Ano letivo 2016 / 2017
Ensino Secundário
DISCIPLINA: ÁREA DE INTEGRAÇÃO
Prof. Andreia Silva
__º Ano – Curso Técnico de _____________________________
Ficha de Avaliação Diagnóstica
___ de Setembro de 2015
Nome: Nº: Turma:
Classificação:
I
Texto 1
Mais do que a um país
que a uma família ou geração
Mais do que a uma passado
Que a uma história ou tradição
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Mais do que a um patrão
A uma rotina ou profissão
Mais do que a um partido
que a uma equipa ou religião
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Vive selvagem
E para ti serás alguém
Nesta viagem
Quando alguém nasce
Nasce selvagem
Não é de ninguém
Quando alguém nasce
Nasce selvagem
Não é de ninguém
De ninguém
Letra de Miguel Ângelo para tema musical d’Os Delfins
Texto 2
“Vou contar uma história. Havia uma rapariga que era maior de um lado do que do outro. Cortaram-lhe um
pedaço do lado maior. Foi demais. Ficou maior do lado que dantes era mais pequeno. Cortaram. Ficou de
novo maior do lado que era primitivamente maior. Tornaram a cortar. Foram cortando e cortando. O
objectivo era este: criar um ser normal. Não conseguiram. A rapariga acabou por desaparecer de tão
cortada dos dois lados. Só algumas pessoas compreenderam.”
Herberto Helder, Photomaton & Vox
1 de 3
1) Escreve numa frase a ideia principal do texto 1.
2) Escreve numa frase a ideia principal do texto 2.
3) Esclarece o sentido de “a rapariga acabou por desaparecer, de tão cortada dos dois lados”, do
texto 2.
4) Mostra o que há de comum entre os dois textos.
II
1) Identifica e corrige aos erros ortográficos:
A) Na minha opinião pessoal, o homem é livre sim senhor, mas não pode ser livre para fazer tudo o
que lhe vier à cabessa. Tem que ser responsável, cosxiente, e no então, acima de tudo,
compriencivo.
B) Axo que o homem não é livre, porque o homem já tem o destino trasado, não pode tomar desisões,
não pode desidir.
III
Texto 3
O CONDUTOR DO CARRO ELÉCTRICO
«Imagine que é o condutor de um “carro eléctrico” desgovernado que avança sobre os trilhos a quase 100
quilómetros por hora.
Adiante, vê cinco operários a trabalhar nos trilhos, com as ferramentas nas mãos. Tenta parar o eléctrico,
mas não consegue. Os freios não funcionam. Entra em desespero porque sabe que, se atropelar esses cinco
operários, todos eles morrerão. (Consideremos que tem a certeza disso.)
De repente, nota um desvio para a direita. Nele vê um operário também nos trilhos, apenas um. Percebe
então que pode desviar o “carro eléctrico”, matando esse único trabalhador e poupando os outros cinco.
(…)”
1) O que deve fazer? Justifica.
«Considere agora outra versão da história do “carro eléctrico”. Desta vez, não é o condutor, mas sim um
espectador, que se encontra numa ponte acima dos trilhos. (Desta vez, não há desvio.) O “carro eléctrico”
avança pelos trilhos, onde estão então os cinco operários. Mais uma vez, os freios não funcionam. O
eléctrico está prestes a atropelar os operários. Face a tudo isto sente-se impotente para evitar o desastre -
até que nota, perto de você, na ponte, um homem corpulento, e pensa:
- Poderia empurrá-lo sobre os trilhos, no caminho do “carro eléctrico” que se aproxima. Ele morreria, mas
os cinco operários seriam poupados. (ainda considera a hipótese de ser você a cair sobre os trilhos, mas
apercebe-se que é muito leve para fazer parar o veiculo eléctrico.)(…)”
Sandel, Michael J. Justiça: O que é fazer a coisa certa, Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2011 (Adaptado)
2 de 3
2) Empurrar o homem “gordo” sobre os trilhos seria a coisa correta a fazer? Porquê?
3) O que une / distingue ambos os dilemas?
I II III TOTAL
Questão 1 2 3 4 1 1 2 3
Cotação 20 20 20 30 20 30 30 30 200
Bom Trabalho!
3 de 3