Rev. B 12 / 2012: Procedimento
Rev. B 12 / 2012: Procedimento
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.
Segurança Industrial As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os critérios de segurança que devem ser atendidos na elaboração de
projetos, no desenvolvimento das atividades e no armazenamento de produtos e amostras em
laboratórios da PETROBRAS.
1.2 Esta Norma não se aplica a laboratórios de microbiologia. Para laboratórios microbiológicos deve
ser consultada a PETROBRAS N-2834.
1.3 Esta Norma não se aplica aos laboratórios das instalações operacionais da área de exploração e
produção.
1.4 Esta Norma se aplica aos procedimentos realizados a partir da data de sua edição.
1.5 A aplicação desta Norma para as empresas do Sistema PETROBRAS sediadas no exterior deve
ter como princípio o respeito à legislação local, assim como aos demais requisitos aplicáveis. Fica
estabelecido que todas as demais legislações ou referências brasileiras existentes e destacadas
nesta Norma podem servir como insumo ao seu processo de adaptação.
2 Referências Normativas
NR-8 - Edificações;
NR-17 - Ergonomia;
2
-PÚBLICO-
ABNT NBR 14725-3 - Produtos Químicos - Informações sobre Segurança, Saúde e Meio
Ambiente - Parte 3: Rotulagem;
ABNT NBR 14725-4 - Produtos Químicos - Informações sobre Segurança, Saúde e Meio
Ambiente - Parte 4: Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ);
BSI BS EN 779 Particulate air filters for general ventilation - Determination of the Filtration
Performance;
3 Requisitos Gerais
3.1 Ao iniciar uma atividade no laboratório é importante o conhecimento prévio dos procedimentos
específicos de segurança que permitam a realização, da atividade, com o mínimo de risco para o
profissional. Para que tais riscos possam ser gerenciados é necessário que:
3
-PÚBLICO-
3.2 Qualquer pessoa que entre nas dependências de um laboratório deve cumprir todas as
recomendações especificas de segurança do laboratório.
3.3 O profissional que admite a entrada de um visitante, no laboratório, é responsável por sua
segurança durante todo o tempo de permanência. O visitante não deve circular sozinho pelas
dependências do laboratório.
3.5 Nenhum profissional deve exercer suas atividades sozinho no laboratório, exceto quando a
unidade operacional, com base na identificação dos riscos das suas atividades e de seus cenários
acidentais, avaliar que as atividades não apresentam riscos ou aspectos ambientais significativos.
3.6 O fornecimento de produtos químicos deve estar condicionado à entrega de cópia da Ficha de
Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), elaborada e preenchida conforme
requisitos da ABNT NBR 14725-4. As FISPQ deverem ser disponibilizadas para consulta nos
laboratórios.
3.7 Toda a documentação relativa à segurança, tais como: orientações dos fabricantes de
equipamentos, máquinas e ferramentas, assim como informações de produtos químicos, deve estar
disponível na língua nativa do país onde o laboratório está instalado.
3.8 O uniforme para laboratório deve oferecer proteção de corpo inteiro contra respingos e
derramamentos e permitir fácil remoção em caso de acidente ou incidente, devendo ser mantido
sempre fechado, sendo obrigatório o uso de calça comprida e calçado de couro fechado.
NOTA 1 As vestimentas de tecido sintético não devem ser utilizadas, pois são facilmente
inflamáveis.
NOTA 2 Não é permitido o uso de jaleco sobre a pele.
3.9 O uso do jaleco deve ser restrito aos ambientes específicos do laboratório.
3.10 É proibido comer, beber e fumar nas dependências do laboratório, bem como manter alimentos,
bebidas, tabaco e cosméticos.
3.11 Recomenda-se evitar o uso de lentes de contato nos laboratórios. Em caso de uso o supervisor
deve ser comunicado. [Prática Recomendada]
3.12 É proibido o uso de anéis, pulseiras, correntes, cordões, relógios ou outros acessórios, que
possam ficar presos a máquinas ou equipamentos na execução da atividade.
3.13 É proibido o uso de cabelos compridos soltos, que possam ser capturados por partes móveis de
máquinas ou equipamentos, na execução da atividade ou que possam entrar em contato com
produtos químicos ou fonte de calor.
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-PÚBLICO-
3.14 É proibido guardar materiais e substâncias de uso em laboratório dentro de armários de uso
pessoal.
3.15 O profissional deve interromper imediatamente sua atividade caso perceba qualquer sinal de
intoxicação.
3.16 Cada unidade deve elaborar procedimento de limpeza para os casos de derramamento de
produtos químicos.
3.17 Deve ser providenciada correção imediata das situações de risco, tais como:
3.19 As cores utilizadas para as tubulações de gases utilizados nos laboratórios devem atender aos
requisitos da PETROBRAS N-1219 e ABNT NBR 13193.
NOTA 1 O lava-olhos deve ser testado diariamente, antes do início das atividades.
NOTA 2 Os chuveiros de emergência devem ser testados em período igual ou inferior a três meses.
3.21 Todo laboratório deve ser mantido limpo, arrumado e com as vias de circulação devidamente
desimpedidas.
3.22 O Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser adotado de acordo com a atividade
desenvolvida no laboratório, sua utilização e manutenção devem ser conforme a NR-6
complementadas pelos requisitos abaixo:
5
-PÚBLICO-
5 Equipamentos
5.2 Devem ser atendidos os requisitos específicos de segurança e de uso, conforme instruções do
fabricante e das normas específicas.
NOTA 1 Os equipamentos críticos devem estar definidos nos procedimentos da unidade, conforme
sistema de gestão.
NOTA 2 O controle automático de equipamentos críticos deve ser inspecionado periodicamente,
conforme definido no programa de manutenção preventiva.
5.4 Todas as máquinas e equipamentos devem possuir suas transmissões de força enclausuradas
dentro de sua estrutura ou devidamente isoladas por anteparos adequados.
5.5 É proibido realizar adaptações não planejadas que afetem a finalidade do equipamento.
6 Armazenamento
6.1 Para o armazenamento de substâncias químicas devem ser seguidos os seguintes cuidados:
6
-PÚBLICO-
NOTA No caso de uso de contêineres para o armazenamento de líquido inflamável deve ser feito
um estudo de classificação de área para determinar a sua especificação.
6.2 Para o armazenamento de cilindro de gases devem ser seguidos os seguintes cuidados:
7 Descarte
8.1.1 Recomenda-se que o SMS participe das fase de projeto, construção e montagem como
orientador das melhores prática em segurança, meio ambiente e saúde ocupacional. [Prática
Recomendada]
8.1.2 A primeira etapa para o projeto do laboratório deve ser o levantamento de:
7
-PÚBLICO-
NOTA 1 As áreas de copa, sanitário e vestiário não devem ter acesso direto pelas áreas
operacionais do laboratório.
NOTA 2 O acesso à área administrativa e sua rota de fuga não podem passar pela área operacional
do laboratório.
8.1.3 Para o caso específico de laboratório que possua equipamentos ionizantes e não ionizantes
deve ser seguida as regulamentações da CNEN.
8.2.1 O forro do laboratório deve ser modulado, acessível, permitindo facilidades de manutenção e
limpeza. A utilização de material autoextinguível não propagador de chamas nos tetos e forros deve
ser avaliada na fase de projeto, tomando por base os estudos de risco da unidade e seus sistema de
combate a emergências.
8.2.2 A fixação do forro deve ser feita de modo independente, não sendo admitido que a sua
amarração utilize dutos, eletrocalhas ou outros dispositivos, permitindo que a sua desmontagem não
afete a estrutura do laboratório.
NOTA Recomenda-se que o forro não seja utilizado como suporte de luminárias. [Prática
Recomendada]
8.2.3 Quando se tratar de laboratórios em galpões não climatizados, sem a utilização de forros, as
telhas devem garantir perfeita impermeabilização e isolamento térmico.
8.2.4 O pé direito livre deve ser compatível com os equipamentos utilizados no laboratório, não
devendo ser inferior a 2,7 m.
8.3.1 A envoltória do laboratório deve estar adequada às condições bioclimáticas do local, de forma a
contribuir para que a temperatura interna permaneça o mais estável possível e a proteger o ambiente
de intempéries.
8.3.2 No laboratório é permitido o uso de divisórias, de modo que o ambiente tenha facilidades de
modificações de “layout”. Cuidados especiais devem ser tomados quando o ambiente apresentar
risco de explosão.
8.3.3 A utilização de material autoextinguível não propagante de fogo nas divisórias deve ser
avaliado na fase de projeto, tomando por base os estudos de risco da unidade e seus sistema de
combate a emergências.
8
-PÚBLICO-
8.3.4 As paredes e divisórias dos laboratórios devem ser impermeabilizadas e protegidas contra a
umidade, mofo, fungos e, sempre que necessário, de material acústico.
8.3.5 Os revestimentos das paredes e as divisórias devem ser de fácil limpeza, duráveis, resistentes
e adequados à atividade realizada no laboratório.
8.3.6 As cores das paredes e divisórias devem ser opacas e em tonalidades adequadas à atividade a
ser desenvolvida, de modo a não provocar desconforto visual nem reflexão da luz incidente, mas
apenas sua difusão.
NOTA É permitido que os ambientes possuam cor escura, de acordo com a atividade exercida sem
provocar, no entanto, desconforto ao profissional.
8.4 Instalações
8.4.1 Elétricas
8.4.1.1 Todas as instalações elétricas devem ser projetadas e executadas em conformidade com os
requisitos da NR-10 e da ABNT NBR 5410, complementadas pelos os itens abaixo:
8.4.1.3 Deve ser instalado número suficiente de tomadas elétricas em relação aos equipamentos,
considerando excedente.
8.4.2.1 Todo laboratório deve ser provido de linhas de água potável, sendo os pontos de água
localizados nas bancadas e capelas, pias e equipamentos de segurança (lava-olhos e chuveiro de
emergência).
8.4.2.2 Deve ser previsto um sistema de esgoto oleoso direcionado para o tratamento primário (por
exemplo, separador de água e óleo).
8.4.2.3 Recomenda-se que haja patamar técnico que permita o acesso as instalações de esgoto por
fora do laboratório. [Prática Recomendada]
8.4.2.4 Os ralos para esgotamento devem ser sifonados e as linhas de esgoto providas de ventilação
e resistentes aos produtos químicos de uso do laboratório.
9
-PÚBLICO-
8.4.2.5 O esgoto (industrial e oleoso) do laboratório deve ser independente das linhas de esgoto
sanitário das áreas de apoio.
8.4.2.6 Deve ser previsto drenagem de água do chuveiro de emergência, ligado ao sistema de
esgoto oleoso, com grelha no mesmo nível do piso, de acordo com sua vazão.
8.4.2.7 As pias devem possuir profundidade mínima da cuba de 30 cm, as torneiras devem ser
instaladas entre 30 cm e 35 cm acima da borda da cuba e possuir acionamento rápido e nuca
giratória.
8.4.2.9 Para laboratórios que manipulem mercúrio metálico deve ser prevista caixa de sedimentação
conectada ao sistema de drenagem antes da ligação com sistema de esgoto industrial.
8.4.3 HVAC
8.4.3.1 O sistema HVAC deve manter dentro das faixas estabelecidas nas normas aplicáveis os
parâmetros abaixo, de forma a garantir os ambientes isentos de agentes nocivos, protegendo a saúde
dos profissionais e as condições e integridade dos equipamentos e instalações:
10
-PÚBLICO-
NOTA Nos projetos dos sistemas de exaustão de capelas e coifas adotadas pelos laboratórios
deve ser considerado que os sistemas sejam passíveis da medição de eficácia.
8.4.3.2 Os sistemas de HVAC das áreas dos laboratórios devem ser independentes e exclusivos.
8.4.3.3.1 Deve ser avaliada a necessidade de tratamento do ar de exaustão antes de ser expurgado
para o exterior.
8.4.3.3.2 Recomenda-se que o ventilador esteja localizado após o sistema de tratamento do ar.
[Prática Recomendada]
8.4.3.4.2 Caso não haja informação específica, os seguintes requisitos devem ser atendidos:
8.4.3.5 Redundância
11
-PÚBLICO-
8.4.3.6 Equipamentos/Materiais
8.4.3.6.1 Os condicionadores de ar devem ser selecionados para combater a carga térmica efetiva,
para tal devem ser especificados equipamentos para aplicação industrial e serem dimensionados
para operar com recirculação de ar.
8.4.3.6.2 Recomenda-se que os ventiladores do sistema de exaustão sejam locados em área externa
ao laboratório. [Prática Recomendada]
8.4.3.6.3 Todos os materiais e aspectos construtivos devem ser compatíveis com as atividades e a
atmosfera externa local.
8.4.3.8.1 Equipamentos utilizados em análises que possam gerar risco químico aos trabalhadores e
que, por algum motivo, não possam ser utilizados no interior de capelas, devem ter um sistema de
exaustão pontual.
8.4.3.8.2 Qualquer fonte de geração intensa de calor deve possuir sistema de exaustão pontual para
evitar a sobrecarga no sistema de distribuição de ar.
8.4.3.9.1 Em cada projeto devem ser avaliadas as condições de simultaneidade e diversidade das
capelas e coifas para especificar o mais apropriado sistema de exaustão.
8.4.3.9.2 Recomenda-se utilizar sistema de volume de ar variável nas capelas e coifas para manter
as velocidades de face constante, possibilitar redução das vazões totais de ar de exaustão e do ar
insuflado durante o dimensionamento e operação do laboratório. [Prática Recomendada]
NOTA Para evitar perda de velocidade de saídas dos gases de exaustão e, consequência da
redução da pluma de dispersão, deve-se adotar um dos seguintes métodos abaixo:
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-PÚBLICO-
8.4.3.9.4 Recomenda-se que seja feito estudo de dispersão dos gases de exaustão nos laboratórios
que manipulem substancias químicas para avaliação dos riscos de contaminação nas vizinhanças e
no próprio laboratório. [Prática Recomendada]
8.4.3.9.5 As mínimas vazões de ar nos sistemas de exaustão devem atender aos seguintes critérios:
8.4.3.10.1 Devem ser previstos, no mínimo, os seguintes alarmes para indicação de falha:
8.4.3.10.2 A localização e tipo de alarmes (sonoro ou visual) devem ser definidos durante o
desenvolvimento do projeto do laboratório.
8.4.3.11.1 Deve ser atendido o item de ensaio e aprovação da ABNT NBR 16401-1.
8.4.3.11.4 Nos ensaios devem ser simuladas as condições operacionais para plena carga de projeto
(100 %) e para as condições parciais de operação de 75 %, 50 % e 25 % de utilização do sistema de
HVAC.
8.4.3.11.5 Em todas as redes de dutos devem ser realizados testes de estanqueidade conforme
DW 143. As redes de dutos devem ser limpas e seladas antes e durante a montagem.
13
-PÚBLICO-
8.4.3.11.6 As capelas devem ser testadas conforme a ANSI/ASHRAE 110 para as condições de
projeto. Em capelas com sistema de volume de ar variável, devem ser simuladas tanto as condições
de plena carga (abertura de operação) como as parciais (mínima abertura).
8.4.3.12.1 Deve ser elaborado Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) para todo o
sistema de HVAC, conforme Portaria GM/MS 3523.
8.4.3.12.2 Sempre que houver quaisquer tipos de intervenção no laboratório que impacte no
funcionamento do sistema de HVAC devem ser realizados novos ensaios e aprovação do sistema de
HVAC.
8.5.1 As linhas de utilidades devem ser instaladas de modo a permitir fácil acesso e manutenção.
8.5.2 Todas as linhas de utilidades devem possuir válvulas gerais e válvulas de bloqueio rápido para
o caso de vazamento ou acidente.
8.5.3 As válvulas das linhas de utilidades utilizadas nas capelas e bancadas devem estar localizadas
em seu exterior, em posição de fácil acesso e devidamente identificadas por cor e placa.
8.5.4 As saídas dos sistemas e bombas a vácuo devem ser ligadas às linhas de “vent” ou a outro
sistema de exaustão.
8.6.1 O projeto do laboratório deve possuir sistemas de detecção, alarme e combate a incêndio, de
acordo com as características de suas instalações, normas e legislação vigente.
8.7.1 O laboratório deve possuir, pelo menos, duas portas convenientemente situadas, de modo a
possibilitar, em caso de emergência, a fuga de pessoas e o acesso de brigadistas pelo lado oposto ao
evento.
8.7.2 As portas devem abrir no sentido de saída, de modo que, ao se abrir, não impeçam as vias de
passagem, conforme estabelecido pela NR-23.
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-PÚBLICO-
8.7.3 As portas do laboratório devem possuir em sua metade superior um visor de vidro incolor e
transparente.
8.7.4 Para a instalação de vidros em divisórias, janelas e visores, deve ser usado vidro tipo laminado,
de modo a não produzir estilhaço quando submetido a impacto ou explosão.
8.7.5 Nenhuma porta de laboratório em operação deve ser fechada a chave, aferrolhada ou presa.
8.7.6 Recomenda-se que as portas de acesso para pessoas tenham 0,90 m x 2,10 m como
dimensão mínima. [Prática Recomendada]
8.8.1 As portas de acesso para equipamentos devem ter 1,20 m x 2,10 m como dimensão mínima.
NOTA Para o caso de portas multifuncionais, de acesso para pessoas e equipamentos, deve ser
adotada a maior medida estabelecida.
8.8.2 A edificação que possuir mais de um andar deve ser provida de elevadores de carga, monta-
carga ou rampas, como opção alternativa de degraus ou escadas.
8.8.3 No caso do laboratório possuir mais de um andar, as escadas devem ser utilizadas somente
para a circulação de pessoas, devendo ser providas de guarda-corpo e corrimão, conforme
estabelecido pela NR-8.
Deve ser prevista uma área para o recebimento de amostras de forma a minimizar a circulação de
pessoas dentro laboratório.
8.10 Circulação
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-PÚBLICO-
8.10.2 A circulação principal que conduz à saída do laboratório deve ter, no mínimo, 1,20 m de
largura, ser devidamente sinalizada e mantida permanentemente desobstruída.
Recomenda-se que seja prevista uma área reservada para instalação de equipamentos que gerem
calor (mufla, estufa etc.). [Prática Recomendada]
8.12 Piso
8.12.1 O tipo de material utilizado no piso do laboratório deve ser escolhido de acordo com a
atividade a ser executada no laboratório.
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-PÚBLICO-
8.12.3 O piso do laboratório não deve possuir juntas. No caso de possuí-las, devem ser de material
impermeável e de menor dimensão possível.
8.12.4 No caso específico de laboratórios que manipulem mercúrio metálico nos seus ensaios, tais
como: petrofísica e PVT, devem possuir:
a) pisos isentos de juntas e com caimento para ralos, coberto por uma camada de água
que impeça sua volatilização, não interligados ao sistema de drenagem do laboratório;
b) rodapés isentos de juntas e arredondados.
8.12.6 Os pisos do laboratório não devem apresentar saliências, depressões ou diferenças de níveis
que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
8.12.7 Nos casos sala de armazenamento de produtos inflamáveis a especificação do piso deve ser
feito de acordo com o estudo de classificação de área.
8.13 Iluminação
8.13.1 A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa, devendo ser projetada e
instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
8.13.2 Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados no laboratório devem ser adequados
à necessidade da atividade a ser desenvolvida, conforme estabelecido pela PETROBRAS N-2429.
8.13.3 Deve ser previsto sistema de iluminação de emergência ligado a circuito de emergência ou
luminárias independentes.
8.14.1 Os laboratórios, assim como seus equipamentos e postos de trabalho, devem atender as
exigências ergonômicas definidas na NR-17, levando em consideração a atividade específica
executada.
8.14.2 Para o cálculo da altura da bancada deve ser considerada a média antropométrica da
população usuária (ver Figura 3). De acordo com o tipo de equipamento a ser utilizado, a bancada
deve ser projetada, levando em conta o desconto da altura do equipamento.
17
-PÚBLICO-
Altura do
cotovelo
100-110
90-95 75-90 105 cm Homens
(95-105)
(85-90) (70-85) 98 cm Mulheres
8.14.3 Os mobiliários instalados sob bancadas e capelas devem possuir recuo para acomodação dos
pés.
8.14.4 Para trabalhos executados na posição sentada a altura do assento da cadeira deve ser
regulada de acordo com a altura da bancada/mesa, o encosto ajustado ao corpo e os pés apoiados
no chão ou em descanso (ver Figura 4).
Mesa fixa
Mesa regulável
Cadeira
Cadeira
740
540-740
470-570
Apoio para
370-530
0-200
8.14.5 A largura livre sob o plano de trabalho para acomodação das pernas na posição sentada deve
ser no mínimo 70 cm.
8.14.7 As gavetas devem ser providas de guias laterais, limitador de curso, batentes, amortecedores
e espelho frontal.
18
-PÚBLICO-
8.14.8 Os armários utilizados para armazenar vidrarias ou produtos químicos devem ser providos de
prateleiras internas removíveis e ajustáveis em diversos níveis de altura, não excedendo a 1,50 m.
NOTA Os armários utilizados para armazenar amostras ou produtos químicos líquidos devem
possuir contenção para derramamentos.
8.14.9 A distribuição de equipamentos e mobiliários deve ser feita de forma a otimizar as atividades.
8.15 Capela
a) instalar dispositivo de detecção e alarme, para casos de falta de exaustão nas capelas;
b) instalar os equipamentos, vidros e dispositivos que gerem fumaça a uma distância maior
que 20 cm da face da capela;
c) deve ser testada, considerando os dados de projeto e ANSI/ASHRAE 110, em período
não superior a um ano;
d) para trabalho com chama a capela deve ser resistente a alta temperatura.
Na construção do banco de provas deve ser previsto sistema de exaustão de descarga dos
equipamentos e o aterramento das estruturas.
19
-PÚBLICO-
A.1 Rótulos
Para confecção de rótulos, devem ser atendidos os critérios da ABNT NBR 14725-3.
A.2.1 A identificação das amostras, coletadas para o envio ao laboratório, devem conter as seguintes
informações:
a) amostra;
b) origem da amostra;
c) local de amostragem;
d) data e hora da amostragem;
e) solicitante;
f) amostrado por;
g) número da amostra;
h) número do lacre;
i) finalidade;
j) tipo de amostragem;
k) símbolo de segurança;
l) observações.
A.2.2 Recomenda-se que seja utilizada a diagramação de etiqueta apresentada na Figura A.1.
[Prática Recomendada]
20
-PÚBLICO-
0,5
3
2,5 4,5
Logomarca AMOSTRA:
da PETROBRAS
D:\DOCUME~1\EELR\CONFIG~1\Temp\A$C053D2D3D.dib
1,8
ORIGEM DA AMOSTRA:
LOCAL DE AMOSTRAGEM:
0,9
AMOSTRADO POR:
1
SÍMBOLO DE SEGURANÇA:
OBSERVAÇÃO:
3,8 3,8
21
-PÚBLICO-
A.3.1 A identificação dos cilindros, para efeito de controle de utilização, devem conter as seguintes
informações:
A.3.2 Recomenda-se que seja utilizada a diagramação da etiqueta apresentada na Figura A.2.
[Prática Recomendada]
22
-PÚBLICO-
2,4
2,4
1
PRESSÃO INICIAL:
2,4 D:\DOCUME~1\EELR\CONFIG~1\Temp\A$C053D2D3D.dib
PRESSÃO FINAL:
NOME DO PRODUTO:
0,8
2,5
2,5
7,6
23
-PÚBLICO-
Anexo B - Tabelas
Substâncias A Substâncias B
Ácidos Bases
Ácidos, Metais Pesados e seus Sais e Agentes
Azidas Inorgânicos
Oxidantes
Cianetos Inorgânicos Ácidos e Bases Fortes
Nitratos Inorgânicos Ácidos, Metais, Nitritos e Enxofre
Nitritos Inorgânicos Ácidos e Agentes Oxidantes
Sulfetos Inorgânicos Ácidos
Compostos Orgânicos Agentes Oxidantes
Haletos de Acila e Agentes Oxidantes, Bases e Compostos
Anidridos Orgânicos Hidróxi-Orgânicos
Compostos Orgânicos Halogenados Agentes Oxidantes, Alumínio Metálico
Nitro Compostos Orgânicos Agentes Oxidantes, Bases Fortes
Metais em Pó Ácidos e Agentes Oxidantes
Acetileno e Acetileno Monosubstituído
Halogênios, Metais do Grupo IB e IIB e seus Sais
(R-CCH)
Halogênios, Agentes Halogenantes, Prata e
Amônia e NH4OH
Mercúrio
Carbono Ativado Agentes Oxidantes
Peróxido de Hidrogênio Metais e seus Sais
Metais, Ácido Sulfúrico, Sulfetos, Nitritos e Outros
Ácido Nítrico Agentes Redutores, Ácido Crômico, Cromatos e
Permanganatos
Amônia e NH4OH, Ácido Nítrico, Acetileno e Azida
Mercúrio e suas Amálgamas
de Sódio
Ácido Oxálico Prata e Mercúrio
Fósforo (Amarelo) Oxigênio, Agentes Oxidantes e Bases Fortes
Pentóxido de Fósforo Água e Agentes Halogenantes
Metais, Cloratos, Percloratos, Permanganatos e
Ácido Sulfúrico
Ácido Nítrico
Materiais inflamáveis, hidrocarbonetos (óleos e
graxas), asfalto, éter, álcool, ácidos e aldeídos,
Oxido nitroso
metais alcalinos, boro, carbureto de tungstenio e
alumínio.
24
-PÚBLICO-
Gases ou
Substâncias
Combustível Líquido
Combustível Sólido
Produto Orgânico
Natureza
Gás Carbônico
Gás Sulfídrico
Ciclopropano
Hidrogênio
Nitrogênio
Amoníaco
Propileno
Acetileno
Criptônio
Oxigênio
Propano
Xenônio
Argônio
Metano
Neônio
Etileno
Etano
Cloro
Flúor
Hélio
GLP
Gases
I Acetileno S N S N N S N N N S N N S N N S S N N N S N N N
I Amoníaco N S S N N S N N N N N N S N N S S N N N S N N N
IN Argônio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
I Ciclopropano N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S N N N
CR Cloro N N S N S S N N N N N N S N N S N N N N S N N N
IN Criptônio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
I Etano N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S N N N
I Etileno N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S N N N
I Flúor N N S N N S N N S N N N S N N S S N N N S N N N
IN Gás Carbônico S N S S N S S S N S S S S S S S S S S S S S S S
I, CR Gás Sulfídrico N N S N N S N N N N S N S N N S S N N N S N N N
I GLP N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S N N N
IN Hélio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
I Hidrogênio N N S N N S N N N S N N S S N S S N N N S N N N
I Metano N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S N N N
IN Neônio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
IN Nitrogênio S S S S N S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
C Oxigênio N N S N N S N N N S N N S N N S S S N N S S N N
I Propano N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S S N N
I Propileno N N N S N S S S N S N S S N S S S N S S S S N N
IN Xenônio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
Onde:
I = inflamável;
IN = inerte;
C = comburente;
CR = corrosivo;
S = pode ser armazenado com gás ou substância indicado;
N = não deve ser armazenado com gás ou substância indicada.
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-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
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