PROGRAMA DA DISCIPLINA DE CONTABILIDADE ANALÍTICA
E GESTÃO ORÇAMENTAL
LICENCIATURA BI-ETÁPICA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ANO LECTIVO 2006/2007 – 3.º ANO – ANUAL
DOCENTE:
Equiparado a Assistente do 1.º Triénio – Pedro Augusto Nogueira Marques
CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA: 2 Teóricas + 2 Práticas
OBJECTIVOS:
Proporcionar aos alunos o estudo dos aspectos essenciais da informação
contabilística necessária à gestão das organizações, com especial incidência na
determinação dos custos de produção dos produtos e/ou serviços;
Proporcionar uma visão integrada da definição de um modelo de contabilidade
analítica enquanto auxiliar de gestão das organizações modernas;
Proporcionar aos alunos a aplicação das técnicas fundamentais à elaboração de um
orçamento anual, bem como proporcionar uma visão integrada das operações, dos
custos, dos proveitos e dos fluxos financeiros de uma empresa;
Tendo como base as variáveis do ciclo de gestão, permitir ao aluno entender a
necessidade do sistema de gestão orçamental, bem como do apuramento dos
respectivos desvios.
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PROGRAMA:
1. Âmbito e Objectivos da Contabilidade Analítica. A Contabilidade Analítica ao
serviço da Gestão das Organizações.
1.1. Âmbito da contabilidade analítica;
1.2. Objectivos da contabilidade analítica;
1.3. A contabilidade analítica, as funções de Gestão e a Gestão orçamental;
1.4. Contabilidade geral, industrial e analítica.
2. Conceitos Fundamentais da Contabilidade Analítica.
2.1. Custo industrial, custo comercial e custo económico-técnico. Custos dos
produtos e custos do período;
2.2. Custos, despesas e pagamentos. Proveitos, receitas e recebimentos. Regime
de competência financeira, económica e regime de caixa;
2.3. Controlo de custos: classificação tripartida dos custos por centro de
responsabilidades, por objectos de custos e por natureza;
2.4. Os custos e a tomada de decisões: custos diferenciais e marginais; custos
irrelevantes; custos de oportunidade;
2.5. Relações entre custos e volume. Ponto critico das vendas.
3. Apuramento do custo de produção e principais contas da Contabilidade Analítica.
3.1. Componentes do custo industrial dos produtos.
3.1.1. Custos da produção acabada, da produção em vias de fabrico e da
produção vendida;
3.1.2. Determinação do custo das matérias consumidas e da mão-de-obra
aplicada;
3.1.3. Determinação da quota dos gastos gerais de fabrico.
3.2. Imputação dos gastos gerais de fabrico.
3.2.1. Coeficientes de imputação;
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3.2.2. Bases de imputação: critérios de escolha;
3.2.3. Imputação de base única e de base múltipla;
3.2.4. Quotas teóricas: normais e ideais.
3.3. Sistemas de custeio.
3.3.1. Sistema de custeio total real;
3.3.2. Sistema de custeio variável real.
3.4. Principais contas da Contabilidade Analítica.
3.4.1. Articulação das contas da Contabilidade Geral e Analítica;
3.4.2. Elaboração de um plano de contas para a Contabilidade Analítica e
análise da movimentação das contas que o integram.
4. Apuramento do custo de produção e regimes de fabrico.
4.1. Empresas industriais e regimes de fabrico;
4.2. Apuramento dos custos por ordens de produção: método directo ou de
custos específicos;
4.3. Apuramento dos custos por processos ou fases: método indirecto ou de
custos por processos;
4.4. Produção conjunta;
4.5. Produção defeituosa.
5. Centros de custos.
5.1. Generalidades de centros de custos. Custos de funcionamento;
5.2. Método das secções: objectivos e caracterização deste método;
5.3. Apuramento dos custos pelo método das secções:
5.3.1. Custos das secções;
5.3.2. Secções auxiliares com prestações recíprocas;
5.3.3. Custo industrial dos produtos;
5.3.4. Mapas de apuramento dos custos.
5.4. Repartição dos custos não industriais pelas secções e sua imputação;
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5.5. Critérios de definição das secções e dos produtos a custear.
6. Relações Custos / Volume / Resultados.
6.1. Custeio total e variável. Custeio racional;
6.2. Alternativas de custeio e implicação nos resultados;
6.3. Principais objectivos do custeio variável;
6.4. Noção de ponto crítico das vendas, margem de contribuição e margem de
segurança;
6.5. Custeio variável e centros de custos;
6.6. Precauções na escolha do sistema de custeio a adoptar.
7. Generalidades sobre Gestão Orçamental.
7.1. Definição, objectivos e vantagens da gestão orçamental;
7.2. Dificuldades da gestão orçamental.
8. Orçamento Anual.
8.1. Elaboração de programas e de orçamentos. Sua articulação;
8.2. Aspectos a ter em consideração na elaboração do orçamento anual.
9. Custos Básicos.
9.1. Definição, âmbito e objectivos dos custos básicos;
9.2. Espécies de custos básicos;
9.3. Sistemas de custos orçamentados:
9.3.1. Custeio total;
9.3.2. Custeio variável.
9.4. Sistema de custos padrões.
10. Controlo Orçamental.
10.1. Aspectos básicos;
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10.2. Análise de desvios;
10.3. Orçamentos ajustados. Sua importância.
11. Sistemas de Contas.
11.1. Normalização contabilística em Portugal;
11.2. Articulação da Contabilidade Analítica com a Contabilidade Geral:
11.2.1. Sistema monista radical;
11.2.2. Sistema duplo contabilístico;
11.2.3. Sistema duplo misto.
11.3. Sistemas de contas e informática;
11.4. Adopção do sistema de contas mais conveniente;
12. Plano de Contas da Contabilidade Analítica.
13. A Gestão Baseada nas Actividades e o Sistema de Custeio Baseado nas
Actividades.
Escola Superior de Gestão, 25 de Setembro de 2006.
O Docente,
(Pedro Augusto Nogueira Marques)
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AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE CONTABILIDADE
ANALÍTICA E GESTÃO ORÇAMENTAL
LICENCIATURA BI-ETÁPICA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ANO LECTIVO 2006/2007 – 3.º ANO – ANUAL
DOCENTE:
Equiparado a Assistente do 1.º Triénio – Pedro Augusto Nogueira Marques
A avaliação decorrerá dentro do calendário estabelecido e constará de um trabalho
prático, duas frequências e exame.
Por frequência:
Os alunos realizarão um trabalho prático com uma ponderação de 30% e duas
frequências com uma ponderação de 35% cada.
São aprovados e dispensados de exame os alunos que, tendo realizado o trabalho
prático e as duas frequências, obtenham uma classificação média ≥ a 10 valores, desde que
não tenham obtido uma classificação inferior a 8 valores em qualquer uma das frequências
realizadas. A obtenção de uma classificação inferior a 8 valores em qualquer uma das
frequências realizadas implicará a admissão automática a exame.
Por exame:
O trabalho prático manterá a mesma ponderação e o exame a realizar terá uma
ponderação de 70%.
São aprovados no exame os alunos que obtenham uma classificação média ≥ a 10
valores.
Escola Superior de Gestão de Tomar, 25 de Setembro de 2006.
O Docente,
(Pedro Augusto Nogueira Marques)
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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
DISCIPLINA DE CONTABILIDADE ANALÍTICA E GESTÃO
ORÇAMENTAL
LICENCIATURA BI-ETÁPICA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. Pereira, Carlos Caiano e Victor Seabra Franco, Contabilidade Analítica, Lisboa, Rei
dos Livros, 6. ª edição, 1994;
2. Pereira, Carlos Caiano e Victor Seabra Franco, Contabilidade Analítica – Casos
Práticos, Lisboa, Rei dos Livros, 1.ª edição, 1994;
3. Caiado, António C. Pires, Contabilidade de Gestão, Lisboa, Áreas Editora, 3.ª
edição, 2003;
4. Franco, Victor Seabra e Outros, Contabilidade Analítica – Exames Resolvidos e
Exercícios Propostos, Lisboa, Rei dos Livros, 1.ª edição, 1996;
5. Franco, Victor Seabra e Outros, Contabilidade de Gestão – O Apuramento dos
Custos e a Informação de Apoio à Decisão, Lisboa, Publisher Team, 1.ª edição,
2005;
6. Caiado, António C. Pires e Joaquim V. Cabral, Casos Práticos de Contabilidade
Analítica, Lisboa, Áreas Editora, 1.ª edição, 2004;
7. Jordan, Hugues, J. Carvalho Neves e J. Azevedo Rodrigues, O Controlo de Gestão
– Ao Serviço da Estratégia e dos Gestores, Lisboa, Áreas Editora, 3.ª edição,
1999;
8. Franco, Victor Seabra e Outros, Contabilidade de Gestão – Orçamento Anual e
Instrumentos de Avaliação do Desempenho Organizacional, Lisboa, Publisher Team,
1.ª edição, 2006;
7
9. Franco, Victor Seabra e Outros, Gestão Orçamental – Exames Resolvidos e
Exercícios Propostos, Lisboa, Rei dos Livros, 1.ª edição, 1997;
10. Kaplan, Robert S., Anthony A. Atkinson, Advanced Management Accounting,
Prentice Hall International, 3.ª edição, 1998;
11. Charles T. Horngren, George Foster e Srikant M. Datar, Cost Accounting – A
managerial emphasis, New Jersey, Prentice-Hall International, 10.ª edição, 2000;
12. Jerry J. Weygandt, Donald E. Kieso e Paul D. Kimmel, Managerial Accounting -
Tools for Business Decision Making, New York, John Wiley & Sons, 2.ª edição,
2002.
Escola Superior de Gestão de Tomar, 25 de Setembro de 2006.
O Docente,
(Pedro Augusto Nogueira Marques)