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Questões de Literatura - Fipmoc

O documento apresenta 15 questões de literatura sobre diversos textos literários. As questões abordam temas como figuras de linguagem, características literárias, análise de trechos e afirmativas sobre os textos.

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REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO

QUESTÕES DE LITERATURA

A propósito do poema, seguem duas afirmativas ligadas pela palavra PORQUE.

No poema, de forma simultânea, veem-se as funções metalinguística, emotiva e poética.


PORQUE
O eu-lírico revela seus sentimentos e, por meio de linguagem conotativa, reflete o processo de produção do poema.

01. Marque:
A) Se as duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
B) Se a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.
C) Se as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
D) Se a primeira afirmativa é falsa, e a segunda é verdadeira.
E) Se as duas afirmativas são falsas.

02. Nas letras, encontram-se, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:


A) Antítese, Paradoxo, Metáfora.
B) Paradoxo, Antítese, Comparação.
C) Antítese, Hipérbole, Comparação.
D) Antítese, Antítese, Comparação.
E) Paradoxo, Paradoxo, Metáfora.

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 1


REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO

03. Os trechos do poeta barroco expressam, respectivamente, sentimentos de:


A) angústia e pessimismo diante da vida.
B) religiosidade e efemeridade do mundo terreno.
C) transitoriedade da vida e enaltecimento do poder divino.
D) desilusão da vida e consciência de efemeridade mundana.
E) medo da infelicidade e pessimismo diante da vida.

04. O soneto, além de suas características parnasianas, apresenta o seguinte traço romântico:
A) referência ao universo mitológico.
B) formalidade do vocabulário.
C) clareza sintática dos versos.
D) objetividade do eu-lírico.
E) idealização do amor.

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 2


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05. A propósito do texto, seguem as afirmativas:


I. O eu-lírico nega e confirma seu amor, pondo em dúvida esse sentimento.
II. O poema apresenta como característica do Simbolismo a musicalidade nos versos.
III. Confirmação e negação do amor alternam-se nos trechos ...” procuro teu olhar “ e “... nunca pensei num lar onde fosses feliz,
e eu feliz contigo.”
IV. O título confirma a declaração de um sentimento sobre o qual o eu-lírico não tem dúvidas.

É correto o que se afirma apenas em:


A) II, III e IV. B) I e II. C) I, II e III. D) I e III. E) II e IV.

06. A propósito do texto, seguem duas afirmativas ligadas pela palavra PORQUE:

Apesar de sua contemporaneidade, a canção de Chico Buarque pode ser comparada a uma cantiga medieval.
PORQUE
O eu-lírico feminino demonstra submissão a seu amado, aspecto das cantigas de amor medievais.

Marque:
LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 3
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A) Se a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.
B) Se as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
C) Se as duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
D) Se a primeira afirmativa é falsa, e a segunda é verdadeira.
E) Se as duas afirmativas são falsas.

07. O poema anuncia que o autor, em sua obra, abordará, como temática:
A) fatos extravagantes de época.
B) trechos de contos infantis.
C) fragmentos de reminiscências pessoais.
D) refrões de músicas populares.
E) resumos de ficção científica.

08. A propósito do texto, seguem as afirmativas:


I. O poema apresenta forma clássica, simetria de versos e perfeição formal, características do Parnasianismo.
II. A subjetividade com que o eu-lírico expressa seu sentimento carnal é uma característica ainda do Romantismo, presente nos
versos parnasianos.
III. O preciosismo do vocabulário é um aspecto clássico do poema, cujo enaltecimento à arte é evidente no léxico e na forma.

É correto o que se afirma em:


A) I e II apenas.
B) I, II e III.
C) II e III apenas.

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 4


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D) I apenas.
E) III apenas.

09. A propósito do texto, seguem duas afirmativas ligadas pela palavra PORQUE:

O trecho, por meio de ironia, apresenta uma característica marcante que o faz representante do Realismo.
PORQUE
O trecho apresenta o fato de alguém narrar na condição de um “ defunto autor”, referindo-se a uma narrativa irreal depois de
morto.

Marque:
A) se as duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
B) se as duas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
C) se a primeira é verdadeira, e a segunda é falsa.
D) se a primeira é falsa, e a segunda é verdadeira.
E) se as duas são falsas.

10. Nos versos destacados (I e II), estão presentes, respectivamente, as figuras de linguagem:
A) antítese e zeugma.
B) paradoxo e personificação.
C) antítese e metáfora.
D) hipérbole e metáfora.
E) hipérbole e zeugma.

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 5


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11. A propósito do texto, seguem duas afirmativas ligadas pela palavra PORQUE:

Considerando a relação de intertextualidade, o poema de Drummond é uma paráfrase do poema de Gonçalves Dias.
PORQUE
O poema de Drummond ridiculariza o sentimento saudosista, revelado pelo eu-lírico de Canção do Exílio em relação a sua
terra natal.

Marque:
A) se as duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
B) se as duas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
C) se a primeira é verdadeira, e a segunda é falsa.
D) se a primeira é falsa, e a segunda é verdadeira.
E) se as duas são falsas.

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 6


REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO

12. O poema apresenta características pré-modernistas como:


A) versos em forma de soneto com sistema regular de rimas.
B) jogos sonoros percebidos em “Fazia frio e o frio que fazia...”
C) estado inconsciente do eu-lírico ao se comparar com um fantasma que se refugia.
D) expressão de fenômenos por meio de símbolos abstratos: “...Caixão a carregar destroços.”
E) emprego de termos pouco poéticos como “carniçaria”, “caixão”, “carcaça” e “tumba”.

13. A propósito do texto, seguem as afirmativas:


I. A natureza é retratada como um cenário tranquilo, sem considerar o sentimento de quem escreve.
II. A antítese “Foi uma cena alegre, e urna é já funesta” representa a trajetória do tempo, passado e presente, na memória do
eu-lírico.
III. O poema é exemplo típico do Arcadismo, pois nele constata-se o predomínio da razão sobre a emoção.
IV. Percebe-se uma identificação entre o poeta e a natureza que o rodeia.

Está correto o que se afirma apenas em:


A) II e IV B) I e II C) I, II e III D) II, III e IV E) III e IV

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 7


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14. Nas letras das músicas estão presentes as seguintes figuras de linguagem, respectivamente:
A) Paradoxo, Aliteração, Hipérbole, Prosopopeia.
B) Antítese, Anáfora, Metáfora, Gradação.
C) Paradoxo, Anáfora, Hipérbole, Prosopopeia.
D) Antítese, Anáfora, Hipérbole, Prosopopeia.
E) Antítese, Sinestesia, Metáfora, Gradação.

15. A propósito do fragmento, seguem duas assertivas ligadas pela palavra PORQUE:

O narrador-personagem, emprega ironia para referir-se ao surgimento do lirismo.


PORQUE
A ociosidade não é culpada pela criatividade; vê-se, nesse caso, uma poesia inata ao próprio personagem.

Conclui-se que:
A)As duas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
B) As duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
C) A primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
D)A primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
E) As duas são falsas.

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 8


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16. A propósito do trecho, seguem-se as afirmativas:


I. Idealiza o amor não concretizado e a morte como manifestação de fuga, características típicas do Romantismo.
II. Representa a profanação do amor verdadeiro diante da realização do amor puro.
III. Exalta a subjetividade, característica do Romantismo, enaltecendo o “eu” diante de seus sentimentos.
IV. Apresenta um lirismo bucólico e melancólico, característico do Naturalismo.

Está correto o que se afirma apenas em:


A) I, II e IV
B) II, III e IV
C) I, III e IV
D) I, II e III
E) II e III

17. Embora evidentemente contemporânea, a letra da música apresenta uma importante característica romântica que é
A) melancolia, comprovada na passagem “Mina maneira do condomínio Lá do bairro onde eu moro”.
B) idealização da mulher, demonstrada nos versos “Minha musa, / minha sina, / minha deusa.”
C) individualismo, como se vê no verso “Eu escrevo ela não lê’.
D) senso de mistério, explicitado nos versos “Minha vênus/Minha deusa/.Quero seu fascínio.’
E) ilogismo, representado nos versos “Eu digo "oi" ela nem nada Passa na minha calçada.’

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 9


REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO

PEQUEI, SENHOR....
2016/1 Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
de vossa alta clemência me despido;
porque quanto mais tenho delinquido,
vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto um pecado,
a abrandar-vos sobeja um só gemido:
que a mesma culpa, que vos há ofendido,
vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma orelha perdida e já cobrada,
glória tal e prazer tão repentino
vos deu, como afirmais na sacra história,
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
cobrai-a; e não queirais, pastor divino,
perder na vossa ovelha a vossa glória.
Gregório de Mattos Do livro: "Livro dos Sonetos", LP&M Editores, 1996, RS
Sobre a análise do poema, seguem duas assertivas ligadas pela palavra PORQUE:
O poema apresenta características de um estilo de época em que o homem vivia um conflito entre o divino e o pecado.
PORQUE
Retrata um diálogo entre o eu-lírico e Deus, enfatizando sua condição de pecador em busca de perdão.
QUESTÃO 01 - A propósito das assertivas, afirma-se que:
A) as duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
B) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
C) as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
D) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
E) as duas são falsas.
Hino à Razão
Antero de Quental
Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece.
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre só a ti submissa.
Por ti é que a poeira movediça
De astros, sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.
Por ti, na arena trágica, as nações
buscam a liberdade entre clarões;
e os que olham o futuro e cismam, mudos,
Por ti podem sofrer e não se abatem,
Mãe de filhos robustos que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!
2016/1
QUESTÃO 02 - Sobre a análise do texto, seguem as afirmativas:
I. Há uma preocupação estética por parte do autor, que compõe o texto em forma de soneto, com versos decassílabos.
II. O eu-lírico enaltece a razão, creditando a ela a manutenção da virtude e a força dos homens.
III. O eu-lírico expressa seu descontentamento com as estruturas sociais.
IV. A religiosidade presente no poema recupera o misticismo romântico.
Está correto apenas o que se afirma em:
A) III e IV B) I, II e III C) II, III e IV D) II e IV E) I e II

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 10


REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO
TEXTO I: TEXTO II:
Desencanto Autopsicografia
Manuel Bandeira Fernando Pessoa
Eu faço versos como quem chora O poeta é um fingidor.
De desalento, de desencanto Finge tão completamente
Fecha meu livro se por agora Que chega a fingir que é dor
Não tens motivo algum de pranto A dor que deveras sente.
Meu verso é sangue, volúpia ardente E os que leem o que escreve,
Tristeza esparsa, remorso vão Na dor lida sentem bem,
Dói-me nas veias amargo e quente Não as duas que ele teve,
Cai gota a gota do coração. Mas só a que eles não têm.
E nesses versos de angústia rouca E assim nas calhas de roda
Assim dos lábios a vida corre Gira, a entreter a razão,
Deixando um acre sabor na boca Esse comboio de corda
- Eu faço versos como quem morre. Que se chama coração.
2016/1
QUESTÃO 03 - Os textos evidenciam a seguinte função da linguagem:
A) Fática B) Poética
C) Metalinguística D) Referencial E) Emotiva
Ode
Ricardo Reis
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
2016/1
QUESTÃO 04 - Seguem-se algumas afirmativas sobre o poema:
I. Há uma intenção de aconselhamento, expressa no emprego dos verbos “ser” e “pôr” no imperativo.
II. O autor usa a forma de tratamento em 3ª pessoa para dirigir-se ao recebedor da mensagem.
III. Transmitem a mesma ideia básica as expressões: “sê inteiro”, “Põe quanto és” e “Sê todo”.
IV. A alusão à lua funciona como exemplificação, construída numa relação de causa e efeito.
É correto o que se afirma apenas em:
A) I, III e IV B) III e IV
C) II D) I, II e III E) IV

Soneto Do mal ficam as mágoas na lembrança,


Luís de Camões E do bem (se algum houve) as saudades.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, O tempo cobre o chão de verde manto,
Muda-se o ser, muda-se a confiança: Que já coberto foi de neve fria,
Todo o mundo é composto de mudanças, E em mim converte em choro o doce canto.
Tomando sempre novas qualidades.
E afora este mudar-se cada dia,
Continuamente vemos novidades, Outra mudança faz de mor espanto,
Diferentes em tudo da esperança: Que não se muda já como soía.

QUESTÃO 05 - O verso que resume o postulado geral feito pelo eu-lírico é:


A) “ Todo o mundo é composto de mudança.”
B) “... do mal ficam as mágoas na lembrança...”
C) “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”
2016/1
D) “O tempo cobre o chão de verde manto.”
E) “... que já coberto foi de neve fria.”

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 11


REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO
A lição
Crase? Pra que crase? Cineas
Santos ensina:
“O amor bate à porta
e tudo é festa.
O amor bate a porta
e nada resta.”
(Coluna da Profª Dad. Squarisi)
2015/2
QUESTÃO 06 - Sobre a elaboração desse texto, seguem-se as afirmações:
I. Em “bate à porta”, o amor dá toques na porta, anunciando que ele chegou e quer entrar.
II. Em “bate a porta”, entende-se que o amor sai, fechando bruscamente a porta, sinalizando que não vai mais voltar.
III. A relação semântica entre “tudo é festa” e “nada resta” resulta em uma redundância.

É correto o que se afirma em:


A) I e II somente
B) I, II e III
C) I somente
D) II e III somente
E) III somente

A vida
A vida é o resultado
De operações fundamentais.
De unidades, dezenas, centenas
De sonhos realizáveis
E vitórias alcançadas.
A vida é o todo harmonioso
De espírito e matéria.
É a adição perfeita,
Quando se subtrai a dor,
Multiplicando o bem,
E dividindo o amor!
2015/2 Zoraide Guerra David

QUESTÃO 07 - O recurso linguístico-literário predominante na construção desse poema denomina-se:


A) gradação B) neologismo
C) ironia D) intertextualidade E) metalinguagem

“O amor é um grande laço, um passo pr'uma armadilha


Um lobo correndo em círculos pra alimentar a matilha
Comparo sua chegada com a fuga de uma ilha:
Tanto engorda quanto mata feito desgosto de filha (...)”
“Faltando um Pedaço” – Djavan
2015/2
QUESTÃO 08 - A figura de estilo representada nos dois primeiros versos é:
A) Metáfora B) Comparação
C) Ironia D) Aliteração E) Perífrase

Meu Sonho Vertem fogo do teu coração?


Álvares de Azevedo Cavaleiro, quem és? o remorso?
Do corcel te debruças no dorso…
Tu, E galopas do vale através…
Cavaleiro das armas escuras, Oh! da estrada acordando as poeiras
Onde vais pelas trevas impuras Não escutas gritar as caveiras
Com a espada sangrenta na mão? E morder-te o fantasma nos pés?
Por que brilham teus olhos ardentes Onde vais pelas trevas impuras,
E gemidos nos lábios frementes Cavaleiro das armas escuras,

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 12


REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO
Macilento qual morto na tumba?… Pela noite assombrada a vagar?
Tu escutas… Na longa montanha O Fantasma
Um tropel teu galope acompanha? Sou o sonho da tua esperança,
E um clamor de vingança retumba? Tua febre que nunca descansa,
Cavaleiro, quem és? - que mistério, O delírio que te há de matar!…
Quem te força da morte no império
QUESTÃO 09 - Sobre o poema, são apresentadas as seguintes afirmativas:
I. A estética do texto é uma característica da 2ª geração do Romantismo. 2015/2
II. O eu-lírico dialoga com outro ser horrendo, o que representa a angústia e o medo.
III. A temática apresenta ausência de fronteira entre sonho e realidade.
Está correto o que se afirma em:
A) I e II apenas B) II apenas
C) III apenas D) I, II e III
E) II e III apenas

O Estilo
O estilo é o sol da escrita. Dá-lhe eterna palpitação, eterna vida. Cada palavra é como que um tecido do organismo do período.
No estilo há todas as gradações da luz, toda a escala dos sons. O escritor é psicólogo, é miniaturista, é pintor – gradua a luz,
tonaliza, esbate e esfuminha os longes da paisagem. O princípio fundamental da Arte vem da Natureza, porque um artista faz-
se da Natureza. Toda força e toda a profundidade do estilo está em saber apertar a frase no pulso, domá-la, não a deixar disparar
pelos meandros da escrita. O vocabulário pode ser música ou pode ser trovão, conforme o caso. A palavra tem a sua anatomia;
e é preciso uma rara percepção estética, uma nitidez visual, olfativa, palatal e acústica, apuradíssima, para a exatidão da cor,
da forma e para a sensação do som e do sabor da palavra.
SOUSA, Cruz e. Obra completa. Outras evocações. Rio de Janeiro: Aguilar, 1961. P.677-8.
Sobre o texto são apresentadas duas afirmativas ligadas pela palavra PORQUE.
O texto explicita musicalidade e sinestesia, duas características marcantes do Simbolismo.
2015/2
PORQUE
Estão explícitos nos versos a exploração da propriedade sonora da palavra, além do emprego intensivo de aliterações, ecos e
assonâncias.

Questão 10 - Marque:
A) Se as duas são verdadeiras, mas a segunda não explica a primeira.
B) Se as duas são verdadeiras, e a segunda explica a primeira.
C) Se as duas são falsas.
D) Se a primeira é verdadeira, e a segunda é falsa.
E) Se a primeira é falsa, e a segunda é verdadeira.

Texto I Texto II

2015/2

Questão 11 - Os dois textos:


A) São exemplos de poesia sugestiva e musical, característica do Parnasianismo.
B) Ironizam a delicadeza do poeta, concebido como escultor de joias.
C) Trazem marcas da estética simbolista, pois não respeitam a regularidade métrica.
D) Recuperam aspectos formais defendidos pelos poetas românticos.
E) Apresentam metaforicamente o fazer poético e, por isso, comparam-no ao trabalho do homem a lapidar uma joia.

Amor é fogo que arde sem se ver;


É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 13


REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode em seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
2015/1 Luís de Camões

Questão 12 - Em relação ao texto, seguem as afirmativas:


I. Trata-se de uma obra, cujo autor é representante do classicismo português.
II. O soneto tem como tema central um conflito humano.
III. A visão amorosa do eu-lírico é universal, pois questiona aspectos da existência de qualquer ser humano.
IV. A figura de estilo predominante na construção do texto é a antítese.
Está correto apenas o que se afirma em:
A) I e II B) I, III e IV
C) I, II e III D) I e III E) I, II e IV
Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até à outra ponta que contra o norte vem, de
que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo
do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas brancas; e a terra por cima toda chã e muito cheia de
grandes arvoredos. De ponta a ponta, é toda praia parma, muito chã e muito formosa.
Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos,
que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou
ferro; nem lho vimos.
Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre Douro e Minho, porque neste
tempo de agora os achávamos como os de lá.
Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das
águas que tem.
Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente
que Vossa Alteza em ela deve lançar.
E que aí não houvesse mais que ter aqui esta pousada para esta navegação de Calecute, bastaria. Quando mais
disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa santa fé.
CORTESÃO, Jaime (Org.). A carta de Pero Vaz de Caminha. Rio de Janeiro: Livros de Portugal Ltda, 1943. p. 239.
Questão 13 - Nesse fragmento da Carta como literatura informativa, afirma-se que o remetente
A) evidencia a intenção de exploração econômica e a expansão da fé católica. 2015/1
B) emprega um registro impessoal, apesar do tom ufanista do texto.
C) destaca informações dos usos e costumes indígenas.
D) apresenta características gerais, sem detalhes na descrição.
E) enfatiza a objetividade, já que tem intenção de informar.
Mar português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena


Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 14


REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO
Mas nele é que espelhou o céu.
PESSOA, Fernando. Mensagem. Intr. notas explicativas e
2015/1
bibliog. De Carlos Felipe Moisés. São Paulo, Difel, 1986. p. 53.
O poema afirma que muito do sal existente no mar é resultado das lágrimas do povo português.
PORQUE
O povo português, para entrar na posse do mar e ampliar seu território, teve necessidade de passar pelo sofrimento e pela dor,
representados pelo choro das mães, dos filhos, das mulheres.
Questão 14 - Analisando as afirmativas em relação ao poema, afirma-se que:
A) As duas são verdadeiras, embora a segunda não justifique a primeira.
B) A primeira é verdadeira, e a segunda é falsa.
C) A primeira é falsa, e a segunda é verdadeira.
D) As duas afirmativas são falsas.
E) As duas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira

Texto I Minha terra tem primores,


Canção do exílio Que tais não encontro eu cá;
Minha terra tem palmeiras, Em cismar –sozinho, à noite–
Onde canta o Sabiá; Mais prazer eu encontro lá;
As aves, que aqui gorjeiam, Minha terra tem palmeiras,
Não gorjeiam como lá. Onde canta o Sabiá.

Nosso céu tem mais estrelas, Não permita Deus que eu morra,
Nossas várzeas têm mais flores, Sem que eu volte para lá;
Nossos bosques têm mais vida, Sem que desfrute os primores
Nossa vida mais amores. Que não encontro por cá;
Em cismar, sozinho, à noite, Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Mais prazer eu encontro lá; Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem palmeiras, “Canção do exílio”. In: Luiz Roncari. Literatura
Onde canta o Sabiá. brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos
românticos. São Paulo: Edusp, 2002. p. 320

Texto II Mas onde o instante de agora?


Minha terra não tem palmeiras... Mas a palavra "onde"?
Em vez de um mero sabiá, Terra ingrata, ingrato filho,
Cantam aves invisíveis Sob os céus de minha terra
Nas palmeiras que não há. Eu canto a Canção do Exílio.
Mário Quintana. Apontamentos de história
Minha terra tem relógios, sobrenatural – poesias. São Paulo: Círculo do livro,
Cada qual com sua hora 1976. p. 125
Nos mais diversos instantes...
Questão 15 - Comparando as características temáticas e estruturais dos textos, considerem-se as seguintes afirmativas:
I. No texto I, a distância e a saudade provocam a comparação entre a terra natal e a terra do exílio.
II. O texto II imprime uma ironia ao ufanismo, constituindo uma visão crítica, ausente no texto I.
III. O texto I é símbolo de uma poética nacional, característica dos primeiros autores românticos.
IV. No texto II, o eu-lírico sente-se exilado em sua própria terra, transformada pela modernização e pelo progresso.

Está correto o que se afirma em:


A) I, II e III somente. B) I, II, III e IV. 2015/1
C) I e II somente. D) I, III e IV somente. E) III e IV somente.

SALMO YOD
Que fizeram, senhor, dos vossos rios,
Vossos mares,
Vossas florestas.
Dói-me por dentro vê-los poluídos
Doem-me todos os sentidos
LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 15
REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO
Mas nada posso e cruzo os braços
Vendo o mundo acabar-se pouco a pouco.
Não permitais, senhor, que a sanha e a malícia
Se transformem em alquimia destrutiva
De vossas mais sutis demonstrações
De nossa pequenez.
Permiti que de braços cruzados inda fale
E que minha humilde palavra
Encontre um outro
Ouvido que me escute e que me ampare.
TAVARES, Ildásio. Salmo Yod. In: COSTA, Luiz Angélico (org).
2015/1 Geopoemas. Salvador: EDUFBA.2007.P.135.

Sobre a relação entre o poema e as questões ambientais, são apresentadas duas afirmativas:
Quando o poeta pede outro ouvido que escute sua palavra e o ampare, solicita que nossas ações possam diminuir os processos
de degradação ambiental
PORQUE
O poeta fala em alquimia destrutiva e a relaciona à nossa pequenez para minimizar os impactos ambientais.
Questão 16 - Marque:
A) Se as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda explica a primeira.
B) Se a primeira é uma afirmativa verdadeira, e a segunda é falsa.
C) Se as duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não explica a primeira.
D) Se a primeira é uma afirmativa falsa, e a segunda é verdadeira.
E) Se as duas afirmativas são falsas.
A um poeta
Surge et ambula!
Tu que dormes, espírito sereno,
Posto à sombra dos cedros seculares,
Como um levita à sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno.
Acorda! É tempo! O sol, já alto e pleno
Afugentou as larvas tumulares...
Para surgir do seio desses mares
Um mundo novo espera só um aceno...
Escuta! É a grande voz das multidões!
São teus irmãos, que se erguem! São canções...
Mas de guerra... e são vozes de rebate!
Ergue-te, pois, soldado do Futuro,
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador, faze espada de combate!
Antero de Quental.
Vocabulário:
surge et ambula: (latim) “levanta e anda”
levita: sacerdote,padre
rebate: assalto repentino, ataque 2014/2
QUESTÃO 17 - Avalie as afirmativas, considerando o texto.
I. O locutor apresenta uma imagem negativa do interlocutor na primeira estrofe do poema.
II. As imagens “o sol, já alto e pleno” e “as larvas tumulares” referem-se, respectivamente, ao racionalismo realista e ao
escapismo, muitas vezes fúnebre do romantismo.
III. Considerando o poeta um representante do Realismo, infere-se que o poema dirige-se a um poeta romântico, a quem o
locutor chama para a luta.
IV. O texto faz referência a qualquer poeta, uma vez que se emprega no título um artigo indefinido.

Está correto apenas o que se afirma em:


A) I e II B) II e III
C) II, III e IV D) I, II e III E) III e IV

RETRATO

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 16


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Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
MEIRELES, C. Obra poética. Volume 4. Biblioteca luso-brasileira: Série brasileira. Companhia J.
2014/2 Aguilar Editora. 1958. p 10.

QUESTÃO 18 - Uma das constantes na obra de Cecília Meirelles presente nos versos acima é a:
A) valorização da aparência física B) melancolia em relação à juventude
C) revolta em relação à velhice D) fragilidade característica da velhice
E) fugacidade da vida e da matéria
Violões que Choram
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Noites de além, remotas, que eu recordo,
Noites da solidão, noites remotas
Que nos azuis da fantasia bordo,
Vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações à luz da lua.
Anseio dos momentos mais saudosos,
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.
Quando os sons dos violões vão soluçando,
Quando os sons dos violões nas cordas gemem,
E vão dilacerando e deliciando,
2014/2 Rasgando as almas que nas sombras tremem.(...)
Cruz e Souza. In: Andrade Muricy. Panorama do simbolismo brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 1987. V. 1

QUESTÃO 19 - Os elementos formais e temáticos, presentes no poema, característicos do Simbolismo, são:


A) A musicalidade, a objetividade, o sentimento de exclusão e o racionalismo.
B) Os paradoxos, a religiosidade e a evocação de sentimentos impiedosos.
C) A musicalidade, a sugestão de sensações vagas e a atmosfera de sonho e de tristeza.
D) A falsa religiosidade, o exotismo e o emprego de travessões.
E) A métrica perfeita, a objetividade e o emprego de adjetivos vagos.

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2014/1

QUESTÃO 20 - Considere as seguintes afirmativas:


I. O título relaciona-se ao fato de o poeta conceber o fazer poético como um trabalho através do qual persiste para obter a forma
e a beleza desejadas.
II. O poema representa a poesia parnasiana, cuja principal característica é o culto à forma como expressão artística.
III. A referência à “estrofe cristalina” revela a preocupação do poeta com a clareza e com a perfeição das rimas.
IV. O poema “Profissão de fé” simboliza as críticas sociais, morais e políticas em relação aos acontecimentos do século XIX.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:


A) I e II B) II e III
C) I, II e III D) I , III e IV

2014/1
QUESTÃO 21 - Mantém o sentido original do poema, constituindo, portanto, uma paráfrase, o trecho:
A) “Minha terra não tem palmeiras, Meus amores ficam lá!”
E, em vez de um mero sabiá, (Casimiro de Abreu)
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há.” C) “Minha dinda tem cascatas
(Mário Quintana) Onde canta o curió
Não permita Deus que eu tenha
B) ”Eu nasci além dos mares:
de voltar pra Maceió.”
Os meus lares, (Jô Soares)

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 18


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D) ” Minha amada tem palmeiras em seus seios fazem ninhos.”
Onde cantam passarinhos (Ferreira Gular)
e as aves que ali gorjeiam

2014/1
QUESTÃO 22 - Considerando o fragmento acima, pode-se afirmar que:
A) O texto é característico do simbolismo, uma vez que concretiza a mulher e sua situação de dependência.
B) Se trata de uma obra característica do Romantismo, uma vez que enaltece a imagem da mulher.
C) A obra em destaque descreve uma mulata e seu poder de sedução diante dos homens, imagem muito comum nos textos pré-
modernistas.
D) A descrição sugere a visão de uma mulher apagada, dependente e sem demonstração de personalidade, cujo objetivo central
era contrair matrimônio.

2013/2
QUESTÃO 23 - Considerando que a poesia é uma manifestação artística, a resposta do médico: “Este menino é mesmo
um caso de poesia” pode ter as seguintes explicações:
I. A poesia, como forma de arte, recria a realidade pela imaginação e criatividade do artista.
II. Na poesia, apresenta-se uma verdade racional, uma análise objetiva de um assunto em sua sequência lógica.
III. No texto poético, predominam imagens geradas pela associação de ideias e sonoridade das palavras.
IV. Ser “um caso de poesia” corresponde a ser capaz de expressar uma visão particular do mundo, nascida do interior do ser
humano.
A alternativa que apresenta apenas as explicações corretas é:
A) I, III e IV. B) I e IV.
C) II, III e IV. D) I, II e III.

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2013/2
QUESTÃO 24 - Julgue as afirmativas feitas sobre os textos 1 e 2.
I. Ambos apresentam semelhanças tanto de perspectiva estrutural quanto temática.
II. O reaproveitamento do texto de Drummond pelo autor do texto 1 demonstra ausência de inovação estética.
III. O texto 1 estabelece um diálogo com o texto 2, num explícito caso de intertextualidade.
IV. Embora o texto 2 seja de autor consagrado em nossa literatura, a utilização de linguagem popular e termo estrangeiro
compromete seu caráter literário.
É correto somente o que se afirma em:
A) I e IV. B) II e III.
C) I e III. D) II e IV

2013/2
QUESTÃO 25 - Considere as seguintes afirmações:
I. O poema é composto de ritmo ordenado, por se tratar de um soneto, e apresenta versos alexandrinos insólitos.
II. O poeta se distancia de um lirismo mais suave, romântico, levando à composição de seus versos um ar de dureza, de
“desidealização” da própria poesia, fato percebido na construção de imagens grotescas insólitas.
III. O eu-lírico discutindo o próprio fazer literário configura caráter metalingüístico.
IV. O verso “Eu quero pintar um soneto escuro”, assim como outros versos do poema, traz à poética do texto um tom niilista.
É correto o que se afirma em:
A) II e III apenas
B) I e II apenas
C) I, II, III e IV.
D) II, III e IV apenas

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2013/2
QUESTÃO 26 - Considere as afirmações sobre as obras acima:
I. A tela I, representativa do espírito combativo dos anos vinte, alude à vivência do conhecimento, do trabalho mental por parte
do povo brasileiro do período; em contraponto, a tela II enfatiza a pobreza intelectual do período em que foi produzida,
representando a necessidade de imigração do homem em busca de melhores oportunidades.
II. A tela I pode ser associada ao pensamento da antropofagia dos anos vinte; a tela II é uma representação dos problemas
sociais tão denunciados na Segunda Fase do Modernismo brasileiro.
III. Tanto a tela I quanto a Tela II, enquadradas em distintos períodos da modernidade artística brasileira, aludem, pela ordem
em que aparecem, ao trabalho braçal desenvolvido pelo homem brasileiro em detrimento do trabalho intelectual, e à necessidade
de saída da terra em virtude das precárias condições de existência.
IV. A tela I, através de tonalidades expressivas, remete aos próprios princípios do Modernismo da Primeira Fase; enquanto a
tela II, através de seus tons mais obscuros, remete às condições desencadeadas pela miséria, pela fome e pela seca tão
largamente estudadas na Segunda Fase do Modernismo.
É correto o que se afirma em:
A) III apenas B) II, III e IV apenas C) I, III e IV apenas D) I, II, III e IV.

2013/1

QUESTÃO 27 - Na construção dessa charge, o autor:

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A) Constrói um universo poético imaginário, no qual a realidade de ontem e a de hoje se confundem, sugerindo que o ser humano
exagera e dramatiza os fatos, sobrepondo a emoção à razão.
B) Compara dois momentos da história nacional, de forma racional e objetiva, com o propósito de conscientizar a sociedade
sobre a realidade social através dos tempos.
C) Recorre à literatura engajada de um poeta condoreiro, assumindo seu discurso de exaltada indignação face a problemas
sociais, como forma de protestar, com a mesma contundência, contra as atuais mazelas nacionais.
D) Apela para um humorismo depreciativo, que desconstrói a seriedade e a gravidade de desonras sociais tanto do passado
quanto do presente, num ato de irresponsabilidade cidadã.

2013/1
QUESTÃO 28 - A pintura de Portinari e a letra da canção Asa Branca, de Luiz Gonzaga dialogam entre si na abordagem
do mesmo tema. O fragmento literário abaixo trata de outra abordagem é:
A) “Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam
cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem
progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra.” (Ramos, Graciliano. Vidas Secas).
B) “... Vicente marchava através da estrada vermelha e pedregosa, orlada pela galharia negra da caatinga morta. (...) E o chão,
que em outro tempo a sombra cobria, era uma confusão desolada de galhos secos, cuja agressividade ainda mais se acentuava
pelos espinhos.” (Queiroz, Rachel de. O Quinze).
C) “Estes ares, em outra época povoados de turbilhões de pássaros loquazes, cuja brilhante plumagem rutilava aos olhos do
sol, agora ermos e mudos como a terra, são apenas cortados pelo voo pesado dos urubus que farejam a carniça.” (Alencar, José
de. O Sertanejo).
D) “E, o pobre de mim, minha tristeza me atrasava, consumido. Eu não tinha competência de querer viver, tão acabadiço, até o
cumprimento de respirar me sacava. E, Diadorim, às vezes conheci que a saudade dele não me desse repouso; nem o nele
imaginar.” (Rosa, João Guimarães, Grande Sertão: Veredas).

Muitas vezes, efeitos argumentativos, irônicos e poéticos são obtidos pela criação de descontinuidade, de
nonsense, de contradições e paradoxos. Nesse caso, o narrador ou o eu-lírico busca exatamente provocar
2013/1
o leitor, transformar sua visão de mundo, mostrar novos ângulos de um tema ou criticar situações.
QUESTÃO 29 - Assinale a alternativa cujo fragmento apresenta uma contradição que se afasta de uma pressuposição
do senso comum.
A) Histórias não são para serem entendidas. O entendimento esgota o sentido da palavra. Deixa-a vazia. Quando uma palavra
é entendida, segue-se um silêncio morto. Histórias são como uma sonata, um abraço de amor, um poema, um pôr-do-sol:
queremos a repetição porque seu sabor é sempre novo.” (Alves, Rubem. O poeta, o guerreiro, o profeta).
B) “Mas também creio que chorava porque, através da música, adivinhava talvez que havia outros modos de sentir, havia
existências mais delicadas e até com um certo luxo de alma. Muitas coisas sabia que não sabia entender...” (Lispector, Clarice.
A hora da estrela).
C) “Não escrevo para atar as duas pontas da minha vida, não busco me compreender, pois sei a impossibilidade da escrita em
tentar representar o vivido, devido à dupla falta relacionada exatamente à falta que há em cada um de nós, e à falta da linguagem
de dizer o que ela não é.” (Oliva, Osmar Pereira. Cartas para Mariana).

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D) “(...) quando se conta aquilo que nos impressionou profundamente, o coração é que fala; quando se exprime aquilo que outros
sentiram ou podem sentir, fala a memória ou a imaginação. Esta pode errar, pode exagerar-se; o coração é sempre verdadeiro,
não diz senão o que sentiu; e o sentimento, qualquer que ele seja, tem a sua beleza.” (Alencar, José de. O guarani).

2013/1
QUESTÃO 30 - Considere as afirmativas sobre esse poema:
I. O eu-lírico procura se lembrar do que lhe foi negado.
II. Percebe-se uma nítida preocupação com a morte, que deixa perplexo o coração do eu-lírico.
III. A memória impõe-se ao sujeito e torna eterno aquilo que se findou.
IV. Na última estrofe, recorre-se ao paradoxo para evidenciar o que permanecerá na memória.
V. Nas 3ª e 4ª estrofes, pode-se inferir uma contraposição entre os valores da relação do homem com o mundo concreto (“coisas
tangíveis”) e o abstrato (“coisas findas”).
Está correto apenas o que se indica na alternativa:
A) I, II e IV. B) III, IV e V. C) II e III. D) I, III e V

QUESTÃO 31 - É característica do ROMANTISMO:


A) Idealização da vida campestre como verdadeiro estado da poesia.
2013/1
B) Análise do momento histórico, revelando-o em sua miséria moral e econômica.
C) Valorização do indianismo com intuito nativista.
D) Criação poética como fruto do inconsciente, da intuição, da sugestão; associação de imagens e ideias.

2012/2
QUESTÃO 32 - No trecho acima, retirado da obra Utopia Selvagem, de Darcy Ribeiro, o chefe indígena Calibã entra em
contato com o mundo das monjas. Para descrever o que vê, Calibã utiliza uma figura de linguagem. É correto afirmar,
portanto, que a expressão grande lago salgado funciona como:
A) uma metonímia, que consiste na utilização de um termo que substitui outro;
B) uma metáfora, uma vez que essa figura de linguagem pressupõe a comparação de dois termos sem o uso do conectivo;
C) um pleonasmo, uma vez que essa figura de linguagem consiste no uso da redundância (proposital ou não) numa expressão,
enfatizando-a;
D) um paradoxo, figura de pensamento que consiste na extrapolação do senso comum e da lógica.

2012/2

QUESTÃO 33 - No trecho acima, Petrônio Braz, autor do livro Serrano do Pilão Arcado, revela que sua escrita tem como
cenário o sertão norte-mineiro e como personagens figuras reais da nossa região.
Analise as afirmativas:
I. Antes do movimento modernista, o regionalismo tratava de temas brasileiros de uma maneira superficial, adotando, inclusive,
uma série de preconceitos, portanto o trecho de Petrônio Brás nos indica que obra está inserida no modernismo, já que propõe
revelar o herói sertanejo, não de uma forma exaltada, mas, sim, real;
II. No modernismo, o regionalismo é reinventado, e os personagens são retratados com uma expressão mais real, os problemas
sociais são abordados de uma forma mais profunda e menos estereotipada, portanto pode-se situar o trecho acima nesse
período;

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 23


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III. No regionalismo do período romântico, os personagens eram retratados muitas vezes com uma visão exótica, o que acabava
contribuindo para uma visão estereotipada dos problemas brasileiros. Quando afirma “tento resgatar a imagem do herói
sertanejo, sem me esquecer do bandido que se ocultou em algumas de suas ações”, Petrônio Brás revela que sua obra não está
inserida no período Romântico.

Está/Estão correta(s):
A) I, II, III B) Somente II C) I e II D) II e III

Monólogo de uma sombra A alma dos movimentos rotatórios...


“Sou uma Sombra! Venho de outras eras, E é de mim que decorrem, simultâneas,
Do cosmopolitismo das moneras... A saúde das forças subterrâneas
Pólipo de recônditas reentrâncias, E a morbidez dos seres ilusórios!
Larva de caos telúrico, procedo (...)
É uma trágica festa emocionante!
Da escuridão do cósmico segredo, A bacteriologia inventariante
Da substância de todas as substâncias! Toma conta do corpo que apodrece...
A simbiose das coisas me equilibra. E até os membros da família engulham,
Em minha ignota mônada, ampla, vibra Vendo as larvas malignas que se embrulham
No cadáver malsão, fazendo um s.
ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. Belo Horizonte: Itatiaia,
2012/1 p. 107.
QUESTÃO 34 - No livro Eu e outras poesias, de Augusto dos Anjos, o ecletismo dos estilos de época que o permeiam
pode ser, nessas estrofes de “Monólogo de uma sombra”, observado diretamente.
A) nos versos árcades da primeira estrofe, que terminam em elementos expressionistas na última sextilha.
B) na poesia social, caracterizada por um vocabulário cientificizante e parnasiano.
C) na poesia científica presente em todas as sextilhas desse trecho do poema, cientificismo que é apresentado em versos de
teor parnasiano, cuidadosamente metrificados e rimados.
D) no simbolismo das aliterações e na idealização romântica da morte.
QUESTÃO 35 - Leia os seguintes textos. Em seguida, assinale a alternativa correta.
Texto 1
A vez primeira que eu fitei Teresa,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus...
E amamos juntos... E depois na sala
"Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala...
E ela, corando, murmurou-me: "adeus."
Uma noite... entreabriu-se um reposteiro. . .
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus...
Era eu... Era a pálida Teresa!
"Adeus" lhe disse conservando-a presa...
E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!"
ALVES, Castro. O “adeus” de Teresa. In: ALVES, Castro. Poesias Completas. 17. ed. Rio de Janeiro.

Texto 2
A primeira vez que vi Teresa
Achei que ela tinha pernas estúpidas
Achei também que a cara parecia uma perna
2011/1 BANDEIRA, Manuel. Teresa. In: BANDEIRA, Manuel. Libertinagem. 4. ed. Rio de Janeiro:

A) Os versos do texto 1 retratam um discurso sobre o feminino na literatura brasileira que se ajusta melhor aos poemas da
segunda geração romântica.
B) A intertextualidade com o texto 1, realizada pelo texto 2, revela características muito próprias do Modernismo da primeira
fase.
C) No diálogo entre as duas escolas literárias são mantidos o mesmo tema e a metrificação regular.
D) A intertextualidade do texto 1 reproduz romanticamente o discurso irônico do texto 2.

QUESTÃO 36 - Em relação aos estilos de época da Literatura Brasileira, assinale a alternativa correta. 2011/2

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 24


REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO
A) Em versos como “Minha amada Marília, tudo passa / A sorte deste mundo é mal segura” destacasse o principal conteúdo da
poesia parnasiana.
B) O Quinhentismo deixou que se infiltrassem em suas obras aspectos relevantes do Renascimento português e europeu.
C) O Realismo Psicológico traz uma versão otimista das teorias científicas, que se confirma nas páginas de Memórias póstumas
de Brás Cubas, obra representativa desse período.
D) As vanguardas, em meados do século passado, têm início com a revolução concretista contra o verso tradicional e se
encerram com o grupo dos poetas marginais, nos anos 1970.

QUESTÃO 37 - Leia o seguinte texto. Em seguida, assinale a opção correta.


A jararaca-verde sobe em árvore. – Ih... O úù, o ùú, enchemenche, aventesmas... O vento úa, morrente-
mente, avuve, é uma oada – ele igreja as árvores. A noite é cheia de imundícies. A coruja desfecha os olhos.
Agadanha com possança. E õe e rõe, ucrú, de ío a úo, virge-minha, tiritim: eh, bicho não tem gibeira...
2011/2 ROSA, Guimarães. Buriti. In: ROSA, Guimarães. Noites do sertão. 9. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 187-188.
A) O sertão, nesse trecho, mais do que geográfico, vincula-se à própria linguagem poética, sinestésica, onomatopeica e mutável
da terceira geração modernista.
B) A recriação vocabular e a forte musicalidade desse trecho denunciam a elaboração estética da literatura regionalista da belle
époque brasileira.
C) O trecho “A noite é cheia de imundícies” é um sinal evidente de que o trecho pertence às narrativas da segunda geração
modernista.
D) O experimentalismo deformador e a paisagem noturna são as marcas da presença do expressionismo nesse texto,
representando a renovação estética da primeira fase modernista.
Mas não é só com a repetição conceptiva que Lins do Rego... musicaliza. É assombroso de audácia (ou de
fatalidade...) como ele repete tudo neste livro! Repete situações, repete personagens, repete fatos. E enfim,
repetindo o processo construtivo de todos os seus livros, repete análises psicológicas e repete ideias e repete
imagens, tudo! Mas desta vez ele não consegue, nem pretendeu, aquele envultamento musical alcançado
nas grandes páginas praieiras de Riacho Doce, livro a que ainda há de se fazer justiça neste país, dono das
leviandades do mundo.
ANDRADE, Mário de. Fogo Morto. In: COUTINHO, Afrânio (Org.). Caminhos do pensamento crítico. Rio de Janeiro: Editora
2011/2 Pallas S.A., 1980, v. 2, p. 1184.
QUESTÃO 38 - Desse metatexto só não podemos concluir que
A) Ao dizer que José Lins do Rego repete situações, personagens e fatos, o crítico está-se referindo principalmente à série de
narrativas daquele autor cujo, tema é o Nordeste.
B) Riacho Doce faz parte do longo ciclo da cana-de-açúcar, série de romances de José Lins do Rego sobre o mesmo tema, de
que Fogo Morto é a síntese final.
C) Essa análise crítica aborda a obra de um dos principais autores da segunda geração modernista.
D) Além da repetição conceptiva, o crítico compara a estrutura de Fogo Morto a uma composição musical, alcançada, sobretudo,
em Riacho Doce.
QUESTÃO 39 - Leia o seguinte poema. Depois, assinale a opção correta.

2011/2

A) O poema é um singular exemplo da produção literária da geração de 1945.


B) A leitura do título do poema revela o conteúdo metalinguístico de sua mensagem, como era comum nas obras de autores da
Poesia Práxis.
C) A poesia da segunda geração modernista, como a de Cecília Meireles, está presente nesses versos de Cacaso.
D) O poeta, da vanguarda marginal, retoma o poder de síntese e a reflexão crítica da fase heroica do Modernismo.

QUESTÃO 40 - Marque a alternativa incorreta.


A) Raul Pompeia produziu uma obra na qual entrelaça diferentes estilos de época do final do século 19. 2011/2
B) A narrativa romântica classifica-se geralmente em romances urbanos como A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo;
indianistas, como Ubirajara, de José de Alencar; e regionalistas, como Inocência, de Visconde de Taunay.

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 25


REVISÃO FIPMOC - JORGE ALESSANDRO
C) Para o Parnasianismo, nomear e descrever o objeto significava suprimir a razão de ser da poesia; os poetas dessa escola,
de que Olavo Bilac é o principal representante, propunham, ao contrário, a sugestão.
D) No Barroco, a vigilância de uma Igreja contrarreformista contribui para a formação de um espírito humano que se angustia
diante da efemeridade da vida e o desejo de gozar a existência.

GABARITO
01 – C 11 – E 21 – B 31 – C

02 – E 12 – C 22 – D 32 – B

03 – C 13 – A 23 – A 33 – A

04 – A 14 – E 24 – C 34 – C

05 – A 15 – B 25 – D 35 – B

06 – A 16 – C 26 – B 36 – D

07 – D 17 – D 27 – C 37 – A

08 – A 18 – E 28 – D 38 – B

09 – D 19 – C 29 – A 39 – D

10 –B 20 – C 30 – B 40 – C

LITERATURA – PROF: JORGE ALESSANDRO – 2016 Página 26

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