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Diagnóstico de Sífilis em Paciente Feminina

Uma mulher de 25 anos procurou atendimento médico com manchas avermelhadas no corpo. Testes sorológicos deram positivo para sífilis. A paciente relata uma vida sexual ativa sem uso de preservativos, o que sugere que a sífilis foi transmitida sexualmente. Ela foi encaminhada para tratamento e a suspeita de reação transfusional foi descartada, já que os testes pré-transfusionais têm alta capacidade de detecção de doenças.

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Wanessa Teófila
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Uma mulher de 25 anos procurou atendimento médico com manchas avermelhadas no corpo. Testes sorológicos deram positivo para sífilis. A paciente relata uma vida sexual ativa sem uso de preservativos, o que sugere que a sífilis foi transmitida sexualmente. Ela foi encaminhada para tratamento e a suspeita de reação transfusional foi descartada, já que os testes pré-transfusionais têm alta capacidade de detecção de doenças.

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Aluna: Maria Wanessa Teófila Pessôa BIOMED 5NA

Professor: Luiz Maia Neto

ESTUDO DE CASO – IMUNOLOGIA CLÍNICA

HISTÓRIA CLÍNICA
A paciente W.J.S. de 25 anos, sexo feminino, deu entrada no laboratório de
análises clínicas, queixando-se de aparecimento de algumas manchas
avermelhadas no corpo inteiro. Ela relatou que esses sinais apareceram há
aproximadamente 3 semanas, e que possui uma vida sexual ativa, porém sem
uso de preservativos. Durante esse tempo, ela percebeu que o primeiro
aparecimento ocorreu nos membros superiores e foi se espalhando para o
resto do corpo. Durante a análise física, a lesão aparentava grau leve de
descamação, e a mesma ainda mencionou que sentiu febre elevada em torno
de 38°C. Na anamnese, a paciente mencionou que passou recentemente por
uma transfusão de sangue, pois estava com a hemoglobina baixa (Hb=8,7), e
que suspeitava de uma possível reação transfusional.
Diante do caso exposto, a paciente aparenta ter sido contaminada pela
bactéria Treponema Pallidum, agente causador da sífilis. Essa doença pode
ser transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas. Porém vale
ressaltar que essa doença não apenas pode ser transmitida sexualmente, mas
também por meio de transfusão sanguínea de sangue contaminado ou até
mesmo da mãe para o filho durante o parto ou gravidez. Normalmente, logo
nas primeiras semanas ou em torno de 20 dias após a relação sexual sem
preservativo com um parceiro que esteja infectado, começam a aparecer os
primeiros sintomas, como no caso das feridas que foram relatadas por ela.
Essas feridas não causam dor, nem prurido e podem desaparecer com o
passar do tempo. A doença pode permanecer assintomática por meses ou até
mesmo anos e se não for tratada, pode progredir e levar a óbito.
O técnico realizou uma coleta de sangue venoso na paciente, utilizando o
tubo de cor vermelha para testes sorológicos. Ela também foi submetida a
realizar testes rápidos para sífilis (treponêmicos), a fim de determinar
visualmente a análise qualitativa da presença de anticorpos IgG e IgM anti-
Treponema Pallidum em amostras de sangue total por meio da punção digital,
que possibilita o resultado em torno de meia hora. Esses testes são gratuitos e
de fácil aplicação, sendo considerado confiáveis e que auxiliam no diagnóstico
rápido do paciente. A outra técnica que foi utilizada é referente ao VDRL, que
permite realizar o teste e obter os resultados por meio de titulações, para saber
o grau de reagente do determinado patógeno.
Com base nas análises, pôde-se observar que tanto o teste rápido
(treponêmico) quanto o teste de VDRL (não-treponêmico) deram resultados
positivos. Uma vez que no primeiro exame, apareceu uma linha visível na área
de teste T do dispositivo, indicando a presença de anticorpos específicos
(IgA,IgM E IgG) na amostra da paciente, e no segundo exame a titulação
resultou de 1/8 (um para oito), isso indica que é possível que ela tenha sífilis,
pois mesmo que se tenha diluído o soro para uma, duas, quatro ou oito, ainda
Aluna: Maria Wanessa Teófila Pessôa BIOMED 5NA
Professor: Luiz Maia Neto

torna-se possível a detecção de anticorpos. Os títulos baixos também podem


ser encontrados na sífilis primária, no qual os anticorpos circulam no sangue
em baixas concentrações. Quando o resultado apresenta títulos acima de 1/16
(um para dezesseis), indicam que se tem a sífilis, e por isso, deve-se
encaminhar ao médico para que o tratamento seja iniciado rapidamente.
Diante do suposto resultado, a paciente recebeu a orientação, e a mesma foi
encaminhada para um especialista para que começasse o seu tratamento
ainda que apresente sífilis primária. E em relação a sua suspeita de reação
transfusional, tornou-se descartada essa hipótese, pois ela não adquiriu a sífilis
na transfusão, pelo fato de que esse fenômeno tornou-se raro hoje em dia
devido aos testes de triagem dos doadores que antecede a doação e aos
inúmeros testes pré-transfusionais sorológicos que são realizados antes do
procedimento transfusional, e um dos métodos utilizados é a técnica da
quimioluminescência de alta sensibilidade, que consegue identificar infecção no
período inicial causada por hepatite B e C, sífilis, chagas e HTLV.

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