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Atividade 1 - RELIGIÃO Maio

O documento discute a importância da liberdade religiosa e como ela é essencial para o desenvolvimento de uma sociedade justa e para a paz entre os povos. Ele também destaca que a dignidade humana está ligada à capacidade de buscar o transcendente e que as religiões contribuem para a ética e o bem comum. Por fim, defende que em um mundo globalizado as religiões podem promover a unidade entre as pessoas.

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Atividade 1 - RELIGIÃO Maio

O documento discute a importância da liberdade religiosa e como ela é essencial para o desenvolvimento de uma sociedade justa e para a paz entre os povos. Ele também destaca que a dignidade humana está ligada à capacidade de buscar o transcendente e que as religiões contribuem para a ética e o bem comum. Por fim, defende que em um mundo globalizado as religiões podem promover a unidade entre as pessoas.

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ESCOLA MUNICIPAL MÁRCIA CARDOSO DA SILVA

ALUNO(A): SÉRIE: 9º ANO

DATA:______/______/2021 TURMA: C

DISCIPLINA: RELIGIÃO PROFESSORA: SONARA

ATIVIDADE 1 (MÓDULO II)


SEMANA: 03 A 07 DE MAIO

Grandes religiões

1
NÃO IMPORTA QUAL A SUA RELIGIÃO, O QUE IMPORTA É SE ELA TRANSFORMA
VOCÊ EM UM SER HUMANO MELHOR.

LIBERDADE RELIGIOSA, CAMINHO PARA A PAZ

É doloroso constatar que, em algumas regiões do mundo, não é possível professar e


exprimir livremente a própria religião sem pôr em risco a vida e a liberdade pessoal.
Noutras regiões, há formas mais silenciosas e sofisticadas de preconceito e oposição
contra os crentes e os símbolos religiosos.
De fato, na liberdade religiosa exprime-se a especificidade da pessoa humana, que, por
ela, pode orientar a própria vida pessoal e social para Deus, a cuja luz se
compreendem plenamente a identidade, o sentido e o fim da pessoa. Negar ou limitar
arbitrariamente esta liberdade significa cultivar uma visão redutiva da pessoa
humana; obscurecer a função pública da religião significa gerar uma sociedade
injusta, porque esta seria desproporcionada à verdadeira natureza da pessoa; isto
significa tornar impossível a afirmação de uma paz autêntica e duradoura para toda a
família humana.

Direito sagrado à vida e a uma vida espiritual

O direito à liberdade religiosa está radicado na própria dignidade da pessoa humana,


cuja natureza transcendente não deve ser ignorada ou negligenciada. Deus criou o
homem e a mulher à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1, 27). Por isso, toda a pessoa
é titular do direito sagrado a uma vida íntegra, mesmo do ponto de vista espiritual.
Sem o reconhecimento do próprio ser espiritual, sem a abertura ao transcendente, a
pessoa humana retrai-se sobre si mesma, não consegue encontrar resposta para as
perguntas do seu coração sobre o sentido da vida e dotar-se de valores e princípios
éticos duradouros, nem consegue sequer experimentar uma liberdade autêntica e
desenvolver uma sociedade justa.
Perante a sublime realidade da natureza humana, podemos experimentar a admiração
expressa pela abertura ao Mistério, como capacidade de interrogar-se profundamente
sobre si mesmo e sobre a origem do universo, como íntima ressonância do Amor
supremo de Deus, princípio e fim de todas as coisas, de cada pessoa e dos povos. A
dignidade transcendente da pessoa é um valor essencial da sabedoria judaico-cristã,
mas, graças à razão, pode ser reconhecida por todos. Esta dignidade, entendida como
capacidade de transcender a própria materialidade e buscar a verdade, há de ser
reconhecida como um bem universal, indispensável na construção duma sociedade
orientada para a realização e a plenitude do homem. O respeito de elementos
essenciais da dignidade do homem, tais como o direito à vida e o direito à liberdade
religiosa, é uma condição da legitimidade moral de toda a norma social e jurídica.
Inegável é a contribuição que as religiões prestam à sociedade. São numerosas as
instituições caritativas e culturais que atestam o papel construtivo dos crentes na vida
social. Ainda mais importante é a contribuição ética da religião no âmbito político. Tal
contribuição não deveria ser marginalizada ou proibida, mas vista como válida ajuda
para a promoção do bem comum. Nesta perspectiva, é preciso mencionar a dimensão
religiosa da cultura, tecida através dos séculos graças às contribuições sociais e
sobretudo éticas da religião. Tal dimensão não constitui de modo algum uma
discriminação daqueles que não partilham a sua crença, mas antes reforça a coesão
social, a integração e a solidariedade.
A exclusão da religião da vida pública subtrai a está um espaço vital que abre para a
transcendência. Sem está experiência primária, revela-se uma tarefa árdua orientar as
2
sociedades para princípios éticos universais e torna-se difícil estabelecer
ordenamentos nacionais e internacionais nos quais os direitos e as liberdades
fundamentais possam ser plenamente reconhecidos e realizados.

Viver no amor e na verdade

No mundo globalizado, caracterizado por sociedades sempre mais multiétnicas e


pluriconfessionais, as grandes religiões podem constituir um fator importante de
unidade e paz para a família humana. Com base nas suas próprias convicções
religiosas e na busca racional do bem comum, os seus membros são chamados a viver
responsavelmente o próprio compromisso num contexto de liberdade religiosa. Nas
variadas culturas religiosas, enquanto há que rejeitar tudo aquilo que é contra a
dignidade do homem e da mulher, é preciso, ao contrário, valer-se daquilo que resulta
positivo para a convivência civil. Os líderes das grandes religiões, pela sua função,
influência e autoridade nas respectivas comunidades, são os primeiros a ser
chamados ao respeito recíproco e ao diálogo.

Adaptado Bento XVI disponível http://w2.vatican.va/content/benedict-


xvi/pt/messages/peace/documents/hf_ben-xvi_mes_20101208_xliv-world-day-peace.html

ATIVIDADE

1. Faça uma relação entre a imagem acima e o futuro das religiões:


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2. Você concorda com afirmativa “LIBERDADE RELIGIOSA, CAMINHO PARA A


PAZ”? Justifique sua resposta.
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3. “NÃO IMPORTA QUAL A SUA RELIGIÃO, O QUE IMPORTA É SE ELA


TRANSFORMA VOCÊ EM UM SER HUMANO MELHOR.” Você concorda com essa
afirmação? Justifique.
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4. Em sua opinião, qual o verdadeiro papel da religião?

3
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Devemos nos esforçar para melhorar nossos valores interiores,


independente de religiosos ou não.
Dalai Lama

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