “5ªJ” em sua estrutura, portanto, sendo um acorde de movimento harmônico, instável. É
muito bem empregado em “II cadenciais”, como será analisado posteriormente.
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Portanto, as resoluções “V7” mais comuns serão:
(1)
𝟗
V7(𝟏𝟑 ) X7M ou X7
(3)
(4)
𝒃𝟗 (2)
V7(𝒃𝟏𝟑 ) Xm7
𝟗
(1) – Resolução “V7” tradicional em acordes maiores (𝟏𝟑 ).
𝟗
G7(𝟏𝟑) C Áudio 203
𝒃𝟗
(2) – Resolução “V7” tradicional em acordes menores (𝒃𝟏𝟑 ).
𝒃𝟗
G7(𝒃𝟏𝟑 ) Cm Áudio 204
(3) – Resolução “V7” como efeito surpresa, onde a resolução tradicional em acordes menores
resolve em acordes maiores.
𝒃𝟗
G7(𝒃𝟏𝟑 ) C Áudio 205
𝟗 𝒃𝟗
(4) – O acorde “V7(𝟏𝟑 )” pode também anteceder o “V7(𝒃𝟏𝟑 )” e resolvendo logo após. O inverso
𝟗 𝒃𝟗
não é comum. (As alterações soam melhor quando descem: (𝟏𝟑 ) para (𝒃𝟏𝟑 ))
𝒃𝟗
𝟗
G7(𝟏𝟑 𝒃𝟗
) G7(𝒃𝟏𝟑 ) G7(𝒃𝟏𝟑 ) G7( 𝟗 )
Áudio 206 𝟏𝟑 Áudio 207
C
C
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O esperado seria o “E7” resolver tradicionalmente em “Am7” (“VI grau”), o que não ocorre. A cifra
analítica demonstra a resolução deceptiva indicando o grau da resolução – “V7/VI”.
I IIm7 IIIm7 (V7) IIm7 V7 I7M I7M VIm7 (V7) IV6 V7 IIm7 I6
|| C6 | Dm7 | Em7 | E7 | Dm7 | G7 | C7M || || F7M | Dm7 | G7 | Bb6 | D7 | Gm7 | F6 ||
b6 b7 5 5 6 5 5 4 5 13 5
b9 1 3 11 11 3
1 3
V7 VIm7 V7
A7 V7
B7 Em D7
1 b7 b13 b3 11 b3 9 b3 1 b7 9 1 b7 5
b9 1 b9
V7 IV V7 I
C7 F G7 C
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Áudio 224
Chico Buarque
Áudio 225
Cadê você V7
I7M V/3ª V7
IIm7 IIm/7ª B7
C7M(9) G/B Am7 Am/G F#m7(b5) Em7 A7(b9)
11 5 1 13 13 5 1 b13 b7 b7 5 b13 b3
3
4 5 b5
11 b3
(V7) V7
IIm7
G7(13) V7 D 𝟕𝟒 (9) V7
Dm7 D7(9) G 𝟕𝟒 (9) G7(b9)
Em7 A7(b9)
5 11 b3 1 13 b7 9 1
5 13 1 9 1
b7 1 b7 5
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r) Dó maior
s) Mi bemol maior
t) Mi maior
15) Analise com a cifra e sinalização analítica. Execute todas as sequências harmônicas.
a) || B7M | B/A C#7/G# | E7M F#7 | G#7 G#m7 | C#m7 | A#7/D | B7/D# | F#7(b13) ||
𝒃𝟗
d) || Gm7 | C7 | A7 | Dm7 | D7 | Am7 | Gm7 | C7 | F6 | E7(𝒃𝟏𝟑 ) | C7 | F69 ||
𝒃𝟗
e) || Ab6 | F7 | Fm7 | Eb/Bb | Bb/Ab | Eb7 | Ab7M | G7(𝒃𝟏𝟑 ) | Cm/Bb | Eb/Db | Ab69 ||
𝟗
g) || F#7 | Bm/A | A/G | G7M G7M/D | D6 | E7 | A7(9) | G6 | C#7(𝟏𝟑 ) | A7/C# | D7M/A ||
𝒃𝟗
i) || A7M | C#7(𝒃𝟏𝟑 ) | F#m7(11) | E7/G# | G#m7(b5) | F#7 | Bm7 | E7 | A6 ||
𝟗
j) || C#7(𝟏𝟑 ) | F#7 | B6 | G#7 | C#m/B | E7M/B | A#7 | D#m7/A# | D#7 | E6/G# | F#7(9) | B 69 ||
𝒃𝟗
k) || G6 | B7 | E7 | Am7 | F#7(𝒃𝟏𝟑 ) | Am7 | A7 | Bm7 | G7 | C6 | D 𝟕𝟒 | Am7 ||
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A partir dos anos 30, com o grande sucesso alcançado pelos ritmos cubanos,
especialmente na mídia norte-americana, o termo rumba se tornou muito popular, sendo
utilizado para designar toda e qualquer manifestação artística, musical ou de dança,
relacionada à cultura cubana ou latina, em geral. Até mesmo Carmem Miranda foi, muitas
vezes, categorizada como “rumbera”.
Surgida das danças sagradas oferecidas aos orixás e convertida em dança social utilizada
para comemorações em festas familiares, cerimônias e até no dia-a-dia do povo cubano,
a verdadeira rumba é, sem dúvida, uma das mais importantes manifestações artísticas e
culturais de todo o Caribe, envolvendo não só a dança, mas também a música, o canto e,
muitas vezes, até a religião.
Também sofreu influência da cultura dos Iorubás (etnia que deu origem à santeria,
principal religião de cuba), assim como acontece com o candomblé no Brasil, onde cada
santo tem sua dança específica, cujos movimentos são relacionados ao seu caráter.
A própria palavra “Rumba” está conotada com um ambiente festivo, significando mesmo
“festa” ou “fiesta” à boa maneira cubana. Um “rumbeiro” é uma pessoa festiva, que gosta
de se divertir ou de “rumbear”. E a verdade é que a festa em torno da Rumba foi
ganhando maior evidência durante os anos 20, até ser novamente banida em 1925, por
ordem do presidente Machado que a declarou inapropriada aos bons costumes cubanos.
No entanto, em Cuba ninguém deixou de dançar a Rumba, optando antes por suavizá-la:
eis que surgiu o “Son”, uma versão modificada, mais lenta e mais “bem-educada” da
Rumba; e ainda a “Danzon”, uma versão ainda mais lenta do “Son”. Curiosamente, foi
esta a Rumba que persistiu e que correu o mundo e os salões de dança com grande
sucesso.
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Exemplo em “Dó maior”:
(1)
G7 C7M; C7; Cm
(2)
Obs.1: As fundamentais dos acordes “V7” e “SubV7” estão exatamente a um trítono de distância
(“G – Db”). O mesmo ocorre com as fundamentais dos acordes de resolução (“C – Gb”).
Como acontece na resolução V7 X7M, o trítono também não resolve em sua forma completa em
Note que a “7ªm” do “Db7” permanece como a “7ªM” do acorde de resolução, e a “3ªM”
descende semitom para a “3ªM” de “C7M”.
Na resolução SubV7 Xm7, a “3ªM” do “SubV7” descende um tom para a “3ªm” do “Xm7”, e a
“7ªm” alcança a “7ªm” do acorde de resolução por semitom descendente:
Áudio 248
Db7 Cm7
7ªm 7ªm
3ªM
3ªm
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Obs.2: No segundo compasso, no terceiro tempo, a nota “Fá” em “C7” soará como “7M” em seu
respectivo “SubV7” (“Gb7”), impossibilitando a substituição.
Obs.3: No quarto compasso, no terceiro tempo, a nota “Ré” em “G7” soará como “b9” no
respectivo “SubV7” (“Db7”), impossibilitando a substituição.
Ex.3:
Áudio 270
Áudio 271
Áudio 273
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Asa branca
Áudio 274
Áudio 275
Síntese
- O “SubV7” é o substituo do tradicional “V7”, ambos possuem o mesmo trítono em suas estruturas,
porém de forma inversa, possibilitando tal substituição. Suas fundamentais também estão a uma
distância de trítono.
- Na resolução “SubV7”, a “7ªm” ascende semitom para a fundamental do acorde de resolução, e a
“3ªM” descende semitom ou tom para a “3ªM” ou “3ªm”, resolvendo em acorde maior, menor ou
dominante semitom (“2ªm”) abaixo.
- Em relação à sinalização analítica, a resolução do “SubV7” é indicado através da seta tracejada “ ”.
- O “SubV7” primário é aquele que resolve no “I grau” da tonalidade, o secundário é aquele que resolve
nos demais graus, exceto no “VII”.
- A escala mais utilizada para o “SubV7” é a “lídia b7” (Lídia dominante), no entanto, não é a única
opção, podendo ser utilizada também como exemplo a escala “alterada”.
- Para haver a substituição por trítono, a melodia deve estar em notas pertencentes a ambas as escalas
(escala do “V7” com a escala do “SubV7”).
- Uma propriedade da substituição do “V7” pelo “SubV7” é a riqueza harmônica ocasionada, isso pelo
fato de acrescentar notas não diatônicas à tonalidade, porém, é necessário ser utilizado com cautela.
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Sites de Referência
- http://www.bbc.com/portuguese/ciencia/story/2005/10/051021_sportsmusicfn.shtml
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Vaner%C3%A3o
- http://www.marciokbecinha.com.br/um-pouca-da-historia-da-vaneira
- http://www.academiastilolivre.com.br/artigos/6025
- http://ensaios.musicodobrasil.com.br/leorugero-asanfonadeoitobaixos.htm
- http://www.dancaempauta.com.br/site/2012/04/rumba-voce-sabe-o-que-e/
- http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgiram-os-diferentes-ritmos-latinos
- http://maiscaribe.blogspot.com.br/2009/09/rumba-um-ritmo-e-sua-historia.html
- https://cybervida.com.br/inusitado/o-maior-instrumento-musical-do-mundo
- http://passobase.com/artigos/rumba-explosao-emocoes
-http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-paraconcursos/493-o-que-
e-verbo#.V-GNbVUrLcc
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Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de
Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por
volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato
com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues,
jazz, Bossa nova, música latina entre outros.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira,
começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e
internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.
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Coleção
Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 3 parte 2
Apresentação
Bem‐vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”.
Permita‐me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material.
Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas
sobre este mundo da música.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da
gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes,
são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é
diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser
estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a
ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim,
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as
ferramentas necessárias para analisar, re‐harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que
gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro
totalmente praticável.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a
linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando‐
lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização
no estilo que mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos
sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a
linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram‐se anos para escrever estes
materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido‐o a estudar e
se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu
instrumento.
Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das
partituras e canções a serem analisadas além das vídeo‐aulas, indicado para todos os
instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando
uma aula presencial ou online.
De seu Amigo e professor
“Se você pensa que pode, ou se pensa que não pode,
de qualquer forma você está certo”
Henry Ford
“Dedicado especialmente a
José Ribeiro e Silvanira Ribeiro”
‐ V7 e SubV7 estendidos ________________________ Pág. 3
‐ Yo soy Latino – Um pouco sobre o Reggaeton __________________Pág 17
‐ Capítulo 1 Cadência harmônica – As orações___________Pág 19
‐ Capítulo 2 II cadencial – Os advérbios ________________ Pág 23
‐ Yo soy Latino – Um pouco sobre o Sertanejo _________________ Pág 59
‐ Capítulo 3 Acorde Diminuto – As conjunções___________________ Pág 61
‐ Referência _______________________ Pág 94
Após o estudo deste livro você será capaz de:
‐ Utilizar os acordes dominantes “V7” e “SubV7” estendidos, além de analisá‐los e conhecer suas
respectivas escalas;
‐ Utilizar as cadências harmônicas, onde o ajudará a entender os tipos de movimentos harmônicos
existentes dentro de uma música tonal;
‐ Utilizar e analisar os II cadencias, o movimento harmônico mais utilizado na música popular;
‐ Utilizar e analisar o II cadencial do SubV7, assim como o Sub II, uma alternativa de substituição do
IIm no contexto de II cadencial, entendendo suas respectivas escalas.
‐ Utilizar e analisar os acordes diminutos; entendo suas variações, propriedades e escalas, um
estudo completo.
Áudio 1
Áudio 2
Áudio 3
Áudio 4
I6 V7 I6
IV6 I6 V7 I6
Áudio 6
Áudio 7
Você sabia que ... #H#hU‘
Como sabemos, os instrumentos tradicionais fazem parte da herança e da identidade cultural de um
povo e assim como em qualquer parte do mundo, há uma grande variedade de instrumentos musicais
tradicionais japoneses que sobrevivem ao longo dos séculos e encantam os ouvintes. Conheça alguns
desses instrumentos, pesquise na internet e conheça a sonoridade de cada um:
Taiko(太鼓) ‐ Koto (琴) ‐ Biwa (琵琶) ‐ Shakuhachi (尺八) ‐ Shamisen (三味線) ‐ Sanshin (三線)
Tonkori (トンコリ) ‐ Kugo (箜篌) ‐ Horagai (法螺貝) ‐ Komabue (高麗笛)
V7 I6
|| G7 | C6 ||
IV V7 I6 IIm7 V7 I6
|| F G7 | C6 || ou || Dm7 G7 | C6 ||
Sd + D Sd + D
Os II cadenciais são de uso constante na música popular, também sendo encarado como uma
“tonicização” de um acorde diatônico de uma tonalidade.
Assim como o “V7” que resolve no acorde “I” da tonalidade é denominado “Dominante primário”, o
II cadencial que se dá para o acorde “I” é denominado “II cadencial primário”.
Ex.s:
IIm7 V7 I7M IIm7 V7 I6 IIm/7ª V7 I6/3ª
IIm7 V7
I6
Dm7 G7 C6
Áudio 31
5 1 9 b3 1 1 b7 13 3 1
13 4 9
II Cadencial Primário
VIm7
Cm7 IIm7 V7 I7M
Fm7 Bb7 Eb7M Áudio 32
5 1 9 6 1 3 1 b7 1 7M
1 b3 9 9 7M
b7 b7 6 5 5
11 9
II Cadencial Primário
IIm7(b5) V7
C.H de Mi menor harmônico: x F#m7(b5) x x B7 x x
Nota: C.H = Campo harmônico
Atente que o C.H de Mi menor é o mesmo em relação ao C.H de Sol maior, porém, iniciado pelo “VI
grau” (Em7) do mesmo. Mantive como incógnita (“X”) o campo harmônico menor harmônico de
“Mi” demonstrando apenas os acordes interessantes para nós até o momento, para sabermos a
origem dos acordes que estamos estudando. Observe então, que nos II cadenciais dos acordes
menores, momentaneamente analisamos a harmonia como sendo de uma nova tonalidade, porém
menor, “emprestando” os acordes do campo harmônico menor e menor harmônico do acorde que
procede.
V7
I6 Bm7(b5) E7 VIm7 V7
C6 Am7 G7 Áudio 37
5 5 b7 5
5 9 1 1 11 b5 b13 1 1
b3 5 5 5 5
b7 13 5
b13 5 3 4 1
Entretanto, o que é proveitoso até agora, é a análise dos caminhos mais comuns dos “II’s
cadências”.
Veja:
Contudo:
IIm7 V7 X7M ; X7
(1) (2)
IIm7(b5) V7 Xm7
Obs.:
- (1) e (2) Como efeito surpresa, o IIm7 caminha para o V7 resolvendo em acorde maior.
- O IIm7(b5) V7 gera combinação insatisfatória.
- É mais comum encontrar o movimento V7 V7 que o movimento inverso, V7 V7 ,
este último, gera combinação insatisfatória.
4ªJ
7ªm
5ªJ 9ªM
3ªm 7ªm
Fund. 5ªJ
Fund.
Como todo acorde dominante que aceita “9ªM” também aceita “13ªM” como tensão, temos que:
Ex.s:
Obs.: Apesar do “V ” ser uma opção de substituição do “IIm7”, ainda é considerado acorde
dominante, por isso a seta contínua indicando resolução por “5ªJ” descendente.
Obs.2: A substituição do “IIm7” pelo respectivo “V ” pode ocorrer sem prévia análise, isso pelo
fato de que a EV em ambas as escalas são a mesma, assim como as notas “boas”.
Ré Dórico – Dm7
Si lócrio – Bm7(b5)
Obs.: Estas não são as únicas escalas possíveis a serem utilizadas para tais acordes, no entanto,
quero enfatizar que, qualquer que seja a escala, as notas da melodia devem pertencer a ambas as
escalas que for utilizar para que ocorra a substituição dos acordes. Tome isso como regra geral.
Exemplo prático:
V7
Bm7(b5) E7
VIm7 IV6
I7M Am7
C7M F6 Áudio 42
5 1 3 b5 b7 b3 1 5 7M 6 6
b3 5 6 5
b7 4 3
V7
E (b9) VIm7 IV6
I7M E7 Am7 F6 Áudio 43
C7M
5 1 3 b9 4 B7 1 5 7M 6 6
b3 5 6 5
b7 4 3
Obs.:
IIm7 V7
IIm7 V7 VIm7 IIIm7 I6
a) || Dm7 | Bm7(b5)* E7 | Am7 | Em7 | Dm7 G7 | C6 ||
* O acorde “Bm7(b5)” é denominado de “Acorde de função dupla”, pois pode ser interpretado tanto
como “VIIm7(b5)” quanto parte do II cadencial secundário de “Am7”.
* O mesmo ocorre com o acorde de “Gm7”, assim, podendo ser interpretado como o “VI grau” da
tonalidade, mas também como parte do II cadencial secundário de “F7”.
Síntese
‐ Os II cadenciais são cadências autênticas do tipo “IIm7 – V7” de uso constante na música popular.
‐ II Cadencial primário é a progressão harmônica (“IIm7 – V7 – I”) que caminha para o “I grau”
tônico:
IIm7 V7 I7M
|| Dm7 | G7 | C7M ||
‐ A sinalização analítica se dá por colchetes interligando o “IIm7 – V7” acima das cifras, indicando
movimento do baixo por “5ªJusta” descendente. Grafam‐se as cifras analíticas nos acordes, pois
todos são diatônicos. A seta contínua indica resolução do acorde dominante “5ªJusta”
descendente “V7‐I”.
‐ A escala tradicional para o “IIm7” é a “Dórica”, e para o “V7” a “Mixolídia”.
‐ II cadencial secundário é a progressão harmônica “IIm7 – V7 – X7M; X7” / “IIm7(b5) ‐ V7
– Xm7” que se dá para os demais graus diatônicos da tonalidade, exceto para o “VII grau”.
V7 V7
|| Am7 | D7 | G7 ||
‐ A sinalização analítica se dá por colchetes interligando o “IIm7 – V7” abaixo das cifras, indicando
movimento do baixo por “5ªJusta” descendente. Somente grafam‐se as cifras analíticas dos graus
diatônicos e seus correspondentes (Dominantes Secundários).
‐ A escala tradicional para o “IIm7” é a “Dórica”, relativo ao momento do II cadencial. No exemplo
acima, “Lá dórico”, e a escala do dominante será a “Mixolídia”, neste caso, “Ré Mixolídio”.
‐ Em relação aos II cadenciais secundários que resolvem em acordes menores, a escala a ser
utilizada para o “IIm7(b5)” é a “Lócria” (não é a única opção, será visto posteriormente), no
exemplo abaixo, “Mi Lócrio”, e para o dominante a “Mixolídia b9 b13”, neste caso, “Lá Mixolídio
b9 b13”.
V7 IIm7
|| Em7(b5) | A7 | Dm7 ||
‐ O acorde dominante suspenso “V (9)” pode substituir o acorde “IIm7” no contexto do II
Cadencial assim como o “V (b9)” pode substituir o acorde “IIm7(b5)”, isso pelo fato de ambos
serem similares.
‐ II cadenciais estendidos são uma série de II cadenciais em sequências.
‐ Acordes interpolados são determinados acordes que aparecem entre clichês harmônicos.
Áudio 73
Você sabia que ... eU‘CE@e
A erupção do vulcão Krakatoa, na Indonésia, em agosto de 1883, emitiu um som que viajou dez vezes
mais longe do que o som de uma explosão nuclear. O barulho partiu da ilha de Java, na Indonésia, e
foi ouvido na ilha Rodrigues Maurício, a 4800 km de distância. Nem o mais perfeito isolamento
acústico seguraria essa barulheira!
Exemplo de aplicação:
Áudio 6
Áudio 74
SubV7
C C7 F G7 C C7
F G7 C
Dica: Fazer anotações sobre a matéria é uma ótima estratégia de estudos. No entanto, não é
recomendado escrever todo o conteúdo do livro, sem sintetizar o que for mais relevante. É importante
saber resumir os assuntos principais, de uma maneira personalizada, para que você mantenha o seu foco
naquilo que merece mais atenção. Isso também pode facilitar a sua organização.
Você sabia que... @]EC#f
A companhia japonesa Toyooka Chuo Seika começou a vender as “Bananas Mozart” em
supermercados da província de Hyogo. As frutas, de acordo com a empresa, eram amadurecidas ao
som de músicas do compositor clássico Wolfgang Amadeus Mozart. As bananas, produzidas nas
Filipinas, passavam uma semana em uma câmara de amadurecimento japonesa. O local era
aparelhado com alto‐falantes que tocavam o “Quarteto de cordas n.17″, o “Concerto de Piano 5 em
Ré Maior”, entre outras obras. Será que elas eram mais gostosas que as outras bananas?
Acorde diminuto
As Conjunções
As conjunções são palavras invariáveis que interligam termos de uma oração ou unem orações.
‐ Por favor, fale mais alto, que eu também quero ouvir.
‐ As flores são belas e cheirosas.
‐ Fiz tudo como combináramos.
As conjunções são primeiramente classificadas em coordenativas e subordinativas, de acordo com o
tipo de relação que estabelecem.
Os acordes diminutos são as conjunções em termos musicais, isso pelo fato desses acordes terem
como uma de suas funções, interligar os acordes do contexto harmônico.
Basicamente, são classificados como ascendentes, descendentes e auxiliar, possuindo função
dominante ou cromática.
Bº Áudio 83
Áudio 82 Bº
7ªdim
5ªdim 5ªdim Trítono
3ªm Trítono 3ªm Trítono
Fund. Fund.
3ªm
3ªm 3ªm
3ªm 3ªm
Obs.: Na prática, como já sabemos, somente é utilizado o acorde diminuto tétrade, sendo que sua
cifragem mais comum é “Xº; Xdim”.
Neste estudo, iremos analisar afinco as propriedades e como utilizar tal acorde. Veremos que este,
terá funções de interligar acordes do campo harmônico e ser utilizado como uma outra maneira de
substituição do “V7”, além de outras funções que trará riqueza à harmonia.
Fund.
Fund. 3ªm 5ªdim 7ªdim
1 2 3 4
Obs.: Todo acorde que divide a oitava em partes iguais é dito simétrico.
Observe então que as notas do acorde estão separadas pelo mesmo intervalo (“3ªm” – 1 tom e meio),
isto quer dizer que se intercambiarmos tais notas, independente da ordem a serem colocadas,
obteremos um novo acorde diminuto similar (No exemplo abaixo, “Si dobrado bemol” foi
enarmonizado para “Lá” por questões didáticas):
Áudio 86
C#7
5ªJ
3ªM 7ªm
9ªm
Bº Trítono
3ªM
7ªm
C#7(b9)
Conclui-se então que um acorde diminuto se
equivale, do mesmo modo, a um dominante
“X7(b9)” “2ªM” acima.
Fund.
Bº C#7(b9)
O trítono “Ré-Láb” pertence ao acorde dominante de “Bb7”, que similarmente a “C#7” e “G#7”, se
equivale ao acorde “Si diminuto”:
Áudio 87
Bb7
7ªm
7ªm
5ªJ Bº
3ªM Trítono
9ªm 3ªM
Bb7(b9)
Conclui-se que um acorde diminuto se
equivale, do mesmo modo, a um dominante
“X7(b9)” “2ªm” abaixo.
Fund.
Bº Bb7(b9)
Da mesma forma, “Láb (Sol#) - Ré” pertence ao acorde de “E7”, que similarmente a “C#7”, “G#7” e
“Bb7”, se equivale ao acorde “Si diminuto”:
Áudio 88
E7
3ªM 7ªm
Trítono
9ªm Bº 3ªM
7ªm
5ªJ
E7(b9)
Conclui-se que um acorde diminuto se
equivale, do mesmo modo, a um dominante
“X7(b9)” “4ªJ” acima.
Fund.
Bº E7(b9)
Portanto, um mesmo acorde diminuto se equivale a “4” acordes de sétima dominante distintos:
IIm7/3ª #IVº V7
|| Dm7/F | Cº | G7 ||
(F#º)
IIIm7/3ª #IVº V7
|| Dm7/F | Aº | G7 ||
(F#º)
Note que a cifra analítica indica a intenção que o acorde diminuto possui, e é de grande utilidade
grafar entre parênteses o acorde real dessa intenção logo abaixo. Em relação a resolução do
diminuto em acordes menores, deve ser analisada se a melodia aceita ou não tal substituição, já que
a escala diminuta da menor harmônica não é simétrica.
Analise o campo harmônico de “Dó maior” com os acordes no estado fundamental demonstrando
os diminutos de passagem ascendentes:
Obs.: Note que o “IV” e “I” não possuem tais diminutos por estarem em intervalo de semitom com o
acorde diatônico anterior.
Obs.2: O “VIIm7(b5)” não possui acorde dominante respectivo, portanto, também não possuirá o
diminuto.
São os diminutos que interligam o baixo de dois acordes diatônicos, sendo estes, no estado
fundamental ou invertidos, por movimento cromático ascendente.
Ex.s:
I7M #Iº V7/5ª IV7M/5ª #Iº V7/5ª VIm7 #VIº V7/3ª
|| C7M | C#º | G7/D || || Bb7M/F | F#º | C7/G || || F#m7 | Gº | E7/G# ||
a)
Áudio 6
Áudio 145
b)
Áudio 8
Áudio 146
Sites de refêrencia
http://www.japaoemfoco.com/instrumentos‐musicais‐tradicionais‐japoneses/
http://nacao‐hiphop.blogspot.com.br/2009/07/historia‐do‐reggaeton.html
http://www.noticiario‐periferico.com/2012/12/historia‐reggaeton‐da.html
http://www.reggaetonbrasileiro.com/p/a‐evolucao‐do‐reggaeton.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reggaeton
http://amplitudeacustica.com.br/blog/curiosidades‐sobre‐som‐isolamento‐acustico/
http://brasilescola.uol.com.br/artes/sertanejo.htm
http://www.ahistoria.com.br/musica‐sertaneja/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sertanejo_universit%C3%A1rio
Um abraço a todos e até o “Volume 4 ‐ parte 1”
Prof. Silvio Ribeiro
Harmonia Essencial – A Gramática da música
SagGezzA
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou
seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais,
estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.
Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais
mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros
impressos, áudios e vídeo-aulas.
Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 4 parte 1
Apresentação
Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”.
Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material.
Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas
sobre este mundo da música.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da
gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes,
são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é
diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser
estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a
ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim,
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as
ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que
gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro
totalmente praticável.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a
linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando-
lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização
no estilo que mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos
sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a
linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes
materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e
se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu
instrumento.
Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das
partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os
instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando
uma aula presencial ou online.
“Dedicado especialmente a
José Ribeiro e Silvanira Ribeiro”
Bons estudos!!!
Harmonia Essencial
A gramática da música Prof. Silvio Ribeiro
Tópicos abordados neste livro:
Além da análise, o estudante terá mais ferramentas para compor suas próprias canções e
realizar as sofisticações harmônicas das músicas que gosta. Também aprenderá as escalas
utilizadas sobre tais acordes para a improvisação.
Conhecerá uma breve história de mais dois ritmos latinos no quadro “Yo soy latino” e diversas
curiosidades do mundo da música.
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Capítulo 1 Acorde de empréstimo Modal em
tonalidade maior
Os empréstimos linguísticos
Ex.:
Modo Dó jônico
Modo Lá eólio
Ambos os modos possuem as mesmas notas em suas estruturas, porém, com tônicas diferentes.
Lembre-se que o modo relativo é o VI grau a partir do primeiro modo, o jônico.
Modo Dó dórico
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Curiosidade
6ªm
Adaptado
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AEM
I7M #I° IIIm7 V7/V bII7M I6
c) || D7M | D#° | F#m7 | Fm7 | E7 | Eb7M | D6 ||
AEM AEM
I7M VIm7 V7/III bVII7 Im7 I7M
d) || B7M | G#m7 | Bm7 | A#7 | A7 | Bm7 | B7M ||
- Sub II auxiliar: É o segundo cadencial do AEM com a substituição do IIm tradicional por
seu substituto (SubII).
AEM
I7M V7 bII7M I6
a) || F7M(9) | Dm7 | Db7 | Gb7M | F6 ||
AEM AEM
I 69 bVII7M V7/VI bIII7M V7/5ª V7/5ª I7M
6
b) || Bb 9
| Ab7M | Am7/C | D7 | Db7M | C7/G | F7/A | Bb7M ||
AEM AEM
I7M IIm7 bVII° V7/V bII7M bVII7 I7M
c) || D7M | Em7 | F#° | Bm7 | E7 | Eb7M | C7 | D7M ||
AEM
I7M IIIm7 I° bII7M V7 I6
a) || F7M | Am7 | Ab° | Gb7M | C7 | F6 ||
AEM AEM
I6 V7 IVm6 II° bIII7M V7 V7 I7M
𝑏9
b) || E6 | Bm7 E7 | Am6 | F#° | G7M | F#7 | B7(𝑏13 ) | E7M ||
AEM
I6 IIIm7 bIII° IIm7 VI° bVII7 I7M
c) || Db6 | Fm7 | Fb° | Ebm7 | Bb° | Cb7 | Db7M ||
AEM
I7M III° IVm7 #IV° V7 I6
d) || Bb7M | B° | Ebm7 | E° | F7(9) | Bb6 ||
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Como dito anteriormente, a matéria é cheia de contradições e diversos pontos de vista. Não
trago neste material algo lógico e inflexível a ser seguido, mas sim, uma reflexão para o
estudante analisar e tirar suas próprias conclusões. Sendo assim, proponho a análise de duas
canções:
Áudio 24
A canção acima está na tonalidade de Fá maior, sendo que há movimentos “SubII – SubV7”, indo
para bVII7M, bVI7M, que poderiam ser considerados AEM’s da tonalidade ou pequenas
modulações para a tonalidade de Mi bemol e posteriormente Ré bemol. Você, com o
conhecimento que possui hoje e todas as pesquisas que já realizou, considera esses trechos
como pequenas modulações ou simplesmente AEM’s do contexto harmônico de Fá maior? A
respeito desta canção, encontrará divergências de pensamentos, tire sua própria conclusão, e,
podemos discutir tal assunto na aula presencial ou online.
Áudio 25
Outra canção que proponho análise é “Bolinha de sabão”. O que seu ouvido percebe a partir do
compasso 4, uma breve modulação para Mi bemol ou como AEM? Tire suas conclusões e
discutiremos na aula presencial ou online. (Ouça a música completa na internet)
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Introdução ao Capítulo 2
Dominante sem função de dominante em tonalidade maior
Os verbos defectivos
Chamam-se de defectivos os verbos que não possuem conjugação completa, ou seja, deixam de
ser flexionados em algumas formas.
Se fosse completo, o verbo falir, por exemplo, apresentaria em sua conjugação Eu falo, tu fales, ele
1 fale. No entanto, FALO, como exemplo, é forma do verbo falar no presente, isso implicaria um
problema morfológico, ou seja, formas iguais para verbos diferentes .
Assim sendo, considero os acordes dominantes, cujo aqueles que possuem ação no contexto
harmônico, como sendo os verbos. Porém, existem alguns tipos de acordes dominantes que não
possuem esse conceito de ação na música. Estes, são denominados “dominantes sem função de
dominante”, são aqueles que possuem estrutura, a essência de um acorde dominante (formas
iguais...), mas não possuem FUNÇÃO de acorde dominante (...para verbos diferentes).
Um assunto muito interessante e prático. Analisaremos diversas canções e iremos realizar algumas
sofisticações harmônicas utilizando tais acordes, que, assim como os AEM’s, dão um brilho
enriquecedor à harmonia, além de aumentarmos nosso vocabulário harmônico, ou seja, mais uma
ferramenta essencial que temos à frente.
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Capítulo 2 Dominante sem função de dominante
em tonalidade maior
Os verbos defectivos
Analisamos em acordes diminutos que o diminuto auxiliar é aquele que “resolve” em acorde
X7M e X7, possuindo função cromática, ou seja, função não dominante, pois não há resolução
do trítono.
I6 IIm7 V7 I° I7M
1 || C6 | Dm7 | G7 | C° | C7M ||
Cº
Exemplo com “Cº”:
7ªdim
5ªdim
3ªm
Fund.
Fund.
Fund. 3ªm 5ªdim 7ªdim
1 2 3 4
Assim, seu desdobramento gera outros 3 acordes diminutos equivalentes a partir de cada nota
de sua estrutura básica:
Cº = Ebº = Gbº = Aº
C° = Eb° = Gb° = A°
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Exemplo de aplicação prática:
Áudio 16
Áudio 35
b7 3
Áudio 14
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Exercícios
1) O que são dominantes sem função dominante?
1
3) Quais são os dominantes sem função de dominante?
a) || C6 | F7 | // | Dm7 | Db7 | C6 ||
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8) Analise os trechos das canções a seguir com a cifra e sinalização analítica assim como a
linha melódica:
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C6 G7 C6
C7 F6 C6 G7 C6
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Para finalizarmos esta parte do livro, onde comentamos sobre a harmonia funcional à luz da
tonalidade maior, iremos analisar algumas canções (Analise a harmonia e melodia):
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Resumão
Vamos fazer um breve resumo do que estudamos até o momento para dar sequência a matéria.
- Fonologia da música
- Morfologia da música
- Sintaxe da música
1
- Em fonologia musical, estudamos os conceitos básicos como, cifras, formações de acordes,
escalas etc...
A fonologia musical foi algo introdutório, alicerce para os estudos posteriores. Conhecemos os
intervalos, os tipos de acordes que utilizamos na harmonia e suas composições. Toda esta
instrução foi necessária para adentrarmos posteriormente em re-harmonizações, sofisticações
harmônicas, análises em canções de tonalidade maior.
Dessa maneira, em tonalidade maior estudamos função dos acordes no contexto maior, campo
harmônico maior, dominantes primários e secundários, II cadenciais, Sub II, acordes diminutos,
AEM, dominante sem função de dominante, modos etc... e, analisaremos estes mesmos temas
com a visão da tonalidade menor.
Assim, estudaremos os II cadenciais, Dominantes, AEM, campo harmônico etc... análise, re-
harmonização e sofisticação harmônica de diversas canções no âmbito menor.
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Sites de referência
• https://www.guitarmonia.es/teoria-musical/intercambio-modal/
• ttps://soundbridge.io/modal-interchange-chords/
• http://www.armoniamoderna.com/index.php?content=index:content:MySQL1/armoniaindex:38
• http://www.thejazzpianosite.com/jazz-piano-lessons/jazz-chords/borrowed-chords/
• http://www.infoescola.com/musica/indiana/
• https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/15-curiosidades-sobre-bandas-e-musicas-que-vao-te-
surpreender.htm
•
1
http://matheusmiller1999.blogspot.com.br/2012/04/do-pagode-o-pagode-um-genero-musical.html
• http://www.culturamix.com/cultura/musica/historia-do-pagode-um-ritmo-brasileiro/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Pagode_(estilo_musical)
• http://www.culturamix.com/cultura/musica/historia-do-pagode-um-ritmo-brasileiro/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A1-ch%C3%A1-ch%C3%A1_(dan%C3%A7a)
• http://www.salsabraga.com/blog/253/historia-do-cha-cha-cha
Além disso, estará dando início ao mundo da tonalidade menor, para que, assim,
tenha ferramentas suficientes para harmonizar suas próprias canções, re-harmonizar
e sofisticar as canções em tom menor que gosta, além de analisar as mesmas para
entender sua composição e praticar improviso sobre elas.
-
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Harmonia Essencial
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Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de
Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por
volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato
com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues,
jazz, Bossa nova, música latina entre outros.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira,
1 começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e
internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.
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Coleção
Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 4 parte 2
Apresentação
Bem‐vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”.
Permita‐me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material.
Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas
sobre este mundo da música.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da
gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes,
são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é
diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser
estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a
ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim,
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as
ferramentas necessárias para analisar, re‐harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que
gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro
totalmente praticável.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a
linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando‐
lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização
no estilo que mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos
sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a
linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram‐se anos para escrever estes
materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido‐o a estudar e
se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu
instrumento.
Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das
partituras e canções a serem analisadas além das vídeo‐aulas, indicado para todos os
instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando
uma aula presencial ou online.
De seu Amigo e professor
“Quem não tem uma causa pela qual morrer não tem motivo para viver”
Marthin Luther King
“Dedicado especialmente a
José Ribeiro e Silvanira Ribeiro”
Bons estudos!!!
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Tópicos abordados neste livro:
‐ Capítulo 1 – Formação do campo harmônico menor – Construindo os vocábulos
homônimos menores _________________________________ Pág 4
‐ Yo soy latino ‐ Um pouso sobre o reggae_______________________ Pág 34
‐ Visualização do campo harmônico menor na guitarra/Violão Pág________35
‐ Capítulo 2 – Função dos acordes no contexto harmônico menor – As interjeições Pág 53
‐ Yo soy latino ‐ Um pouco sobre o Funk Pág _____________ 60
‐ Capítulo 3 – Acordes substitutos do campo harmônico menor e qualidade funcional
– Os sinônimos Pág ______________ 62
‐ Sites de Referências Pág____________________ 75
Após o estudo deste livro você será capaz de:
‐ Construir o campo harmônico menor, entender sua formação e identificar os principais acordes
e suas sonoridades.
‐ Visualizar os acordes da tonalidade menor na guitarra/violão e demais instrumentos, para que
saia da teoria e faça na prática identificando a sonoridade específica de cada acorde.
‐ Analisará as funções que cada acorde possui em um contexto menor, começando o estudo das
re‐harmonizações e sofisticações harmônicas.
‐ Fazer re‐harmonizações, pois entenderá o porquê de alguns acordes serem substituíveis,
colocando tudo na prática.
‐ Conhecer um pouco mais sobre o reggae e Funk.
Além disso, estará dando início ao mundo da tonalidade menor, para que, assim, tenha
ferramentas suficientes para harmonizar suas próprias canções, re‐harmonizar e sofisticar as
canções em tom menor que gosta, além de analisar as mesmas para entender sua composição e
praticar improviso sobre elas.
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Introdução capítulo 1
Em relação a gramática musical, analisamos que as palavras homônimas são aquelas que
se escrevem e pronunciam do mesmo modo, entretanto, possuem sentidos diferentes:
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Sendo assim:
Acordes maiores: bIII7M(#5); bVI7M
Acordes menores: Im(7M); IVm7
Acorde dominante: V7 e bVII7
Acorde meio‐diminuto: IIm7(b5)
Acorde diminuto: VII°
Im(7M) IIm7(b5) bIII7M(#5) IVm7 V7 bVI7M VII°
Esta escala é dita harmônica pois entende‐se que esta gera harmonias mais interessantes em
relação à escala menor primitiva. Apresenta a mesma estrutura da escala menor primitiva, exceto
pelo “VII grau”, que é aumentado em semitom, construindo um intervalo de “9ª
aumentada” entre o VI e VII grau da escala.
Observe que sua principal intenção é gerar o acorde dominante no V grau da tonalidade para
que, assim, haja o retorno do V7 para o I grau da tonalidade.
Obs.: O V7 e VII° são acordes equivalentes, conforme já estudado em acordes diminutos, pois
possuem o mesmo trítono em sua estrutura:
Trítono
Obs.1: Qualquer dúvida, reveja “Acordes diminutos”.
Na prática, geralmente utilizaremos somente o V e VII graus da tonalidade menor harmônica.
Essa, fora criada para gerar tais acordes com função dominante, no entanto, as escalas, ou
modos que a menor harmônica gera sobre os demais acordes não são interessantes. Por isso é
dito que tal escala é “boa” para a harmonia, porém, não têm o mesmo efeito na construção de
melodias. (Para ficar mais claro, ver “modos sobre a escala menor harmônica” posteriormente).
Exemplo em Lá menor:
Áudio 4
Menor Harmônica
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V/7ª Im(7M)/3ª Vm7 bV° IVm7 bVI6/3ª bIII7M(#5) bVII7 VII° Im6
g) || F#/E | Bm(7M)/D | F#m7 | F° | Em7 | G6/B | D7M(#5) | A7 | A#° | Bm6 ||
bIII7M IV7 Im6 IV7 V7 Im7 VII° bVII7 Im(7M)
h) || B7M | C#7 | G#m6 | C#7 | D#7 | G#m7 | G° | Bb° | F#7 | G#m(7M) ||
V7 Im6 bIII7M(#5) IV7 bVI7M/5ª IIm7(b5) V7 bVII7 Im6
i) || C#7 | F#m6 | A7M(#5) | B7 | D7M/A | G#m7(b5) | C#7(b9) | E7 | F#m6 ||
Im7 VII° Im(7M) Im6 IV7 (V7/3ª) bIII7M(#5)/3ª IV7/5ª bVII7 VII° Im6
j) || Am7 | D° | Am(7M) | Am6 | D7 | E7(b9)/G# | C7M(#5)/E | D7/A | G7 | G#° | Am6 ||
Obs.: O acorde D7/A possui função dupla, pode ser interpretado como IV7 e dominante do bVII7.
k)
Áudio 7
l)
Áudio 8
m)
Áudio 9
n)
Áudio 10
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Tom: Fá# menor
Escala ____ menor primitiva:
Escala ____ menor harmônica:
Escala ____ menor melódica:
Campo harmônico ______menor em tétrades:
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9) Analise as progressões a seguir com a cifra e sinalização analítica:
a) || Em6 | G6 | Bm7 | C6 | F#m7(b5) | B7 | D#° | Em7 | A7 | Em(7M) ||
b) || Am6 | Bm7(b5) | E7 | D7 | Dm7 | E7 | Am6 | Em7 | G#° | Am(7M) ||
c) || Ab6 | Db6 | Gm7(b5) | C7 | Fm7 | Fm6 | E° | Fm7 | Bb7 | C7(b9) | Ab7M(#5) | Fm6 ||
d) || Bb6 | Gm6 | C7 | D7/A | Am7(b5) | D7 | Gm/F | E° | Eb7M | D7/F# | Gm(7M) ||
e) || Bbm7 | Eb7(9) | F7 | Bbm(7M)/Db | Db6/Ab | Ab/Gb | Gb7M | F7/A | Bbm(7M) ||
f) || Cm6 | Fm7/Ab | Bb7/F | Dm7(b5) | G/F | Fm7 | Eb6 | G7/B | B° | Cm7 ||
g) || Am7 | Ab° | G/F | Em7 | D7 | Db° | C6 | Bm7(b5) | E7/G# | Am7 ||
h) || Em(7M) | B7/D# | D7 | D#° | A7 | Bm7 | Am7/C | C7M | F#m7(b5) | B7 | Em7 ||
i) || Bm6 | D7M/F# | F#m7 | F#7 | E7 | F#7 | Bm6 | E7 | Bm(7M) | E7 | Bm6 ||
j) || B7 | E7 | F#m7 | C#7(b13) | Bm/A | A7M(#5) | G#m7(b5) | C#/B | F° | F#m(7M) ||
k) || B7M(#5) | F#7 | G° | G#m6 | C#m7 | D#7(b9) | E7M | B7M | A#m7(b5) | D#/C# | G#m7 ||
l) || Cb6 | Fm7(b5) | Bb7/D | Ebm6/Bb | Ab7 | Db7(13) | Ebm6 | D° | Ebm(7M) ||
m) || E7M(#5) | A7M | C#m7 | B7 | A7M/C# | G#m7/D# | G#7 | F#7 | G#7(b13) | C#m6 ||
n) || Bm(7M) | F#7(alt) | E7 | A#° | Bm7 | C#m7(b5) | F#7(b9) | D6 | A#° | Bm(7M) ||
o) || D7M/F# | E7(9) | F#m7 | B7(#11)/D# | D6 | C#7 | A6 | C#m7 | F° | F#m(7M) ||
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Introdução Capítulo 2
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Capítulo 2
Funções dos acordes no contexto harmônico Menor
As interjeições
Já analisamos que cada acorde do campo harmônico possui uma função tonal dentro de um
contexto harmônico, ou seja, produz sensação de repouso ou de tensão gerando momentos
estáveis, instáveis, e menos instáveis e, a cada momento é denominada uma área ou uma função
aos acordes correspondentes, ou seja, função tônica, subdominante ou dominante.
Relembremos:
‐ Função Tônica (T): Acordes que estabelecem sensação de repouso no contexto harmônico.
‐ Função Subdominante (Sd): Responsáveis por preparar e direcionar para a área dominante e
estabelecem sensação de instabilidade, porém, menos que os de função dominante.
‐ Função dominante (D): Acordes que estabelecem sensação de instabilidade, responsáveis por
criar tensão no contexto harmônico, e, por isso, pedem resolução.
Assim, no contexto harmônico tonal há o ciclo:
Repouso Preparação da tensão Tensão
Ou seja:
Função tônica Função subdominante Função dominante
Dessa maneira, cada área (tônica, subdominante ou dominante) possui uma nota característica
(“n.c”), ou seja, tais acordes das respectivas áreas possuem essa “n.c” como “NO”, e, tais notas,
garantem a sonoridade de sua respectiva função.
Vejamos em relação à tonalidade menor:
Acorde de função Tônica em tonalidade menor: A “n.c” é o “I grau” da escala menor
Acorde de função Subdominante em tonalidade menor: A “n.c” é o “bVI grau” da escala menor.
Acorde de função Dominante em tonalidade menor: A “n.c” é o “VII grau” da escala menor.
Obs.: Em relação à tonalidade maior, somente a função subdominante é diferente, sendo o IV
grau (neste caso referente a escala maior) a “n.c”, e na tonalidade menor sua respectiva “n.c” é
bVI grau.
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I grau: “Am(7M)”
O acorde “I grau” possui a “n.c” da área tônica (“Lá”, I grau da escala) como “NO”, e não possui
a “n.c” da função subdominante (“Fá”, bVI grau da escala) como “NO”, portanto, o acorde é de
função tônica.
bIII7M(#5) grau: “C7M(#5)”
Assim como o “bIII7M” proveniente da tonalidade menor primitiva, o “bIII7M(#5)” também não
possui “n.c” e é de função tônica por ser similar ao acorde do I grau (função tônica).
IV7 grau: “D7”
O acorde “IV7” possui a “n.c” da área tônica (“Lá”, I grau da escala) como “NO”, e não possui a
“n.c” da função subdominante (“Fá”, bVI grau da escala) como “NO”, portanto, o acorde é de
função tônica. Novamente, um acorde com estrutura dominante, porém, sem função dominante,
neste caso, tal acorde possui função tônica.
Na verdade, o acorde IV7 é similar ao I grau. Veja:
Im6 IV7/5ª
Am6 D7(9)/A
Obs.: Demonstrei os acordes de maneira que ficasse mais fácil visualizar suas similaridades (Im6;
IV7/5ª)
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Área Subdominante:
Área Dominante:
Nosso ouvido é mais acostumado com a progressão “V7 – I” com o baixo caminhando “5ªJ”
descendente que a progressão “VII°‐I”, onde o baixo caminha “2ªm” ascendente, porém ambas
as progressões são interessantes.
Obs.: O acorde bIII7M(#5) (função tônica) é semelhante ao V7 (função dominante), porém não
possui o trítono em sua estrutura, sendo portanto, um substituto de pouca expressão e sem
utilidade.
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Sites de Referência
http://meusanimais.com.br/os‐animais‐tambem‐amam‐musica/
http://www.suapesquisa.com/reggae/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reggae
http://brasilescola.uol.com.br/africa‐do‐sul/musica‐sulafricana.htm
http://brasilescola.uol.com.br/artes/funk.htm
http://complexodofunk.com.br/site/2014/03/29/origem‐funk‐e‐sua‐evolucao/
“Um abraço a todos e até o Volume 5 ‐ parte 1!!!”
Temas abordados em Volume 5 – Parte 1:
‐ Modos – As sílabas ordenadas da escala menor
‐ Padrões das escalas menores
‐ Preparações em tonalidade menor – Os verbos
‐ Substituição por SubV7
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SagGezzA
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Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de
Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por
volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato
com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues,
jazz, Bossa nova, música latina entre outros.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira,
começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e
internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.
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Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 5 parte 1
Apresentação
Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”.
Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material.
Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas
sobre este mundo da música.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da
gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes,
são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é
diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser
estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a
ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim,
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as
ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que
gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro
totalmente praticável.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a
linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando-
lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização
no estilo que mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos
sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a
linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes
materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e
se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu
instrumento.
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partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os
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Capítulo 1
Modos
As sílabas ordenadas da escala menor
Nesta etapa iremos analisar os modos provenientes das escalas menores estruturais
que formam a tonalidade menor. A visualização dos modos abrange a maneira de
analisar os principais acordes que compõem o contexto harmônico menor
identificando suas respectivas escalas com as devidas NO’s (notas orgânicas), T’s
(tensões), ND (nota disponível) que podemos usá-las verticalmente (ou seja, na
formação do acorde), além das EV’s (notas evitadas), aquelas que devemos evitar
melodicamente por gerarem conflito com a harmonia. Assim sendo, é um assunto
fundamental e esclarecedor para darmos sequência aos estudos.
Escala Lá menor
VI
Escala Dó Maior
É claro que, por consequência, seus modos serão os mesmos, porém, em diferentes
ordens:
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Jônico
Dórico
Frígio
Lócrio
Modos
Jônico Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
Dórico Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Frígio Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré
Lídio Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi
Mixolídio Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá
Eólio Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Lócrio Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
Modos de Lá menor:
Mixolídio
Lídio
Frígio
Eólio
Lócrio
Jônico
Dórico
Modos
Eólio Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Lócrio Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
Jônico Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
Dórico Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Frígio Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré
Lídio Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi
Mixolídio Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá
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Síntese
• Modos derivados da escala primitiva
𝑏9
V grau – Mixolídio b9 b13: 1 – Tb9 – 3 – 4 – 5 – Tb13 - b7 (X7(𝑏13 ))
VII grau – Diminuto da m. harmônica: 1 – Tb9 – b3 – Tb11 – b5 – Tb13 – bb7 (X°)
Obs.: O modo Lócrio 13ªM (II grau da escala menor harmônica) também é utilizado
principalmente em contextos de II cadenciais.
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O maestro Damaso Perez Prado foi, porém, o responsável pela disseminação deste
estilo musical. Em 1947, ele segue para o México, onde cria um conjunto de grande
porte, ao qual acrescenta um fantástico segmento de sopros, inspirado no grupo de
Stan Kenton. Munido destes recursos, ele parte para vencer a acirrada competição
musical do mercado norte-americano.
Perez se valia dos ritmos afro-cubanos como esteios sonoros, fundindo-os a arranjos
de orquestra absorvidos do jazz, especialmente do conjunto de Kenton, a quem ele
admirava profundamente, honrando mais tarde esse sentimento ao gravar um de
seus mambos. Pouco antes de deixar Cuba, ele deixou pronto na Ilha um disco 78
RPM, com a gravação de seus hits Mambo Caén e So caballo, bem aceitos pelo público
local.
superado pelo fenômeno do rock
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Tom: Ré menor
Ré menor harmônico Ré menor melódica
E--9--10--12----------------------------------------------------------------------- E--9--10--12-----------------------------------------------------------------------
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Analisamos também que o trítono se encontra entre o “IV” e “VII” graus de duas
escalas maiores e duas escalas menores harmônicas homônimas, e sua resolução se
dá para o “III” e “I” grau respectivamente da escala. Nesta etapa, examinaremos tais
resoluções em tonalidade menor.
IV VII
Trítono
V7
E7
Trítono
Obs.: Conforme já estudado, a escala menor primitiva não possui o trítono em sua
estrutura, e, consequentemente, não gera acorde dominante no V grau, assim, iremos
analisar a partir da escala menor harmônica pelos motivos já comentado.
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2.2 Dominante primário
Quando a resolução do “V7” se dá para o “I grau” da tonalidade (tonalidade primária),
dizemos que este é um “dominante primário”.
Ex.s:
Tom: Si menor
Im6 IV7 IIm7(b5) V7 Im(7M)
𝑏9
|| Bm6 | E7 | C#m7(b5) | F#7(𝑏13 ) | Bm(7M) ||
𝑏9
“F#7(𝑏13 )” é o dominante primário em “Si menor”, pois é o acorde dominante que
resolve no“I grau” da tonalidade.
Tom: Fá menor
bVII7 bVI6 IIm7(b5) V7 Im6
|| Eb7 | Ab6 | Gm7(b5) | C7(b13) | Fm6 ||
Obs.: “Eb7” pode ser interpretado como “bVII7” ou como dominante secundário do
“bVI6”.
Ex.: Lá menor
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- A cifra analítica está relacionada com o grau pertencente do acorde na respectiva
tonalidade:
Ou
(1)
𝟗
V7(𝟏𝟑 ) X7M ou X7
(3)
(4)
𝒃𝟗 (2)
V7(𝒃𝟏𝟑 ) Xm7
𝟗
(1) – Resolução “V7” tradicional em acordes maiores (𝟏𝟑 ).
𝟗 Áudio 20
G7(𝟏𝟑 ) C
𝒃𝟗
(2) – Resolução “V7” tradicional em acordes menores (𝒃𝟏𝟑 ).
𝒃𝟗
G7(𝒃𝟏𝟑 ) Áudio 21
Cm
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Exercícios
1) O que é trítono?
𝟗
V7(𝟏𝟑 ) _____________________
_______ _____________________
10) Preencha com as principais escalas utilizadas sobre um acorde dominante
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d)
Áudio 40
e)
Áudio 41
Dica:
“Não se contente em ler: Escreva!”. Segundo o professor e autor de livros com dicas para estudos
Pierluigi Piazzi, é importante estudar escrevendo, e não só lendo. "Quem só lê perde a concentração.
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O maracatu, da forma hoje conhecida, tem suas origens na instituição dos Reis
Negros, já conhecida na França e Espanha, no século XV, e em Portugal, no
século XVI. Em Pernambuco, documentos sobre as coroações de soberanos do
Congo e de Angola, na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da
Vila de Santo Antônio do Recife, são conhecidos a partir de 1674.
No Recife, a denominação "maracatu" servia para denominar um ajuntamento de
negros. Os cortejos das nações em homenagem aos Reis do Congo passaram a
acontecer no carnaval, e eram chamados de maracatus quando era dada uma
conotação pejorativa.
Conforme o "baque" ou batida, existem dois tipos: Baque Virado (Maracatu
Nação) e Baque Solto (Maracatu Rural). O primeiro, bastante comum na área
metropolitana do Recife, é o mais antigo ritmo afro-brasileiro; e o segundo é
característico da cidade de Nazaré da Mata (Zona da mata norte de Pernambuco).
seguidores do movimento.
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- O acorde dominante “Db7” resolve naturalmente “5ªJ” abaixo em “Gb”; “Gbm”
Fund. Fund.
3ªM 3ªM
3ªM 7ªm
7ªm 3ªm
Db7 C Db7 Cm
G7 F# G7 F#m
3ªM 3ªM
3ªM 3ªm
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- Resolução “SubV7 – Xm(7M)”
Áudio 43
Na resolução SubV7 Xm6, a “7ªm” do “SubV7” alcança a “6ªM” do “Xm6” por tom
descendente, e a “3ªM” alcança a “3ªm” do acorde de resolução por tom
descendente.
Áudio 44
Obs.: Não se utiliza o “SubV7” suspenso pelo fato de não possuir o trítono em sua
estrutura e pela “4ªJ” equivaler a uma “7ªM” de seu respectivo V7.
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Áudio 35
Áudio 58
Obs.: Geralmente o SubV7 ocorre posteriormente ao V7, porém não é uma regra,
como propus no penúltimo compasso.
Áudio 59
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8) Pela análise, escreva as cifras a partir da tonalidade. Execute todas as sequências.
a) Lá menor
b) Fá menor
c) Sib menor
d) Mi menor
e) Sol menor
f) Sol# menor
g) Ré menor
h) Dó# menor
i) Dó menor
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Sites de Referência
• http://meusanimais.com.br/musica-classica-reduz-estresse-animais/
• http://www.conexaodanca.art.br/
http://www.musicacubana.com.br/ritmos.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mambo
• http://www.salsabraga.com/blog/267/historia-do-mambo
• http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/13-dicas-para-se-
concentrar-na-hora-dos-estudos/
• http://www.bibliotecaderitmos.com.br/ritmo/maracatu/
• https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/ritmos-do-
brasil-samba-frevo-maracatu-forro-baiao-xaxado-etc.htm
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Maracatu_(ritmo)
• https://dancasfolcloricas.blogspot.com.br/2011/02/maracatu.html
• https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/15-curiosidades-sobre-bandas-e-
musicas-que-vao-te-surpreender.htm
Com estes estudos, conhecerá o V7 e SubV7 estendidos e suas peculiaridades em relação a tonalidade
menor, conhecendo-os e aplicando-os. Entrará no mundo dos II cadenciais em tonalidade menor, as
interessantes maneiras de aplicação e suas particularidades, enriquecendo as linhas harmônicas e
melódicas de suas próprias canções, sofisticações harmônicas e re-harmonizações. Além disso,
iremos conhecer os acordes diminutos e de empréstimo modais na tonalidade menor, um assunto
fantástico e esclarecedor, com muito conteúdo e aplicabilidade. Ora, veremos os estilos latinos Zouk
e Frevo na série Yo Soy Latino, e muita curiosidade do mundo da música
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Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de
Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por
volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato
com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues,
jazz, Bossa nova, música latina entre outros.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira,
começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e
internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.
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Volume 5 parte 2
Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material.
Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas
sobre este mundo da música.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da
gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes,
são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é
diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser
estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a
ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim,
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as
ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que
gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro
totalmente praticável.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a
linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando-
lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização
no estilo que mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos
sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a
linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes
materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e
se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu
instrumento.
Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das
partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os
instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando
uma aula presencial ou online.
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Tópicos abordados neste livro:
- V7 e SubV7 estendidos (Continuação) Pág ___________________ 3
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Continuando com as preparações em tonalidade menor ...
• V7 e SubV7 estendidos
Continuando com a matéria, os V7 e SubV7 estendidos já foram estudados em
tonalidade maior no “Volume 3 - parte 2”.
1) V7 estendidos
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Obs.1: Como a sequência de “V7” estendidos não são inerentes a tonalidade, não
levam a cifra analítica, somente a sinalização indicando resolução do baixo “5ªJ”
descendente (“4ªJ” ascendente).
2) SubV7 estendidos
SubV7 Im6
1) || Eb7 | D7 | Db7 | Cm6 ||
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Exemplo prático:
V7
I6 Gm7 C7 IV7M
C6 F7M
5 3 1 9 b3 11 b7 13 9 6 7M 5
9 6 7M
1 6 5
V7
I6 C74 IV7M
C7 F7M
C6
5 3 5 13 b7 1 b7 13 9 6 7M 5
6 7M
9 1
6 5
Dm7(b5) G74(b9)
7ªm 4ªJ
5ªdim 9ªm
m 3ªm 7ªm
Fund. 5ªJ
Fund.
Como todo acorde dominante que aceita “9ªm” também aceita “13ªm” como
tensão, temos que:
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Se o “SubII” estiver interligado ao “SubV7”, ambos os acordes serão ligados com o
colchete contínuo abaixo das cifras indicando resolução do baixo “5ªJ” abaixo e
a seta tracejada indicando resolução “SubV7” semitom abaixo:
SubV7 Im(7M)
|| Fm7 Bb7 | Am(7M) ||
IIm7 V7(𝟏𝟑
𝟗
) II cadencial regular
X7M; X7; X6
IIm7 V7(𝒃𝟏𝟑
𝒃𝟗
)
SubII SubV7
Lembrando que a escala do “SubII” sempre será a “Dórica, assim, somente será
possível a substituição quando a melodia estiver em notas comuns a ambas as
escalas do “IIm7”; IIm7(b5) tradicional e “SubII”, confira lá no “Volume 2 - parte 2”
e relembre o assunto, está bem completo.
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Áudio 12
Im7 IVm7
5 b3 11 5 b3 1 b3 9 1 b3 9 1
1 9
IIm7(b5) V7
Im7
Im7
5 b3 b6 5 11 b3 b3 1 11 1 b7 b13 5 1
9 1 4 3
Áudio 28
Síntese
𝒃𝟗
- II Cadencial primário é a progressão harmônica (“IIm7(b5) – V7(𝒃𝟏𝟑 ) – Im”) que caminha para
o “I grau” tônico.
- A sinalização analítica se dá por colchete contínuo interligando o “IIm7(b5) – V7” acima das cifras.
- As escalas mais comuns para o “IIm7(b5)” são a Lócria, Lócria 9ªM e Lócria 13ªM, e para o
𝒃𝟗
“V7(𝒃𝟏𝟑 )” a “Mixolídia b9 b13”.
𝟗
- II cadencial secundário é a progressão harmônica “IIm7 – V7(𝟏𝟑 ) – X7M; X7” / “IIm7(b5) -
𝒃𝟗
V7(𝒃𝟏𝟑) – Xm7” que se dá para os demais graus diatônicos da tonalidade, exceto para o “II” e “VII
grau”.
- A sinalização analítica se dá por colchete contínuo interligando o “IIm7 – V7” abaixo das cifras.
𝟗
- A escala tradicional para o “IIm7” é a “Dórica” e para o V7(𝟏𝟑 ) é a “Mixolídia”.
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Capítulo 2 Acorde Diminuto – As conjunções
Para relembrar, o acorde diminuto é aquele formado por sobreposições de terças
menores.
7ªdim
5ªdim
3ªm
Fund. 3ªm 3ªm
3ªm
Suas propriedades:
Cº = Ebº = Gbº = Aº
Dbº = Eº = Gº = Bbº
Dº = Fº = Abº = Bº
Cº = Ebº = Gbº = Aº
Ebº = Gbº = Aº = Cº
Gbº = Aº = Cº = Ebº
Aº = Cº = Gbº = Ebº
Bº
Cº
Dº
Aº Bbº
Dbº
Gº
Eº Ebº
Abº
Gbº
Fº
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▪ A escala diminuta é dita simétrica e “octatônica, dividida em “4” sequências de “T-st”.
Si diminuto Áudio 34
St T St T St
St T
T
T T St T 1/2
St
St T
Obs.: Como já sabemos, esta escala é a substituta direta da “Mixolídia b9 b13” pois
pertencem a mesma tonalidade e, portanto, possuem as mesmas notas.
Obs.: O diminuto do VII grau diatônico pode ser substituído por seus diminutos
equivalentes mediante análise da melodia, se esta aceita ou não, isso pelo fato de
sua escala não ser simétrica como já analisamos.
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Obs.: Os diminutos podem aparecer em sequências cromáticas e podendo ser
interpretados como dominantes estendidos.
Áudio 40
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c)
d)
a)
Áudio 32
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Capítulo 3 Acorde de empréstimo Modal em
tonalidade menor
Os empréstimos linguísticos
No “Volume 4 – parte1”, analisamos os acordes de empréstimo modal segundo a
tonalidade maior. Neste ponto, iremos estudá-los com a visão da tonalidade
menor, sendo assim:
Modo Lá Eólio
Modo Dó Jônico
Modo Lá Eólio
Modo Lá Dórico
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• Modos homônimos: São modos maiores e menores opostos, ou seja, Lá Eólio
(que é um modo menor) é homônimo a Lá jônico, Lá lídio e Lá mixolídio (Modos
maiores). Neste caso, além de serem homônimos, também são paralelos por
possuírem a mesma nota tônica.
Tonalidade de Lá Menor
Tonalidade de Lá Maior
VIm7 VIIm7(b5)
I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7
F#m7 G#m7(b5)
A7M Bm7 C#m7 D7M E7
• Lá eólio
• Lá lócrio
• Lá Jônico
• Lá dórico
• Lá frígio
• Lá lídio
• Lá mixolídio
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3) Quais são os AEM’s mais recorrentes da tonalidade de Sol# menor, Dó menor,
Mib menor.
Dica
Descanse com qualidade
Falando em descanso efetivo, essa é uma necessidade do nosso organismo muitas vezes ignorado. Ficar muito
tempo realizando a mesma atividade causa um cansaço mental muito grande que afeta diretamente na
produtividade do que se faz. Por isso, é muito importante fazer pausas para retornar à concentração. Outra
atitude que causa muito cansaço é fazer várias coisas ao mesmo tempo. Isso não é eficiente e pode fazer com que
as atividades realizadas em simultâneo deem erradas. Concentre-se completamente no que está fazendo naquele
instante para equilibrar momentos de ação e descanso.
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12) Analise os trechos de músicas a seguir:
A7M A#°
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Sites de referência
• http://guiadoscuriosos.uol.com.br/categorias/1703/1/classica.html
• http://www.ead.com.br/ead/4-dicas-para-aumentar-sua-produtividade-nos-estudos.html
• http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/13-dicas-para-se-concentrar-na-hora-
dos-estudos/
• https://www.todamateria.com.br/frevo/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Frevo
• http://www.infoescola.com/danca/frevo/
• http://noticias.universia.pt/destaque/noticia/2013/11/14/1063313/6-maneiras-eficazes-
aumentar-sua-produtividade.html
• https://vamosdancar.wordpress.com/ritmos-latinos/
• http://www.fatosdesconhecidos.com.br/8-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-musica/
• http://www.gentequedanca.com/ritmos/zouk/
• https://www.guitarmonia.es/teoria-musical/intercambio-modal/
• ttps://soundbridge.io/modal-interchange-chords/
• http://www.armoniamoderna.com/index.php?content=index:content:MySQL1/armoniaind
ex:38
• http://www.thejazzpianosite.com/jazz-piano-lessons/jazz-chords/borrowed-chords/
• https://www.infoenem.com.br/3-dicas-para-aumentar-sua-produtividade-nos-estudos/
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Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de
Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por
volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato
com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues,
jazz, Bossa nova, música latina entre outros.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira,
começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e
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gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a
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diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser
estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a
ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim,
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as
ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que
gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro
totalmente praticável.
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linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando-
lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização
no estilo que mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos
sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a
linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes
materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e
se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu
instrumento.
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partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os
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Introdução ao Capítulo 1
Dominante sem função de dominante em tonalidade menor
Os verbos defectivos
Chamam-se de defectivos os verbos que não possuem conjugação completa, ou seja, deixam
de ser flexionados em algumas formas.
Se fosse completo, o verbo falir, por exemplo, apresentaria em sua conjugação “Eu falo, tu fales,
ele fale”. No entanto, FALO, como exemplo, é forma do verbo falar no presente, isso implicaria um
problema morfológico, ou seja, formas iguais para verbos diferentes .
Assim sendo, considero os acordes dominantes, cujo aqueles que possuem ação no contexto
harmônico, como sendo os verbos. Porém, existem alguns tipos de acordes dominantes que não
possuem esse conceito de ação na música. Estes, são denominados “dominantes sem função de
dominante”, são aqueles que possuem estrutura, a essência de um acorde dominante (formas
iguais...), mas não possuem FUNÇÃO de acorde dominante (...para verbos diferentes).
Desta vez, iremos analisar tais dominantes no contexto harmônico menor com suas peculiaridades.
Vimos que são sete os dominantes sem função de dominante no contexto harmônico:
Obs.: Consulte o “Volume 4 – parte 1” para se lembrar como chegamos a estes acordes específicos.
Em tonalidade menor, os dominantes sem função de dominante mais relevantes são o “IV7” e
“bVII7”, que, por sinal, são diatônicos ao contexto harmônico menor:
Exemplo em Lá menor:
Proveniente
da escala bVII7
menor Am7 Bm7(b5) C7M Dm7 Em7 F7M G7
primitiva
Proveniente
da menor - - - - -
harmônica E7 G#°
Proveniente
da menor
Am6 IV7
- - - -
melódica Am(7M) C7M(#5) D7
Áudio 3
Áudio 4
Obs.: Neste exemplo “Eb7” (bVII7) possui função dominante, resolvendo no “bIII6”.
Áudio 13
Dó maior
Dó# maior
• Modulação Direta
• Modulação por Preparação
• Modulação por acorde em comum ou pivô
• Modulação por Marcha harmônica modulante
• Modulação Paralela (Paralllel Modulation)
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A modulação por preparação não deixa de ser uma modulação direta, assim como a última
apresentada (Truck driver) sendo muito utilizada e recorrente.
a) Ré
Sol V7 IV7M
I7M IIm7 IV7M V7 I7M V7 I7M IIm7 V7 I𝟔𝟗
|| G7M | Am7 | C7M | D7 | G7M | A7 | D7M | Em7 | A7(9) | D𝟔𝟗 ||
Observe que o trecho circulado acima pode ser encarado tanto como sendo da tonalidade de Sol
maior, um “V7 – I”, como sendo da tonalidade de ré maior, um “V7 – IV”. Observe que na cifra
analítica, identificamos tal trecho como pertencendo às duas tonalidades, em verde, Sol maior, e
em azul, Ré maior. Assim, “D7” é um acorde pivô, ou seja, inter-relaciona as duas tonalidades,
portanto sendo de “função dupla” (Dominante primário em uma tonalidade e secundário em outra).
Sol
b)
Fá IIm7
I7M VIm7 IIIm7 IIIm7 V7 I6
|| F7M | Dm7 | Am7 | Bm7 | D7 | G6 ||
Fá Maior
Sol Maior
Note que Am7 pode ser interpretado tanto como IIIm7 de “Fá maior” quanto IIm7 de “Sol maior”,
sendo um acorde de ponte entre ambas as tonalidades.
c)
Fá Rém
Si bVII7 bVII7
I7M IIIm7 V7/VI I7M IIIm7 V7/I Im7 V7 Im6
|| B7M | D#m7 | A#m7(b5) | D#7 | F7M | Am7 | C7 | Dm7 | A7 | Dm6 ||
D#7 (Eb7) pode ser interpretado como dominante do VI grau resolvendo deceptivamente em Si
maior e como dominante sem função de dominante (bVII7) em Fá maior. C7, pode ser V7/I deceptivo
de Fá maior como bVII7 de Ré menor.
d)
Láb Sib
VIm7 I6 AEM
Dó AEM AEM bVII7M
I7M IIIm7 IV7M IVm7 bVI6 IIm7 V7 I7M I7M IIm7 V7 I6
|| C7M | Em7 | F7M | Fm7 | Ab6 | Bbm7 | Eb7 | Ab7M | Bb7M | Cm7 | F7(9) | Bb6 ||
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Neste caso, o módulo “IIm7 – V7/I – IIIm7” , repete-se um tom descendente até alcançar a tonalidade
requerida, “Ré maior”. Observe que em ambas as músicas a melodia também se repete em cada
módulo, não sendo uma regra, porém ocorre com muita frequência.
Áudio 22
Mi Ré
SubV7
Dó
Mi
I7M SubV7 I7M
Neste caso, o módulo “SubV7 – I” repetiu-se meio tom abaixo até alcançar a tonalidade desejada
de “Mi maior” novamente. Como analisamos no “Volume 4 - parte 1”, não seria errado analisar
D7M(9) e C7M como bVII7M e bVI7M respectivamente, sendo acordes de empréstimo modal com
suas preparações auxiliares.
a) Dóm
Dó
I7M IIIm7 IV7M V7 Im7 bVI6 IIm7(b5) V7 Im6
|| C7M | Em7(9) | F7M | G7(b9) | Cm7 | Ab6 | Dm7(b5) | G7(alt) | Cm6 ||
b)
Fám Fá
IIm7(b5) V7 Im(7M) I6 IIm7 IV7M V7 I7M
|| Gm7(b5) | C7(b9) | Fm(7M) | F6 | Gm7 | Bb7M | C7(9) | F7M ||
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Exercícios
1) O que é modulação?
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Áudio 31
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Capítulo 3 Simetria
Os derivados
Primeiramente, vamos ao dicionário analisar a palavra simetria:
Simetria
1 Qualidade ou característica do que é simétrico.
2 Correspondência em tamanho, forma ou arranjo, de partes dispostas em lados contrários de
uma linha divisória, um plano, um centro ou um eixo.
3 Semelhança entre duas partes de algo.
4 Conjunto de proporções harmonicamente equilibradas.
5 Beleza decorrente de proporções harmoniosas.
As escalas simétricas são aquelas que estão dispostas por intervalos iguais de semitons e/ou tons.
As principais escalas simétricas são:
‐ Escala diminuta (St‐T)
‐ Escala diminuta (T‐st)
‐ Escala de tons inteiros
‐ Escala cromática
3.1 Escala Diminuta
No “Volume 3 – parte 2”, analisamos detalhadamente todo o contexto sobre o acorde diminuto,
assim como suas funções e classificações. Em relação a sua escala, analisamos a escala diminuta,
que é dita simétrica, isso pelo fato de ser formada por intervalos fixos de “Tom – semitom” (T‐st).
Ex.:
Áudio 35
Si diminuto
1 T9 b3 T11 b5 Tb13 bb7 T7M 1
St T St T St
St T
T
B° D° F° Ab°
Note a relação “Tom – semitom” demonstrando sua simetria.
Obs.: As tensões da escala diminuta são “T9”; “T11”; “Tb13” e “T7M” e geralmente não são grafadas
na cifra do acorde.
Lembrando que utilizamos a escala diminuta sobre acordes diminutos que possuem função
cromática (não dominante) e para os que possuem função dominante resolvendo em acorde maior
ou dominante.
Ex.:
C7M; C7 – Escala “Si diminuto”
Função Bº
Dominante
Cm7 – Escala “Si diminuto da menor harmônica”
Bb7M; Bb7
Função
Bº Escala “Si diminuta”
Cromática
Bbm7
Para os diminutos com função dominante e que resolvem em acordes menores, utilizamos a escala
diminuta da menor harmônica, esta, não sendo simétrica, ou seja, possuindo doze escalas
diferentes.
Obs.: Alguns músicos utilizam somente a escala diminuta em todas as funções do acorde.
Exemplos de sua sonoridade:
Áudio 36
a)
b)
Áudio 37
C#7 E7 G7 A#7
D°
F°
Ab°
|| C7M | Em7 | F6 | G7 | C6 ||
B°
Db7
E7
Bb7
3.3 Escala de tons inteiros
A escala de tons inteiros é simétrica e formada a partir de intervalo de tom entre suas notas
estruturais:
Dó tons inteiros Áudio 45
T T T T
T T
Possui seis notas em sua estrutura, sendo, portanto, denominada de hexafônica. É dividia por três
seções de intervalos de tons, demonstrando sua simetria.
Esta escala também é conhecida como “Escala de tons”; “Whole tones”; “Escala Debussy” (Claude‐
Achille Debussy, 1862 – 1918, músico e compositor francês que notoriamente utiliza tal escala em suas
composições.)
Comumente é empregado para se alcançar “notas alvo” na linha melódica, onde o compositor
utiliza a escala cromática endereçando uma nota específica requerida.
Exemplos de sua sonoridade:
1)
Áudio 50
2)
Chorando para Pixinguinha
Áudio 51
Toquinho e Vinicius de Moraes
Obs.: As notas entre parênteses são as cromáticas, ou, que geram o cromatismo e não fazem parte
da escala diatônica do acorde.
Obs.2: A escala cromática quando ascende geralmente é notada com sustenido (#) e quando
descende com bemol (b).
Os principais tipos de Cúmbia são:
Cúmbia clássica
Cúmbia moderna
Cumbiamba
Os principais grupos que difundem a Cúmbia são:
Arturo Jaimes. cúmbia mexi‐colombiana.
Medardo Guzmán, os cañamilleros de Mahates.
A cúmbia soledeña de Efraín Mejía.
A cúmbia moderna de soledad de Pedro Beltrán e a cúmbia ritmo Beranoero.
A Perla Colombiana, cúmbia romântica méxico‐colombiana.
Nestes livros, utilizei a metáfora da “Gramática da música”, como o estudo de um idioma
qualquer, aprendendo o alfabeto, formando as palavras até que consigamos falar e escrever tal
idioma, relacionando os estudos das matérias da música com a matéria gramatical de qualquer
dialeto.
Como comentado no início do material, a harmonia não deve ser encarada como regras rígidas,
ou, o princípio de tudo, onde nenhuma vírgula pode ser alterada, mas sim como uma ferramenta
essencial que lhe ajudará no entendimento daquilo que “está por trás” de acordes e melodias. Sua
criatividade e bom senso devem sempre estar em primeiro lugar, mas, convenhamos que com as
ferramentas certas, o trabalho ficará muito mais fácil.
E foi isso que propus nestas páginas, dar‐lhe as ferramentas necessárias para que compunha suas
próprias canções, analise e entenda as canções que gosta para tocá‐las e improvisá‐las com um
olhar diferente, para que faça suas re‐harmonizações e arranjos que mais lhe agradem, etc...
Fico contente que, através de anos de estudos, pesquisas e muito trabalho, levei a você, meu caro
leitor, aluno, um material de grande valia para sua vida musical, e, que possamos nos encontrar
nesses caminhos da vida através de aulas online, presenciais, eventos etc... Será um prazer
debatermos, discutirmos este universo infinito da música com você.
Meu sincero agradecimento, de seu professor, amigo, Silvio Ribeiro.
Um abraço!!!
São Paulo, 20 de Outubro de 2017.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira,
começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e
internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.