Análise de Swot
Análise de Swot
2
SUMÁRIO
3
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................13
1.1 MOTIVAÇÃO DO TRABALHO.................................................................................13
1.2 OBJETIVO DO TRABALHO......................................................................................13
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO.................................................................................14
2. REVISÃO DA LITERATURA........................................................................................15
2.1 ANÁLISE ESTRATÉGICA.........................................................................................15
2.1.1 Forças de Porter........................................................................................................15
2.1.2 Análise SWOT..........................................................................................................18
2.1.3 Estratégias genéricas.................................................................................................19
2.2 CONTABILIDADE......................................................................................................21
2.2.1 Definições básicas.....................................................................................................21
2.2.2 Balanço patrimonial (BP).........................................................................................22
2.2.3 Demonstração do resultado do exercício (DRE)......................................................23
2.2.4 Demonstração do fluxo de caixa (DFC)...................................................................24
4
2.1.1 Análise SWOT
5
Figura 1 – Análise SWOT
Positivo Negativo
Forças Fraquezas
Interno
Externo
Adaptado de Gomer & Hille (2015)
Oportunidades Ameaças
6
2.1.2 Estratégias genéricas
Escopo focado
Enfoque com Enfoque com
liderança em custo diferenciação Adaptado de Porter (1985)
7
contrário, preços excessivamente baixos podem anular as vantagens dos
menores custos. Uma indústria pode ter apenas um líder em custo, pois a
existência de outros candidatos a líder leva a guerras de preço e prejudica a
todos.
8
2.1.3 Balanço patrimonial (BP)
9
2.1.4 Demonstração do resultado do exercício (DRE)
10
Do LAIR são deduzidos Imposto de Renda e Contribuição Social e participação
de acionistas minoritários para se chegar ao Lucro Líquido. As alíquotas nominais
desses dois impostos são 25% e 9%, respectivamente; no entanto, são aplicados
alguns ajustes ao LAIR antes da aplicação das alíquotas, resultando em alíquotas
efetivas diferentes das nominais em alguns casos.
11
Resultado do Exercício genérica.
12
2.1.5 Demonstração do fluxo de caixa (DFC)
13
investimento, dentre os quais os principais são aquisição de ativo imobilizado e
intangível. Por último, subtraem-se e adicionam-se os fluxos relacionados a
atividades de financiamento (captação ou amortização de empréstimos, aumentos de
capital e distribuição de dividendos), chegando à variação total do caixa no período.
14
A _Figura 8 - Cálculo do FCFF na próxima página apresenta o cálculo em
forma de tabela.
15
3. APRESENTAÇÃO DA VIGOR E DO MERCADO DE LÁCTEOS NO
BRASIL
3.1 A VIGOR
16
capital em janeiro de 2014 Em fevereiro de 2013, a Vigor adquiriu 50% da Itambé, e
em fevereiro de 2014 adquiriu os 50% restantes da Danúbio da Arla Foods
International A/S, pagando com 8% do seu capital social.
Ao final de 2014, a FB Participações anunciou que iria se preparar para realizar
uma oferta pública de aquisição de ações ordinárias de emissão da Vigor (OPA) para
cancelar novamente seu registro de companhia aberta. A oferta foi realizada em julho
de 2016 com um preço de R$25,00 por ação e o cancelamento do registro de
companhia aberta ocorreu em agosto de 2016.
Em 2015, a Vigor alcançou receita líquida de R$5,2 bilhões, 19% maior que em
2014. O EBITDA foi de R$456 milhões, crescendo 29%. A margem EBITDA foi de
8,7%, 60 pontos base maior ano-a-ano. A Figura 6 – Demonstração do resultado da
Vigor abaixo mostra o resultado nos últimos três anos.
17
Figura 6 – Demonstração do resultado da Vigor
18
Em 2015, a Vigor gerou R$418 milhões de caixa nas suas atividades
operacionais, com lucro líquido de R$219 milhões, impostos diferidos de R$88
milhões e aumento no prazo médio de pagamento dos fornecedores. A empresa teve
R$214 milhões em capex e R$34 milhões em dividendos, mas captou R$128 milhões
em dívida, chegando a uma variação positiva total de R$297 milhões no caixa, que
alcançou R$562 milhões. A dívida chegou a R$1,3 bilhões, resultando em dívida
líquida de R$757 milhões. A alavancagem, medida pelo índice dívida líquida sobre
EBITDA, alcançou 1,7x. A Figura 7 – Demonstração do fluxo de caixa da Vigor e a
Figura 8 - Balanço patrimonial da Vigor a seguir mostram o fluxo de caixa e o
balanço patrimonial para os últimos 3 anos.
19
Figura 7 – Demonstração do fluxo de caixa da Vigor
Demonstração do fluxo de caixa 201 201 201
3A 4A 5A
Lucro líquido (3) 66 219
Depreciação e amortização 36 55 62
Encargos financeiros 68 143 165
IR e CS diferidos (22 14 88
)
Outros ajustes 39 55 (67
)
Caixa das operações antes do capital de giro 11 334 467
7
Contas a receber (70 (23 (14
) ) 7)
Estoques (19 (10 3
) )
Impostos a recuperar (42 (37 (29
) ) )
Outros ativos (6) (16 (19
) )
Fornecedores 36 66 153
Obrigações sociais e trabalhistas 0 0 (32
)
Outros passivos 1 (0) 22
Variações no capital de giro (99 (20 (50
) ) )
Fluxo de caixa das atividades operacionais 18 313 418
Adições ativo imobilizado e intangível (63 (11 (21
) 3) 4)
Outros (27 0 0
9)
Fluxo de caixa das atividades de (34 (11 (21
investimento 1) 3) 4)
Captação (pagamento) de dívida 53 (21 128
2 2)
Dividendos (7) (14 (34
) )
Outros (6) 1 0
20
Fonte: dados publicados pela empresa, elaborado pelo autor
21
Figura 8 - Balanço patrimonial da Vigor
Balanço patrimonial 201 201 201
3A 4A 5A
Caixa e equivalentes 28 264 562
9
Contas a receber 47 496 656
4
Estoques 31 321 327
1
Impostos a recuperar 15 162 190
3
Outros ativos circulantes 15 27 61
Ativo circulante 1.2 1.2 1.7
42 71 95
Impostos a recuperar 65 93 100
Imobilizado 98 1.0 1.1
6 41 92
Intangível 1.1 1.1 1.4
66 65 25
Outros ativos não circulantes 46 55 38
Ativo não circulante 2.2 2.3 2.7
64 54 54
Ativo total 3.5 3.6 4.5
06 25 49
Fornecedores 31 377 534
1
Dívida 38 398 600
9
Obrigações fiscais, trabalhistas e 10 117 130
sociais 0
Outros passivos circulantes 61 68 116
Passivo circulante 86 959 1.3
1 80
Dívida 72 634 719
6
Obrigações fiscais, trabalhistas e 24 236 210
sociais 2
IR e CS a pagar 10 122 207
7
Outros passivos não circulantes 9 22 34
Passivo não circulante 1.0 1.0 1.1
84 14 70
Capital social 1.1 1.1 1.3
91 91 48
Reservas de lucros 21 71 259
Ajustes acumulados de conversão 6 6 0
Patrimônio líquido 1.2 1.2 1.6
18 69 07
22
Partipação minoritária 34 383 393
3
Passivo e patrimônio líquido total 3.5 3.6 4.5
06 25 49
Dívida bruta 1.1 1.0 1.3
15 31 19
Caixa e equivalentes 28 264 562
9
Dívida líquida 82 767 757
6
Dívida líquida / EBITDA 6,0 2,2 1,7
x x x
Fonte: dados publicados pela empresa, elaborado pelo autor
23
3.1.3 Portfólio de produtos
Leite UHT: leite pasteurizado UHT (ultra high temperature), vendido sob as
marcas Leco e Itambé. Representou 5% da receita liquida na controladora e
9% no consolidado em 2015.
24
25
3.2.3.1 Segmento de queijos
26
27
3.2.3.4 Segmento de manteigas
28
Figura 9 – Posição de mercado e marcas da Vigor Alimentos
3.2.4.2 Lactalis
29
Rosa e DoBon, além de onze plantas produtivas.
Hoje a Lactalis é uma das principais empresas de lácteos no Brasil, vendendo as
marcas Parmalat, Elegê, Batavo, Poços de Caldas, Santa Rosa e Cotochés. Nas
categorias analisadas neste trabalho, ela obteve:
2o lugar em market share em queijos;
30
4o lugar em iogurtes;
1o lugar em produtos líquidos de leite; e
2o lugar em manteigas.
A Nestlé é uma empresa suíça de capital aberto que atua nos segmentos de
bebidas e alimentos. Segundo o relatório “Global Dairy Top 20”, suas receitas
provenientes do segmento de lácteos totalizaram US$25,0 bilhões em 2015, tornando-
a a maior empresa de lácteos do mundo em faturamento. Segundo seu website, a
Nestlé tem 436 fábricas em 85 países, 335.000 funcionários e vende produtos em 189
países. A empresa ingressou no país em 1921, e sua operação brasileira foi a quarta
maior do grupo em faturamento em 2015.
A Fonterra é uma cooperativa neozelandesa de propriedade de
31
aproximadamente 10.700 produtores, que também tem ações listadas em bolsa.
Segundo o Rabobank, é a quinta maior empresa de lácteos do mundo, com US$13,1
bilhões de faturamento em 2015. Segundo seu endereço eletrônico, a Fonterra tem
22.00 funcionários (dos quais mais de 10.000 fora da Nova Zelândia) e vende seus
produtos em mais de 100 países.
Em 2003, a Nestlé e a Fonterra fizeram uma parceria para criar a Dairy Partners
Americas (DPA), uma joint venture para a América Latina em que cada uma das
empresas detinha 50%. Em maio de 2014, as duas empresas anunciaram uma
mudança na DPA: a Nestlé passaria a deter 100% do capital das operações de leite em
pó no Brasil, enquanto a Fonterra passaria a deter 51% do capital das operações de
produtos lácteos refrigerados (e a Nestlé continuaria com os 49% restantes). Neste
trabalho, continua-se utilizando o nome Dairy Partners Americas e consolidando os
números de maneira a possibilitar uma análise histórica.
A Nestlé/DPA comercializa as marcas Nestlé, Chamyto, Molico, Bliss, Neston,
Ninho, Nescau e Nesquik no Brasil. Nas categorias analisadas neste trabalho, ela
ocupa:
6o lugar em market share em queijos;
2o lugar em iogurtes; e
2o lugar em produtos líquidos de leite.
3.2.4.4 Polenghi
32
A Polenghi é uma empresa brasileira fundada em 1947 por imigrantes italianos.
Em 1977, a empresa foi adquirida pelo grupo francês Savencia Fromage & Dairy,
presente em 120 países e com cerca de 19 mil funcionários, de acordo com seu
website. A Polenghi hoje tem três unidades industriais no Brasil e conta com mais de
mil colaboradores.
33
A Polenghi comercializa as marcas Polenguinho, Polenghi, Skandia e Campo
Lindo. A empresa ocupa:
1o lugar em market share em queijos;
3.2.4.5 Danone
A Danone é uma empresa francesa de capital aberto que atua nos segmentos de
bebidas e alimentos. Segundo o relatório “Global Dairy Top 20” do Rabobank, as
receitas da Danone provenientes do segmento de lácteos totalizaram US$16,7 bilhões
em 2015, tornando-a a terceira maior empresa de lácteos do mundo em termos de
faturamento. Segundo o website da Danone Brasil, a empresa ingressou no país em
1970 produzindo iogurtes. Em 2000, adquiriu a marca Paulista, consolidando sua
posição no segmento de produtos lácteos frescos.
A Danone comercializa as marcas Activia, Danone, Paulista, Corpus, Dan’Up,
Danito, Actimel e Long no Brasil. A empresa ocupa:
1o lugar em market share em iogurtes;
4o lugar em market share em produtos líquidos de leite.
34
Fonte: Euromonitor International, elaborado pelo autor
3.2.4.6 Yakult
35
Neste item, o referencial teórico de análise estratégia desenvolvido
anteriormente é aplicado para o caso específico da Vigor Alimentos
Primeiro, utiliza-se a ferramenta das Forças de Porter para entender a indústria
de laticínios no Brasil e as forças que atuam sobre ela. Em seguida, aplica-se a
Análise SWOT para identificar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças à
Vigor. Por último, identifica- se a estratégia genérica da companhia de acordo com o
modelo proposto por Porter.
36
4.1.1 Forças de Porter
37
outros produtos líquidos de leite. Em adição, o acesso aos canais de distribuição é
uma barreira de entrada, uma vez que a maior parte das vendas é realizada por meio
do canal moderno (supermercados e hipermercados), que requerem escala e
relacionamento.
Por último, existem tecnologias proprietárias do setor, e são necessários altos
investimentos iniciais para construir uma fábrica de processamento de lácteos.
Conclui-se que a ameaça de ingressantes potenciais no setor de lácteos é baixa.
38
4.1.1.3 Poder de barganha dos fornecedores
39
Grupo Pão de Açúcar, por exemplo, teve receita de R$69,1 bilhões em 2015, de
acordo com informações disponíveis da seção de Relações com Investidores do seu
website.
40
Prosseguindo com a análise, os produtos da indústria têm elevado nível de
diferenciação, especialmente nos segmentos de iogurtes e nos nichos mais elaborados
dos produtos líquidos de leite (isso é, excluindo leite puro). Por último, os custos de
troca para os compradores são médios: embora as rotas logísticas e os procedimentos
de cadeia de suprimentos já estejam estabelecidos e consolidados, para a maioria das
outras regiões haverá outras opções de produtores capazes de entregar seus produtos.
Conclui-se que o poder de barganha dos compradores é alto.
41
Figura 15 – Forças de Porter no setor de lácteos
4.1.2.1 Forças
42
Marcas, especialmente a Vigor. A Vigor Alimentos conta com um portfólio
amplo com mais de 360 produtos, atendendo a diferentes segmentos e classes
sociais. Sua marca Vigor é especialmente forte, existindo há quase cem anos.
4.1.2.2 Fraquezas
43
Percepção das marcas como menos sofisticadas. As marcas da Vigor
Alimentos têm uma percepção junto ao consumidor de serem menos
sofisticadas que às de alguns concorrentes (exceto no segmento de queijos).
Isso pode afetar a capacidade da companhia de vender produtos mais caros e
com margens mais elevadas.
44
4.1.2.3 Oportunidades
4.1.2.4 Ameaças
45
mercado por meio de aquisições. Isso representa um risco para a Vigor, que se
vê competindo com empresas internacionais de enorme escala. O risco é
maior nos segmentos de queijos e manteigas, que são menos consolidados.
46
Figura 16 – Análise SWOT da Vigor
Forças: Fraquezas:
- Marcas Dependência do Sudeste
Iogurte grego Percepção menos sofisticada
Apoio da JBS
Oportunidades: Ameaças:
- Entrada de competidores
Preocupação com saúde
estrangeiros
Melhoria das condições do
Brasil
47
Além disso, a empresa tem como parte de sua estratégia declarada (em seu
Formulário de Referência) “ampliar e intensificar nossos investimentos em
marketing, focando no fortalecimento e consolidação de nossas principais marcas” e
“atrair e fidelizar clientes através da realização de campanhas integradas e
diferenciadas”.
48
Em resumo, a Vigor Alimentos segue uma estratégia genérica de diferenciação.
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
120
1.200
87
88
49
5. CONCLUSÕES
50
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
51
EUROMONITOR INTERNATIONAL. Oils and Fats in Brazil, October 2015.
Disponível em http://www.euromonitor.com/brazil. Acesso em outubro de 2016.
52
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Statistics
division. Disponível em <http://faostat3.fao.org/download/Q/QL/E>. Acesso em
setembro de 2016.
MARION, J. C. Contabilidade Empresarial. 16a ed. São Paulo: Editora Atlas, 2012.
53
ROSENBAUM, J.; PEARL, J. Investment Banking. 2a ed. New Jersey: Wiley
Finance, 2013.
54
SAVENCIA FROMAGE AND DAIRY. Relatório anual 2015.
Disponível em
<http://www.savencia-fromagedairy.com/annual-report/2015/data/document.pdf>.
Acesso em outubro de 2016.
55
APÊNDICE A – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DA VIGOR
Demonstração do resultado (R$ 2012 2013 2014 2015 2016E 2017 2018 2019 2020
milhões) A A A A E E E E
Receita líquida 1.334 2.693 4.395 5.220 5.934 6.709 7.472 8.180 8.871
Custo dos produtos vendidos (937) (1.95 (3.17 (3.64 (4.308 (4.71 (5.18 (5.65 (6.09
1) 8) 2) ) 3) 4) 0) 9)
Lucro bruto 397 743 1.217 1.577 1.626 1.996 2.287 2.530 2.772
Margem bruta 29,8 27,6 27,7 30,2 27,4% 29,8 30,6 30,9 31,3
% % % % % % % %
Com vendas, administrativas e gerais (352) (662) (950) (1.21 (1.308) (1.50 (1.65 (1.80 (1.93
8) 3) 9) 0) 4)
Outras receitas (despesas) 4 22 33 164 29 34 37 41 44
EBIT 49 102 300 523 346 527 666 772 883
Margem EBIT 3,7% 3,8% 6,8% 10,0 5,8% 7,9% 8,9% 9,4% 10,0
% %
Resultado financeiro líquido (8) (79) (130) (167) (232) (216) (316) (200) (201)
Resultado antes de IR/CS 42 23 170 356 115 311 350 572 682
IR e CS (11) 3 (50) (113) (14) (106) (119) (194) (232)
Lucro líquido consolidado 31 26 120 243 100 205 231 377 450
Partipação minoritária 0 (28) (54) (24) (2) (4) (5) (8) (9)
56
Lucro líquido 31 (3) 66 219 98 201 227 370 441
Margem líquida 2,3% - 1,5% 4,2% 1,7% 3,0% 3,0% 4,5% 5,0%
0,1%
Depreciação e amortizacão 15 36 55 62 77 87 97 98 106
EBITDA* 65 137 355 456 424 614 763 870 989
Margem EBITDA 4,8% 5,1% 8,1% 8,7% 7,1% 9,2% 10,2 10,6 11,2
% % %
Elaborado pelo
autor
57
95
Balanço (R$ milhões) 2012A 2013 2014 2015 2016E 2017 2018 2019 2020
patrimonial A A A E E E E
Caixa e equivalentes 93 289 264 562 437 705 981 615 938
Contas a receber 182 474 496 656 737 809 880 941 996
Estoques 113 311 321 327 366 400 440 480 518
Impostos a recuperar 129 153 162 190 252 239 266 303 340
Outros ativos circulantes 9 15 27 61 69 79 87 96 104
Ativo circulante 526 1.24 1.271 1.795 1.862 2.232 2.655 2.434 2.896
2
Impostos a recuperar 0 65 93 100 114 128 143 157 170
Imobilizado 459 986 1.041 1.192 1.263 1.339 1.419 1.505 1.595
Intangível 878 1.166 1.165 1.425 1.424 1.429 1.438 1.443 1.451
Outros ativos não circulantes 44 46 55 38 43 48 54 59 64
Ativo não circulante 1.381 2.26 2.354 2.754 2.844 2.945 3.055 3.164 3.279
4
Ativo total 1.908 3.50 3.625 4.549 4.706 5.177 5.710 5.598 6.176
6
Fornecedores 134 311 377 534 548 646 710 774 835
58
Dívida 106 389 398 600 600 600 600 600 600
Obrigações fiscais, trabalhistas e 54 100 117 130 151 118 126 136 145
sociais
Outros passivos circulantes 11 61 68 116 132 149 166 182 197
Passivo circulante 306 861 959 1.380 1.430 1.513 1.602 1.692 1.778
Dívida 83 726 634 719 731 839 1.013 719 724
Obrigações fiscais, trabalhistas e 250 242 236 210 238 270 300 329 356
sociais
IR e CS a pagar 41 107 122 207 188 267 314 71 164
Outros passivos não circulantes 5 9 22 34 39 43 48 53 57
Passivo não circulante 378 1.08 1.014 1.170 1.196 1.419 1.676 1.171 1.301
4
Capital social 1.191 1.191 1.191 1.348 1.348 1.348 1.348 1.348 1.348
Reservas de lucros 31 21 71 259 338 498 680 975 1.328
Ajustes acumulados de conversão 2 6 6 0 0 0 0 0 0
Patrimônio líquido 1.224 1.21 1.269 1.607 1.685 1.846 2.027 2.323 2.676
8
Partipação minoritária 0 343 383 393 395 399 404 412 421
Passivo e patrimônio líquido total 1.908 3.50 3.625 4.549 4.706 5.177 5.710 5.598 6.176
6
Elaborado pelo
autor
59
APÊNDICE C – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DA VIGOR
Demonstração do fluxo de (R$ mi) 2012 2013 2014 2015 2016E 2017 2018 2019 2020
caixa A A A A E E E E
Lucro líquido 31 (3) 66 219 98 201 227 370 441
Depreciação e amortização 15 36 55 62 77 87 97 98 106
Encargos financeiros 13 68 143 165 (19) 8 3 5 5
IR e CS diferidos (10) (22) 14 88 (20) 79 48 (243) 93
Outros ajustes (0) 39 55 (67) 2 4 5 8 9
Caixa das operações 49 117 334 467 138 379 380 238 654
Contas a receber (26) (70) (23) (147) (81) (72) (71) (61) (55)
Estoques 0 (19) (10) 3 (39) (34) (40) (40) (38)
Impostos a recuperar (20) (42) (37) (29) (76) (1) (42) (50) (51)
Outros ativos 39 (6) (16) (19) (14) (15) (14) (13) (13)
Fornecedores 24 36 66 153 15 98 65 64 62
Obrigações sociais e trabalhistas 0 0 0 (32) 49 (2) 39 38 37
Outros passivos (33) 1 (0) 22 20 21 21 20 19
Variações no capital de giro (16) (99) (20) (50) (126) (4) (43) (42) (39)
Fluxo de caixa das atividades 32 18 313 418 12 375 337 196 615
operacionais
Adições ativo imobilizado e intangível (54) (63) (113) (214) (148) (168) (187) (188) (204)
60
Outros (13) (279) 0 0 0 0 0 0 0
Fluxo de caixa das atividades de (67) (341) (113) (214) (148) (168) (187) (188) (204)
investime
Captação (pagamento) de dívida (186) 532 (212) 128 32 100 171 (300) 0
Dividendos 0 (7) (14) (34) (20) (40) (45) (74) (88)
Outros 0 (6) 1 0 0 0 0 0 0
Fluxo de caixa das atividades de (186 519 (225) 94 12 60 125 (374) (88)
financiam )
Variação no caixa (220 196 (25) 297 (124) 268 276 (366) 323
)
Saldo inicial de caixa e equivalentes 313 93 289 264 562 437 705 981 615
Saldo final de caixa e equivalentes 93 289 264 562 437 705 981 615 938
Elaborado pelo
autor
61