Treinamento Funcional e
Recuperação Musculoesquelética
Várias são as razões que justificam este curso: o crescente aumento do
número de profissionais da saúde, em especial educadores físicos e
fisioterapeutas que atuam com o treinamento funcional nos últimos anos cria
a demanda de oferecimento de um curso de especialização que
qualifiquem-os, aprimorando seus conhecimentos teórico, científicos,
tecnológicos e práticos. Observa-se, porém, que ainda não está claro a todos
os profissionais da área o conceito de treinamento funcional, a quem ele se
destina e quais são as reais vantagens de sua aplicação.
As técnicas utilizadas no treinamento funcional seja para condicionamento
físico, melhora da capacidade funcional ou para recuperação das lesões
musculares e articulares são cada vez mais investigadas e sugeridas como
proposta de intervenção na prescrição de exercícios ou reabilitações
ortopédicas nos cenários nacionais e internacionais, sendo que os resultados
destas pesquisas necessitam ser transmitidos aos profissionais envolvidos
com a orientação do exercício físico, seja na perspectiva de qualidade de vida
e saúde, como também, na perspectiva da recuperação musculoesquelética.
O treinamento funcional foi criado nos Estados Unidos por diferentes autores
e pesquisadores, e vem sendo muito bem difundido no Brasil, ganhando
inúmeros praticantes na última década. Tem como princípio preparar o
organismo de maneira íntegra, segura e eficiente através do centro corporal
onde estão presentes os músculos profundos e estabilizadores da coluna
vertebral, chamado nesse método por CORE. Proporciona ao corpo, maior
autonomia e eficiência para desempenhar suas atividades de vida diária
(AVDs) diminuindo o índice de dor lombar e lesões musculoesqueléticas,
além de possibilitar resultados mais satisfatórios em termos de melhor ajuste
postural e diminuição de lesões nos praticantes de atividades físicas de
diferentes modalidades e atletas profissionais.
O mercado é crescente e precisa de profissionais competentes. De acordo
com os últimos dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
estima-se que 80% da população mundial terá, ao menos, um episódio de dor
lombar durante a vida, podendo levar a quadros mais graves de lesões. No
Brasil é considerada adoença crônica mais comum, a segunda maior causa
de aposentadoria por invalidez segundo dados da Escola Nacional de Saúde
Pública, atingindo cerca de 36% da população. Cada dia mais indivíduos tem
relatado a incidência de dor nas costas, perdendo apenas para relatos de
cefaleia (dor de cabeça), quadro que tem se expandido devido a erros
posturais, obesidade, posições incorretas no ambiente de trabalho e até a
execução errada durante a prática de exercícios.
Atualmente é possível perceber um aumento no número de pessoas
acometidas por lesões musculoesqueléticas específicas ou sintomas álgicos
em regiões do corpo sem diagnóstico clínico. Tais indivíduos normalmente
iniciam tratamento fisioterapêutico, visando amenizar os sintomas e
recuperarem o tecido danificado. Recentemente novas evidências apontaram
a necessidade da continuidade do processo de recuperação/reabilitação
através do treinamento funcional no período pós-fisioterapia, visando á
prevenção da reincidência da lesão e prevenindo o surgimento de novas
lesões.
De acordo com American College of Sports Medicine (ACSM, 2015), o
resultado da pesquisa anual 2015/2016 feita com cerca de 3000 experts no
assunto, apontou o treinamento funcional, pelo segundo ano consecultivo,
entre as dez modalidades com maior potencial de crescimento no mundo. É
uma importante tendência contemporânea na área da atividade física e
saúde, onde o planejamento do treinamento é feito levando-se em
consideração as características do indivíduo e suas atividades do cotidiano.
Exercícios feitos com o peso do próprio corpo e sem equipamentos para
melhorar o equilíbrio, diminuir índice de dor e lesões e preparar o corpo para
as atividades básicas do dia a dia ou do esporte são recomendadas. A
tendência é que esse tipo de treino seja mais aproveitado por adultos e por
praticantes da terceira idade.
O crescente aumento do número de profissionais que atuam com o
treinamento funcional nos últimos anos cria a demanda de oferecimento de
um curso de especialização que qualifiquem-os para esta modalidade,
aprimorando seus conhecimentos teórico, científicos, tecnológicos e práticos.
A aplicação do treinamento funcional exige a supervisão direta de um
profissional especializado com uma boa base de conhecimento para atuação
profissional. Dessa forma, o Curso de pós-graduação em Treinamento
Funcional e Recuperação Musculoesquelética da Universidade Vila Velha-
UVV pretende preencher uma lacuna existente na formação continuada de
profissionais que lidam diariamente com a saúde, doença e prevenção nos
seus ambientes de trabalho, como: academias, centros de treinamento,
clínicas de reabilitação, estúdios, consultórios, hospitais, entre outros.
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