Apostila Arte 9 Ano PDF
Apostila Arte 9 Ano PDF
ARTE Naiif
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A R T E S
Arte, linguagem visual.
9º ANO - E. Fundamental
.Cristiane Spies.
.Fernanda Kupfer da Silva.
Letícia Beltrame Alves
.Letícia Helena Antunes de Souza.
.Margarida Kopalski.
Renata Kupfer da Silva.
Tatiane Gomes da Silva Barragan.
Vanesa Aparecida Oliveira.
. II CICLO DE ESTUDO DO ENSINO DE ARTE
SINOP, MT 2017
Orientadora. Silvana N C Lopes
A Cor e sua Aplicação na Arte
formada pela mistura de duas
A cor é o mais importante código primárias.
visual. Ela faz parte do nosso dia a
dia impregnado de simbologia e
significados. Na natureza está
distribuída harmoniosamente
inspirando o homem na hora de sua
aplicação nas artes, na moda, até
influenciando nossas emoções e até
o nosso humor. Para melhor Cores terciárias
dominar o seu uso enquanto
pigmento, podemos classificar as As cores terciárias são
cores em: primárias, secundárias, resultantes da mistura de cores
primárias com secundárias.
terciarias e neutras.
Cores neutras
Cores Primárias
O preto o branco e o cinza,
O amarelo, o azul e o vermelho são em todas as suas tonalidades, claras
cores primárias. Ou seja, elas são ou escuras formam as cores neutras.
puras, sem mistura. É a partir delas As demais cores, quando perdem o
que são feitas as outras cores.
seu colorido pela excessiva mistura
com o preto, o branco ou o cinza, 2
também se tornam cores neutras. As
mais comuns são o marrom e o bege.
Cores análogas
Estas são as cores primárias e geralmente coincidem com item para crianças
(pense nos jogos para crianças, cartoons e brinquedos).
Estas são as cores secundárias, criadas a partir das cores primárias. As outras
cores da roda (cores terciárias) são misturas das cores primárias e secundárias. As
cores terciárias podem também ser combinadas com paletes de Tríades
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Desenho inspirados nas obras de Beatriz Milhazes
1ºPinte o primeiro desenho com cores primárias e o segundo com as cores secundárias.
2º Pinte o desenho abaixo com cores terciárias.
3º Pinte a mandala com cores análogas.
4. Pinte o desenho abaixo com cores complementares.
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Crie seu desenho inspirado nas obras de Beatriz Milhazes
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Geometria- Circunferência, Círculos e Esferas
A
rte e matemática - criatividade, beleza, universalidade, simetria, dinamismo, são
qualidades que frequentemente usamos quando nos referimos quer à Arte quer à
Matemática. Beleza e rigor são comuns a ambas. A Matemática tem um notável potencial
de revelação de estruturas e padrões que nos permitem compreender o mundo que nos rodeia. Desenvolve
a capacidade de sonhar! Permite imaginar mundos diferentes, e dá também a possibilidade de comunicar
esses sonhos de forma clara e não ambígua. E é justamente esta capacidade de enriquecer o imaginário, de
forma estruturada, que tem atraído de novo muitos criadores de Arte e tem influenciado até correntes
artísticas.
Como a história demonstra, a Matemática evolui muitas vezes por motivações de ordem estética.
Como dizia Aristóteles"Os filósofos que afirmam que a Matemática não tem nada a ver com a Estética, estão
seguramente errados. A Beleza é de facto o objecto principal do raciocínio e das demonstrações
matemáticas", e Hardy afirmava que "O matemático, tal como o pintor ou o poeta, é um criador de padrões.
Um pintor faz padrões com formas e cores, um poeta com palavras e o matemático com ideias. Todos os
padrões devem ser belos. As ideias, tal como as cores, as palavras ou os sons, devem ajustar-se de forma
perfeita e harmoniosa."
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Até à Renascença a oposição entre Arte e Matemática não tinha grande sentido. Basta olhar para o
gênio universal de Leonardo de Vinci. Hoje a atividade artística reivindica de novo a influência matemática -
Klee, Kandinsky, Vasarely, Corbusier, Xenakis, e muitos outros deixaram-se fascinar pela Matemática que
exploraram com novas possibilidades ópticas, novos algoritmos de criação, novas geometrias (não
euclideanas, fractais, etc.) mais recentemente potenciados pelo uso da computação, síntese sonora, e outras
potencialidades técnicas.
Relembrando:
a) Ponto é a unidade de comunicação mais simples e é representado por uma pequena marca sobre um
determinado espaço ou base.
b) Linha é o deslocamento do ponto. Se o deslocamento acontece numa mesma direção (linha reta), sem
direção definida (linha sinuosa), em linha reta, mas, por vezes, mudando de direção (linha quebrada) e sem
direção definida, depois numa mesma direção, em seguida sem direção definida... (linha mista).
c) Forma é quando uma linha contínua muda de direção algumas vezes e volta ao ponto inicial. Formas
geométricas básicas:
Circunferência, Círculo e Esfera
A circunferência é uma linha continuamente curvada cujos pontos estão todos na mesma
distância de um ponto central, chamado centro do círculo.
O círculo é a forma geométrica mais enigmática de todas e foi considerada a forma perfeita
pelos nossos antepassados. A forma circular produz um movimento de rotação evidente e possui
enorme valor simbólico. Psicologicamente
representa proteção, instabilidade, totalidade,
movimento contínuo e infinito.
A projeção tridimensional da
circunferência é a esfera, o corpo geométrico
mais perfeito, o que contém um maior
volume em um menor espaço e é ela que
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define a forma tanto dos átomos como dos
corpos celestes.
Beatriz Milhases - "Sinfonia
Nordestina"
A circunferência e o círculo são talvez os elementos geométricos mais perfeitos e estáveis, embora
carregados de uma grande carga dinâmica. A maioria dos desenhos se inicia pelos círculos e depois
são unidos por linhas, como no exemplo abaixo,
Exemplos!
Crie seu desenho !!!
Passo a passo.
E
m grego, “logos” significa conceito, significado. Já “typos” significa símbolo ou
figura. Assim, logotipo significa símbolo visível de um conceito. Exemplo: se um
cliente nos entrega um conceito a ser trabalhado, esse é o logo. A partir desse
conceito, criamos um símbolo gráfico, que é o tipo.
Ambas as palavras têm o mesmo significado. Logotipo é uma forma alternativa da palavra
logo. Um logotipo é composto pelo símbolo e pela tipografia, que juntos formam o logotipo em si.
Explicando de forma mais simples, logotipo é a representação gráfica do nome fantasia de uma
empresa em que só são utilizados o símbolo e a tipografia (letras). É um produto gráfico resultante
do design e também pode ser definido como a imagem da marca. É a forma de representação do
nome de uma empresa com um tipo de letra característico. Exemplos de logotipos são: Google,
Sony, Coca-Cola e vários outros.
O logotipo pode ser registrado através do registro de marca no Instituto Nacional de
Propriedade Industrial – INPI. O nome registro de marca gera uma pequena confusão porque na
verdade o logotipo é que é registrado e não a marca.
O logotipo é uma parte da marca, que deve aparecer nas peças gráficas feitas pela empresa.
Por exemplo, o símbolo de uma empresa não é a marca em si, mas representa o conceito que a
empresa deseja associar à sua marca. Exemplos: Apple e Nike.
Marca
A marca é representada graficamente pela logo e pela identidade visual. Compreende o
símbolo, o logotipo, as emoções e as cores. É o elemento principal da identidade visual da empresa,
é através dela que a empresa será identificada em qualquer lugar, independente do conceito gráfico
em que está inserida. De um ponto de vista geral, a marca pode ser conceituada como a conexão
entre uma empresa, sua missão, valores, visão e consumidores.
Segundo o autor e professor Philip Kotler, conhecido como o “pai do Marketing moderno”, a
marca tem até 6 níveis de significados, que são: benefícios, atributos, valores, personalidade, cultura
e usuário.
Logomarca
É uma palavra praticamente inexistente no vocabulário dos profissionais do mercado 10
publicitário, mas é usada por clientes que a confundem com a palavra logotipo. Muitos a consideram
um neologismo, ou seja, uma palavra que foi inventada, abrasileirada, para a representação de uma
nova forma de logotipo.
O termo é formado pela união de duas palavras: logo + marca. “Logos” vem do grego e
significa significado, conceito. Marca origina-se da palavra germânica “marka” e tem o mesmo
significado do termo “logo.” Sendo assim, logomarca significaria “significado do significado”, o que
não faz sentido.
Questões
D
esde a antiguidade até os dias de hoje as cores são uma representatividade do
nosso mundo. O homem busca a cor para se expressar, citando por exemplo
pinturas corporais de guerreiros antigos e indumentárias de cortes do mundo
inteiro, mostrando nobreza e status.
Você sabia que foram os gregos os primeiros a preocupar-se com o estudo
das cores? Mas também sabemos que os homens pré-históricos já se preocupavam
em colorir seus desenhos nas cavernas (pinturas rupestres) e, para isso, copiavam
as cores da natureza.
Visitando as grandes catedrais, podemos ver os vidrais coloridos e bem trabalhados, tudo
nas cores que para quem está observando entenda a mensagem que deve ser passada. Muitas vezes
dependendo da região, podem ter um significado sem uma descrição ou sendo conhecidos
universalmente como os sinais de trânsito, definidos pelo verde, amarelo e vermelho. Expressões
como “roxo de raiva” ou “vermelho de vergonha” com certeza já foram ouvidas. Não há como
negar, o homem é atraído por uma infinidade de tons e cores.
O mundo que nos cerca é colorido.
Observe a natureza, a cor está em toda
parte e de muitas formas: no mar, no céu,
na terra, no sol, nas florestas, nos
animais, nos pássaros e nas flores. Que
linda é a natureza, tão colorida! Se você
não pode, neste momento, olhar a
natureza, observe as coisas que o cercam.
Observe como a roupa das pessoas é
colorida, os objetos de cozinha, os objetos
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de decoração, os meios de comunicação,
as fotografias, a nossa escova de dente!
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SENSAÇÃO DESEJADA:...............................................................
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A ARTE DO GRAFITE
A
arte do grafite é uma
forma de
manifestação artística
em espaços públicos. A definição mais
popular diz que o grafite é um tipo de
inscrição feita em paredes. Existem
relatos e vestígios dessa arte deixado
pelo homem através dos tempos em
sua passagem, a manifestação mais
antiga, foram os desenhos feitos nas
paredes das cavernas. Aquelas pinturas rupestres são os primeiros exemplos de grafite que
encontramos na história da arte. Elas representam animais, caçadores e símbolos muito dos quais,
ainda hoje, são enigmas para os arqueólogos, mas que de fato são significantes aos seres daquele
contexto, como uma forma de expressão ou talvez transcrição do momento histórico.
Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos
Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum
tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a
vários movimentos, em especial ao Hip
Hop. Para esse movimento, o grafite é
a forma de expressar toda a opressão
que a humanidade vive,
principalmente os menos favorecidos,
ou seja, o grafite reflete a realidade das
ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no
final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se
contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque
brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é
desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A
pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e
vias públicas. Hoje, para expressar essa arte, os grafiteiros usam látex, tintas em spray. Não pintam
cervos e bisões, mas sim ideias, signos que compõe o visual urbano, talvez o contexto atual,
decorrente de uma evolução. 16
Principais termos e gírias utilizadas nessa arte:
Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo.
Tag: é a assinatura de grafiteiro.
Toy: é o grafiteiro iniciante.
Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.
Descrição
Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação,
quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como os
brasileiros, “Os gêmeos”, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo, aí incluída
a grande fachada da Tate Modern de Londres, admitem ter um passado de pichadores. Na língua
inglesa, contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as expressões.
Desde o início os artistas eram chamados de Writerse (escritores), costumavam escrever os
seus próprios nomes ou chamar a atenção para problemas do governo ou questões sociais da
realidade-em-que-viviam. Tais desenhos eram feitos, na maioria em trens porque o verdadeiro
interesse do grafiteiro era passar aquela mensagem para o maior número de pessoas. Outro modo de
passar a sua mensagem era os muros das cidades. Ocorreu um avanço no mundo do grafite,
grafiteiros criaram os chamados “Tags” que são na verdade como uma marca registada, ou seja, as
suas assinaturas. Alguns até criam figuras, personagens, usados nos seus grafites, as chamadas
“bonecos”. Para finalizar, o grafite surgiu nos EUA e hoje está nas maiores cidades do mundo.
ARTE x VANDALISMO
Qual é o limite??
A legislação brasileira que trata da
aplicação de sanções penais e
administrativas em decorrência de
atividades lesivas ao meio ambiente
(artigo 65 da Lei nº 9.605/ 1998), pune
aquele que “pichar, grafitar ou, por outro
meio, conspurcar edificação ou
monumento urbano”. A pena é de três
meses a um ano e aumenta de seis meses
a um ano se o ato for praticado contra
monumento ou lugares tombado em
virtude de seu valor artístico,
arqueológico ou histórico.
Daí que o legislador, sem muita dificuldade e em boa hora, interpretou a vontade popular e
retirou a grafitagem do limbo, introduzindo-a no rol de condutas lícitas, decretando, em
consequência, sua descriminalização pela Lei nº 12.408, de maio de 2011. De forma expressa,
determina o permissivo legal:
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“Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio
público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e,
quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a
autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas
pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio h istórico
e artístico nacional”.
Atividades
1) Explique com suas palavras o que é Arte do Grafite.
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2) Qual a diferença entre grafite e pichação?
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3) Quais as principais termos e gírias utilizadas nessa arte? Explique cada uma delas.
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4) Existe diferença entre Vandalismo e Pichação? Qual é a sua punição?
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5) No processo social de reconhecimento de valores culturais, considera-se que
(A) grafite é o mesmo que pichação e suja a cidade, sendo diferente da obra dos artistas.
(B) a população das grandes metrópoles depara-se com muitos problemas sociais, como os grafites e
as pichações.
(C) atualmente, a arte não pode ser usada para inclusão social, ao contrário do grafite.
(D) os grafiteiros podem conseguir projeção internacional, demonstrando que a arte do grafite não
tem fronteiras culturais.
(E) lugares abandonados e sem manutenção tornam-se ainda mais desagradáveis com a aplicação
do grafite.
6) O grafite surgiu no Brasil nos anos 1970 e hoje é reconhecido mundialmente. Quais artistas
brasileiros possuem obras espalhadas pelo mundo? Comente.
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Atividade de criação: escreva seu nome em estilo Grafite
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PINTE!!! Cores complementares
DI CAVALCANTI
Samba –1925
O pintor Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 6 de setembro de 1897.
Naquela época, o panorama das artes plásticas no Brasil era
bastante desolador: a pouca informação, conjugada ao
tradicionalismo conservador das elites vigentes deixavam o 20
cenário da pintura a depender ainda de ecos das já ultrapassadas
correntes artísticas europeias.
Di Cavalcanti era um intelectual muito bem informado sobre as vanguardas modernistas do seu
tempo, interessado não só por artes plásticas, mas por outras áreas também. Por isso mesmo, em 1921, o
artista fora convidado a ilustrar o livro “Balada do Cárcere de Reading”, de Oscar Wilde, um dos mais
significativos escritores contemporâneos. Em 1923, Di Cavalcanti realiza viagem a Paris, frequentando o
ambiente intelectual e boêmio da época e convivendo com Picasso e Braque, entre outros, numa relação de
admiração mútua. Sua experiência do contato com o cubismo, expressionismo e outras correntes artísticas
inovadoras, conjugadas à consciência da sua posição de artista brasileiro, concorreram para aumentar a sua
convicção no propósito de ousar e destruir velhas barreiras, colocando a arte brasileira em compasso com o
que acontecia no mundo. Di Cavalcanti sabia estar no caminho certo esteticamente e a viagem a Paris só
reforçou as suas certezas. Entretanto, o ambiente do pintor não era o dos boulevares de Paris: Di Cavalcanti
estava impregnado dos trópicos, de uma atmosfera sensual e quente.
À sua ousadia estética e perícia técnica, marcada pela definição dos volumes, pela riqueza das cores,
pela luminosidade, vem somar-se a exploração de temas ligados ao seu cotidiano, que ele percebia com
vitalidade e entusiasmo. A profunda inclinação aos prazeres da carne e a vida notívaga influenciaram
sobremaneira sua obra: o Brasil das telas de Di Cavalcanti é carregado de lirismo, revelando símbolos de uma
brasilidade personificada em mulatas que observam a vida passar, moças sensuais, foliões e pescadores. A
sensualidade é imanente à obra do pintor e os prostíbulos são uma de suas marcas temáticas, assim como o
carnaval e a festa, como se o cotidiano fosse um permanente deleitar-se. A originalidade de uma cultura
constituída por um caldo de referências indígenas, europeias e africanas, de forma contraditória e única,
transparece em suas telas através de uma luminosidade ímpar.
Marcada pela evolução constante em direção a uma técnica cada vez mais acurada, a obra de Di
Cavalcanti pode ser situada numa tradição interpretativa do Brasil. Hoje, o pintor é um dos mais populares
artistas brasileiros, alcançando enorme prestígio também no exterior: suas obras são disputadíssimas nos
leilões internacionais, imprescindíveis a todas as coleções latino-americanas. A pintura de Di Cavalcanti
representa toda uma imagem do país no mundo afora, ressaltando a sua exuberância natural e humana: é
indiscutivelmente figura chave da arte brasileira. Todo o seu entendimento tem passagem obrigatória por Di
Cavalcante.
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QUESTÃO 01 – A presença da mulher mulata caracterizou a obra de um famoso artista brasileiro
que foi:
a- ( ) Di Cavalcante.
b- ( ) Tarsila do Amaral.
c- ( ) Anita Malfatti.
d- ( ) Pablo Picasso.
ATIVIDADES
2- Utilizando suavemente o lápis, faça a estilização de cada objeto representado. Olhe a forma
geométrica de cada objeto. A estilização deve ser simples, sem tirar a característica do objeto.
Exemplos:
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3- Recorte dois exemplos de formas naturalistas e cole no lugar indicado. Em
seguida, desenhe a forma estilizada das figuras recortadas.
FORMAS NATURALISTAS
FORMAS ESTILIZADAS 26
4- Pinte a releitura de Romero Brito utilizando cores primárias e secundárias.
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Claude Monet
Monet: um dos maiores representantes do impressionismo
M
onet nasceu na França, no ano de 1840. Tornou-se um grande pintor e um dos
mais importantes representantes do impressionismo. Foi uma de suas pinturas,
“Impressão: Nascer do Sol”, que deu nome ao movimento artístico
impressionista.
O começo de sua carreira artística foi marcado por dificuldades financeiras. Porém, na década
de 1870, começou a obter sucesso. Suas obras de arte seguiam, como temática principal, as
paisagens da natureza. Trabalhava de forma harmônica as cores e luzes, criando imagens belas e
fortes. Neste contexto artístico, podemos citar a série de pinturas que realizou sobre a catedral de
Rouen (1892-1894), onde o artista retratou a construção em diversos momentos do dia, com
variações de luminosidade.
Vale a pena destacar também as obras de arte com temas aquáticos como, por exemplo, os
murais que realizou no Museu I‟orangerie.
Antes de completar 15 anos de idade, Monet
já era conhecido em Le Havre - a cidade para onde
sua família mudara, vinda de Paris -, pois os retratos
de personalidades importantes que ele fazia
começavam a ficar famosos.
Ainda jovem, Monet descobriu as gravuras do
artista japonês. Essas duas formas de arte, tão
díspares, o atraem para a luz e a cor, fazendo com
que abandone a preocupação com os contornos.
Boudin, pintor de marinhas, mostra-lhe o
encanto das águas, dos céus e das flores, que Monet
conservará até o fim da vida. Seus primeiros quadros
importantes, anos mais tarde, retratariam figuras ao ar livre ("Almoço na relva", de sua esposa,
Camille, será uma das poucas telas de Monet em que a figura humana predominará.
Em 1857, vai a Paris e frequenta a Academie Suisse, onde conhece Pissarro, amizade que
manterá por toda a vida. Um breve período de interrupção na sua carreira, quando prestou serviço
militar na Argélia, serviu para despertar-lhe um breve período de interrupção na sua carreira,
quando prestou serviço militar na Argélia, serviu para despertar-lhe maior interesse pela luz e pela 28
cor do norte da África.
De volta a Paris, frequentou o ateliê de Charles Gleyre, onde entrou em contato com Renoir,
Sisley e Bazille. Em 1871, a guerra franco-alemã levou-o a mudar-se para Londres, onde frequentou
os museus e descobriu a obra de Turner.
Cor e luz
Em 1874, seus trabalhos e os de outros pintores antiacadêmicos foram rejeitados pelo Salão
Oficial dos Artistas Franceses. Como resposta, eles realizaram uma exposição, num estúdio do
Boulevard des Capucines, à qual deram o título de Sociedade Anônima dos Artistas Pintores,
Escultores, Gravadores, etc., também chamada de Salão dos Recusados. Monet expõe, então, seu
quadro "Impressão: o sol nascente". Um jornalista, zombando do grupo, chamou-lhes de
"impressionistas". Assim nascia o movimento chamado Impressionismo, que revolucionou a pintura
moderna. O grupo separou-se cerca de dez anos depois. Claude Monet já se achava instalado, desde
1883, em Giverny, onde continuaria a pintar até o fim da vida.
Monet preocupou-se, cada vez mais, em só pintar objetos nos espaços abertos, sejam flores,
sejam catedrais, mas não em função de suas formas: estas se originam da luz, que o artista procura
captar. Cor e luz devem criar a forma e devem criar a forma e o espaço; este último é abandonado
como fator estrutural. Monet fragmenta sua pincelada, clareando e avivando sua paleta. Em sua luta
por captar a luz, reproduz a mesma cena inúmeras vezes, em horas diferentes do dia, cada uma sob
uma nova luminosidade.
De 1900 a 1926 trabalha na série "Nymphéas", em 19 painéis, oferecidos ao governo francês e
colocados na Oranmgerie, no Jardin des Tuilleries, Paris. É um hino à natureza em todo o seu
esplendor
Monet morreu em 1926, na França, deixando um legado artístico reconhecido até os dias
atuais. Alguns críticos de arte consideram Monet um dos mais importantes pintores de todos os
tempos.
Camille Monet em um Banco de Jardim (1873)
E Dê continuidade ao desenho
29
Questão 01) A obra de Claude Monet tem como característica a supremacia:
A. Do desenho sobre a cor
B. Das sombras sobre a luz
C. Da verticalidade sobre a horizontalidade
D. Da cor sobre o desenho
QUESTÃO 02 Ao contrário da maioria dos demais estilos artísticos, o Impressionismo tem ano e
local de criação bem definidos, isso ocorre, pois:
a) a obra que inaugura o movimento é o quadro Impressão ao Nascer do Sol de Renoir, de 1872;
b) a obra “A bailarina” de Edgar Degas inaugurou o movimento;
c) a obra Impressão Sol nascente de Paul Gauguin inaugura o movimento;
d) a obra O lago dos nenúfares de Claude Monet de 1872, inaugurou o movimento;
e) N.D.A
QUESTÃO 03 Foi um movimento artístico que surgiu na pintura européia do século XIX, o nome do
movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872).
a) retratar, em suas obras, as cores que idealizavam de acordo com o reflexo da luz solar nos objetos.
b) usar mais a cor preta, fazendo contornos nítidos, que melhor definiam as imagens e as cores do
objeto representado.
c) retratar paisagens em diferentes horas do dia, recriando, em suas telas, as imagens por eles
idealizadas.
d) usar pinceladas rápidas de cores puras e dissociadas diretamente na tela, sem misturá-las antes
na paleta.
e) usar as sombras em tons de cinza e preto e com efeitos esfumaçados, tal como eram realizadas no
Renascimento.
Edvard Munch
Edvard Munch foi um pintor norueguês, nascido em Oslo no ano de 1863. Suas obras
inspiraram uma corrente artística moderna, sendo considerado o precursor do expressionismo
alemão.
Teve uma vida familiar muito conturbada, pois sua mãe e uma irmã morreram quando ele
ainda era jovem. Outra irmã tinha problemas mentais (bipolaridade). Seu pai tinha uma vida
marcada pelo fanatismo religioso. Para complicar, Munch ficou muito doente durante a infância. Já
adulto, começou a apresentar um quadro psicológico conturbado e conflituoso, alguns estudiosos
afirmam que o pintor, provavelmente, possuía transtorno bipolar.
Em 1892, Munch já fazia parte da vanguarda intelectual de Berlim, quando preparou uma
exposição para a União dos Artistas. Continuando no mesmo tema, pintou a obra que o nabilizou,
“O Grito” (1893), feita em quatro versões, a obra é um retrato perfeito de uma figura desesperada
onde seu grito parece silencioso, um átimo de horror sufocado, mudo. 31
Entre 1908 e 1909, Munch esteve numa clínica psiquiátrica em Compenhague, na Dinamarca.
Ele mesmo tomou o trem e se apresentou na clínica, ciente de que precisava de ajuda. Achava que
diabos o perseguiam. Ouvia vozes, tinha alucinações e insônia, bebia demais e sofria paralisações
súbitas.
Depois de oito meses internado, recebeu alta, cortou o cigarro e o excesso de bebida passando
a pintar quadros mais leves, mais extrovertidos. O primeiro tema que explorou repetidamente foi o
sol – o astro, a luz e o amarelo. Chegou a pintar naturezas mortas, inspirado na produção agrícola da
própria fazenda nos arredores de Oslo. Em seus últimos anos de vida, pintou uma série de
autorretratos.
Edvard Munch faleceu em Oslo, Noruega, no dia 23 de janeiro de 1944, época em que a Noruega e
seu corpo foi velado em uma pomposa cerimônia nazista
.
Principais Características
As obras de Munch revelam um espírito trágico, repleto de doença e morte. Esses temas
foram recorrentes na infância do artista, haja vista que perdeu sua mãe e irmãs na juventude. Além
disso, ficou muito enfermo e fraco. Por este motivo, solidão, melancolia, angústia, desespero,
depressão e saudade são assuntos frequentes nas representações de Munch. É comum, portanto, nos
depararmos com pinturas e gravuras de rostos sem feições ou desfigurados, com expressões
distorcidas e quase espectrais.
EDVARD MUNCH:
UM GRITO INFINDÁVEL
O grito (1893)
Em 1893 pinta “O Grito”. É uma obra efetuada em óleo,
têmpera e pastel em cartão de pequenas dimensões: 91 x 73.5 cm.
Há uma série de fatores que influenciaram Munch para a realização
deste quadro.
Desde um período em que esteve doente em Nice, em 1892.
Edvard escreveu em seu diário o momento que por certo o inspirou a pintar a sua obra: “Estava a
passear cá fora com dois amigos, e o Sol começava a pôr-se - de repente o céu ficou vermelho, cor de
sangue - Parei, sentia-me exausto e apoiei-me a uma cerca – havia sangue e língua de fogo por cima
do fio de azul-escuro e da cidade – os meus amigos continuaram a andar e eu ali fiquei, de pé, a
tremer de medo – e senti um grito infindável a atravessar a Natureza”.
Obra mais famosa do pintor norueguês e um dos marcos maiores do Expressionismo, em “O
Grito”, o desespero e a angústia tomam enormes proporções. Detalhe curioso dessa obra é que ela
retrata um personagem andrógeno, em uma situação de desespero e angústia existencial.
O quadro “O Grito” tornou-se uma das obras de arte mais reconhecidas em todo o mundo só 32
suplantada pela “Mona Lisa" de Leonardo Da Vinci. Mas o que tornará esta obra de arte tão famosa
e apelativa? Será a misteriosa figura central do seu quadro? Será a dor intensa que este personifica?
Serão as cores tortuosas que nos tocam a alma? Será uma identificação que inconscientemente
fazemos quando somos confrontados com a sua angústia?
. “A arte também é a expressão da vida aprisionada num quadro”. Essa frase se enquadra
perfeitamente para falarmos na obra O Grito, de Edvard Munch. Inspirados nas releituras abaixo,
reflita sobre os fatos de nossas vidas e tente relacioná-la com a pintura de Munch.
Pinte a tela abaixo com as cores quentes.
33
A partir das reflexões sobre o quadro O
Grito, crie uma releitura cujo objetivo é
relacionar fatos desesperadores de nossa
realidade (políticos, sociais, ambientais e
outros) como referência para sua criação
artística. Utilize a técnica de colagem
para fazer a composição de sua releitura.
Use as imagens abaixo como fonte de
inspiração.
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HISTÓRIA DA MÚSICA
BRASILEIRA
Em
1951 um ritmo musical
pouco convencional surge e
chama a atenção por ser
diferente de tudo que existia até então e passa a
cativar rapidamente aquela geração e as que vieram
a seguir, até os dias atuais… É o rock ou rock in
roll que veio para ficar! Seus primeiros toques
aparecem em um programa de rádio, no estado de
Ohaio, Estados Unidos.
Seu ritmo tinha como base duas guitarras elétricas, um contrabaixo e uma bateria, mas claro
que outros instrumentos e variações poderiam ser adicionados. Muito mais que um gênero musical,
o rock criou também uma referência de comportamento para milhares de pessoas, principalmente
jovens, que passaram a viver um estilo mais despojado e moderno de se vestir, agir e falar.
Década de 60
Tal período foi o mais popular e prolífero do Rock. A combinação do movimento antiguerra
e o crescimento do uso de drogas registrado na época originou o pensamento da década. Bandas
famosíssimas como Beatles, Rolling Stones, The Doors e Pink Floyd surgiram. Foi neste
período que surgiu o famoso lema: “Sexo, drogas e Rock’n’Roll.”
Década de 70
37
Nesta fase, a “agressividade” do Rock dos anos 60 havia se esfriado um pouco,
proporcionando o retorno de um estilo mais direto e primitivo. Foi na década de 70 que surgiu
o punk rock, o conceito do “faça você mesmo” tomou conta do mundo inteiro através das
bandas The Ramones, Iggy Pop & The Stooges e Sex Pistols.
Além destes, outros lendários grupos musicais surgiram neste
período: Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep
Purple, KISS e Aerosmith, por exemplo.
Década de 80
Foi marcada pelo peso, atitude e a comercialização. Na
questão do peso, surgiu o Heavy Metal, representado por bandas
como Iron Maiden e Judas Priest. Além disso, nos anos 80
surgiu o Alternative Rock, gênero musical criado pelas
bandas undergrounds que não tinham apoio das grandes
gravadoras e que passaram a lançar seus discos de forma
independente.
Década de 90
Sem dúvida, foi a época do hard rock, liderado pela banda Guns N'Roses(para se ter uma
ideia, o estoque dos discos da banda não duravam nem 24 horas nas lojas). Também
foi na década de 90 que surgiu o “grunge”, estilo que tem como características musicais o menor
cuidado na polidez do som (grunge tem um significado próximo a "sujo" na língua inglesa) e a
criação de letras relacionadas com a depressão e a angústia. Algumas importantes bandas desta
fase: U2, Pearl Jam, Nirvana, Foo Fighters, Red Hot Chili Peppers, Dream
Theater, Coldplay, Blink-182 e Green Day.
Cenário atual
No início do século atual, o Rock começou a perder grande parte de seu espaço para o Pop.
Contudo, uma nova vertente do estilo, a qual relaciona o rock com a diversidade da música surgiu.
Assim, se tornou um elemento crucial para os rockeiros do século XXI a aceitação
da heterogeneidade e a exaltação de toda a história do rock.
O
samba foi introduzido no Brasil no período colonial pelos escravos africanos sendo,
portanto um estilo que provém da fusão entre as culturas africana e brasileira.
Inicialmente, as festas de danças dos negros escravos na Bahia eram chamadas de
"samba". A manifestação durante muito tempo foi considerada um estilo de música e dança
criminalizado e visto com preconceito, devido
às suas origens negras.
Em 1917 foi gravado no Brasil o primeiro
samba com o título: "Pelo Telefone", com letra 38
de Mauro de Almeida e Donga, cantado por
Bahiano. Há controvérsias sobre a origem da
palavra "samba", mas provavelmente advém do
termo africano "semba" que significa
"umbigada".
O samba está presente em todas as
regiões brasileiras, modificando-se conforme o
local, sendo que os mais conhecidos são:
Samba da Bahia
Samba Carioca (Rio de Janeiro)
Samba Paulista (São Paulo)
Assim, dependendo do Estado modificam-se os ritmos, as letras, o estilo de dançar e até mesmo os
instrumentos que acompanham a melodia. Com o passar do tempo, o samba foi conquistando o
público em geral e adquirindo um lugar de destaque entre os principais elementos da identidade
cultural brasileira.
Principais Tipos de Samba
Samba de roda: o samba de roda está associado à capoeira e ao culto dos orixás. Essa variante
de samba surgiu no Estado da Bahia no século XIX, caracterizado por palmas e cantos, no qual os
dançarinos bailam dentro de uma roda.
Samba-enredo: associado ao tema das escolas de samba, o samba-enredo é caracterizado por
apresentar canções com temáticas de caráter histórico, social ou cultural. Essa variante de samba,
surgiu no Rio de Janeiro na década de 30 com o desfile das escolas de samba.
Samba-canção: chamado também de "samba de meio de ano", o samba canção surge na década
de 20 no Rio de Janeiro e se populariza no Brasil nas décadas de 1950 e 1960. Esse estilo é
caracterizado por músicas românticas e ritmos mais lentos.
Pintura de Rugendas que revela as origens do samba no país, o qual era praticado pelos negros
africanos
39
MÚSICA BRASILEIRA
1- Entrega da letra para leitura.
2- Audição – tocada- CD.
3- Discussão oral sobre a música.
4- Interpretação da música com desenho representativo.
5- Elaboração de paródia.
40
Os vitrais eram
compostos de milhares de peças de vidro
tingido com elementos químicos, como
cobalto e manganês, unidos por tiras de
chumbo que também delineiam as figuras
que compõem o desenho. São eles que
permitem às catedrais góticas
proporcionar a sensação de plenitude
espiritual, pois a invasão da luz cria uma
atmosfera mística e um encantamento
com o belíssimo efeito de “renda
petrificada”, como as descreveu o escritor
William Faukner.
EXERCÍCIOS SOBRE ARTE GÓTICA
1- Os historiadores da arte têm sugerido que o termo “gótico” foi cunhado pelo humanista Giorgio
Vasari (1511-1574) no século XVI em referência a um tipo de arte nascido na Baixa Idade Média, com
grande expressão na arquitetura e na pintura, e que se diferenciava da arte românica, produzida
antes dela. Entre os primeiros pintores do estilo gótico, pode-se mencionar:
a) Pablo Picasso
b) Giotto di Bondone
c) Leonardo da Vinci
d) El Greco
e) Francis Bacon
2- As catedrais góticas passaram a apresentar elementos técnicos bem diversos da arquitetura usada
nas construções românicas. Entre esses elementos, estavam:
a) os arcos completos, como os modelos gregos e romanos.
b) a ausência de gárgulas nas decorações externas.
c) a ausência de vitrais.
d) os arcos em forma de ogiva.
e) a presença de um centro piramidal.
3- Entre os pintores flamengos (que viviam nos Países Baixos durante a Idade Média), um dos que
mais se destacaram no emprego do estilo gótico foi:
a) Vincent van Gogh 44
b) Velasquez
c) Rambrandt
d) Johannes Vermeer
e) Jean Van Eyck
.Sugestões de atividades
Vitrais da Arte Gótica
45
Barroco
Vocação De São Mateus . Obra De Caravagio 1599/1600
B
arroco é o termo que serve para
designar a arte que surgiu já no fim do
século XVII na Itália e que teve seu auge
no século XVIII, espalhando se posteriormente para
outros países da Europa e América Latina, além disso,
o barroco também se manifestou na literatura e no
teatro. A arte barroca foi o estilo que sucedeu o
Renascimento, ambos os estilos compartilhavam do
gosto pela antiguidade clássica. A expressão “Barroco”
significa absurdo ou grotesco e foi assim chamado
pelos críticos afim de ridicularizar a arte que abdicava das regras do estilo clássico. Na América
Latina o Barroco ganhou força por meio dos artistas que viajavam para a Europa.
Após a Reforma Protestante e a Contrarreforma ocorrida no século XVI, a Igreja Católica
perdeu força e apoio na busca pela retomada das ideias teocentristas. O Barroco surge em meio a
crises políticas e religiosas. A Igreja Católica com o intuito de frear as ideias protestantes, buscou
através da arte um meio de reafirmar os valores cristãos.
A arte barroca apresenta, sobretudo, características bastante detalhistas, dramáticas e
expressivas que de alguma maneira mexem com o emocional do espectador. A pintura barroca
assumiu caraterísticas realistas e um ousado contraste de claro-escuro a fim de intensificar a noção
de profundidade, além disso, a luz tem o objetivo de conduzir o olhar do espectador à cena principal. 46
Um dos mais notáveis artistas desse período foi o italiano Caravaggio. Sua obra A Vocação de São
Mateus (1596-1598) reflete bem as características citadas anteriormente. O olhar do fruidor fixa-se
no raio de luz que conduz ao acontecimento principal da obra – Jesus à direita apontando
para Mateus a esquerda.
Na escultura se evidencia, especialmente a dramaticidade e teatralidade das expressões, o
movimento e exuberância das formas. Na Itália o trabalho de Bernini ganha destaque pela
representatividade do estilo. Suas esculturas parecem ganhar vida própria causando grande impacto
para quem as aprecia. O êxtase de Santa Tereza (1645-1652) é uma de suas obras mais famosas. A
escultura em mármore de tamanho natural está localizada na Igreja de Santa Maria Della Vittoria e
parecem flutuar e dominar as emoções do espectador.
Na arquitetura, o Barroco utilizou elementos para dar a impressão de dinamismo, esplendor e
grandiosidade tanto nas fachadas quanto no interior. Elementos sinuosos como os espirais e formas
contorcidas eram usados para conferir efeitos ilusórios reforçando a impressão de movimento
ascensional. Francesco Borromini, artista Barroco, entre muitos obras construiu a Igreja de
Sant'Agnese in Agone e de a Igreja de Sant'Andrea delle Fratte, ambas em Roma.
Disposição de elementos dos quadros, que sempre forma uma composição em diagonal;
Contraste de claro-escuro nas cenas, o que intensifica a expressão dos sentimentos;
Realismo, retratando não só a vida na burguesia, mas a vida do povo simples.
Principais Pintores do Barroco
Tintoretto (1515-1549), pintou temas religiosos, mitológicos e retratos, sempre com duas
características bem marcantes: focou nos corpos, mais do que os seus rostos; a luz e a cor têm
grande intensidade. O conjunto que formava personagens e as cores deveriam ser vistas primeiro e
depois os detalhes.
Caravaggio (1573-1610), ele procurava retratar vendedores, os músicos ambulantes, as pessoas
comuns. Para ele, não havia diferença entre a beleza do povo e das classes ricas. Havia pinturas em
que ele utilizava a luz para chamar a atenção das pessoas. Por essa característica, foi considerado o
criador do estilo iluminista.
Goza, goza da flor da mocidade Que o tempo trata, a toda a ligeireza E imprime em toda flor sua
pisada Gregório de Matos. Expressões amorosas a uma dama a quem queria - a Maria dos Povos,
sua futura esposa.
O homem barroco tem consciência da transitoriedade da vida e do tempo, por isso busca os
prazeres terrenos, embora se sinta culpado por isso.
Padre Antônio Vieira(1608-1697) Por onde passou ficou, ficou conhecido por seus sermões,
discursos orais destinados aos fiéis sobre temas religiosos, bíblicos e morais. Porém, Antônio Vieira
não se limitou à pregação religiosa, colocando seus sermões a serviço de suas ideias políticas e
ideológicas. Em Portugal ganhou a antipatia da Inquisição ao defender o retorno dos judeus,
perseguidos pelo tribunal, ao território português, para driblar a crise econômica. No Brasil,
combateu com radicalismo a escravização dos índios e foi perseguido pelos colonos.
O Rococó
De modo geral, a arte que se desenvolveu dentro do estilo rococó pode ser caracterizada como
requintada, aristocrática e convencional. Foi uma arte que se preocupou em expressar apenas
sentimentos agradáveis e que procurou dominar a técnica de uma execução perfeita. O Rococó teve
início na França, no século XVIII, difundindo-se a seguir por toda a Europa. Em nosso país, foi
introduzido pelo colonizador português e sua manifestação se deu principalmente no mobiliário,
conhecido por “estilo Dom João V”. O termo "rococó" originou-se da palavra francesa rocaille que,
em português, por aproximação, significa concha. Esse detalhe é significativo na medida em que
muitas vezes podemos perceber as linhas de uma concha associadas aos elementos decorativos desse
estilo. Para alguns historiadores da arte, o termo rococó indica a fase do Barroco compreendida
entre 1710 e 1780, quando os valores decorativistas e ornamentais são exaltados tanto pelos artistas
quanto pelos apreciadores da arte.
De fato, pode-se ver no Rococó um desenvolvimento natural do Barroco. Porém, há entre
esses dois estilos algumas características bem distintas. As cores fortes da pintura barroca, por
48
exemplo, na pintura rococó foram substituídas por cores suaves e de tom pastel, como o verde-claro
e o cor-de-rosa. Além disso, o rococó deixa de lado os excessos de linhas retorcidas que expressam
as emoções humanas e busca formas mais leves e delicadas. A arte do Rococó refletia, portanto, os
valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de arte algo que lhe desse prazer e a levasse a
esquecer seus problemas reais. Os assuntos explorados pelos artistas deveriam ser as cenas
graciosas, realizadas de tal forma que refletissem uma sensualidade sutil, como na tela O Balanço do
pintor Fragonard
Arquitetura
A Pintura
Na pintura, são nítidas as diferenças entre o Barroco e o Rococó. Enquanto o Barroco desenvolvia
temas religiosos em que as atitudes dos personagens eram repletas de conotações dramáticas e
heróicas, o Rococó desenvolvia temas mundanos, ambientados em parques e jardins ou em
interiores luxuosos. Os personagens não são mais de inspiração popular, e sim membros de uma
aristocracia ociosa que vive seus últimos tempos de fausto antes da Revolução Francesa que se
aproxima. Do ponto de vista técnico também ocorrem transformações na pintura. Desaparecem os
contrastes radicais de claro escuro e passam a predominar as tonalidades claras e luminosas. A
técnica do pastel passa a ser bastante utilizada, pois ela permite a produção de
Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho (1730-1814)
Nas artes plásticas, o Barroco
manifestou-se tardiamente no Brasil,
pois se tornou viável apenas com o suporte dado
pela descoberta do ouro em Minas Gerais, que
resultou na construção de igrejas de estilo barroco
ao longo de todo o século XVIII.
Aleijadinho (1738-1814) nasceu em Vila Rica,
hoje Ouro Preto, Minas Gerais, em 1738,. Filho do
português Manuel Francisco Lisboa, mestre de
carpintaria, e de sua escrava Isabel. Estudou as
primeiras letras, latim e música, com os padres de
Vila Rica. Teve como mestre nas artes, os
portugueses João Gomes Batista e Francisco Xavier
de Brito. Aprendeu a esculpir e entalhar ainda
criança, observando o trabalho de seu pai que
esculpiu em madeira uma grande variedade de imagens religiosas, e de seu tio Antônio Francisco
Pombal, importante entalhador de Vila Rica.
Em Minas gerais, na primeira metade do século XVIII, as construções religiosas eram
somente de igrejas paroquianas. Para evitar o contrabando de ouro o governo impôs que só
permanecessem na capitania os padres que realmente prestavam assistência aos paroquianos.
Muitos padres que não justificaram sua permanência na região da mineração se juntaram e criaram
as confrarias e irmandades, contribuindo para grande número de construções religiosas. 49
À medida que a situação econômica melhorava, graças ao ouro, na segunda metade do século
XVIII, surgiram as ricas construções em pedra e alvenaria. Foi nessa época que Aleijadinho
desenvolveu suas atividades de escultor e projetista. Com seu estilo barroco e rococó, suas talhas,
sua obra em relevo e suas estátuas, que estão presentes em construções religiosas de várias cidades
mineiras, Aleijadinho foi chamado de "Michelangelo tropical", pelo biógrafo francês, Germain Bazin.
Uma de suas obras mais famosas é o "Santuário de Bom Jesus de Matosinhos", em
Congonhas do Campo, iniciado em 1758. A planta imita o Santuário de Bom Jesus de Braga, em
Portugal. Na frente existe um terraço ornado por doze estátuas de profetas. O terraço conduz a uma
rampa ladeada de sete "Capelas dos Passos" onde
estão representadas por 66 imagens, em cedro e em
tamanho natural, as cenas da Paixão de Cristo.
A "Ordem Terceira de São Francisco de Assis da
Penitência", em Ouro Preto, é outra obra-prima.
Iniciada em 1776 e concluída em 1794.
Aleijadinho com seu estilo inconfundível
traçava a planta a ser construída e supervisionava a
construção. Terminada a obra, fazia os trabalhos de
acabamento, dava seu toque aos frontispícios, às
portas, imagens e púlpitos.
Mesmo sofrendo vários preconceitos pela sua
condição de mestiço, sua genialidade acabou por
consagrá-lo como escultor e projetista admirável. O
maior gênio na arte colonial no Brasil. Em 1777, no auge de sua fama, surgiram os primeiros sinais
da Lepra ou da sífilis, não se sabe ao certo, doença que o debilitou, mas não interrompeu suas
atividades. Um ajudante o levava para toda parte e atava-lhe às mãos o cinzel e o martelo e a régua.
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, morreu no dia 18 de novembro de 1814, e seu
corpo foi sepultado na Matriz de Antônio Dias, junto ao altar da Confraria de Nossa Senhora da Boa
Morte
Manuel da Costa Ataíde (1762-1830)
Obra : A Virgem Entrega o Menino Jesus a Santo Antônio
EXERCÍCIOS:
1. O barroco teve como berço a Europa, mais precisamente em Roma. Sendo tal movimento
artístico trazido ao Brasil pelos colonizadores, torna-se correto afirmar que:
a) A arte barroca no Brasil apresentou as mesmas características do barroco europeu.
b) O barroco era utilizado apenas em espaços religiosos.
c) Sendo associado com a religião católica, o Barroco brasileiro foi utilizado em muitas igrejas e
nas fachadas das construções civis.
d) Influenciado pelo protestantismo, o Barroco assumiu outro posicionamento religioso no
Brasil, mesmo com a presença dos jesuítas quando na colonização.
RECORTE
52
06. Encontre as palavras relacionadas ao barroco no caça-palavras abaixo:
53
54
07. Pinte os anjos com a mesma característica dos anjos do Mestre Ataíde.
58
ATIVIDADES
59
Observe os dois símbolos indígenas e preencha toda a folha com cores variadas
60
Cícero Dias
Feminina com Guarda Chuva
Cícero Dias (1907-2003) foi um pintor, desenhista e
ilustrador brasileiro, grande representante da pintura
modernista do Brasil. É autor do painel “Eu Vi o
Mundo... Ele Começava no Recife”, obra que irrompeu o
cenário modernista no país.
Cícero Dias nasceu na cidade de Escada, Pernambuco, no
dia 05 de março de 1907. Passou sua infância no engenho
da família. Com treze anos foi para o Rio de Janeiro onde
foi interno no Mosteiro de São Bento. Em 1925 ingressa
nos cursos de Arquitetura e Pintura da Escola Nacional
de Belas Artes, mas não concluiu.
Entre 1925 e 1928 teve contato com grupos
modernistas. Em 1928 realiza sua primeira exposição individual. Em 1929 colabora com a revista
Antropofagia. Em 1931 realizou uma exposição no Salão Revolucionário, da Escola de Belas Artes,
onde expôs o polêmico painel de 15 metros de largura por 2 metros de altura, pintado entre 1926 e
1929, que causou escândalo pelo tamanho, pelas imagens oníricas (sonhos, fantasia) e pelos nus
ousados para a época. A obra marcaria seu ingresso, definitivo, na vanguarda modernista do país.
A partir de 1932, passa a lecionar desenho em seu ateliê na cidade do Recife. No ano seguinte 61
ilustra a obra de Gilberto Freire, Casa Grande & Senzala. Em 1937 expôs em Nova Iorque numa
coletiva de modernistas. Nesse mesmo ano viajou para Paris, onde conheceu Henri Matisse e Pablo
Picasso, de quem se tornaria amigo.
Em 1942, durante a ocupação da França, foi preso e enviado para a Alemanha. Entre 1943 e
1945, vive em Lisboa como Adido Cultural da Embaixada do Brasil. Em 1943 participa do Salão de
Arte Moderna em Lisboa, onde foi premiado. Em 1945 volta a Paris e integra-se ao grupo abstrato
Espace. Nesse mesmo ano expõe em Londres, Paris e Amsterdam.
Em 1948, no Brasil, realizou intensas atividades especialmente com murais. Inaugura o mural
do edifício da Secretaria de Finanças do Estado de Pernambuco, considerado o primeiro trabalho
abstrato da América Latina. Em 1949, esteve na Exposição de Arte Mural em Avinhão, na França.
Em 1950 participou da Bienal em Veneza. Em 1953, expôs na II Bienal de São Paulo. Em 1965,
realizou na Bienal de Veneza, uma exposição retrospectiva de quarenta anos de pintura.
Em 1970, Cícero Dias realizou individuais no Recife, Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 1980 foram
instalados dois painéis no hall central da Casa da Cultura, no Recife, que representam as Revoluções
Pernambucanas. Em 1981, o MAM realizou uma retrospectiva de sua obra. Em 1991 inaugura um
painel de 20 metros na Estação Brigadeiro do Metrô de São Paulo. Em 1998 recebe do governo
francês a Ordem Nacional do Mérito da França.
No ano 2000, Cícero Dias inaugura uma rosa-dos-ventos, estilizada, estampada no chão da
Praça do Marco Zero, cartão postal da cidade do Recife. Em fevereiro de 2002, esteve novamente no
Recife para o lançamento do livro sobre sua trajetória artística. Em São Paulo fez uma exposição na
Galeria Portal.
Cícero Dias faleceu em sua residência em Paris, no dia 28 de janeiro de 2003, cercado por sua
esposa Raymonde, sua filha Sylvia e seus dois netos. Seu corpo foi sepultado no cemitério de
Montparnasse, em Paris.Figura
Pinte e escreva o nome da obra de Cicero Dias.
62
1. Faça uma Releitura na obra de Cicero Dias com colagem de papel colorido ou revistas.
63
Diego Rivera
D
iego Rivera, um dos maiores artistas plásticos mexicanos, especializado na prática do
muralismo mexicano, nasceu no dia 8 de dezembro de 1886, na cidade de Guanajuato, no
México. De ascendência judaica, ele iniciou sua trajetória artística estudando na Academia
de Bellas Artes de San Carlos, no seu país de origem. Aos 21 anos ele teve a oportunidade de ir para a
Europa, com o auxílio de uma bolsa de estudos, aí permanecendo até 1921.
A passagem de Rivera pelo continente europeu aprimora sua vocação para as artes, uma vez
que neste período ele conhece vários artistas, como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró, além
do arquiteto Antoni Gaudí, e movimentos estéticos que se tornaram fonte de inspiração para sua
produção artística.
Ao retornar para sua terra natal ele passa a se devotar à pintura mural – arte de pintar sobre um
muro, em sua face exterior, como num fresco, ou em um painel exposto constantemente – tentando
assim resgatar a perdida suntuosidade da era pré-colombiana vivida pelo México, sufocada sob a
longa tirania colonial e opressiva exploração oligárquica, subjugada pela cultura metropolitana
importada da Espanha.
Procurando conquistar um pouco desta grandiosidade ancestral, Rivera opta pelo muralismo,
ao lado de artistas como José Clemente Orozco e David Siqueiros. Além disso, ele considerava a
pintura convencional como uma arte burguesa, pois o fruto deste trabalho ia, normalmente, para a
clausura das coleções particulares. O pintor produz, assim, uma obra que tem as proporções de um
monumento, não só na sua forma, mas principalmente no seu teor. Ele criou, entre 1921 e 1956, um 64
total de 6.730 m2, distribuídos por dezenove prédios no México, oito nos Estados Unidos, um na
China e um na Polônia.
A militância política de Rivera era outro aspecto importante de sua vida. Comunista, sua
ideologia transparece com clareza entre os temas de sua obra. Em seus trabalhos é comum ver a
presença dos indígenas, retratados em sua face sócio-histórica, sob um ponto de vista estritamente
idealizado. Seus personagens guardam características clássicas, pois embora representadas em um
estilo bi-dimensional, estas imagens se encorpam, inspiradas nas pinturas renascentistas e nas
vivências do artista com o Cubismo.
ilustrada para refletir o individualismo. Alguns acreditam que o enorme cesto atado às costas
do homem é representativo das cargas de um trabalhador
inexperiente em um mundo capitalista moderno.
Observe as cores corajosas e brilhantes que ele usa. Com o
uso de sombras ele faz com que o tema se destaque do fundo da
pintura quase como se as figuras fossem delineadas. Como ele
repete as cores? Compare o tamanho do homem com o tamanho
da mulher. O homem está carregando a carga pesada, mas parece
ser uma pessoa menor do que a mulher colocando a carga em
suas costas.
Diego Rivera repete algumas vezes este tema do vendedor de flores, tendo chegado a pintar a Festa
das Flores. Ele põe a luta de classes na pintura e nos murais, ao mesmo tempo em que explora os
contrastes entre o estilo de vida dos explorados e o estilo de vida dos exploradores. O que se detecta
nesta figura carismática e típica da sua pintura é o peso da opressão e a humilhação do povo.
Complete e pinte!
66
Fernando Botero
69
Crie uma roupa da bailarina utilizando recortes de tecido e cole na imagem.. Use sua
criatividade para enfeitar a obra.
70
Pinte a obra do artista brasileiro, Caio Borges, releitura da obra de Fernando Botero.
71
Nome do Filme
.
Em que momento do filme encaixa com essas palavras, descreva:
Beleza
Medo
Suspense
Alegria
72
Romantismo
Egoísmo
Dê as principais características físicas e psicológicas do artista principal.
Que cena mais o emocionou?