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Ravel Carvalho Monte - Tarefa Leis de Kircchoff

1) O documento descreve um experimento para verificar as Leis de Kirchhoff em um circuito elétrico usando vários resistores. 2) Foram medidas as correntes e tensões em cada componente do circuito e os valores foram comparados com os valores teóricos calculados usando as leis de Kirchhoff. 3) Os resultados mostraram que os valores experimentais estavam de acordo com os valores teóricos, confirmando a validade das leis de Kirchhoff para este circuito.

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Ravel Carvalho Monte - Tarefa Leis de Kircchoff

1) O documento descreve um experimento para verificar as Leis de Kirchhoff em um circuito elétrico usando vários resistores. 2) Foram medidas as correntes e tensões em cada componente do circuito e os valores foram comparados com os valores teóricos calculados usando as leis de Kirchhoff. 3) Os resultados mostraram que os valores experimentais estavam de acordo com os valores teóricos, confirmando a validade das leis de Kirchhoff para este circuito.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

RAVEL CARVALHO MONTE

TESTE DAS LEIS DE KIRCCHOFF

Teresina - Piauí

2021
Sumário
1) Introdução..........................................................................................................................................3
2) Objetivos............................................................................................................................................3
3) Materiais Utilizados............................................................................................................................3
4) Procedimento Experimental...............................................................................................................4
5) Resultados e Discussões.....................................................................................................................4
6) Conclusões.......................................................................................................................................11
7) Referências.......................................................................................................................................11
3

1) Introdução
As leis de Kirchhoff ajudam a analisar circuitos complexos que não podem ser
resolvidos usando apenas as Leis de Ohm ou associação de resistores. (A. SERWAY; W.
JEWETT, JR., 2016).

A Primeira Lei de Kirchhoff, também chamada de Lei das Correntes de Kirchhoff


(LCK) ou Lei dos Nós, descreve que a somatória das correntes em um determinado “nó”
(Pontos de entrada e saída de correntes) sempre deverá ser igual a 0, como descrito na
Equação 1:

∑ I i=0 Equação 1
i=0

Por exemplo, tendo um nó “a” por onde entram a corrente I1 e saem as correntes I2 e
I3, temos:

I 1+ I 2 + I 3 =0

Assumisse que as correntes que se movem em direção ao nó têm valor positivo,


enquanto as que se afastam do nó tem valor negativo. Seja |I1| = I e |I2| = |I3| = I/2, temos:

I I
I − − =0
2 2

A Segunda Lei de Kirchhoff, também chamada de Lei das Malhas ou Lei das Tensões
de Kirchhoff (LTK), descreve que a soma da diferença de potencial em uma malha é igual a 0,
como descrito na equação 2:

∑ V i =0 Equação2
i=0

2) Objetivos
Verificar as Leis de Tensões e de Correntes de Kirchhoff utilizando a análise nodal e
análise de malhas.

3) Materiais Utilizados
No experimento que será comparado foram utilizados:

1. Protoboard
2. Fonte de tensão contínua de 5 V
4

3. Multímetros
4. Resistores variados
5. PC Windows;

4) Procedimento Experimental

1) Selecione os seguintes valores de resistores para montar o circuito da Figura 1,


R1 = 1kΩ, R2 = 2,2kΩ, R3 = 1,5 kΩ, R4 = 1kΩ, R5 = 1,5kΩ.

2) Meça com o multímetro o valor dos resistores selecionados para confirmar se


foram selecionadas as resistências adequadas para montagem.

3) Alimente o circuito com 5 V;

4) Meça todas as tensões e correntes indicadas na Figura 1, utilizando o multímetro


convencional.

5) Monte uma tabela com todos os valores medidos (R, V e I) e compare com os
valores teóricos.

6) Verifique a LCK para os cinco nós do circuito. (Com os valores teóricos e


experimentais)

7) Verifique a LTK para as duas malhas do circuito. (Com os valores teóricos e


experimentais)

Figura 1: Circuito para verificação das medições.

5) Resultados e Discussões
Para a determinação da voltagem e corrente passando pelos resistores e os nós,
primeiro é preciso determinar a corrente total que passa pelo circuito, necessitando reduzir
todos os resistores para um único resistor equivalente.
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Primeiro determinasse um resistor equivalente de R3 e R4, chamará de R3-4, que


estão em uma associação em série. Na associação em série a Resistência Equivalente é igual a
soma dos resistores associados.

R3-4 = R3 + R4 = 1,5 kΩ + 1 kΩ = 2,5 kΩ

O novo circuito está representado na Figura 2.

Figura 2: Circuito com Resistor Equivalente a R3 e R4.

Nessa nova configuração agora deve-se determinar um resistor equivalente entre R2 e


R3-4, chamado de R2-4. Esses dois resistores estão em paralelo, nesse caso o inverso da
resistência equivalente é igual a soma dos inversos das resistências individuais.

1/R2-4 = (1/R2) + (1/R34)

1/R2-4 = (1/2,2 kΩ) + (1/2,5 kΩ)

R2-4 = 1,17 kΩ

O novo circuito está representado na Figura 3.

Figura 3: Circuito com Resistor Equivalente ao R2, R3 e R4.


6

Nessa nova configuração agora deve-se determinar um resistor equivalente entre R1,
R2-4 e R5, chamado de Req. Esses três resistores estão em série, novamente se soma as
resistências individuais como sendo a resistência equivalente.

Req = R1 + R2-4 + R5 = 1 kΩ + 1,17 kΩ + 1,5 kΩ = 3,67 kΩ

O novo circuito está representado na Figura 4.

Figura 3: Circuito com um único Resistor Equivalente de R1 até R5.

Finalmente, sabendo a voltagem em Vs como sendo de 5V e a resistência equivalente


total como sendo 3,67 kΩ, é possível determinar a corrente total usando a lei de Ohm.

I = U/R = 5V/3,67 kΩ = 0,00136 A = 1,36 mA

O valor total da corrente no sistema é de 1,36 mA, com isso podemos determinar o
valor de tensão e da corrente em cada resistor.

A corrente original, Vs, e acorrente I1 tem o mesmo valor da corrente total, antes de
ser distribuída, logo ela é equivalente a 1,36 mA. A tensão V1 é determinada pela de Lei de
Ohm.

U1 = R * I = 1,36 mA * 1 kΩ = 1,36 V

A corrente é então distribuída para R2, R3 e R4. A tensão em R2 é a mesma tensão do


resistor equivalente R3-4, e é a mesma tensão que R2-4 teria. Sabendo que a corrente total
passaria por R2-4 é possível definir a tensão desse resistor e utilizar esse valor para R2 e R3-
4, para então descobrir o valor de R3 e R4. Utilizando a lei de Ohm

U2-4 = I * R2-4 = 1,36 mA * 1,17 kΩ ≅ 1,6 V.


7

Sendo que U2-4 é igual a U2, é então possível definir a corrente de I2.

I2 = U2/R2 = 1,6 V/2,2 kΩ ≅ 0,72 mA

A corrente total é dividida entre o caminho que passa por R2 e o caminho que passa
por R3 e R4. Sabendo que a corrente total é igual a 1,36 mA e que a corrente I2 é 0,72 mA, é
possível determinar a corrente de I3 e I4, com o mesmo módulo, como sendo:

I3 = I4 = 1,36 mA – 0,72 mA = 0,64 mA.

Sabendo o valor de I3 é possível determinar o valor de U3.

U3 = 0,64 mA * 1,5 kΩ = 0,96 V

Também é possível determinar o valor de U4 usando o mesmo valor de I3, que é o


mesmo de I4.

U4 = 0,64 mA * 1 kΩ = 0,64 V

Finalmente a corrente que passa pelo Resistor 5 é a mesma corrente total, logo I5 =
1,36 mA. Também sabemos que R5 é 1,5 kΩ. Utilizando a lei de Ohm:

U5 = 1,36 mA *1,5 kΩ = 2,04 V

Agora temos os valores das tensões, correntes e resistência em cada um dos resistores.
A Tabela 1 trás todos os valores coletados.

Tabela 1: Valores das Correntes, Tensões e Resistências no sistema

i Corrente Ii (mA) Tensão Vi (V) Resistência Ri (kΩ)

s 1,36 5

1 1,36 1,36 1,5

2 0,72 1,6 2,2

3 0,64 0,96 1,5

4 0,64 0,64 1

5 1,36 2,04 1,5

Com os valores determinados podemos aplicar a Primeira Lei de Kirchhoff (A Lei das
Correntes de Kirchhoff, LCK, Lei dos Nós) nos 5 Nós da figura: a, b, c, d, e. A lei descreve
8

que a soma total de cargas em um nó deve ser igual a zero. Assumimos as correntes que
“entram” em um nó como tendo valor positivo e as correntes que “saem” de um nó tendo um
alor negativo.

No nó “a” a corrente Is está indo em direção ao nó, enquanto a corrente I1 está saindo
do nó. A Tabele 2 contém os valores teóricos das correntes.

Para o Nó “a” Somatório das correntes iguais a 0: Is + I1 = 0

Is = 1,36 mA

I1 = - 1,36 mA

Tabela 2: Valor teórico das correntes seguindo a Primeira lei de Kirchhoff no nó “a”

Teórico
Is (mA) I1 (mA)
1,36 -1,36
Agora para o nó “b” temos a corrente I1 indo em direção ao nó enquanto as correntes
I2 e I3 se afastam do nó. A Tabele 3 contém os valores teóricos das correntes

Para o Nó “b” Somatório das correntes iguais a 0: I1 + I 2 + I3 = 0

I1 = 1,36 mA

I2 = -0,72 mA

I3 = -0,64 mA

Tabela 3: Valor teórico das correntes seguindo a Primeira lei de Kirchhoff no nó “b”

Teórico
I1 (mA) I2 (mA) I3 (mA)
1,36 -0,72 -0,64
Para o nó “c” temos a corrente I3 indo em direção ao nó e a acorrente I4 se afastando
do nó. A Tabele 4 contém os valores teóricos das correntes

Para o Nó “c” Somatório das correntes iguais a 0: I3 + I4 = 0

I3 = 0,64 mA

I4 = -0,64 mA

Tabela 4: Valor teórico das correntes seguindo a Primeira lei de Kirchhoff no nó “c”
9

Teórico
I3 (mA) I4 (mA)
0,64 -0,64
Para o nó “d” temos as correntes I2 e I4 indo em direção ao nó e a acorrente I5 se
afastando do nó. A Tabele 5 contém os valores teóricos das correntes

Para o Nó “d” Somatório das correntes iguais a 0: I2 + I4 + I5 = 0

I2 = 0,72 mA

I4 = 0,64 mA

I5 = -1,36 mA

Tabela 5: Valor teórico das correntes seguindo a Primeira lei de Kirchhoff no nó “d”

Teórico
I2 (mA) I4 (mA) I5 (mA)
0,72 0,64 -1,36
Por fim, para o nó “e” temos a corrente I5 indo em direção ao nó e a corrente Is se
afastando do nó. A Tabele 6 contém os valores teóricos das correntes

Para o Nó “e” Somatório das correntes iguais a 0: I5 + Is = 0

I5 = 1,36 mA

Is = -1,36 mA

Tabela 6: Valor teórico das correntes seguindo a Primeira lei de Kirchhoff no nó “e”

Teórico
I5 (mA) Is (mA)
1,36 -1,36
Para a Segunda Lei de Kirchhoff estabelecendo as malhas que serão estudadas. A
primeira malha é a abde. Assumindo que a corrente flui no sentido horário saindo da fonte
com Voltagem Vs = 5 V.

V1 + V2 + V5 – Vs = 0

1,36 V + 1,6 V + 2,04 V – 5V = 0 V

Com os valores calculados temos o resultado esperado. A Tabela 7 contêm os valores


registrados da malha abde.
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Tabela 7: Valor teórico das voltagens seguindo a Segunda lei de Kirchhoff na malha abde

Teórico
V1 (V) V2 (V) V5 (V) Vs (V)
1,36 1,6 2,04 -5
Agora estudaremos a malha abcde. Novamente assumimos que a corrente flui no
sentido horário saindo da fonte com Voltagem Vs = 5V

V1 + V3 + V4 + V5 – Vs = 0

1,36 V + 0,96 V + 0,64 V + 2,04 V – 5V = 0

Com os valores calculados temos o resultado esperado. A Tabela 7 contêm os valores


registrados da malha abcde.

Tabela 7: Valor teórico das voltagens seguindo a Segunda lei de Kirchhoff na malha abcde

Teórico
V1 (V) V3 (V) V4 (V) V5 (V) Vs (V)
1,36 0,96 0,64 2,04 -5

6) Conclusões
Nesse experimento teórico apliquei o conhecimento sobre as Leis de Kirchhoff junto
das Leis de Ohm para confirmar os valores das correntes fluindo no sistema, assim como da
Diferença de Potencial em cada um dos resistores.

A aplicação da Lei de Ohm, junto de associação de resistores, foi suficiente, nesse


caso, para determinar os valores requeridos. O Uso das Leis de Kirchhoff foram necessárias
para confirmar os valores determinados anteriormente. Caso a somatória das correntes e
tensões, de acordo com as duas leis, não fosse zero, isso indicaria um erro de cálculo anterior,
necessitando resolver as equações novamente até o resultado ser o mesmo esperado pelas Leis
de Kirchoff.

Não houve dados experimentais para serem comparados, mas esperasse que os valores
encontrados sejam próximos aos teóricos e obedecendo as mesmas leis, com alguma variância
devido ao cenário e materiais reais, ou seja, não ideais.
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7) Referências
DIRECT-CURRENT CIRCUITS: Kirchhoff’s Rules. In: A. SERWAY, Raymond; W.
JEWETT, JR., John. Physics for Scientists and Engineers with Modern Physics. 9. ed. [S.
l.]: Cengage Learning, 2016. cap. 28, p. 843.

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