EM AQUÁRIO

UM NOVO
ÊXODO

V. M. LAKHSMI

Instituto Gnosis Brasil

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Este livro foi traduzido e revisado do original em espanhol. Título

original: En Acuario un Nuevo Exodo
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Capa Recriada do original em espanhol:

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APRESENTAÇÃO

Não há dúvida de que a humanidade está passando, nesta época, por um

momento particularmente difícil. As pessoas necessitam desesperadamente da
fórmula para poderem se liberar dessa cruel prisão na qual caíram por quererem
imitar seus semelhantes.
Todo mundo quer viver melhor, ter mais felicidade, desfrutar de mais paz e
conviver com mais harmonia, porém ninguém é capaz, por si só, de conseguir a
chave para lográ-lo.
Há muitos séculos estão vindo ao nosso mundo grandes seres com consciência
desperta que tratam de ajudar, com ensinamentos precisos, à pobre humanidade.
Sempre estes seres deram o aviso do final da nossa raça, degenerada e caduca,
porém também falaram da Terra Prometida e do Êxodo como um bálsamo de
esperança para os que têm o interesse de mudar, para aqueles escolhidos que
preferem o respeito a Deus e seus Mandamentos do que os múltiplos vícios e
aberrações da sociedade.
Consideramos que neste livro, que apresentamos com muito agrado, o V. M.
Lakhsmi, como Mensageiro da nova Era da Luz, também tenta com a linguagem
simples que o caracteriza, alertar os estudantes gnósticos para que se proponham
transformar-se, com seriedade e afinco, em homens e mulheres úteis a Deus e à
humanidade, capazes de respeitar todas as criações feitas pelo PAI, convencidos
da importância de cuidar nosso veículo físico, através de uma alimentação
adequada, seguros da necessidade de conseguir uma transformação radical em
nossa forma de viver, de falar, de pensar e de sentir e, sobretudo, profundamente
convencidos da importância de nossa Energia Criadora, que é a matéria-prima que
nos permite lograr a Regeneração.
Esta obra, intitulada: “EM AQUÁRIO, UM NOVO ÊXODO”, provavelmente
não será entendida por todos.
A explicação sobre os 78 Arcanos nos permite compreender que cada um deles
representa um segredo maravilhoso que devemos descobrir dentro de nós mesmos,
com a finalidade de que se transforme em uma fonte de luz permanente que ilumine
nosso entendimento e que nos permita seguir descobrindo as maravilhas mais
inesperadas que existem em nosso interior.

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Esta nova mensagem chega até nós, escrita por alguém que vivencia estes fatos
na escola maravilhosa da vida prática e, mais ainda, com a experiência direta da
Grande Realidade que começa a existir onde terminam nossos sentidos físicos.

JUAN CAPASSO

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PREFÁCIO
EM AQUÁRIO, UM NOVO ÊXODO

Hoje, 19 de Fevereiro de 1994, às onze horas da manhã, nos dispomos a

escrever este livro no qual entregaremos práticas e métodos didáticos para que o
povo gnóstico que queira retomar as armas que a Vontade e a Consciência nos dão
para romper todos os obstáculos que o mundo nos coloca no duro caminho e na
viagem que faremos pelos caminhos da Ciência, da Arte, da Filosofia e da Mística
até um Êxodo e até a Terra Prometida, para um povo que foi fiel depositário dos
ensinamentos e da Doutrina de meu Senhor, o Cristo, e entregues à humanidade
pelo Venerável Mestre Samael Aun Weor.
Queira Deus e a Divina Providência que esta obra que tens em tuas mãos,
querido leitor, possa cumprir em tua vida a missão para a qual nos propusemos
escrevê-la, entregando-te nela a metodologia que te será necessária viver e praticar
para que teu corpo, tua alma e teu espírito vibrem com a mesma tonalidade
integrando-se em uma unidade com a Doutrina e o Ser.
Aqui encontrarás, querido leitor, ensinamentos para todas as atividades de tua
vida esotérica e crística.
Estamos sendo portadores desta mensagem para um povo que necessita ordenar
seus pensamentos, suas emoções e suas obras com uma mesma finalidade:
“Chegar a um Êxodo e, por fim, encarnar o Ser”.
A Era de Aquário é a Era da Luz, a Era da Cooperação, a Era da Intuição.
Com a Luz nos iluminamos, com a Cooperação nos unimos, com a Intuição nos
integramos com Deus.
V. M. LAKHSMI

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CAPÍTULO I - HABITANTES DA ERA DE AQUÁRIO

Neste capítulo trataremos de explicar a nossos irmãos gnósticos algumas das

condições que se devem ter como material de fundamento para viver na Era de
Aquário.
O que aqui estamos dizendo, recebemos de nossos sábios Mestres que guiam à
humanidade desde aqueles lugares ocultos que serão cenários de uma nova cultura,
sendo testemunhas presenciais os homens e as mulheres que se esforcem em fazer
carne e sangue os ensinamentos para a Nova Era.
Não temos nenhum interesse em conseguir pessoas que creiam nisto
incondicionalmente, simplesmente queremos divulgar as orientações que nos
sejam permitidas dar.
Pedimos aqui desculpas aos incrédulos ou sabichões que não aceitam a
veracidade do que aqui é falado, porém seguiremos em nosso caminho e este
Mestre seguirá dando seus ensinamentos como uma fonte de águas cristalinas que
brotam da dura rocha e que acalmarão a sede dos viajantes que vão pelo caminho
rochoso da Iniciação e do Êxodo, cumprindo com os sagrados Mandamentos da
Venerável Loja Branca que, em nenhum momento, se detém em seu propósito de
estender a mão às almas obedientes à Doutrina do Cristo e ao chamado do
Venerável Mestre Samael.
Pela conquista do Ser, pelo amor à humanidade e por ganharmos o direito de
chegar ao Êxodo adiante irmãos! Não tenham medo, deixem os temores porque
sempre, em nosso caminho, haverá uma tocha que ilumina nosso Sendero.

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CAPÍTULO II - O HOMEM E O PRANA

É necessário que toda pessoa que se proponha preparar seu corpo para seguir
habitando na Era da Luz, todos os dias, na aurora, pratique a ciência prânica; isto
é feito da seguinte maneira:
“Deve-se usar roupa leve. Se as circunstâncias permitirem, realizar um
pequeno exercício de aquecimento do corpo com a finalidade de ativar a
circulação. Isto pode ser feito movimentando braços, pernas e tronco. Para este
exercício deve-se escolher, dentro do possível, um lugar ao ar livre; se não for
possível, o importante é fazê-lo”.
“Parados, de pé, os pés separados 25 centímetros mais ou menos um do outro,
se começará subindo os braços à altura da cabeça, tocando-se as mãos entre si.
Ao subi-los se inalará o prana pelo nariz, ao baixá-los se exalará pela boca”.
“Este exercício deverá ser feito 30 vezes. Os pés deverão estar descalços
recebendo a energia vital da terra. É conveniente esclarecer que neste exercício
do Prana, o corpo se carrega da energia da terra e da energia que vem do ar”.
“Este prana que descende do alto, se houver boa concentração e harmonia,
entra pelo nariz convertendo-se em uma luz de cor azul celeste inundando todo
nosso organismo e harmonizando-o; o prana ou energia que sobe da terra, entra
pelas plantas dos pés convertida em uma cor amarelo ouro. Ela sobe até os joelhos
dando-nos também harmonia, tranquilidade, segurança”.
“Depois de ter feito 30 vezes este exercício, devemos nos sentar em uma
posição cômoda, pedindo e orando ao Sacratíssimo Espírito Santo para que essas
vibrações que vieram do alto se fusionem com as que subiram da terra, curando-
nos, sanando-nos e preparando nosso corpo para a magia prática, pronunciando,
por sua vez, o mantra M (eme)”.
“É necessário esclarecer que neste exercício prânico se unem as três forças
primárias para criar: o azul do Pai, o amarelo do Filho e o vermelho do Espírito
Santo. Esta criação se concentra em nossos órgãos vitais: próstata e gônadas no
homem e ovários e útero na mulher”.
Fazei isto diariamente, queridos irmãos gnósticos. Isto será um bálsamo em
nosso trabalho e será o complemento de tudo o que até aqui fizemos. Esta prática
é fonte de vida, portanto, nutre-te dela!

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CAPÍTULO III - SANTUÁRIOS GNÓSTICOS

Estes são lugares destinados para os atos litúrgicos, ou seja, onde nos reunimos
todos para adorar a Deus, para render-lhe esse tributo de respeito, obediência e
veneração.
Estes lugares devem estar condicionados de tal forma que preencham os
requisitos que nos exige a mística.
Os Santuários devem permanecer em uma total ordem de asseio e de limpeza;
não se deve ter dentro do recinto do Santuário coisas que não sejam as estritamente
regulamentares; em nenhum momento deve-se permitir dentro do recinto do
Santuário polêmicas ou conversas que não concordem com o que ali se deve fazer.
Dentro dos Santuários só deve haver conversas relacionadas com o Amor, com
a Sabedoria. Deve-se ensinar a toda Comunidade esse respeito, essa mística.
Lembrem-se, irmãos, que os Santuários não são de ninguém, são lugares que
correspondem a uma Comunidade que se reúne ali para render esse tributo a Deus,
portanto, deve existir harmonia, amor, compreensão e, sobretudo, mística.
Se isto não for assim, a Egrégora do Santuário é danificada, trazendo como
resultado que ali se perde a Força e chegam as discórdias.
Nos Santuários deve haver jardins com muitas flores, música clássica, pinturas
alegóricas ao drama do Cristo.
Devem ser incluídos nas conversas que ali ocorram a leitura dos Evangelhos
Crísticos, da Pistis Sophia, etc.

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CAPÍTULO IV - OS LARES GNÓSTICOS

Estes também, como os Santuários, devem manter-se dentro de uma completa

ordem. Os lares, onde se está trabalhando pela regeneração, devem permanecer
limpos de toda classe de lixo. Não deve haver desordens. Nestes lugares não deve
haver coisas que não estejam em completa ordem.
O dormitório dos Gnósticos deve ser limpo, asseado, organizado. Não deve
haver roupas em desordem ou coisas que não correspondam ao que é um lugar de
descanso, de repouso. O Gnóstico deve desfazer-se de tudo que não lhe serve; não
deve estar guardando coisas velhas com a desculpa de que ainda sirvam. Estas
coisas não devem existir nas casas dos gnósticos, muito menos no dormitório.
O lugar que nós, Gnósticos, dedicamos para nosso descanso, deve ser um lugar
cheio de harmonia, já que as polêmicas e as discussões nesse lugar, impregnam a
aura de desarmonia e isto afeta as pessoas que ali dormem. No aposento do
Gnóstico, não deve haver televisor, porque esses programas desarmonizam; não
deve haver aparelhos de música sendo usados com música que não seja a clássica,
pois isto também traz desarmonia e discórdia com aquilo que nestes lugares se
vive, se pratica.
Os lares gnósticos devem marcar uma pauta na formação de uma nova geração
humana; nestes lugares devem reinar as relações humanas, a cortesia; deve-se falar
da sabedoria, do amor, da compreensão.
Nos lares gnósticos deve-se eliminar o látego de castigar; devem-se repudiar as
palavras sujas, ofensivas, desarmônicas, substituindo-as pelo diálogo, pela
compreensão. Nos lares gnósticos deve haver jardins com flores e pinturas
alegóricas à sabedoria. Devem erradicar-se destes lugares a fofoca, a calúnia, a
maledicência, substituindo-as pela caridade, pela alegria, pelo altruísmo.
Devem erradicar-se por completo os programas de televisão que se relacionam
com a violência, com a prostituição, ou seja, é preferível não ver televisão já que
isto danifica a psique. Deve-se dedicar mais tempo à oração, à meditação, à leitura
dos Evangelhos Crísticos, às obras do Quinto Evangelho. Queremos que os irmãos
gnósticos compreendam que uma coisa é ser estudante da Gnosis e outra muito
diferente é ser Gnóstico! Quem não se concretize em viver a Gnosis, a Sabedoria
e o Amor, não poderá ser resgatado porque, podendo fazê-lo, não o fez.
O que aqui estou dizendo não é uma ameaça, é o que me disseram.

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Queridos irmãos Gnósticos, vamos fazer de nossos lares lugares dignos de

pessoas que amam a Deus, que amam à Sabedoria e que amam à Humanidade.

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CAPÍTULO V - AS CRIANÇAS

É muito o que se tem falado sobre a educação das crianças, porém vamos nos
limitar em algo que nesta época está fazendo muita falta; quero me referir à
educação espiritual da criança.
É doloroso dizer, porém a vida nos mostra que a educação da infância nesta
época, está se limitando em adaptar a criança aos costumes e à mentalidade da
humanidade atual, sem ter em conta que esta humanidade se degenerou, que não
pôde ser dona de si mesma porque o mundo a arrastou por sistemas totalmente
equivocados.
Nós estamos vendo a criança como o homem do amanhã, porém que deve ser
um homem primeiro útil a Deus, segundo útil a si mesmo e posteriormente útil à
sociedade, ou seja, o homem que não ama a Deus sobre todas as coisas, não pode
amar a si mesmo e, logicamente, não pode amar à humanidade conscientemente.
Os pais gnósticos devem eliminar, na educação, as palavras que ferem e a
incompreensão; não quero dizer com isto que deixem seus filhos fazerem o que
queiram e vocês sigam acreditando que isso é Amor, porque não é assim.
Os pais gnósticos, as mães gnósticas, devem reservar um tempo, todos os dias,
para compartilhar com seus filhos, sentarem-se para dialogar com eles,
respondendo-lhes de uma forma sábia e justa suas inquietudes, ensinando-lhes que
a existência de Deus está presente em toda a criação; que Ele é um Ser Supremo
sem o qual não seria possível a criação; que as plantas, os animais e as pessoas são
criações d’Ele, portanto, devem ser respeitados, devem ser cuidados e amados; que
as águas, a terra, o ar e o fogo são os elementos com os quais Ele cria, portanto não
devem ser destruídos, danificados ou contaminados.
Ensinar às crianças que o mundo não é a Terra, senão os sistemas e os costumes;
que esses sistemas e esses costumes do mundo tendem a afastar-nos de Deus e de
suas Santas Leis; que, portanto, nós não devemos imitar aquilo que os outros fazem
mal porque isso atenta contra a dignidade do cristão e contra Deus.
Necessitamos que as crianças aprendam que a Lei de Deus, seus mandamentos,
tem que ser cumpridos, vividos e respeitados, que eles não devem sentir vergonha
por serem religiosos, serem amantes de Deus, porque aquele que os critica é uma
pessoa ignorante que não tem sensibilidade humana para com o Ser Supremo.

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A mãe e o pai devem ensinar à criança que entre eles deve haver uma integração
em sua forma de agir, porque o filho é parte de seus pais e os pais são parte de seu
filho.
Deve-se ensinar às crianças que, sem a presença de Deus, não seria possível ter
existência na Terra e que, sem o pai e a mãe, não teria sido possível estarem aqui;
portanto, deve-se ter uma vida integrada em Amor e em participação.
Deve haver uma especial instrução e compreensão com a criança de acordo
com a idade.
Não estranhem, irmãos gnósticos, que a criança aprende mais quando lhe
ensinamos com amor do que quando lhe ensinamos com violência.
Uma criança que não aprende rapidamente o que lhe é ensinado, não é por culpa
dela todas as vezes, é que existem coisas que se ensina à criança que não estão em
concordância com a aprendizagem que ela recebeu em outras vidas, então existe
muita dificuldade. Temos que ajudá-la, ter compreensão e paciência.
É conveniente que se ensine a criança a cultivar o jardim, a ter sua pequena
horta, suas plantas, dar de comer ao animal que se tenha em casa para que ela se
compenetre com seus irmãos menores, que os veja como parte da própria criação.
Isto as ajuda a se sensibilizarem.
É necessário ensinar às crianças, desde pequenas, a fazerem a oração ao se
deitar, ao se levantar, e em companhia dos pais.
É necessário ensinar-lhes que os alimentos são sagrados, que alimentam o
corpo e nos dão a energia; que o pão e o vinho da Unção se transforma no Corpo
e Sangue do Redentor para nos alimentar a Alma.
É necessário ensinar às crianças, desde pequenas, que a lamentação é sinônimo
de debilidade; que devemos ser fortes, dinâmicos e seguros de si mesmos.
Não esqueçam, pais de família, que as crianças desde um ano de vida em diante,
e ocasionalmente antes disto, já começam a entender o que lhes dizemos, portanto,
devemos esquecer a ideia de que elas não entendem. Já é tempo de começar a
educá-las.
A educação da criança, de uma forma justa e sincera, nos determina a classe de
pais que possui.
Educar a criança dentro das linhas espirituais, morais e humanas é a
necessidade que temos para que em Aquário nasça uma nova geração humana.

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O V. M. Samael diz que a educação da criança vem desde os afetos de seus

pais, portanto, o que não se corrigiu a tempo, temos que corrigi-lo agora; porém,
façamos!
À criança, no lar, tem que ser ensinada que Deus habita no coração, portanto, a
Deus se ama, se respeita e se venera a partir do coração e que quando vamos ao
Lumisial, ao Santuário, vamos para receber o Cristo no Pão e no Vinho e que,
portanto, não se vai ao Santuário para brincar ou para ter outra classe de distrações
porque isso é ruim.
É necessário ensiná-la que não se deve dizer palavras grosseiras porque isso a
afasta da Graça de Deus; que não se deve dizer mentiras porque o mentiroso perde
a dignidade cristã, ou seja, queridos irmãos, a melhor forma de educar a criança é
com o exemplo, não fazendo o que não queremos que ela faça!

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CAPÍTULO VI - A ALIMENTAÇÃO

Querido irmão gnóstico, todos nós, nesta época, estamos frente a uma frase
célebre do V. M. Samael Aun Weor que nos diz: “Temos que nos definir pelo Ser
ou o não Ser da Filosofia”.
A Gnosis é o fundamento no qual se originam todos os ramos do saber,
portanto, ela em si mesma tem o pleno direito de encarnar o Ser.
O ser humano se constitui em um organismo que recebe e transforma muitos
tipos de energia, nos referimos neste capítulo a três alimentos básicos que dão
origem em nós às energias com as quais nutrimos nossa existência física e interna.
Nos referimos a esses alimentos: o que pensamos, nossas impressões e o que
comemos.
Não podemos desligar deste trio de coisas o que é uma para com a outra, ou
seja, o que pensamos para com nossas emoções, nossas emoções com o que
pensamos, nem o que comemos com o que pensamos.
Ou seja, a Obra de Deus em nós está feita, porém nossa Obra temos que fazê-
la de baixo para cima, portanto, diríamos que nisto os estudantes gnósticos têm
falhas graves: “Quisemos criar Corpos Solares sem selecionar a semente”.
Não se pode selecionar a semente sem selecionar os alimentos. Explico-me:
“Uma pessoa que ingere bebidas alcoólicas, que come carne de porco, que ingere
alimentos demasiadamente salgados, demasiadamente doces ou faz misturas de
alimentos incompatíveis, ao serem ingeridos, produzem fermentações, flatulências
(gases)”.
Isto nos indica que são alimentos tamásicos ou, pelo menos, rayásicos, os quais
produzem no organismo danos graves e, por consequência, uma semente de má
qualidade.
Os estados emocionais ou mentais, lutas, tribulações, originam discordâncias
vibratórias no organismo danificando a semente e, por consequência, os próprios
centros da máquina humana.
Estas razões são mais que suficientes para que compreendamos a necessidade
de melhorar nossa alimentação.
Nos diz um Mestre da Sabedoria que nestes momentos está em um lugar secreto
nos instruindo: que o povo gnóstico come bem, porém se alimenta muito mal.

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Queridos irmãos gnósticos, vamos fazer um trabalho equilibrado, bem feito,

preciso, partindo da alimentação física.
Daremos aqui pequenas recomendações; para isto queremos que vocês sejam
criativos, compreendam e pratiquem o que aqui estamos lhes dizendo.
Não ingira alimentos nos quais tenham sido feitas misturas incompatíveis, tais
como carnes e ovos, ovos e queijos, frutas doces com frutas ácidas, ou seja, é
necessário ter uma orientação exata a este respeito.
É necessário dar ao estômago pelo menos um dia de descanso na semana,
comendo somente um tipo de frutas que podem ser uvas, maçãs ou mamão, de um
só tipo.
Não se deve comer carne mais de duas vezes na semana; deve-se comer peixe,
duas ou três vezes na semana; deve-se comer, pelo menos um dia na semana, puras
sopas de verduras, procurando incluir nelas, por exemplo, leguminosas, ervilhas
verdes, milho verde, feijão verde, cenouras, espinafres, cebolas, berinjelas, favas
verdes, aipo. Isto para citar alguns ingredientes que podem ser adicionados.
Não esqueçam que isto deverá ser feito também de acordo com os recursos e as
possibilidades de cada lugar e de cada pessoa.
Estes são alimentos sátwicos que vão contribuir com o melhoramento do
sistema metabólico, digestivo e, portanto, melhoramento da semente.
Este tipo de alimento pode ser acompanhado com um bom pão integral, arepas
de milho verde ou trigo integral.
É apenas normal que estas coisas necessitem um pouco de sacrifício e vontade,
porém pode ser conseguido.
Quando o corpo está nutrido com alimentos sadios, as glândulas endócrinas
também começam a gerar melhores tipos de energia, por consequência, de
hormônios que estimulam menos a luxúria, os instintos negativos e, por lógica, a
ira. Não estou dizendo que com isto se mata o Ego, porém sim, há mais controle e
menos manifestação deste tipo de forças negativas.
Não esqueça, querido irmão, que cada um destes alimentos têm relação com os
tattwas e os tattwas são vibração.
A oração, a meditação, a contemplação se relacionam com o tattwa AKASH;
as frutas, o peixe se relaciona com o tattwa VAYÚ, elemento ar e certamente nos
ajudam a ter atividade, destreza; a carne está relacionada com o tattwa TEJAS,

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certamente este tattwa ativa em nós o elemento fogo que tem relação com a luxúria,
com a ira e com algumas emoções ou instintos negativos; os cereais se relacionam
com o tattwa PRITVI, elemento terra que nos dá força porém também produz
inércia; as verduras e hortaliças estão relacionadas com o tattwa APAS, elemento
água que nos dá harmonia e paz.
Olhando esta série de coisas podemos dizer que os tattwas atuam em cada um
de nós de acordo com o tipo de pessoa, e atuam positiva ou negativamente de
acordo com o nosso comportamento físico, mental e psicológico.
O tattwa AKASH se relaciona com o sexo por ser o elemento que se encontra
na primeira escala como desdobramento do causal e, por sua vez, o elemento que
tem relação com a Mãe Kundalini, princípio cósmico de criação nos elementos;
VAYÚ, se relaciona com o centro motor, Ar; TEJAS, com o cérebro pensante,
Fogo; PRITVI, com o centro instintivo, elemento Terra; APAS, centro emocional,
elemento Água.
Esta ordem de coisas nos permite compreender que é necessário ter uma
organização na forma de nos alimentar para poder ter domínio de nossos estados
interiores.
Com a meditação e a oração entramos em harmonia com AKASH; com a
inspiração e a meditação entramos em harmonia com TEJAS; com a atividade, as
runas e os exercícios com PRITVI; com a música clássica, a boa leitura e o prana
entramos em harmonia com APAS.
Não esqueçamos que os tattwas, PRITVI se relaciona com o éter de vida; APAS
com o éter químico; VAYÚ com o éter lumínico; TEJAS com o éter refletor. Estes
éteres constituem a matéria com a qual está composto nosso fundo vital.
Se os tattwas estão em harmonia com o AKASH, por sua vez, harmonizam os
éteres de nosso fundo vital e estes, por sua vez, harmonizam nosso corpo físico.
É indiscutível que para o ser humano ter uma vida sadia, deve ter mente sadia,
emoções sadias e alimentação sadia e daí partirá o que o ser humano pode fazer
pela Obra do Pai; como já dissemos: “Não é o fato de comermos bem, senão de
nos alimentar bem”.
Há muito o que se falar disto; simplesmente estamos fazendo um chamado à
reflexão, já que nos resta muito pouco tempo a perder, falando em termos
individuais.

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Queremos a colaboração de todos os estudantes gnósticos sérios para, juntos,

ajudarmos aos Amados Mestres da Venerável Loja Branca a irem formando
alicerces sólidos nesse estudantado gnóstico da NOVA ERA DE AQUÁRIO.

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CAPÍTULO VII - O CAMPO

Este é o nome dado aos lugares que estão fora dos povoados, que estão distantes
da agitação das cidades, da confusão e de tudo aquilo que se relaciona com a
aglomeração de pessoas; são lugares que brindam grandes benefícios para nós que
estamos percorrendo este Sendero, sobretudo nesta época de tanta contaminação,
de tanta mecânica e de tanto stress.
É necessário que os irmãos que vivem nas cidades saiam periodicamente ao
campo, que façam caminhadas, que entrem em contato com a Natureza para que
renasça em nós esse sentimento por ela.
É recomendável que todo irmão que possa, tenha sua horta caseira para
alimentar-se com os frutos de seu próprio plantio, para que plante as sementes e as
veja nascer, as veja crescer e, por conseguinte, frutificar.
É importante que o estudante gnóstico cultive a terra em maior ou menor
proporção; se não tiver mais que um pequeno quintal em sua casa, dedique um
espaço para o plantio de suas plantas preferidas.
Nos lares gnósticos deve haver pinheiros, palmeiras, flores e, como já dissemos,
hortaliças. Isto não se faz com fins lucrativos, se faz porque é uma necessidade de
nosso trabalho e uma exigência da Era de Aquário, a Era da Luz, da Intuição, da
Alegria.
Deve-se prestar menos atenção e dedicar menos tempo à televisão e a tantos
entretenimentos que não causam senão estados psicológicos negativos; prestar
mais atenção às saídas ao campo, às caminhadas, à natação, ao plantio do jardim e
da horta caseira e ensinar isto aos nossos filhos, aos nossos irmãos como parte da
cultura integrada do Ser.
É conveniente que haja comunidades nas cidades e nos campos que trabalhem
harmoniosamente para que, quando o camponês sair à cidade visite e conviva com
os irmãos da cidade e que, quando os irmãos da cidade saiam para o campo, visitem
as comunidades que ali estão, e compartilhem esses momentos agradáveis do
campo; se extasiem vendo os plantios e a simplicidade com que se vive no campo.
Isto ajudaria muito ao equilíbrio do homem da cidade com o camponês e do
camponês com o homem da cidade.

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É importante que nas comunidades haja salas de estudo onde os irmãos se

reúnam e falem destas coisas simples e práticas da vida; falem da sabedoria, do
amor, da convivência, isso impregnará o ambiente de entusiasmo, de harmonia, de
irmandade e, sobretudo, cada um irá tendo um ambiente apto para a convivência
de um êxodo para acatar e obedecer aos Amados Mestres que ali nos ensinam.
Não esqueçam, queridos irmãos gnósticos, que um de nossos slogans é:
“RESPEITO E CUIDADO COM A VIDA” em todas as suas formas e
manifestações.
Isto nos faz conhecer mais o sentido da vida, ter mais respeito e seriedade em
nosso trabalho e, por conseguinte, nas Leis do Criador, DEUS!

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CAPÍTULO VIII - A HARMONIA COM O INFINITO

Infinito é o nome que se dava ao demasiadamente grande e ao demasiadamente

pequeno; termos que damos a qualquer um dos dois, mas que, como seu nome
indica, são coisas que não têm fim.
O sagrado espaço não tem fim e o átomo, em seus múltiplos desdobramentos,
tampouco tem fim, portanto, é importante que nós, estudantes gnósticos, nos
preparemos para viver em paz e em harmonia com o infinito.
Quando nossa mente, nossa psique e nosso corpo estão em desarmonia, isto
repercute em desarmonia com o átomo e com o cosmos.
Queremos dizer com isto que quando o V. M. Samael nos ensinou a chave SOL,
Sujeito, Objeto e Lugar, não foi por outro motivo senão nos convidar que
estivéssemos harmoniosos conosco, que seria o Sujeito, com o Objeto, o que
estamos fazendo, certamente em concordância com a psique e, Lugar, identificar
o lugar e em consequência, nossa mente.
São ensinamentos da síntese do Quinto Evangelho que nestes momentos
encontramos a tremenda relação que existe com a Obra do Pai que estamos
realizando. Pois bem, para viver em harmonia com o infinito é necessário que nos
esforcemos em conhecer o corpo de doutrina para ver nela a concordância que há
com o homem, com o cosmos e com as Leis de Deus.
Exemplo:
“Se não cumprimos o Primeiro Mandamento da Lei de Deus, consideramos
que há outras coisas primordiais antes dessa; não cumprimos com nossos rituais,
com nossas obrigações no Santuário e não nos dedicamos à morte psicológica, Se
consideramos que por nosso trabalho ou por nossos compromissos sociais não
podemos cumprir com nossas obrigações no Santuário ou na Comunidade,
estamos em desarmonia com o Pai, KETHER, Primeiro Mandamento”.
“Se mentimos e não amamos ao próximo, estamos em desarmonia com
CHOKMAH, o Cristo, Segundo Mandamento”.
“Se não tiramos tempo para a meditação, para a oração, para a contemplação,
ou seja, não santificamos estas festas em nós, estamos em desarmonia com BINAH,
Terceiro Mandamento”.

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“Se não honramos em nossa mente, em nossas emoções, em nossos atos a

presença do Pai e da Divina Mãe, estamos em desarmonia com o Íntimo, com
CHESED, Quarto Mandamento”.
“Se matamos a vida, em qualquer de suas formas e fazemos mal-uso de nosso
corpo, violando os princípios da vida, estamos em desarmonia com GEBURAH,
Quinto Mandamento”.
“Se fornicamos com o sexo ou com a palavra, estamos em desarmonia com
TIPHERETH, Sexto Mandamento”.
“Se não organizamos nossos pensamentos, não enchemos nossa mente de
mística e inspiração; murmuramos, roubamos, estamos em desarmonia com
NETZACH, Sétimo Mandamento”.
“Se nos valemos da mentira e falsos testemunhos contra alguém ou para
conseguir algo em nossa vida estamos em desarmonia com HOD, com nosso
astral, Oitavo Mandamento”.
“Se desejamos, indiscriminadamente, à mulher ou a mulher ao homem, não
compreendemos que essa mulher, seja quem for, pertence ao próximo e que esse
homem, seja quem for, também é esse próximo, estamos em desarmonia com
JESOD, Nono Mandamento”.
“Se somos arrastados pela cobiça e, de certa forma, pela inveja, não estamos
conformados com o que Deus nos dá, estamos em desarmonia com MALCHUTH,
Décimo Mandamento”.
Esse infinito em nós não é outra coisa que as partes autônomas do Ser que
constituem os DEZ SEPHIROTES; cada Sephirote tem seu próprio mandamento
ao qual deve-se cumprir para que exista essa harmonia.
Poderíamos dizer que os ELOHIM são os Sephirotes do Cosmos que permitem
manter o Universo em equilíbrio e nossos Sephirotes são os que nos permitem estar
em harmonia com o Cosmos e o Infinito.
A harmonia com o Infinito se consegue através da Compreensão, da Vontade,
da reta maneira de pensar, reta maneira de agir, reto esforço e reta maneira de
ganhar a vida, do Amor e da Paz, ou seja, a Divina Mãe Kundalini com estas oito
regras de vida nos convida à harmonia com o Infinito.
Não esqueça, querido irmão gnóstico, que o número 8 (oito) é o número do
infinito, digo isto para que haja maior clareza e compreensão do ensinamento dado
pelo Venerável Mestre Samael Aun Weor.
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A nós, como seus discípulos fiéis, somente nos é permitido explicar o conteúdo
da mensagem dada pelo Mestre, não nos é permitido aumentá-la nem a diminuir.
A harmonia com o Infinito nos permite ter as 3 (três) Virtudes Santas que
dignificam nossa existência, que são: “Ter Luz, Consciência e Vontade”.
ESSE É O HOMEM!

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CAPÍTULO IX - A MEDICINA

Esta é uma ciência que se origina dos mais elevados planos de consciência
cósmica. A exerceram através da história três grupos de pessoas:
“O primeiro grupo foi o dos homens e mulheres sábios e santos que fizeram
desta ciência um apostolado como honra a Deus e serviço ao homem”.
“O segundo grupo o exerceram homens e mulheres que têm vocação e espírito
de serviço, mas que o fazem como uma profissão e, por sua vez, meio de vida”.
“O terceiro grupo tem sido praticado por homens e mulheres desalmados que
vivem da dor alheia, que não lhes importa curar senão explorar”.
A Medicina é uma ciência que toda pessoa, com uso da razão, deve praticar
seus mais elementares conhecimentos.
É sabido de todos nós que a enfermidade aparece porque em nós se originaram
desequilíbrios orgânicos e violações da Lei que fazem com que o corpo se enferme.
Isto nos indica que toda pessoa deve colaborar consigo mesmo para prevenir a
manifestação da enfermidade. É sabido por todos nós que há uma frase célebre que
nos diz: “É melhor prevenir que curar”.
Toda pessoa deve compreender isto, tratando de prevenir e evitar que seu corpo
adoeça. Para isto é necessário que nós, estudantes gnósticos, compreendamos a
enorme necessidade de organizar nossa forma de pensar, evitando as lutas
fratricidas que a mente nos impõe.
É necessário aprender a harmonizar nossa mente e a desenvolver os valores
conscientivos do coração.
É necessário aprender a controlar nossos estados emocionais para evitar as
queimas de energia e a desarmonização de nosso organismo.
É necessário aprender a alimentar-nos de uma forma sadia para evitar que este
corpo se adoeça, se contamine e se intoxique.
É necessário aprender a ciência prânica para carregar nosso organismo de
forças superiores.
É necessário manter o corpo asseado, limpo, aproveitando para isto a água pura,
o exercício ao ar livre.
É necessário ouvir diariamente concertos de música clássica.

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É necessário cultivar em nós a alegria, a paz interna.

É necessário expulsar de nós a melancolia, as tristezas.
É necessário a boa leitura, as conversas sadias.
Querido irmão gnóstico, se tu queres sair do comum e marchar pelo caminho
que Deus te traçou, fuja - como se foge da peste - dos vícios, das más companhias
e de tudo aquilo que trate de te induzir à violação da Lei.
Se queres ajudar à humanidade ou a alguém em especial, dá-lhe a Mensagem
Crística, porém não acompanhes a ninguém na violação da Lei, nos vícios que
deterioram tua consciência.
Recorda que somos humanoides que queremos chegar ao estado humano e que
isto só é possível através do batismo da sabedoria e que se nós violamos a Lei, não
podemos encarnar a sabedoria.
É melhor sacrificar os vícios, as paixões e a ignorância em uma vida, que
perder todas as vidas que tivemos.
Recorda, querido irmão gnóstico, que o remédio que nos dá o Médico, por bom
que seja, não pode mudar nossa forma de pensar, nem pode nos regenerar.
É necessário que nós colaboremos com todos estes detalhes para que nosso
corpo obedeça às Leis Naturais e à Medicina.
Na Nova Era de Aquário, a Medicina terá um retorno total aos meios naturais,
valendo-nos primeiro da prevenção das enfermidades; e para a cura das que
existem valendo-nos da Teurgia e da Elementoterapia; portanto, é conveniente que
todos nós tenhamos a iniciativa de prevenir, e para a cura buscar o médico, tendo
em conta que com o médico, com o remédio e com a cura temos que ter uma íntima
colaboração. Isto consiste na fé que depositamos em Deus, no médico e nos
remédios.
Segundo: Que nossa mente esteja positiva tratando de ajudar à canalização da
cura.
Terceiro: Estarmos dispostos a receber o veredito da Lei e fazer a vontade do
Pai, já que não há nenhum efeito sem causa, nem causa sem efeito, ou seja, se a
causa não está eliminada, o efeito continuará.
A Medicina da Nova Era estará dirigida por homens e mulheres com vocação
e apostolado, portanto, nela nada terá a ver o negócio, o dinheiro, nem as
influências.

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Nós, estudantes gnósticos, estamos na obrigação de lutar para ganharmos o

direito de continuarmos vivendo, inclusive depois da morte, já que se nesta vida
não colaboramos com nossa regeneração, involuímos inquestionavelmente; porém
se trabalharmos por nossa própria regeneração humana e por nossa própria
redenção espiritual, teremos direito a ter novas vidas em novos organismos,
certamente depois de um Êxodo que se aproxima, que se avizinha e que é a única
forma que temos de continuar vivendo uma vez que esta humanidade, como é
conhecido de todos, já cumpriu seu tempo de estadia neste planeta e a Natureza
terá que produzir grandíssimas convulsões planetárias com maremotos,
terremotos, pragas e guerras que arrasarão no planeta tudo o que tem vida, para Ela
entrar em um estado de catalepsia desintegrando a contaminação que esta raça está
deixando, reconstruindo seu fundo vital e fazendo uma organização em seus
elementos para, posteriormente, dar abrigo a uma futura raça, cuja semente vai
estar em um lugar secreto deste mesmo planeta, preparando-se e aperfeiçoando-se
para começar essa nova viagem da Vida através do Planeta.
A Medicina, nestes momentos, encontra-se em um processo de transição devido
à presença de duas ciências: “A Ciência do Saber e do Intelecto, e a Ciência
Natural”.
Chegará o tempo em que se fará presente, com todo seu esplendor, a Ciência
Pura do Ser com seus mais transcendentais sistemas de cura, mostrando a nós todos
que a Vida é propriedade de Deus e que só Deus, com seu Poder e sua Graça, tem
o poder de dar Vida à Vida, ou seja, nós podemos ter muito dinheiro, porém há
coisas que não se compram com esse dinheiro e a Saúde é uma delas; simplesmente
se dá paliativos, porém, para sermos curados necessitamos ganhar esse Dom de
Deus.
O homem ou a mulher que vai curar, deve compreender que na cura de um
enfermo devem estar presentes três Graças: “O Dom de curar que deve ter o
Médico, a Graça de ser curado que deve ter o enfermo e a Presença do
Sacratíssimo Espírito Santo, Doador de Vida, que deve estar nos dois”.
Aqui explicamos estas sábias palavras de um Mestre da Venerável Loja Branca
que diz: “SÓ PODE SER MÉDICO AQUELE QUE FOI UNGIDO POR DEUS”.
A Medicina na Nova Era será executada nos Templos da Bendita Mãe
Natureza; ali não estará presente o fator dinheiro; só haverá Amor, Sacrifício e
Vontade de servir.

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ISSO É AQUÁRIO E ASSIM É A GRAÇA DE DEUS!

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CAPÍTULO X - EMANAÇÕES VENENOSKIRIANAS DO

AVERNO

Nestes momentos de crise mundial em que o Planeta Terra e a humanidade se

debatem em situações terríveis porque a humanidade se deu à tarefa de matar o
Planeta, contaminando a terra, as águas e os ares, afetando com isto seu fundo vital,
trazendo como consequência reações da Natureza contra o homem, podemos dizer
que os ciclones, tornados, terremotos, maremotos, contaminação, fatos que
atentam contra a Vida, não são mais que claros sinais de algo que se avizinha e que
nos faz pensar que haverá um desfecho final.
Vemos como a humanidade entrou em estados de descontrole, de desassossego,
de desarmonia, isto tem muitas causas, porém uma delas, talvez a principal, é que
do Averno, mundos submersos nestes momentos, escaparam bilhões de átomos
infernais venenoskirianos que ingressaram à atmosfera de nosso Planeta.
Também com eles escaparam muitas entidades tenebrosas que ingressaram
também à superfície do Planeta.
Essas forças venenoskirianas buscam onde se fixar, e o desequilíbrio emocional
e instintivo que existe na humanidade são de muito aproveitamento para que essas
forças diabólicas se apossem da psique e da mente das pessoas que vivem com
desequilíbrios emocionais, mentais e instintivos.
Uma pessoa que entre em estados histéricos, recolherá da atmosfera milhões de
átomos diabólicos. Essas forças negativas o impulsionam a viver com mais
desequilíbrio, descargas terríveis de ira, de soberba, de ódio, de luxúria, etc.
Esse desequilíbrio permite a qualquer entidade das que escaparam do averno,
encarnar-se nessa pessoa, ou seja, como se fossem possessos que começariam a
cometer toda classe de disparates, erros, sem dar a entender que são Demônios que
vêm causar toda classe de delito. É apenas normal que a muitos incrédulos isto
pareça estranho, porém o que aqui estamos dizendo não é outra coisa além do que
nos consta.
Para poder evitar isto é necessária muita compreensão no trabalho esotérico,
domínio de si mesmo, auto-observação, serenidade e responsabilidade em todos os
eventos de nossa vida.

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Este fenômeno a que nos referimos, vem sendo observado possivelmente desde
anos atrás, porém, nesta época, esta classe de manifestações irá se multiplicar
terrivelmente.
Basta que você, querido leitor, recorde os fenômenos que se apresentaram com
a música Rock; os assassinatos em massa que ultimamente estão se apresentando
em muitas partes do mundo; como se proliferou a prostituição, o homossexualismo
e toda classe de delitos.
Isto irá se multiplicar em um tempo relativamente curto, de tal maneira que será
verdadeiramente difícil poder viver.
Nós convidamos nossos irmãos gnósticos para que comecem a levar uma vida
de santidade, de retidão e de equilíbrio para poder evitar que essas forças negativas,
diabólicas, se encarnem em uma pessoa que está tentando realizar a Obra do Pai.

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CARTAS DO TARÔ - ARCANOS MAIORES

ARCANO N. 1 “O MAGO”
LETRA: ALEPH
Começaremos por analisar os diferentes aspectos
de nossa vida revisando cuidadosamente o que
pensamos, o que sentimos, para percebermos que o
que fazemos tem uma íntima relação com os
elementos infra-humanos que produzem esses
pensamentos e esses falsos sentimentos.
Não é possível realizar uma transformação no que
fazemos se antes não realizamos uma transformação
no que pensamos e no que sentimos. Para mudar
nossos pensamentos é necessário mudar nossos
sentimentos. Os sentimentos egoicos não são mais que
pensamentos refinados pelo Ego.
Conhecemos muitas escolas que nos convidam ou
nos ensinam, a mudar nossa forma de pensar, porém não nos têm ensinado a mudar
a forma de sentir.
Lembremo-nos que nós, os humanos, atuamos pelo que sentimos, poucas vezes
pelo que pensamos, ou seja, uma pessoa pode pensar muito bem de outra do sexo
oposto, porém não chega a nenhuma ação se não a sente; uma pessoa pode pensar
em matar outra, porém não consuma a ação até que não sinta que deve matá-la.
Nós podemos pensar muito bem dos ensinamentos gnósticos, termos
argumentos muito bonitos em relação à Gnosis, porém não passar daí; no entanto
pode haver pessoas que não pensam nada da Gnosis, simplesmente a sentem e,
portanto, a vivem.
É necessário mudar a forma de sentir para mudar a forma de pensar e poder
organizar a forma de agir. Para mudar a forma de sentir, é necessário dedicarmos
nossa vida, nosso tempo, em fazer de nosso coração um altar onde oficia nosso
Salomão interior, nosso Arquiteto interior.

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Assim como a mente forma em nosso cérebro seu escritório para dali dirigir
nossa vida tendo como secretários todos os agregados psicológicos que dali nos
governam, assim também é necessário que em nosso coração exista um altar onde
aquele que oficie seja nosso Espírito e seus secretários a Vontade e a Consciência,
nos fazendo magos de nós mesmos e empunhando o Cetro de Poder de nosso Ser
que nos dá: Sabedoria, Talento e Genialidade.
Isto nos permite amar a Deus sobre todas as coisas porque não esqueça, querido
irmão, que todas as coisas não são mais que mente condensada e nós, cristãos,
temos que reduzir todas as coisas à UNIDADE para que a UNIDADE governe
todas as coisas: DEUS!
PRÁTICA:
Sente-se em uma poltrona cômoda, relaxe sua
mente e seu corpo. Concentrados no coração e
sentindo-se ali, imagine uma luz de cor azul celeste
que lhe envolve, que lhe dá muita paz, que lhe dá
inspiração, que lhe dá amor.
Mentalmente pronuncie o Mantra: INNNN...TIMO
7 (sete) vezes e adormeça.
Faça isto todos os dias ao deitar-se e ao levantar-
se.

ARCANO N. 2 “A SACERDOTISA”
LETRA: BETH
Depois de ter analisado o Mago, palavra de poder,
palavra que cria, palavra que diviniza, palavra que
define o homem real, analisaremos seu poder. O poder
da palavra se encontra na energia que a produz.
Quando o homem caiu, o que perdeu foi o poder da palavra. Quando o homem
se levanta, o que adquire é o poder na palavra. É necessário que o homem conquiste
novamente o poder de criar com a palavra; para isto necessitam-se 3 (três) Virtudes
Santas:
PRIMEIRO: SER ALQUIMISTA;

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SEGUNDO: NÃO MENTIR;

TERCEIRO: NÃO ODIAR.
Para ser alquimista necessita-se aprender a transmutar, posteriormente
converter-se em um mutante e terceiro ser um inspirado.
Para transmutar deve-se mudar a forma de sentir; para ser mutante, mudar a
forma de pensar; para ser um inspirado, mudar a forma de atuar.
Para não mentir, necessitamos aprender a falar unicamente o necessário;
podemos nos comprometer em qualquer evento, mas não com a palavra, porque a
palavra é sagrada.
Para não odiar, necessitamos compreender que tudo o que nos rodeia, as
plantas, os animais e as pessoas, também seguem sua viagem e que cada quem
responderá por seu caminho.
Quando nós odiamos alguém, nos detemos no caminho até Deus, porque
ninguém pode chegar a ELE, nem por um instante, se em seu caminho odeia
alguém.
A palavra é o resultado da laringe que a pronuncia. Nessa laringe também há
um oficiante, LÚCIFER ou CRISTO. Não podem estar os dois. A laringe tem que
ser purificada através do fogo ígneo do Cristo, através da oração, através da
mística, para que nela se gere a VERDADE.
Não esqueça, querido irmão, que a VERDADE se encarna para que floresça a
intuição. “NÃO JURAR SEU SANTO NOME EM VÃO”, nos indica que na laringe
o CRISTO ensina a VERDADE.
PRÁTICA:
Parados, de pé, firmes, frente ao sol, preferivelmente pela manhã, pronunciai 7
(sete) vezes o Mantra I...A...O..., levando a energia do cóccix ao entrecenho com
o “I”; do cóccix ao pulmão com o “A”; do cóccix ao coração com o “O”, e logo 12
(doze) vezes a letra “E”, levando a energia do cóccix à laringe.
“SEMPRE QUE ORARES, PEDE QUE EM TUA LARINGE SEJA GERADA A
PALAVRA DE PODER”.

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ARCANO N. 3 “A IMPERATRIZ”
LETRA: GIMEL
No capítulo anterior, estudamos o poder da
palavra. Como podemos ver, quando Deus fez a
Criação, a fez com o poder da palavra e o homem tinha
nessa época esse poder, por isso é que se diz que o
homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, não
pela forma que o homem teve, porque Deus não tem
forma, mas sim pelo poder que lhe foi dado na palavra.
O Espírito, como desdobramento do Pai, nos dá
uma energia que é capaz de criar e tornar a criar.
A primeira criação que a energia faz é para nos dar
um corpo físico, celular. A segunda criação que a
energia faz é para que nesse corpo nasça o CRISTO.
O CRISTO nasce da energia e passa por três
rigorosas purificações que tem relação com os três
mercúrios da alquimia, já que a energia com que foi
criado veio impregnada do impulso luciférico, dando-nos com isto a resposta de
que o mercúrio, em sua primeira etapa, é negro, em sua segunda etapa é branco e
em sua terceira etapa é amarelo.
A primeira purificação recebemos aprendendo a refrear o impulso sexual sem
misturar, nesse momento, o mercúrio com impulsos passionais.
A segunda purificação recebemos na mente, aprendendo a selecionar o que
pensamos e não permitindo que em nossa mente entrem pensamentos
descompostos, passionais, luxuriosos, instintivos.
A terceira purificação recebemos no coração quando aprendemos a selecionar
nossos sentimentos. Isto se relaciona com a santificação das festas que também se
celebra de três formas:
“A primeira é no mundo físico, quando acontece o encontro de duas pessoas,
homem e mulher, para celebrar o rito da vida”.
“A segunda acontece quando os fogos alquímicos entram vitoriosos em nossa
Jerusalém, a mente”.

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“A terceira acontece quando a Mãe Kundalini deposita a criança de ouro no

coração”.
Estas festas se apresentam ao Iniciado a cada instante. É necessário viver alerta
para que, quando se sinta a elevação espiritual, se esteja concentrado no coração e
daí se possa dar as boas-vindas a essas partes do Cristo que vão se somando a esse
nascimento interno.
Estas festas se celebram com êxtase, com oração, com alegria e, sobretudo, com
AMOR.
PRÁTICA:
Sentados em um lugar cômodo, concentrados no coração, imaginando o
coração como um sol radiante que nos ilumina da cabeça aos pés, vocalizamos 19
(dezenove) vezes a letra “O”.

ARCANO N. 4 “O IMPERADOR”
LETRA: DALETH
No capítulo anterior estudamos o valor da energia.
Analisamos até aqui como o homem, com todo seu
conjunto que o constitui na parte interna e na parte
física, se reduz a dois aspectos que deve cuidar, que
são A ENERGIA E A PALAVRA, porque isso é o que
lhe dá direito a ser diferente dos demais, como FILHO
DE DEUS.
O homem, através de seu trabalho espiritual, vai
formando o que se conhece como a individualidade.
Isto consiste em ter três coisas fundamentais, como
dons espirituais e confirmação de cristão, que são
VONTADE, CONSCIÊNCIA E AMOR.
Quando o homem que, tendo estas virtudes, se
esquece de Deus, cai em desgraça, ou seja, essas três
virtudes são as que o fazem merecedor de ter a Graça de Deus para sua
Cristificação.

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Por isso é necessário compreender que nós, FILHOS DE DEUS, necessitamos

HONRAR ao PAI e à MÃE.
Isto tem três significados profundos que é necessário conhecer, compreender e
praticar.
HONRAR, ou seja, RESPEITAR, ACATAR E OBEDECER. Deve-se honrar ao
PAI e à MÃE frente ao sexo.
O homem que, neste ato, se esquece de sua MÃE, se identifica com uma mulher
e peca; a mulher que, frente ao sexo, se identifica com um homem, se esquece de
seu PAI e peca.
O homem que, frente às tribulações mentais, se esquece do AMOR e de sua
MÃE, se esquece da FORÇA, do PAI, cai na fragilidade e é vencido.
O homem que, frente a suas emoções, se esquece da VONTADE e da
CONSCIÊNCIA, cai.
O PAI e a MÃE se fundem em um para dar-nos a CONSCIÊNCIA e a
VONTADE.
O IMPERADOR é aquele que empunha os poderes ígneos do Cristo e se funde
com a Consciência e a Vontade para dar-nos, a nós mortais, COMPREENSÃO e
AMOR.
A HONRA ao PAI e à MÃE tem íntima relação com o comportamento da
pessoa consigo mesma e com a sociedade, dando como corolário que “o que se
vive internamente se expressa em nossas obras”.
PRÁTICA:
Nos rituais, oferecer esse sacrifício do Cristo para que esses átomos que
ingerimos no Pão e no Vinho, se fusionem em nós dando-nos as Virtudes Santas
que o Cristo nos legou: ”COMPREENSÃO e AMOR”.
Em todo rito devemos orar à COMPREENSÃO e ao AMOR.

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ARCANO N. 5 “O HIERARCA”
LETRA: HE
No capítulo anterior estudamos a obediência e seu
poder, a honra e acato do homem para com Deus e
consigo mesmo. Daqui podemos esclarecer que o ser
humano é uma soma de valores que entram em
atividade em nossos pensamentos, em nossos
sentimentos e em nossas obras. O HIERARCA não é
um ser estranho a nós, somos nós mesmos exercendo
os valores que temos. Quando o homem é um
perverso, os valores que exerce são diabólicos,
negativos e, portanto, assim são suas ações:
“Violência, Violação e Desamor”.
Quando seus valores se tornam divinais, positivos,
seus atos são expressados pela Compreensão, pelo
Amor e Retidão com que atua.
O HIERARCA empunha em sua destra três coisas:
- A GADANHA, símbolo da Morte psicológica,
- A VONTADE, símbolo da Alma e,
- O AMOR, símbolo da Consciência.
O HIERARCA, quando se faz homem, nos diz: “Meus ouvidos te haviam
escutado, porém agora meus olhos te vêem e meu coração te sente, porque somos
um só”.
O HIERARCA é aquela voz interna que nos diz: “Não matarás, porque tu não
és o dono da Vida”. Também nos diz: “Dá Vida porque tu também és um filho da
Vida, ela necessita de ti e tu necessitas dela”.
PRÁTICA:
Sempre que puderes ir ao mar ou a um riacho de água pura, submerge-te nele
e imagina que és o próprio mar, a própria água; que essa abundância de vida te
inunda os átomos, as células e a alma; que retiram de ti os instintos de morte;
banha-te com as águas puras de vida pronunciando muitas vezes o Mantra “M”.

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ARCANO N. 6 “A INDECISÃO”
LETRA: VAU
No capítulo anterior estudamos a relação do
homem e seus valores. Nós temos a semente que se
encontra em nossas glândulas endócrinas e em nossas
glândulas sexuais; essa semente tem que ser
melhorada porque se encontra em péssimas
condições; melhora-se selecionando o que pensamos,
selecionando o que respiramos.
Quando temos uma semente de ótimas condições,
podemos pensar em semeá-la, porém para semeá-la
necessitamos ter um terreno preparado e esse terreno
não é outro senão nosso próprio corpo, livre das
maldades que são o ego, as enfermidades e a
insegurança; limpar a mente das tribulações
luciféricas, tratar o corpo com os bálsamos e remédios
naturais e estar seguro que a colheita frutifica...
A INDECISÃO se faz presente na pessoa quando não está devidamente
integrada com seu Ser interno. É necessário não nos deixar tentar por nossas baixas
paixões, temos que fixar nossa posição frente ao nosso trabalho, ou seja: “Permitir
que nosso Ser nos dirija e nos guie no sexo, vencendo as paixões; na mente,
vencendo tentações e no coração dando-nos sabedoria para não fornicar nem com
o sexo, nem com a mente, nem com o falso amor”.
A INDECISÃO é símbolo da insegurança; a INDECISÃO é símbolo da
debilidade; a INDECISÃO é símbolo da incompreensão. É necessário buscar a
Sabedoria do Ser na meditação; a Força do Espírito na transmutação e o Amor
do Cristo em um sacrifício bem feito.
PRÁTICA:
Ajoelhar-se em um lugar tranquilo, sozinho, colocar a testa na terra e orar
profundamente o Pai Nosso, pedindo ao Ser que nos ajude a ter Segurança em nós
mesmos, Vontade em nós mesmos e Compreensão em nós mesmos. Sermos fixos
assim em nossos propósitos como são as rochas, como é a terra.
Rezam-se 7 (sete) Pai Nossos.

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ARCANO N. 7 “O TRIUNFO”
LETRA: ZAIN
No capítulo anterior estudamos a INDECISÃO,
aquilo muito peculiar no ser humano, aquilo que
caracteriza à mente quando nos coloca a dualidade: o
bonito, o feio; o alto, o baixo; o branco, o preto, etc.
Nunca conseguimos êxito na vida quando não temos
segurança em nós mesmos.
O homem tem que vencer em sua vida os
elementos que o faz ser inseguro:
PRIMEIRO: A MENTE;
SEGUNDO: AS EMOÇÕES;
TERCEIRO: OS COMPLEXOS.
O TRIUNFO é o resultado de um trabalho justo e
consciente; quem vence as lutas mentais, consegue a
Compreensão; quem vence as emoções negativas,
consegue a Paz; quem vence os complexos de inferioridade ou de superioridade,
consegue a Compreensão.
O TRIUNFO nos coloca frente ao nosso trabalho, frente a nossa vida e frente à
sociedade com a qual compartilhamos; nos faz compreender que o furto é um delito
que cometemos por nossa própria insegurança, por nossas próprias debilidades,
por nossa própria covardia.
Quem rouba para não trabalhar, é um covarde; quem rouba para não pedir, é
um débil; quem rouba porque “hoje teve, porém amanhã poderá não ter” é um
inseguro de si mesmo. O furto é algo que desonra a pessoa até o ponto em que, por
insegurança em si mesma, busca ter amigos, aliados, roubando a honra das pessoas
e até do Cristo.
O TRIUNFO se reconhece na pessoa quando tem sido capaz de erradicar de si
mesmo os temores, os complexos e a debilidade.
PRÁTICA:

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Retirados, em um lugar solitário, concentrados em vosso coração, de pé,

imaginai os redemoinhos do vento, das nuvens que se lançam aos vazios, ao
espaço e pronunciai, com muita força, o mantra: “OMNIS HAUM INTIMO”, 7
(sete) vezes. Pedi que vos dê Força, Segurança, Vontade e pronunciai com força
o Mantra “WU” muitas vezes.

ARCANO N. 8 “A JUSTIÇA”
LETRA: CHETH
No capítulo anterior analisamos o TRIUNFO,
porém, o que é o TRIUNFO? Sobre o que triunfamos
ou quem nos derrota? Nos derrotam a mente, as
emoções e a insegurança.
Quando saímos vitoriosos sobre a mente, sobre as
emoções e sobre a insegurança, temos o direito, o
poder e a graça de enfrentar, valorosamente, os
desígnios da Justiça. Aí podemos negociar com a Lei
nosso Karma, comprometendo-nos a pagar com
sacrifício e a eliminar, dentro de nós, as inumanas
criaturas que levamos dentro, que se chamam EGO ou
EUS e eles são os que infringem a Lei.
A JUSTIÇA é a que nos dá o que conquistamos,
bom ou mau, e nos coloca no lugar que nos
corresponde frente a Deus e ao mundo. Aqui
compreendemos que ninguém pode melhorar suas condições se a JUSTIÇA não
permite.
O homem está dotado de três condições que lhe permitem trabalhar em
concordância com a Criação, com Deus ou com o mundo de acordo com sua
condição humana e espiritual.
“Com a Criação, de instrumento ou veículo para a sustentação da Natureza e
a procriação.”
“Com o Mundo, como simples besta irracional que não contém nenhum
princípio racional ou divinal”.

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“Com Deus, porque pode se apartar das Leis mecânicas e produzir estados
superiores que o levam a conhecer para que veio, porque está aqui e para onde
vai”.
Quem levanta falsos testemunhos, está desconectado da Consciência, da Luz e
do Amor; não tem Compreensão, não tem Amor, nem Justiça; razão pela qual age
infringindo a Lei, a Justiça e impondo uma justiça fictícia, a qual, por uma Lei de
Compensação natural, se inclina, cedo ou tarde, contra quem a exerceu.
Para ser justo é imprescindível que estejam ausentes, nas decisões que
tomemos, nas palavras que emitimos do próximo, o ódio, a inveja e a cobiça.
A JUSTIÇA não deve ser vista como o verdugo que castiga, tem que ser vista
como aquele guardião que, ao triunfarmos, nos abre caminho até o infinito.
PRÁTICA:
A Runa NOT, feita frente ao Altar, pedindo ao Senhor ANÚBIS e seus Arcontes
da Lei que nos concedam a Graça de negociar nosso Karma e pedindo para
sermos assistidos pela Lei para sairmos vitoriosos nas etapas cruciais de nossa
vida.

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ARCANO N. 9 “O EREMITA”
LETRA: TETH
No capítulo anterior analisamos a JUSTIÇA, de
onde deriva o ser justo; isto tem uma explicação
racional que se fundamenta em três Virtudes Santas:
“CONSCIÊNCIA, AMOR E COMPREENSÃO”.
Parece, e não tenho temor de equivocar-me, que
tudo na criação e nas Leis têm um ponto matemático
do qual sai o Amor ou o Ódio.
Da Luz e da Consciência sai o AMOR que torna
tudo belo, agradável. Da Inconsciência e do Ódio sai
tudo que é triste, sem vigor, infernal.
Poderíamos dizer que o Eremita é aquele homem
solitário que leva em sua mão uma gadanha
simbolizando a morte, uma pequena tocha que
ilumina seu caminho, simbolizando a Luz divina nas
mãos do ser humano; aquele Eremita que viaja pelo
caminho da vida, enfrentando a solidão, as provas e a dor, iluminado nas noites
escuras por essa pequena tocha da consciência para tirar das trevas a Luz e a
Consciência que outrora perdeu.
O EREMITA é a viva representação do homem que renuncia a si mesmo, que
não tem temor, mas que tem muita fé.
O EREMITA sempre é acompanhado por três raios que lhe fortalecem em seu
caminho, que são: “A VONTADE, A COMPREENSÃO E A FÉ”.
Quem deseja a mulher do próximo, não compreendeu o que é o drama da
PAIXÃO e MORTE do CRISTO.
A mulher é um complemento do homem e vice-versa. Quem busca seu
complemento e se une a ele, o faz bem. Quem deseja à mulher ou a mulher que
deseja ao homem por paixão, não por complemento, o faz mal.
Temos que viajar pelo Caminho da Vida sozinhos, porém temos que buscar o
complemento para que o azeite, que faz arder nossa lâmpada, nunca se acabe.
O desejo é paixão; quem vence a paixão vence o desejo.

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A necessidade se faz quando, por compreensão, se trabalha.

PRÁTICA:
Sentado em um lugar cômodo, imaginar seu chacra Muladhara cheio de luz,
cheio de fogo; subir essa luz pela coluna espinhal com a imaginação e a vontade
pronunciando a letra S e, através de seu Pai e sua Divina Mãe, invocar à grande
maga DEVATA GANESHA e pedir-lhe, rogar-lhe, implorar-lhe que limpe seu
chacra Muladhara e que faça subir seus fogos sagrados pronunciando os mantras
“VAN SAM CHAM”, 7 (sete) vezes.

ARCANO N. 10 “A RETRIBUIÇÃO”
LETRA: IOD
No capítulo anterior estudamos a viagem do
EREMITA, homem solitário, intrépido e seguro que
empreende sua viagem até o mais além, decapitando
eus e recuperando consciência.
A RETRIBUIÇÃO é a roda que determina a
evolução e a involução, o ascenso e o descenso que
acontece no tempo e dentro do tempo; tempo e
circunstâncias artífices para nosso aperfeiçoamento.
A RETRIBUIÇÃO nos faz pensar que cada um de
nós fomos criados pela perfeição e a palavra do
Criador; porém que vivemos dentro de um mundo de
imperfeição, o qual condicionou nosso
comportamento psicológico para poder viver aqui.
O dia em que o homem se der à tarefa de buscar
seu próprio aperfeiçoamento, se verá obrigado a desligar-se do mundo em que
vive, formando sua própria individualidade, seu próprio sistema e fazendo com
que o reinado que a mente fez de nós, corresponda ao mundo em que andamos e
que levantemos nosso próprio Rei, o Cristo, no mundo em que vivemos.
Não cobiçar os bens alheios corresponde a esse mundo de que falamos.
Quem cobiça não compreendeu que cada qual tem o que merece, o que
conquistou e que o reino do Cristo não é deste mundo, que portando, tudo o que

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corresponda ao que é de fora é passageiro, é mortal, não corresponde com o que

cada um de nós deve aspirar: “A PERFEIÇÃO”.
A RETRIBUIÇÃO é o que nos coloca nesse lugar que corresponde à dualidade
dos que sobem e dos que descem e nós, através de nosso trabalho, devemos sair
desta dualidade e colocar-nos no caminho pelo qual viaja o REDENTOR de nosso
mundo, na Via-crúcis que nos conduzirá ao aperfeiçoamento material, mental e
espiritual.
PRÁTICA:
Retirados a um lugar solitário, concentrados em vossos corações, imaginai ser
a terra, pronunciando 7 (sete) vezes o Mantra “I.A.O.”; imaginai, depois, ser as
águas pronunciando o Mantra “M”; posteriormente, imaginai ser os ares fazendo
respirações profundas 7 (sete) vezes; posteriormente, imaginai que de seu cóccix
ascende um fogo ígneo abrasador que o devora pronunciando 7 (sete) vezes e
pedindo ao Redentor, o Cristo, que vos purifique, que vos dê Força, que vos dê
Amor e pronunciai 7 (sete) vezes o Mantra: CRISSSSSSTO.
Esta prática tratai de fazê-la diariamente que vos encherá de muito poder e
força.

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ARCANO N. 11 “A PERSUASÃO”
LETRA: KHAPH
No capítulo anterior estudamos o concernente à
matéria, às formas, ao tempo, à subida e à descida,
poderíamos dizer o correspondente às Leis mecânicas
da Natureza.
A PERSUASÃO é um trabalho que corresponde a
um nível conscientivo onde cada um de nós, mediante
muitos esforços e padecimentos voluntários, deve ir
tendo um capital cósmico que lhe permita apresentá-
lo a sua Divina Mãe Kundalini para que ela, por sua
vez, o apresente à Lei para poder ser ajudado e guiado
no caminho.
A PERSUASÃO tem a ver com os trabalhos
conscientivos a serem feitos em nossa lua psicológica
como parte integrada com o Cristo Íntimo. A cada um
de nós, devido a nossa imperfeição e à matéria na qual
vivemos, nos corresponde trabalhar nos infernos de cada um de nossos planetas,
desintegrando efígies e limpando nossos estábulos.
No trabalho da PERSUASÃO, temos que eliminar, dos infernos de nossa lua,
esses eus diabos que têm cabeça de lobos e esses eus diabos que têm cabeça de
galinha para poder eliminar aqui as aberrações sexuais e a fofoca que caracterizam
as áreas lunares de nossa mente. Na PERSUASÃO devemos aprender a respeitar
e a honrar aos Deuses porque eles são os que percorreram o caminho e, portanto,
com sua sabedoria nos guiam e nos acompanham no nosso.
Na PERSUASÃO aprendemos todos que somente fazendo boas obras pagamos
nossas dívidas, e que só as obras que agradam a nossa Divina Mãe são as que ela
apresenta ao enfurecido Leão da Lei para poder nos arrancar adiante no caminho
que empreendemos, e continuar apresentando novas obras até pagar nosso Karma
e conseguir a liberação final.
A PERSUASÃO nos convida ao trabalho, ao sacrifício pela Obra do Pai, por
nossa obra e pela humanidade.

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ARCANO N. 12 “O APOSTOLADO”
LETRA: LAMED
No capítulo anterior estudamos a necessidade de
fazer um trabalho integrado com a Divina Mãe para
que ela possa advogar por nós ante a Lei.
O APOSTOLADO é o trabalho que se faz
integrado com o Cristo Íntimo; é o sumo sacrifício
pelo cumprimento do Sagrado Dever; é a ação mais
nobre do homem para com Deus, onde se aceita,
incondicionalmente, a Via-crúcis do Senhor, feito
pessoa.
O APOSTOLADO é a Obra do Cristo Íntimo onde
a cada um de nós corresponde trabalhar intensamente
nos infernos de nosso mercúrio interior, enfrentando,
valorosamente, a essa Hidra de Lerna que, com suas
nove cabeças ameaçadoras, busca destruir todos os
valores conscientivos que vamos adquirindo.
No APOSTOLADO aparece aquele simbólico personagem “YOLAO” que,
com brasas acesas, queima as cabeças que HÉRCULES esmagara com sua mão.
No APOSTOLADO temos que aplicar todas nossas capacidades, AMOR e
VONTADE, para encarnar nosso Ser, voltar ao nosso Ser.
No APOSTOLADO estão todas as possibilidades que necessitamos para
realizar a grande Obra.
No APOSTOLADO está latente o sacrifício, está latente nossa Via-crúcis para
podermos chegar aos pés de nosso Ser.
Quem se negue ao APOSTOLADO, nunca se integrará com seu Cristo Íntimo
porque está negando o direito de fazer sua Obra através da pessoa, portanto, não
pode integrar-se com seu Ser.
O APOSTOLADO tem 3 (três) características que são:
- AMOR A DEUS,
- ACIMA DE TUDO SACRIFÍCIO PELA HUMANIDADE E
- NEGAÇÃO DE SI MESMO.

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ARCANO N. 13 “A IMORTALIDADE”
LETRA: MEM
No capítulo anterior analisamos o APOSTOLADO, o
SACRIFÍCIO, única forma de poder entrar onde o
Cristo entra ao Pai. Recordemos aquelas palavras que
o Cristo repetiu aos seus Apóstolos quando disse:
“Aonde eu vou não podeis ir”, indicando-nos que
cada um de nós temos que ir ao nosso Pai com nosso
próprio Cristo Íntimo.
A IMORTALIDADE é o trabalho que nosso Cristo
Íntimo faz integrado com o Pai. A
IMORTALIDADE é um drama cósmico que não
corresponde com as formas nem com a matéria, é o
AEON TREZE; corresponde à integração dos
trabalhos do HÉRCULES interior na Lua, em
Mercúrio e em Vênus.
É o trabalho integrado da Divina Mãe com nosso Cristo Íntimo; de nós com a
Mãe; de nós com o Cristo e do Cristo com o Pai.
A IMORTALIDADE tem a ver com o que todos aspiramos em nosso caminho,
em nossa vida; é o resultado de uma integração de princípios humanos e divinos
onde se busca chegar ao máximo da Sabedoria, do Amor e da Verdade.
Na IMORTALIDADE necessitamos desenvolver ao máximo a compreensão
como princípio fundamental para a integração de Deus. Neste trabalho, a Divina
Mãe Kundalini é a que nos representa porque temos que baixar aos infernos de
nosso Vênus interior para trabalhar desintegrando feras, criaturas demoníacas
como são a Corça Cerineia e o Javali de Erimanto, bestas espantosas que nos
confundem no caminho.
A Corça Cerineia fazendo-nos sentir falsos amores e o Javali de Erimanto com
sua envolvente força induzindo-nos à satisfação de enfeitiçantes e destruidoras
paixões.

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Na IMORTALIDADE compreendemos que o Amor foi a base do

aprimoramento humano e os falsos amores a base da perdição humana.
Na IMORTALIDADE encontramos o elemento básico de nosso trabalho; ali
está o ponto que define as duas forças as quais afirmam e negam a Obra e o Cristo.
O Amor o afirma, o Ódio e a Paixão o negam.
A IMORTALIDADE é um fundamento no qual
devemos meditar e refletir diariamente.

ARCANO N. 14 “A TEMPERANÇA”
LETRA: NUN
No capítulo anterior falamos sobre a
IMORTALIDADE, trabalho integrado do Cristo com
o Pai, a razão pela qual vale a pena viver e trabalhar.
A TEMPERANÇA é o trabalho integrado de uma
mulher e um homem que, através de sua inspiração,
de sua dedicação e do Amor, fazem com que em seu
mundo, em sua terra filosofal, nasçam 3 (três) flores,
uma com uma cobra, símbolo da Imortalidade. Em
cima deles nasce uma estrela de sete pontas, símbolo
da organização de seu trabalho.
Na TEMPERANÇA necessitamos integrar-nos com o segundo Mandamento
da Divina Mãe Kundalini que é “THELEMA”, convidando-nos a refletir sobre
nosso trabalho, sobre o nascimento e sobre a morte. Só com a Vontade podemos
vencer todas as armadilhas que a Legião, o Eu, nos origina.
A Vontade é o fundamento do trabalho. Na TEMPERANÇA temos que
enfrentar aos trabalhos nos Infernos de nosso Sol, onde devido a nossa
inconsciência, as trevas são muito densas; ali temos que trabalhar, terrivelmente,
limpando os Estábulos de Augias onde se encontra depositada toda a Legião de
Eus Diabos; também se encontram alegorizando doze touros, simbolizando o
Karma Zodiacal ao qual estamos submetidos.
Na TEMPERANÇA temos que nos enfrentar valorosamente, transformar o
subconsciente em consciente mediante três aspectos fundamentais de nossa vida
que são a VONTADE, a COMPREENSÃO E a DISCIPLINA.
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ARCANO N. 15 “A PAIXÃO”
LETRA: SAMECH
No capítulo anterior falamos da TEMPERANÇA,
do trabalho integrado de um homem e de uma mulher
dirigidos pela: Vontade, Compreensão e Disciplina.
Na PAIXÃO encontramos a simbologia do drama
cósmico do Senhor, onde Ele teve que enfrentar todas
as condições da humanidade que enfurecida se
levantava contra Ele e sua Mensagem, razão pela qual
não puderam entender a Palavra.
Na PAIXÃO temos que trabalhar nos infernos de
nosso Marte interior destruindo as aves
antropomórficas que habitam nas Lagunas de Estinfal
que lançam suas flechas mortíferas contra suas
indefesas criaturas; queremos nos referir aos
elementos que levamos dentro que reagem
violentamente contra a Verdade, contra o Cristo e
contra sua Obra.
Na PAIXÃO reagem as multidões contra nós movidas por aquelas aves de
rapina que levamos dentro para que nos ataquem, nos destruam, nos façam desistir
do trabalho.
Na PAIXÃO compreendemos que se a semente não morre, a planta não nasce;
é necessário que todos nós compreendamos o significativo papel que cumprem em
nossa vida todas as pessoas que nos atacam, que nos ferem e maltratam; não são
mais que elementos inimigos da Obra de nosso Cristo que tentam destruir-nos,
porém se nós, silenciosos, passamos além deles, morrerá a PAIXÃO e o CRISTO
ressuscitará.
Na PAIXÃO temos que integrar-nos também com nossa Divina Mãe Kundalini
e cumprir seu Terceiro Mandamento: “RETO PENSAR”.
Como podemos ver, essas aves de rapina se alvoroçam lançando terríveis
pensamentos de ataque e destruição ao nosso Cristo Íntimo, portanto, necessitamos

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exercer uma vontade sólida sobre nossos pensamentos para podermos sair
vitoriosos nos trabalhos dos infernos de nosso Marte interior.

ARCANO N. 16 “A FRAGILIDADE”
LETRA: AIN
No capítulo anterior falamos da PAIXÃO e do
papel que cumpre em nós a humanidade que nos
rodeia. Falamos que se a semente não morre, a planta
não nasce; ou seja, nossa falsa personalidade tem que
morrer para que nosso Cristo realize a Obra.
A FRAGILIDADE, esse algo que merece ser
estudado à luz do esoterismo Crístico, é o aspecto ou
fundamento de nossa condição humana.
A FRAGILIDADE é a força que invade a pessoa
originando nela insegurança, inconstância,
indisciplina para, posteriormente, cair na fatalidade.
É um Arcano que nos mostra o Obelisco de nosso
trabalho fulminado pelo Raio da Justiça, pela violação
da Lei. Neste processo de nossa vida temos que
enfrentar aos trabalhos nos infernos de Júpiter, onde
se encontra o Touro de Creta com suas infernais emanações.
Nos infernos de Júpiter encontramos todas essas inumanas criaturas que se
relacionam com nossas injustiças e que nos impedem o ingresso ao círculo da
Humanidade Solar. Não esqueçam, queridos irmãos, que toda injustiça que
cometemos contra alguém, seguirá conosco e nos castigará até a quinta geração,
devido a que a Justiça é uma Lei infernal que castiga ao justo.
No trabalho com a FRAGILIDADE temos que empunhar a espada da Vontade
e desintegrar em nós a insegurança, os temores e a injustiça, se é que, em realidade,
queremos sair vitoriosos neste trabalho. Neste Arcano necessitamos integrar-nos
muito bem com nossa Divina Mãe Kundalini e cumprir seu Quarto Mandamento:
“RETO ESFORÇO”.
Um esforço mal feito neste trabalho, nos levaria à fatalidade, um esforço bem
feito, nos levaria à captura do touro que exerce poder nos infernos de Júpiter.
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ARCANO N. 17 “A ESPERANÇA”
LETRA: PHE
No capítulo anterior estudamos a
FRAGILIDADE, de onde deriva seu nome e,
portanto, suas consequências.
A FRAGILIDADE é o resultado de um trabalho
que realizamos desinteressadamente com a firme
intenção de que o fazemos por bem e para o bem da
Obra do Pai. Quem trabalha pelo triunfo não espera
nada, não condiciona, simplesmente trabalha como
bom Cristão e como bom Filho.
Na ESPERANÇA nos corresponde trabalhar nos
infernos de nosso Saturno interior, capturando às
Éguas de Diomedes que habitam próximo das águas
espermáticas, dispostas a tragar aos que ali fracassam.
Nestes trabalhos necessitamos reforçar a
Compreensão, a Vontade e a Disciplina para eliminar as emanações
venenoskirianas que as bestas tenebrosas deixam em nosso mundo interior.
Na ESPERANÇA devemos fortalecer nossa Fé Solar para podermos nos
manter com o olho aberto, e seguros de que não seremos vencidos nos espantosos
combates que devemos sustentar contra estas criaturas infernais.
Neste trabalho devemos nos integrar, como nos anteriores, com nossa Divina
Mãe Kundalini e cumprir seu Quinto Mandamento: “RETO ATUAR”, e, como diz
o axioma: “Espere o futuro confiante; não faças de tua vida presente um ontem,
nem um amanhã”.

TENHAI FÉ!

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ARCANO N. 18 “O CREPÚSCULO”
LETRA: TZADE
No capítulo anterior falamos sobre a
ESPERANÇA. A atitude que devemos tomar frente
ao nosso trabalho, que se chama “A OBRA DO PAI”;
devemos compreender que, se estamos fazendo a Obra
como nos ensinam, indiscutivelmente, esta se fará e
não há razão para duvidar disto.
O CREPÚSCULO nos mostra dois cães
simbolizando as duas forças que atuam na dualidade;
o cão simboliza a PAIXÃO, simboliza a TRAIÇÃO.
No CREPÚSCULO o Iniciado deve enfrentar o
trabalho síntese sem inclinar-se a nenhum extremo
devido a que, na tese e na antítese, há um perigo para
nossa Obra, ou seja, não podemos nos inclinar para a
tese nem para a antítese, mas sim para a síntese que é
a que nos conduz ao real, ao positivo.
O CREPÚSCULO é viva representação de duas forças que, entre si, se repelem
e qualquer das duas, em nosso trabalho crístico, pode tornar-se contrária. O Arcano
ao qual nos referimos, exerce para nós confusão, desconcerto; só a Sabedoria do
Pai, o Amor do Cristo e a Força do Espírito Santo, podem afastar de nosso caminho
estes elementos que nos anunciam perigos e traição.
No CREPÚSCULO devemos trabalhar os infernos de nosso Urano interior
desintegrando as emanações venenoskirianas produzidas pelo demônio Caco,
Chefe das quadrilhas de ladrões que roubam as santas virtudes que ganhamos nos
trabalhos do sexo.
Conseguimos estas purificações evitando derramar o sêmen e trabalhando com
a Graça do Espírito Santo em profunda meditação, pedindo-lhe, rogando-lhe,
implorando-lhe que nos ajude a limpar nossos órgãos criadores, nossa mente,
nossos instintos, acendendo fogueiras, trabalhando com os Deuses do Fogo,
pedindo-lhes que nos ajudem nas purificações, atuando com vigorosa Vontade e
Compreensão.

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Neste Arcano, como nos anteriores, devemos estar intimamente integrados com
nossa Divina Mãe Kundalini, cumprindo seu Sexto
Mandamento, que é: “RETA MANEIRA DE
GANHARMOS A VIDA”.
Recordemos que estes cães, alegoria deste Arcano,
são perigos que nos armam ciladas a todo momento, a
qualquer falta que cometamos.

ARCANO N. 19 “A INSPIRAÇÃO”
LETRA: COPH
No capítulo anterior falamos sobre o que é a tese e
a antítese, compreendendo que nenhuma das duas
corresponde ao nosso trabalho consciente.
A INSPIRAÇÃO nos ensina que dentro de cada
um de nós vive e palpita um aspecto divinal que tem
o poder de nos transformar radicalmente sempre que
compreendamos e atuemos de acordo com os
desideratos de Deus.
Neste Arcano, vemos três flores que emergem da terra simbolizando as três
forças da criação e, na parte superior, um sol com sete raios na forma de serpentes
que caem sobre o casal, dando-nos a entender que o homem e a mulher, quando
trabalham de acordo com a Lei, o Amor e a Compreensão, encarnam entre si os
valores que definem a palavra “Serpiente”; Ser, vem do Ser, e Piente, vem de
Sabedoria.
Na INSPIRAÇÃO, compreendemos aquela máxima da Sabedoria oculta que
nos diz: “O homem é uma criação de Deus e a mulher uma inspiração do homem”.
Quando a CRIAÇÃO e a INSPIRAÇÃO se unem, surgem novas criações dando
como corolário a perfeição do homem.

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Na INSPIRAÇÃO temos que trabalhar no inferno de nosso Netuno interior,

eliminando as emanações deixadas pelas amazonas, mulheres que representam
nossa natureza interior e que atuam através de nossa psique destruindo as
emanações dos filhos de MINOS, os magos negros, e com os inimigos do Rei
LICOS, cujo nome exótico nos lembra a analogia entre os lobos e a luz. Isto nos
indica que, na INSPIRAÇÃO, devemos recorrer aos mágicos poderes de nossa
Divina Mãe Kundalini para conseguir estabilizar em nós o Sol radiante deste
Arcano.
Neste trabalho, necessitamos nos integrar com o
Sétimo Mandamento de nossa Divina Mãe Kundalini:
“QUE HAJA AMOR”, para que a Obra deste homem
e desta mulher se faça fecunda.

ARCANO N. 20 “A RESSURREIÇÃO”
LETRA: RESCH
No capítulo anterior vimos como a INSPIRAÇÃO
é um dom divino que nos conduz à realização de nossa
Obra, quando um homem e uma mulher se propõem
realizá-la. Na RESSURREIÇÃO, encontramos as
chaves que nos permitem conseguir a ILUMINAÇÃO
interior, que nos permitem aperfeiçoar os trabalhos
que, posteriormente, nosso Cristo Íntimo deverá
realizar, feito homem, onde o Herói Solar se apoderará
do Santo Graal, cálice no qual foi depositado o Sangue
do Redentor do Mundo. A nós, míseros humanos, nos corresponde trabalhar nos
infernos de todos os nossos planetas internos. Estes infernos estão representados
pelas trevas de nosso subconsciente.
Na RESSURREIÇÃO, encontramos a resposta de nosso estado atual, o qual
nos define como mortos viventes, animados por uma vida claramente física que
age de acordo com as condições que a Natureza nos coloca.
Na RESSURREIÇÃO devemos trabalhar limpando nosso Cálice de todas as
imundices mentais para, posteriormente, irmos enchendo-o com o vinho sagrado
da transubstanciação. Neste Arcano devemos integrar-nos com nossa Divina Mãe

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Kundalini e cumprir seu Oitavo Mandamento: “QUE HAJA PAZ”. Não pode
haver nenhum Segundo Nascimento ou Ressurreição onde não existe a PAZ. A
PAZ é a expressão da fragrância interior do Espírito. O homem ou a mulher que
não tenha PAZ, indiscutivelmente, vive nas trevas e, portanto, submetido às
circunstâncias.
Não pode haver AMOR onde não há PAZ, nem pode haver PAZ onde não há
AMOR; só através das limpezas e purificações que realizemos em todo o percurso
de nosso caminho, fazemos com que as circunstâncias
estejam propícias para que, posteriormente, nosso
CRISTO Íntimo, feito Homem e Super-Homem,
consiga ter em suas mãos o Graal da LIBERAÇÃO
FINAL.

ARCANO N. 21 “A
TRANSMUTAÇÃO”
LETRA: SHIN
No capítulo anterior falamos sobre a
RESSURREIÇÃO onde se encontra coroada a Obra
de nosso Herói Solar, Interno, tendo em suas mãos o
Cálice Sagrado preenchido com o vinho, símbolo do
Sangue do Redentor.
Aqui falaremos da transmutação, elemento
fundamental para nossa Obra; lugar em que se
encontram manifestadas as sinistras forças que
combatem a HIRAM HABIF, nosso Cristo Íntimo.
A TRANSMUTAÇÃO é uma transformação de forças que nos permite o sábio
aproveitamento de nossa energia crística.
Neste Arcano encontramos quatro elementos, cada um tendo em suas mãos a
Cruz TAO, agarrada pela parte inferior; isto está nos indicando que toda pessoa
que vive submetido às condições impostas pela mente, paixões, instintos, se
interessa pela energia somente para satisfazer prazeres; nós, os Iniciados,
agarramos a Cruz TAO pelo aro superior indicando que dela nos interessa a
Castidade, o Amor e a Sabedoria.

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A TRANSMUTAÇÃO é o elemento conciliador entre o Espírito e a Matéria.

Na TRANSMUTAÇÃO atuam três elementos conciliadores que são:
- VONTADE,
- OBEDIÊNCIA e,
- DISCIPLINA.
Neste Arcano encontramos a chave para trabalhar com os inimigos de nosso
Cristo Íntimo:
- O DEMÔNIO DA MENTE,
- O DEMÔNIO DA MÁ VONTADE,
- O DEMÔNIO DA PAIXÃO,
- O DEMÔNIO APOPI, que dirige todos os estados antagônicos negativos que
se manifestam no nosso diário viver.
Temos que transmutar as baixas paixões, as depressões, as debilidades, os
temores, o medo, os complexos, todos estes elementos que constituem nossa falsa
personalidade, nossos falsos sentimentos que impedem nosso avanço espiritual.
Neste Arcano devemos trabalhar com a regência de nosso Gabriel Interior, que
nos ensina que na família, no lar, se forma o homem para o mundo e,
posteriormente, para Deus.
Neste Arcano encontramos o elemento que une o eterno masculino com o
eterno feminino para formar o ELOHIM conciliador entre Deus e a pessoa.
Nosso Gabriel Interior, regente de nossa Lua, deve estar presente nas
transformações alquímicas do homem e da mulher em busca da criação do
MENINO DE OURO da Alquimia.
A Gabriel temos que apresentar lares dignos de pessoas que trabalham para a
Grande Obra do Pai; lares asseados, cheios de Amor, com seus jardins e flores,
com a educação apta para seus filhos.
Nestes lares não deve haver brigas, gritos, nem pancadarias porque a Graça do
Espírito Santo e do Arcanjo Gabriel não poderão estar ali presentes; os lares onde
se está trabalhando para a Obra do Pai, devem estar limpos de toda maledicência,
sujeiras mentais e físicas, para que ali seja gerada a vida.
Deve-se pedir ao Arcanjo Gabriel que nos batize com bênçãos, abundância e
Amor para com a Família.

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ARCANO N. 22 “O REGRESSO”
LETRA: THAU
No capítulo anterior vimos os Mistérios da
TRANSMUTAÇÃO, ciência que permite nossa
transformação.
O REGRESSO, poderíamos dizer, é a culminação
de uma Obra e o começo de outra; no REGRESSO
encontramos o homem revestindo-se com a pele de
tigre, símbolo do ocultismo prático, com a Cruz TAO
em sua destra, símbolo da alquimia, com a gadanha,
símbolo da morte mística, disposto a combater o
crocodilo de sua Natureza Inferior.
No REGRESSO, encontramos o Poder e a Força,
resultados de nossos trabalhos conscientes em nossa
lua psicológica. Este Arcano define a posição que
devemos ter frente ao nosso caminho, frente a Deus e
a nós mesmos.
O REGRESSO nos mostra um triunfo e nos permite continuar a viagem
revestindo-nos com a Fé Solar, com a Sabedoria para encontrar os Mistérios
ocultos de nossa Natureza Interior.
Neste Arcano devemos nos integrar com nosso Rafael Interior, o qual dirige em
nós a saúde; é necessário que vivamos praticando, diariamente, todos os métodos
e sistemas que a Natureza nos ensina para conservar a Vida.
Nos lares onde se pratica esta doutrina, não deve existir nenhuma classe de
violações da Lei que atente contra a Vida.
À pessoa que pratica esta doutrina está proibido matar a Vida porque, aquele
que tira a Vida perde o direito de viver. Isto temos que entender à luz da filosofia
oculta; estamos trabalhando com a finalidade de prolongar a Vida até mais além.
Estamos nos momentos em que se definem as duas formas de vida: “A Vida
orgânica e a Vida espiritual”.
A Vida orgânica é mecânica, se manifesta nas correntes que dirigem a Evolução
e a Involução, e a Vida espiritual se projeta em oitavas superiores estabelecendo-
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se nas diferentes dimensões do Cosmos, dando existência real e imortalidade.

Quem vive esta Doutrina deve procurar viver sadiamente. “MENTE SADIA, VIDA
SADIA”.
A Vida é um dom que a Natureza nos dá na parte orgânica para que, daí,
trabalhemos para encarnar a Vida espiritual que continua com novos organismos
mais além da tumba, expressando os valores conscientivos do Homem e do
Espírito.
Deve-se pedir ao Arcanjo Rafael que derrame sobre nós a Graça da Saúde.

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CARTAS DO TARÔ - ARCANOS MENORES

ARCANO N. 23 “O LAVRADOR”
ELEMENTO: TERRA
Este Arcano nos define o trabalho, a constância, a
atividade. Toda pessoa que marcha por este caminho
deve ser um amante da Natureza, amar a terra, semeá-
la, cultivá-la; deve buscar a alegria de viver tratando
de encontrar o profundo significado de tantas criaturas
que nascem, crescem, evolucionam na Terra, sem que
ninguém cuide delas mais do que sua Mãe Natureza.
O LAVRADOR nos mostra a tenacidade que deve
ter o investigador que busca acima de tudo a
Sabedoria de seu Ser. Este Arcano é profundamente
significativo para todas as pessoas que estão
trabalhando na própria terra filosofal; conforme este
Arcano devemos nos integrar com nosso Uriel
Interior, trabalhando com Amor, com Compreensão,
sentindo a alegria de semear uma semente que
frutifica para o bem de nosso Sol Interior.
Nos lares onde se esteja trabalhando com a Sabedoria do Ser, deve reinar a
música dos grandes clássicos, a alegria. Deve-se trabalhar com Amor pela
Humanidade, pela Obra e o Triunfo de nosso Cristo. Devem-se eliminar as
palavras que ferem, o ódio, disputas, calúnias que buscam o detrimento de alguém;
devem-se evitar as polêmicas que ajudam a trazer desprezo, desânimos, discussão.
Deve-se pedir, diariamente, ao Arcanjo Uriel que nos batize com Amor, com
Paz e Compreensão.
Este Arcano se relaciona com o HIERARCA; determina para o consultante que
“A JUSTIÇA SEM AMOR É TIRANIA E QUE O AMOR SEM JUSTIÇA É
TOLERÂNCIA”.

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ARCANO N. 24 “A TECELÔ
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano vemos coroada uma jornada onde a
tenacidade, a constância e a dedicação fazem de uma
pessoa seu próprio dono, dando-lhe o máximo de
compreensão, de fé e esperança.
A TECELÃ é uma amostra do que se pode
conseguir mediante as disciplinas que traçamos no
caminho de nossa redenção.
A inteligência elemental, em seu labor de dar
aplicação aos frutos do aprendizado, é a forma de
desenvolver a Inteligência do Ser em nós, a prática da
Vida e a Compreensão no Trabalho.
Neste Arcano devemos integrar-nos com nosso
Michael Interior, organizando nosso comportamento
psicológico, trabalhando diariamente com alegria,
com dinamismo.
Os lares onde se trabalha com esta doutrina, devem estar cheios de segurança,
de altruísmo e de fé; devem ensinar aos filhos que a Sabedoria é um dom de Deus,
que o Saber é uma faculdade da pessoa; que quando a Sabedoria e o Saber se
fundem, podemos ajudar uma pessoa e uma sociedade.
Michael nos dá segurança; Michael nos dá alegria no trabalho; Michael nos dá
altruísmo; Michael nos ajuda a retirar de nossa mente os complexos, tristezas que
obstruem o caminho do êxito.
Neste Arcano todos nós encontramos a razão de viver e a alegria de viver. É
necessário pedir, diariamente, ao Arcanjo Michael que derrame em nós suas
bênçãos, a alegria de viver, a alegria de servir e, sobretudo, compreensão para
viver.
Este Arcano se relaciona com a Alma Divina, o Budhi Interior; determina para
o consultante que, acima da razão está a Consciência e, acima de nossos interesses
está a Compreensão.

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ARCANO N. 25 “O ARGONAUTA”
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano encontramos o homem que vai em
seu caminho intrépido, resoluto, seguro; nos convida
a refletir sobre o que deve ser nossa vida frente ao
nosso trabalho e ao nosso caminho. O ARGONAUTA
é aquele viajante que percorre um caminho que tem
três características:
Primeiro: Vai em terra firme, com passo firme e
decidido.
Segundo: Vai na água em sua pequena
embarcação disposto a enfrentar todos os perigos que
ali se encontram.
Terceiro: Voa pelos ares dirigido por uma
imaginação criadora que o levará à Liberação.
É o homem audaz que enfrenta os perigos do
desconhecido. Neste Arcano devemos integrar-nos com nosso Samael Interior,
eliminando os temores, os medos e os complexos.
Nos lares onde se trabalha com a doutrina do Cristo, não devem haver temores,
medos, porque devemos compreender que não estamos sozinhos, que estamos
assistidos e que aos filhos de Deus, nos momentos mais difíceis de sua vida, o
Cristo sempre estará disposto a defendê-los, protegê-los e salvá-los. É necessário
ensinar aos nossos filhos e aos nossos irmãos para não dependerem física, mental
e psicologicamente de pessoas que, também como nós, estão inseguras, cheias de
medo, de temores, de complexos.
Temos que ter fé em Deus, em nossos Superiores que sempre velarão por esse
Argonauta que em algumas ocasiões vai caminhando na terra, em outras ocasiões
navega nas águas e em outras voa pelos ares, porém sempre vai atrás de seu
aperfeiçoamento. Temos que pedir, diariamente ao Arcanjo Samael para que nos
dê sua força, sua ajuda e sua proteção.
Este Arcano determina para o consultante que, acima da mente terrena está o
Triunfo da Mente Superior; que temos que lutar contra os golpes de nossa Natureza
inferior para integrar-nos com nosso NETZACH interior.

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ARCANO N. 26 “O PRODÍGIO”
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano podemos ver esse viajante que
muitas vezes não encontra resposta às suas
inumeráveis perguntas, que olha ao Oriente e vê um
sinal, olha ao Ocidente e vê o mesmo sinal; caminha
para o Sul e não há caminho, caminha para o Norte e
os vulcões erodidos o trancam.
É o indizível, o inexplicável de nosso caminho; ali
exclamamos: “Onde está o caminho que não o vejo?
Onde estão minhas obras que não aparecem? Onde
estão meus amigos que se foram? Onde está minha
família que não me acompanha?”.
A ação do tempo como justiça e poder de
manifestar-se. “É tempo de cozer, foi o tempo de falar
e agora é tempo de calar”.
O PRODÍGIO nos convida à reflexão, nos convida
ao silêncio, nos convida ao trabalho, nos convida à compreensão; parece que ali
não há nada a fazer, contudo nosso caminho continua com o Amor de Deus e a
Compreensão do homem unidos em vibrante harmonia e mediante a Justiça.
Neste Arcano devemos trabalhar com nosso Zachariel Interior, sendo justos,
equilibrados, amorosos, desinteressados.
Nos lares onde se trabalha com a Obra do Cristo, não deve existir a tirania, a
injustiça, o “eu mando”, porque isto corresponde à antítese dessa alma justa que se
sacrifica pela Paz, pelo Amor e pela Justiça.
Devemos pedir diariamente ao Arcanjo Zachariel para nos conceder a Graça de
erradicar de nós as injustiças, a tirania e o desamor.
Este Arcano está relacionado com HOD, corpo astral; determina para o
consultante que deve revisar os atos de sua vida para que seja o Amor que
determine todos os seus atos, que não haja injustiças e assim sereis protegidos e
ajudados.
Este Arcano determina, também, Prudência.

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ARCANO N. 27 “O INESPERADO”
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano encontramos o arqueiro que se
prepara para lutar contra as harpias que o assaltam
desde a sua mente e contra os escorpiões que, como
emanação diabólica, nascem das gotas de sangue
vertidas pela Medusa; este homem, em sua solidão,
não encontra mais remédio que empunhar seu próprio
arco para defender-se de tão sinistros ataques.
Este Arcano nos convida a refletir sobre nossa
Obra e compreender a profunda necessidade que
temos de utilizar nossas próprias armas para defender-
nos e abrirmos passagem e continuar nosso caminho.
A flecha que este arqueiro utiliza não é outra coisa
senão o poder de seu Verbo, a palavra impulsionada
pelo arco de sua coluna espinhal, com sua serpente
ígnea exercendo seus mágicos poderes; assim
lançando estas flechas como lanças que se cravarão nos corpos fantasmais de
nossos próprios eus demônios, deixando-os inertes, sem vida, sem o poder de
atacar-nos para continuar a vida interior como causa determinante da exterior.
Neste Arcano devemos integrar-nos com nosso Orifiel Interior, decididos a
trabalhar na morte de nossos agregados, na liberação de nossa pérola seminal,
cultivando nossas sementes, limpando-as das maldades que as invadem e fazendo
com que nossa figueira dê frutos.
Nos lares onde se trabalhe na Obra do Cristo, devem reinar os diálogos
construtivos de Sabedoria; devem reinar os aromas que perfumam o ambiente e
que preparam a atmosfera para a celebração do Ritual da Morte e da Vida.
Deve-se pedir diariamente ao Arcanjo Orifiel que nos prepare, que nos ajude
para enfrentar a Morte psicológica.

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ARCANO N. 28 “A INCERTEZA”
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano estudaremos o que é o trabalho
individual. Aqui vemos e compreendemos a
necessidade de produzir em nós estados conscientivos
que nos levem à compreensão de nosso estado interior
e do trabalho que temos que realizar.
A INCERTEZA é o resultado de algo que se quer
fazer e que não se compreendeu; a mensagem Crística
tem para nós as explicações mais transcendentais onde
encontramos as respostas de acordo com nossas
necessidades.
A INCERTEZA é a insegurança que pode nos
levar a buscar a resposta em outras pessoas que não
são sábios e que, portanto, nos confundem.
Na INCERTEZA vemos duas pessoas marchando
em sentido contrário, crendo que cada qual vai por um
caminho que são: um é iluminado pelo Olho Divino, o outro vai pela obscuridade,
porém leva a gadanha, indicando-nos com isto que ambos vão mal. É necessário
que aonde vai a Luz do Olho Divino também esteja a Gadanha, símbolo da Morte
psicológica, porque não se deve esquecer que a Vontade sem Consciência age mal
e a Consciência sem Luz é vulnerável.
O juízo como causa determinante dos atos: “Não busques nos outros o que está
em ti, nem busques em ti o que está nos outros”.
Neste Arcano devemos integrar-nos com nossa alma interior, perdoando nossos
piores inimigos, compreendendo que o Cristo é Amor e que o Perdão nos aproxima
da Graça de sermos perdoados.
Nos lares onde se vive a mensagem crística não devem haver ódios, nem
rancores com ninguém, deve reinar o Perdão, o Amor e a Graça.

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ARCANO N. 29 “A DOMESTICIDADE”
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano encontramos a explicação do porquê
que toda pessoa deve viver em paz consigo mesma,
com a Natureza e, por conseguinte, com Deus. Deve
haver uma vibrante harmonia e satisfação pelos
triunfos do Espírito sobre a matéria; há triunfo do
Espírito quando se cumpre a Lei; há triunfo do
Espírito quando se muda a forma de pensar; há triunfo
do Espírito quando se muda a forma de sentir; há
triunfo do Espírito quando se muda a forma de atuar;
há triunfo do Espírito quando se trabalha com Amor
pelo bem comum; a paz da Natureza, o equilíbrio dos
elementos, a alegria da Vida, a prudência no que se
faz, no que se pensa, no que se sente.
A DOMESTICIDADE é o resultado da
compreensão criadora, é a sábia reflexão em nossas
obras, nos convida a lutarmos por adquirir as virtudes que no momento não temos.
Neste Arcano devemos estar integrados em nossa alma, lutar com ela para
encarnar a Verdade, a Luz e o Amor do Ser.
A Verdade é um atributo divino que nos faz livres; a Luz é um atributo divino
que nos ilumina o caminho; o Amor é um atributo divino que nos faz Filhos de
Deus.

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ARCANO N. 30 “INTERCÂMBIO”
ELEMENTO: TERRA
Este Arcano nos convida a refletir sobre o que deve
ser o povo de Deus; aqui vemos a necessidade de
estarmos preparados para toda mudança que nos exija
a Obra do Pai.
INTERCÂMBIO é próprio das pessoas que
trabalham por uma mesma finalidade, por um mesmo
princípio, por uma mesma causa.
INTERCÂMBIO é a aproximação dos Filhos de
Deus com uma doutrina superior que pressagia
viagens, caminhos, romarias, levando os frutos de seu
trabalho para nutrir o corpo com alimentos e a Alma
com Sabedoria.
Aqui encontramos a necessidade da cooperação; a
necessidade de retirar-nos dos sistemas antagônicos
que fazem de nossa vida um comércio; aqui vemos a
sábia inteligência atuando em uma forma natural para consolidar as aspirações e
necessidades de um povo.
É a expansão individual por meio da convivência comercial e do fortalecimento
do Espírito.
É a ceifa de uma colheita que se cultivou para prover um povo com equitativas
condições; é a forma sábia de Deus consolidar seu Povo.
Neste Arcano devemos nos integrar com nossa Alma para realizar o sacrifício
pela humanidade, o sacrifício consciente, viva expressão de nosso Cristo Íntimo
que, alimentando nossa consciência com Sabedoria, com Amor, leva a todos os
seus filhos esse Pão de cada dia.

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ARCANO N. 31 “IMPEDIMENTOS”
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano encontramos clareza em uma série
de fatos que se apresentam em nosso caminho e fazem
com que muitas pessoas desistam dele.
É necessário conhecer e compreender a filosofia
como princípio da Doutrina Crística, que nos ensina
que os obstáculos que encontramos no caminho é a
resposta que nossa Natureza inferior nos dá, levando-
nos ao encontro com muitíssimos elementos, fatos e
circunstâncias que não querem que avancemos pelo
caminho que há de levar-nos à liberação.
Estes impedimentos são produto de nossas
próprias ações quando, por circunstâncias da vida,
nos deixamos arrastar pelos caminhos errados onde
semeamos inumeráveis sementes que, ao
germinarem, tem nos trazido tão fatais
consequências.
O princípio da depuração como elemento de progresso, nos convida a
compreender que não temos que fazer juízo sem misericórdia, nem ter misericórdia
sem juízo.
Os impedimentos no caminho são para que reflitamos, para que lutemos, para
que vençamos. Estes podem se apresentar de diferentes formas, como pessoas,
como fatos, seja qual for sua característica, desde que seja impedimento para o
trabalho espiritual, temos que vencê-lo.
Neste Arcano, devemos nos integrar com nossa alma e sacrificar a dor. Quem
não sacrifica a dor não está preparado para encarnar Alma.
Ocasionalmente, os sentimentalismos familiares, os sofrimentos econômicos,
os sofrimentos pela saúde, os sofrimentos por incompreensões, as calúnias e
abusos, são impedimentos; se não sacrificamos essa dor, NÃO TRIUNFAMOS.

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ARCANO N. 32 “MAGNIFICÊNCIA”
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano encontramos a resposta às
inquietudes que todo estudante do Caminho tem, o
qual esgota os seus recursos e a sua compreensão
tratando de compreender qual deve ser sua atitude
frente ao bom e ao mau; em que momento deve agir,
em que momento deve falar, em que momento deve
calar.
Não é fácil ter clareza nestes instantes, é necessário
recorrer aos códices da Sabedoria oculta e
compreender que há momentos em que se deve valer
pelo respeito a si mesmo, pelo respeito a um princípio
que nos brinda seu apoio.
Para poder extrair seu conteúdo, este Arcano
define duas situações. O princípio da ostentação como
causa que origina diferenças de opiniões e conceitos,
nas quais necessitamos esgotar todos os recursos humanos, porém, não esgotar os
recursos do coração, porque nele está a resposta equilibrada à atitude que devemos
ter frente à nós e às nossas responsabilidades. Portanto, neste Arcano devemos
estar intimamente relacionados com nossa alma, dispostos a morrer para o Mundo
em que andamos e dispostos a nascer para o Mundo em que vivemos.
- O Mundo em que andamos está cheio de perigos, de sistemas e fatos que
tratam de fazer de nós pessoas irracionais, estorvo da Obra do Cristo.
- O Mundo em que vivemos deve ser transformado nos ideais novos, doutrinas
e sentimentos novos que nos permitam sermos úteis ao homem, à sociedade e a
Deus.

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ARCANO N. 33 “A ALIANÇA”
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano encontramos a Coroa de uma
viagem que o Iniciado fez através dos 33 graus do
conhecimento, dos quais deve extrair a Sapiência que
necessita para a elevação do conhecimento até a
conquista da Luz e da Sabedoria; podemos dizer que
a Aliança a que nos referimos é o conúbio de forças
que circundam um homem e uma mulher quando de
verdade aspiram à realização da Obra.
É o princípio da própria realização por associação.
Este Arcano nos convida a nos alegrar com o Amor
da mocidade, da juventude e a nos alegrar com o
Amor da maturidade.
Neste Arcano vemos um homem e uma mulher,
tomados pela mão, cada um deles com a Cruz TAO
segura pelo aro, símbolo da castidade. É o símbolo do
triunfo de um para todos e a alegria de todos para um.
É o fundamento e a razão da existência que nos eleva até às esferas do
conhecimento objetivo; ali todos compreendemos a necessidade de estabelecer a
Aliança como tábua de salvação para o homem e a sociedade.
Neste Arcano devemos estar trabalhando unidos com nossa Alma e estar
dispostos a consumir o Pão da Transubstanciação todos os dias, como símbolo da
Sabedoria, do Amor e da Abundância.

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ARCANO N. 34 “A INOVAÇÃO”
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano encontramos a necessidade que nós,
humanos, temos de ajustar nossas vidas para a vida
cristã; seria em vão que uma pessoa aspirasse seu
melhoramento físico e espiritual sem antes não ter
despertado em si mesmo a Inspiração que lhe permita
unir-se consigo mesmo e com o Corpo de Doutrina.
A INOVAÇÃO é uma exaltação espiritual digna
de uma pessoa séria, responsável, que vive e trabalha
para uma causa nobre, enaltecedora e dignificante.
A INOVAÇÃO nos convida a viver o Corpo de
Doutrina da Alma e do Espírito mediante uma
exaltação espiritual que devemos adquirir mediante a
mística, o sacrifício e a morte.
Na INOVAÇÃO, vemos um homem intrépido
dirigir-se pelo caminho levando como símbolo uma
Cruz TAO em sua destra, uma gadanha e uma serpente em sua testa como símbolo
do Ser e da Sabedoria; é o princípio da própria inspiração como guia das atividades.
É necessário inspirar-nos em nosso trabalho espiritual para que daí nasça a
Constância, a Fé e o Amor.
É necessário ser ativo.
Neste Arcano recomendamos o exercício: “Saudação à Vida”, caminhadas ao
ar livre com passo enérgico e inspirações rítmicas.

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ARCANO N. 35 “DESCONSOLO”
ELEMENTO: TERRA
Neste Arcano trataremos de analisar a razão que o
ser humano tem para viver. Cada pessoa tem, em sua
constituição interna, as possibilidades para melhorar
ou piorar; toda aflição é o resultado de discórdias
sucedidas em nosso diário viver.
O DESCONSOLO nos faz refletir sobre o que é o
Homem, o Cosmos e o Infinito.
Cada um de nós vibra de uma maneira especial
com esse macrocosmos infinito e é necessário que os
princípios anímicos do homem se fusionem com as
esferas que nos dão o Conhecimento, a Inteligência e
o Amor.
Neste Arcano vemos uma mulher compungida,
cheia de desconsolo, insegurança e pranto; nos
convida a refletir sobre a vida de toda pessoa que está
cheia de acidentes circunstanciais onde está o princípio do desdobramento das
próprias virtudes, fazendo-nos ver que atrás vem o que já foi, e vem o que será
agora.
É necessário viver em concordância com o infinito; é necessário também
compreender que os Planetas, os Sistemas e as Galáxias se sustentam pelas notas
e que, quando acontece qualquer dissonância em nossa vida, vem a tribulação, o
desequilíbrio e a confusão.
Neste Arcano recomendamos a música clássica; recomendamos a vocalização
do mantra INRI; recomendamos o relaxamento mental, emocional e físico.
Como já dissemos, quando uma pessoa se encontra com desânimos e
desconsolo, é porque não está vibrando entoando com o Espaço Infinito, onde os
Exércitos da Voz mantêm em equilíbrio o Universo pelas notas que vibram e que,
por sequência natural, são as mesmas que vibram e equilibram às pessoas.

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ARCANO N. 36 “A INICIAÇÃO”
ELEMENTO: TERRA
Este Arcano define com poucas palavras o
Caminho que devemos percorrer através do qual
conseguiremos os conhecimentos objetivos que nos
darão a explicação do que fomos, do que somos e do
que devemos ser.
Este Arcano 36 nos detalha o que é o elemento
Terra, exercendo em nós sua força, sua estabilidade e,
portanto, sua inércia.
A INICIAÇÃO é o termo aplicado a um Caminho
mais ou menos percorrido, onde encontramos os
opostos que caracterizam a dualidade em que
vivemos.
Nesta viagem também encontramos os diferentes
Carmas que devemos cancelar antes de continuar no
caminho.
A INICIAÇÃO é o princípio da Criação por meio do conhecimento aplicado,
por isso se diz que: “Doce é o tanger, doce é o cantar e doce é o escutar”, ou seja,
que tudo na existência tem uma razão de ser.
Na INICIAÇÃO é necessário ensinar com o exemplo antes que com palavras
porque o homem não vale pelo que fala senão pelo que é. Os feitos ou as obras são
os que nos salvam ou nos condenam.
Na INICIAÇÃO, indiscutivelmente temos que nos encontrar com uma série de
inconvenientes, de obstáculos que tentam impedir que continuemos nossa viagem
até nosso objetivo: “DEUS”.
Neste Arcano recomendamos aos devotos as saídas ao campo, excursões, o
encontro com a Natureza, o respeito e a veneração à Natureza, já que as dívidas
que temos com Ela pelas violações que cometemos nos impedem o avanço e a
entrega que devemos fazer a nossa divina Mãe Kundalini.

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ARCANO N. 37 “ARTE E CIÊNCIA”

ELEMENTO: ÁGUA
Neste Arcano encontramos dois aspectos
fundamentais do Ser e do Saber. A Arte nos leva a
compreender a necessidade de estudar os diferentes
ramos da Sabedoria que originam as transformações
radicais, e fundamentos que devem ter o autêntico
cristão. São muitos, definiremos alguns:
“A Arte de aprender, a Arte de ensinar, a Arte de
nascer, a Arte de morrer, a Arte de viver, a Arte da
meditação”.
Compreender também que a ARTE e a CIÊNCIA
são as duas faces da mesma filosofia. A ARTE cria e
a CIÊNCIA aperfeiçoa.
“Ciência de nascer, Ciência de morrer, Ciência de
ensinar, Ciência de aprender, Ciência da meditação,
Ciência de orar”.
A ARTE sem CIÊNCIA é um Altar sem flores. A CIÊNCIA sem ARTE, é uma
pessoa muda.
É necessário que o Caminhante do Sendeiro Crístico saiba que este Arcano nos
convida a refletir sobre os dons transcendentais do Ser.
O Ser é científico, o Ser nos ensina a Arte, o Ser nos inspira para conseguir a
forma de manifestar seus dons; o Ser não deve ser impedido pela mente nem pela
razão já que ele tem sua espontaneidade no coração, e o que necessitamos é
permitir que daí ele nos dê sua Sabedoria para aprender dela e transmiti-la com
nosso exemplo e com as palavras conforme sua Mensagem.
Neste Arcano é necessário compreender que cada um dá do que tem e recebe
do que dá, ou seja, “A Lei que compensa”. Quem não tem é porque não deu, quem
recebe é porque o ganhou, essa é a Lei.
Neste Arcano recomendamos que os irmãos da Senda pratiquem a Runa UR, a
Runa THORN e a Runa FA.
- Na Runa UR pedir à Divina Mãe Kundalini ajuda, iluminação,

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- Na Runa THORN, pedir vontade, continuidade de propósitos e

- Na Runa FA pedir preparação para o corpo físico e corpos internos.

ARCANO N. 38 “DUPLICIDADE”
ELEMENTO: ÁGUA
Neste Arcano encontramos os aspectos que, não se
parecendo nem por sua forma nem por seu conteúdo,
se fazem presentes em nossa vida, cada um exigindo
que nós os reconheçamos como parte essencial de
nosso trabalho.
Podemos dizer que são os elementos antagônicos
de comparação e seleção onde nós temos que eleger
com Sabedoria qual destes elementos tem para nós a
razão de nossa interpretação.
A duplicidade é o elemento que nos permite
selecionar o bem e o mal, extraindo o conteúdo
espiritual dos eventos que nos apresentam na vida.
Este Arcano nos mostra a necessidade de trabalhar
com a Síntese e não nos inclinar, em nenhum
momento, pela Tese ou Antítese, nem comparar a Doutrina da Redenção com
nenhuma outra Doutrina, porque por mais parecidas que sejam, são antagônicas.
“Na aparência parecem, porém na essência, como são diferentes!”
Este Arcano nos convida a buscar a essência do conhecimento na Liturgia, na
parte santificante da Ciência e na parte científica da Liturgia.
Neste Arcano, podemos dizer, estaria aquilo que: “Na mulher virtuosa, nem
todos os que vêem suas obras vêem suas virtudes”.
Este Arcano nos mostra dualidade; recomendamos a meditação como único
meio para conseguir a Unidade.

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ARCANO N. 39 “O TESTEMUNHO”
ELEMENTO: ÁGUA
Neste Arcano encontramos o resultado de muitas
objeções apresentadas pela confusão ou maus
entendimentos de um trabalho que está feito para que,
à luz da consciência, se interprete e se defina.
O TESTEMUNHO de um Arcano onde
encontramos a razão pela qual todos os adeptos do
Sendeiro encontram dualidade de conceitos
relacionados com a compreensão da Palavra.
O TESTEMUNHO nos define um valor adquirido
no trabalho com as águas e que, graças a uma mão que
nos foi estendida, pudemos sair adiante nas difíceis
etapas da vida. O TESTEMUNHO é o Arcano que nos
mostra a Graça da Divindade, presente no trabalho
que fazemos.
O TESTEMUNHO também nos ensina que no
Caminho da Vida somos um peregrino errante que representa esse viajante que só
busca seu próprio aperfeiçoamento, que não exige nada de ninguém porque está
confiante que a Graça de Deus está em seu caminho estendendo sua mão e que não
pode deixar de aproveitar.
Este Arcano corresponde a esse desligamento que devemos fazer com tudo que
impede nossa viagem; é o princípio da demonstração como elemento de convicção.
“Põe tuas intenções por testemunho ante ti mesmo; mas, perante os demais, põe
por testemunho as tuas obras”.
Neste Arcano é necessário conhecer, compreender e praticar a ciência Prânica;
para isto recomendamos aos irmãos saírem ao ar livre, pararem de pé frente ao
Oriente, colocarem os braços horizontalmente, subirem as mãos até tocar as palmas
acima da cabeça, inalando, abaixá-las até tocar as pernas, exalando. Isto deve ser
feito durante 15 (quinze) minutos.
Deve-se andar descalço pelo menos meia hora diária para que as energias que
sobem da terra, se combinem com as energias que descem do ar. Estas
combinações nos dão harmonia, vitalidade e saúde.

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ARCANO N. 40 “PRESSENTIMENTO”
ELEMENTO: ÁGUA
Este Arcano define o lugar em que estamos
localizados frente à Ciência e frente a nós; nos indica
como, no Caminho e em nossa Vida, vamos
aprendendo e que é apenas natural que tenhamos
momentos de insegurança e de tribulação.
Este Arcano define também o cuidado que
devemos ter ao andar, ao falar e, sobretudo, ao agir.
Cada um de nós está dotado de sentidos, os quais
poucas vezes sabemos manejar; somente com a
prudência, com o equilíbrio e a disciplina podemos
manejar as circunstâncias da vida.
É necessário aprender a escutar a Voz interna,
aquela Voz que nos convida a despertar para que
possamos ver com clareza como devemos agir.
O princípio da Presciência, como faculdade natural, nos indica: “Não sejas
varão de olhos abertos à cobiça, nem mulher de ouvidos abertos à lisonja”.
Este Arcano nos convida a nutrir a consciência e a vontade com a semente que
cada dia transmutamos e semeamos.
Neste Arcano recomendamos aos irmãos que vocalizem, diariamente, a vogal
O, combinada com a meditação profunda e a oração, com a finalidade de
desenvolver a segurança em si mesmos e a fé.
Não esqueçamos que o PRESSENTIMENTO é o primeiro passo até a Intuição;
a Intuição nos permite esclarecer todos os fatos e acontecimentos de nossa vida.

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ARCANO N. 41 “DESASSOSSEGO”
ELEMENTO: ÁGUA
Este Arcano nos mostra a presença em nós dos
elementos difamadores e vergonhosos que
carregamos em nosso interior. DESASSOSSEGO é a
situação que se apresenta quando na vida não está
presente o elemento conciliador entre Deus e a pessoa.
Queremos nos referir à consciência.
O DESASSOSSEGO é a ação deprimente da
carência de consciência, de compreensão e de
vontade. Este Arcano nos mostra que quando o ser
humano está submetido à presença de elementos
dissociadores em sua psique e em sua mente, não tem
outro remédio senão empregar a Sabedoria, o Amor e
a Vontade.
A Sabedoria para compreender a situação; o Amor
para não contagiar a outros com sua situação e a
Vontade para empreender uma ação sólida e firme contra o problema. Este Arcano
nos mostra como nós não temos individualidade, por consequência, as situações
pelas quais temos que passar.
“Os arcos dos fortes foram quebrados e os débeis se cingiram de fortaleza”.
Neste Arcano devemos conhecer e compreender o valor da palavra; quando a
palavra em nós tem poder, fazemos nossa Natureza inferior obedecer.
A palavra se gera na laringe; se carrega de três forças que a fazem imortal e lhe
dão poder:
“FORÇA SEXUAL,
VALOR ESPIRITUAL e
FORÇA TATTWICA, VIBRAÇÃO”.
Neste Arcano recomendamos aos irmãos meditarem diariamente, refletir e
compreender os diferentes eventos que se apresentam com contrariedades,
indicando-nos a eterna luta dos elementos dissociados.

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Este Arcano nos exorta a conseguir a Unidade na mente, nas emoções e na

consciência.

ARCANO N. 42 “PREEMINÊNCIA”
ELEMENTO: ÁGUA
Este Arcano nos mostra como o Rei que se fez por
seus méritos, por seu trabalho, por seu amor e
compreensão, sempre terá servidores.
Neste Arcano estamos, os humanos, cumprindo a
Lei de servir ou ser servido, de nós depende.
Nos mostra que os valores do Espírito se apoderam
do homem, de seu coração e sua consciência para
levá-lo por uma vida reta, sendo útil a tudo o que o
rodeia, cumprindo aquele espaço da Lei que diz:
“Viver para servir é dignificante; viver para se
servido é deprimente”.
É o princípio do poder e da obediência voluntária,
principal em dignidade, principal em poder e principal
em méritos.
Este Arcano nos convida a refletir o que devemos ser diante de Deus e para
Deus.
“Não gastes teu Capital em ser servido, aumenta teu Capital em servir”, é a
Lei da Compensação.
Este Arcano nos convida para que o ensinamento que distribuamos esteja
impregnado de segurança, claridade e amor.
Este Arcano define aos Caminhantes do Sendeiro como os Servos e Pastores
que cuidam de um rebanho: “O POVO DE DEUS”.
Neste Arcano recomendamos aos discípulos fazerem natação como exercício,
cultivar muitas flores, praticar a limpeza como cultura.

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ARCANO N. 43 “ALUCINAÇÃO”
ELEMENTO: ÁGUA
Este Arcano nos mostra os desastres terríveis e
espantosos a que o Ego nos coloca quando não
sabemos ou não somos capazes de impor nossa
vontade, nossa decisão e nossa disciplina.
A ALUCINAÇÃO é produzida pela fantasia que
originam os elementos infra-humanos em nossa mente
e em nossa psique.
É uma atitude humilhante que não concorda com a
Obra que estamos realizando.
O alucinado vive de sonhos, vive de fantasias, vive
de ilusões.
Todo este conjunto de coisas o convertem em uma
pessoa inútil, incapaz de exercer domínio em si
mesmo, ou seja, a Alucinação é própria de elementos
sem um centro de gravidade.
Este Arcano nos mostra uma mulher seminua com os cabelos despenteados,
dando saltos e em atitude própria de uma mente perturbada, emoções desordenadas
e de uma alucinação total.
A pessoa que vive assim é vítima das investidas do Demônio Apopi que produz
estados antagônicos, convulsões psicológicas.
Este Arcano nos mostra a temível necessidade de sermos sérios, disciplinados
e obedientes à Doutrina; somos o elemento conciliador entre Deus-Espírito e Deus-
Consciência.
Neste Arcano recomendamos que as horas do sono sejam combinadas com a
harmonia, o descanso e a vigília.
Ao entregar-nos ao descanso, devemos harmonizar-nos conosco e com Deus
através da oração, do relaxamento, da meditação, para que o descanso se faça justo
e que o sono seja reparador, estabelecendo concordância entre nosso trabalho e a
Doutrina.

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ARCANO N. 44 “O PENSAMENTO”
ELEMENTO: ÁGUA
Neste Arcano compreendemos como nossa Terra,
nosso mundo físico, tem elementos que interferem nos
desígnios do coração.
Estes elementos se tornam sumamente perigosos
quando nós não sabemos situar o que sentimos e o que
pensamos. Isto se pode definir de três formas:
- Demônios da mente;
- Razão mal aplicada;
- Intelecto sem espírito.
Qualquer uma destas danifica nossa Obra.
Neste Arcano vemos pousada na terra uma cabeça,
símbolo da mente, e um homem cravando uma estaca
no peito de Prometeu. São os elementos que destroem
os valores conscientivos da Alma.
Todos nós levamos estes elementos e de nós depende que os deixemos atuar
destruindo nossa Obra ou que os derrotemos através da Vontade, da Compreensão
e do Amor.
Estes elementos nos mostram a desorganização em nosso trabalho.
É necessário elevar nosso nível de ser através da Compreensão.
“O pensamento quando cala a voz do coração, se converte em difamador dos
valores conscientivos”.
Quando o coração se exalta, equilibra-se o Ser com o Saber.
Este Arcano nos mostra como nós, em um dado momento, destruímos ou
deixamos destruir pela mente a Obra de nosso Redentor.
Neste Arcano é necessário aprender que a respiração e o coração devem estar
em harmonia, para isto pratica o relaxamento diário, controla tuas emoções e
elimina o stress.

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ARCANO N. 45 “REGENERAÇÃO”
ELEMENTO: ÁGUA
Este Arcano está relacionado com nossa semente,
os átomos solares que se encontram na semente que
semeamos em nossa terra filosofal germinal,
produzindo em nosso organismo físico e internos
forças superiores capazes de desalojar de nossos
corpos as forças negativas que originam a estrutura
lunar. A regeneração produz estados de exaltação
espiritual.
Este Arcano está intimamente relacionado com o
Arcano n. 9, fundamento de nossa Obra.
Na REGENERAÇÃO está o princípio que nos une
com o Pai, através da Obra que realizamos nos
Arcanos Menores e a Obra que o Cristo realiza nos
trabalhos de Hércules.
A REGENERAÇÃO é o nome que se dá a todos
os processos alquímicos e psicológicos da Obra que estamos realizando.
Para a REGENERAÇÃO, desempenha papel importante o que pensamos, o que
sentimos e nossas obras.
É necessário saber relacionar os trabalhos que se realizam aqui na Terra, na
mente e na psique com a Obra que nosso Arquiteto Interior está realizando desde
o céu, como já dissemos.
Para o consultante, este Arcano se relaciona com aquele viajante eremita que
trabalha com suas águas, com sua psique, com sua mente, levando a gadanha da
Morte e da Luz.
Nesta viagem se consegue que da terra filosofal nasça a espiga de trigo, símbolo
de nossa regeneração.
Neste Arcano devemos ter uma atitude positiva, espiritual e anímica frente a
Deus, frente à humanidade e frente a nós mesmos.

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ARCANO N. 46 “O PATRIMÔNIO”
ELEMENTO: ÁGUA
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 10,
“A Retribuição”. Aqui vemos como o homem sempre
está frente a dois aspectos que lhe brindam uma
herança, um patrimônio.
O homem deve estar disposto e preparado para
saber eleger com precisão.
É a Retribuição a que ali aparece dando-nos,
pagando-nos o que ganhamos.
Diz o Evangelho Crístico: “Àquele que nada tem
nada lhe será dado e ainda o que tem lhe será tirado”.
O PATRIMÔNIO, como já dissemos, está
relacionado com o elemento água e é aí precisamente,
onde o homem deve começar a trabalhar se é que, em
realidade, aspira modificar suas condições humanas e
espirituais.
Este Arcano nos mostra um homem sentado frente a duas pessoas que lhe
brindam presentes, um de tipo espiritual e outro de tipo material. Poderíamos dizer
que aqui tem que agir a consciência para que se cumpra o que o Cristo disse: “A
César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Ao consultante apresenta-se aqui a oportunidade de compreender o trabalho
que está fazendo para determinar se fica com os patrimônios da Terra ou se fica
com os patrimônios do Céu.
Não esqueças que este Arcano se relaciona com Malchuth.

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ARCANO N. 47 “CONJETURA”
ELEMENTO: ÁGUA
Este Arcano está relacionado com o Pai, com o
Arcano n. 1, e aqui se tem que analisar a circunstância
apresentada à luz da compreensão.
Não podemos nos equivocar dando razão aos
nossos interesses pessoais e tirando a razão ao Ser.
Este Arcano nos mostra como, ao sair de nosso
interior, nos vemos frente aos múltiplos aspectos da
vida onde, como já dissemos, devemos saber eleger o
trabalho que temos que fazer.
CONJETURA é a apreciação que fazemos do que
devemos ser e do que devemos eleger em nossa vida
e em nosso trabalho.
Neste Arcano vemos uma pessoa saindo do
Templo e ao se ver de frente à vida fica desconcertada,
indecisa sobre o caminho que deve seguir; porém no
mundo espiritual está a ave, símbolo do espírito, que
lhe chama, que lhe convida a que sua conjetura seja a
mais adequada para não se equivocar.
Este Arcano nos faz refletir sobre o que é a vida
material e sobre o que é a vida espiritual.
É preciso que tomemos consciência do que somos
na Terra frente a Deus.

ARCANO N. 48 “CONSUMAÇÃO”
ELEMENTO: ÁGUA
Este Arcano nos mostra a conclusão de certos
trabalhos psicológicos que permitem à pessoa ter
claridade no que se propõe a fazer.

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A CONSUMAÇÃO nos convida a refletir sobre os trabalhos em nossa Lua

psicológica onde se condensa a maior proporção de forças negativas que, do nosso
mundo planetário, tratam de interferir na obra que estamos realizando, porém que,
graças à tenacidade, à vontade e à disciplina, podemos triunfar.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 2, o Cristo, a Sacerdotisa. Nesta
carta podemos ver essa maga Sacerdotisa saindo do Templo com o olhar para sua
destra, vestindo seu penacho com a cobra da sabedoria na testa, de pé sobre a meia
lua, indicando-nos o triunfo.
A CONSUMAÇÃO é a obra magistral realizada por um homem, por uma
pessoa que, despojada de todos seus temores e medos, se lançou ao seu próprio
triunfo; indica para o consultante triunfos, êxitos.
É o princípio da determinação da conduta: “Bebe da gota de tua cisterna ou da
abundância de teu poço”.

ARCANO N. 49 “VERSATILIDADE”
ELEMENTO: ÁGUA
Neste Arcano encontramos a resposta a uma
exigência interior que nos pede a aprendizagem reta
das misturas de nosso mercúrio.
Este Arcano se relaciona com a Imperatriz, Arcano
n. 3, o Espírito Santo. Aqui vemos uma mulher
fazendo a sábia mistura dos mercúrios, indicando-nos
isto: “O equilíbrio, a destreza, a disciplina, a
obediência” que se deve ter com a Obra que estamos
realizando.
Aqui encontramos a relação de nosso trabalho com
a Obra de nosso Arquiteto interior.
A VERSATILIDADE nos convida ao equilíbrio
em todos os eventos de nossa vida para que, desse
equilíbrio, resulte a Obra da pessoa humana em
concordância com a Obra de nosso Ser interno.

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A VERSATILIDADE é o resultado, como já dissemos, da sábia mistura dos

Mercúrios de vida com os mercúrios alquímicos.
O princípio permuta como elemento de prosperidade: “Doce é o trabalho de
quem trabalha contente e doce é o descanso de quem o tem merecido”.
Ao consultante indica que: “Seja sábio como é o Espírito e que na mistura dos
Mercúrios tenha a VERSATILIDADE”.

ARCANO N. 50 “A AFINIDADE”
ELEMENTO: ÁGUA
Este Arcano nos determina o lugar em que estamos
em relação à nossa Obra e ao nosso trabalho.
A AFINIDADE é o encontro de 3 (três) princípios
que tornam possível a criação:
- “O primeiro se relaciona com a pessoa,
- O segundo com a consciência e
- O terceiro com a fragrância do Espírito”.
Neste Arcano vemos uma mulher que colocou em
seu mundo físico a Lua sob seus pés e a vemos
inspirando a fragrância de uma orquídea que subiu da
terra. Vemos em sua cabeça brilharem as luzes de sua
consciência, indicando-nos com isto que a nossa
afinidade com o nosso trabalho e a nossa afinidade
com Deus, nos enche dessa fragrância que é o
princípio do alicerce natural como poder modificador dos atos.
Este Arcano está relacionado com o Hierarca da Alma Espiritual. Aqui vemos
a necessidade de sermos afins em pensamentos, em palavras e em sentimentos com
a Doutrina que estamos praticando para termos direito a nos unir com o princípio
anímico ou Alma.
Esta carta anuncia ao consultante que: “É necessário encher nosso Cálice de
Luz, extraindo dele os raciocínios e integrar-nos com a fragrância do Espírito”.

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ARCANO N. 51 “ASSESSORAMENTO”
ELEMENTO: AR
Este Arcano nos permite compreender o que é o
caminho do aprendizado; nos indica também que por
razões de consciência, não devemos pensar que
sabemos tudo.
É necessário compreender que em nosso caminho
sempre há alguém mais sábio e que esta é a razão pela
qual necessitamos recorrer ao assessoramento
espiritual e humano.
Este Arcano se relaciona com nosso Budhi interior,
Alma Divina, a quem devemos consultar e pedir para
que nossa Consciência Humana se fusione com a
Consciência Divina e, portanto, com a Luz do
Espírito.
Nesta carta vemos um homem de joelhos
implorando a uma mulher; na parte superior,
espiritual, vemos a cabeça de uma mulher exibindo sua serpente sagrada na testa,
indicando-nos o Ser e a Sabedoria; na parte física, vemos um cão, símbolo da
paixão, da confusão em que vive o homem, razão pela qual deve pedir
assessoramento e orientação a essa Alma Espiritual ou aos Superiores
Hierárquicos.
Este é o princípio da ordem estabelecida: “Palavra de prata é o conselho do
sábio e palavra de ouro a de quem o busca e o segue”.
Esta carta determina ao consultante que: “Deve assessorar-se de quem sabe”.

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ARCANO N. 52 “PREMEDITAÇÃO”
ELEMENTO: AR
A PREMEDITAÇÃO é um Arcano que nos
convida a refletir sobre o que fazemos. Todos os fatos
de nossa vida devem estar submetidos a profundas
análises, reflexões, para que a compreensão criadora
determine o correto.
Este Arcano está relacionado com a mente, com o
triunfo, razão pela qual devemos analisar com a
Consciência o que aqui estamos vendo.
A PREMEDITAÇÃO tem dois aspectos a serem
compreendidos:
- “Primeiro: a disponibilidade que produz a mente
para consumar um fato”;
-”segundo: a compreensão que temos para
realizar uma obra”.
A PREMEDITAÇÃO nos concede o espaço de tempo necessário para que o
que se vá fazer, seja bem feito.
Neste Arcano vemos uma maga Sacerdotisa em posição de reflexão com seu
olhar para a direita exibindo a serpente sagrada em sua testa e, em sua parte física,
dois leões, emblema da Justiça disposta a ajudar, a proteger e a cooperar.
Este Arcano determina para o consultante que: “Deve estar com os olhos
abertos para que sua mente inferior não incida no triunfo que deve haver; deve-
se integrar com sua mente superior, com inspiração, altruísmo e alegria pelo
triunfo”.

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ARCANO N. 53 “RESSENTIMENTO”
ELEMENTO: AR
Este Arcano nos mostra a dualidade de atitudes que
a pessoa tem por impulsos originados com a
multiplicidade.
Este Arcano nos convida a refletir sobre o que é o
homem terreno e o homem divino.
O homem terreno age por impulsos alternados; o
homem divino age em uma frequência contínua
porque não está afetado por massas que alteram sua
conduta.
A Rivalidade é o resultado de uma Lei mecânica
que conhecemos como a “Lei dos Opostos”, que atua
a partir dos nossos centros, da mente e de nossas
emoções, produzindo os mais variados eventos, muito
complexos para entender e compreender porque,
quando a mente analisa uma emoção, pode rechaçá-la
ou justificá-la; o mesmo ocorre com os instintos, produzindo dentro de nós grandes
conflitos, impossíveis de resolver; por isso é que com a mente não se pode estudar
o Ego, porque a mente utiliza para esse estudo também a um Eu; o mesmo acontece
quando um policial vai prender outro policial, surge uma briga, uma batalha; só a
compreensão e a consciência podem estudar nossos problemas psicológicos,
porque a compreensão corresponde a uma mente superior e a consciência
corresponde a Alma Divina.
Este Arcano se relaciona com o Arcano n. 8, JOB, e determina para o
consultante que: “Modere seus ímpetos, que equilibre suas emoções, que relaxe e
espere o futuro confiantemente”.

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ARCANO N. 54 “EXAME”
ELEMENTO: AR
Este Arcano nos convida a refletir sobre o que
fomos e sobre o que somos, para ver qual é a mudança
que se originou em nossa mente, em nossa psique e,
portanto, em nossas obras.
EXAME, como a própria palavra já diz, temos que
levar até nossa compreensão uma avaliação que
devemos fazer diariamente de nossos atos.
Nesta carta vemos, na parte espiritual, ao Senhor
Anúbis analisando dados, na parte astral vemos uma
balança sustentada na testa de nossa mente terrena, na
parte física vemos um estranho animal simbolizando
os elementos da Natureza exercendo um total domínio
sobre nós.
Este Arcano se relaciona com o Eremita, Arcano
n 9, aquele viajante misterioso que decidiu realizar
um trabalho consciente e justo.
Este Exame, como já dissemos, nos convida a refletir e a compreender que
enquanto não realizarmos uma transformação em nossa vida e em nossos
elementos, seremos vencidos pelo Fiel da Balança.
É o princípio do livre debate: “Rebusca tua vinha e recolhe os grãos caídos,
mas não rebusques rancores nem recolhas ofensas”.
Este Arcano determina para o consultante que: “É necessário nos colocar em
paz com a Lei, ter domínio de nossa mente e de nossos elementos para encarnar
nosso Eremita interior: A PEDRA FILOSOFAL”.

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ARCANO N. 55 “CONTRIÇÃO”
ELEMENTO: AR
Neste Arcano vemos a resposta da parte
devocional ao devoto; relaciona-se com o Arcano nº
10 e o Arcano nº 1.
É o princípio da reparação voluntária a nossa
conduta. É o encontro do homem com aquele
princípio que o chama à reflexão.
É o momento de colocar a matéria a serviço do
Espírito com a finalidade de elevar o nível de ser em
conformidade com o nível do Ser.
Como já dissemos, este Arcano está relacionado
com o Arcano n. 1, o Pai, mostrando-nos o caminho
ou a oportunidade de romper as correntes que nos
atam ao mundo material.
Isto só seria possível com um profundo respeito de
si mesmo, acato e obediência aos desideratos do céu
através dos Mandamentos da Lei de Deus.
Este Arcano determina ao consultante: “A
necessidade de uma mudança radical aqui na Terra
para que o mesmo aconteça em todos os planos de
consciência, dando-nos como corolário: A
Regeneração, a Liberdade, a Obediência e o Acato
aos desígnios do Pai”.

ARCANO N. 56 “PEREGRINAÇÃO”
ELEMENTO: AR
Neste Arcano encontramos a alegria do próprio
viajante, aquele que percorre o caminho fustigado e
impulsivo buscando aquilo que talvez outrora perdeu

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ou aquilo que outros encontraram e que, por revelação divina, lhe convida a buscá-
lo para se fusionar com ele.
A PEREGRINAÇÃO apresenta 3 (três) aspectos da vida:
- A viagem de um homem,
- A viagem do espírito e
- O encontro dos dois.
Todos somos esse Peregrino, cada qual com seu propósito; uns viajam para
buscar prazeres, outros viajam em busca de poderes, outros viajam em busca de
dinheiro, outros afanosos buscam o amanhã, outros quiseram encontrar a morte,
porém tu, Viajante, buscas algo mais: “O Espírito, o qual te dará o que ninguém
te deu nem pode te dar”.
Este Arcano nos mostra o princípio da própria Redenção, por isso vemos a
Alma reconfortando o atribulado e sustentando-o animado em suas atribulações.
Este Arcano está relacionado com o Cristo, Arcano n. 2.
Determina para o consultante que: “É necessário seguir o caminho com
coragem, sem vacilos, para poder chegar até o final”.

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ARCANO N. 57 “RIVALIDADE”
ELEMENTO: AR
Neste Arcano vemos a dualidade da vida, das
coisas e, portanto, dos fatos onde as pessoas, movidas
por forças desconhecidas, defendem uma verdade
fictícia ou, talvez, direitos que não tem.
A RIVALIDADE tem 3 (três) características que
nos chamam à reflexão para compreender em que
lugar nos encontramos:
- Há RIVALIDADE do Demônio contra a Obra do
Pai,
- Há RIVALIDADE no homem contra o homem por
várias razões e
- Há RIVALIDADE na mente contra o coração.
Isto nos indica que sempre a Verdade terá seus
detratores, com isto a Verdade se exalta e os seus
detratores dela poderão subsistir.
A RIVALIDADE é a que nos faz ocupar o lugar que nos corresponde frente à
vida, frente às pessoas e frente ao nosso Caminho.
É o princípio da destreza; poderíamos dizer que se 7 (sete) vezes cai o justo e
7 (sete) vezes se corrige, voltará a se levantar.
Este Arcano se relaciona com o Espírito Santo, Arcano n 3.
Determina para o consultante que: “Jamais deve ser rival, simplesmente ser
justo”.

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ARCANO N. 58 “A
RECAPACITAÇÃO”
ELEMENTO: AR
Este Arcano nos mostra a necessidade de fazer de
nossa vida uma constante contemplação.
A RECAPACITAÇÃO é o termo que se dá à sábia
investigação que fazemos de nós mesmos, da vida e
das coisas; quando alguém segue por um caminho e se
sente extraviado, simplesmente reconsidera e busca
novamente o rumo do mesmo para seguir sua viagem.
RECAPACITAÇÃO é o elemento que nos
concilia com Deus e com nossa Vida, graças a isso
podemos descobrir novas áreas de nossa existência e
de nosso Caminho.
É a Laboriosidade da consciência executando sua
Obra em nós.
A RECAPACITAÇÃO nos leva a ter novos estados de ânimo, de consciência
e vontade; nos faz compreender a razão de viver e a necessidade de melhorar.
É o princípio da conjetura e da análise: “Se teu próximo te deixa confuso,
consulta o caso com teu próprio coração”.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 4, o Imperador, Chesed.
Determina para o consultante que: “Através da recapacitação objetiva, temos
que chegar a fazer a vontade do Pai”.

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ARCANO N. 59 “REVELAÇÃO”
ELEMENTO: AR
Este Arcano nos mostra nosso estado físico
conectado com nosso estado inferior.
Este viajante que também percorre um Caminho
com seu corpo nu levando como emblema em sua mão
a Cruz TAO como símbolo da castidade e da alquimia,
com o indicador de sua mão direita indica a si mesmo,
ou seja, cumprindo-se aquilo de ser seu próprio Juiz,
observarmos nossos defeitos e nossos
comportamentos com a firme intenção de nos corrigir,
dando-nos a entender que com a castidade e o
julgamento de nós mesmos conseguimos a Liberação.
A REVELAÇÃO é aquilo aprendido e que por
emanação divina nos ilustra e nos mostra.
A REVELAÇÃO é aquilo que nós aprendemos e
fusionamos com a consciência.
É o princípio da Manifestação. O esoterismo nos ensina que os metais se
provam com o fogo e o valor do homem se prova com a boca dos que o elogiam
ou o censuram.
Este Arcano se relaciona com o Arcano n. 5, o Hierarca, Geburah.
Determina para o consultante que: “É necessário adquirir a máxima justiça e
o máximo amor como equilíbrio da Balança”.

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ARCANO N. 60 “EVOLUÇÃO”
ELEMENTO: AR
Este Arcano determina a posição que ocupamos na
escala da Evolução.
A EVOLUÇÃO é aquela Lei que nos trouxe desde
os reinos minerais até o humano, impelidos por uma
força natural e, conhecendo as Leis que regem cada
uma daquelas esferas, se evolui.
Este Arcano nos mostra, no plano físico, o peixe
começando essa longa viagem evolutiva; no plano
astral, encontramos um homem frente a uma mulher
revestindo-se com a pele de tigre, símbolo do
ocultismo, e com uma taça em sua mão, símbolo do
Cálice onde se deposita o Vinho da
Transubstanciação; no plano espiritual, vemos ao
Espírito com corpo de pomba, asas de águia e rosto
humano.
O corpo da pomba simboliza a ciência fálica, as asas de águia representam o
Espírito e o rosto humano representa a Deus feito homem.
O princípio da metamorfose, ou seja, aquele que semeia e aquele que rega são
uma mesma coisa para a semente.
Este Arcano se relaciona com o Arcano n. 6, a Indecisão ou Tiphereth.
Determina para o consultante que: “É necessário definir nossa posição frente
ao trabalho; ter definições precisas sem divagações, sem inseguranças, para
poder alcançar a Graça do Espírito”.

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ARCANO N. 61 “SOLIDÃO”
ELEMENTO: AR
Este Arcano mostra a posição que devemos
assumir frente a nós, à vida e ao nosso trabalho.
A SOLIDÃO é um estado no qual atribuímos
centenas de coisas que raras vezes se ajustam ao que
em realidade somos.
Há solidões emocionais, há solidões mentais e há
solidões físicas; nenhuma destas deveria sobrepor-se
em nossa vida, se é que em realidade compreendemos
o lugar que ocupamos frente ao mundo, à sociedade e
a Deus.
Pode ser que fisicamente estejamos sós, porém
espiritualmente não.
Neste Arcano vemos uma mulher que toma uma
posição tântrica, possivelmente esteja só, porém sobre
a aura dela vemos 5 (cinco) estrelas que iluminam, as
quais a reanimam, a confortam e a ajudam.
A SOLIDÃO é o primeiro passo para o encontro conosco; é a antessala do
Silêncio; o Silêncio é a antessala da Adoração; a Adoração é a antessala da
Contemplação.
A SOLIDÃO é motivo de reflexão, é motivo de encontro consigo mesmo.
Este Arcano se relaciona com o Arcano n. 7, o Triunfo, Netzach.
Determina para o consultante que: “É necessário ter segurança em si mesmo,
é necessário viver uma rica vida interior para conseguir o Triunfo”.

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ARCANO N. 62 “A PROSCRIÇÃO”
ELEMENTO: AR
Este Arcano mostra o caminho desse viajante o
qual, passo a passo, tem encontrado as diferentes
peças com as quais construirá seus trajes que o
revestirão e irão determinando nele a função que
cumpre no caminho do homem ao encontro com Deus.
Este viajante misterioso leva em sua mão a Cruz
TAO, símbolo da castidade e leva em sua destra o
látego que lhe caracteriza, a Vontade.
Este Arcano nos mostra a atitude sólida, firme e
serena que deve ter a pessoa que marcha por este
caminho, abrindo caminho em meio às tempestuosas
águas da vida com a finalidade de encontrar o
princípio que originou sua existência: DEUS.
É necessário compreender que aquele que domina
sua língua, a alma guarda como princípio da
Imortalidade.
Este Arcano se relaciona com o Arcano n. 8, a
Justiça, Hod.
Determina para o consultante que: “Deve ter um
total equilíbrio no que pensa, no que sente e no que
faz para conectar-se com o Infinito e transcender o
Karma executado”.

ARCANO N. 63 “COMUNHÃO”
ELEMENTO: AR
Este Arcano nos mostra a relação que existe entre
Deus e a pessoa; também nos mostra a relação que
deve existir entre o homem e a mulher em um trabalho
sólido e equilibrado.

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A COMUNHÃO é o encontro das partes divinas e partes humanas, graças às

misturas energéticas do organismo que conseguem processar a diferentes níveis
um trabalho, que graças a ele o ser humano pode conseguir o regresso ao seu Ser.
A COMUNHÃO é um ato litúrgico onde um pedaço de pão e uma porção de
vinho, misteriosamente convertem-se no corpo e sangue do Redentor.
É o princípio da Unidade na Diversidade, como diz a frase: “Dá semente ao
que quer semear”.
Neste Arcano vemos um homem e uma mulher em intercâmbios enchendo sua
taça com o maná da Sabedoria.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 9, o Eremita, Jesod.
Determina para o consultante que: “Deve encher bem sua taça e mantê-la bem
alto para que possa encarnar em si a Sabedoria do Pai, o Amor do Filho e a Força
do Espírito”.

ARCANO N. 64 “VEEMÊNCIA”
ELEMENTO: AR
Este Arcano nos mostra a atitude séria, forte
daquele misterioso viajante que através de imensos
sacrifícios, martírios e padecimentos, conseguiu
subjugar sua mente terrena, colocando-a sob seu
mando, extraindo dela esse monstro que a faz agir
negativamente em cada pessoa.
É a exaltação do homem, é a honra do homem, é a
sinceridade do homem para conseguir estabelecer um
centro de gravidade ao redor da Doutrina de seu Ser.
É o princípio do fogo interior, a fortaleza, a
sabedoria e a pujança que o movem.
A VEEMÊNCIA nos mostra a exaltação do
Triunfo do homem sobre uma força negativa que o
tem mantido submergido na ignorância, no raciocínio
e na incapacidade de decisão.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 10, a Retribuição, Malchuth.
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Determina para o consultante que: “É necessário vencer a mente terrena para

que em nós se estabeleça o Espírito e conseguir a ajuda da Lei em nosso
trabalho”.

ARCANO N. 65 “APRENDIZAGEM”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano nos mostra o trabalho que cada pessoa
deve fazer, se em realidade, aspira cristalizar em si
mesmo uma obra que satisfaça as necessidades
espirituais e os valores mais exaltados e nobres do
Espírito.
A APRENDIZAGEM é uma etapa de nossa vida
que devemos realizar extraindo de todos os eventos da
vida os conhecimentos que nutrirão a nossa
consciência de Luz e Compreensão.
A APRENDIZAGEM nos mostra a necessidade de
sermos bem dirigidos para que tudo em nossa vida
seja nutrido de segurança como fundamento da Obra
que todos estamos fazendo.
É o princípio de nossa própria disciplina: “Faz a
aprendizagem, faça-a bem; que amanhã não tenhas
que retroceder este caminho para corrigir os erros que não quiseste corrigir a
tempo”.
Este Arcano se relaciona com o Arcano n. 2, a Sacerdotisa, Chokmah, o Cristo.
Determina para o consultante que: “Ninguém nasce grande; se faz grande por
sua disciplina, por sua forma de aprender, por sua forma de ensinar, para
conseguir os atributos do Cristo”.

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ARCANO N. 66 “PERPLEXIDADE”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano nos mostra o mesmo viajante, feito
mulher, extraindo dos diferentes eventos da vida os
valores conscientivos de sua Obra.
É o resultado de um trabalho bem dirigido onde
prevalecem as substâncias anímicas que dão direito a
levantar essa serpente de bronze que redime o ser
humano e, como testemunho desse trabalho, lhe faz
florescer o lotos em sua coroa.
A PERPLEXIDADE nos convida à reflexão sobre
os mistérios que temos que encarnar.
Este Arcano também nos chama à reflexão sobre
aquela estranha simbiose que há no trabalho de um
homem e uma mulher, sobre a Sabedoria e o Amor,
sobre o Saber e o Ser.
É o princípio da avaliação das ações.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 3, a
Imperatriz, Binah.
Determina para o consultante que: “O trabalho
deve ser feito em favor do Ser e da Sabedoria para
que em nós floresça o Espírito”.

ARCANO N. 67 “AMIZADE”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano determina em nós a atitude que
devemos ter frente a tudo o que nos rodeia; nos mostra
o desconsolo pela traição, a alegria pela amizade, a
aflição da solidão, a felicidade pela companhia.
AMIZADE é uma frase que deriva da sinceridade
que sentimos por alguém.

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Determina a nossa atitude frente a alguém que nos mostra que, por amizade,
não se pode depender das pessoas para não se submeter, nem sofrer.
Como em todas as coisas da vida, na amizade não deixa de estar presente a
dualidade ou a rivalidade de alguém por alguém, de alguém contra alguém. Só com
a sublime fragrância de uma amizade sincera e desinteressada podemos erradicar
de nós esse cão negro, símbolo da traição que levamos em nosso inconsciente.
AMIZADE é o princípio do Amor puro.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n 4, Chesed, o Imperador.
Determina para o consultante que: “Temos que ser sinceros e respeitosos
conosco e com todas as pessoas como princípio da Honra ao Pai e à Mãe”.

ARCANO N. 68 “ESPECULAÇÃO”
ELEMENTO: FOGO
Neste Arcano encontramos essa característica
egoica, típica do homem transtornado, ignorante e
carente de espiritualidade.
Nesta carta encontramos esse que compra e que
vende que, inconscientemente, está frente ao Fiel de
uma Balança, porém não nos referimos somente ao
que compra e vende artigos, senão ao que compra e
vende consciências, talvez desconhecendo aquela
frase célebre que diz: “Não negocieis com a
consciência alheia porque nem tu que a compras nem
aquele que a vende é o dono dela”.
A ESPECULAÇÃO nos faz pensar que talvez nós,
em uma má hora da vida, nos colocamos como tristes
compradores e vendedores de consciências, de
pessoas e de atributos.
Este Arcano nos faz pensar que o especulador é aquele que acrescenta ou
suprime à Verdade; é aquele que não conserva o original para comprá-lo e vendê-
lo.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 5, o Hierarca, Geburah.

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Determina para o consultante que: “Sobre o injusto sempre estará a espada da

Justiça e não se deve dar a ninguém o que nós não queremos”.

ARCANO N. 69 “O AZAR”
ELEMENTO: FOGO
Neste Arcano encontramos a pessoa que vai pelo
caminho totalmente desorientado, que carece de Luz
própria, de talento e de equilíbrio, que está invadido
por forças que obstaculizam seu caminho, deixando-o
na incerteza e na insegurança.
Este caminhante não sabe de onde vem, nem para
onde vai; é apenas natural e normal que cometa
qualquer classe de erro devido à razão de não poder
colocar ordem em sua própria Natureza. Isto é próprio
de uma pessoa que não tem se esforçado em buscar a
Luz e o Despertar.
O AZAR nos mostra como uma pessoa, quando
não pode vencer sua própria Natureza e extrair a Luz
de seu interior, sua vida se converte em um jogo de
fichas brancas ou negras e que, por desconhecimento
de seu próprio trabalho, o mais certo é que se converta em ficha negra desse
tabuleiro da Vida.
No AZAR encontramos a necessidade de ter Luz própria e buscar o Caminho
objetivo como princípio das faculdades primárias que nos guiem no Caminho da
Vida.
Este Arcano se relaciona com o Arcano n. 6, a Indecisão, Tiphereth.
Determina para o consultante que: “É necessário despertar, ser objetivo no
pensar e no agir”.

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ARCANO N. 70 “COOPERAÇÃO”
ELEMENTO: FOGO
Neste Arcano encontramos a orientação do
trabalho que cada um de nós deve realizar, devido a
que essa Obra necessita de uma arquitetura cujo
sistema de medida é o esquadro e o compasso.
Este tipo de medidas vai determinando a classe de
Obra e a qualidade de Obra que cada um está
realizando.
Pode ser que uma pessoa meça sua Obra com o
esquadro e dê a medida, porém ao medi-la com o
compasso, não dê; pode ser que uma pessoa meça sua
Obra com o compasso, porém a meça com seu
esquadro e não dê a medida.
Estas medidas simbólicas têm relação com a Obra
que temos que realizar na pessoa humana e a Obra que
temos que realizar para encarnar o Espírito.
É necessário que nós possamos compreender que a viagem através da Vida,
tem por objetivo encontrar as chaves que nos levarão à construção de nosso próprio
mundo interior.
A COOPERAÇÃO é um trabalho que se faz em comum acordo com a
finalidade de conseguir o encontro de Deus-Homem, Deus-Consciência e Deus-
Espírito como princípio da reciprocidade devido a que não há homem sem ciência
nem ciência sem homem.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 7, o Triunfo, Netzach.
Determina para o consultante que: “Deve haver uma estreita colaboração do
homem para com Deus e que, nessa ordem de coisas, se consegue o Triunfo”.

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ARCANO N. 71 “AVAREZA”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano nos mostra o desequilíbrio que se
encontra na mente e na psique humana; é a viva
representação de uma pessoa que procede sem juízo,
que vê a vida processar-se através da forma
tridimensional e crê que aí está tudo, que não tem
estudo nem análise para ponderar as razões pelas quais
age, que se vê impelido a cometer os piores
desequilíbrios sem compreender que neles está seu
próprio fracasso; quer fazer de sua vida um império
convertendo-se em um escravo de suas próprias
circunstâncias; infringe suas próprias leis sem
compreender que são as Leis de Deus; não tem uma
visão na vida que vive e na que existe depois da morte.
Só depende de seus próprios interesses, de suas
próprias vaidades que, como ele, nasceram, porém que
algum dia morrerão.
Só através de grandes reflexões pode conseguir o princípio de prevenção, por
isso se diz: “Cobiçosa é a cobiça até em misérias e abundante em desgostos”.
Este Arcano se relaciona com o Arcano n. 8, a Justiça, Hod.
Determina para o consultante que: “É necessário ser justo, equilibrado, não se
deixar arrastar pelas vaidades do mundo para conseguir a misericórdia da
Justiça”.

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ARCANO N. 72 “PURIFICAÇÃO”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano nos mostra o trabalho que o
Caminhante do Sendeiro deve realizar através de
rigorosas disciplinas, organizações psicológicas,
mentais e físicas para que, aqueles canais condutores
dos mercúrios que emergem de nossas águas, possam
levar até nossa cabeça esses valores das águas de vida
que nos banharão, limpando-nos de todo pecado, de
toda impureza para que, assim, esse Templo de
Salomão, nosso Ser interno, esteja preparado para o
advento do novo, do real, do eterno.
A PURIFICAÇÃO é o elemento que nos permite
o poder e a graça de aproximar-nos de nosso Ser
interno.
Na PURIFICAÇÃO vemos 3 (três) aspectos
fundamentais da vida cristã:
- A Purificação do corpo com uma higiene e limpeza,
- A Purificação da mente erradicando dela toda classe de imundície e,
- A Purificação da psique tirando os instintos negativos.
Este Arcano nos mostra a necessidade de nos banharmos com nossas próprias
Águas de Vida como princípio da liberação.
Não esqueças: “Ouças a doutrina de teu Pai e não desdenhes a direção de tua
Mãe”.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 9, o Eremita, Jesod.
Determina para o consultante que: “Só através das limpezas da mente, da
psique e do corpo com a sábia ciência da transmutação, alcança-se os poderes
que divinizam”.

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ARCANO N. 73 “O AMOR E O
DESEJO”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano está relacionado com o trabalho que
cada um de nós deve realizar selecionando nossos
entusiasmos e localizando em sua respectiva ordem
cada uma de nossas ideias, impulsos e instintos para
poder fazer um discernimento e dar o justo valor à
Obra que estamos realizando.
O Amor determina os valores conscientivos da
pessoa. O desejo determina o lugar que ocupamos em
nossa forma de agir.
Se vencemos o desejo e a paixão somos um tipo de
pessoa, se nos deixamos vencer somos outro tipo de
pessoa, sem dúvida, nossas facetas físicas não
mudam, é imprescindível aprendermos a valorizar o
que em realidade somos frente ao trabalho, frente à
vida e frente a Deus para podermos colocar cada coisa em seu lugar e em sua justa
proporção.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 10, a Retribuição, Malchuth.
É o princípio da ciência natural.
Determina para o consultante que: “É necessário vencer o Desejo, a Paixão,
para poder esgrimir o Cetro de poder do Ser”.

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ARCANO N. 74 “A OFERENDA”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano mostra um aspecto de nosso
verdadeiro Caminho, a Obra nobre e exaltada de uma
pessoa que compreendeu que: “Ser grande é ser
humilde”, que a humildade é um atributo de Deus que
coloca a pessoa em ótimas condições para ser útil à
Obra do Pai e à sociedade.
É o sentido de viver quando reconhecemos que o
homem físico não é tudo, que mais além há alguém a
quem devemos esse respeito e veneração, ante quem
devemos nos prosternar em obediência.
A OFERENDA nos mostra a forma humilde e
simples de render esse tributo a quem tudo é.
É a exaltação de nosso coração através da
Humildade e do Amor.
A OFERENDA é a forma de darmos o pouco que
temos e fazer-nos dignos de receber a abundância de Deus.
É o princípio do Amor reverente.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 2, a Sacerdotisa, Chokmah, o
Cristo.
Determina para o consultante que: “É necessário ser humilde para ser sábio,
que ante a Sabedoria de Deus, ante o Amor de Deus e ante a Majestade do Cristo,
temos que nos prosternar para conseguir o que nos propomos”.

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ARCANO N. 75 “GENEROSIDADE”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano está nos mostrando o aspecto de nosso
trabalho onde, através da expressão daquela
sensibilidade humana, podemos expressar a Deus e
aos humanos nossa forma de ser e de sentir,
sobrepondo-nos àqueles aspectos negativos que se
interpõem com o propósito de impedir que da
abundância de nosso coração falem os lábios.
É aquilo que nos faz conhecer bem a necessidade
de compartilhar com todo mundo esse pão da
Sabedoria e esse pão que acalmará a fome das
criaturas que, desprotegidas, deslizam pela vida em
busca dos mais elementares recursos para subsistir.
A GENEROSIDADE também é um atributo de
seres com grande sensibilidade humana que se
propõem chegar até o coração de seus semelhantes
para semear neles uma semente de Amor e de Esperança que os siga
acompanhando pelo longo caminho da Vida.
É o princípio da abnegação: “Frutos agradáveis ao paladar, tão doces ao
recebê-los quanto ao dá-los”.
Determina ao consultante que: “É necessário dar do que temos para receber o
que nos falta, AMOR”.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 3, a Imperatriz, Binah, o Espírito
Santo.

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ARCANO N. 76 “O DISPENSADOR”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano nos mostra a atitude que devemos ter
frente a uma humanidade carente de Consciência e de
Luz e, portanto, de Amor.
O DISPENSADOR deve ser aquela pessoa que
percorre um Caminho no qual encontra múltiplas
criaturas carregando suas pesadas cruzes, arrastando-
se pela dor e sofrimento, talvez culpando a outros de
sua própria dor, sem encontrar uma resposta justa para
compreender sua própria miséria.
O DISPENSADOR é aquela pessoa que sempre
deve ter em seus lábios uma palavra de alento para
aqueles viajantes que desfalecem em seu Caminho,
um pensamento de altruísmo para ajudá-los e um
coração cheio de Amor para alentá-los.
O DISPENSADOR é aquela pessoa que sabe
aprender para ensinar e sabe ensinar para aprender.
É o princípio da humana providência.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 4, o Imperador, Chesed, o
Íntimo.
Determina para o consultante que:
- “É necessário ensinar para aprender e é necessário dar Amor para receber
Amor”.
- “Na humildade está a Grandeza e que na Grandeza está o ser humilde”.

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ARCANO N. 77 “DESORIENTAÇÃO”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano nos mostra um Caminhante cujo
corpo vai para uma direção, porém seu olhar vai para
outra direção, indicando-nos o comum das pessoas já
que são poucas as que vão pelo Caminho e que levam
seu olhar para adiante e levam sua vontade abrindo
caminho.
A DESORIENTAÇÃO é própria de pessoas que
empreendem um Caminho sem ter refletido, sem ter
meditado e, sobretudo, sem o propósito de chegar até
sua meta.
A DESORIENTAÇÃO leva a pessoa ao seu
próprio fracasso.
É necessário que a pessoa tenha um Norte que o
guie, um Oriente que o ilumine, um Ocidente que
acalme a sede e um Sul que o impulsione.
A DESORIENTAÇÃO impede a pessoa de ter clareza no que se propõe e,
portanto, ter um Triunfo no que está fazendo.
O princípio da associação de ideias: “Caminho pede o pé diligente e ferramenta
a mão laboriosa”.
Este Arcano se relaciona com o Arcano n. 5, o Hierarca.
Determina para o consultante que: “É necessário buscar a Luz do Ser, dar
passos firmes, não divagar para conseguir o que se propõe”.

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ARCANO N. 78 “RENASCIMENTO”
ELEMENTO: FOGO
Este Arcano nos mostra o auge de um trabalho
através de um longo Caminho cheio de fadigas no qual
se encontram toda classe de obstáculos que quiseram
impedir a chegada até a última estação.
É por isso que o Caminhante do Sendeiro deve
sempre ter uma meta que lhe permita ter uma
esperança que o reconforte e o anime para lograr seu
Triunfo.
RENASCIMENTO é o nome que se dá a quem,
através de muitos esforços e padecimentos
voluntários, conseguiu subjugar sua natureza inferior
e lograr que essa palmeira de sua Natureza inferior dê
frutos.
Neste Arcano vemos no mundo material um
homem morto representando sua Natureza inferior,
sua falsa personalidade.
Na parte intermediária, vemos um homem recebendo os frutos de sua terra
filosofal e revestido com sua roupagem que ganhou nesta viagem.
Na parte superior, vemos uma pomba, símbolo do Espírito, com rosto humano
mostrando-nos a simbiose do Renascimento: “Quando o homem se diviniza e o
Espírito se humaniza”.
Este Arcano está relacionado com o Arcano n. 6, a Indecisão, Tiphereth.
Determina para o consultante que: “Só através de uma vontade tenaz,
compreensão e trabalho se consegue o que se deseja”.

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A ERA DA LUZ

Olhando estas coisas da vida em que todo mundo viaja para a conquista de uma
felicidade a qual cada um imagina de acordo com sua forma de pensar, de sentir e
de ser.
Talvez uma felicidade fictícia, algo que preencha um espaço de nossa mente e
que satisfaça alguns dos muitos desejos que temos. Talvez algumas pessoas o
consigam, tendo dinheiro, boas posições sociais, sendo aplaudidas pelas pessoas
que as rodeiam, porém, por acaso isto é tudo?
Não nos detemos para pensar que a morte nivela a todos nós; que neste passo
transcendental de nossa existência fica consumado tudo aquilo que foi: muitos
triunfos, muitas frustrações, ali terminam, só resta uma pobre essência submetida
a responder perante a Lei Cósmica por aquelas coisas más que fez e as boas que
deixou de fazer; onde nenhuma pessoa possa advogar por ela nem muito menos
aquelas que em nossa vida se opuseram ao nosso triunfo espiritual.
É o momento de uma grande exaltação ou de uma grande humilhação; exaltado
pelas boas obras que tenha feito e humilhado pelo peso da Lei por ter sido um mal
cidadão, um mal pai, um mal filho, um mal amigo e sobretudo, por ser um mal
cristão.
Na Era da Luz poderão existir as trevas como equilíbrio para o planeta, já que
na Natureza terão que existir essas duas Leis mecânicas: o branco e o negro, as
trevas e a luz, etc., porém não poderão existir as trevas na consciência da
humanidade; é por isto que nestes momentos temos que nos definir porque chegou
o momento de que um grupo de homens e mulheres se preparam para seguir
acompanhando nosso Planeta em sua longa viagem.
Não se pode ingressar à Era da Luz se em nossa mente, em nossa psique e em
nossa consciência, não se faz a Luz para encarnar a Sabedoria; só esses homens e
essas mulheres, com tal condição humana e espiritual, poderão continuar na Era
de Aquário.
Os demais, sem exceção, terão que rodar, indiscutivelmente, ao Inferno do
interior da Terra em uma terrível involução para que se cumpram as Sagradas
Escrituras: “FIGUEIRA QUE NÃO DÁ FRUTOS SERÁ CORTADA E
LANÇADA A QUEIMAR”.

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Esta é a sentença que pesa sobre nós, a humanidade, que nos fazemos de surdos
aos chamados que fazem os Mensageiros de Deus para o resgate de um povo, de
uma humanidade e o plantio de uma nova semente humana com condições
melhoradas que servirão de uma base raiz de um povo cheio de Luz, de
Consciência e Amor, que habitará em um futuro neste mesmo Planeta como prêmio
à Graça de Deus, o Amor de Deus e a esse terrível sacrifício que a natureza fez
conosco.
Queridos irmãos gnósticos, o triunfo é nosso. Ajuda-nos para que em um futuro
não distante brilhe, em seu povo escolhido e neste aflito Planeta, a Luz do Pai Bem-
Amado, o Amor do Filho muito Adorado e a Força do Espírito Santo muito Sábio.
Estes atributos acompanharão a essa nova humanidade para premiar a esses
valorosos homens e mulheres que viveram pela Graça, que triunfaram pela Força
e que serão resgatados pelo Amor.
Assim será, assim está dito e assim se cumprirão as Leis que regerão a uma
humanidade que continuará semeando este planeta de novas esperanças e que sua
meta será uma nova Epifania.

“TESTEMUNHO QUE A LUZ SE IMPORÁ SOBRE AS TREVAS”.

V. M. LAKHSMI

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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 2
PREFÁCIO ................................................................................................................ 4
CAPÍTULO I - HABITANTES DA ERA DE AQUÁRIO .................................... 5
CAPÍTULO II - O HOMEM E O PRANA ............................................................. 6
CAPÍTULO III - SANTUÁRIOS GNÓSTICOS ................................................... 8
CAPÍTULO IV - OS LARES GNÓSTICOS .......................................................... 9
CAPÍTULO V - AS CRIANÇAS ........................................................................... 11
CAPÍTULO VI - A ALIMENTAÇÃO .................................................................. 14
CAPÍTULO VII - O CAMPO ................................................................................ 18
CAPÍTULO VIII - A HARMONIA COM O INFINITO .................................... 20
CAPÍTULO IX - A MEDICINA ............................................................................ 23
CAPÍTULO X - EMANAÇÕES VENENOSKIRIANAS DO AVERNO .......... 27
CARTAS DO TARÔ - ARCANOS MAIORES ................................................... 29
ARCANO N. 1 “O MAGO” ................................................................................... 29
ARCANO N. 2 “A SACERDOTISA” ................................................................... 30
ARCANO N. 3 “A IMPERATRIZ” ...................................................................... 32
ARCANO N. 4 “O IMPERADOR” ....................................................................... 33
ARCANO N. 5 “O HIERARCA” .......................................................................... 35
ARCANO N. 6 “A INDECISÃO” .......................................................................... 36
ARCANO N. 7 “O TRIUNFO” .............................................................................. 37
ARCANO N. 8 “A JUSTIÇA” ............................................................................... 38
ARCANO N. 9 “O EREMITA” ............................................................................. 40
ARCANO N. 10 “A RETRIBUIÇÃO” .................................................................. 41
ARCANO N. 11 “A PERSUASÃO” ...................................................................... 43
ARCANO N. 12 “O APOSTOLADO” .................................................................. 44
ARCANO N. 13 “A IMORTALIDADE” .............................................................. 45
ARCANO N. 14 “A TEMPERANÇA” .................................................................. 46

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ARCANO N. 15 “A PAIXÃO” ............................................................................... 47

ARCANO N. 16 “A FRAGILIDADE” .................................................................. 48
ARCANO N. 17 “A ESPERANÇA” ...................................................................... 49
ARCANO N. 18 “O CREPÚSCULO”................................................................... 50
ARCANO N. 19 “A INSPIRAÇÃO” ..................................................................... 51
ARCANO N. 20 “A RESSURREIÇÃO”............................................................... 52
ARCANO N. 21 “A TRANSMUTAÇÃO” ............................................................ 53
ARCANO N. 22 “O REGRESSO” ........................................................................ 55
CARTAS DO TARÔ - ARCANOS MENORES .................................................. 57
ARCANO N. 23 “O LAVRADOR” ....................................................................... 57
ARCANO N. 24 “A TECELÔ .............................................................................. 58
ARCANO N. 25 “O ARGONAUTA” .................................................................... 59
ARCANO N. 26 “O PRODÍGIO”.......................................................................... 60
ARCANO N. 27 “O INESPERADO” .................................................................... 61
ARCANO N. 28 “A INCERTEZA” ....................................................................... 62
ARCANO N. 29 “A DOMESTICIDADE”............................................................ 63
ARCANO N. 30 “INTERCÂMBIO” ..................................................................... 64
ARCANO N. 31 “IMPEDIMENTOS” .................................................................. 65
ARCANO N. 32 “MAGNIFICÊNCIA” ................................................................ 66
ARCANO N. 33 “A ALIANÇA” ............................................................................ 67
ARCANO N. 34 “A INOVAÇÃO” ........................................................................ 68
ARCANO N. 35 “DESCONSOLO” ...................................................................... 69
ARCANO N. 36 “A INICIAÇÃO” ........................................................................ 70
ARCANO N. 37 “ARTE E CIÊNCIA” ................................................................. 71
ARCANO N. 38 “DUPLICIDADE” ...................................................................... 72
ARCANO N. 39 “O TESTEMUNHO” ................................................................. 73
ARCANO N. 40 “PRESSENTIMENTO” ............................................................. 74
ARCANO N. 41 “DESASSOSSEGO” ................................................................... 75

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ARCANO N. 42 “PREEMINÊNCIA” .................................................................. 76

ARCANO N. 43 “ALUCINAÇÃO” ....................................................................... 77
ARCANO N. 44 “O PENSAMENTO” .................................................................. 78
ARCANO N. 45 “REGENERAÇÃO” ................................................................... 79
ARCANO N. 46 “O PATRIMÔNIO” ................................................................... 80
ARCANO N. 47 “CONJETURA” ......................................................................... 81
ARCANO N. 48 “CONSUMAÇÃO” ..................................................................... 81
ARCANO N. 49 “VERSATILIDADE” ................................................................. 82
ARCANO N. 50 “A AFINIDADE” ........................................................................ 83
ARCANO N. 51 “ASSESSORAMENTO” ............................................................ 84
ARCANO N. 52 “PREMEDITAÇÃO” ................................................................. 85
ARCANO N. 53 “RESSENTIMENTO” ............................................................... 86
ARCANO N. 54 “EXAME”.................................................................................... 87
ARCANO N. 55 “CONTRIÇÃO” ......................................................................... 88
ARCANO N. 56 “PEREGRINAÇÃO” ................................................................. 88
ARCANO N. 57 “RIVALIDADE”......................................................................... 90
ARCANO N. 58 “A RECAPACITAÇÃO” ........................................................... 91
ARCANO N. 59 “REVELAÇÃO” ......................................................................... 92
ARCANO N. 60 “EVOLUÇÃO” ........................................................................... 93
ARCANO N. 61 “SOLIDÃO” ................................................................................ 94
ARCANO N. 62 “A PROSCRIÇÃO” ................................................................... 95
ARCANO N. 63 “COMUNHÃO” .......................................................................... 95
ARCANO N. 64 “VEEMÊNCIA” ......................................................................... 96
ARCANO N. 65 “APRENDIZAGEM” ................................................................. 97
ARCANO N. 66 “PERPLEXIDADE” ................................................................... 98
ARCANO N. 67 “AMIZADE” ............................................................................... 98
ARCANO N. 68 “ESPECULAÇÃO” .................................................................... 99
ARCANO N. 69 “O AZAR” ................................................................................. 100

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ARCANO N. 70 “COOPERAÇÃO” ................................................................... 101

ARCANO N. 71 “AVAREZA” ............................................................................. 102
ARCANO N. 72 “PURIFICAÇÃO” .................................................................... 103
ARCANO N. 73 “O AMOR E O DESEJO” ....................................................... 104
ARCANO N. 74 “A OFERENDA” ...................................................................... 105
ARCANO N. 75 “GENEROSIDADE” ................................................................ 106
ARCANO N. 76 “O DISPENSADOR” ............................................................... 107
ARCANO N. 77 “DESORIENTAÇÃO” ............................................................. 108
ARCANO N. 78 “RENASCIMENTO” ............................................................... 109
A ERA DA LUZ ..................................................................................................... 110

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