CONSELHO GESTOR
Programa de Pós-Graduação em Letras
Edital nº 001/2020
Leia estas instruções:
Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em
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seguida, assine no espaço reservado.
Este Caderno contém, respectivamente, uma questão discursiva e 20 questões de
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múltipla escolha de Língua Portuguesa.
Verifique se o Caderno está completo e sem imperfeições gráficas que impeçam
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a leitura. Detectado algum problema, comunique-o, imediatamente, ao Fiscal.
A questão discursiva será avaliada considerando-se apenas o que estiver escrito
4 no espaço reservado para o texto definitivo na Folha de Redação fornecida pela
Comperve.
Escreva de modo legível, pois dúvida gerada por grafia ou rasura implicará
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redução de pontos.
Cada questão de múltipla escolha apresenta quatro opções de resposta, das
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quais apenas uma é correta.
Interpretar as questões faz parte da avaliação . Portanto, não peça
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esclarecimentos aos fiscais.
A Comperve recomenda o uso de caneta esferográfica confeccionada em
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material transparente de tinta preta.
Utilize qualquer espaço em branco deste Caderno para rascunhos e não
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destaque nenhuma folha.
Os rascunhos e as marcações que você fizer neste Caderno não serão
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considerados para efeito de avaliação.
Você dispõe de, no máximo, quatro horas para redigir o texto definitivo na Folha
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de Redação, responder às questões e preencher a Folha de Respostas.
O preenchimento da Folha de Respostas e da Folha de Redação é de sua inteira
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responsabilidade.
Antes de retirar-se definitivamente da sala, devolva ao Fiscal este Caderno, a
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Folha de Respostas e a Folha de Redação.
As s i nat ur a d o Can di dat o : ______________________________________________________
UFRN Mestrado Profissional em Letras PROFLETRAS Seleção 2020
Para apreciar um poema, é necessário dedicar -lhe tempo.
Antonio Cícero
Prova Discursiva
O grande desafio para a escola, muitas vezes, é aliar educação e tecnologia. Com o acesso à
informação por meio da internet, das redes sociais, dos celulares, dos tablets, vive-se uma
revolução do conhecimento. Nesse sentido, considerando o cenário atual enfrentado pela escola
com relação ao uso desses recursos, faz-se necessário o debate sobre esse tema.
PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Com base em seus conhecimentos prévios sobre essa temática, produza um ensaio acadêmico
no qual você assuma um posicionamento, fundamentado em evidências e argumentos sólidos,
sobre a questão abaixo.
Em que medida o uso da tecnologia impacta, em sala de a ula, a aprendizagem de
estudantes do ensino fundamental?
INSTRUÇÕES
Seu ensaio deverá, obrigatoriamente, atender as seguintes exigências:
ser redigido no espaço destinado à versão definitiva na Folha de Redação;
apresentar, explicitamente, um ponto de vista em relação à questão-tema;
ser redigido na variedade padrão da língua portuguesa;
não ser escrito em versos;
conter, no máximo, 40 linhas;
respeitar as normas de citação de textos;
não ser assinado (nem mesmo com pseudônimo).
ATENÇÃO
Será atribuída NOTA ZERO à redação em qualquer um dos seguintes casos:
texto com até 14 linhas;
fuga ao tema ou à proposta;
letra ilegível;
identificação do candidato (nome, assinatura ou pseudônimo);
texto que revele desrespeito aos direitos humanos ou que sejam ofensivos.
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(NÃO ASSINE O TEXTO)
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Prova de Língua Portuguesa 01 a 20
O texto abaixo servirá de base para responder às questões de 01 a 11.
TEXTO 1
Poesia, filosofia e o mundo contemporâneo
Vivemos numa época que – com a internet, os computadores, os celulares, os tablets etc. –
experimenta o desenvolvimento de uma tecnologia que tem, entre outras coisas, o sentido
manifesto de acelerar tanto a comunicação entre as pessoas quanto a aquisição, o
processamento e a produção de informação. Seria, portanto, de esperar que, podendo fazer mais
rapidamente o que fazíamos outrora, tivéssemos hoje, à nossa disposição, mais tempo livre. Ora,
ocorre exatamente o oposto: quase todo mundo se queixa de não t er mais tempo para nada. Na
verdade, o tempo livre parece ter encolhido muito.
Acontece que a poesia exige mais tempo livre do que a fruição de obras pertencentes a outros
gêneros artísticos. Não precisamos nos concentrar numa canção ou numa pintura ou num a
escultura ou na arquitetura de um prédio para que elas nos deleitem. Podemos apreciá -las en
passant. Não é assim com um poema escrito. Quem lê um poema como se fosse um artigo, um
ensaio ou um e-mail, por exemplo, não é capaz de fruí-lo. Para apreciar um poema, é necessário
dedicar-lhe tempo.
[...]
A verdade é que, se praticamente não temos mais tempo livre, isso ocorre porque praticamente
todo nosso tempo – mesmo aquele que se pretende livre – está preso. Preso a quê? Ao princípio
do trabalho, ou melhor – inclusive, evidentemente nos tais joguinhos eletrônicos –, do
desempenho. Não estamos livres quase nunca porque nos encontramos numa cadeia utilitária na
qual parece que o sentido de todas as coisas e pessoas que se encontram no mundo, o sentido
inclusive de nós mesmos, é sermos instrumentais para outras coisas e pessoas.
Nessas circunstâncias, nada e ninguém jamais vale por si, mas apenas como um meio para outra
coisa ou pessoa, que, por sua vez, também funciona como meio para ainda outra coisa ou
pessoa, e assim ad infinitum. Pode-se dizer que participamos de uma espécie de linha de
montagem em moto contínuo e vicioso, na qual se enquadram as próprias “diversões” que se nos
apresentam imediatamente.
Em tal situação, parece-me que uma das poucas ocasiões em que conseguimos romper a cadeia
utilitária cotidiana é quando, concedendo a um poema a concentração por ele solicitada,
permitimos que nosso tempo seja regido pelo poema. Configura -se, então, um tempo livre, isto é,
um tempo que já não se encontra deter minado pelo princípio do desempenho.
Afinal, a rigor, o poema não serve para nada. Ou bem a leitura de um poema recompensa a si
própria, isto é, vale por si, ou bem ela não vale absolutamente nada.
CICERO, Antonio. Poesia e filosofia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. [Adaptado]
01. O texto objetiva, predominantemente,
A) problematizar a relação entre o tempo utilitário e o tempo para a fruição do texto poético.
B) defender o ponto de vista de que as pessoas devem abdicar do uso das redes sociais.
C) explicar o impacto negativo da internet na leitura de poemas pelos jovens de um modo geral.
D) narrar os fatos relacionados ao mau uso da internet e suas consequências na leitura.
02. Considerando o seu modo de organização, o texto apresenta uma linguagem,
A) exclusivamente, conotativa. C) predominantemente, conotativa.
B) exclusivamente, denotativa. D) predominantemente, denotativa.
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03. Com base na leitura do texto, depreende-se que
A) a interpretação de um poema exige um tempo maior devido ao grau de informatividade
desse gênero.
B) a humanidade está presa em um tempo utilitário voltado para a produção em uma linha de
montagem.
C) a leitura do poema é uma diversão que deve ser exercitada para o relaxamento do
trabalho.
D) a poesia não serve para nada devido à dispersão que provoca nas pessoas atualmente.
04. O autor do texto parte da hipótese de que
A) a leitura é considerada, atualmente, tão necessária e útil quanto as demais atividades
realizadas pelas pessoas.
B) o trabalho é mais importante do que a diversão provocada pela leitura do poema, porque
todos precisam sobreviver na cadeia utilitária do cotidiano.
C) não há distinção entre o tempo destinado ao trabalho e o tempo dedicado à fruição de uma
obra literária, porque ambos têm a mesma utilidade na sociedade.
D) não há mais tempo para a leitura do poema, porque estamos vivendo um tempo voltado
para o trabalho e para o desempenho.
05. No terceiro parágrafo, o autor usa uma estratégia discursiva na qual predomina
A) a comparação entre as ideias defendidas pelo autor e aquelas advindas do senso comum .
B) o diálogo entre ideias por meio do uso de negação .
C) a relação de causa e consequência entre as ideias principais e secundárias.
D) o reforço de uma tese por meio de discursos alheios.
06. Com relação ao último parágrafo do texto,
A) o paralelismo sintático marcado pela expressão “ou bem” garante a clareza do enunciado.
B) o paralelismo semântico marcado pela forma verbal “vale” garante o sentido das palavras.
C) a repetição da expressão “ou bem” é, tão somente, um recurso de coerência textual.
D) a repetição da forma verbal “vale” compromete a progressão das ideias.
Para responder às questões 07, 08 e 09, considere o parágrafo transcrito abaixo.
A verdade é que, se[1] praticamente não temos mais tempo livre, isso[2] ocorre porque
praticamente todo nosso tempo – mesmo aquele que se pretende livre – está preso.
Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor – inclusive, evidentemente nos tais
joguinhos eletrônicos –, do desempenho. Não estamos livres quase nunca porque[3]
nos encontramos numa cadeia utilitária na qual parece que o sentido de todas as
coisas e pessoas que[4] se encontram no mundo, o sentido inclusive de nós mesmos,
é sermos instrumentais para outras cois as e pessoas.
07. Considere as afirmações abaixo.
O elemento linguístico [1] é um pronome e estabelece uma relação semântica de
I
condição.
II O elemento linguístico [2] é um pronome e faz referência ao vocábulo “verdade”.
O elemento linguístico [3] é uma conjunção e estabelece uma relação semântica de
III
explicação.
IV O elemento linguístico [4] é um pronome e retoma a expressão “coisas e pessoas”.
Das afirmações, estão corretas
A) I e IV. C) II e III.
B) I e II. D) III e IV.
UFRN Mestrado Profissional em Letras PROFLETRAS Seleção 2020 Para apreciar um poema, é necessário dedicar -lhe tempo. 5
08. No parágrafo, o uso do sinal de interrogação tem a função de
A) marcar uma pergunta retórica feita pelo autor cuja finalidade é estimular o leitor para a
reflexão que vem em seguida.
B) delimitar uma insinuação cujo objetivo é promover a adesão do leitor ao que foi
interrogado pelo autor.
C) marcar uma insinuação feita pelo autor do texto com a finalidade de expressar sua ironia
em relação ao que é afirmado.
D) delimitar uma pergunta retórica cujo objetivo é dissuadir o leitor para a causa defendida
pelo autor.
09. Considere as afirmações abaixo.
A repetição da palavra “praticamente”, no primeiro período, enfatiza o que foi
I
enunciado.
A sequência linguística “ou melhor” tem a função de corrigir o que será enunciado
II
posteriormente.
O uso do diminutivo “joguinhos” marca uma avaliação positiva e afetiva dos jogos
III
eletrônicos.
IV O travessão, em todas as ocorrências, poderia ser substituído por parênteses.
Das afirmações, estão corretas
A) II e III. C) I e II.
B) I e IV. D) III e IV.
Para responder às questões 10 e 11, considere o excerto abaixo.
Pode-se dizer que participamos de uma espécie de linha de montagem em moto
contínuo e vicioso, na qual se enquadram as próprias “diversões” que se nos
apresentam imediatamente.
10. Os elementos linguísticos em destaque introduzem , respectivamente, orações com valor
A) substantivo e substantivo.
B) adjetivo e substantivo.
C) substantivo e adjetivo.
D) adjetivo e adjetivo.
11. O uso de aspas indica uma
A) citação indireta. C) ironia.
B) citação direta. D) metáfora.
12. Considere o excerto abaixo.
Vivemos numa época que – com a internet, os computadores, os celulares, os tablets
etc. – experimenta o desenvolvimento de uma tecnologia que tem, entre outras coisas,
o sentido manifesto de acelerar tanto a comunicação entre as pessoas quanto a
aquisição, o processamento e a produção de informação.
Os elementos linguísticos em destaque estabelecem uma re lação semântica de
A) concessão. C) explicação.
B) comparação. D) adição.
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O texto abaixo servirá de base para responder às questões de 13 a 20.
TEXTO 2
Tecnologias que importam para a educação são tecnologias de linguagem. A primeira tecnologia
de linguagem é o aparelho fonador, que se instalou em nosso próprio corpo por uma questão de
sobrevivência adaptativa da espécie humana. Era essa tecnologia que se empregava nas
sociedades tribais para a transmissão das narrativas necessárias à preservação de suas
culturas. Um grande avanço se deu com a implantação do alfabeto no mundo grego, quando se
instaurou a escrita no mundo ocidental. É devido a isso que estamos lendo os gregos até hoje.
Outro avanço ocorreu com a invenção da prensa manual de Gutenberg (em meados do século
XV), que possibilitou a criação disto que passamos a chamar de livro: linguagem impressa em
folhas sequenciais de papel encadernado. A explosão do livro viria com a revolução industrial no
século XIX, que permitiu a aceleração da impre ssão em máquinas rotatórias. Foi também no
século XIX que surgiu o modelo de escola que atravessou uma boa parte do século XX, um
modelo cada vez mais adaptado ao desenvolvimento de competências e especializações para
atender às necessidades do mercado de trabalho capitalista. Trata-se de um modelo escolar
baseado na atomização dos campos do conhecimento e centrado no saber do professor e na
transmissão desse saber por meio de exposições orais e livros -textos.
Com o advento do rádio e da televisão, que são meios não apenas noticiosos, mas, sobretudo,
de entretenimento, a escola e especialmente o livro começaram a sofrer a competição dessas
tecnologias de linguagem mais rápidas e mais afeitas a repertórios de informação médios,
inclusive acessíveis a pessoas de baixa escolaridade. Essa competição não chegou a abalar o
modelo escolar vigente. Ambos passaram a conviver em paralelo. Foi essa época que viu
nascerem processos de ensino complementares via TV educativa, com eficácia bastante
discutível. Foi só a partir dos anos 1990, quando a cultura do computador passou a cada vez
mais fazer parte da vida da sociedade em geral, que surgiriam as grandes revoluções nas
tecnologias de linguagem, com o manancial de desafios que estão trazendo para os modelos
tradicionais de educação.
[...] Hoje, a educação formal, aquela que se desenvolve nas escolas, tem de aprender a conviver
e criar estratégias de complementaridade com aquilo que chamo de aprendizagem ubíqua
(SANTAELLA, 2013). É um tipo de aprendizagem que, para obterm os, basta ter um celular nas
mãos. Qualquer curiosidade acerca de qualquer tema pode ser saciada instantaneamente, sem a
presença de nenhum mestre. Além disso, uma vez que os equipamentos móveis estão também
conectados a redes de relacionamento, pode -se contar com a colaboração de amigos mais
sabidos sobre o assunto quando surgem dúvidas. Já existem projetos para incorporar esse tipo
de aprendizagem aos planejamentos da educação formal. Isso não significa que a escola deva
abdicar de suas estruturas mais sistemáticas de aprendizagem, confiando à aprendizagem
ubíqua tarefas que não podem deixar de ser suas.
As novas tecnologias estão aí para enriquecer os processos de aprendizagem. Estamos em
época de somar e não de diminuir. Ademais, é preciso levar em cont a que
a aprendizagem ubíqua é dispersiva, descontínua. Se ela não for complementada com processos
mais sistemáticos, ninguém se especializa em coisa nenhuma.
Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/em -revista-entrevista-detalhe/651/lucia-santaella-as-novas-
linguagens-e-a-educacao.html. [Texto adaptado de entrevista]. Acesso em: 13 fev. 2020.
13. O objetivo predominante do texto é
A) defender o uso das tecnologias na educação como recurso mais viável de aprendizagem
do que a educação formal.
B) descrever as tecnologias da linguagem presentes na atualidade e responsáveis por uma
educação ubíqua.
C) historicizar as tecnologias da linguagem desde as socieda des tribais até os equipamentos
móveis da atualidade.
D) explicar como a educação ubíqua pode gerar conhecimento mais sistematizado do que as
estratégias convencionais de educação.
UFRN Mestrado Profissional em Letras PROFLETRAS Seleção 2020 Para apreciar um poema, é necessário dedicar -lhe tempo. 7
14. Considerando os dois primeiros parágrafos, é correto afirmar:
A) a interligação do segundo parágrafo ao primeiro é estabelecida por meio da expressão
“outro avanço”.
B) a interligação do segundo parágrafo ao primeiro é estabelecida por meio do apagamento
de um termo.
C) o segundo parágrafo relaciona-se, coerentemente, com o primeiro devido ao uso de um
marcador temporal.
D) o modelo de escola e a escrita são apresentados, paralelisticamente, nos dois primeiros
parágrafos, como grandes marcos da tecnologia de linguagem.
15. No terceiro parágrafo, o encadeamento de verbos no
A) pretérito imperfeito do indicativo caracteriza, dominantemente, a sequência descritiva .
B) pretérito perfeito do indicativo caracteriza, dominantemente, a sequência explicativa.
C) pretérito perfeito do indicativo caracteriza, dominantemente, a sequê ncia narrativa.
D) pretérito imperfeito do indicativo caracteriza, dominantemente, a sequência argumentativa.
16. No último parágrafo, a palavra “ubíqua” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
A) igualitária.
B) onipresente.
C) democrática.
D) restrita.
17. Considere os excertos abaixo.
I – É devido a isso[1] que estamos lendo os gregos até hoje.
II – Outro avanço ocorreu com a invenção da prensa manual de Gutenberg (em meados
do século XV), que possibilitou a criação disto[2] que passamos a chamar de livro:
linguagem impressa em folhas sequenciais de papel encadernado.
Em relação aos elementos linguísticos em destaque,
A) [1] e [2] antecipam informações.
B) [1] antecipa uma informação, e [2] retoma uma informação.
C) [1] e [2] retomam informações.
D) [1] retoma uma informação, e [2] antecipa uma informação.
18. Há uma vírgula que indica trecho de valor explicativo em:
A) Se ela não for complementada com processos mais sistemáticos, ninguém se especializa
em coisa nenhuma.
B) É um tipo de aprendizagem que, para obtermos, basta ter um celular nas mãos.
C) Foi também no século XIX que surgiu o modelo de escola que atravessou uma boa parte
do século XX, um modelo cada vez mais adaptado ao desenvolvimento de competências e
especializações [...].
D) Foi só a partir dos anos 1990, quando a cultura do computador passou a cada vez mais
fazer parte da vida da sociedade em geral, que surgiriam as grandes revoluções nas
tecnologias de linguagem [...].
8 UFRN Mestrado Profissional em Letras PROFLETRAS Seleção 2020 Para apreciar um poema, é necessário dedicar-lhe tempo
19. Considere o excerto abaixo.
Com o advento do rádio e da televisão, que são meios não apenas noticiosos, mas,
sobretudo, de entretenimento, a escola e especialmente o livro começaram a sofrer a
competição dessas tecnologias de linguagem mais rápidas e mais afeitas a repertórios
de informação médios, inclusive acessíveis a pessoas de baixa escolaridade.
São marcas que revelam informações implícitas:
A) começaram e mais.
B) inclusive e informação.
C) linguagem e advento.
D) livro e entretenimento.
20. Considere o excerto abaixo.
[...] a[1] escola e especialmente o livro começaram a[2] sofrer a[3] competição dessas
tecnologias de linguagem mais rápidas e mais afeitas a[4] repertórios de informação
médios, inclusive acessíveis a pessoas de baixa escolaridade.
Em relação aos elementos linguísticos em destaque, a ausência do acento grave se justifica
porque,
A) em [1] e [4], há tão somente a presença de artigo.
B) em [2] e [4], há tão somente a presença de preposição .
C) em [2] e [3], há tão somente a presença de artigo.
D) em [1] e [2], há tão somente a presença de preposição.
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