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Usinagem Mecanica

O documento fornece um resumo sobre os processos de usinagem. Em três frases: O documento discute vários processos de usinagem como torneamento, furação e fresamento. Explora os parâmetros e ferramentas dessas operações de usinagem, além de abordar conceitos como velocidades de corte e formação de cavacos. O texto também lista diferentes tipos de materiais usados em usinagem.

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Usinagem Mecanica

O documento fornece um resumo sobre os processos de usinagem. Em três frases: O documento discute vários processos de usinagem como torneamento, furação e fresamento. Explora os parâmetros e ferramentas dessas operações de usinagem, além de abordar conceitos como velocidades de corte e formação de cavacos. O texto também lista diferentes tipos de materiais usados em usinagem.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

RESUMO DO ASSUNTO

ENGENHARIA MECÂNICA

USINAGEM
CP-CEM
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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

ÍNDICE
Objetivos.....................................................................................................
Introdução..................................................................................................
Torneamento.............................................................................................

. Ferramenta de Corte................................................................................................

Furação........................................................................................................
Aplainamento...........................................................................................
Fresamento................................................................................................
Brochamento............................................................................................
Serramento................................................................................................
Mandrilamento.........................................................................................
Roscamento..............................................................................................
Retificação.................................................................................................
Brunimento................................................................................................
Lapidação, Tamboreamento e Jateamento................................
Parâmetros de Usinagem...................................................................

. Movimentos..................................................................................................................
. Velocidades e Tempo de Corte.....................................................................
. Conceitos Auxiliares...............................................................................................

Forças e Potências de Corte..............................................................


Formação de Cavaco............................................................................
Materiais......................................................................................................

. Aços Rápidos................................................................................................................

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

. Aços Rápidos com Cobertura.......................................................................


. Coronite...........................................................................................................................
. Metal Duro.....................................................................................................................
. Metal Duro com Cobertura...............................................................................
. Material Cerâmico...................................................................................................
. Diamante.........................................................................................................................

Fluido de Corte........................................................................................

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

OBJETIVOS

Essa apostila tem como objetivo explorar alguns tópicos que, apesar de não serem
cobrados com frequência nas provas de Engenharia Mecânica da Marinha do Brasil, tem
grande possibilidade de cair por ser um assunto extremamente prático no cotidiano do
engenheiro mecânico. Iremos abordar diretamente os diferentes processos de usinagem.

Ao término da leitura dessa apostila, você deverá estar apto a:

Ÿ Identificar processos de usinagem utilizados;


Ÿ Compreender os parâmetros de usinagem;
Ÿ Calcular as potências necessárias para usinagem;
Ÿ Entender como funciona a formação de cavaco;

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

1 INTRODUÇÃO

A usinagem consiste em um conjunto de operações a qual uma peça bruta é


submetida em que ocorre a remoção de material, o denominado cavaco, pela ação de
uma ferramenta de corte.

Os processos de usinagem podem ser classificados em:

Ÿ Convencionais: a energia utilizada para remoção de cavaco é a mecânica. Divide-se


entre processos com ferramenta de geometria definida e com geometria não definida;
Ÿ Não convencionais: utilizam outros tipos de energia para a remoção do cavaco. Ex.:
usinagem com jato d' água, feixe de elétrons, etc.

Outra classificação existente é:

Ÿ Processos de desbaste: o produto final tem as dimensões próximas a final;


Ÿ Processos de acabamento: produto final com as dimensões finais e acabamento.

Ao longo da apostila, os processos de usinagem com ferramenta de geometria definida


que serão estudados são:

Ÿ Torneamento; Ÿ Furação;
Ÿ Serramento; Ÿ Fresamento;
Ÿ Aplainamento; Ÿ Mandrilamento;
Ÿ Brochamento; Ÿ Roscamento.

Os processos de usinagem com ferramenta de geometria não definida a serem


estudados são:

Ÿ Retificação; Ÿ Jateamento.
Ÿ Tamboreamento; Ÿ Lapidação;
Ÿ Brunimento;

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

2 TORNEAMENTO

Processo que consiste em fazer um sólido indefinido girar ao redor do eixo de um torno
ao mesmo tempo que uma ferramenta de corte promove a remoção de cavaco
perifericamente, de tal forma que o produto final seja uma peça com forma e
dimensões bem definidas.

O torno mecânico é a máquina operatriz mais utilizada para a realização desse processo
de usinagem. As suas partes constitutivas são representadas a seguir:

Ÿ Base: maciça e rígida para resistir a deformações e amortecer vibrações;

Ÿ Placa de castanhas: onde se fixa a peça a ser usinada, tal placa é suportada pela

Ÿ Árvore principal: faz parte o cabeçote fixo e é dotada de movimento de rotação,


transferindo-o para a peça;
Ÿ Caixa de engrenagens/de câmbio: regula a velocidade da árvore;

Ÿ Carro porta-ferramentas: montado sobre o avental, esse conjunto é capaz de realizar


movimentos longitudinais e transversais;
Ÿ Placa giratória: permite a rotação em torno do eixo vertical do porta-ferramenta;

Ÿ Cabeçote móvel: suporta as peças que gira. Ele é oco, de tal forma que diversas
ferramentas podem ser fixadas, tais como, contrapontas, brocas, etc.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

O processo de torneamento pode ser classificado em torneamento retilíneo e


torneamento curvilíneo. Essa classificação se baseia na trajetória da ferramenta de corte.
O torneamento retilíneo consiste no deslocamento da ferramenta de corte segundo uma
trajetória retilínea. Pode ser subdividido em:

Ÿ Cilíndrico: ferramenta de corte segue uma trajetória paralela ao eixo de rotação da


peça;

Ÿ Cônico: ferramenta de corte segue uma trajetória inclinada em relação ao eixo de


rotação da peça;

Ÿ Radial: utilizada para se fazer faceamento ou sangramento, a ferramenta de corte


segue uma trajetória perpendicular ao eixo de rotação da peça;

Ÿ Perfilamento: usada para se obter peças com formas pré-definidas, determinadas


pelo perfil da ferramenta. Esta percorre uma trajetória radial ou axial.

Por outro lado, o torneamento curvilíneo baseia-se no deslocamento curvilíneo da


ferramenta de corte.

. . Ferramenta de Corte

A ferramenta de corte utilizada no torneamento é caracterizada pelos seguintes parâmetros:

Ÿ Superfície de saída: onde o cavaco é formado e escoa;

Ÿ Superfície principal de folga: contém a aresta principal de corte e defronta com a


superfície em usinagem;

Ÿ Superfície secundária de folga: contém a aresta secundária de corte e defronta com a


superfície em usinagem;

Ÿ Aresta principal de corte: intersecção da superfície de saída e principal de folga;

Ÿ Aresta secundária de corte: intersecção da superfície de saída e secundária de folga;

Ÿ Cunha de corte: intersecção das superfícies de folga e saída;

Ÿ Ponta de corte: parte da cunha onde se encontram as arestas principal e secundária


de corte.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

As ferramentas de corte podem ser produzidas a partir da conformação de uma barra


sólida de material do tipo ferramenta ou confeccionadas de um aço de menor custo, na
forma de cabos, em que pastilhas de corte são fixadas em suas extremidades por
soldagem forte ou fixação mecânica.

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3 FURAÇÃO

Processo de usinagem que consiste em abrir, alargar ou acabar furos de peças com o
auxílio de uma ferramenta multi ou monocortante denominada broca. Nesse
processo, a peça ou a ferramenta é dotada de rotação e movimento retilíneo de
avanço. Os gumes cortantes promovam a remoção de cavaco que é retirado através
dos canais helicoidais de descarga.

Algumas modalidades de furação são:

Ÿ Furação em cheio;

Ÿ Furação escalonada: furo com dois ou mais diâmetros;

Ÿ Escareamento: abertura de furo em peça já previamente furada;

Ÿ Alargamento.

A máquina operatriz mais comumente utilizada é


a furadeira de coluna, suas partes constituintes
são indicadas a seguir:

Ÿ Coluna: conecta a base ao cabeçote;

Ÿ Mesa inferior: móvel e serve como apoio da


peça a ser furada;

Ÿ Mesa ajustável: contém o porta-ferramenta e é


dotada de movimento vertical;

Ÿ Porta-ferramenta: dotado de movimento


vertical de avanço e giratório;

Esse equipamento é muito versátil e muito empregado na indústria.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

4 APLAINAMENTO

Processo de usinagem que consiste em fabricar superfícies planas, em posição


horizontal, vertical ou inclinada, através de uma ferramenta dotada de uma única
aresta cortante que promove a remoção de cavaco.

A movimentação retilínea alternativa (vai e vem) da peça ou ferramenta dá origem a dois


tipos de máquinas utilizadas:

Ÿ Plainas Limadoras: o movimento alternativo é realizado pela ferramenta;

Ÿ Plainas de Mesa: o movimento alternativo é realizado pela peça. A ferramenta apenas


possui movimento de avanço.

Por possuir uma única aresta cortante, o tempo de retorno da ferramenta é considerado
perdido, fato que torna tal processo mais lento que o fresamento. Contudo, as
ferramentas de corte são mais baratas, mais fáceis de afiar e com montagem mais rápida.

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5 FRESAMENTO

Processo de usinagem que consiste na remoção de cavaco por ação de uma


ferramenta giratória, denominada fresa, multicortante (múltiplos gumes cortantes).
Sendo que cada gume remove uma quantidade de metal em cada revolução do eixo
onde a ferramenta é fixada.

Algumas vantagens desse processo são:

Ÿ Variedade e flexibilidade de máquinas; Ÿ Grande variedade de formas e


Ÿ Taxa de remoção de cavaco elevada; superfícies a serem obtidas;
Ÿ Bom acabamento superficial; Ÿ Larga aplicação.

O fresamento pode ser classificado em:

. Fresamento Cilíndrico Tangencial: obtenção de superfícies planas paralelas ao eixo


de rotação da ferramenta. Contudo, superfícies não planas e eixo de rotação inclinado à
superfície podem ser considerados como processos especiais desse tipo de fresamento.
O fresamento tangencial se subdivide de acordo com o movimento de avanço e sentido
de rotação da ferramenta em:

Ÿ Processo discordante: sentido do movimento de avanço é contrário à velocidade


tangencial da ferramenta;
Ÿ Processo concordante: sentido do movimento de avanço é o mesmo que o da
velocidade tangencial da ferramenta.

. Fresamento Frontal: obtenção de


superfícies planas perpendiculares ao
eixo de rotação da ferramenta.
Dessa forma, as máquinas operatrizes
são: fresadoras horizontais, fresadoras
verticais e fresadoras universais. As
universais permitem a disposição da
ferramenta em qualquer eixo.

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6 BROCHAMENTO

Processo de usinagem que consiste na remoção, linear e progressiva, de cavaco da


superfície de uma peça perante sucessão ordenada de arestas de corte (ferramenta
multicortante).

A ferramenta utilizada se denomina


brocha. O processo de brochamento
pode ser interno ou externo à peça. As
máquinas que realizam esse processos
se chamam de brochadeiras, e podem
ser verticais ou horizontais.

7 SERRAMENTO

Processo de usinagem que consiste em seccionar ou recortar superfícies com o


emprego de ferramentas multicortantes de pequena espessura. O movimento da
ferramenta permite classificar o serramento em:

. Serramento Retilíneo: a ferramenta se movimenta de acordo com uma trajetória


retilínea. As máquinas empregadas podem ser: alternativas ou de fita;

. Serramento Circular: a ferramenta rotacional em torno de seu eixo enquanto a peça ou


ferramenta se deslocam.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

8 MANDRILAMENTO

Processo de usinagem similar ao torneamento, uma vez que há remoção de cavaco


conforme uma trajetória circular. Contudo, nesse caso, a ferramenta que realiza
rotação, enquanto que o movimento de avanço é realizado pela peça ou ferramenta.

Esse processo permite a obtenção de superfícies cilíndricas ou cônicas internas com


acabamento superior ao processo de furação.

9 ROSCAMENTO

Processo de usinagem que consiste em fabricar roscas, externas ou internas, em


superfícies cilíndricas ou cônicas de revolução.

Nessa operação, a peça ou ferramenta gira e uma delas se desloca segundo uma
trajetória retilínea. É um processo complexo por se tratar de roscas, elemento constitutivo
que possui diversos parâmetros, tais como, passo de rosca, ângulo de hélice, etc. O
roscamento pode ser realizado com utilização de torno ou por fresagem.

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10 RETIFICAÇÃO

Processo de usinagem com ferramenta de geometria não definida mais utilizado na


indústria, tendo como objetivo corrigir irregularidades de caráter geométrico
provenientes de outras operações através da ação de uma ferramenta abrasiva de
revolução, o rebolo.

Nesse caso, a ferramenta rotaciona enquanto a peça, ou a


ferramenta, desloca-se segundo uma trajetória
determinada. As máquinas são denominadas de
retificadoras.
Existem vários tipos de rebolo que distinguem-se entre
sim pela natureza do abraviso, tipo de grão, dureza, etc.
Contudo, todos são constituídos de um aglomerado de
partículas duras (abrasivas), unidas por um material
ligante.
O processo de retificação pode ser tangencial ou frontal.

11 BRUNIMENTO

Processo de usinagem por abrasão que consiste em realizar o acabamento de furos


cilíndricos.

Dessa forma, boa precisão dimensional e acabamento


superficial é obtida ao final do processo. Nesse caso, a
peça ou a ferramenta giram e realizam um movimento
alternativo de deslocamento axial.

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12
LAPIDAÇÃO,
TAMBOREAMENTO
E JATEAMENTO

A lapidação é um processo de usinagem que consiste em dar acabamento nas faces


de peças com o auxílio de um fluido abrasivo. Tal fluido é aplicado acima de uma mesa
rotativa e, em seguida, as peças a serem usinadas são posicionadas sobre a mesa e
pressionadas contra a superfície por um disco que está localizado acima delas. Assim
sendo, o giro da mesa e o fluido abrasivo acabam por dar o acabamento necessário.

O tamboreamento consiste em colocar peças no interior de um tambor rotativo, junto


ou não com materiais especiais, para serem rebarbados ou receberem acabamento.

Por fim, o jateamento consiste em submeter a peça a um jato abrasivo para serem
rebarbadas, asperizadas ou receberem acabamento.

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13 PARÂMETROS
DE USINAGEM

. . Movimentos

Por convenção, ao decorrer das próximas explicações, deve-se considerar que os movimentos de
ferramentas sempre estarão ocorrendo supondo-se a peça parada. Os movimentos podem ser
classificados em:

. Movimentos ativos: são aqueles responsáveis por promover a remoção de material.


São eles:

Ÿ Corte: movimento relativo entre ferramenta e peça que, desconsiderando o avanço,


permite a remoção de material em uma única rotação ou um curso da ferramenta;

Ÿ Avanço: movimento relativo entre ferramenta e peça que, em conjunto com o


movimento de corte, promove a remoção contínua do cavaco. O movimento pode ser
contínuo, como no torneamento e furação, ou intermitente, como no aplainamento.

Ÿ Efetivo de corte: é o movimento resultante do processo de usinagem. Caso o


movimento de avanço seja contínuo, é a resultante do movimento de corte e avanço.
Caso contrário, é o próprio movimento de corte.

. Movimentos passivos: apesar de serem fundamentais para a realização da usinagem,


não promovem remoção de cavaco. São eles:

Ÿ Ajuste: é pré-determinada a espessura da camada de material a ser removida;

Ÿ Correção: compensar alterações de posicionamento causadas por desgaste de


ferramenta, variações térmicas, deformações plásticas, etc;

Ÿ Aproximação: aproximação da ferramenta e peça antes do início da usinagem;

Ÿ Recuo: afastamento da ferramenta em relação a peça ao término do processo;

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

Todos os movimentos tem suas direções e velocidades associadas, sendo todos


considerados importantes por estarem associados a tempos gastos no processo de
fabricação.

. . Velocidades e Tempo de Corte

A velocidade de corte para operações do tipo


torneamento, fresamento e furação é dada por:

onde, vc é a velocidade de corte [m/min], d é o diâmetro da ferramenta [mm] e n é a


rotação da ferramenta [mm].

A velocidade de avanço é dada por:

onde, vf é a velocidade de avanço [mm/min] e f é o avanço [mm/volta].

O tempo de corte, em relação ao tempos ativos, também pode ser obtido perante a
seguinte equação:

onde lf é o comprimento de avanço [mm].

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

. . Conceitos Auxiliares

Os planos mais utilizados são:

Ÿ Plano de referência (PR): passa pelo ponto de corte escolhido e é perpendicular à


direção de corte;
Ÿ Plano de corte (PS): passa pelo ponto de corte, tangencia ou contém a aresta de
corte e é perpendicular a PR;
Ÿ Plano Ortogonal (PO): passa pelo ponto de corte e é perpendicular a PR e PS .

Os ângulos mais empregados são:

Ÿ Ângulo da direção de avanço (φ): formado entre a direção de avanço e a de corte;


Ÿ Ângulo da direção efetiva (η): formado entre a direção efetiva e a de corte;
Ÿ Ângulo de posição da ferramenta (XR): ângulo, medido no plano de referência, entre o
plano de trabalho e plano de corte;
Ÿ Ângulo de posição da aresta secundária da ferramenta (XR'): ângulo entre o plano
admitido de trabalho e o plano de corte secundário medido no plano de referência;
Ÿ Ângulo de ponta da ferramenta (εR): ângulo entre os planos principal de corte e
secundário de corte;
Ÿ Ângulo de inclinação (λ): ângulo entre a aresta de corte e o plano de referência
medido sobre o plano de corte;
Ÿ Ângulo de saída (γ ): ângulo entre a superfície de saída e o plano de referência da
ferramenta medido no plano ortogonal.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

O avanço por dente, empregado para ferramentas que


possuem mais de uma aresta de corte, é dado por:

Onde z é o número de dentes.

A profundidade ou largura de usinagem (ap) é


um valor que retrata a profundidade ou a
largura de penetração da ferramenta em
relação à peça, medida perpendicularmente
ao plano de trabalho. Ou seja, no torneamento,
fresamento e retificação frontal, esse
parâmetro é denominada profundidade de
usinagem. Por outro lado, no brochamento,
fresamento e retificação tangencial, é
denominada largura de usinagem.

A seção transversal de corte (A) é a área da


seção transversal calculada de um cavaco a
ser removido, medida perpendicularmente à
direção de corte no plano de medida. Ela é
dada por:

onde b é a largura de corte e h é a espessura de


corte.

A largura de corte e a espessura de corte são calculadas através da seção transversal de


corte. Ao analisar a seção da imagem ao lado podemos dizer que:

Onde XR é o ângulo de posição da ferramenta.

A taxa de remoção de material em um processo de usinagem é dada por:

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

14
FORÇAS E
POTÊNCIAS
DE CORTE
A força de usinagem é função das condições de usinagem (avanço, velocidade de corte e
profundidade de corte), da geometria da ferramenta de corte e de seu desgaste, além do
uso de fluidos de trabalho e outros fatores. Ela é resultante da combinação de forças:

) Força de corte FC;


) Força de avanço Ff;
) Força passiva FP.

A força de corte é o principal influente na potência necessária para que ocorra a


usinagem. Sua intensidade depende, principalmente, do material a ser usinado,
condições efetivas de usinagem, da seção de usinagem e do processo empregado.
Independentemente do processo, a força de corte é dada por:

Onde ap é a profundidade de corte, f é o avanço e KS é a


pressão específica de corte, que, por sua vez, é dada por:

A largura e espessura de corte podem ser obtidas com as relações apresentadas


anteriormente. Contudo, o fator KC . , que se trata da pressão específica de corte para a
condição em que b=h= mm, e m devem ser retirados de tabelas e gráficos para cada
material, visto que o valor da pressão específica de corte depende do material da peça,
material da ferramenta de corte, geometria da ferramenta e de seção de corte. Assim
sendo, a potência de corte em um processo de usinagem é dada por:

Onde FC é dado em Newtons e a velocidade de corte em m/min.


A potência do motor a ser utilizado, considerando o rendimento do
mesmo, é dado por:

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

15 FORMAÇÃO
DE CAVACO
A formação do cavaco influencia diversos fatores relacionados à usinagem, tais como,
desgaste da ferramenta, esforços de corte, calor gerado, penetração do fluido de corte,
etc. Dessa forma, impacta-se diretamente aspectos econômicos e de qualidade da peça,
segurança do operador, utilização adequada da máquina-ferramenta, etc.
O corte dos metais envolve o cisalhamento concentrado ao longo de um plano
denominado plano de cisalhamento (zona primária de cisalhamento). O ângulo formado
entre a direção de corte e o plano de cisalhamento é o ângulo de cisalhamento ϕ.

A remoção de cavaco se dá através do seguinte ciclo de formação:

) Deformações elásticas e plásticas do material;


) Aumento da deformação plástica até o cisalhamento;
) Ruptura parcial ou completa do cavaco;
) Escorregamento do cavaco sobre a superfície de saída.

As zonas de cisalhamento clássicas que se formam durante um processo de usinagem


são:

Os tipos de cavacos são:

Ÿ Cavaco contínuo: constituído de lamelas justapostas, com distinção pouco nítidas, de


forma contínua. Origina-se da usinagem de materiais dúcteis, onde o ângulo de saída
deve ser elevado;

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

Ÿ Cavaco de cisalhamento: lamelas justapostas bem distintas. Obtido perante maior


deformação do cavaco;
Ÿ Cavaco de ruptura: fragmentos arrancados da peça usinada. A superfície de contato
entre cavaco e superfície de saída é reduzida, assim como a ação do atrito. O ângulo de
saída deve assumir valores baixos, nulos ou negativos.

O material da peça usinada é o fator determinantes para o tipo de cavaco originado Em


geral, materiais dúcteis formam cavacos contínuos ou de cisalhamento e materiais
frágeis formam cavacos de ruptura.

Os cavacos podem ser classificados quanto a sua forma:

Ÿ Fita;
Ÿ Helicoidal;
Ÿ Espiral;
Ÿ Lascas ou pedaços.

O controle da forma do cavaco deve ser realizada devido aos seguintes fatores:

Ÿ Segurança do operador: cavacos longos, em forma de


fita, podem machucá-lo se atingir;
Ÿ Possível dano à ferramenta e à peça: cavacos em
forma de fita podem se enrolar na peça, prejudicando o
acabamento superficial. Além disso, pode tentar
penetrar a interface peça-ferramenta, causando a
quebra da ferramenta;
Ÿ Manuseio e armazenagem do cavaco: cavacos longos
em forma de fita é mais difícil de se manipular e requer
maior volume de armazenamento;
Ÿ Forças de Corte, temperatura e vida da ferramenta:
ao procurar deformar mais o cavaco para promover a
sua quebra, os esforços de corte podem aumentar
consideravelmente, assim como a temperatura e a
duração da vida da ferramenta.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

Um defeito muito comum na usinagem é a formação de aresta postiça de corte. Esse


defeito se caracteriza pelo acúmulo de material usinado na superfície de saída da
ferramenta, causando a fragmentação e desgaste irregular da aresta de corte. O
material usinado aderentes à aresta de corte se deforma e encrua, aumentando sua
resistência mecânica e fazendo às vezes de aresta de corte.
Para se precaver de tal defeito, aumenta-se a velocidade de trabalho acima da
velocidade crítica. Isso se dá porque com o aumento consequente da temperatura de
trabalho, o efeito de encruamento do cavaco é minimizado. Além disso, quaisquer
outros fatores que aumentam a temperatura, tais como, aumento do avanço e
profundidade, diminuição dos ângulos de saída e inclinação, entre outros, tendem a
diminuir a velocidade crítica.

Os desgastes da ferramenta de corte são basicamente : desgaste de flanco, desgaste


de cratera e desgaste de entalhe.

Os principais mecanismos que causam desgaste em ferramenta são:

Ÿ Abrasão: causado por partículas de elevada dureza relativa que podem estar contidas
no material da peça (carbonetos e carbonitretos) ou pela temperatura de corte que
reduz a dureza da ferramenta. Causam desgaste de flanco e cratera;
Ÿ Oxidação: causado por altas temperaturas e presença de ar e água, contida nos fluidos
de corte, que geram oxidação para a maioria dos metais. Os óxidos, quando levados
embora pelo atrito, geram desgaste de entalhe;

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

Ÿ Difusão: baseia-se na transferência de átomos de um material para outro. Depende da


temperatura, solubilidade dos elementos envolvidos na zona de cisalhamento
secundária e duração de contato. O desgaste aumenta com a velocidade de corte e
avanço. Geram desgaste de cratera;

Ÿ Fadiga: causada por variação nas forças ou na temperatura de trabalho. Ocorre


frequentemente em ferramentas de fresamento.

Ÿ Aderência (attrition): ocorre, geralmente, a baixas velocidades de corte, onde o fluxo


de material sobre a superfície de saída é irregular. Dessa forma, fragmentos
microscópicos se destacam da ferramenta, sendo arrastados junto com o cavaco,
deixando a superfície com aspecto áspero.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

16 MATERIAIS

Ao se selecionar o material para uma ferramenta de usinagem, os seguintes fatores


devem ser considerados:

Ÿ Material a ser usinado: dureza e tipo de cavaco;

Ÿ Processo de usinagem: processos que utilizam ferramentas rotativas de pequeno


diâmetro, ainda utilizam materiais de ferramenta mais antigos (como o aço rápido),
devido as altas rotações necessárias para se obter velocidades de corte compatíveis
com materiais mais nobres;

Ÿ Condição da máquina operatriz: máquinas velhas com baixa potência e rotação


exigem ferramentas com maior tenacidade que não requeiram alta velocidade de
corte;

Ÿ Forma e dimensões da ferramenta;

Ÿ Custo do material;

Ÿ Condições de usinagem: processos de acabamento exigem altas velocidades, baixos


avanço e profundidade de corte e, portanto, exigem ferramentas mais resistentes ao
desgaste. Por outro lado, processos de desbaste exigem maior tenacidade;

Ÿ Condições de operação: corte interrompido, fixação pouco rígida, etc.

Algumas características sempre estão envolvidas na escolha de materiais, são elas:

) Dureza a quente;
) Resistência ao desgaste;
) Tenacidade;
) Estabilidade química.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

Os materiais mais empregados na confecção de ferramentas são:

Ÿ Aços rápidos;
Ÿ Aços rápidos com cobertura;
Ÿ Coronite;
Ÿ Metal duro;
Ÿ Metal duro com cobertura;
Ÿ Material cerâmico;
Ÿ Nitreto de boro cúbico;
Ÿ Diamante.

De forma geral, a tenacidade tende a cair com o aumento da dureza e resistência ao


desgaste.

. . Aços Rápidos

Aço ferramenta de alta liga de tungstênio, molibdênio, cromo, vanádio, cobalto e nióbio. A
estrutura metalográfica do aço rápido no estado temperado é martensítica básica com
carbonetos encrustrados. Tal estrutura confere ao material dureza a quente, a qual é tão
maior quanto mais elementos de liga são dissolvidos durante o tratamento térmico e
permanecem dissolvidos depois. O tipo e o número de carbonetos duros que se formam
são responsáveis pela resistência ao desgaste por abrasão. A tenacidade depende dos
elementos de liga adicionados e do grau de dissolubilidade deles. Em geral, aços rápidos
com elevada resistência à abrasão são pouco tenazes e vice-versa.

Existem duas categorias principais:

. Categoria T: elemento de liga predominante é o tungstênio;


. Categoria M: elemento de liga predominante é o molibdênio.

O efeito dos elementos de liga nos aços rápidos são:

Ÿ Carbono: aumenta a dureza do material e possibilita a formação de carbonetos


(partículas duras e resistentes ao desgaste);
Ÿ Tungstênio e molibdênio: ambos forma carbonetos responsáveis pela elevada
resistência ao desgaste e dureza a quente desses aços (em relação a aços carbono);
Ÿ Vanádio e nióbio: carboneto de vanádio é o mais duro entre todos encontrados nos
aços rápidos, possuindo a melhor resistência ao desgaste. O nióbio é um substituto
mais barato para o vanádio;

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

Ÿ Cromo: auxilia na temperabilidade dos aços rápidos;

Ÿ Cobalto: aumenta a dureza a quente.

. . Aços Rápidos com Cobertura

Para algumas ferramentas, é necessário encontrar uma resistência ao desgaste


intermediária entre os aços rápidos e o metal duro, devido a restrição imposta pela forma
e dimensões da ferramenta. Dessa forma, utilizam-se aços rápidos com cobertura de um
material mais resistente ao desgaste, como o nitreto de titânio e carbonitreto de titânio.

Tal camada possui as seguintes propriedades:

Ÿ Alta dureza;

Ÿ Redução sensível do caldeamento a frio: evita formação de aresta postiça de corte;

Ÿ Baixo coeficiente de atrito: reduz os esforços envolvidos;

Ÿ Quimicamente inerte.

. . Coronite

Utilizado especialmente em fresas de topo, ferramentas de pequeno diâmetro, o


Coronite é composto de finas partículas de nitreto de titânio dispersas numa matriz de
aço temperado. Tais partículas proporcionam as seguintes características:

Ÿ Tenacidade similar ao aço rápido, maior que a do metal duro;

Ÿ Módulo de elasticidade menor que o do metal duro, mas maior que do aço rápido;

Ÿ Dureza a quente e resistência ao desgaste bem maior que a do aço rápido;

Ÿ Baixa tendência à craterização (desgaste na superfície de saída) por ser estável


quimicamente;
Ÿ Produz acabamento superficial melhor que a do aço rápido e metal duro.

As ferramentas de Coronite normalmente possuem a seguinte composição:

) Núcleo de aço rápido ou aço mola: proporciona tenacidade;


) Camada de Coronite circundando o núcleo;
) Camada fina de cobertura de nitreto de titânio ou carbonitreto de titânio.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

A alta afinidade físico-química entre a camada de cobertura e a camada de Coronite


criam uma forte ligação, diminuindo a ocorrência de lascamento.

. . Metal Duro

É um produto da metalurgia do pó feito de partículas duras finamente divididas de


carbonetos de metais refratários, sinterizados com um ou mais metais do grupo do ferro
(ferro, níquel ou cobalto) formando um corpo de alta dureza e resistência à compressão.
Geralmente, as partículas duras são carbonetos de tungstênio em combinação com
outros carbonetos, tais como, carbonetos de titânio, tântalo e nióbio. Dessa forma, pelo
controle da produção do metal duro, pode-se obter um material com alta resistência ao
desgaste ou dureza a quente.
A utilização do metal duro se dá, na maior parte das vezes, na forma de pastilhas soldadas
ou fixadas mecanicamente sobre um porta-ferramentas de aço.
A utilização do carboneto de tântalo promove maior tenacidade ao metal duro. Dessa
forma, uma combinação entre o carboneto de titânio e o carboneto de tântalo promove
boas características de usinagem.

Existem três categorias principais:

Ÿ Grupo P: metais duros de elevador teor de carboneto de titânio e de tântalo,


conferindo elevada dureza a quente e resistência ao desgaste. Indicado para
usinagem de materiais que produzem cavacos contínuos, ou seja, aços e materiais
dúcteis em geral que, por atritarem muito na superfície de saída, desenvolvem alta
temperatura de corte e desgaste da ferramenta;
Ÿ Grupo K: metais duros compostos de carbonetos de tungstênio aglomerados pelo
cobalto. Por não serem resistentes ao desgaste de cratera, são recomendados para
usinagem de materiais frágeis, tais como, ferros fundidos e latões, que formam
cavacos curtos que não atritam muito com a superfície de saída;
Ÿ Grupo M: grupo com propriedades intermediárias. Recomenda-se para usinagem de
aços inoxidáveis.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

A figura acima mostra a subdivisão que ocorre dentro das classes. Pode-se ver que uma
ferramenta P é mais tenaz que uma P . Logo, em caso de desbaste de aço, a P é
mais recomendado, por possuir maios tenacidade, e a P é mais recomendada para
operações de acabamento.

. . Metal Duro com Cobertura

Pastilhas de metal duro com cobertura de carboneto de titânio e/ou óxido de alumínio,
nitreto de titânio e carbonitreto de titânio vêm sendo muito utilizadas nos processos de
usinagem. O objetivo principal dessas camadas é aumentar a resistência ao desgaste da
camada externa da pastilha, sendo que o núcleo permanece com a tenacidade do
característica do metal duro. Normalmente, aplicam-se múltiplas camadas.

O óxido de alumínio garante maior resistência ao desgaste, ataques químicos e oxidação.


É o principal responsável por reduzir a formação de desgaste de cratera. Contudo,
apresenta pequena resistência a choques térmicos e mecânicos.

. . Material Cerâmico

Possuem as seguintes características: dureza à quente e à frio, resistência ao desgaste e


excelente estabilidade química (o que evita difusão). Contudo, apresenta baixa
condutividade térmica, o que aumenta a temperatura do processo, e baixa tenacidade, o
que facilita a quebra da ferramenta. Por isso, é utilizada no processo de acabamento de
peças endurecidas e/ou ferro fundido.

Dessa forma, vários esforços tem sido realizado com o intuito de alterar a tenacidade
desse material a partir de inclusão de outras fases na matriz da ferramenta.

. . Diamante

A ferramenta de maior dureza entre todas, mas seu preço não justifica seu uso
normalmente. É utilizada no caso de usinagem de espelhos e lentes, onde se deseja alta
precisão de medidas e acabamento brilhante. A utilização do diamante sintético
policristalino como revestimento de uma pastilha de metal duro é a mais frequente.

Algumas outras características, além da elevada dureza, são: alta condutividade térmica,
alta resistência ao desgaste, anisotropia devido à distribuição irregular dos grãos de
diamante e reação com o ferro em temperaturas moderadas, fazendo com que ocorra
um elevado desgaste da ferramenta por difusão. Dessa forma, utiliza-se na usinagem de
metais não ferrosos e não metálicos, como ligas de alumínio e de cobre, plásticos
abrasivos, resinas reforçadas com fibras de carbono e de vidro, cerâmicos, metais duros,
madeira abrasiva, pedras naturais e concreto.

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RESUMO DO ASSUNTO | USINAGEM

17 FLUIDO
DE CORTE

As principais funções dos fluidos de corte são:

Ÿ Lubrificação a baixas velocidades de corte: reduz o coeficiente de atrito;

Ÿ Refrigeração a altas velocidades de corte;

Ÿ Remoção de cavacos da zona de corte;

Ÿ Proteção da máquina-ferramenta e da peça contra oxidação.

Logo, podemos dizer que a principal finalidade do fluido de corte é aumentar a vida da
ferramenta.

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