Os
cabalistas do século XII, que compartilhavam a visão dos neoplatônicos em relação a Deus,
foram naturalmente compelidos a adotar a doutrina da emanação; mas, para vesti-lo em trajes
judaicos, eles substituíram as Sefirot pelas inteligências. Essas Sefirot, de acordo com sua ordem
de emanação, são divididas em três grupos. Eles são todos interdependentes, estando unidos ao
antecessor, que estão como elos latentes desde toda a eternidade ligados no Ein Sof como uma
força dinâmica.[8]
1. Mundo do pensamento: A primeira Sefirá emanou da Luz Infinita do En Sof e é chamado
de forma variadas; Kether - Coroa, ()עתיקא Ancião, ( )נקודה ראשונהou ( )נקודה פשוטהo Ponto
Primordial ou Ponto Simples, ( )רישא חוורהa cabeça branca, ( )אריך אנפיןFace Grande
(AA), Macrosapon ou o lento para a raiva, ()רום מעלה Altura Imensurável e ()אהיה Eu Sou.
Dela emanou a potência masculina ou ativa chamada: Hokmá - Sabedoria. Procedida pela
potência feminina ou passiva chamada: Biná - Entendimento. Esta primeira tríade de Sefirot
formam o mundo do pensamento. A união das potências masculinas e femininas, que são
chamadas também ( )אבאPai e ( )אמאMãe (AVI), que produziu novamente a potência ativa
ou masculina:
2. Mundo da alma: Hesed - Misericórdia ou ( )גדוךהGrandeza. Procedida pela potência
feminina ou passiva chamada: Gevurah - Justiça ou ( )דיןPoder. A partir dessa combinação
procedeu: Tifèret - Beleza. Dessa segunda tríade procedeu a potencia masculina ativa:
3. Mundo da corporeidade: Netzah - Triunfo ou Vitória. Procedida pela potencia feminina
passiva: Hod - Glória ou Esplendor. A partir dessa combinação procedeu: Yesod - Base ou
Fundamento. Esta terceira tríade de Sefirot formam o mundo da corporeidade ou mundo
natural. A décima Sefirá:
Malchuth - O Reino é a soma da atividade permanente e imanente das outras Sefirot. Assim, cada
tríade é um composto de força e contra-força com seu elo de ligação; ou seja, agentes ativos e
passivos e permutações. Eles foram todos combinados o Adam Ḳadmon (Homem Primal) ou Adam
Ilaah (Homem Celestial).[9][n° 3]
Na árvore da vida os Sefirot estão alinhados em três pilares (da esquerda Severidade, do centro
Equilíbrio e da direita Misericórdia) conectados entre si por meio de vinte e duas ligações
(representadas pelas letras do Alef-bet).[10] Também se dispõem em três camadas sucessivas, cada
uma delas associada a um mundo:(1) Atziluth, o Mundo das Emanações; (2) Beriah, o Mundo das
Criações; (3) e Yetzirah, o Mundo das Formações, (4) Asiyah o Mundo das Ações.[11]
1 Kether ("Coroa", em hebraico: )כתר, podendo variar como Keter, é a primeira sephirah da Árvore
da Vida em Cabala, parte da espiritualidade do Judaísmo Rabínico e esoterismo. Kether se situa na
posição central superior da árvore. É a coroa. É o potencial puro das manifestações que acontecem
nas outras dimensões. Representa a própria essência, atemporal e livre. É a gênese de todas as
emanações canalizadas pelas outras sephiroth. É a Luz Superior Imanifesta geradora de todo o
movimento da criação. Pode-se considerar como o momento zero, a criação em potencial, mas não
expandida. Uma interessante associação seria comparar com tempo de Planck, do Big Bang.
No hinduísmo, entende-se como Brahma, o princípio vital de todas as formas de energia (e vida,
consequentemente). Seu texto yetzirático é: "O Primeiro Caminho chama-se Inteligência Admirável,
ou Oculta, pois é a luz que concede o poder da compreensão do Primeiro Princípio, que não tem
começo. É a Glória Primordial, pois nenhum ser criado pode alcançar-lhe a essência". Dentro da
magia, quando o Adepto Iniciado transcende a essa sephirah, ele passa a ser reconhecido como
Ipíssimus. Metatron é o Arcanjo governante dessa sephirah. Seu coro angélico são as criaturas
Sensitivity: Internal
vivas e sagradas, Chaioth ha Qadesh. Sua virtude é a consecução, a realização da grande obra. A
experiência espiritual atribuída a essa sephirah é a união com Deus.
2 Chokhmah, algumas vezes transliterado chochma ou hokhmah ( )חכמהé a
palavra hebraíca para "sabedoria". É cognata da palavra árabe Hikmah, que também significa
"sabedoria". A palavra "chokhmah" e suas derivações podem incorrer, dentre outros.
3 Binah, Entendimento, (Em hebraico, בינה: Beth, Yod, Nun, Hé) é a terceira sephirah da Árvore da
Vida cabalística. Na Árvore, ela está localizada no topo do pilar da severidade, logo acima
de Geburah e contrastando em oposição a Chokmah. A primeira manifestação
de Kether foi Chokmah, ele, por sua vez, é energia pura, sem forma, só força. Binah foi a primeira
manifestação da forma sobre a força. Ela foi responsável por limitar o poder infinitamente expansivo
de Chokmah. Se não fosse isso, só haveria força no Universo, com a ausência de forma. Logo,
nenhum ser vivo poderia existir. Binah, por esse motivo, também é conhecida como Amma, a
Grande Mãe, a Mãe Superior, por ter enclausurado a força de Chokmah para dar início ao período
de incubação do Universo, assim como uma mãe faz com a força masculina em forma de sêmen,
que por si só não pode gerar nada, precisa de um útero para manifestar-se. Na magia, quando o
Adepto Iniciado transcende a essa sephirah ele passará a ser reconhecido dentro de algumas
ordens de magia como Magister Templi, 8º=3º. Seu texto yetzirático é: "A Terceira Inteligência
chama-se Inteligência Santificadora, Fundamento da Sabedoria Primordial; chama-se também
Criadora da Fé, e suas raízes são o Amém. É a mãe da fé, a fonte de onde emana a fé". O Arcanjo
governante dessa sephirah é o Arcanjo Tzaphkiei. Seu coro angélico são os Aralim, os Tronos. Sua
virtude é o silêncio, e seu vício poderá ser a avareza. A experiência espiritual atribuída a essa
sephirah é a visão da dor.
4 Chesed, Misericórdia. (Gedulah; Em hebraico, חסד: Cheth, Samech, Daleth.) é a quarta sephirah
da Árvore da Vida cabalística. Na Árvore, sua localização é no centro do pilar da misericórdia, logo
acima de Netzach e abaixo de Chokhmah, sendo o lado negativo de Geburah. Sua imagem mágica
é de um rei sentado em seu trono, portando um cajado. Esse é o contraste negativo de Geburah,
que é um rei em guerra, enquanto Chesed é um rei comandando um reino pacífico. Chesed é a
primeira manifestação da Árvore como Microprosopos, ou seja, como Universo manifesto. Dentro
da magia, quando o Adepto Iniciado transcende pela esfera de Chesed, ele passa a ser
reconhecido como Adeptus Exemptus, 7º=4º. Seu texto yetzirático é: "O Quarto Caminho chama-se
Inteligência Coesiva ou Receptiva, porque contém todos os Poderes Sagrados, dele emanando as
virtudes espirituais com as suas essências mais requintadas. Tais poderes emanam uns dos outros
por virtude da Emanação Primordial, a Coroa Mais Elevada, Kether". Sua virtude é a obediência, e
seu vício pode ser a gula, o fanatismo, a hipocrisia e a tirania. O Arcanjo governante dessa esfera é
o Arcanjo Tzadkiel. Seu coro angélico são os Chasmalim. A experiência espiritual atribuída a essa
sephirah é a visão do amor.
Sensitivity: Internal
5 Geburah, Força, Severidade (Em hebraico, גבורה: Gimel, Beth, Vau, Resh, Hé) é a
quinta sephirah da Árvore da Vida cabalística. Na Árvore, está localizada acima de Hod e abaixo
de Binah, no centro do pilar da severidade, contrastando em oposição a sephirah Chesed. Sua
imagem mágica é um rei indo para a guerra em uma carruagem carregada por dois cavalos. Essa
sephirah representa a capacidade destrutiva da força. Mas essa não é uma sephirah má, como
as qliphoth. Toda sephirah é importante. É através da destruição que vem a mudança, e dela vem o
progresso. Essa sephirah só seria má se não houvesse Chesed para equilibra-la. Quando o Adepto
Iniciado transcende para a esfera de Geburah ele será reconhecido dentro de algumas ordens de
magia como Adeptus Major, 6º=5º. O texto yetzirático dessa sephirah é: "O Quinto Caminho chama-
se Inteligencia Radical, porque se assemelha à Unidade, unindo-se a Binah. Entendimento, que
emana das profundidades primordiais de Chokmah, Sabedoria". O arcanjo governante dessa esfera
sephirática é o Arcanjo Khamael; e o coro angélico são os Seraphim, serpentes de fogo. Suas
virtudes são energia e coragem, e seus defeitos podem ser a destruição e a crueldade. A
experiência espiritual atribuída a essa sephirah é a visão do poder.
6 Tiphareth, Beleza (Em hebraico, תפארת: Tau, Pé, Aleph, Resh) é a sexta sephirah da Árvore da
Vida. Ela é uma das sephirah mais importante, pois está localizada no centro da Árvore, logo ela
representa o equilíbrio de toda a Árvore, assim como o Sol, seu astro correspondente, é o equilíbrio
de todo o Sistema Solar. Ela também representa o ponto de divisão da árvore entre o macrocosmo,
ou macroprosopos, e o microcosmo, ou microprosopos; é o transmutador entre os planos da força e
os planos da forma. Sua imagem magica é um rei majestoso, uma criança ou um deus sacrificado.
Seria um rei majestoso vendo do ponto de vista de Malkuth, e seria uma criança vendo do ponto de
vista de Kether, e seria também um deus sacrificado, assim como Jesus. Como mediador, as quatro
sephirah que estão abaixo de tiphareth são o "Eu Inferior", e as quatro sephirah que estão logo
acima dele são o "Eu Superior", sendo Kether a centelha divina. Kether, em termos gerais, é o pai
de todas as coisas, é Deus; Tiphareth, logo abaixo dele represeta o Filho, por isso essa sephirah é
relacionada a Jesus, por isso que essa sephirah é conhecida também como centro cristológico.
Seguindo o Caminho do Relâmpago, que vai de Geburah a Tiphareth, vemos que antes da
redenção, proporcionada por Jesus, na esfera de Tiphareth veio a destruição, a severidade
de Geburah, assim como Jesus veio ensinar o amor a um povo rude e com todas as características
ruins de Geburah. Por isso que Jesus disse: "Ninguém vem ao pai (Kether) senão por mim". Para o
Iniciado, a passagem por essa sephirah também é uma das mais importantes, pois é nela que ele
realiza o Conhecimento e Conversação com o Sagrado Anjo Guardião, e nela é que também
descobre sua Verdadeira Vontade. Passando o Iniciado por essa sephirah, ele torna-se a ser
conhecido dentro da magia como um Adeptus Minor, 5º=6º, alguém descobriu seu Eu Superior. Seu
texto yetzirático é: "O Sexto Caminho chama-se Inteligência Mediadora, pois nele se multiplicam os
influxos das emanações, fluindo essas influências para todos os reservatórios das bênçãos com
que se unem". O Arcanjo Rafael é o governante dessa sephirah; o coro angélico são os Malachim,
os mensageiros. A experiência espiritual dessa sephirah é conhecida como a visão da harmonia
das coisas e os mistérios da Crucificação.
Sensitivity: Internal
7Netzach (em hebraico, נצח: Nun, Tzaddi, Cheth; significado: vitória) é a sétima sephirah da Árvore
da Vida cabalística, e a primeira das quatro sephirah inferiores. Ela está situada na base do pilar da
misericórdia, logo abaixo de Chesed. Sua imagem mágica é uma mulher bonita e despida. Essa
sephirah é a oposta de Hod. Ela representa os sentimentos, a arte, a dança, a atração e etc.,
enquanto Hod representa o intelecto formado. Logo, as profissões que costumam lidar com essa
esfera são artistas, filósofos criativos, atores e etc. É também conhecida como a esfera das ilusões.
Dentro da magia cabalística, essa sephirah corresponde ao grau de philosophus, 4º=7º. Seu texto
yetzirático é: "O sétimo Caminho chama-se Inteligência Oculta porque é o esplendor refulgente das
virtudes intelectuais percebidas pelos olhos do intelecto a pelas contemplações da fé". Essa esfera
é governada pelo arcanjo Haniel; seu coro angélico são os Elohim, os deuses. Sua virtude será o
desprendimento, e seu vício poderá ser o impudor, a luxúria. A experiência espiritual que o iniciado
adiquire ao dominar essa esfera será a visão da beleza triunfante, contrastando com sua
característica principal.
8 Hod, Glória ( Em hebraico, הוד : Hé, Vau, Daleth) é a oitava sephirah da árvore da vida
cabalística. Ela está organizada na base do pilar da severidade, que é o pilar esquerdo da árvore.
Sua imagem mágica é uma hermafrodita, ou, mais popularmente, um anjo segurando uma balança.
Na Árvore, ela é oposta a sephirah netzach, pois suas características são a intelectualidade e a
mentalidade formadas em bases concretas, enquanto Netzach é a esfera dos sentimentos. Logo,
um físico, um matemático atuam nessa esfera em suas operações de trabalho, pois precisam eles
estarem com a mente em uma base concreta para lidarem com números, por exemplo. Seu texto
yetzirático é: "O oitavo Caminho chama-se Inteligência Absoluta ou Perfeita, pois é o instrumento do
Primordial, e não possui raízes com as quais possa penetrar e implantar-se, salvo nos lugares
ocultos de Gedulah (Chesed), da qual emana sua essência característica". No microcosmo, ou seja,
na esfera do homem, Hod representa a intelectualidade. Quando o iniciado passa da esfera de
Yesod para a esfera de Hod, ele passa a ser reconhecido dentro de ordens de magia como
practicus, ou 3º=8º. A esfera de Hod é governada pelo Arcanjo Miguel, ele é o anjo representado na
imagem mágica dessa esfera, pisotenado uma serpente e segurando uma balança; seu coro
angélico é dos Beni Olohim, filhos de Deus. Sua experiência espiritual é a visão do esplendor. Sua
virtude é a veracidade, e seu vício poderá ser a falsidade e a desonestidade. Essa sephirah,
corresponde, na astrologia, ao planeta Mercúrio.
Sensitivity: Internal
9 Yesod (em hebraico, יסוד : Yod, Samech, Vau, Daleth, "o Fundamento") é a nona esfera da árvore
da vida cabalística. Ela se encontra no plilar central, ou pilar do equilíbrio, logo acima de malkuth.
Sua imagem mágica é um homem desnudo e forte. Yesod é o depósito de imagens do
subconsciente. Ao penetrar esse esfera, começa, para o iniciado, seu perído de consciência astral.
Ele tem visões e percepções que vão além do homem comum. Suas intuições ficam aguçadas, mas
suas impressões nem sempre são claras, principalmente nos sonhos; mas por trás delas residem a
verdade, cabe ao iniciado saber interpretá-las. Essas intuições são o reflexo de tiphareth, da mente
iluminada. Essas imagens tanto ajudam como as vezes atrapalham o iniciado inexperiente. Seu
texto yetzirático é: "O Nono Caminho chama-se Inteligência Pura, porque purifica as Emanaçôes.
Ele prova e corrige o desenho de suas representações, e dispõe a unidade em que elas estão
desenhadas, sem diminuição ou divisão.". Em muitas ordens de magia, quando o iniciado percorre
o trigésimo segundo caminho, o que leva de malkuth a yesod, ele passa do grau de neófito, ou
probacionista, para o grau de zelator, ou 2º=9º. A esfera de Yesod é a esfera da lua. Isso coincide,
pois a lua é o astro mais próximo da Terra, da mesma forma que Yesod é a esfera mais próxima de
malkuth, que é a Terra; e também por que quando alguém costuma ter alucinações, é chamada de
lunática. Quando o iniciado percorre esse caminho, a experiência espiritual que tem é a visão do
mecanismo do universo. Sua virtude será a independência, e seu vício poderá ser a ociosidade.
Essa esfera é governada pelo arcanjo Gabriel, e seu coro angélico são os kerubins, os poderosos.
Sua localização microcósmica são os órgãos reprodutores.
10 Da'ath ou Daas ("Conhecimento", em hebraico : [ דעתdaʕaθ] ) no misticismo judaico, a chamada
Cabala , é a localização (um estado místico), onde todas as dez sephirot da Árvore da Vida estão
unidos como um só.
Em Daath, todas as sefirot existem no seu estado perfeito de partilha do infinito. As três sephirot da
coluna da esquerda deveriam receber e ocultar a Luz Divina, ao invés de partilhá-la revelá-la. Como
todas as sephirot irradiam infinita doação de Luz Divina não é possível distinguir uma Sefirot da
outra. Assim, elas são uma só.
Daath nem sempre é mostrada nas representações das Sefirot, e poderia, em certo sentido ser
considerada como um "espaço vazio" no qual a pedra preciosa de qualquer uma das outras sefirot
pode ser aí colocada. Corretamente, a Luz Divina está sempre a brilhar, mas nem todos os seres
humanos a podem ver. A ocultação ou revelação da Luz Divina que brilha através de Daath
realmente não acontece aí. Isso resulta da perspectiva humana a partir de Malkuth. A percepção da
mudança só pode ocorrer em Malkuth. Os seres humanos que se tornam auto-doadores, como a
Luz, tornam-se aptos a vê-la, e através deles os benefícios da Luz de Daath parecem ser
"revelados". No entanto, os seres humanos que permanecem egoístas não conseguem vê-la, e
para estes os seus benefícios parecem "ocultos". A palavra Daath é muitas vezes comparada com
a palavra grega Gnosis (conhecimento).
Kether - Coroa
Ver artigo principal: Kether
Sensitivity: Internal
Kether se situa na posição central superior da árvore. É a coroa. É o potencial puro das
manifestações que acontecem nas outras dimensões. Representa a própria essência, atemporal e
livre. É a gênese de todas as emanações canalizadas pelas outras Sephiroth.
Chokmah - Sabedoria
Ver artigo principal: Chokmah
Chokmah se situa no topo da coluna direita, o pilar da misericórida, é conhecido como Abba, o
grande Pai. É a sabedoria. Chokmah é a energia pura ainda não materializada. Tem carater
masculino e infinitamente expansivo. É o salto quântico da intuição, que deriva as manifestações
artísticas. Analogamente, é o lado direito do cérebro, onde flui a criatividade e o mundo das ideias.
Binah - Entendimento
Ver artigo principal: Binah
Binah se situa no topo da coluna esquerda, o pilar da severidade, é conhecida também como
Amma, a grande Mãe. É o entendimento. Binah foi a primeira manifestação da forma sobre a força
(Chokmah). Ela fez com que a força infinita de Chokmah se tornasse limitada, e com isso,
equilibrando-se reciprocamente com ele. É a lógica que dá definição à inspiração e energia ao
movimento. Analogamente, é o lado esquerdo do cérebro, onde funciona a razão, organizando o
pensamento em algo concreto.
Chesed - Misericórdia
Ver artigo principal: Chesed
Chesed se situa abaixo de Chokmah. É a misericórdia. Representa o desejo de compartilhar
incondicionalmente. Representa a vontade de doar tudo de si mesmo e a generosidade sem
preconceitos, a extrema compaixão.
Geburah - Julgamento
Ver artigo principal: Geburah
Geburah se situa abaixo de Binah. É o julgamento. Representa o desejo de contenção e de
questionador de impulsos. Canaliza sua energia por meio de objetivos, com o intuito de superar
obstáculos e transformar a própria natureza.
Tipareth - Beleza
Ver artigo principal: Tipareth
Tiphareth se situa abaixo e entre Chesed e Geburah. É a beleza. Transforma em beleza Chokmah,
Binah e Kether. A sabedoria e o entendimento, com a luz do conhecimento. Representa a divisão
da árvore em o microcosmo, o mundo inferior, o Eu Inferior. E as quatro sephiroth acima
de Tiphareth são o macrocosmo, o mundo superior, o Eu Superior, sendo Kether a centelha divina..
Netzach - Vitória
Ver artigo principal: Netzach
Netzach se situa abaixo de Chesed. É a vitória. Netzach é a energia dos sentimentos. Existe a
vontade de reciprocidade, a busca pelo próximo e a superação dos próprios limites, propagando o
pensamento eterno. Funciona como o princípio fertilizador do espermatozóide masculino.
Hod - Esplendor
Ver artigo principal: Hod
Sensitivity: Internal
Hod se situa abaixo de Geburah. É o esplendor. Hod representa o pensamento concreto. É um
canal de aprimoramento interno, de identificação com próximo, sendo uma forma de aceitação do
pensamento, de reconhecimento. Funciona como o princípio receptivo do ovócito feminino.
Yesod - Fundamento
Ver artigo principal: Yesod
Yesod se situa abaixo e entre Netzach e Hod. É o fundamento. Yesod representa o Plano Astral.
Funciona como um reservatório onde todas as inteligências emanam seus atributos que são
misturados, equilibrados e preparados para a revelação material. É compilação das oito
emanações.
Mal'hut - Reino
Ver artigo principal: Malkuth
Mal'hut se situa na posição central inferior da árvore. É o reino. Representa o mundo físico, onde é
revelado o material compilado das oito emanações. É o canal da manifestação, desejando a
recepção das sephiroth. É a distância de Kether que provoca esse desejo, criando a sensação de
falta.
Daath - Conhecimento
Ver artigo principal: Daath
Daath se situa abaixo e entre Chokmah e Binah. É o conhecimento. Representa uma falsa sephirah
porque não é uma emanação independente como as outras dez. Ela depende de Chokmah e Binah.
Também é considerada como a imagem de Tipareth. É o abismo, o caos aleatório do pensamento.
Sensitivity: Internal