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Projeto P.I.T. E.es

O projeto propõe atividades para promover a inclusão de alunos com deficiências em escolas regulares observando seu comportamento e interesse. A inclusão valoriza a diversidade e requer sensibilidade, flexibilidade e criatividade. O objetivo é exercer a cidadania por meio da cooperação, diálogo e solidariedade.
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O projeto propõe atividades para promover a inclusão de alunos com deficiências em escolas regulares observando seu comportamento e interesse. A inclusão valoriza a diversidade e requer sensibilidade, flexibilidade e criatividade. O objetivo é exercer a cidadania por meio da cooperação, diálogo e solidariedade.
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CURSO: PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOPEDAGOGIA

DISCIPLINA: PROJETOS INTEGRALIZADORES E TRANSVERSAIS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL


ALUNO: GESÃ PINHEIRO SANTOS BRAZ
LOCAL: SALVADOR/BA DATA:

Projeto: Inclusão dos alunos nas escolas regulares.

1. Introdução
O presente projeto apresenta uma reflexão sobre a inclusão de alunos nas
escolas regulares, com o objetivo de mediar formas para que essa inclusão aconteça,
observando sistematicamente o interesse e o comportamento dos alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem e socialização no cotidiano da sala de
aula. O padrão da inclusão não se restringe ao aluno com deficiência ou aquelas com
necessidades educacionais especiais, mas atinge todo aluno, em sua diversidade de
habilidades e dificuldades.           
Beauclair (2007), afirma que a inclusão é o movimento humano de celebrar a
diversidade, envolvendo o sentimento de pertencer, de fazer parte de, é a valorização
da diferença e a busca de uma cidadania ativa construtora de qualidade de vida para
todos. Para haver a inclusão e necessário ter a sensibilidade, a flexibilidade e a
criatividade. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre
outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na
aceitação, mas também na valorização das diferenças. Esta valorização se efetua pelo
resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e coletiva, bem
como pelo respeito ao ato de aprender e de construir. A diversidade deve ser respeitada
e valorizada entre os alunos. Daí a importância do papel da escola em definir atividades
e procedimentos de relações, que envolvam alunos, funcionários, corpo docente e
gestores, para que possibilite espaços inclusivos, de acessibilidade, para que todos
possam fazer parte de um todo, isto é, que as atividades extraclasses nunca deixam de
atender os alunos com necessidades especiais.

2. Justificativa
A atual lei de Diretrizes e Bases (nº9394) trata a Educação Especial como
uma modalidade de educação escolar voltada para a formação do indivíduo, com
vista ao exercício da cidadania, que deve se realizar transversalmente,
permeado a todos os níveis e demais modalidades de ensino nas instituições
escolares. Escolas comprometidas com o desenvolvimento dos alunos, devem
esta preparada para receber qual quer tipo de estudantes, para que a inclusão
permita que os alunos tenham liberdade e autonomia, aprendendo a agir com
naturalidade tanto no ambiente escolar quanto fora dele.
. Essa nova realidade nos convida a sair da inércia e repensar em nossa
prática, sendo muito importante que a equipe de acolhida saiba que a
responsabilidade do diagnóstico não é de nenhum membro da comunidade
educativa.  O conhecimento e habilidades requeridas dizem respeito
principalmente à boa prática de ensino e inclui a avaliação de necessidades
especiais, adaptação do conteúdo curricular, utilização de tecnologia de
assistência, individualização de procedimentos de ensino no sentido de abarcar
uma variedade maior de habilidades. A ação do professor, tanto no que se refere
ao seu planejamento, como a sua atuação efetiva na vivência de sala de aula, é
determinada pelo seu jeito de pensar a vida, pela sua visão de mundo, pela
leitura que faz da sociedade, da educação, do ensino, do seu papel no trabalho,
de si mesmo enquanto cidadão, de seu compromisso com o aluno, da relação
professor/aluno. Todas essas idéias, essas concepções, constituem uma
verdadeira teoria pessoal, subjetiva, particular, resultado da história de vida de
cada um.

3. Objetivo geral

Abrir espaço para que a cooperação, o dialogo, a solidariedade, a


criatividade e o espírito crítico sejam exercitados na escola por professores,
alunos e todos que fazem parte do ambiente institucional, para o exercício da
verdadeira cidadania.

3.1. Objetivos específicos


 Promover atividades junto aos professores, que proporcionem maior
contato do educador com todos os alunos.
 Possibilitar ao aluno o reconhecimento e a valorização da diversidade,
vivenciando situações diferentes de construir conhecimentos e
conviver com novas formas de comunicação.
 Investigar as práticas inclusivas que podem ser utilizadas com os
alunos portando ou não algum tipo de deficiência.

4. Referencial teórico

A metodologia e o desenvolvimento deste projeto serão voltados a todos as


crianças.
Todos os profissionais da unidade estarão incluídos nesse projeto se
responsabilizando e auxiliando as crianças nas atividades programadas e na
construção dos aspectos cognitivos, procedimentais e atitudinais.
Cada semana será desenvolvida uma atividade diferente de acordo com os
conteúdos programados, utilizando materiais adequados para a concretização dos
objetivos propostos e registrando-os através de fotografias, vídeos, escritas, desenhos
e artesanatos. Assim cada criança poderá integrar suas potencialidades, valorizando
sua auto-estima e despertando suas habilidades em respeito às diversidades.
Segundo Sassaki (1997), a igualdade entre as pessoas é o valor fundamental
quando tratamos de escolas para todos. Podemos encará-los de vários ângulos, mas
em todo o sentido da igualdade não se esgota no indivíduo, expandindo as
considerações para aspectos da natureza política, social, econômica.
O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece que essa inclusão atravessa
todas as etapas de ensino, da Educação Infantil ao Ensino Superior.
Nesse sentido, ressalta-se que apesar da escola não ser capaz de sozinha
efetuar transformações sociais, é ela quem pode estabelecer os primeiros princípios de
uma inclusão escolar. Portanto, a escola como espaço inclusivo, deve considerar como
seu principal desafio, o sucesso de todos os alunos, sem nenhuma exceção.

Conclusão
Cada tipo de deficiência ou transtorno de aprendizagem acarreta um
ritmo muito particular de aprendizado. Com isso, os instrumentos de
avaliação precisam ser adaptados a essas necessidades e aplicados de
maneira a buscar o melhor desempenho desses alunos.
Portanto, para que a avaliação seja inclusiva e apresente resultados
úteis, uma nova cultura deve ser empregada, levando em consideração itens
com: criar um estilo de avaliação que respeite o ritmo individual de
aprendizado; avaliar pontos positivos e negativos de forma não classificatória,
e sim construtiva; atribuir um tempo de avaliação distinto para cada caso;
aceitar a diversidade de fatores no processo de construção do conhecimento
desses alunos; associar os instrumentos e recursos de avaliação que mais se
integrem às necessidades dos alunos.
Ao construir estratégias pedagógicas para a inclusão escolar, a
instituição de ensino também está fomentando uma reflexão quanto à
necessidade do respeito à diversidade, algo que vai se refletir na construção de
uma sociedade mais justa e emocionalmente saudável.
Por isso, a escola precisa considerar as necessidades individuais e
adaptar sua estrutura, de acordo com as limitações motoras ou mentais de cada
indivíduo, respeitando seu ritmo de aprendizado, estado emocional e condições
gerais para o aprendizado.
Salas de aula com recursos multifuncionais, lousa interativa,
aplicativos, notebooks, tablets. Na era digital atual, são inúmeros os recursos
que podem contribuir para as estratégias pedagógicas de inclusão escolar.
Quanto maior for o número de recursos e a familiaridade dos alunos e
professores com eles, melhores serão os resultados de aprendizagem.
Um dos principais objetivos da tecnologia, no caso dos alunos
portadores de deficiência, é romper barreiras físicas que os recursos analógicos
podem trazer (como segurar um lápis ou virar as folhas de um livro).
Além disso, de forma geral, a tecnologia nas instituições de
ensino está deixando de ser um recurso a mais que o professor tem à
disposição para suas aulas para se tornar um instrumento por meio do qual a
aprendizagem é propagada.
REFERÊNCIAS

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC, 1996.

SSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

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