AS NOVE FACES DO FEMININO
TIPO 6 – A DONA DA FAMÍLIA
“...prevenir é melhor que remediar!”
Na infância
Muitas relatam terem sofrido castigos ou agressões físicas quando crianças,
sem justificativas aparentes. Isso normalmente vinha dos pais, o que gerou nelas a
sensação de que o perigo pode vir a qualquer momento e de qualquer um. Portanto
devemos estar sempre alertas.
Ex: Foi em um domingo a tarde, depois de insistir muito com minha mãe, ela me
deixou brincar com as meninas na casa de uma amiga. Tinha uma menina maior, que
até hoje não sei o que fiz para ela, decidiu implicar comigo e me bateu. Eu saí
correndo para casa, esperando que minha mãe me ajudasse. Quando adentrei a casa
e minha mãe me viu, antes que eu dissesse qualquer coisa, ela falou: - Bem que eu lhe
avisei! Agora vai ficar de castigo! Não conseguia acreditar que, além dela não me
ouvir e me defender, ainda me deixou de castigo. Por isso, até hoje, não confio nas
pessoas e sempre estou esperando que elas me decepcionem e assim foi com meu
primeiro namorado, meu melhor
ANNANDA ALVES amigo,
DOSmeus primos e até meu marido. A diferença
SANTOS
[email protected]
é que, como sempre penso963.342.742-87
no pior antes, pelo menos não há frustração nem surpresa!
Visão Geral
– Colaboradoras... sabem trabalhar em grupo...são confiáveis
– Amizades marcadas por sentimentos ternos e profundos.
– Cautelosas e desconfiadas.
– Temem a agressão dos outros, mas às vezes são altamente
agressivas.
– Põe em duvida sua própria posição, em vez de sustentá-la.
– A maioria só aceita o elogio a contragosto – acham que por trás há
uma armadilha.
– Têm o hábito de se concentrarem em detalhes negativos, mesmo
quando a situação é boa em geral.
– Demoram na ação... o pensar substitui o agir...temem tomar
iniciativas...
– Têm medo da raiva aberta e geralmente a atribuem aos outros...
Fóbica (são aquelas que têm consciência da presença do medo e são
dominada por ele).
– Precavidas, hesitantes, desconfiadas, evasivas, amedrontadas...
– Dificilmente confiam em si e em seus instintos.
– Fogem do perigo.
– Quando confiam num guia...tornam-se mais soltas e autoconfiantes.
@oandredoeneagrama
AS NOVE FACES DO FEMININO
Contra fóbica (aquelas que reagem ao medo sendo agressivas e partindo
para cima do que dispara essa sensação nelas)
– São capazes de causar grandes prejuízos aos outros.
– Podem ser assertivas, ríspidas e confrontadoras.
– Procuram situações de risco e esportes perigosos.
– Não têm acesso ao medo que as domina.
– A ansiedade é tão grande que as faz pular em direção aquilo que as
incomoda, para resolver.
– Driblam o medo compensando-o com estratégias de sedução e
beleza.
– Basta um pretexto para explodirem.
Ferida central da qual elas fogem: O medo da atitude errada e do castigo,
que pode vir como consequência, é o que as paralisa. Para evitar caírem nisso
entram no mecanismo da projeção.
Mecanismo de Defesa: Projeção
Para evitar o castigo e o erro elas estão sempre pensando em todos os
cenários negativos possíveis, na expectativa de prever os desvios e reduzir o
perigo. Elas relatam que naANNANDA
cabeça delas é como
ALVES DOS se houvessem várias vozes (que
SANTOS
chamamos de comitê interno) e que ficam apresentando as infinitas possibilidades.
[email protected]Existe sempre um “e se acontecer isso?... e se acontecer aquilo?...)
963.342.742-87
Além disso, quando estão sob muito estresse, podem projetar (transferir) o
seus medos para os outros. “Fulano, não vai para esse lugar, lá é tão perigoso!”.
Vício Emocional: Medo
De tanto estar pensando no que pode dar errado o Medo se torna algo muito
presente na vida delas. É um medo que paralisa. É algo físico, que muitas pessoas
relatam que começa com as mãos esfriando, o coração acelerando, a respiração
presa ou ofegante. Elas podem passar por situações onde esse medo se torne tão
grande que gere a paralisia analítica, quando o 6 pensa tanto que não consegue sair
do lugar. O importante é entender que quando elas enfrentam os seus medos,
normalmente depois, vem o pensamento de: “Era só isso?”.
Fixação (ideia fixa que domina a cabeça delas)
Para as fóbicas: Covardia – tem a ideia de que: “devo estar sempre alerta, pois a
qualquer instante serei atacada e preciso me proteger”.
Para as contra fóbicas: Ousadia - por não perceber o medo, se jogam nas
situações e depois percebem que foram impulsivas. Existe a ideia de que: “se eu
atacar primeiro o outro vai recuar” e isso gera o comportamento ríspido, seco e agressivo
quando sob estresse.
@oandredoeneagrama