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Apostila 3 - Matrizes

Este documento fornece um resumo de três aulas sobre matrizes. A Aula 13 introduz conceitos básicos de matrizes como formação, operações e elementos. A Aula 14 trata do produto de matrizes e suas propriedades. A Aula 15 discute matriz transposta, potência de matrizes e matrizes simétricas e anti-simétricas.

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Apostila 3 - Matrizes

Este documento fornece um resumo de três aulas sobre matrizes. A Aula 13 introduz conceitos básicos de matrizes como formação, operações e elementos. A Aula 14 trata do produto de matrizes e suas propriedades. A Aula 15 discute matriz transposta, potência de matrizes e matrizes simétricas e anti-simétricas.

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ÍNDICE

Algebra
APOSTILA 3

Página
Material de Aula
Aula 13: Introdução às matrizes 01
Aula 14: Produto de matrizes 01
Aula 15: Matriz transposta 02
Aula 16: Matriz inversa 02
Teoria
Capítulo 5. Matrizes 03
Exercícios 09
Complemento 5: Matrizes especiais 16
Exercícios 22

ÁLGEBRA
Bruno Fraga
MATERIAL DE AULA

MATRIZES MATRIZES

AULA 13 AULA 14

Tópicos de Aula Tópico de Aula


1. Introdução às matrizes 1. Produto de matrizes
2. Lei de formação de uma matriz 2. Propriedades do produto
3. Operações básicas
Exercícios de Aula
Exercícios de Aula
0 2 3
01. Localizar os elementos a11, a21 e a33 na matriz  
01. Sendo A = -2 3 0  , calcule 3A.
1 2 3 
  1 1 4 
A =  4 -2 0  .
1 5 4   1 2 3 
02. Calcule o produto da matriz A   
 0 1 2
02. Obter a matriz A2x2 tal que:  2 3 
 
3, se i = j pela matriz B  0 4
aij = 
2i + j, se i  j  1  1
 2
-2 3 1 2 03. Mostre para as matrizes A  [1
3] e B   
03. Dadas as matrizes A =   e B=  ,  0
0 1 4 0 que não é válida a propriedade comutativa das
calcular A + B. matrizes.

Orientações para o aluno 04. Encontre um exemplo onde AB = 0, mas A e B


são diferentes da matriz nula.
1. Tarefa Básica: 01, 02, 03, 13
Orientações para o aluno
2. Humanas/Biológicas: 22, 23
1. Tarefa Básica: 4, 5, 6, 20
3. Exatas: 44, 45, 46, 48, 49
2. Humanas/Biológicas: 30, 31
4. ITA/IME: 42, 53
3. Exatas: 25, 27, 40, 41, 47 50, 51, 52

CASD Vestibulares Matrizes 1


1 3
4. ITA/IME: 54, 59 a) A =  
2 7
MATRIZES
1 1
b) B =  
AULA 15 0 0

Tópico de Aula 02. Isole X na equação a seguir: AXBC = I, sabendo-


se que A, B e C são invertíveis.
1. Potência de matriz
03. Mostre que (ABC)-1 = C-1B-1A-1
2. Matriz transposta
3. Matriz simétrica e anti-simétrica
Orientações para o aluno
Exercícios de Aula
1. Tarefa Básica: 14, 15, 16, 17, 21
 2 3 2. Humanas/Biológicas: 32, 33, 34, 35
01. Sendo A =  2
 , calcule A .
1 2
-1 0  3. Exatas: 26, 37
 
02. Obtenha a transposta da matriz A = 2 1  4. ITA/IME: Ler Complemento 5; 57, 58, 65 a 77
3 4 

t t
03. Reescreve a expressão X = [A .(A + B).B] ÁLGEBRA
eliminando os parênteses e colchetes da mesma. Bruno Fraga

04. Calcule x, y e z para que a seguinte matriz seja CAPÍTULO 5


anti-simétrica: MATRIZES
 0 z  2 y + 3
 
M =  3 x 2  1. INTRODUÇÃO
 5 2 0 
Definição
05. Demonstre que a soma de duas matrizes
simétricas também é simétrica, ou seja, se A e B são Chama-se matriz m  n a uma tabela retangular com
simétricas então A + B é simétrica. mn elementos, dispostos em m linhas e n colunas.
Na grande maioria das vezes esses elementos são
números. Elas são usadas frequentemente para
Orientações para o aluno organizar dados. Por exemplo, as notas finais dos
alunos de uma turma no colégio podem formar uma
1. Tarefa Básica: 7, 8, 9, 10, 11, 12, 18 matriz cujas colunas correspondem às matérias
lecionadas e cujas linhas representam os alunos. Na
2. Humanas/Biológicas: 19, 24 interseção de uma linha com uma coluna figura um
número, que é a nota daquele aluno naquela
3. Exatas: 36, 38 matéria.
Como foi visto no capítulo anterior, as matrizes
4. ITA/IME: 55, 56, 60, 61, 62, 63, 64 também aparecem como quadros com os
coeficientes de um determinado sistema linear.
Maiores aplicações para esse fato aparecerão no
capítulo sobre determinantes.
MATRIZES
Para localizarmos um elemento numa matriz
precisamos de duas informações: a linha e a coluna
AULA 16 em que se está. Usaremos esse fato para
nomearmos os elementos de uma matriz. Dada uma
Tópicos de Aula matriz m  n , a que chamemos de M, seus
elementos são uma lista de números a ij, com índices
1. Definição de matriz inversa duplos, sendo 1  i  m e 1  j  n . O primeiro índice,
2. Propriedades das matrizes inversas i, representa a linha em que está o elemento e o
segundo, j, representa a coluna do mesmo.
Exercícios de Aula Ou seja, temos a seguinte representa genérica:

01. Calcule a inversa das matrizes abaixo:

CASD Vestibulares Matrizes 2


a11 a12 ... a1n   a11 a12 a13   12  1 12  2 12  3 
   
a a22 ... a 2n  A  a21 a22 a23   22  1 22  2 22  3  
M   21
... ... ...  a31 a32 a33  32  1 32  2 3 2  3 
 
am1 am2 ... amn  0 1 2
O elemento a34, por exemplo, encontra-se no  3 2 1 
cruzamento da 3ª linha com a 4ª coluna.
8 7 6 
Finalmente, nos casos onde o número de linhas é
igual ao número de colunas dizemos que a matriz é trA = 0 + 2 + 6 = 8
quadrada, enquanto nos demais caso ela é dita
retangular. ER 03. Construa a matriz A = (aij)4x4 para qual
i  j, se i  j
ER 01. Seja a matriz 
aij  1, se i  j
1 3 7  0, se i  j
0 4 1 
A 
 4 3 2  Resolução
 
 7 2 5  Observe que na matriz quadrada de ordem 4:
a) Qual é a sua ordem?  a11 a12 a13 a14 
b) Quantos elementos ela possui? a a22 a23 a24 
c) Complete: a41 = __, a22 = __, a13= __ A   21
a31 a32 a33 a34 
d) Se aij = 0, então i = __ e j = __  
a 41 a 42 a 43 a 44 
Resolução os elementos para que os quais i = j pertencem à
a) A matriz é constituída por 4 linhas e por 3 colunas; diagonal principal, e eles são todos iguais a 1,
diremos que sua ordem é 4 X 3. aqueles para os quais i < j estão “acima da diagonal
b) Ela possui 4.3 = 12 elementos. principal”, e para calculá-los somamos os seus
c) a41 = 7, a22 = 4, a13= 7 índices; e, aqueles os quais i > j estão “abaixo da
d) Na matriz, a21 = 0 e daí, i = 2 e j = 0. diagonal principal”, e eles todos são iguais a zero.
Então:
Lei de formação 1 3 4 5
0 1 5 6 
Pela freqüência com que este tópico está nos A 
vestibulares, tratamo-lo em uma seção separada. 0 0 1 7 
 
Chamamos de lei de formação de uma matriz a uma 0 0 0 1 
função que permite obter para cada i ( 1  i  m ) e
cada j ( 1  j  n ) o elemento aij desta matriz. 2. OPERAÇÕES BÁSICAS
Exemplo Igualdade
A expressão aij = i + j é uma lei de formação de
matriz. Por meio dela, se desejarmos montar uma A operação mais básica de matrizes é a de
matriz A2x2 por exemplo, basta calcular seus quatro igualdade. Dizemos que duas matrizes são iguais se,
elementos a partir da relação acima. e somente se, seus elementos correspondentes
Para o elemento a11 temos i = 1 e j = 1. Assim sendo (aqueles que ocupam a mesma posição) são iguais.
pela fórmula teríamos: a11 = 1 + 1 = 2.
O elemento a12 tem i = 1 e j = 2. Logo: a12 = 1+ 2 = 3. Exemplo
Procedendo analogamente para o restante dos
 2 1  2 1 2 1 2 -1
elementos montamos a matriz A desejada: 0 4  = 0 4  , mas 0 4   0 4  pois há
2 3         
M   um par de elementos correspondentes distintos.
3 4 
 x  y a  b  5 1
ER 02. Construa A = (aij)3x3, para a qual aij = i2 – j e ER 04. Se    , determine x, y, a
em seguida calcule o traço da matriz (Traço é a  x  y a  b 1 3 
soma dos elementos da diagonal principal) e b.

Resolução Resolução
A lei de formação dada: a ij = i2 – j indica que para Da definição de igualdade de matrizes, os elementos
obter-se um elemento qualquer de A deve-se elevar correspondentes devem ser iguais; então:
seu primeiro índice ao quadrado e desse quadrado x  y  5 a  b  1
subtraímos o seu segundo índice. Então:  e 
x  y  1 a  b  3
Resolvemos os dois sistemas acima obtemos:

CASD Vestibulares Matrizes 3


x = 3, y = 2, a = 1 e b = –2. A adição de matrizes é associativa; não há, então,
ambigüidade na notação A – B + C; ela pode ser
Adição escrita, por exemplo, (A –- B) + C; então:
A – B + C = (A – B) + C =
A adição de duas matrizes se dá pela soma de seus   4 2   4 3   0 1 0 1 0 1
 
termos correspondentes. Esquematicamente, se A +   5 7    5 6     1 0   0 13    1 0 
B = C, então cij = aij + bij.  3 10   1 2    1 1 2 8   1 1
Assim, sendo a soma de duas matrizes só está          
definida quando elas possuem a mesma ordem 0 0 
  1 13 
(número de linhas e colunas).

Exemplo 3 9 
3 -1 1 3
Seja A =  , B = 2 e C = A + B. Então:
5 1  0  ER 07. Determine os números reais x, y, z e m
sabendo que:
3 -1 1 3  (3+1) (-1+3)  4 2  x  1 3   2 y   2x 3 
C=   + 2 0  =   =
 5 1    (5+2) (1+0)  7 1   8  
z  1 m 0   5 1

Propriedades Resolução
A adição de matrizes possui as seguintes
 x  3 3  y  2x 3 
propriedades:  8  m z  1    5 1
P1. Comutativa: A + B = B + A    
P2. Associativa: (A + B) +C = A + (B + C) Então:
P3. Elemento neutro: 0 + A = A. Essa matriz O é  x  3  2x
chamada nula, e todos seus elementos são iguais a 3  y  3
zero. 

P4. Elemento oposto: A + (–A) = O 8  m  5
z  1  1
Observação Daí: x = 3, y = 0, m = –3 e z = 2.
A propriedade P4 permite que escrevamos uma
subtração de matrizes, do tipo A – B como a adição
A + (–B) e então resolvê-la como tal. Porém, é fácil
Produto de número por matriz
visualizar que isso é o mesmo que fazer a subtração
Dada uma matriz A, o que significaria calcular 2A?
de termos correspondentes.
No caso de um numero natural multiplicado por uma
matriz podemos encarar como:
 3 1 5  5 2 4  2A = A + A; e então transformamos o produto numa
ER 05. Se A    e B ,
2 1 6  0 7 6  adição de parcelas iguais.
determine: 3 2 
a) A + B Suponhamos que A =  
1 -3 
b) A – B
3 2  3 2  6 4 
Então, 2A =   +   =  
Resolução 1 -3  1 -3  2 -6 
3 1 5  5 2 4  Na prática, percebemos que bastava ter multiplicado
a) A  B     todos os elementos da matriz A por 2. Essa idéia
 2 1 6  0 7 6 
permite generalizar o produto de um número real k
3  5 1  2 5  ( 4) 8 3 9  por uma matriz. O mesmo se dará pela multiplicação
 
2  0 1  7 6  6   2 8 12  de todos os elementos da matriz por k.

3 1 5  5 2 4  Exemplo
b) A  B     3 4 1
 2 1 6  0 7 6  Seja M =  .
2 -1 0 
3  5 1  2 5  ( 4)  2 1 1
 
6  6   2 6 0  3 4 1 3 1
2  0 1  7 2 2
1 2 2 2 2
Então M =   =  
4 2  4 3   0 1
2 2 -1 0 1 -1
0
  5 6  C  1 0  2 2 2   2 
ER 06. Se A  5 7  ,B   e  ’
3 10   1 2   1 1
calcule A – B + C.

Resolução

CASD Vestibulares Matrizes 4


 1 1 3  0 0 1 3 3
  7 11 0   2
ER 08. Se A   2 5 1 e B   , 3 3  X  2 
 4 3 2  5 3 4  2X    3 3
3 3   2
calcule:  2 
a) 5A – B
b) 2A + 3B Subtraindo membro a membro as duas equações,
resulta:
Resolução  1 1
 1 1   2  2 
 1 1 3  0 0 1 2Y =  Y=  
    
a) 5A  B  5.  2 5 1  7 11 0   1 1  1 1 
 2 2 
 4 3 2  5 3 4 
 5 5 15  0 0 1  5 5 16  3. MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
 10 25 5   7 11 0    3 14 5 
20 15 10  5 3 4  15 18 6  Definição
 1 1 3  0 0 1
 2 5 1  3 7 11 0   Dadas duas matrizes:
b) 2A  3B  2     A = (aij), com 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ p e
 4 3 2  5 3 4  B = (bij), com 1 ≤ i ≤ p e 1 ≤ j ≤ n
Chamamos de produto da matriz A pela
 2 2 6   0 0 3   2 2 3 
matriz B à matriz:
  4 10 2   21 33 0   25 43 2 C = (cij), com 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n, tal que:
8 6 4  15 9 12  23 3 16 
p
c ij  ai1.b1j  ai2 .b2 j  ...  ai[ bpi   aik .bkj ,
k I

1 1 1 para 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n.
 
ER 09. Seja J = 1 1 1 . Determine a matriz X tal
Ou seja, o elemento cij é obtido multiplicando-se
1 1 1
ordenadamente os elementos da i-ésima linha de A
que: pelos elementos da j-ésima coluna de b e somando-
– 4(X – I3) = X + J se esses produtos. O produto feito dessa maneira é
chamado, em matemática, de produto escalar.
Resolução: O produto de matrizes, ao contrário do produto dos
As propriedades da adição de matrizes e da números naturais nem sempre está definido. Existe
multiplicação de uma matriz por um número real, uma condição para que se possam multiplicar duas
possibilitam escrever sucessivamente: matrizes quaisquer. O número de colunas da
– 4(X – I3) = X + J  – 4X + 4I3 = X + J  primeira matriz do produto deve ser igual ao número
1 4 de linhas da segunda.
– 4X – X = J – 4I3  X   J  I3 Além disso, a matriz resultante pode ter uma ordem
5 5
distinta da ordem dos fatores. Seu número de linhas
1 1 1 1 0 0
1    4 . 0 1 0   é igual ao número de linhas da primeira matriz e o de
Então: X   . 1 1 1 colunas igual ao número de colunas da segunda
5   5  
1 1 1 0 0 1 matriz.
Essas primeiras idéias apresentadas estão
 1 1 1  4   3 1 1 expressas esquematicamente abaixo:
 5  5  5   5 0 0 
5

5
 
5
     
1 1 1 4 1 3 1 I) Condição de Existência e dimensão da matriz
        0  
0      resultante:
5 5 5 5 5 5 5
     
 1  1  1   0 0
4  1
 
1 3 
 5 5 5   5   5 5 5 

ER 10. Determine as matrizes X e Y sabendo-se II) Obtenção de um elemento da matriz resultante:


que:
 1 1  2 2
XY    e XY   
2 2  1 1

Resolução
Somando membro a membro as duas equações,
resulta:

CASD Vestibulares Matrizes 5


 2 3
 1 2 3
A.B   0 1 .  =
2 0 4 
 1 4  
 2.1  3.( 2) 2.2  3.0 2.3  3.4 
  0.1  1.( 2) 0.2  1.0 0.3  1.4  
 1.1  4.( 2) 1.2  4.0 1.3  4.4 
 4 4 18 
No exercício abaixo, veremos passo-a-passo como  A.B   2 0 4 
se obtém o produto de matrizes.  9 2 13 

2 3  1 2
ER 11. Sendo A    eB    , determine a Aplicações
 4 1 3 4 
matriz C = AB. Veremos nos exemplos abaixo que o produto de
matrizes, da forma como está definido, pode ser útil
Resolução em diversas situações do cotidiano.
2 3 1 2
C . 
 4 1  3 4  Exemplo 1
O produto existe, pois o número de colunas de A é
Uma indústria produz três produtos, X, Y e Z,
igual ao de linhas de B. Além disso, verificamos que
utilizando dois tipos de insumo, A e B. Para a
a matriz resultante C é 2  2.
manufatura de cada kg de X são utilizados 1 grama
Calculemos então os quatro elementos de C:
do insumo A e 2 gramas do insumo B; para cada kg
Cálculo de c11: Produto escalar da 1ª linha de A e 1ª
de Y, 1 grama de insumo A e 1 grama de insumo B
coluna de B
e, para cada kg de Z, 1 grama de A e 4 gramas de B.
 2 3   1 2 Usando matrizes podemos determinar quantos
 .   c11 = 2.1 + 3.3 = 11
 4 1   3 4  gramas dos insumos A e B são necessários na
produção de x kg do produto X, y kg do produto Y e z
Cálculo de a12: Produto escalar da 1ª linha de A e 2ª
kg do produto Z.
coluna de B
X Y Z
 2 3  1 2 
 .   c12 = 2.2 + 3.4 = 16 gramas de A/kg 1 1 1
 4 1  3 4  M
gramas de B/kg 2 1 4 
Cálculo de a21: Produto escalar da 2ª linha de A e 1ª
coluna de B
 x  kg de X produzidos
2 3   1 2   
 .   c21 = 4.1 + 1.3 = 7 X   y  kg deY produzidos
 4 1   3 4   z  kg de Z produzidos
Cálculo de a22: Produto escalar da 2ª linha de A e 2ª
coluna de B
 x  y  z  gramas de A usados
2 3   1 2  MX   
 .   c22 = 4.2 + 1.4 = 12 2x  y  4z  gramas de B usados
 4 1  3 4 
Logo: Exemplo 2
11 16 
C=   As tabelas a seguir fornecem os pesos do 1°, 2°, 3° e
 7 12 
4° bimestres dos colégios I e II e as notas de
Matemática dos alunos X do colégio I, Y do colégio II
Mesmo que as matrizes tenham dimensões distintas
e Z do colégio II.
o produto pode estar bem definido, como mostra o
exercício a seguir.
Bimestres
 2 3 Colégio
 0 1  1 2 3 1º 2º 3º 4º
ER 12. Sendo A    e B   2 0 4  ,
  I 2 2 3 3
 1 4  II 2 3 2 3
determinar AB.
Alunos
Resolução Bimestres
X Y Z
O produto existe pois o nº de colunas de A é igual ao
1º 1 5 3
número de linhas de B. Além disso, a matriz
2º 4 8 2
resultante é 3 x 3, dimensão diferente de A e B.
3º 6 0 10

CASD Vestibulares Matrizes 6


4º 7 9 6 Exemplo
Vamos comparar as notas que os alunos teriam se Considerando as matrizes
estudassem em cada um dos colégios. 1 0  2 1
A  e B  0 1
 2 1  
Colégio I:
têm-se:
X obteve 2  1 + 2  4 + 3  6 + 3  7 = 49 pontos 2 1  
AB   
Y obteria 2  5 + 2  8 + 3  0 + 3  9 = 53 pontos 4 3 
Z obteria 2  3 + 2  2 + 3  10 + 3  6 = 58 pontos  AB  BA
 4 1 
BA   
Colégio II: 2 1 
Nos poucos casos onde se verifica AB = BA, as
X obteria 2  1 + 3  4 + 2  6 + 3  7 = 47 pontos matrizes A e B são chamadas de comutativas.
Y obteve 2  5 + 2  8 + 2  0 + 3  9 = 61 pontos Observe que a matriz identidade comuta com
Z obteve 2  3 + 3  2 + 2  10 + 3  6 = 50 pontos qualquer matriz (ver P2).

Colocamos esses valores em tabelas, temos: FP2. Sendo OmXn uma matriz nula, o fato de A.B =
OmXn não implica necessariamente em A = OmXn ou
Colégios/Alunos X Y Z B = OmXn
I 49 53 58
II 47 61 50 Exemplo
Considerando as matrizes
Realizando os mesmos cálculos em termos de 1 1 1 1
matrizes, teríamos: A e B 
1 1  1  1
1 5 3 
  tem-se:
2 2 3 3   4 8 2  0 0 
.
2 3 2 3   6 0 10  = A.B  
    0 , embora A ≠ 0 e B ≠ 0.
  0 0 
7 9 6 
2  1  2  4  3  6  3  7 2  5  2  8  3  0  3  9  FP3. Não vale a lei do cancelamento do produto, ou
2  1  3  4  2  6  3  7 2  5  3  8  2  0  3  9   seja, AB = AC não implica necessariamente em B
 
= C (mesmo que A não seja a matriz nula).
 49 53 58 
 
 47 61 50  Exemplo
Considerando as matrizes
Propriedades  1 2 0 1 2 3  1 2 3 
 
Verificadas as condições de existência, para a A   1 1 0  , B   1 1 1 e C  1 1 1
 
multiplicação de matrizes são válidas as seguintes  1 4 0  2 2 2  1 1 1 
propriedades:
tem-se:
P1. Associativa: (AB)C = A(BC) 3 4 1  3 4 1 
P2. Elemento Neutro: é matriz I tal que IA = A = AI A.B  2 3 2  e A.C  2 3 2 
 
(quando esses produtos estão bem definidos). É
chamada de matriz identidade, e é formada por “uns” 3 2 7  3 2 7 
na diagonal principal e “zeros” nas demais posições. 
Logo, AB = AC, embora B C e A≠ 0
P3. Distributiva em relação à adição:
a) A(B + C) = AB + AC Observação
b) (A + B)C = AC + BC Atente para outras propriedades contra-intuitivas que
apareçam no capítulo como a transposta do produto
Falsas Propriedades ou a inversa do produto, pois são sempre fortes
candidatos a caírem em provas.
Os vestibulares, em sua maioria, gostam de cobrar
do aluno o conhecimento das chamadas falsas ER 13. Mostre que para quaisquer a, b, c e d, reais,
propriedades de produto de matrizes, por serem as matrizes:
cheios de “pegadinhas”. Em geral são propriedades  a b  c d
A  e B  comutam.
que seriam válidas se estivéssemos trabalhando no  b a   d c 
conjunto dos números reais, mas que se tornam Resolução:
falsa quando tratam-se de matrizes.
 a b   c d  ac  bd ad  bc 
A.B    . =  
FP1. Não vale a comutativa, pois, em geral, AB ≠  b a   d c   bc  ad bd  ac 
BA.  c d  a b   ca  bd cb  da 
B.A    .   
 d c   b a   da  cd db  ca 

CASD Vestibulares Matrizes 7


Observe que AB = BA, isto é, A e B comutam. A 1ª equação pode ser escrita: a.(ab + 1) = 0 e daí
obtemos:
Potências de Matrizes a = 0 ou ab = 1
Para a = 0, na 2ª equação, tem-se b = 0, e então a
Se A é uma matriz quadrada, de ordem n, define-se: solução fica:
A0 = In, se A ≠ 0n 0 0 
A   02
A1 = A 0 0 
Ap+1 = Ap . A, para p  N*
Agora, observe que a equação ab = -1 não é
satisfeita para a = 0, então, supondo a ≠ 0, tem-se
Note que da definição tem-se, por exemplo:
A2 = A . A 1 1 1
b   , substituindo na 2ª equação : a. 2   0
A3 = A2.A = (A.A).A a a a
Na prática, é comum escrever-se: equação que fica satisfeita pata todo a, a ≠ 0.
A3 = A.A.A
As considerações anteriores permitem-nos concluir Então a solução fica:
que para p inteiro e p ≥ 2, notação de p fatores iguais  0 a
a A: A 1  ,a  R * .
A p  A.A.A....A  0
    a 
p fatores

ER 16. Uma matriz A, quadrada, diz-se involutiva se


ER 14. Segundo as definições acima, calcule A2 e
A2 = I. Determine uma matriz de ordem 2 que seja
1 1 diagonal e involutiva.
A3, se A   .
1 2 
Resolução:
Resolução a 0 
Se A é diagonal, então A    , se A é involutiva
1 1 1 1 0 b 
A 2  A.A   . 
1 2  1 2  tem-se:
1.1  ( 1).1 1.( 1)  ( 1).2  0 3  a 0   a 0  a 2 0  1 0
  A  .   2
 I2   
 1.1  2.1 1.( 1)  2.2  3 3  0 b   0 b   0 b   0 1
0 3  1 1 Então, a2 = 1  a  1 e b2 = 1  b =  1, e daí as
A 3  A 2 .A      soluções:
3 3  . 1 2 
 1 0   1 0   1 0   1 0 
0.1  ( 3).1 0.( 1)  ( 3).2   3 6  0 1 , 0 1 ,  0 1 e  0 1
         
 3.1  3.1 3.( 1)  3.2   6 3 
0 a  ER 17. Seja A uma matriz quadrada. Uma matriz
ER 15. Dê todas as matrizes A    que polinomial, na matriz A, é uma expressão da forma:
b 0 
a0 .A p  a1.A p 1  a2 .A p  2  ...  ap 1.A  ap .I
satisfazem A3 + A = 0.
onde ai  R, 0 ≤ i ≤ p.
Resolução 1 1 2
Calculemos inicialmente A2. 
Para A   1 3 1 determine a matriz polinomial:
0 a  0 a 
A 2  A.A    .   4 1 1
b 0  b 0 
2A2 + 3A + 5I
0.0  a.b 0.a  a.0  ab 0 
  
b.0  0.b b.a  0.0   0 ab  Resolução
ab 0  0 a   1 1 2  1 1 2 10 6 4 
A 3  A 2 .A   
 .
 0 ab  b 0  A   1 3 1 .  1 3 1   8 11 6  
2

ab.0  0.b ab.a  0.0   0 ab2   4 1 1  4 1 1  9 8 10 


  2 
0.0  ab.b 0.a  ab.0  ab 0  20 12 8 
então: 2A 2  16 22 12 
 0 ab2  0 a   0 ab 2  a  18 16 20 
A3  A   2 
  
  
ab 0  b 0  ab2  b 0   3 3 6 5 0 0 
E, sendo A3 + A = 0, tem-se: 3A   3 9 3  ; 5I  0 5 0 
ab2  a  0 12 3 3  0 0 5 
 2
ab  b  0
Então:

CASD Vestibulares Matrizes 8


 28 15 16 
2A  3A  5I  19 36 15 
2
ER 19. Obter a matriz transposta de A = (aij)2x3, onde
30 19 28  aij = 2i – j

ER 18. Dadas duas matrizes A e B, n  n, que Resolução:


comutam, demonstre que: a11 = 2.1 – 1 = 1; a12 = 2.1 – 2 = 0; a13 = 2.1 – 3 = -1;
(A + B)2 = A2 + 2A.B + B2 a21 = 2.2 – 1 = 3; a22 = 2.2 – 2 = 2; a23 = 2.2 – 3 = 1;
 1 0 1
Resolução Temos, então A   .
3 2 1 
(A + B)2 = (A + B).(A + B)
A distributividade da multiplicação permite-nos Para obter a matriz transposta basta “transformar” as
escrever sucessivamente: linhas de A em colunas de At.
(A + B)(A + B) = A.(A + B) + B.(A + B) = A.A + A.B +  1 3
 
B.A + B.B = A2 + AB + BA + B2 Portanto A   0 2
t

Como, por hipótese, A e B comutam, tem-se:  1 1


AB = BA, e por isso podemos somar as duas
parcelas do meio:
(A + B)2 = A2 + 2AB + B2 Propriedades
Observe que se A e B não comutam:
(A + B)2 ≠ A2 + 2AB + B2 A matriz transposta goza das seguintes
propriedades:
P1. A = B → At = Bt para toda matriz
3. MATRIZ TRANSPOSTA A = (aij)mXn e B = (bij)mXn;
P2. (At)t = A para toda matriz A = (aij)mXn
P3. Se A = (aij)mXn, e B = (bij)mXn
Definições
então (A + B)t = At + Bt;
P4. Se A = (aij)mXn e k  R,
Dada uma matriz A = (aij )nm , chama-se transposta
então (k . A)t = k.At;
'
de A a matriz At = (aij )nm tal que a’ji = aij, para todo i P5. Se a = (aij)mXn, e B = (bjk)nXp,
e j. Isto significa dizer que, por exemplo, a’ 11, a’21, então (AB)t = BtAt.
a’31, ... , a’n1, são respectivamente iguais a a 11, a12,
a13, ..., a1n; Observação
Vale dizer que a 1ª coluna de A t é igual a 1ª linha de Na propriedade P5, é importante lembrar que BtAt.
A. Repetindo o raciocínio, chegaríamos a conclusão  AtBt e portanto só poderíamos dizer que (AB)t =AtBt
de que as colunas de At são ordenadamente iguais (que parece mais intuitivo) se A e B fossem
às linhas de A. comutativas

Exemplos
 7 0
7 3 2    Matriz simétrica e anti-simétrica
a) A     A   3 1
t

0 1 4   2 4 
Chama-se matriz simétrica toda matriz quadrada A,
5 de ordem n, tal que At = A.
2 Decorre da definição que se A = (a ij) é uma matriz
  simétrica, temos:
b) B   1  B   5 2 1 3 7 
t

  aij  a ji ; i, j  {1,2,3,...,n}


3 isto é, os elementos simetricamente dispostos em
 7  relação à diagonal principal são iguais.
2 7 4  2 1 2 
    Exemplos
c) C   1 0 3   C  7 0 8 
t
x y
 2 8 3   4 3 3  a)  
y z
2 5 1 1
A partir da definição de matriz transposta, podemos 5
resumir que: 1 4 6 
b) 
 O número de linha de At é igual ao número de 1 4 3 7
colunas de A  
 O número de colunas de A t é igual ao número de  1 5 7 0
linhas de A;
 O elemento que em At ocupa a linha j e a coluna Chama-se matriz anti-simétrica toda matriz quadrada
i ocupa em A, a linha i e a coluna j. de ordem n, tal que At = -A.

CASD Vestibulares Matrizes 9


Decorre da definição que se A = (a ij) é uma matriz 1 a b 
anti-simétrica, temos: Seja então A   -1
 a matriz tal que A.A = I2,
 c d
aij  a ji ; i, j  {1,2,3,...,n}
assim temos:
Isto é, os elementos simetricamente dispostos em
0 1  a b   1 0 
relação à diagonal principal são opostos. 2 1 . c d  0 1
     
Exemplos Calculando o produto das matrizes do primeiro
0 1 membro, temos:
a)    c d  1 0
1 0  2a  c 2b  d  0 1
 0 x z     
  A partir da igualdade das matrizes montamos dois
b)   x 0  y 
sitemas:
 z y 0 
c  1 d  0
 e 
 2a  c  0 2b  d  1
4. MATRIZ INVERSA Resolvendo esses dois sistemas, encontramos:
1 1
Definições c  1, a  , d  0, b 
2 2
Dada a matriz invertível A, chama-se inversa de A, a 1 1 
Logo, a matriz A é invertível e A   2 2
1
matriz A-1 (que é única), tal que A . A-1 = A-1 . A = In.
 1 0 
É evidente que A-1 deve ser quadrada de ordem n,
pois A-1 comuta com A. Se A não é invertível,
dizemos que A é uma matriz singular.  1 1
ER 21. Seja a matriz A    . Determine A , se
-1

0 0 
Teorema
existir.
“Se a matriz A é invertível é única a matriz B tal que:
Resolução
A.B = B.A = I. Isto é, se A possui uma inversa, esta é
única” 1 a b 
Suponhamos que exista A-1; A    . Então:
 c d
Demonstração por absurdo:  1 1  a b  1 0
Suponha que exista uma segunda matriz H, diferente A.A 1    .   I2   
de B, que também seja inversa de A. Então teremos: 0 0   c d  0 1
AH = HA = I a  c b  d  1 0 
  
Então, H = I.H = (B.A).H = B.(A.H) = B.I = B, ou seja,
 0 0  0 1
H = B, o que contradiz nossa condição de que H
fosse diferente de B. Logo, a suposição feita estava Essas duas matrizes nunca são iguais, devido aos
errada, e a inversa de A é única (no caso, B = A -1). seus elementos a22 serem constantes e distintos.
Assim, por não existir A-1; dizemos que a matriz A é
singular, ou ainda, não-invertível.

 1 2 1 
Exemplo  
ER 22. Seja a matriz A   0 1 2  . Determine A-1,
1 3 1  7 3   1 4 1
A matriz A    é invertível e A   ,
2 7   2 1  se existir.
pois:
 1 2 7   1 31 19   1 0 0 Resolução
1   
A.A  0 3 1 . 0 2
 
1   0

1 0   I3 Suponhamos que exista A-1. Sua ordem é 3  3.
Então:
0 5 2 0 5 3  0 0 1
a b c 
 1 31 19   1 2 7   1 0 0  A 1   d e f 
     
A 1.A  0 2 1  . 0 3 1  0 1 0   I3  g h i 
0 5 3  0 5 2  0 0 1
 1 2 1   a b c  1 0 0
A.A   0 1 2 .  d e f   I3  0 1 0 
1    
ER 20. Determinar, caso exista, a matriz inversa de:
 1 4 1  g h i  0 0 1
0 1
A 
2 1  a  2d  g b  2e  h c  2f  i
  0  d  2g 0  e  2h 0  f  2i  
Resolução a  4d  g  0 b  4e  h c  4f  i 

CASD Vestibulares Matrizes 10


1 0 0
 0 1 0 
ER 24. Expresse X em função de A, B e C, sabendo
que A, B e C são matrizes quadradas de ordem n
0 0 1 invertíveis e A.X.B = C

Da igualdade das matrizes obtemos os seguintes Resolução


sistemas: Multipliquemos na expressão dada, ambos os
a  2d  g  1 membros da igualdade por A-1 (pela esquerda):
 7 1 1 A.A-1XB = A-1C  IXB = A-1C  XB = A-1C
d  2g  0 a , d , g Multipliquemos agora ambos os membros por B -1
a  4d  g  0 12 6 12
 (pela direita):
b  2e  h  0 XBB-1 = A-1CB-1  XI = A-1CB-1  X = A-1CB-1
 1 1 E temos X expressa em função de A, B e C.
e  2h  1  b   , e  0, h  
b  4e  h  0 2 12
 EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. Escreva a matriz A (aij)3  2 tal que:


c  2f  i  0
 5 1 1 i  j, se i  j
f  2i  0 c , f  , i aij = 
c  4f  i  1 12 6 12 i  j,se i  j

Portanto: 02. Seja X = (xij) uma matriz quadrada de ordem 2,
 7 1 5 onde
  12 
2 12 
  i  j, se i  j
1 1 
A 
1
0 x ij  1  j, se i  j
 6 6 1, se i  j
  
 1 
1 1
A soma dos seus elementos é igual a:
 12 2 12  a) -1 b) 1 c) 6 d) 7 e) 8

Observe que para invertermos uma matriz A, de 03. Seja X uma matriz tal que: 2A+X = B, sendo:
ordem n, pelo processo exposto acima, devemos 3 9   7 18 
resolver n sistemas, cada um deles com n equações A e B  .
e n incógnitas. Posteriormente veremos que há  4 2   1 3 
outros métodos para determinação da inversa de Então X é:
uma matriz.  1 0  1 0 1 0 
a)   b)   c)  
 7 1   7 1  7 1
2 1 1 2
ER 23. Sejam as matrizes A    e B 3 4  .  4 9   1 0
 1 1   d)   e)  
3 1  0 1
Resolva a equação matricial: A.X = B
 1 a 2 3
04. (CESGRANRIO) Multiplicando   e  
b 2  1 0
 4 3
Resolução obtemos  .
Resolver a equação matricial dada, é encontrar a  2 0
matriz X que torne a igualdade verdadeira. Determine o valor de a . b.
Se A for invertível, podemos fazer:
A-1AX = A-1B  X = A-1B 05. (UFPR) Dada a equação matricial:
Calculando A-1, obtemos:
 1 1  x 2  0 1  4 8 
A 1      .  
 1 2   1 3 2 3  y z
Então: Calcule x.y.z
 1 1  1 2 
X  A 1.B   .  0 0  0 x 
 1 2   3 4  06. Dadas as matrizes A =   , B = ,C=
x 0  0 0 
1.1  ( 1).3 1.2  ( 1).4   2 2 
  =  x  y 0  z  4 0
( 1).1  2.3 ( 1).2  2.4   5 6    e D =  , sabendo-se que A.B =
 x z  y  z 0 
C.D, obtenha o traço da matriz C.
Observação
Se A não fosse invertível o sistema seria SPI ou SI.
Nesse caso, deveria ser resolvido por
escalonamento.

CASD Vestibulares Matrizes 11


1 2  1 0 2  1 3  1 2  5
07. Se A    eB    , então a matriz M, a)  b)  c) 
3 4  2 1  5 3   5 2   1 3 
tal que M = (A + B)t, é dada por:  2 1   3 1 
d)   e)  
5  3   5  5
x y 1 z
08. Se A    e B
t
0 z  e AB = B , então
1 0   17. A = (aij) é uma matriz de ordem 2 X 2 com aij = 2i,
determine x + y + z. se i = j, e aij = 0, se i ≠ j. Determine A-1.

09. (SANTA CASA/SP) Sabendo-se que a matriz TREINAMENTO – 1ª FASE


2 1 1 
 x2 0 1  y  é simétrica, determinar x e y. 18. (PUC) Se A, B e C são matrizes quadradas e At,
 Bt e Ct são suas matrizes transpostas, a igualdade
 x y  3 1 
falsa entre essas matrizes é:
a) (A+B).C = A.C + B.C
10. (F.C.M.STA.CASA) Se uma matriz quadrada A é b) (A+B)t = At + Bt
tal que At =  A, ela é chamada matriz anti-simétrica. c) (A.B)t = AtBt
Sabe-se que M é anti-simétrica e d) (A-B)C = AC – BC
4  a ... ...  e) (At)t = A
M a b2 ... 
19. (UNIMEP/SP) Dadas as matrizes A = (a ij)mxn e B
 b c 2c  8  = (bij)mxk, onde m, k, n são números inteiros positivos
Os termos a12, a13 e a23 da matriz M valem distintos, a operação possível é:
respectivamente: a) A – B b) B . A c) A . B
a) 4, 2 e 4 b) 4, 2 e 4 c) 4, 2 e 4 d) A . (Bt) e) (At) . B
d) 2, 4 e 2 e) n.d.a.
20. (EsPCEx) As matrizes A, B e C são do tipo
2 2 r  s, t  u e 2  w , respectivamente. Se a matriz (A –
11. Sendo A   2
 , calcule A + 4A – 5I2. B)C é do tipo 3  4 então r + s + t + u é igual a:
 1 2
a) 10 b) 11 c) 12 d) 13 e) 14
12. A matriz A é do tipo 5x7 e a matriz B, do tipo 7x5.
21. (FGV) A, B e C são matrizes quadradas de
Assinale a alternativa correta:
ordem 3 e 0 é a matriz nula de ordem 3. Assinale a
a) a matriz AB tem 49 elementos.
alternativa falsa:
b) a matriz BA tem 25 elementos.
a) (A+B)C = AC + BC
c) a matriz (AB)2 tem 625 elementos.
b) AB = 0  A = 0 ou B = 0
d) a matriz (BA)2 tem 49 elementos.
c) (A + C)I = A + C
e) a matriz (AB) admite inversa.
d) (BC)t = CtBt
e) AC = CA = I  C = A-1
13. Define-se distância entre duas matrizes A = (aij) e
B = (bij), quadradas e de mesma ordem n pela
22. (UFPB-95) O traço de uma matriz quadrada é
fórmula
definido pela soma dos elementos de sua diagonal
d(A;B) = máx |aij - bij| i, j = 1,2,...,n
principal. Se A = (aij)3x3, onde aij  icos( j) , então o
1 2 
Calcule a distância entre as matrizes   e traço de A é igual a:
3 4  a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 3 e) 5
5 7 
 . 23. (UFPB-99) Considere a seguinte definição:
6 8 
Em uma matriz B = (bij)mxn, um elemento bij   é
denominado ponto de sela caso satisfaça a uma das
14. Sendo A e B matrizes invertíveis de ordem n,
condições:
isolar X na equação BAX = A
1) bij é o maior elemento da linha i e o menor da
coluna j.
15. Usando propriedades da matriz transposta obter
2) bij é o menor elemento da linha i e o maior da
X em função de A e B, invertíveis, nas igualdades
coluna j
abaixo:
De acordo com esta definição, na matriz
a) (AX)t = B
b) (A + X)t = B  2 10 3 1
 5 3 4 7 
A=  
3 1  1 2 0 99 
16. ((U.F.RS-82) A inversa da matriz  é:  
5 2 15 5 3 6 
o ponto de sela é
a) a34 b) a22 c) a24 d) a43 e) a33

CASD Vestibulares Matrizes 12


24. (UCMG) O valor de x para que o produto das A matriz N fornece, em real, o custo das saladas:
matrizes: Q1  Alessandra
 2 x  1  1  
A eB N  Q2  Joana
 
 3 1 0 1  Q3  Sonia
seja uma matriz simétrica é:
a) -1 b) 0 c) 1 d) 2 e) 3
Sabendo-se que o determinante de M é não-nulo,
obtém-se a matriz que fornece, em real, o custo de
25. (PUC-SP) Alfeu, Bento e Cíntia foram a uma
cada porção de tomate, pimentão e repolho,
certa loja e cada qual comprou camisas escolhidas
efetuando-se a operação:
entre três tipos, gastando nessa compra os totais de
R$ 134,00, R$ 115,00 e R$ 48,00, respectivamente. a) MN b) NM-1 c) MN-1 d) M-1N e) N-1M
Sejam as matrizes
0 3 4  x 28. (PUC/PR) Um batalhão do Exército resolveu
1 0 5   codificar suas mensagens através da multiplicação
A=   e X =  y  , tais que: de matrizes. Primeiramente, associa as letras do
2 1 0   z  alfabeto aos números, segundo a correspondência
 os elementos de cada linha de A correspondem abaixo considerada:
às quantidades dos três tipos de camisas compradas
por Alfeu (1ª linha), Bento (2ª linha) e Cíntia (3ª À B C D E F G H I J L M N
linha); 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
 os elementos de cada coluna de A correspondem O P Q R S T U V W X Y Z
às quantidades de um mesmo tipo de camisa; 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
 os elementos de X correspondem aos preços
unitários, em reais, de cada tipo de camisa. Desta forma, supondo-se que o batalhão em questão
Nessas condições, o total a ser pago pela compra de deseja enviar a mensagem “PAZ”, pode-se tomar
uma unidade de cada tipo de camisa é uma matriz 2 X 2, da forma:
a) R$ 53,00 P A 
b) R$ 55,00  Z   , a qual, usando-se a tabela acima, será
 
c) R$ 57,00
d) R$ 62,00 15 1
dada por: M   
e) R$ 65,00 25 0 
Tomando-se a matriz-chave C para o código, isto é:
26. (Espcex-99) Na resolução do sistema  2 3
 matriz   x   1 C =   , transmite-se a mensagem “PAZ”
  .  y    1 1 2 
 dos      sabe-se que a matriz através da multiplicação das matrizes M e C, ou seja:
coeficientes   z  2 15 1 2 3   31 47 
M.C    .   ou através da
 1 1 0 25 0   1 2  50 75 
 0 1 2 
  é a inversa da matriz dos coeficientes. cadeia de números 31 47 50 75. Desta forma,
 1 0 1 utilizando-se a mesma matriz-chave C, a
decodificação da mensagem 51 81 9 14 será
Nessas condições, os valores de x, y e z são,
compreendida pelo batalhão como a transmissão da
respectivamente
palavra:
a) 1, 2, 3
a) LUTE
b) 1, 3, 2
b)FOGO
c) 2, 1, 3
c) AMOR
d) 3, 2, 1
d) VIDA
e) 2, 3, 1
e) FUGA
27. (UFF-01) Alessandra, Joana e Sônia vendem
29. (EFEI-adaptado) Antônio pesa 80 quilos e deseja
saladas prontas, contendo porções de tomate,
perder peso por meio de um programa de dieta e
pimentão e repolho.
exercícios. Após consultar a Tabela 1, ele monta um
A matriz M fornece o número de porções de tomate,
programa de exercícios conforme a Tabela 2. A
pimentão e repolho usadas na composição das saladas:
Tabela 2 pode ser representada por uma matriz A
Tomate Pimentao Repolho
(5x4) e cada linha i da Tabela 1 pode ser
representada por uma matriz Xi (4x1).
T1 P1 R1  Alessandra
 
M  T2 P2 R 2  Joana Tabela 1: Calorias Queimadas por hora
T3 P3 R3  Sonia Peso Atividade Esportiva
Andar a Correr a Bicicleta a Jogar Tênis

CASD Vestibulares Matrizes 13


3km/h 9 km/h 9 km/h (Moderado) a) 74 b) 162 c) 228 d) 276
69 213 651 304 340
73 225 688 321 368 32. (UNIFOR/CE) Seja A = (aij) a matriz quadrada de
77 237 726 338 385 2ª ordem definida por:
80 250 760 350 400 i j , se i > j

aij = i + j, se i = j
Tabela 2: Horas/dias para cada atividade -i, se i < j

Dia da Atividade Esportiva
Nestas condições:
Semana Andar Correr Bicicleta JogarTênis
0 0  1 1
Segund 1,0 0,0 1,0 0,0 a) A    b) A   
a 0 0  1 2 
Terça 0,0 0,0 0,0 2,0  1 2 1  2 1 
c) A   d) A  
t
Quarta 0,4 0,5 0,0 0,0
4 2 
 2 4 
Quinta 0,0 0,0 0,5 2,0
2 6 
Sexta 0,4 0,5 0,0 0,0 e) A  
2

12 14 
De acordo com as informações acima e por meio de
notação matricial, calcule quantas calorias ele irá 33. (MACK-SP) Sejam as matrizes
queimar em cada dia, se seguir o programa.  1 2 1 3 
A  e B 
 800   600   600   600   3 1 3 1
       
 680   800   800   975  A matriz X tal que X = A-1 . B, onde A-1 é a inversa da
a)  480  b)  480  c)  680  d)  680  matriz A, é igual a:
         1 1  1 1  0 2
 975   975   975   800  a)   b)   c)  
 480   480   680   680  2 0  0 2   1 1
       
 2 2 1 2 
d)   e)  
30. (Puccamp-SP) Em um laboratório, as  1 1 0 1
substâncias A, B e C são a matéria-prima utilizada
na fabricação de dois medicamentos. O Mariax é 34. (PUC) Sendo A e B, matrizes inversíveis de
fabricado com 5 g de A, 8 g de B e 10 g de C e o mesma ordem e X uma matriz tal que (X.A)t = B,
Luciax é fabricado com 9 g de A, 6 g de B e 4 g de C. então:
Os preços dessas substâncias estão em constante a) X = A-1Bt
alteração e, por isso, um funcionário criou um b) X = Bt.A-1
programa de computador para enfrentar essa c) X = (B.A)t
dificuldade. Fornecendo-se ao programa os preços X d) X = (AB)t
, y e Z de um grama das substâncias A, B e C, e) X = AtB-1
respectivamente, o programa apresenta uma matriz
C, cujos elementos correspondem aos preços de 35. (STA.CASA) São dadas as matrizes A e B,
custo da matéria prima do Mariax e do Luciax. Essa quadradas, de ordem n e invertíveis. A solução da
matriz pode ser obtida de: equação A.X-1.B-1 = In é a matriz X tal que:
5 8 10  9 6 4  a) X = A-1B
a)    b) X = B.A-1
 X Y Z   X Y Z
c) X = B-1A
 X
5 8 10    d) X = A.B-1
b)  
 Y  e) X = B-1A-1
9 6 4   Z 
 
36. (FGV) Seja A uma “matriz diagonal” de ordem 2;
5 8 10   X Y Z 
c)    x 0 
 X Y Z  9 6 4  isto é, A é do tipo   onde x e y são números
y 0
9  quaisquer. Nestas condições, o números de matrizes
5 8 10   
d)    6  que satisfazem a equação matricial: A2 – A = 0 é
 X Y Z  4 a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) nda
 
 4 10  37. (UFV) Considere A, B e I matrizes quadradas, de
 
e)  X Y Z    6 8  mesma ordem e com elementos arbitrários. Se I é a
9 5  matriz identidade e B é a inversa da matriz A, então
(2A + 3B)(A  B) é igual a:
a) 2A2 + 2I  3B2
31. (AFA-95) Dadas as matrizes: A = (aij)8x3 e B =
(bij)3x7, onde aij = 2i – j e bij = i.j, o elemento c56 da b) 2A2 + I  3B2
matriz C = (cij) = AxB é: c) 2A2  I 3B2

CASD Vestibulares Matrizes 14


d) 2A2  2I  3B2 1  arroz
e) 2A2 + 3I  3B2 C  3  carne
2 salada
38. (ITA) Sejam A, B e C matrizes reais quadradas
de ordem n e On a matriz nula, também de ordem n. a matriz P fornece o número de porções de arroz,
Considere as seguintes afirmações: carne e salada usados na composição dos pratos
1) AB = BA tipo P1, P2 e P3 desse restaurante:
2) Se AB = AC então B = C 2 1 1  prato P1
3) Se A2 = On então A = On P  1 2 1 prato P2
4) (AB) C = A (BC)
5) (A – B)2 = A2 – 2AB + B2 2 2 0  prato P3
A respeito dessas afirmações, qual das alternativas a matriz que fornece o custo de produção, em reais,
abaixo é verdadeira? dos pratos P1, P2 e P3 é:
a) Apenas a afirmação 1 é falsa. 7  4 9  2  2 
b) Apenas a afirmação 4 é verdadeira. 8  4 11 6   
c) A afirmação 5 é verdadeira. a)   b)   c)   d)   e) 2 
d) As afirmações 2 e 3 são verdadeiras. 9   4   4  8   4 
e) As afirmações 3 e 4 são verdadeiras.
41. (Unb) No Brasil, a gasolina do tipo comum que se
39. (EsPCEx) Uma fábrica de doces produz utiliza nos veículos automotores é um combustível
bombons de nozes, coco e morango, que são composto de 75% de gasolina pura e 25% de álcool
vendidos acondicionados em caixas grandes ou anidro. Alguns donos de postos de venda, de
pequenas. A tabela 1 abaixo fornece a quantidade maneira desonesta, para aumentar as margens de
de bombons de cada tipo que compõe as caixas lucro, modificam essa proporção e (ou) acrescentam
grandes e pequenas e a tabela 2 fornece a solvente ao combustível. Considere que os postos P,
quantidade de caixas de cada tipo produzidas em Q e R vendam combustíveis com as seguintes
cada mês do 1º trimestre em um determinado ano. composições e preços, por litro.

Tabela 1: Composição do combustivel Custo por Preço de


Pequena Grande Posto litro venda
alcool gasolina solvente (em R$) (em R$)
Nozes 2 5
Coco 4 8 P 25% 75% 0% 1,70 1,78
Morang 3 7 Q 30% 70% 0% 1,64 1,78
o R 30% 40% 30% 1,37 1,78

Tabela 2: Para os três postos P, Q e R, considere que x, y e z


JAN FEV MAR sejam os preços de custo, em reais, do litro do álcool
anidro, de gasolina pura e do solvente,
Pequen 150 220 130
a respectivamente, e que ,  e  sejam os preços de
Grande 120 150 180 venda do litro, em reais, desses mesmos produtos,
quando misturados para formar o combustível
composto. Considere ainda que A, B, C, X e Y sejam
2 5  as matrizes:
 
Se associarmos as matrizes A =  4 8  e B = 1 3 
3 7  4 0 
4 1,70  1,78 
 
150 220 130   3 7     
A=  0  , B = 1,64  , C = 1,78 
120 150 180  às tabelas 1 e 2 respectivamente, 10 10
    1,37  1,78 
o produto AB fornecerá: 3 4 3
a) a produção média de bombons por caixa  10 10 10 
fabricada x  
b) a produção total de bombons por caixa fabricada    
c) número de caixas fabricadas no trimestre X =  y  , Y =  
d) em cada coluna a produção trimestral de um tipo  z    
de bombom (1) O preço de custo por litro de combustível
e) a produção mensal de cada tipo de bombom. composto para cada um dos postos P, Q e R pode
ser represntado pela matriz B, que pode ser obtida
40. (UFRGS) A matriz C fornece, em reais, o custo pelo produto AX
das porções de arroz, carne e salada usados num (2) Se Y é a solução do sistema AY = C e X, a
restaurante: solução do sistema AX = B, então a matriz Y – X
representa o lucro de cada posto, por litro, com a
venda do combustível composto.

CASD Vestibulares Matrizes 15


(3) Para obter o mesmo lucro do posto R, enquanto (d) Porque os elementos da diagonal principal são
este vende 1000 L de seu combustível composto, o nulos ?
posto P deverá vender mais de 4000 L de gasolina (e) Porque os elemento simétricos em relação à
do tipo comum. diagonal principal (aij e aji) são iguais ?
(4) O sistema de equações lineares representado por
 x  1,78  45. Um supermercado utiliza uma matriz para
A.  y   1,75  tem mais de uma solução
identificar os produtos quando ocorre um problema
com o sistema de leitura óptica. Os elementos da
 z  1,70  matriz são representados por um número de um
(5) O preço de custo do litro da gasolina pura é o algarismo. Cada produto é identificado por uma
dobro do preço de custo do litro do solvente, isto é, y matriz 3x3 onde o produto da diagonal principal,
= 2z. cujos termos se apresentam em ordem crescente,
(6) Entre os componentes utilizados para formar os representa a parte inteira do preço do produto, e a
combustíveis compostos, o que possui o menor multiplicação dos termos da diagonal secundária,
preço de custo é o álcool anidro. que também se apresentam em ordem crescente,
representa a parte em centavos do preço do produto.
42. (UFRGS) Uma matriz quadrada tem a seguinte O código do produto obedece ao seguinte formato:
configuração: a12 a21 a23 a32 . a11 a13 a31 a33 (onde a parte anterior ao
 1 0 0 0 ... 0  ponto representa o código do tipo do produto, e o
 2 resto o código do produto dentro do tipo a que ele
 3 0 0 ... 0 
pertence).
 4 5 6 0 ... 0  Vejamos um exemplo:
 
 7 8 9 10 ... 0  3 0 1 
 ... ... ... ... 0 3 2   Pr eço : "(3  3  3)","(1 3  5)"  R$27,15 
...     
  5 5 3  Codigo : 0025.3153 
a20;1 a20;2 a20;3 a20;4 ... a20;20 
a soma dos elementos da vigésima linha é: Agora diga qual a matriz que se relaciona à um
a) 4010 produto de preço R$105,35, sabendo que este
b) 3820 produto é do mesmo tipo que o do exemplo dado.
c) 2710 Diga também qual o código deste produto.
d) 1350
e) 580 46. Há 5 senadores designados para uma Comissão
Parlamentar de Inquérito. Eles devem escolher entre
43. (CEFET/MG) Dadas as matrizes si um presidente para a comissão, sendo que cada
senador pode votar em até 3 nomes. Realizada a
 cosa sena   cos 2a 
A   eB    , a matriz M, tal votação onde cada um deles recebeu um número de
  sena cosa   sen2a  1 a 5, os votos foram tabulados na matriz A = (aij),
que A.M = B, será: abaixo indicada. Na matriz A, cada elemento aij é
igual a 1(um), se i votou em j; e é igual a 0(zero),
 cosa   cos2 a   cos3a  caso contrário.
a)   b)  2  c)   1 0 1 0 1 
 sena   sen a   sen3a  0 0 1 1 0 
 cos3 a   cos 2a   
d)  3  e)   A  0 1 0 1 1 
 sen a   sen 2a   
0 0 0 0 1
1 0 0 0 1
TREINAMENTO – 2ª FASE  
Responda, justificando:
44. Considere 5 cidades de uma região e que serão (a) Qual o candidato mais votado ?
numeradas de 1 a 5. Na matriz A a seguir: (b) Quantos candidatos votaram em si mesmos ?
0 18 24 16 42 
18 0 35 17 22  47. (FUVEST) Considere as matrizes
  A = (aij)4x7, definida por aij = i – j
A = 24 35 0 14 56  B = (bij)7x9, definida por bij = i
  C = (cij), C = A . B
16 17 14 0 28  Determine C63:
 42 22 56 28 0 
 
o elemento aij é a distância(em km) entre as cidades 48. (UFRJ-99) Antônio, Bernardo e Cláudio saíram
i e j. Responda, justificando a sua resposta: para tomar chope, de bar em bar, tanto no sábado
(a) Qual a distância entre as cidades 2 e 4 ? quanto no domingo. As matrizes a seguir resumem
(b) Uma viagem da cidade 3 até a cidade 1, quantos chopes cada um consumiu e como a
passando pela cidade 4, a uma velocidade média de despesa foi dividida:
80 km/h, teria uma duração de quanto tempo ?
(c) Qual a cidade mais próxima da cidade 4 ?

CASD Vestibulares Matrizes 16


 4 1 4 5 5 3  Quantidade

S  0 2 0   D  0 3 0  Edição Edição Bolso
e
Luxo
3 1 5  2 1 3 
Livro A 76 240
S refere-se às despesas de sábado e D às de Livro B 50 180
domingo. Cada elemento aij nos dá o número de Quadro I
chopes que i pagou para j, sendo Antônio o número
1, Bernardo o número 2 e Cláudio o número 3 (aij
Preço (em Reais)
representa o elemento da linha i, coluna j de cada
matriz). Assim, no sábado Antônio pagou 4 chopes Regular Oferta
que ele próprio bebeu, 1 chope de Bernardo e 4 de Ed. Luxo 8,00 6,00
Cláudio (primeira linha de S). Ed. Bolso 2,00 1,00
a) Quem bebeu mais chope no fim de semana Quadro II
b) Quantos chopes Cláudio ficou devendo para
Antônio? a) Supondo que todos os livros A foram vendidos ao
preço regular e todos os livros B foram vendidos ao
49. (UFRJ-92) Uma confecção vai fabricar 3 tipos de preço de oferta, calcule a quantia arrecadada pela
roupa utilizando materiais diferentes. Considere a livraria na venda de todos esses livros.
matriz A = (aij) abaixo, onde aij representa quantas b) Considere agora o quadro III, que indica a quantia
unidades do material j serão empregadas para arrecadada na venda de carta quantidade dos livros
fabricar uma roupa do tipo i. A e B (valores em reais).
5 0 2
A  0 1 3  Preço (Regular) Preço (Oferta)
Livro A 720,00 440,00
 4 2 1
Livro B 560,00 340,00
a) Quantas unidades do material 3 serão Quadro III
empregadas na confecção de uma roupa do tipo 2?
b) Calcule o total do material 1 que será empregado Utilizando esses dados e os apresentados no quadro
para fabricar cinco roupas do tipo 1, quatro roupas II, calcule a quantidade vendida do livro A (ao preço
do tipo 2 e duas roupas do tipo 3. regular, edição de luxo) e a quantidade vendida do
livro B (ao preço de oferta, edição de bolso).
50. (UFRRJ) Durante os anos oitenta, uma dieta
alimentar para obesos ficou conhecida como “Dieta 52. (FUVEST) Dadas as matrizes
de Cambridge” por ter sido desenvolvida na
a 0  1 b 
Universidade de Cambridge pelo Dr. Alan H. Howard A  eB 
e sua equipe. Para equilibrar sua dieta, o Dr. Howard 0 a  b 1
teve de recorrer à matemática, utilizando os sistemas determine a e b de modo que AB = I2, onde I2 é a
lineares. matriz identidade de ordem 2.
Suponha que o Dr. Howard quisesse obter um
equilíbrio alimentar diário de 3 g de proteínas, 4 g de 53. (FUVEST) Diz-se que a matriz quadrada A tem
carboidratos e 3 g de gordura. posto 1 se uma de suas linhas é não-nula e as
No quadro abaixo estão dispostas as quantidades outras são múltiplas dessa linha. Determine os
em gramas dos nutrientes mencionados acima, valores de a, b e c para os quais a matriz 3x3
presentes em cada 10 g dos alimentos: leite  1 
desnatado, farinha de soja e soro de leite.  2 3 
2
 
3a  b + 2c 1 6 
Alimento  
1
Nutrientes Leite Farinha de Soro de b + c  3a c  2a + b 
desnatado soja Leite  2 
Proteína 3 5 2 tem posto 1.
Carboidrat 5 3 1
o 1 0
54. (FGV) Dada a matriz A =   e a matriz
Gordura 0 1 7 2 3 
x
Calcule as quantidades diárias em gramas de leite incógnita X =   , chama-se autovalor de A qualquer
desnatado, farinha de soja e soro de leite, para que y
se obtenha a dieta equilibrada, segundo o Dr. valor real de  que faz com que a equação matricial
Howard, verificando a necessidade de cada um AX = X tenha soluções não nulas para X.
desses alimentos na dieta em questão. a) Determine os autovalores de A.
b) Para os valores encontrados no item anterior,
51. (UERJ - 97) Observe os quadrados I e II, obtenha a expressão da matriz X.
anunciados em uma livraria.
TREINAMENTO IME/ITA

CASD Vestibulares Matrizes 17


c) - 1
55. (ITA) Sejam A e B matrizes n x n, e B uma matriz d) 1/2
simétrica. Dadas as afirmações: e) – 1/2
(I) AB + BAT é simétrica
(II) (A + AT + B) é simétrica 60. Para cada número real α associa-se a matriz:
(III) ABAT é simétrica  cos   sen  
Temos que: T   .
sen  cos  
a) apenas (I) é verdadeira.
b) apenas (II) é verdadeira. Verifique que Tα . Tβ = Tα + β e que T-α = Tαt.
c) apenas (III) é verdadeira.
d) apenas (I) e (II) são verdadeiras. 61. Sendo A, B matrizes nxn, mostre que:
e) todas são verdadeiras a) A + At é simétrica
b) AAt é simétrica
56. (ITA) Considere as matrizes A = c) A – At é anti-simétrica
d) (A2)t = (At)2
1 0 - 1 1 
 2 , B = 2 , I =
0 -1   
62. Prove que A2 é simétrica quer A seja simétrica
1 0 x
 , X =  y  . Se x e y são quer seja A anti-simétrica.
0 1
  
soluções do sistema (A.AT – 3I) . X = B, então x+y é 63. (IME) Determine todas as matrizes x reais,
igual a:
a) 2 3 4 
2  2 , tais que: X  2 3 
2

b) 1  
c) 0
d) –1 64. (IME) Sejam A, B e C matrizes 5  5 com
e) –2 elementos reais. Denotando-se por A t a matriz
1  1 3 transposta de A:
0 1 0  , a) Mostre que se A.At = 0, então A  0 .
57. (ITA) Considere as matrizes M = 
2 3 1  b) Mostre que se B.A.A t  C.A.A t , então B.A = C.A

1 0 2 0  x
 0  , P= 1  e X=  y  . Se X é solução de
N= 3 2
1 1 1  0   z  ÁLGEBRA
M-1NX = P, então x2 + y2 + z2 é igual a Bruno Fraga
a) 35
b) 17 COMPLEMENTO 5
c) 38 MATRIZES ESPECIAIS
d) 14
e) 29
1. MATRIZES ORTOGONAIS
58. (ITA) Considere a matriz A:
1 1 1 1  Definição
1 2 3 4 
A=   Uma matriz A é dita ortogonal se verifica A t = A-1, ou
1 4 9 16 
  seja, se sua transposta é igual à inversa. Observe
1 8 27 64  que multiplicando ambos os membros por A,
A soma dos elementos da primeira coluna da matriz chegamos a uma definição alternativa: A.At = I
inversa de A é: De modo geral, essa segunda definição é a mais útil
a) 1 em casos onde se deseja mostrar que uma
b) 2 determinada matriz é ortogonal.
c) 3
d) 4  cosθ senθ 
e) 5 ER 25. Verificar se   é uma matriz
 senθ cosθ 
59. (ITA) Seja A uma matriz real 2 x 2. Suponha que ortogonal.
α e β sejam dois números distintos e V e W duas Resolução
matrizes reais 2 x 1 não-nulas, tais que Para ser ortogonal, essa matriz multiplicada por sua
AV = α V e AW = β W transposta deve resultar na identidade.
Se a, b  R são tais que aV + bW é igual a matriz  cosθ senθ   cosθ  senθ 
nula 2 x 1, então a + b vale:   .  =
 senθ cosθ   senθ cosθ 
a) 0
b) 1

CASD Vestibulares Matrizes 18


 cos2 θ + sen2 θ  cosθ senθ + senθ cosθ  1 1993  1 1990 
  Assim: A1993 =   e A1990 = 
 senθ cosθ + cosθ senθ sen 2θ+cos 2θ  0 1  0 1 
1 0  3 5973 
Finalmente: A1993 + 2A1990 = 
= 
0 1 

0 3 
Logo, a matriz dada é ortogonal.
1  3n  9n 
ER 27. Prove a fórmula An =  citada
Observação: Na verdade, toda matriz ortogonal 2x2  n 1  3n 
tem uma das duas formas:
-2 -9 
 cosθ senθ   cosθ senθ  para o caso onde A =  
  ou    1 4
 senθ cosθ   senθ  cosθ 
Resolução
2. MATRIZES REGULARES Essa demonstração usa um recurso que
possivelmente não seja conhecido pela maioria dos
Definição alunos, mas que certamente ainda será visto ao
longo do curso. Trata-se da demonstração por
Matrizes regulares são aquelas para as quais existe indução finita. Apenas para iniciar o assunto,
uma fórmula para calcular sua n-ésima potência verifiquemos como esse método permite demonstrar
apenas em função de n. uma fórmula como a que temos.
Passo 1: Verificação da validade da fórmula para o
Exemplo caso n = 0 (menor valor natural para o qual a fórmula
-2 -9  faz sentido).
A matriz A =   é regular porque existe uma
 1 4 1  3(0)  9(0)  1 0 
A0 =   =  
fórmula que permite calcular sua n-ésima potência.  0 1 + 3(0)  0 1
1  3n  9n  Passo 2: Fazemos uma hipótese. Supomos que a
Temos que An =  .
 n 1  3n  fórmula vale para o caso n = k, ou seja: A k =
A grande vantagem das matrizes regulares é que 1 - 3k -9k 
 k e isso será admitido como
para calcularmos qualquer potencia sua, digamos
 1 + 3k 
A100, bastar substituir a variável n pelo valor
verdadeiro para o passo 3.
adequado, no caso 100.
Passo 3: Procuramos verificar se, a partir da
hipótese feita no passo 2, é possível mostrar que a
Observação: No caso das matrizes não-regulares,
fórmula é válida para o caso n = k + 1 (caso seguinte
para calcular sua 100ª potência precisamos
ao da nossa hipótese no passo 2)
multiplicá-la por ela mesma 100 vezes...
Observe que nessa etapa usaremos nossa hipótese
do item anterior, ou seja, a fórmula para A k.
1 1
ER 26. Dada a matriz A =   , determine a matriz 1 - 3k -9k  -2 -9 
0 1 Ak+1 = AkA =  =
 k 1 + 3k   1 4 
A1993 + 2A1990
Resolução - 2 - 3k - 9 - 9k  1 - 3(k+1) - 9(k + 1) 
 k+1 3k + 4  =  k+1 1+3(k + 1) 
É óbvio que o problema não se trata de fazer uma   
longa e demorada conta. Devemos na verdade Ou seja, de fato a fórmula tornou-se válida para o
procurar uma fórmula que nos permita calcular caso k + 1.
qualquer potência de A. Para isso, o procedimento Resumidamente o que fizemos foi o seguinte:
padrão é iniciar calculando potências menores de A:  Mostramos que a fórmula é válida para o
1 2 primeiro caso (passo 1);
A2 =    Mostramos que sempre que é válida para um
0 1 
determinado caso (passo 2) torna-se válida para o
1 3  caso seguinte (passo 3);
A3 = A2A =  
0 1   Conclua desses dois pontos que: valendo para o
1 4  primeiro caso, vale para o seguinte, o segundo caso.
A4 = A3A =   Valendo para o segundo caso, vale para o terceiro
0 1  caso. E assim, a fórmula acaba por tornar-se válida
Desses primeiros casos, o aluno já deve ser capaz para todos os casos.
de “intuir” a fórmula pela procura de um padrão nos
resultados. 3. MATRIZES IDEMPOTENTES
No caso por exemplo, podemos acreditar que a
fórmula será
Definição
1 n
An =  
0 1 

CASD Vestibulares Matrizes 19


Uma matriz A é dita idempotente se verifica a relação 68. (UERJ 96 – 1ª FASE) Cada par ordenado (x, y)
A2 = A, ou seja, se ela for igual ao seu quadrado. x
Partindo dessa igualdade observamos que: do plano pode ser escrito como uma matriz   .
A3 = A2.A = A.A = A2 = A y
o
A4 = A3.A = A.A = A2 = A (...) Para obter uma rotação de 90 do ponto de
Logo, se A2 = A, temos que An = A, para todo n  2 . coordenadas (x, y) em torno da origem, no sentido
 0 1
anti-horário, basta multiplicar a matriz   por
4. MATRIZES SEMELHANTES 1 0 
x
Definição  .
y
Dadas duas matrizes A e B, dizemos que elas são
semelhantes se existe uma matriz invertível P tal que
B = P-1AP.
Semelhança é uma relação, logo só pode existir
entre pares de matrizes. Portanto, não faz sentido
dizer que tão somente que a matriz M é semelhante
(a quem?).

5. MATRIZES CONGRUENTES

Definição Aplicando-se esse método para fazer a rotação do


ponto médio do segmento AB da figura acima, suas
Dadas duas matrizes A e B, dizemos que elas são novas coordenadas serão:
congruentes se existe uma matriz P tal que B = PtAP. a) (5, -1) b) (-1, 5) c) (-5, 1) d) (-1, 5)
Observe que essa definição é bem semelhante à
definição anterior, devendo o aluno tomar o devido 69. Uma matriz real nxn A que satisfaz as relações
cuidado com a distinção. AAt = AtA = I é chamada ortogonal.
Assim como no caso anterior, a congruência de a) Dê exemplo de uma matriz ortogonal 2x2, distinta
matrizes também é uma relação e, portanto, só da identidade.
existe entre pares de matrizes. b) Ache a matriz ortogonal geral 2x2.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO c) Mostre que o produto de duas matrizes ortogonais
é uma matriz ortogonal.
65. (IME) Uma matriz quadrada é denominada d) Mostre que a inversa de uma matriz ortogonal é
ortogonal quando a sua transposta é igual a sua uma matriz ortogonal.
inversa. Considerando esta definição, determine se a
matriz [R], abaixo, é uma matriz ortogonal, sabendo- 70. (ITA) Sejam A, B e P matrizes reais quadradas
se que n é um número inteiro e  é um ângulo de ordem n, tais que B = Pt.A. P. Sendo P inversível,
qualquer. Justifique a sua resposta. dentre as afirmações a seguir, qual é a falsa ?
 cos(n )  sen(n ) 0  a) se B é simétrica, então A é simétrica.
  b) se A é simétrica, então B é simétrica.
  sen(n ) cos(n ) 0 
R 
c) se A é inversível, então B é inversível.
 0 0 1 d) se B é inversível, então A é inversível.
e) det A = det B.
66. (ITA) Sejam M e B matrizes quadradas de ordem
n tais que M – M-1 = B. Sabendo que 71. Uma matriz A é congruente com uma matriz B
Mt = M-1 podemos afirmar que: com a mesma ordem se existir uma matriz real P
a) B2 é a matriz nula. não-singular tal que A = PBPT.
b) B2 = -2I. a) Mostre que se A é congruente com B e B é
c) B é simétrica. congruente com C então A é congruente
d) B é anti-simétrica. relativamente a C.
e) n.d.a. b) Mostre que se A é congruente com B, então B é
congruente com A.
67. (ITA) Sejam A e P matrizes reais quadradas de
ordem n tais que A é simétrica (isto é, A = At) e P é 72. (ITA) Dizemos que duas matrizes n x n A e B
ortogonal (isto é, PPt = I = PtP), P diferente da matriz são semelhantes se existe uma matriz n x n
identidade. Se B = PtAP, então: inversível P tal que B = P-1AP. Se A e B são matrizes
a) AB é simétrica. semelhantes quaisquer, então:
b) BA é simétrica. a) B é sempre inversível.
c) det A = det B. b) Se A é simétrica, então B também é simétrica.
d) BA = AB. c) B2 é semelhante a A.
e) B é ortogonal. d) Se C é semelhante a A, então BC é semelhante a
A2

CASD Vestibulares Matrizes 20


e) det (I – B) = det (I – A), onde I é um real
qualquer.

73. (ITA) Seja A uma matriz real quadrada de ordem


n e B = I – A, onde I denota a matriz identidade de
ordem n. Supondo que A é inversível e idempotente
(isto é, A2 = A), considere as afirmações.
I) B é idempotente
II) AB = BA
III) B é inversível
IV) A2 + B2 = I
V) AB é simétrica
Com respeito a estas afirmações, temos que:
a) todas são verdadeiras.
b) apenas uma é verdadeira.
c) apenas duas são verdadeiras.
d) apenas três são verdadeiras.
e) apenas quatro são verdadeiras.

74. (ITA) Sejam A e B matrizes quadradas de ordem


n tais que AB = A e BA = B. Então
2
(A + B)t  é igual a:
a) (A+B)2
b) 2.(At.Bt)
c) 2.(At +Bt)
d) At +Bt
e) At.Bt
1 1 0 
 
75. Dada a matriz A = 0 1 0  :
0 0 1 

a) prove que A é regular


b) calcule An
c) calcule os números reais a e b tais que A² + aA +
bI = 0 (I é a matriz identidade 3x3)

 1 1
76. (UFRJ 99 ESP.) Seja A   .
0 1
a) Determine A3 = A . A . A
b) Se An denota o produto de A por A n vezes,
determine o valor do número natural k tal que
A K  A 5K  A 6  I , onde I é a matriz identidade.
2

 1 0
77. (IME-87) Seja A   .
 1 1 
a) Encontre todas as matrizes B, 2x2, que comutam
com A.
b) Calcule A– 1.
1 0
c) Mostre que A2 = 2A – I, onde I =  .
 0 1
d) Encontre a fórmula para A n em função de A e I, e
calcule A100.

CASD Vestibulares Matrizes 21


ÁLGEBRA
Bruno Fraga
GABARITO
0 -1
 0  02. D 03. A
01. A  3 04. Zero
 4 5 
05. 120 06. trC = zero
2 5
07. M =   08. 1 09. x = -1 e y = 2
2 5
 9 16 
10. B 11.   12. D 13. distância = 5
8 9 

14. X = A1B1ª 15. a) X = A1Bt; b) X = Bt - A

1 2 0 
16. A 17. A-1 =   18. C 19. E
 0 1 4
20. A 21. B 22. A 23. B

24. C 25. A 26. E 27. D

28. D 29. B 30. B 31. D

32. E 33. B 34. B 35. C

36. E 37. B 38. B 39. E

40. A 42. A 43. C

44. a) 17 km b) (3/8)h c) Cidade 3


d) Representam a distância da cidade até ela mesma
e) Representam a distância entre as cidades i e j

45. Como o produto é do mesmo tipo daquele


relatado no enunciado, então sua matriz é dada por:
3 0 1 
0 5 2 
  ; o código do produto é 0025.3177
 7 5 7 

46. a) Candidato 5 b) Dois candidatos: o 1 e o 5

47. Não existe 48. a) Cláudio b) 2

49. a) 3 b) 33

50. 50/7 g de Leite, 0 g de Farinha e 30/7 g de soro

52. a = 1 e b = 0 53. a = 1, b = 3, c = 2

CASD Vestibulares Matrizes 22


x 0  Prova da validade da fórmula por indução:
54. a)   1 ou   3 b) X    ou X    1 0 0 
x  y  
55. E 56. D 57. A 58. A A = 0 1 0  = I
0

0 0 1 
59. A 60. Demonstração
1 k 0 
 
61. Demonstração (Sugestão: mostrar que uma Suponhamos que A = 0 1 0  , verifiquemos se a
k

determinada matriz é simétrica significa mostrar que 0 0 1 


ela é igual a sua transposta)
fórmula é valida para o caso k + 1:
62. Demonstração (Sugestão: prove separadamente 1 k 0  1 1 0  1 k+1 0 
0 1 0  0 1 0   
para o caso onde A é simétrica e para o caso onde A  = 0 1 0 
k+1 k
A = A .A =  .
é anti-simétrica). 0 0 1  0 0 1  0 0 1 
 2
(cqd)
x x 
63. X =   , com x  0 64. Demonstração 1 n 0 
1 x  
 x  b) A = 0 1 0  , conforme demonstrado no item
n

0 0 1 
65. É ortogonal pois R.Rt = I 66. D 67. C 68. B
1  (a)
3
 -  c) A2 + aA + bI = 0
2 2 cos  -sen 
69. a)   b)   1 2 0  1 1 0  1 0 0  0 0 0 
 3 1  sen cos  0 1 0  0 1 0  0 1 0   
   + a  + b  = 0 0 0 
 2 2 
0 0 1  0 0 1  0 0 1  0 0 0 
c/d) Demonstrações
a + b + 1 a + 2 0  0 0 0 
70. E 71. Demonstração 72. E  0 a+b+1 0  0 0 0 
  =  , de onde:
 0 0 a + b + 1 0 0 0 
 
73. E 74. C
a+2=0  a=–2
1 1 0  1 2 0  1 3 0 
0 1 0  2 0 1 0  3 0 1 0  a+b+1=0  b=1
75. a) A =  ; A = ;A =  
0 0 1  0 0 1  0 0 1  1 3
76. a) A  
3
 b) k = 2 ou k = 3
1 n 0   0 1
 
, o que nos sugere a expressão geral A = 0 1 0 
n

0 0 1 
.

CASD Vestibulares Matrizes 23

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