100% acharam este documento útil (1 voto)
258 visualizações2 páginas

A Arte de Aproveitar As Própias Faltas

O documento discute como lidar com as próprias falhas e imperfeições. Em três frases: 1) Não devemos nos surpreender com nossas falhas, pois somos humanos e fracos; 2) Mesmo os mais santos são assaltados por quedas, o que importa é não se desesperar e continuar o combate; 3) Devemos reconhecer humildemente nossas falhas, arrepender-nos e confiar na misericórdia de Deus para seguir em direção à virtude.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
100% acharam este documento útil (1 voto)
258 visualizações2 páginas

A Arte de Aproveitar As Própias Faltas

O documento discute como lidar com as próprias falhas e imperfeições. Em três frases: 1) Não devemos nos surpreender com nossas falhas, pois somos humanos e fracos; 2) Mesmo os mais santos são assaltados por quedas, o que importa é não se desesperar e continuar o combate; 3) Devemos reconhecer humildemente nossas falhas, arrepender-nos e confiar na misericórdia de Deus para seguir em direção à virtude.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 2

A ARTE DE APROVEITAR AS PRÓPIAS FALTAS –

Joseph Tissot

PRIMEIRA PARTE

CAPITULO I

Não nos surpreendamos com nossas faltas.

A pesar de nossas misseiras herdadas na culpa de nossos primeiros pais, Deus conservou em
nosso espirito de nobreza, por isso nos assustamos quando caímos em algum pecado porem
está é a nossa condição, este sou eu mesmo.

O desanimo leva as almas a perdição.

Diz S. Francisco de Sales: “Ó miséria humana, miséria humana! Como


estamos rodeados de fraqueza! Que podemos esperar de nos mesmo senão
quedas continuas? – Camus, Esprit du Saint, 17, 12

“Queixai-vos, dizia em outra ocasião, de em vossa vida terdes muitas imperfeiçoes e


defeitos, apesar do vosso desejo de perfeição e de pureza no amor de nosso Deus.
Respondo-vos que não é possível desprendermo-nos completamente de nos mesmos
enquanto vivemos aqui em baixo. É necessário que nos suportemos sempre a nos próprios,
até que Deus nos leve ao Céu; enquanto osso, convençamo-nos de que não transportamos
nada de muita importância” - X, 208. Sermão do primeiro domingo da quaresma

Jamais nesta vida poderemos fugir de todos os pecados vênias sem um grande auxilio de Deus,
e mesmo assim, não poderemos viver livre de todos os pecados vênias não deliberadas.
(somente a santíssima virgem conseguiu isso) pois lembremo-nos sempre de nossa condição e
o que realmente somos.

Por mais que estejamos já adiantados nas virtudes e na vida interior sempre seremos
assaltados por quedas em faltas, este não deve ser motivo de desespero, pois isto acontece
com quem não se conhece a si mesmo.

São Francisco nunca deixava que as almas por mais adiantadas que estivesse em seu progresso
e diz que precisamos ter consciência de duas coisas, as ervas daninhas irão crescer em nosso
jardim, não poderemos evitar; e precisamos da coragem para que nós a arranquemo-las de lá.

Os santos são pessoas corajosas e não perfeitas

“Se um soldado entra num combate, deixa-se ferir e as vezes abate-se um


pouco; não há ninguém tão rigoroso ou tão ignorante das cosias de guerra
que diga que isso é algo ruim. Ora, só não são feridos os que nunca
combateram. Os que se lançam com mais ardor contra o inimigo são os que
maus recebem golpes do combate” São João Crisóstomo. Epistola a
Teodoro, Livro I, 1.

Somente no céu é permitido se assustar com um pecado grave, porém somente lá isto é
impossível, enquanto aqui na terra todos nós estamos sujeitos a cometer sempre mais faltas.
“Quando caíres levanta-te com uma grande serenidade, humilhando-se
profundamente diante de Deus e confessando-lhe a tua miséria, mas sem
te admirares da tua queda. Afinal, o que há de extraordinário em que a
enfermidade seja enferma, a fraqueza fraca e a miséria miserável? Desteta,
sim, com todas as tuas forças, a ofensa que fizeste a Deus e depois, com
uma grande coragem e confiança na sua misericórdia, volta ao caminho da
virtude que havias abandonado” Introdução à vida devota, III, 9.

CAPITULO III

Não nos perturbemos com nossos defeitos]

Você também pode gostar