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Procedimentos Bloqueio

Este documento descreve os procedimentos para bloqueio e sinalização de equipamentos que estão em manutenção ou desativados temporariamente para evitar acidentes. Inclui definições de bloqueios físicos, cartazes de não operação e responsabilidades dos funcionários de manutenção e demais empregados.
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Procedimentos Bloqueio

Este documento descreve os procedimentos para bloqueio e sinalização de equipamentos que estão em manutenção ou desativados temporariamente para evitar acidentes. Inclui definições de bloqueios físicos, cartazes de não operação e responsabilidades dos funcionários de manutenção e demais empregados.
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VIGÊNCIA: JUNHO/2012 A MAIO/2013

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO Acesso: ( )


TAGOUTS E LOCKOUT Livre
(X)Restrit
o
1. OBJETIVO

Prevenir acidentes a empregados e terceiros trabalhando em/próximo a equipamentos ou circuitos elétricos que
inadvertidamente poderiam funcionar, movimentar-se ou energizar-se durante o período em que deveriam
permanecer inoperantes e desativados, seja para a realização de um determinado trabalho, para impedir que
sejam utilizados por razões operacionais, ou seja por condições inseguras que não podem ser imediatamente
eliminadas.

2. ABRANGÊNCIA

Aplica-se COOPERBIO – Cooperativa de Biocombustível – Unidade Cuiabá.

2.1 Esse procedimento aplica-se a todo equipamento ou circuito elétrico. Vale tanto para empregados, como
para terceiros.

2.2 Exemplos de tais equipamentos e componentes são: motores elétricos e à explosão, bombas, compressores,
turbinas, eixos, hélices, pistões e demais transmissores de movimento, dispositivos de emergência (se o
serviço afetar o seu funcionamento), instrumentos, circuitos elétricos, disjuntores e chaves de comando
elétrico; em todos os casos inclui equipamentos ou áreas desativadas temporariamente e que durante esse
período seu acionamento acidental possa por em risco a integridade das pessoas, proteção ao meio ambiente e
ao próprio equipamento.

2.3 Excluem-se: reparos em aparelhos/equipamentos elétricos com cabo removido e tomado sob controle do
executante do serviço durante sua execução, demais serviços cobertos pelos procedimentos de Trabalhos com
Eletricidade.

2.4 Excluem-se equipamentos / instalações totalmente desativados, fisicamente desconectados de fontes de


energia e nos quais se constatou total ausência de energia e produto. Ficam igualmente excluídas instalações
sob responsabilidade de concessionárias de serviços de utilidade pública.
4. DEFINIÇÕES

4.1 Entende-se por bloqueio físico a colocação de:

- Cadeados (e portas-cadeado) em pontos de acionamento elétrico, pneumático ou hidráulico de equipamentos,


seguido da tentativa real de acionamento de todos os pontos a serem bloqueados doequipamento;

- Bloqueio para disjuntores monofásicos (Atende NR10);

- Bloqueio para disjuntores monofásicos "NO TOOLS" (Atende NR10);

- Bloqueio para disjuntores trifásicos ou de caixa moldada(Atende NR10);

- Multi-Bloqueador (Aplicações em elétrica atendendo NR10 e aplicações mecânicas);

- Adaptadores de painéis antigos (Atende NR10);

- Caixa para bloqueio de plug industrial (Atende NR10);

- Remoção dos cabos de bateria em motores à explosão;

- Remoção de fusíveis no caso de instalações elétricas em que a posição de cadeados é impossível;

- Disposição de observador em possíveis pontos de acionamento quando nenhum outro bloqueio físico é
possível e apenas a colocação do cartão Não Acione é insuficiente;

Quando houver mais de um funcionário executando a manutenção, cada um deles deve instalar seu próprio
cadeado ou outro bloqueador.
4.2 Entende-se por Cartão de Bloqueio – Não acione:

- Colocação de cartões não acione vide (anexo I e II) em todos os pontos de acionamento possível, bem como
em cada bloqueio físico, quando o impedimento ocorre, por execução de trabalhos de manutenção ou por
constatação de condição insegura ao uso do equipamento, ou ainda, quando o impedimento ocorre por motivos
operacionais.

- O cartão “Equipamento em Manutenção – Não Acione” é de uso obrigatório para todo o pessoal da
manutenção, nos serviços onde haja risco de acionamento acidental de máquinas, equipamentos e instalações.

- O cartão é para uso exclusivo da empresa, sendo proibida a sua utilização por terceiros. Entretanto, quando
uma empreiteira estiver a serviço da empresa, o cartão deverá ser utilizado, ficando as providências previstas
neste procedimento, sob a responsabilidade do departamento contratante.

- Quando houver mais de um funcionário executando a manutenção, cada um deles deve fixar seu próprio
cartão.

- O(s) cartões deve(m) ser colocado(s) em local visível e junto(s), de forma a garantir a sinalização do sistema
bloqueado.

- O cartão é de uso pessoal e, somente quem o colocou poderá removê-lo, ou em caso extremo sob ordem
expressa do mesmo.

- O cartão é considerado equipamento de proteção individual.

4.3 Entende-se por energia potencial aquela qualquer superfície energizada a mais de 50 V a terra ou carga
eletrostática acumulada. Uma vez fisicamente bloqueado o equipamento, significa que essa energia ou foi
previamente liberada ou está contida com segurança.
5. PROCEDIMENTO

Antes da execução do trabalho, a Pessoa autorizada: deve isolar, imobilizar e desenergizar o equipamento
(bloqueio físico) e colocar/preencher o cartão não acione vide (anexo I e II), devendo comunicar o pessoal
afetado tanto na aposição quanto na remoção.

5.1 A sequência genérica de bloqueio, implica nas etapas:

5.1.1 verificação das fontes de energia envolvidas;

5.1.2 identificação de recursos de desenergização prévia e/ou oportunidades de acionamento / descarga, e


respectiva prevenção como:

5.1.2.1 equipamento/circuito está todo isolado?


5.1.2.2 equipamento/circuito está desenergizado?
5.1.2.3 outras fontes de energia foram isoladas?

5.1.3 colocação de bloqueio físico (no caso de bloqueio coletivo, como o porta-cadeados, a área operadora do
equipamento é a primeira a colocá-lo e a última a retirá-lo), cabendo a cada executante responsável por um
serviço no equipamento bloqueado acrescentar o seu - ficam dispensados os ajudantes dos executantes
(terceiros ou não) desde que trabalhem no equipamento bloqueado na presença do executante que estão
servindo;

5.1.4 colocação dos Cartões de Bloqueio – Não Acione- que são sempre obrigatórios, conforme (anexo I e II).

5.1.5 checagem dos bloqueios físicos e desenergização (teste real dos pontos de acionamento/equilíbrio
instável), seguido finalmente da execução do trabalho dentro do escopo previsto;

5.1.6 remoção dos bloqueios (fim da interdição), garantindo-se que cartões e bloqueios sejam removidos,
comunicando o pessoal envolvido. Os mesmos solicitantes e executante(s) responsável(is) pelo(s) serviço(s)
no equipamento bloqueado devem remover os bloqueios (sempre o solicitante por último); se o bloqueio físico
ou cartão deixado por um solicitante ou executante tiver que ser removido na ausência destas pessoas na
Unidade; isto somente poderá ser feito com a autorização de um representante de nível hierárquico superior do
ausente, entretanto deve ser feito um esforço em contatar a pessoa ausente que colocou o bloqueio / cartão,
devendo no entanto sempre ser notificada do andamento logo que retorne à Unidade.

5.3 Para a interdição de ferramentas e equipamentos (não de processo) em condições inseguras, usa- se o
cartão não acione, seguido da comunicação imediata às áreas controladoras e usuárias do mesmo, que deve
gerenciar o assunto (lembrando que o desbloqueio deve ser solicitado a quem o aplicou).

5.4 O responsável pelo serviço deve:

5.4.1 estabelecer ronda periódica verificando a permanência e bom estado dos cartões, sem no entanto ser
necessário registrar ou controlar tal atividade;

5.4.2 avisar a todo o pessoal da área e a executantes de serviços no equipamento e vizinhanças, assegurar a
comunicação nas passagens de turnos ao pessoal da área bem como nas trocas dos executantes dos serviços
nos equipamentos bloqueados;

5.5 Todo o funcionário de manutenção mecânica e elétrica e do departamento de segurança do trabalho, bem
como chefes e mestres estão autorizados a utilizar bloqueios (físicos e cartões), todos devem estar treinados.

6. RESPONSABILIDADES

6.1 Da Segurança Industrial

6.1.1 disponibilizar o formulário do cartão "Não Acione" e controlar sua distribuição;

6.1.2 treinar e conscientizar os usuários sobre a importância, obrigatoriedade e modo de utilização do cartão de
bloqueio de equipamento: “Equipamento em Manutenção – Não Acione”.

6.2 Dos funcionários da Manutenção

6.2.1 utilizar obrigatoriamente o bloqueio de equipamentos, através dos bloqueios físicos e cartão
“Equipamento em Manutenção – Não Acione” em qualquer serviço de verificação, reparos, testes,
lubrificações e outros de máquinas, equipamentos, ferramentas e sistemas elétricos de qualquer natureza. Para
onde ainda não houver o bloqueio físico deve-se obrigatoriamente utilizar o cartão não acione;

6.2.2 comunicar as chefias do setor onde está sendo executada a manutenção, o momento em que será efetuado
o início e o término do trabalho, dando ciência das medidas de segurança adotadas;

6.2.3 não permitir a permanência de funcionários não relacionados ao serviço próximo ao equipamento e área
em manutenção;

6.2.4 observar que quando houver mais de um funcionário executando a manutenção cada um deles deve
colocar seu próprio cartão "Não Acione" e seu bloqueio físico (havendo possibilidade);

6.2.5 certificar-se, antes da retirada dos bloqueios, se não há alguém trabalhando no local e que a máquina ou
equipamento tenha condições seguras de uso;

6.2.6 comunicar a segurança do trabalho quaisquer irregularidades verificadas com o procedimento de


bloqueio de equipamentos.

6.3 Dos funcionários em geral

6.3.1 não acionar, em hipótese alguma, máquina ou equipamento que estiver com bloqueios físicos e o cartão
“Equipamento em Manutenção – Não Acione” fixado no painel.

6.3.2 procurar o pessoal responsável pela manutenção ou chefia direta, em caso de dúvidas.

6.3.3 não permanecer próximo ao equipamento em manutenção caso não estiver relacionado ao serviço.

6.3.4 certificar-se, após a retirada dos bloqueios e do cartão pelo funcionário da manutenção, que a máquina
oferece condições seguras de uso.

6.3.5 não remover bloqueios e cartões instalados. Somente o responsável pelo bloqueio poderá fazer a
remoção.

6.4 Das chefias


6.4.1 orientar e fiscalizar a utilização dos bloqueios físicos e do cartão “Equipamento em Manutenção – Não
Acione”, pelos funcionários da manutenção.

6.4.2 aplicar as medidas disciplinares necessárias, quando da não utilização devida dos bloqueios físicos
(quando requeridos) e do cartão “Equipamento em Manutenção – Não Acione”.

6.4.3 determinar, quando necessário, a adoção de medidas adicionais de segurança nos serviços de
manutenção.

6.4.4 acompanhar os serviços de manutenção em execução nas áreas sob sua responsabilidade.

6.5 O bloqueio de equipamentos por razões operacionais compete exclusivamente à área que os manipulem;
tipicamente: instalações de processo pela área de produção, subestações pela área elétrica, etc.

6.6 É atribuição de todos os empregados informarem à supervisão da área quando um equipamento ou


ferramenta está em condição insegura. O bloqueio de tal dispositivo é da competência da respectiva
supervisão.
Profissionais de segurança da fábrica também têm autoridade para colocar o cartão "Não Acione", em
equipamentos não operacionais ou ferramentas em condições inseguras, devendo comunicar imediatamente o
responsável pelo equipamento / área.

7. MEDIDAS DISCIPLINARES

A não observância desta norma caracteriza ato de indisciplina e/ou insubordinação, passível de aplicação de
penas disciplinares, conforme legislação vigente, cabendo à Gerência de Recursos Humanos, juntamente com
a Gerência da área envolvida, analisar a ocorrência e determinar a aplicação das medidas disciplinares
necessárias.
8. ANEXOS

Anexo I – Cartão “Equipamento em Manutenção – Não Acione” (frente)

Anexo II – Chaves Lock out

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