Apostila 3 - Matrizes
Apostila 3 - Matrizes
Algebra
APOSTILA 3
Página
Material de Aula
Aula 13: Introdução às matrizes 01
Aula 14: Produto de matrizes 01
Aula 15: Matriz transposta 02
Aula 16: Matriz inversa 02
Teoria
Capítulo 5. Matrizes 03
Exercícios 09
Complemento 5: Matrizes especiais 16
Exercícios 22
ÁLGEBRA
Bruno Fraga
MATERIAL DE AULA
MATRIZES MATRIZES
AULA 13 AULA 14
t t
03. Reescreve a expressão X = [A .(A + B).B] ÁLGEBRA
eliminando os parênteses e colchetes da mesma. Bruno Fraga
Resolução Resolução
A lei de formação dada: a ij = i2 – j indica que para Da definição de igualdade de matrizes, os elementos
obter-se um elemento qualquer de A deve-se elevar correspondentes devem ser iguais; então:
seu primeiro índice ao quadrado e desse quadrado x y 5 a b 1
subtraímos o seu segundo índice. Então: e
x y 1 a b 3
Resolvemos os dois sistemas acima obtemos:
Exemplo 3 9
3 -1 1 3
Seja A = , B = 2 e C = A + B. Então:
5 1 0 ER 07. Determine os números reais x, y, z e m
sabendo que:
3 -1 1 3 (3+1) (-1+3) 4 2 x 1 3 2 y 2x 3
C= + 2 0 = =
5 1 (5+2) (1+0) 7 1 8
z 1 m 0 5 1
Propriedades Resolução
A adição de matrizes possui as seguintes
x 3 3 y 2x 3
propriedades: 8 m z 1 5 1
P1. Comutativa: A + B = B + A
P2. Associativa: (A + B) +C = A + (B + C) Então:
P3. Elemento neutro: 0 + A = A. Essa matriz O é x 3 2x
chamada nula, e todos seus elementos são iguais a 3 y 3
zero.
P4. Elemento oposto: A + (–A) = O 8 m 5
z 1 1
Observação Daí: x = 3, y = 0, m = –3 e z = 2.
A propriedade P4 permite que escrevamos uma
subtração de matrizes, do tipo A – B como a adição
A + (–B) e então resolvê-la como tal. Porém, é fácil
Produto de número por matriz
visualizar que isso é o mesmo que fazer a subtração
Dada uma matriz A, o que significaria calcular 2A?
de termos correspondentes.
No caso de um numero natural multiplicado por uma
matriz podemos encarar como:
3 1 5 5 2 4 2A = A + A; e então transformamos o produto numa
ER 05. Se A e B ,
2 1 6 0 7 6 adição de parcelas iguais.
determine: 3 2
a) A + B Suponhamos que A =
1 -3
b) A – B
3 2 3 2 6 4
Então, 2A = + =
Resolução 1 -3 1 -3 2 -6
3 1 5 5 2 4 Na prática, percebemos que bastava ter multiplicado
a) A B todos os elementos da matriz A por 2. Essa idéia
2 1 6 0 7 6
permite generalizar o produto de um número real k
3 5 1 2 5 ( 4) 8 3 9 por uma matriz. O mesmo se dará pela multiplicação
2 0 1 7 6 6 2 8 12 de todos os elementos da matriz por k.
3 1 5 5 2 4 Exemplo
b) A B 3 4 1
2 1 6 0 7 6 Seja M = .
2 -1 0
3 5 1 2 5 ( 4) 2 1 1
6 6 2 6 0 3 4 1 3 1
2 0 1 7 2 2
1 2 2 2 2
Então M = =
4 2 4 3 0 1
2 2 -1 0 1 -1
0
5 6 C 1 0 2 2 2 2
ER 06. Se A 5 7 ,B e ’
3 10 1 2 1 1
calcule A – B + C.
Resolução
1 1 1 para 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n.
ER 09. Seja J = 1 1 1 . Determine a matriz X tal
Ou seja, o elemento cij é obtido multiplicando-se
1 1 1
ordenadamente os elementos da i-ésima linha de A
que: pelos elementos da j-ésima coluna de b e somando-
– 4(X – I3) = X + J se esses produtos. O produto feito dessa maneira é
chamado, em matemática, de produto escalar.
Resolução: O produto de matrizes, ao contrário do produto dos
As propriedades da adição de matrizes e da números naturais nem sempre está definido. Existe
multiplicação de uma matriz por um número real, uma condição para que se possam multiplicar duas
possibilitam escrever sucessivamente: matrizes quaisquer. O número de colunas da
– 4(X – I3) = X + J – 4X + 4I3 = X + J primeira matriz do produto deve ser igual ao número
1 4 de linhas da segunda.
– 4X – X = J – 4I3 X J I3 Além disso, a matriz resultante pode ter uma ordem
5 5
distinta da ordem dos fatores. Seu número de linhas
1 1 1 1 0 0
1 4 . 0 1 0 é igual ao número de linhas da primeira matriz e o de
Então: X . 1 1 1 colunas igual ao número de colunas da segunda
5 5
1 1 1 0 0 1 matriz.
Essas primeiras idéias apresentadas estão
1 1 1 4 3 1 1 expressas esquematicamente abaixo:
5 5 5 5 0 0
5
5
5
1 1 1 4 1 3 1 I) Condição de Existência e dimensão da matriz
0
0 resultante:
5 5 5 5 5 5 5
1 1 1 0 0
4 1
1 3
5 5 5 5 5 5 5
Resolução
Somando membro a membro as duas equações,
resulta:
2 3 1 2
ER 11. Sendo A eB , determine a Aplicações
4 1 3 4
matriz C = AB. Veremos nos exemplos abaixo que o produto de
matrizes, da forma como está definido, pode ser útil
Resolução em diversas situações do cotidiano.
2 3 1 2
C .
4 1 3 4 Exemplo 1
O produto existe, pois o número de colunas de A é
Uma indústria produz três produtos, X, Y e Z,
igual ao de linhas de B. Além disso, verificamos que
utilizando dois tipos de insumo, A e B. Para a
a matriz resultante C é 2 2.
manufatura de cada kg de X são utilizados 1 grama
Calculemos então os quatro elementos de C:
do insumo A e 2 gramas do insumo B; para cada kg
Cálculo de c11: Produto escalar da 1ª linha de A e 1ª
de Y, 1 grama de insumo A e 1 grama de insumo B
coluna de B
e, para cada kg de Z, 1 grama de A e 4 gramas de B.
2 3 1 2 Usando matrizes podemos determinar quantos
. c11 = 2.1 + 3.3 = 11
4 1 3 4 gramas dos insumos A e B são necessários na
produção de x kg do produto X, y kg do produto Y e z
Cálculo de a12: Produto escalar da 1ª linha de A e 2ª
kg do produto Z.
coluna de B
X Y Z
2 3 1 2
. c12 = 2.2 + 3.4 = 16 gramas de A/kg 1 1 1
4 1 3 4 M
gramas de B/kg 2 1 4
Cálculo de a21: Produto escalar da 2ª linha de A e 1ª
coluna de B
x kg de X produzidos
2 3 1 2
. c21 = 4.1 + 1.3 = 7 X y kg deY produzidos
4 1 3 4 z kg de Z produzidos
Cálculo de a22: Produto escalar da 2ª linha de A e 2ª
coluna de B
x y z gramas de A usados
2 3 1 2 MX
. c22 = 4.2 + 1.4 = 12 2x y 4z gramas de B usados
4 1 3 4
Logo: Exemplo 2
11 16
C= As tabelas a seguir fornecem os pesos do 1°, 2°, 3° e
7 12
4° bimestres dos colégios I e II e as notas de
Matemática dos alunos X do colégio I, Y do colégio II
Mesmo que as matrizes tenham dimensões distintas
e Z do colégio II.
o produto pode estar bem definido, como mostra o
exercício a seguir.
Bimestres
2 3 Colégio
0 1 1 2 3 1º 2º 3º 4º
ER 12. Sendo A e B 2 0 4 ,
I 2 2 3 3
1 4 II 2 3 2 3
determinar AB.
Alunos
Resolução Bimestres
X Y Z
O produto existe pois o nº de colunas de A é igual ao
1º 1 5 3
número de linhas de B. Além disso, a matriz
2º 4 8 2
resultante é 3 x 3, dimensão diferente de A e B.
3º 6 0 10
Colocamos esses valores em tabelas, temos: FP2. Sendo OmXn uma matriz nula, o fato de A.B =
OmXn não implica necessariamente em A = OmXn ou
Colégios/Alunos X Y Z B = OmXn
I 49 53 58
II 47 61 50 Exemplo
Considerando as matrizes
Realizando os mesmos cálculos em termos de 1 1 1 1
matrizes, teríamos: A e B
1 1 1 1
1 5 3
tem-se:
2 2 3 3 4 8 2 0 0
.
2 3 2 3 6 0 10 = A.B
0 , embora A ≠ 0 e B ≠ 0.
0 0
7 9 6
2 1 2 4 3 6 3 7 2 5 2 8 3 0 3 9 FP3. Não vale a lei do cancelamento do produto, ou
2 1 3 4 2 6 3 7 2 5 3 8 2 0 3 9 seja, AB = AC não implica necessariamente em B
= C (mesmo que A não seja a matriz nula).
49 53 58
47 61 50 Exemplo
Considerando as matrizes
Propriedades 1 2 0 1 2 3 1 2 3
Verificadas as condições de existência, para a A 1 1 0 , B 1 1 1 e C 1 1 1
multiplicação de matrizes são válidas as seguintes 1 4 0 2 2 2 1 1 1
propriedades:
tem-se:
P1. Associativa: (AB)C = A(BC) 3 4 1 3 4 1
P2. Elemento Neutro: é matriz I tal que IA = A = AI A.B 2 3 2 e A.C 2 3 2
(quando esses produtos estão bem definidos). É
chamada de matriz identidade, e é formada por “uns” 3 2 7 3 2 7
na diagonal principal e “zeros” nas demais posições.
Logo, AB = AC, embora B C e A≠ 0
P3. Distributiva em relação à adição:
a) A(B + C) = AB + AC Observação
b) (A + B)C = AC + BC Atente para outras propriedades contra-intuitivas que
apareçam no capítulo como a transposta do produto
Falsas Propriedades ou a inversa do produto, pois são sempre fortes
candidatos a caírem em provas.
Os vestibulares, em sua maioria, gostam de cobrar
do aluno o conhecimento das chamadas falsas ER 13. Mostre que para quaisquer a, b, c e d, reais,
propriedades de produto de matrizes, por serem as matrizes:
cheios de “pegadinhas”. Em geral são propriedades a b c d
A e B comutam.
que seriam válidas se estivéssemos trabalhando no b a d c
conjunto dos números reais, mas que se tornam Resolução:
falsa quando tratam-se de matrizes.
a b c d ac bd ad bc
A.B . =
FP1. Não vale a comutativa, pois, em geral, AB ≠ b a d c bc ad bd ac
BA. c d a b ca bd cb da
B.A .
d c b a da cd db ca
Exemplos
7 0
7 3 2 Matriz simétrica e anti-simétrica
a) A A 3 1
t
0 1 4 2 4
Chama-se matriz simétrica toda matriz quadrada A,
5 de ordem n, tal que At = A.
2 Decorre da definição que se A = (a ij) é uma matriz
simétrica, temos:
b) B 1 B 5 2 1 3 7
t
0 0
Teorema
existir.
“Se a matriz A é invertível é única a matriz B tal que:
Resolução
A.B = B.A = I. Isto é, se A possui uma inversa, esta é
única” 1 a b
Suponhamos que exista A-1; A . Então:
c d
Demonstração por absurdo: 1 1 a b 1 0
Suponha que exista uma segunda matriz H, diferente A.A 1 . I2
de B, que também seja inversa de A. Então teremos: 0 0 c d 0 1
AH = HA = I a c b d 1 0
Então, H = I.H = (B.A).H = B.(A.H) = B.I = B, ou seja,
0 0 0 1
H = B, o que contradiz nossa condição de que H
fosse diferente de B. Logo, a suposição feita estava Essas duas matrizes nunca são iguais, devido aos
errada, e a inversa de A é única (no caso, B = A -1). seus elementos a22 serem constantes e distintos.
Assim, por não existir A-1; dizemos que a matriz A é
singular, ou ainda, não-invertível.
1 2 1
Exemplo
ER 22. Seja a matriz A 0 1 2 . Determine A-1,
1 3 1 7 3 1 4 1
A matriz A é invertível e A ,
2 7 2 1 se existir.
pois:
1 2 7 1 31 19 1 0 0 Resolução
1
A.A 0 3 1 . 0 2
1 0
1 0 I3 Suponhamos que exista A-1. Sua ordem é 3 3.
Então:
0 5 2 0 5 3 0 0 1
a b c
1 31 19 1 2 7 1 0 0 A 1 d e f
A 1.A 0 2 1 . 0 3 1 0 1 0 I3 g h i
0 5 3 0 5 2 0 0 1
1 2 1 a b c 1 0 0
A.A 0 1 2 . d e f I3 0 1 0
1
ER 20. Determinar, caso exista, a matriz inversa de:
1 4 1 g h i 0 0 1
0 1
A
2 1 a 2d g b 2e h c 2f i
0 d 2g 0 e 2h 0 f 2i
Resolução a 4d g 0 b 4e h c 4f i
Observe que para invertermos uma matriz A, de 03. Seja X uma matriz tal que: 2A+X = B, sendo:
ordem n, pelo processo exposto acima, devemos 3 9 7 18
resolver n sistemas, cada um deles com n equações A e B .
e n incógnitas. Posteriormente veremos que há 4 2 1 3
outros métodos para determinação da inversa de Então X é:
uma matriz. 1 0 1 0 1 0
a) b) c)
7 1 7 1 7 1
2 1 1 2
ER 23. Sejam as matrizes A e B 3 4 . 4 9 1 0
1 1 d) e)
3 1 0 1
Resolva a equação matricial: A.X = B
1 a 2 3
04. (CESGRANRIO) Multiplicando e
b 2 1 0
4 3
Resolução obtemos .
Resolver a equação matricial dada, é encontrar a 2 0
matriz X que torne a igualdade verdadeira. Determine o valor de a . b.
Se A for invertível, podemos fazer:
A-1AX = A-1B X = A-1B 05. (UFPR) Dada a equação matricial:
Calculando A-1, obtemos:
1 1 x 2 0 1 4 8
A 1 .
1 2 1 3 2 3 y z
Então: Calcule x.y.z
1 1 1 2
X A 1.B . 0 0 0 x
1 2 3 4 06. Dadas as matrizes A = , B = ,C=
x 0 0 0
1.1 ( 1).3 1.2 ( 1).4 2 2
= x y 0 z 4 0
( 1).1 2.3 ( 1).2 2.4 5 6 e D = , sabendo-se que A.B =
x z y z 0
C.D, obtenha o traço da matriz C.
Observação
Se A não fosse invertível o sistema seria SPI ou SI.
Nesse caso, deveria ser resolvido por
escalonamento.
12 14
De acordo com as informações acima e por meio de
notação matricial, calcule quantas calorias ele irá 33. (MACK-SP) Sejam as matrizes
queimar em cada dia, se seguir o programa. 1 2 1 3
A e B
800 600 600 600 3 1 3 1
680 800 800 975 A matriz X tal que X = A-1 . B, onde A-1 é a inversa da
a) 480 b) 480 c) 680 d) 680 matriz A, é igual a:
1 1 1 1 0 2
975 975 975 800 a) b) c)
480 480 680 680 2 0 0 2 1 1
2 2 1 2
d) e)
30. (Puccamp-SP) Em um laboratório, as 1 1 0 1
substâncias A, B e C são a matéria-prima utilizada
na fabricação de dois medicamentos. O Mariax é 34. (PUC) Sendo A e B, matrizes inversíveis de
fabricado com 5 g de A, 8 g de B e 10 g de C e o mesma ordem e X uma matriz tal que (X.A)t = B,
Luciax é fabricado com 9 g de A, 6 g de B e 4 g de C. então:
Os preços dessas substâncias estão em constante a) X = A-1Bt
alteração e, por isso, um funcionário criou um b) X = Bt.A-1
programa de computador para enfrentar essa c) X = (B.A)t
dificuldade. Fornecendo-se ao programa os preços X d) X = (AB)t
, y e Z de um grama das substâncias A, B e C, e) X = AtB-1
respectivamente, o programa apresenta uma matriz
C, cujos elementos correspondem aos preços de 35. (STA.CASA) São dadas as matrizes A e B,
custo da matéria prima do Mariax e do Luciax. Essa quadradas, de ordem n e invertíveis. A solução da
matriz pode ser obtida de: equação A.X-1.B-1 = In é a matriz X tal que:
5 8 10 9 6 4 a) X = A-1B
a) b) X = B.A-1
X Y Z X Y Z
c) X = B-1A
X
5 8 10 d) X = A.B-1
b)
Y e) X = B-1A-1
9 6 4 Z
36. (FGV) Seja A uma “matriz diagonal” de ordem 2;
5 8 10 X Y Z
c) x 0
X Y Z 9 6 4 isto é, A é do tipo onde x e y são números
y 0
9 quaisquer. Nestas condições, o números de matrizes
5 8 10
d) 6 que satisfazem a equação matricial: A2 – A = 0 é
X Y Z 4 a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) nda
4 10 37. (UFV) Considere A, B e I matrizes quadradas, de
e) X Y Z 6 8 mesma ordem e com elementos arbitrários. Se I é a
9 5 matriz identidade e B é a inversa da matriz A, então
(2A + 3B)(A B) é igual a:
a) 2A2 + 2I 3B2
31. (AFA-95) Dadas as matrizes: A = (aij)8x3 e B =
(bij)3x7, onde aij = 2i – j e bij = i.j, o elemento c56 da b) 2A2 + I 3B2
matriz C = (cij) = AxB é: c) 2A2 I 3B2
b) 1
c) 0
d) –1 64. (IME) Sejam A, B e C matrizes 5 5 com
e) –2 elementos reais. Denotando-se por A t a matriz
1 1 3 transposta de A:
0 1 0 , a) Mostre que se A.At = 0, então A 0 .
57. (ITA) Considere as matrizes M =
2 3 1 b) Mostre que se B.A.A t C.A.A t , então B.A = C.A
1 0 2 0 x
0 , P= 1 e X= y . Se X é solução de
N= 3 2
1 1 1 0 z ÁLGEBRA
M-1NX = P, então x2 + y2 + z2 é igual a Bruno Fraga
a) 35
b) 17 COMPLEMENTO 5
c) 38 MATRIZES ESPECIAIS
d) 14
e) 29
1. MATRIZES ORTOGONAIS
58. (ITA) Considere a matriz A:
1 1 1 1 Definição
1 2 3 4
A= Uma matriz A é dita ortogonal se verifica A t = A-1, ou
1 4 9 16
seja, se sua transposta é igual à inversa. Observe
1 8 27 64 que multiplicando ambos os membros por A,
A soma dos elementos da primeira coluna da matriz chegamos a uma definição alternativa: A.At = I
inversa de A é: De modo geral, essa segunda definição é a mais útil
a) 1 em casos onde se deseja mostrar que uma
b) 2 determinada matriz é ortogonal.
c) 3
d) 4 cosθ senθ
e) 5 ER 25. Verificar se é uma matriz
senθ cosθ
59. (ITA) Seja A uma matriz real 2 x 2. Suponha que ortogonal.
α e β sejam dois números distintos e V e W duas Resolução
matrizes reais 2 x 1 não-nulas, tais que Para ser ortogonal, essa matriz multiplicada por sua
AV = α V e AW = β W transposta deve resultar na identidade.
Se a, b R são tais que aV + bW é igual a matriz cosθ senθ cosθ senθ
nula 2 x 1, então a + b vale: . =
senθ cosθ senθ cosθ
a) 0
b) 1
5. MATRIZES CONGRUENTES
1 1
76. (UFRJ 99 ESP.) Seja A .
0 1
a) Determine A3 = A . A . A
b) Se An denota o produto de A por A n vezes,
determine o valor do número natural k tal que
A K A 5K A 6 I , onde I é a matriz identidade.
2
1 0
77. (IME-87) Seja A .
1 1
a) Encontre todas as matrizes B, 2x2, que comutam
com A.
b) Calcule A– 1.
1 0
c) Mostre que A2 = 2A – I, onde I = .
0 1
d) Encontre a fórmula para A n em função de A e I, e
calcule A100.
1 2 0
16. A 17. A-1 = 18. C 19. E
0 1 4
20. A 21. B 22. A 23. B
49. a) 3 b) 33
52. a = 1 e b = 0 53. a = 1, b = 3, c = 2
0 0 1
59. A 60. Demonstração
1 k 0
61. Demonstração (Sugestão: mostrar que uma Suponhamos que A = 0 1 0 , verifiquemos se a
k
0 0 1
65. É ortogonal pois R.Rt = I 66. D 67. C 68. B
1 (a)
3
- c) A2 + aA + bI = 0
2 2 cos -sen
69. a) b) 1 2 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0
3 1 sen cos 0 1 0 0 1 0 0 1 0
+ a + b = 0 0 0
2 2
0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0
c/d) Demonstrações
a + b + 1 a + 2 0 0 0 0
70. E 71. Demonstração 72. E 0 a+b+1 0 0 0 0
= , de onde:
0 0 a + b + 1 0 0 0
73. E 74. C
a+2=0 a=–2
1 1 0 1 2 0 1 3 0
0 1 0 2 0 1 0 3 0 1 0 a+b+1=0 b=1
75. a) A = ; A = ;A =
0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 3
76. a) A
3
b) k = 2 ou k = 3
1 n 0 0 1
, o que nos sugere a expressão geral A = 0 1 0
n
0 0 1
.