Caderno Do Professor LP Página 130
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SEMPRE
VOLUME 2
PROFESSOR
Governo do Estado de São Paulo
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
HABILIDADE ESSENCIAL: Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos veicula-
dos nas diferentes mídias, ampliando suas possibilidades de explicação, interpretação e intervenção crítica da/na realidade.
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz Esco-
la, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
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1 1 E3
9º ANO
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AULA 01 - UM UNIVERSO
DE CONFLITOS
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
O ideal é que se forme um
círculo, visto que, neste
primeiro momento, será
realizada uma apresenta-
ção deste bloco de aulas.
Verifique as questões de
segurança, caso tais reco-
mendações ainda estejam
em vigência.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Computador, projetor, ca-
derno comum e o Caderno
do Aluno.
INICIANDO
Professor(a), fale sobre a
diversidade de gêneros
textuais e tipos de textos
presentes em nosso coti-
diano, mostrando o quan-
to eles atendem às nossas
necessidades comunica-
tivas. Questione se todos
Trata-se de uma situação corriqueira no cotidiano das pessoas, em que elas se acomodam conhecem o gênero tex-
diante da TV para assistir a seus programas prediletos. Neste caso, temos um homem, sentado tual charge. Vamos relem-
confortavelmente, provavelmente no momento em que liga o aparelho. brar suas características e
funções? Trata-se de um
estilo de ilustração ou de-
senho que satiriza deter-
minados acontecimentos
É possível inferir que a TV promete dar conta de tudo que o telespectador pode precisar, sem que da atualidade. Tente lem-
ele tenha que sair de casa. Acreditamos que isso seja em referência a programas de todos os tipos: brá-los de que a charge é
para informar, entreter, oferecer produtos e serviços, entre outros. muito utilizada no meio
jornalístico impresso ou
virtual.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que, realizada
a primeira conversa, recu-
pere o título de sua aula e
reinicie a discussão a par-
tir de indagações sobre a
palavra “conflito”. O que
entendemos por ela? Por
que os conflitos se fazem
tão presentes? Em que
situações eles poderiam
ser evitados? De acordo
com o Priberam, dicio-
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INICIANDO
Professor(a), sugerimos
que inicie sua aula dando
a notícia de que os estu-
dantes irão planejar um
debate. Assim, aproveite
para falar um pouco so-
bre esse gênero textual
argumentativo. O debate
surge como um modelo
de contestação - uma pos-
sibilidade de discutir um
tema e colocar argumen-
tos favoráveis e/ou contrá-
rios (contra-argumento)
na tentativa de se chegar
a um consenso. Eles são
imprescindíveis à demo-
cracia, pois oportunizam
vez e voz a todos.
DESENVOLVENDO
Distribua, aleatoriamente,
as balas para cada estu-
dante e, só depois, solici-
te que se organizem em
grupos de acordo com os
tipos/sabores que reti-
raram do recipiente. Em
seguida, comunique à
turma o tema do debate:
“Indisciplina escolar: de-
safios e soluções”. Antes
de direcioná-los aos tra-
balhos de pesquisa e de
planejamento do debate,
é importante estabelecer
algumas regras para o
evento: 1º - O debate fi-
cará marcado para a aula
de número 6; 2º - Cada
grupo terá 15 minutos
para a exposição e 10 para
AULA 04 – ARGUMENTAÇÃO PLANEJADA as arguições; 3º - Cada
grupo deverá apresentar
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
pelo menos duas pergun-
Os estudantes deverão ser organizados em fileiras em “U” durante o primeiro mo- tas à outra equipe. Em se-
mento da aula. Na sequência, serão divididos em dois grandes grupos. guida, realize um sorteio
MATERIAIS NECESSÁRIOS para definir o Grupo 1 e
Balinhas de dois tipos/sabores em quantidade correspondente ao número de estu- o Grupo 2. Vemos como
dantes; e Caderno do Aluno. importante estar aberto às
sugestões e buscar a con-
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Exemplos? Em seguida, encaminhe-os à produção individual dos textos, comunicando-os que poderão solicitar
informações aos colegas de sala, se acharem necessário. É importante que, nesta aula, os grupos possam definir
como, quem estará à frente no debate, e qual texto será apresentado.
FINALIZANDO
Professor(a), ao final da aula, retome as normas de organização do debate para que a turma não as esqueça. Incen-
tive-os à leitura, à reorganização do texto e ao permanente contato, pelos canais disponíveis, entre os participantes
do mesmo grupo, para combinarem as últimas questões antes do debate.
AULA 06 - O GRANDE DEBATE
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
A sala poderá ser organizada de modo que um grupo fique de frente para o outro, e uma mesa com duas cadeiras,
para os expositores, seja posta ao centro. Caso a escola disponha de um ambiente para eventos culturais, a turma
poderia ser deslocada para esse espaço.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Computador, projetor, caderno do aluno, caixinha de som, microfone, faixa com o tema do debate, tarjas de papel
(0,21x 0,10) e vários lápis de cor.
INICIANDO
Professor(a), lembremo-nos de que, de acordo com Délia Lerner (2005), o desafio é formar seres humanos críticos,
capazes de assumir uma posição própria frente aos autores dos textos (LERNER, Délia. Ler e Escrever na Escola:
o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2005). É com esse pensamento que sugerimos esta ação.
Vemos como importante, também, trazer para este momento os objetivos de sua aula, visto que eles complemen-
tam seu discurso.
DESENVOLVENDO
Você poderá iniciar o momento cumprimentando os convidados que ali estão (integrantes da comunidade escolar,
líderes de algumas turmas e outros). Solicite que os estudantes mantenham seus cadernos comuns abertos para
eventuais anotações, tendo em vista que outros informes poderão ser úteis no processo de reescrita dos textos em
aula posterior. Passe a fala para o Grupo 1 e lembre-se de avisá-los quanto ao decorrer do tempo. Verifique se o
grupo utilizará algum material em áudio ou vídeo e os auxilie quanto a esta questão. O mesmo, evidentemente,
deverá ser feito em relação ao Grupo 2. Feitas as exposições, abra a sessão de arguições e avise que os convidados
também poderão se manifestar. Neste caso em específico, você deverá auxiliar os estudantes quanto às discussões.
FINALIZANDO
Professor(a), retorne ao microfone e faça uma fala de agradecimento aos estudantes e convidados, sobretudo
àqueles que contribuírem com as discussões durante o evento. Distribua as tarjas de papel e os lápis de cor entre
todos da sala e peça que avaliem o debate em uma única palavra. Ao seu sinal, todos devem levantar o papel e,
com isso, será possível ter noção dos resultados da aula.
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• (EF89LP03) - Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais, cartas de leitores, comentários, posts de blog e de
redes sociais, charges, memes, gifs etc.) e posicionar-se de forma crítica e fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos
e opiniões relacionados a esses textos;
• (EF69LP16A) - Analisar as formas de composição dos gêneros textuais do campo jornalístico;
• (EF67LP05B) - Manifestar concordância ou discordância após a identificação de teses/opiniões/posicionamentos explíci-
tos e argumentos em diferentes gêneros argumentativos;
• (EF69LP37) - Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog científico, vídeo-minuto, programa de
rádio, podcasts) para divulgação de conhecimento científico e resultados de pesquisa, tendo em vista seu contexto de
produção, os elementos e a construção composicional dos roteiros.
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz Esco-
la, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
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HABILIDADE ESSENCIAL: (EM13LP45) - Analisar, discutir, produzir e socializar, tendo em vista temas e acontecimentos de interesse
local ou global, notícias, foto denúncias, fotorreportagens, reportagens multimidiáticas, documentários, infográficos, podcasts noti-
ciosos, artigos de opinião, críticas da mídia, vlogs de opinião, textos de apresentação e apreciação de produções culturais (resenhas,
ensaios etc.) e outros gêneros próprios das formas de expressão das culturas juvenis (vlogs e podcasts culturais, gameplay etc.), em
várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, analista, crítico, editorialista ou articulista, leitor, vlogueiro,
booktuber, entre outros.
AULA 01 – O QUE HÁ NO
JORNAL?
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Adotando as regras de se-
gurança instruídas pelos
órgãos de saúde, sugeri-
mos que organize a sala
em formato de “U”. Isso
facilitará a visão de todos
os estudantes para as pro-
jeções em tela.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Alguns jornais impressos,
computador, projetor e o
Caderno do Aluno.
INICIANDO
Professor(a), de acordo
com Paulo Freire (1989),
“O ato de ler implica per-
cepção crítica, interpreta-
ção e da reescrita do lido”.
(FREIRE, P. A importância
do ato de ler: em três
Temos uma bancada, uma xícara, café, flores e um jornal. artigos que se comple-
mentam. São Paulo: Cor-
tez, 1989). Com base na
assertiva de que a leitura
Provavelmente, este registro ocorreu pela manhã, pela presença do jornal físico, que geralmente nos mantém atualizados
é entregue no turno matutino, e pela presença do café, que é uma marca da refeição matinal. e de que é fundamental
para os novos dizeres é
que existem os jornais
enquanto meios de co-
Ambos representam uma possível necessidade das pessoas nas primeiras horas da manhã: o municação de massa, com
café, enquanto acompanhante de outros alimentos do desjejum; e o jornal, como forma de ter objetivos diversos. Vamos
disponível, bem cedo, as últimas notícias ocorridas no Brasil e no mundo. aprofundar a discussão?
DESENVOLVENDO
Alguém da sala já teve
oportunidade de ler um
jornal, físico ou on-line?
Quais as impressões? Que
convite está implícito no
título de nossa aula? Pro-
cure deixar a turma curio-
sa sobre as propostas que
estão por vir. Sugerimos
que distribua à turma al-
guns jornais impressos. O
ideal é que tenhamos em
número suficiente para to-
dos, mas um jornal pode
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Após as apresentações
das quatro modalidades FINALIZANDO
de veiculação jornalística, Professor(a), sugerimos que verifique o nível de absorção dos estudantes em relação
convide-os à atividade ao conhecimento dos gêneros textuais com circulação nos jornais em suas diversas
que se segue, avisando modalidades. Assim, conduza o processo de socialização das respostas dadas na ativi-
que a discussão ocorrerá dade anterior e, junto à turma, faça os ajustes que se tornarem necessários. É impor-
tão logo a turma tenha tante solicitar uma avaliação para esta aula.
concluído suas respostas.
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INICIANDO
Professor, sugerimos que
aproveite o momento para
falar sobre a metáfora “Lei-
tor antenado”. Expanda as
informações para a lin-
guagem conotativa e de-
notativa, mostrando que a
principal característica dos
textos jornalísticos é a de-
notação, ou seja, palavras
escritas em sentido literal,
sobretudo para evitar am-
biguidades. Que tal avan-
çar um pouco mais nesses
termos?
DESENVOLVENDO
Anote na lousa o tema
desta aula e os termos:
notícia, reportagem, edi-
torial, crônica, artigos de
(Resposta de acordo com o jornal lido) opinião, carta do leitor,
propaganda e entreteni-
mento. Busque o que os
Resposta pessoal estudantes podem inter-
pretar a partir do título
“Leitor antenado”. O que
podemos inferir sobre
essa metáfora? Que outras
metáforas poderiam pro-
piciar o mesmo sentido?
Por que a escolha de uma
expressão metaforizada
para esta aula? Neste mo-
mento, oriente a formação
de duplas e distribua, no-
vamente, os jornais físicos
para alguns estudantes,
enquanto os demais fa-
rão pesquisas de jornais
na internet (utilize unica-
mente a internet apenas
AULA 02 – LEITOR ANTENADO! em situação adversa).
Explique que na lousa es-
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
tão anotados os gêneros
Professor(a), nesta aula, os estudantes poderão permanecer em seus lugares de cos- textuais que perpassam
tume. No entanto, não devem esquecer as medidas de segurança determinadas pe- pelo universo jornalístico.
los setores de saúde pública. Assim, cada dupla deverá
MATERIAIS NECESSÁRIOS escolher um deles, iniciar
Jornais físicos, caderno comum, Caderno do Aluno, computadores, tablets e celulares a busca no jornal e realizar
conectados à internet. a leitura. As duplas que
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Em seguida, estabeleça
com a turma um tempo
para a leitura e, na sequ-
ência, encaminhe-os à ati-
FINALIZANDO
vidade.
Professor(a), solicite que os estudantes compartilhem suas respostas e faça as obser-
vações que se mostrarem necessárias. Quanto à questão “b”, da atividade 1, avise à
turma que eles deverão aprofundar o conhecimento temático para, somente então,
manter ou reformular a resposta da questão. Vemos como importante uma avaliação
oral desta aula antes de seu encerramento.
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Professor(a), o vídeo a que nos referimos deve mostrar a rotina da redação de um jornal. Vemos como importante
incentivar a turma para o planejamento e para a produção do material que orientamos nesta aula. Assim, faça uma
pesquisa antecipada e selecione um bom vídeo para esta ação.
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Professor, mesmo que esta resposta seja de cunho pessoal, espera-se que os estudantes
apontem temáticas como: a saída de presos por meio do indulto de fim de ano; os problemas
ocasionados pelo desmatamento; o elevado índice de criminalidade; o sentimento de
injustiça que permeia a sociedade (em casos específicos), etc.
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AULAS 05 e 06 –
A REDAÇÃO EM
FUNCIONAMENTO I e II
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Nestas aulas, os estudan-
tes deverão se organizar
nos grupos sorteados na
aula passada, mantendo
os cuidados em relação ao
contágio pela Covid-19.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno comum, Caderno
do Aluno, computadores,
tablets, celulares e mate-
rial impresso.
INICIANDO
Professor(a), para um estu-
do dos textos do universo
jornalístico, é importante
refletir sobre alguns as-
pectos. Segundo Daniela
Diana (2000), “Uma carac-
terística importante dos
textos jornalísticos é a
sua efemeridade”. (DIA-
NA, D. Texto Jornalístico.
Toda matéria: conteúdos
escolares. 2020. Dispo-
nível em: https://www.
todamateria.com.br/texto-
-jornalistico/. Acesso em:
23 out. 2020). Ademais,
é importante lembrar que
se trata de uma escrita em
prosa, numa linguagem
clara, simples, imparcial
e objetiva na exposição
do conteúdo. Questione
os estudantes se eles têm
entendimento em relação
a esta caracterização.
DESENVOLVENDO mostrado em uma aula exclusiva para apresentações – contando, inclusive, com
É hora de auxiliar o plane- alguns convidados. Assim, incentive-os a planejar de forma adequada. Primeiro,
jamento dos textos, con- sonde sobre a realização das leituras sugeridas na aula anterior. Fizeram anotações?
forme sorteio já realiza- Conseguiram mais informações sobre o tema? Depois, oriente-os a utilizar a ferra-
do. Informe à turma que, menta de planejamento disponível no Caderno do Aluno. Durante a atividade, é im-
mesmo não se tratando prescindível que você os auxilie quanto às dúvidas que naturalmente irão ocorrer.
da produção de um jornal Procure observar e orientar quanto às seguintes tarefas:
físico e/ou virtual, o resul- Grupo das notícias – Atividades 1 e 2;
tado dos trabalhos será Grupo da reportagem – Atividades 1 e 2 + gravação e edição do vídeo;
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CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
AULA 07 – EXTRA,
EXTRA, A REDAÇÃO VAI
FALAR!
ORGANIZAÇÃO DA TURMA.
A sala poderá ter as cadei-
ras organizadas em forma-
to de “U”. Caso haja um
espaço para atividades
culturais na escola, o ide-
al seria levar a turma e os
convidados para esse am-
biente. É importante não
se esquecer das normas
de segurança orientadas
pelos órgãos de saúde.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Computador, projetor, cai-
xinha de som e microfone.
INICIANDO
Exponha a necessidade
de colocar os estudantes
em contato com o público.
Será um teste argumen-
tativo para um auditório.
Vocês sabiam que o nosso
corpo fala? A maior parte
de nossa comunicação é
não verbal. É um momen-
to de gerenciamento de
informação e de relação,
conforme nos ensina Su-
arez Abreu em seu livro
A arte de argumentar
(ABREU, A. S. A arte de
argumentar: gerencian-
do razão e emoção. 11ª
ed. Cotia: Ateliê Editorial,
2016).
DESENVOLVENDO
Professor(a), sugerimos
que faça a abertura do
momento, saudando os Convide o grupo de notícias para apresentar. Eles lerão o texto, enquanto a man-
estudantes e os convida- chete, lide e fotografia são exibidas em tela. Na sequência, o grupo de reportagem.
dos. Sugerimos que siga a Os estudantes poderão falar sobre o trabalho realizado antes de exibir o vídeo. O
ordem do sorteio dos gru- próximo grupo será o da entrevista. Este também poderá falar sobre a produção e,
pos e, durante a apresen- na sequência, apresentar o texto. Depois, convide o grupo do artigo de opinião. Eles
tação, você poderá auxili- lerão o texto, enquanto o título e a fotografia são exibidos em tela. Por fim, o grupo
á-los quanto ao manuseio da fotografia. Este falará sobre as escolhas fotográficas para os demais grupos e, pos-
dos equipamentos que teriormente, apresentará a sua foto denúncia.
se fizerem necessários.
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AULA 08 – QUE
HISTÓRIA É ESSA?
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Os estudantes poderão
ser mantidos nos lugares
de costume, mantendo o
distanciamento orientado
pelos órgãos de saúde.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno do Aluno.
INICIANDO
A ideia de contra-argu-
mentar, reclamar e reivin-
dicar não é algo dos nos-
sos tempos. Mesmo que
de diferentes formas, os
seres humanos sempre se
manifestaram na defesa
de suas ideias. Escreva na
lousa o termo “CONTES-
TAÇÃO” e pergunte o que
os estudantes sabem a
este respeito. Segundo o
Dicionário Priberam, Con-
testação significa: ação de
A carta tem um cabeçalho, um vocativo e, em seu desenvolvimento, a indicação da matéria que contestar, disputa, debate,
gerou a discordância entre o autor e o leitor. Na sequência, traz uma indignação do leitor em
relação ao texto e uma descrição acerca dos elementos que faltaram na publicação e viraram alvo
negação... (Dicionário Pri-
de reclamação por parte do leitor. No final, há uma despedida formal e a assinatura do leitor/ beram. Contestar. 2020.
reclamante. Disponível em: https://
d i c i o n a r i o. p r i b e r a m .
org/contesta%C3%A7%-
C3%A3o. Acesso em: 23
out. 2020). Você conhece
A ausência de dados estatísticos sobre a adoção no Brasil, principalmente no que se refere ao alguma situação em que
perfil sugerido pelos pretendentes ao processo. houve contestação? Que
gêneros textuais atendem
a esse propósito?
DESENVOLVENDO
Professor(a), vemos como
importante abrir um es-
paço, neste início da aula,
FINALIZANDO para que os estudantes
Professor(a), retorne ao microfone e peça aplausos para os estudantes – você poderá possam avaliar a realiza-
elogiá-los e falar sobre as contribuições dessas discussões para formação dos ado- ção dos trabalhos do en-
lescentes. Traga para o discurso os temas respeito, tolerância e ética para lidar com contro anterior. Permita
os assuntos mais polêmicos vividos por toda a sociedade. Agradeça aos convidados que fluam os comentários
e à parceria firmada com sua turma na realização deste momento. e participe deles – é o mo-
mento da turma. Solicite
que observem o título
desta aula e questione o
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Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz Esco-
la, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
ARTICULAÇÃO COM SÃO PAULO FAZ ESCOLA
8º ano 03 01
9º ano 03 01
1ª série 01 01
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HABILIDADE ESSENCIAL: (EM13LP52) Analisar obras significativas das literaturas brasileiras e de outros países e povos, em especial a
portuguesa, a indígena, a africana e a latino-americana, com base em ferramentas da crítica literária (estrutura da composição, estilo,
aspectos discursivos) ou outros critérios relacionados a diferentes matrizes culturais, considerando o contexto de produção (visões de
mundo, diálogos com outros textos, inserções em movimentos estéticos e culturais etc.) e o modo como dialogam com o presente.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal, mas espera-se que o estudante consiga imaginar pelo menos algumas das
cenas apresentadas, como o pássaro descrito no poema voando, batendo asas, passeando por
jardins, pomares, florestas, tecendo o seu ninho, o nascimento dos filhotes de passarinho...
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CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Espera-se que o estudante responda que a vida que o poeta teve se distancia da atmosfera de
liberdade, segurança e conforto para si e para sua família, descrita no poema.
A resposta é pessoal, mas espera-se que o estudante seja capaz de se sensibilizar com a distância
entre a vida do poeta e os eventuais desejos expressos no poema.
A resposta é pessoal, mas espera-se que o estudante perceba que o poema traz certa tristeza,
desencanto e decepção com a vida cotidiana e humana, refletida no desejo de ser outra criatura,
que não passa pelas privações materiais humanas.
A resposta é pessoal, mas espera-se que o estudante crie hipóteses como “para escapar da
realidade” ou “para manifestar a vida que gostaria de ter vivido”. Dessa forma, ele começará a
pensar sobre aspectos característicos do movimento simbolista.
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INICIANDO
Professor, a aula de hoje
tem como objetivo que,
a partir de práticas de
pesquisa e apresentação,
os estudantes conheçam
algumas figuras de lin-
guagem e percebam os
efeitos de sentido criados
por elas.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que você expli-
que o que são figuras de
Professor, deixamos aqui um lembrete do que é cada figura de linguagem: Metáfora (a) é uma linguagem e distribua as
figura de linguagem que consiste em uma espécie de comparação implícita entre palavras. Quando aqui apontadas de forma
dizemos “amor é fogo”, por exemplo, sabemos que amor e fogo não são a mesma coisa, mas que cada uma delas seja
estabelecemos uma relação de comparação entre as duas palavras para dizer, por exemplo, que amor
é algo “quente”. A sinestesia (b) refere-se à união de termos que expressam diferentes percepções pesquisada por pelo me-
sensoriais. Dizer que alguém tem uma “voz doce” é um exemplo de sinestesia. Aliteração (c) é a nos um grupo. É interes-
repetição de sons consonantais, como em “O rato roeu a roupa do rei de Roma”. Onomatopeia (d) é sante que essa pesquisa
a tentativa de reproduzir sons por meio de palavras, como “au au” ou “tic-tac”. dure cerca de 15 minutos,
para que o restante da
aula seja dedicado à apre-
sentação dos resultados
da pesquisa. Sugerimos
que você oriente pelo me-
nos um grupo dedicado a
cada figura de linguagem
a ir até a lousa escrever
a definição da figura em
questão e pelo menos um
exemplo antes de fazer
a explicação para a tur-
ma. Sugerimos que você
oriente os demais grupos
a fazer perguntas e com-
plementações ao grupo
que estiver apresentando,
e você mesmo pode fazer
complementações caso
algum erro conceitual
apareça. Seria interessan-
te que você instruísse a
AULA 04 - FIGURAS DE LINGUAGEM I turma a anotar o que é
cada figura de linguagem
ORGANIZAÇÃO DA TURMA no caderno de anotações.
Se for possível, sugerimos que a turma se organize em duplas e trios.
FINALIZANDO
MATERIAIS NECESSÁRIOS Professor, sugerimos que
Caderno do Aluno, caderno de anotações e material de pesquisa (o uso de celulares você oriente os estudan-
com acesso à internet ou o laboratório de informática seria ideal, mas, se não for tes a anotarem em seus
possível, a pesquisa pode ser realizada na biblioteca ou sala de leitura, ou, ainda, a cadernos de anotação as
partir de materiais trazidos pelo professor). explicações feitas pelos
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colegas e o resultado da
própria pesquisa.
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AULA 06 - EMERGÊNCIA
LITERÁRIA
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organização tradicional.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Aluno e cader-
no de anotações.
INICIANDO
Professor, o objetivo desta
aula é que os estudantes
produzam análises indi-
viduais sobre a obra, por
meio da ficcionalização
de um contexto cotidiano
em que a literatura pode
aparecer.
DESENVOLVENDO
Nossa sugestão é que
você apresente a proposta
de atividade e use a maior
parte da aula para que os
estudantes realizem a es-
crita, orientando-os a rea-
lizar a troca de textos nos
10 minutos finais. Se você
julgar necessário, pode es-
crever uma mensagem co-
letiva com os estudantes
após explicar a atividade,
para que eles tenham um
exemplo de como podem
fazer os seus textos.
FINALIZANDO
Professor, nossa suges-
tão é que você recolha os
textos no final da aula,
selecione alguns erros
gramaticais que tenham
aparecido neles e, na aula
seguinte, oriente, coleti-
vamente, os estudantes a
corrigir esses erros.
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INICIANDO
Professor, esta aula tem
como objetivo comparti-
lhar com a comunidade
escolar o conhecimento
construído ao longo da
Sequência de Atividades,
além de incentivar os es-
tudantes a lerem e com-
partilharem poesia. Caso
a escola não tenha os ma-
teriais sugeridos para a re-
alização da atividade, você
pode realizá-la com folhas
de caderno ou adaptá-la
para alguma ferramenta
on-line.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que você dedi-
que cerca de 25 minutos
para a realização da Ativi-
dade “a” e 20 para a “b”.
FINALIZANDO
Professor, sugerimos que
você encerre a aula orien-
tando a turma a colar seus
cartazes em locais de fácil
visualização.
AULA 08 - PAREDES
POÉTICAS II
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Carteiras posicionadas em
“U”.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Aluno e cader-
nos de anotações.
INICIANDO
Professor, o objetivo desta
aula é que os estudantes
interajam com as produ-
ções de seus colegas.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que você reser-
ve os primeiros 30 minu-
tos de aula para que você
e os estudantes visitem
os cartazes de todos os
grupos. Seria interessan-
te que você os ajudasse
a perceber as diferentes
possibilidades de inter-
pretação contidas em cada
um deles. Nos últimos 15
minutos de aula, sugeri-
mos que você promova
uma conversa entre toda
a turma, solicitando que
cada um comente um tra-
balho que achou interes-
sante e o porquê.
FINALIZANDO
Professor, sugerimos que
você encerre a aula incen-
tivando os estudantes a
fazerem das paredes es-
paços permanentes para
a divulgação e análise de
poesia, que eles podem
alimentar sempre que
quiserem.
caderno do professor 47
HABILIDADE ESSENCIAL: (EM13LP16) Produzir e analisar textos orais, considerando sua adequação aos contextos de produção, à
forma composicional e ao estilo do gênero em questão, à clareza, à progressão temática e à variedade linguística empregada, como
também aos elementos relacionados à fala (modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
(postura corporal, movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de olho com plateia etc.).
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, indicamos aqui uma sugestão sobre como realizar o exercício 2: sugerimos que você apresente um se-
minário sobre o poema Uns Olhos, de Maria Firmina dos Reis, atentando-se à expressão corporal própria ao gênero
(manutenção de contato visual com a audiência, volume de voz audível, priorização da fala à leitura das anotações,
gesticulação que acompanhe a fala, evitando movimentos repetitivos, rápidos, braços cruzados ou mãos nos bol-
sos). Pensamos, aqui, em etapas que você pode realizar sem o uso de tecnologias, mas nada impede que você
faça uma apresentação com uso de projetor caso exista essa possibilidade. Sugerimos que você inicie o seminário
apresentando as etapas que serão seguidas: primeiro ocorrerá uma declamação e recolha de impressões sobre
um poema para que, em seguida, sejam apresentadas a sua autoria e uma breve análise da obra. Na etapa 1,
sugerimos que você declame a poesia e pergunte aos estudantes o que acharam da obra e que sensações foram
despertadas a partir dela, solicitando que eles tentem explicar, com elementos do texto, o que eles acham que
pode ter gerado cada sensação. Na etapa 2, sugerimos que você conte resumidamente quem foi a autora, a saber:
Maria Firmina dos Reis foi uma das primeiras mulheres a escrever um romance — e um romance abolicionista — no
Brasil. Ela nasceu em 1822 em São Luís, no Maranhão, e morreu em 1917, em Guimarães, no interior do estado,
onde passou a maior parte da sua vida. Firmina foi uma mulher negra, professora de primeiras letras, fundadora
da primeira escola pública local e da primeira sala de aula mista da região, o que escandalizou a sociedade local.
Ela criou onze crianças, algumas delas filhas de escravizados, tendo sido amiga, aliás, de muitas pessoas escraviza-
das. Tal fato pode ter contribuído para o realismo com o qual passagens sobre a escravidão se apresentam no seu
livro de maior repercussão: Úrsula. Só a partir da década de 1970 que a autora passou a ser estudada com mais
intensidade, e, com isso, outras de suas obras, como contos, o romance Gupeva e poemas reunidos no livro Cantos
à beira-mar chegaram ao conhecimento do grande público. Na etapa 3, sugerimos que você evidencie os recursos
textuais que conferem certos efeitos ao poema, sempre que possível, perguntando para audiência o que ela acha
que cada recurso gera na leitura. Sugerimos que você comente pelo menos dois dos pontos apresentados a seguir,
atentando-se ao tempo de apresentação: (1) as rimas, que aparecem a partir do segundo e quarto versos, contri-
buem para que o poema tenha um ritmo, o que facilita a sua leitura em voz alta e até a sua musicalização. (2) A
anáfora, figura de linguagem que consiste na repetição de um termo no início de versos, como acontece nos versos
12, 13, 14 e 15, também contribui para o ritmo e musicalidade do poema, além de conferir certo tom emocionado
à obra. (3) O paradoxo, que é a figura de linguagem que coloca dois elementos que, aparentemente, excluem-se
mutuamente em uma mesma ideia, aparece, por exemplo, nos dois últimos versos. Ele prende a nossa atenção ao
poema e nos conecta aos sentimentos contraditórios que as paixões podem despertar. (4) A personificação, que
é a figura que confere características e ações humanas a seres inanimados, se apresenta em todos os momentos
em que “os olhos falam” no poema, nos conectando com tudo o que o eu lírico pode estar imaginando ao olhar
nos olhos da pessoa que deseja. Também aparece a (5) sinestesia, figura de linguagem que consiste na mistura
de sentidos (no verso 13, a visão se mistura com o paladar, pois o eu lírico “bebe” nos olhos que, na realidade,
está vendo), conferindo certa fantasia e emoção à obra. Sugerimos que você finalize o seminário concluindo que
é muito interessante perceber que uma obra literária não é escrita espontaneamente, mas que diversos recursos
são elaborados pelo artista para fazer com que o texto emocione o leitor. Também sugerimos que você incentive a
turma a conhecer outras obras de Maria Firmina dos Reis e fazer perguntas, caso queiram.
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo
Faz Escola, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender
Sempre podem ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no qua-
dro.
Aula Duração Proposição
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Sobre o exercício da aula, sugerimos que você elabore os demais critérios coleti-
vamente com os estudantes, levando-os a perceber, porém, alguns aspectos que
devem estar presentes para o bom andamento de um seminário, como: (a) tom, vo-
lume, ritmo e entonação de voz que facilitem a atenção e compreensão da audiên-
cia; (b) expressão corporal que facilite a compreensão e atenção da audiência (como
52
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
44 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 03 - ETAPA 1:
PESQUISA E ANÁLISE
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Turma dividida nos gru-
pos dos seminários.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno de anotações e
algum material para rea-
lizar pesquisa (pode ser o
laboratório de informáti-
ca, os celulares dos estu-
dantes, os livros da biblio-
teca ou materiais trazidos
pelo professor).
INICIANDO
Professor, esse é o mo-
mento de auxiliar os es-
tudantes na preparação
de seus trabalhos. A pri-
meira metade da aula será
dedicada para atividades
de pesquisa e análise
textual e, em seguida, os
grupos deverão compar-
tilhar entre si duas desco-
bertas para decidir o que
apresentarão no trabalho.
Assim, o conhecimento
não fica fragmentado e os
integrantes ficam cientes
sobre as partes que seus
colegas apresentarão.
Essa é uma boa aula para
você observar o engaja-
mento dos estudantes nas
atividades, para que você
consiga avaliar todo o pro-
cesso, e não só a apresen-
tação final.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que, nos pri-
CONVERSANDO meiros 25 minutos de
COM O aula, os quartetos sejam
PROFESSOR divididos em duas fren-
Professor, sugerimos que não sejam feitos grupos com mais de 4 pessoas. Quan- tes: uma delas ficará en-
to ao tempo de 12 minutos, ele foi pensando considerando uma turma de 40 es- carregada de pesquisar
tudantes e 4 dias de apresentação com alguns momentos de avaliação pela turma a biografia do autor do
e professor. Caso a turma tenha menos de 40 estudantes, você pode reorganizar poema escolhido. Suge-
o tempo e a quantidade de dias de apresentação como julgar mais interessante. rimos que você oriente
esta frente a realizar a
54
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
46 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 06 -
APRESENTAÇÕES (DIA 2)
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organização tradicional.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno de anotações.
INICIANDO
Professor, essa aula é de-
dicada para que dois gru-
pos apresentem os seus
seminários e que você
apresente alguns comen-
tários.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que você re-
pita os mesmos procedi-
mentos e as orientações
iniciais indicadas na aula
5, mas informe a turma
que, dessa vez, nos 10
últimos minutos de aula
você irá fazer comentários
sobre todos os seminários
apresentados até aqui. Su-
gerimos que você oriente
a turma a prestar atenção
nos seus comentários,
pois eles os ajudarão em
seus seminários e na ava-
liação que irão fazer na úl-
tima aula. Sugerimos que
você comente pelo menos
dois aspectos positivos do
seminário de cada grupo,
um sobre a temática e ou-
tro sobre a forma como o
seminário transcorreu, ci-
tando algum dos critérios
de avaliação elaborados
coletivamente com a tur-
ma. Se você for apontar
aspectos negativos, su- nar bem. Levantar mais um aspecto positivo após uma crítica também é algo que
gerimos que você fale no pode motivar os grupos que já apresentaram e os que irão apresentar.
geral, não especificando FINALIZANDO
qual grupo que cometeu Professor, sugerimos que você encerre a aula parabenizando os grupos.
qual erro. Frases como “A
gestão do tempo pode ser
melhorada, os próximos
grupos devem estar aten-
tos a isso” podem funcio-
cadernodo
caderno doprofessor
professor 59
13
LÍNGUA PORTUGUESA | 49
AULA 07 -
APRESENTAÇÕES (DIA 3)
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organização tradicional.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno de anotações.
INICIANDO
Professor, essa aula é de-
dicada para que três gru-
pos apresentem os seus
seminários.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que você re-
pita os mesmos procedi-
mentos e as orientações
iniciais indicadas na aula
5 e informe que não ha-
verá tempo para que você
faça comentários sobre os
trabalhos nessa aula, mas
que, na aula seguinte, ha-
verá um momento para
que todos possam avaliar
os seminários.
FINALIZANDO
Professor, sugerimos que
você encerre a aula para-
benizando os grupos.
60
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
50 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 08 -
APRESENTAÇÕES (DIA
4)
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organização tradicional.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno de anotações.
INICIANDO
Professor, essa aula é de-
dicada para que dois gru-
pos apresentem os seus
seminários e para que os
estudantes avaliem um
dos seminários.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que você re-
pita os mesmos procedi-
mentos e as orientações
iniciais indicadas na aula
5, mas informe os estu-
dantes que os últimos
10 minutos de aula serão
dedicados para que eles
avaliem algum dos semi-
nários apresentados até
aqui.
FINALIZANDO
Professor, sugerimos que
você encerre a aula pa-
rabenizando os grupos
e pedindo para algumas
pessoas compartilharem
com o coletivo quais gru-
pos optaram por avaliar e
em quais critérios avalia-
ram positivamente os co-
legas e por quê. Não acre-
ditamos que seja positivo
que os colegas apontem
os aspectos negativos dos
trabalhos dos outros, mas
você pode apontar aspec-
tos gerais que todos po-
dem melhorar.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 61
15
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo
Faz Escola, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender
Sempre podem ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no qua-
dro.
ARTICULAÇÃO COM SÃO PAULO FAZ ESCOLA
8º ANO 3 1
1 1,2 E 3
9º ANO
2 2E4
3 1
1ª SÉRIE 1 2
62 caderno do professor
2ª SÉRIE
64 caderno do professor
caderno do professor 65
1 45 min Romanceando
Sabemos que as atividades por si só não ensinam. Por isso, professor, a sua atuação é tão importante em cada uma das
situações propostas aqui, cujo objetivo é recuperar as aprendizagens e desenvolver as habilidades esperadas para a 2ª série
do Ensino Médio. Para isso, este guia deve ser aplicado a partir da reflexão e do replanejamento que você fizer. Para ajudá-lo
nessa ação, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo fornecerá, por meio do Centro de Mídias, formação continuada
quinzenal acerca das Sequência de atividades. Tais formações acontecerão nos momentos das Aulas de Trabalho Pedagógico
Coletivo (ATPCs). Desejamos a você e aos nossos estudantes um ótimo trabalho.
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz
Escola, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
1 1,2 E 3
1ª SÉRIE
2 1, 2 E 3
2ª SÉRIE 2 ÍNTEGRA
cadernodo
caderno doprofessor
professor 673
LÍNGUA PORTUGUESA | 3
Aula 01 –
Romanceando
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
poderá ser organizada em
formato U, para leitura e
discussão do texto, consi-
derando os protocolos de
segurança definidos pelas
autoridades da Saúde.
MATERIAL NECESSÁRIO
Este caderno.
INICIANDO
Professor, a proposta des-
ta aula é trabalhar o gêne-
ro textual romance, produ-
zido na segunda metade
do século XIX, com intui-
to de que os estudantes
possam ler e reconhecer
este texto, associando-o
ao contexto de produção
social e político da épo-
(Resposta pessoal) - Sugestão de resposta: espera-se que os estudantes percebam, nesse fragmento ca. É oportuno retomar
teórico, os aspectos característicos dos romances românticos produzidos na metade do século conhecimentos acerca do
XIX, tais como: as expectativas das leitoras quanto ao amor eterno, sentimentalismo exagerado, movimento literário Ro-
idealização do amor, paixões de infância, amores não correspondidos.
mantismo, destacando os
significados, os traços es-
senciais e os reflexos ad-
vindos das produções eu-
ropeias que impactaram,
de maneira direta e/ou
indireta, a manifestação
artístico-literária românti-
ca brasileira.
DESENVOLVENDO
Antes de iniciar esta aula,
converse com os estudan-
tes no sentido de acionar
os conhecimentos prévios,
com vistas a estabelecer
relação com as informa-
ções que serão trabalha-
das durante a aula e que,
certamente, promoverá
a construção de novos
conhecimentos. Dessa
forma, sugerimos que
provoque os estudantes,
68
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
4 | LÍNGUA PORTUGUESA
propondo questionamen-
tos preliminares acerca da
temática abordada.
• O que caracteriza um tex-
to literário romântico?
• Todo romance é, neces-
sariamente, romântico?
Professor, após essa pré-
via, solicite aos estudan-
tes que leiam o texto 1 e
associem as informações
apresentadas àquelas
pontuadas a partir dos
questionamentos propos-
tos no início da aula. Suge-
re-se o registro dessas in-
formações no caderno de
anotações dos estudantes,
de modo que eles tomem
nota a partir desta aula, es-
tendendo-se ao final desta
Sequência de Atividades.
Finalizado este momento,
oriente e conduza a leitura
do texto 2, apropriando-se
da sequência narrativa,
identificando as principais
características e traços do
gênero romance. Nesse texto é possível observar a presença do narrador onisciente, em 3ª pessoa, e no decorrer do
enredo, tem-se o narrador personagem, com a presença das falas diretas das personagens.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Após a leitura do fragmen-
to anterior, proponha aos Extrai-se que, à época, os relacionamentos se instituíam observando os rigores impostos pela
estudantes que façam a sociedade burguesa conservadora. Assim, é possível perceber, no início do texto, como o jovem
leitura do excerto a seguir, Augusto se comporta frente D. Ana e D. Carolina, sinal de respeito às senhoras, independentemente
buscando identificar as da idade.
peculiaridades do texto,
relacionando-o aos ele-
mentos literários próprios
dessa época, isto é, iden-
tificando traços do movi- do o gênero literário romance e associado ao contexto de produção, identificando os
mento estético literário traços característicos e os comportamentos postos à época. Dessa forma, é oportuno
romântico, especialmente que seja ressaltado, junto aos estudantes, que os gêneros literários românticos apre-
quanto aos comportamen- sentam características e peculiaridades que identificam toda uma geração, em espe-
tos das personagens. cial aspectos relacionados à condição e comportamentos humanos.
FINALIZANDO
É importante que os estu-
dantes tenham reconheci-
cadernodo
caderno doprofessor
professor 695
LÍNGUA PORTUGUESA | 5
AULAS 02 e 03 – As
faces do romance
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Resposta pessoal.
poderá ser organizada
em formato U, para
leitura e discussão do
texto, considerando os
protocolos de segurança
definidos pelas
autoridades da Saúde.
MATERIAL NECESSÁRIO
este caderno.
INICIANDO
Professor, tendo em vista
o trabalho já iniciado na
aula anterior, para este
momento, sugerimos
uma análise mais detalha-
da, em que seja possível
os estudantes perceberem
os pontos de aproximação
e distanciamento entre
os romances estudados.
E, dessa forma, eviden-
ciar as marcas do texto
literário romance e suas
abordagens temáticas em
contextos que buscavam
retratar o homem em sua
essência e como este se
posicionava e se relacio-
nava em meio à sociedade
da época. Tem-se que a
linguagem da prosa rea-
lista adotou concepções
distintas, de modo a re-
tratar as relações e emo-
ções humanas. Tanto na
Europa quanto no Brasil,
as produções literárias
buscaram formas de ex-
pressão no mesmo senti-
do e intensidade em que
os fatos e acontecimentos
sociais, econômicos e po-
líticos repercutiam na so-
ciedade. Esse movimento
ensejou várias mudanças,
inclusive artístico-literária,
em virtude das transfor-
70
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
6 | LÍNGUA PORTUGUESA
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, ressalte, com os estudantes, que o movimento estético literário Realismo é
marcado por grande valorização da objetividade da realidade, do cientificismo e tem
como início a obra de Gustave Flaubert, “Madame Bovary”, na França, e “Memórias
Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis”, no Brasil (este último, objeto de es-
tudo das próximas aulas).
Professor, após a leitura e análise preliminar do texto, ressalte, com os estudantes,
72
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
8 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULAS 04 e 05 – Para
além da vida
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
poderá ser organizada em
formato U, para leitura e
discussão do texto, consi-
derando os protocolos de
segurança definidos pelas
autoridades da Saúde.
MATERIAL NECESSÁRIO
este caderno.
INICIANDO
Nas aulas anteriores, os
estudantes tiveram a
oportunidade de trabalhar
o gênero textual romance,
por meio de textos literá-
rios considerados roman-
ce romântico e romance
realista. Em continuidade
ao processo de aprendiza-
gem acerca da estrutura
deste gênero e suas pe-
culiaridades, para estas
aulas, sugerimos a leitura
e análise da obra literária
“Memórias póstumas de
Brás Cubas”, de Machado
de Assis (Joaquim Maria
Machado de Assis), pre-
cursor do Realismo Brasi-
leiro, a fim de que os estu-
dantes possam identificar
e analisar os elementos O enredo transcorre em primeira pessoa e postumamente, isto é, o narrador se denomina defunto-
narrativos, bem como re- autor, sendo um morto que resolve escrever suas memórias. A trama é contada a partir de um relato
conhecer aspectos que in- do narrador-observador e protagonista, que conduz o leitor para a percepção de sua visão de mundo,
dicam o comportamento seus sentimentos e o que pensa da vida.
e características das per-
sonagens desse romance,
uma vez que esta obra
literária, produzida na se-
gunda metade do século DESENVOLVENDO
XIX, apresenta uma pos-
tura artística voltada para Professor, antes de iniciar estas aulas, sugerimos que retome algumas informações e
o seu tempo, trazendo ao aspectos referentes ao texto literário romântico, de modo a estabelecer relação com
mundo os conflitos advin- o texto que será analisado neste momento. É importante que os estudantes compre-
dos das relações humanas endam a forma de abordagem dos conteúdos trazidos pelos textos literários e como
e da sociedade. os elementos narrativos são apresentados. Nesse sentido, orientamos que proponha
questionamentos aos estudantes, a fim de que eles sejam imersos nessa proposta
de análise do gênero textual romance e como este pode se apresentar ao mundo, ao
leitor, conforme a estrutura estética e intencionalidade do autor.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 739
LÍNGUA PORTUGUESA | 9
apresentando o autor e
seu papel na construção
de uma sociedade pós-es-
O romance Memórias póstumas de Brás Cubas, narrado pela própria personagem que, depois de cravista.
morto, revive suas memórias e seus descontentamentos, inverte a ordem dos fatos.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, talvez seja
oportuno destacar que,
Acredita-se que a intenção do narrador foi enfatizar a questão das amizades por interesse, das
relações frágeis, instáveis. Na verdade, no final da vida, somente poucos estariam ao seu lado.
neste romance, não há
idealização do amor, da
mulher e tampouco a de-
monstração de um senti-
mentalismo exagerado. O
narrador, Brás Cubas, fala
da sua grande paixão na
vida, a personagem Vir-
gília, o que não significa
que ela tenha sido a única
e eterna.
Professor, talvez seja
oportuno destacar que,
neste romance, não há
idealização do amor, da
mulher e tampouco a de-
monstração de um senti-
mentalismo exagerado. O
narrador, Brás Cubas, fala
da sua grande paixão na
vida, a personagem Vir-
gília, o que não significa
que ela tenha sido a única
e eterna.
FINALIZANDO
Professor, espera-se que,
ao final destas atividades,
os estudantes tenham
conseguido identificar e
analisar os elementos bá-
sicos da narrativa literária,
• O que vocês entendem por romance realista? bem como reconhecer,
• Como a realidade pode fazer parte da ficção? nos textos analisados,
Na sequência, proponha aos estudantes que realizem, individualmente, a leitura do elementos que indiquem
texto literário “Memórias póstumas de Brás Cubas”, observando e analisando os ele- o comportamento e as ca-
mentos constitutivos do romance, de modo a identificar a temática abordada. Apre- racterísticas principais das
sente aos estudantes as características do gênero textual romance, de modo que eles personagens, inferindo
percebam as diferenças e as verossimilhanças entre os fatos narrados e os compor- os sentidos trazidos pelo
tamentos e características das personagens frente a esses elementos. Orientamos, campo semântico criado
ainda, que se faça uma prévia acerca do contexto histórico, político e social da época, pelo texto. Dessa forma,
74
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
10 | LÍNGUA PORTUGUESA
É peculiar, às obras machadianas, o distanciamento aos amores prometidos, das paixões eternas. A
narrativa em questão traz a descrição real da mulher, com suas qualidades visíveis e perceptíveis, a
partir de seu comportamento. O narrador deixa explícito que, de repente, tem sua “noiva” arrebatada
por outro homem, no tempo presente, deixando-o perdido, sem reação.
Como se trata de um romance realista, que trata de forma objetiva a realidade, podemos ver, no
enredo, a presença de conflitos sociais e relações de interesse, costumes da burguesia carioca do
século XIX.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 75
11
LÍNGUA PORTUGUESA | 11
FINALIZANDO
Professor, ao finalizar as
atividades propostas, es-
pera-se que os estudantes
Espera-se que os estudantes percebam esse aspecto no trecho em que se descreve o desfecho da
tenham compreendido os
denúncia contra Rubião em relação à herança recebida de Quincas Borba: “[...] mas, a denúncia foi textos, identificando os
destruída, e o inventário caminhou rapidamente para a conclusão. Palha festejou o acontecimento pontos de aproximação e
com um jantar em que tomaram parte, além dos três, o advogado, o procurador e o escrivão [...]”. as relações estabelecidas
entre a arte e a realidade.
Nesse sentido, espera-se
que eles sejam capazes de
perceber as características
do romance realista. As-
sim, após a realização das
atividades propostas, so-
licite aos estudantes que
relacionem as semelhan-
ças entre o texto literário e
não literário, observando
Da forma como o narrador evidencia os fatos, os comportamentos e gestos das personagens, tem-
se a exposição da figura feminina como elemento de sedução e encantamento, tendo como alvo a
o uso e o sentido da lin-
personagem Rubião. guagem não verbal. Eles
poderão fazer os registros
no caderno de anotações
ou por meio de ferra-
mentas digitais de que
dispõem. Espera-se que
os estudantes tenham
conseguido compreender
o alcance do enredo, as
formas de demarcação de
Rubião aceitava agradecido e demorava o máximo que podia nas compras, consultando sem
propósito, inventando necessidades, tudo para ter, por mais tempo, a moça ao pé de si. Esta se tempo e espaços e das di-
deixava estar: falando, explicando, demonstrando. ferenças quanto aos con-
textos sociais e históricos,
da estrutura dos textos, da
linguagem e do objetivo
dos textos.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, após a leitura desses fragmentos, apresente, aos estudantes, o resumo
dessa obra, de modo que eles tenham ciência do enredo e suas principais peculia-
ridades, como a ironia, denúncia e descrição da realidade à luz do mundo, isto é, o
jogo das relações por interesse, em que Rubião, novo milionário, se junta a um jovem
casal burguês da sociedade carioca.
78
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
14 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 08 – Prosa e
literatura
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
organizar a turma em
grupos, considerando os
protocolos de segurança
das autoridades da Saúde.
Professor, na constituição
dos grupos, analise as
possibilidades de cada es-
tudante quanto ao acesso
às ferramentas tecnológi-
cas.
MATERIAL NECESSÁRIO
este caderno, caderno de
anotações do estudante,
computador/notebook e
internet.
INICIANDO
a proposta desta aula é
promover a ampliação dos
conhecimentos acerca do
gênero textual romance e
a interação entre os estu-
dantes por meio de Roda
Literária Virtual. Trata-se
de uma proposta que pos-
sibilitará a participação
de todos os estudantes e,
principalmente, de conso-
lidação da aprendizagem.
Oportunizar condições
para que os estudantes
sejam os protagonistas e
participem colaborativa-
mente das ações voltadas
à aprendizagem é um viés
para a formação integral
dos mesmos. Assim, su-
gerimos que a turma seja
preparada para trabalhar
em pequenos grupos pos- ção as características do gênero textual e dos aspectos que compõem o texto literário
teriormente. Na sequên- romance. Se julgar pertinente, retome os tópicos já trabalhados, demonstrando a
cia, explique aos estudan- evolução do processo até chegar nesta fase. Informe, ainda, que esse momento é
tes como será a dinâmica a oportunidade de eles colocarem a “mão na massa”, isto é, demonstrar os conheci-
dessa aula, esclarecendo mentos adquiridos, externalizados por meio da leitura, análise e escrita.
que, nesse momento, tra-
balharão com a produção
de um resumo esquemáti-
co, levando em considera-
cadernodo
caderno doprofessor
professor 79
15
LÍNGUA PORTUGUESA | 15
FINALIZANDO
Professor, espera-se que
os estudantes, ao final
desta Sequência de Ativi-
dades, tenham compre-
endido os diferentes ele-
mentos que estruturam o
texto narrativo: persona-
gens, marcadores de tem-
DESENVOLVENDO po e de localização, sequ-
Professor, para a execução desta aula, será necessário um planejamento de roteiro, ência lógica dos fatos na
contendo as etapas até o momento de apresentação dos trabalhos (seleção das obras; construção do sentido do
organização dos grupos; distribuição das obras; definição do tempo; ordem de apre- romance e do conto do sé-
sentação). É importante que todos os estudantes participem e colaborem com a pro- culo XIX, apropriando-se
posta da aula. Nesse sentido, sugerimos selecionar obras literárias do gênero textual deles no processo de ela-
romance, ou pedir que os estudantes façam essa busca ou, ainda, se preferir, utilize as boração do sentido, con-
referências que foram trabalhadas ao longo dessa Sequência de Atividades. Feito isso, forme proposto para esta
organize a turma em grupos (mínimo 5 grupos) e distribua, a cada um deles, uma Sequência de Atividades.
80
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
16 | LÍNGUA PORTUGUESA
caderno do professor 81
Olá, Professor!
Professor, esta Sequência de Atividades (SA) trata do Objeto de Conhecimento, previsto no currículo da 2ª série, Ensino
Médio, intitulado Leitura e expressão escrita. As escolhas das habilidades que sustentam a construção desta SA foram feitas
por meio das análises realizadas dos resultados de avaliações internas e externas, em relação à habilidade essencial da 2ª
série do Ensino Médio: Distinguir as diferenças entre leitura de distração e leitura literária, atentando para o valor estético do
texto ficcional, bem como em relação às habilidades suporte a seguir:
• Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário com os
contextos de produção, para atribuir significados de leituras críticas em diferentes situações;
• Construir sentido pela comparação entre textos a partir de diferentes relações intertextuais;
• Distinguir as marcas próprias do texto literário e estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua
produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político;
• Adaptar textos em diferentes linguagens, levando em conta aspectos linguísticos, históricos e sociais.
HABILIDADE ESSENCIAL: Distinguir as diferenças entre leitura de distração e leitura literária, atentando para o valor estético do texto
ficcional.
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz
Escola, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
1ª 02 02,03,06,07 E 08
1ª 04 04 E 05
2ª 01 ÍNTEGRA
cadernodo
caderno doprofessor
professor 833
LÍNGUA PORTUGUESA | 19
INICIANDO
Professor, você poderá ini-
ciar a sua aula, comentan-
do sobre a relevância da
leitura em nossas vidas.
Segundo Solé (1998), a
leitura é um processo de
interação entre o leitor e o
texto, além de implicar na
existência de um objetivo.
(SOLÉ, I. Estratégias de
leitura. 6ª ed. Porto Ale-
gre: Artmed, 1998). O que
os estudantes já enten-
dem por interação? Ques-
tione como pode ser pos-
sível esse “diálogo” entre
o autor e aquele que lê o
texto. Em seguida, com-
plemente este primeiro
momento, buscando os
objetivos de sua aula.
DESENVOLVENDO
Neste momento, escreva
na lousa as palavras “Con-
to / Quadrinhos” Pergun-
te, por exemplo, quem
conhece o gênero textual
conto? O que nos leva à
leitura desse gênero tex-
tual? Faça o mesmo em
relação ao quadrinho. Dis-
tribua entre os estudantes
o material da aula (contos
e quadrinhos) e oriente
que todos façam a leitura
do material entregue. Não
se esqueça de combinar
um tempo para a leitura
e, quando este encerrar,
retome a discussão sobre
as leituras realizadas na
sala. Solicite dois volun-
AULA 01 - LER PARA CONHECER! tários de cada gênero tex-
tual lido para representar
ORGANIZAÇÃO DA TURMA os demais colegas leitores
Os estudantes, nesta aula, poderão formar um grande círculo na sala, mantendo sem- e incentive uma conversa
pre as regras de distanciamento. informal sobre os textos:
MATERIAIS NECESSÁRIOS • O que abordavam os tex-
Caderno do Aluno, pequenos contos e quadrinhos impressos em folhas separadas e tos lidos?
em quantidade suficiente para a turma. • É possível estabelecer
84
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
20 | LÍNGUA PORTUGUESA
Em seguida, questione os
estudantes acerca de qual Das formigas, dos patos e das abelhas.
dos textos nos oferece
uma leitura literária e qual
representa a leitura de
distração. Procure buscar,
dos estudantes, os fatores
que levaram às definições
apresentadas. Busque, As formigas fogem carregando seus ovos quando se sentem ameaçadas; os patos, uma vez assados,
com eles, inclusive, outros fazem parte da culinária de algumas regiões; as abelhas, abandonam a colmeia quando sentem a
presença de fumaça e isso facilita a extração do mel.
exemplos de textos literá-
rios e textos de distração.
Em seguida, encaminhe-
-os para a atividade no Ca-
derno do Aluno.
FINALIZANDO
Professor, sugerimos a seleção de 4 estudantes para que socializem as respostas da
Atividade 1. Procure contribuir para com este momento, buscando os objetivos da
aula e verificando – pelas respostas – o nível de compreensão das propostas e, con-
sequentemente, a coerência em respondê-las. Não deixe de incentivá-los quanto à
leitura do conto pela internet, para que complementem a atividade.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 855
LÍNGUA PORTUGUESA | 21
Embora o texto tenha uma parte suprimida, é possível perceber que o texto traz as figuras de rei e
rainha. Além disso, as colmeias têm uma rainha e, no conto, possivelmente, esta desempenhou um
papel importante, a saber.
A locução e os verbos foram usados para contextualizar o interlocutor. Essas palavras nos dão
informações de tempo passado. Os substantivos nos remetem também a um período medieval
dominado pela monarquia, cuja guarda tinha como principal forma de deslocamento os cavalos. A
ideia de feitiçaria nos remete ao mundo das fadas e bruxas.
Esses verbos estão dispostos no texto para nos ajudar a perceber o perfil dos irmãos da personagem
principal. São palavras que denotam uma sequência de tentativas maldosas que seriam praticadas
em relação à natureza ou às pessoas.
Esta sequência de palavras nos remete ao lado bom da história. São atribuídas à personagem
“Bobo” que, de acordo com o texto, agia como defensor da natureza e contra qualquer maldade
lançada sobre outrem.
86
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
22 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 02 - DIALOGANDO
COM O AUTOR
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Os estudantes poderão ser
mantidos em seus locais
de costume (lembre-se
de manter as regras de Resposta pessoal
segurança, deixando-os
em distanciamento ade-
quado).
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Aluno, cader-
no comum, computador e
projetor.
INICIANDO
Sugerimos que você
projete, em tela, as pala-
vras: “contexto” – “esti-
lo” – “tema”. O que elas
representam dentro do
universo da escrita? Você
poderá informar para os
estudantes que questões
como sociedade, cultura,
política, estética são im-
prescindíveis na compre- A rainha das Agradecimento Aventuras Linguagem Mostrar a
ensão dos textos. Delia abelhas vividas no simples; histórias importância do
Lerner nos chama a aten- período do campo; agradecimento
ção para o desafio de for- medieval. reis e rainhas; e da
Mundo de animais ativos na reciprocidade.
mar praticantes da leitura crenças e narrativa; trama
e não apenas “decifrado- encantamentos. de fácil percepção.
res do sistema”. (LERNER,
Resposta pessoal
Delia. Ler e Escrever na
Escola: o real, o possível e
o necessário, Porto Alegre:
Artmed, 2005). Que dife-
renças existem em prati-
car e decifrar? Questione.
DESENVOLVENDO
Professor, ratifique os ob-
jetivos de sua aula e, na
sequência, aproveite para vidade 2, da aula anterior. Antes, porém, é importante pedir que levantem as mãos
falar sobre as estratégias os que acertaram quanto as predições feitas. Em razão do tempo da aula, não será
de antecipação e inferên- possível ouvir a todos, mas incentive que participem fazendo colocações pontuais
cias como práticas que sobretudo no tocante à questão “a”, da atividade 2. Terminado esse processo, convi-
favorecem à compreensão de a turma para uma leitura coletiva a partir de um texto que será exibido em tela.
e interpretação dos textos. Combine como farão a divisão da leitura e solicite que façam anotações quanto aos
Neste momento, convide aspectos do texto (tema, narrativa, personagens, tempo, espaço etc.)
dois estudantes para so-
cializar as respostas da Ati-
cadernodo
caderno doprofessor
professor 877
LÍNGUA PORTUGUESA | 23
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Caro professor, sugerimos que, previamente, você faça a seleção de um conto con-
temporâneo, de autor e temática de sua preferência. Lembre-se de que este texto
contribuirá para o alcance de seus objetivos e, para isso, o conto da aula 01 também
o auxiliará nesta questão.
88
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
24 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 03 - O UNIVERSO
DOS TEXTOS I
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Os estudantes poderão,
de início, manter-se em
seus lugares de costume,
inclusive, observando as
regras de distanciamento.
No segundo momento da
aula, serão formados gru-
pos de estudos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno comum, Cader-
no do Aluno, aplicativo
“sorteio de nomes” para
a formação de grupos de
estudos, computador, ce-
lulares, tablets.
INICIANDO
Sugerimos que discuta
um pouco com a turma
o processo de textualiza-
ção. Sobre os elementos
responsáveis por deixar
a sequência dos aconteci-
mentos coesa e coerente
(processos de referencia-
ção). O que está claro para
quem escreve estará tam-
bém para quem recebe?
DESENVOLVENDO
Comunique que será rea-
lizada uma atividade gru-
pal e que esta resultará
na produção de um texto.
Sugerimos que comente
sobre os objetivos desta
aula e, na sequência, rea-
lize o sorteio dos grupos.
Você poderá proceder da
seguinte forma: realize,
via aplicativo, o sorteio do (enigma, terror, de fadas, psicológico, social e de amor);
nome de um estudante e • G2 - Análise de um conto (tendo por base as atividades do Caderno do Aluno);
dê a ele a oportunidade • G3 - Gêneros narrativos;
de selecionar seus colegas
de grupo (de acordo com • G4 - Análise de um texto narrativo (exceto conto e tendo por base as atividades do
o número corresponden- Caderno do Aluno);
te). Serão cinco grupos de • G5 - Adaptação do conto “A rainha das abelhas” para o contexto atual; (todos do
estudos, a saber: grupo produzirão o texto e, ao final, escolherão o que será apresentado).
• G1 - Tipos de contos É importante também combinar como se darão as apresentações dos estudos e o
cadernodo
caderno doprofessor
professor 899
LÍNGUA PORTUGUESA | 25
FINALIZANDO
É importante incentivar
a pesquisa extraclasse.
Você poderá solicitar que
um voluntário apresente o
plano de ação para que os
outros possam fazer ajus-
tes, se necessário.
AULA 04 - O UNIVERSO
DOS TEXTOS II
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
No primeiro momento, a
turma poderá permanecer
organizada como de cos-
tume.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Computador, projetor, Ca-
derno do Aluno e caderno
comum.
INICIANDO
Professor, para esta aula,
será interessante fazer
CONVERSANDO uma reflexão sobre a fina-
COM O lidade dos textos de um
PROFESSOR modo geral. É importante
que a diferença entre tipo
Você poderá partir da definição de texto atribuída por Marcuschi (2008), e gênero textual fique cla-
“unidade de manifestação da linguagem” – um ambiente no qual a co- ra neste encontro.
municação se materializa (MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise
de gêneros e compreensão. 3a ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2008) DESENVOLVENDO
e mostrar essa variedade textual necessária à comunicação humana. Antecipadamente, suge-
rimos que organize uma
exposição sobre definição,
tipos e gêneros textuais
de modo que os estu-
dantes possam conhecer
e dialogar acerca deles.
Na internet, é possível
encontrar quadros com
exemplos que poderão
ilustrar a sua aula e, em-
tempo destinado para cada grupo. Sugerimos que as apresentações ocorram nas au- bora todos os tipos sejam
las 05 e 06 (G1 e G2 na aula 5; G3, G4 e G5 na aula 6). Cada grupo terá algo em torno contemplados (narrativos,
de 20 minutos para a apresentação. Encaminhe a turma para as pesquisas, por meio argumentativos, descriti-
dos equipamentos disponíveis, e comunique a existência de um plano de ação no vos, injuntivos, expositi-
Caderno do Aluno. vos, principalmente), as
atenções deverão se vol-
tar para os textos do tipo
narrativos em razão dos
estudos que estão sendo
90
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
26 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 05 - RESULTADO
DOS MEUS ESTUDOS I a comunicação entre todos.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Sugerimos que, obser- Computador, projetor, Caderno do Aluno – impresso.
vando as orientações de
distanciamento, os estu- INICIANDO
dantes sejam organizados Sugerimos que faça uma breve fala sobre este momento, mostrando o quanto é re-
em círculo – visto que isso levante estudar e ter a capacidade de mostrar suas descobertas para outras pessoas.
facilita melhor visão dos Lembremo-nos de Paulo Freire quando diz que “ensinar não é transferir conhecimen-
trabalhos apresentados e to, mas criar possibilidades para sua produção ou construção”. (FREIRE, P. Pedagogia
cadernodo
caderno doprofessor
professor 91
11
LÍNGUA PORTUGUESA | 27
AULA 06 - RESULTADO
DOS MEUS ESTUDOS II
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
O ideal será manter as
mesmas orientações da
aula 05, mas sempre com
cuidados em relação à Co-
vid-19.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Computador, projetor, ca-
derno comum.
INICIANDO
Faça uma fala de reaber-
tura dos trabalhos e, caso
veja importante, você po-
derá trazer um resumo do
que foi apresentado na
aula anterior, de modo a
da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 50ª ed. Rio de janeiro: Paz e encadear com o que tere-
Terra, 2015). Assim, esse momento se constitui produção e construção do saber. mos em exposição neste
encontro. É importante
DESENVOLVENDO mostrar para os estudan-
Sugerimos que escreva, na lousa, a temática desta aula e, antes de convidar o G1 tes que os objetivos per-
para apresentação, leia os objetivos elencados para este encontro. Em seguida, so- manecem os mesmos em
licite que todos tenham em mãos o seu Caderno do Aluno, visto que neste material razão da continuidade da
contém um espaço para resumo e avaliação simultânea à apresentação dos grupos atividade prática. Você po-
dessa aula. Apenas o grupo que está fazendo sua exposição ficará isento da atividade, derá discutir brevemente
vindo a fazê-la durante a apresentação dos demais colegas. Convide o G1 – Tipos de
92
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
28 | LÍNGUA PORTUGUESA
e perguntando à turma
como esta avalia o encon-
tro.
Resposta pessoal
cadernodo
caderno doprofessor
professor 95
15
LÍNGUA PORTUGUESA | 31
AULA 08 - MINHA
PRODUÇÃO TEXTUAL
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Nessa aula, os estudantes
deverão ser organizados
em círculo, porém com
observância ao distancia-
mento e ao atendimento
às regras de segurança.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Aluno e texto
produzido em folha defi-
nitiva, computador, proje-
tor.
INICIANDO
Você poderá iniciar trazen-
do para a discussão o títu-
lo de sua aula. Sugerimos
que possa se respaldar na
fala de Oliveira (2010),
em que afirma “a princi-
pal meta da escola deve
ser ensinar os estudantes
a escrever para inseri-los
de vez nas práticas e nas
situações de letramento
existentes em nossa socie-
dade” (OLIVEIRA, L. A. Coi-
sas que todo professor de
português precisa saber:
a teoria na prática. São
Paulo: Parábola Editorial,
2010). O que os estudan-
tes entendem por esse le-
tramento e essa inserção?
DESENVOLVENDO
Você pode discutir os obje-
tivos da aula. Em seguida,
convide dois ou três estu-
dantes para socializar os
comentários escritos acer-
ca da Atividade 2 (letra a)
da aula 07. Professor, é
imprescindível que acres-
cente informações neces-
sárias aos estudantes, no
tocante ao estabelecimen-
to da comunicação inde-
pendentemente de como
o texto está produzido e é
96
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
veiculado. Coloque em discussão a inexistência do “certo” e do “errado”, mostrando as adequações que cada gêne-
ro/modalidade/situações e usos da língua requer.
Na sequência, faça um sorteio de 2 ou 3 estudantes (por meio da ferramenta “sorteio de nomes”) para a leitura
dos contos produzidos. Você poderá pedir com antecedência um dos contos e autorização para trabalhar na sala,
explorando aspectos linguísticos e textuais. A produção a que nos referimos poderá ser reproduzida e/ou projetada
em tela, tão logo as apresentações sejam realizadas.
Não esqueça de receber todos os textos para verificações posteriores.
FINALIZANDO
Sugerimos que encerre fazendo agradecimentos pela participação dos estudantes e elogios pelos trabalhos apre-
sentados/socializados durante o bloco de aulas. Não deixe de incentivá-los quanto à leitura de gêneros variados,
mostrando o quanto eles são necessários em nossa comunicação diária e o quanto fazem diferença na conquista
de maior letramento. Uma avaliação rápida desse bloco será sempre bem-vinda.
caderno do professor 97
Olá, Professor(a)!
Esta Sequência de Atividades (SA) trata do objeto de conhecimento, previsto no Currículo da 2ª série do Ensino Médio,
intitulado “O funcionamento da língua”. As escolhas das habilidades que sustentam a construção desta SA foram feitas por
meio das análises realizadas dos resultados de avaliações internas e externas, que revelaram fragilidades dos estudantes,
com relação à habilidade essencial da 2ª série: Estabelecer relações lógico-discursivas, analisando o valor argumentativo
dos conectivos, analisando, em textos de variados gêneros, elementos sintáticos utilizados na sua construção, tendo em
vista a relação com as habilidades de suporte a seguir:
• Elaborar estratégias de leitura e de produção de textos diversos (verbais e não verbais), respeitando as suas diferen
tes características de gênero e os procedimentos de coesão e coerência textuais;
• Analisar os efeitos semânticos e expressivos produzidos pelo uso das diferentes classes morfológicas e discursivas:
verbo e conectores;
• Analisar, em um texto, os mecanismos linguísticos utilizados na sua construção;
• Posicionar-se criticamente diante do texto do outro, defendendo ponto de vista coerente a partir de argumentos.
HABILIDADE ESSENCIAL: Estabelecer relações lógico-discursivas, analisando o valor argumentativo dos conectivos. Analisar, em textos
de variados gêneros, elementos sintáticos utilizados na sua construção.
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz
Escola, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
1 1E2
1ª SÉRIE 2 4
3 1, 2 E 3
2ª SÉRIE 1 ÍNTEGRA
cadernodo
caderno doprofessor
professor 993
LÍNGUA PORTUGUESA | 35
AULA 01 – A LÍNGUA EM
FUNCIONAMENTO
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Nesta primeira aula, su-
gerimos que organize a
sala em “U”. Isso facilitará
a visão de todos os estu-
dantes para as projeções
em tela. É importante que
sejam adotadas medidas
de segurança em relação à
pandemia Covid -19.
MATERIAL NECESSÁRIO
Computador, projetor, Ca-
derno do Aluno e caderno
comum.
INICIANDO
Professor, é importante
iniciar a sua aula buscan-
do identificar quais conhe-
cimentos os estudantes já
detêm quando o assunto
é diferença entre língua e
linguagem. Com isso, será
possível perceber que a
linguagem é individual e
varia entre os usuários da
língua. Mostre que ela se
baseia em textos de dife-
rentes aspectos (verbais,
não-verbais, sonoros, ges-
tuais e multimodais).
DESENVOLVENDO
No Tópico I, linguagem não-verbal. Temos apenas imagem, sem palavras faladas ou escritas. Já no
Tópico II, temos a linguagem multimodal pela presença de texto escrito e imagens. Convide a turma a assistir
a um vídeo curto. Diga-
-lhes que a missão de to-
dos será a construção dos
sentidos da comunicação
estabelecida durante as
cenas. Eles poderão fazer
anotações, se acharem ne-
cessário, nos seus caderno
comuns.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, a ideia é mos-
trar o chamado “cinema
mudo”. Realize uma pes-
100
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
36 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 02 – AS
ARTICULAÇÕES
LINGUÍSTICAS
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Professor, sem que se
esqueçam das medidas
de segurança destacadas
pelos setores de saúde
pública, nesta aula, os es-
tudantes poderão perma-
necer em seus lugares de
costume.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno comum e Cader-
no do Aluno.
INICIANDO
Professor, nesta aula traba-
lharemos com os elemen-
tos de coesão e coerência,
que nas palavras do autor
Aldair Neto, “quando fala-
mos em coerência, esta-
mos falando de sentido,
todos os períodos devem
pertencer ao tema; e quan-
do nos referimos à coesão,
devemos entender como
ligação entre palavras, fra-
ses, orações, períodos” (AL-
DAIR NETO, A. Redação em
três tempos: fácil, rápido,
descomplicado. São Paulo:
Recanto das letras, 2016).
Embora quando lançamos
O texto se refere a uma tempestade de areia que atingiu algumas cidades do interior paulista, olhares para os aspectos
diminuindo a visibilidade e provocando medo na população.
da textualidade tenhamos
outros elementos que
também são importantes
à produção textual, ques-
tione à turma o que eles já
sabem a esse respeito.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que anote na
lousa o título desta aula
e as palavras: coesão e
coerência. O que os estu-
dantes sabem sobre estes
termos? Mostre para a tur-
ma, de forma gradual, que
para o estabelecimento da
102
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
38 | LÍNGUA PORTUGUESA
Solicite que os estudantes apresentem exemplos de usos em textos escritos e/ou falados. Questione em quais
modalidades textuais essas palavras de transição têm mais uso. Quais desses elementos estão mais presentes em
textos do universo argumentativo? Por quais razões? O mesmo você fará quando projetar, em tela, um quadro com
elementos de coesão referencial. Aproveite para discutir a ocorrência de anáfora e catáfora (retomada de elemen-
tos/termos que já foram citados no texto, ou quando se antecipa algo que ainda será informado, respectivamente).
Eu Seu O qual
Ele Nosso Onde
É importante falar sobre a coesão lexical – que se dá no processo de substituição de palavras, verbos, períodos ou
expressões, fechando assim, a discussão básica sobre os aspectos de conexões textuais.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Os quadros exibidos têm a finalidade de ajudá-lo a refletir sobre a organização e apresentação das questões a
serem debatidas com os estudantes. Existem, evidentemente, outros conectivos, além de outras possibilidades de
fazer as conexões textuais. Assim, fique à vontade para trabalhar a partir dessas indicações.
cadernodo
caderno professor 105
doprofessor 9
LÍNGUA PORTUGUESA | 39
FINALIZANDO
Sugerimos convidar dois
ou três voluntários para
Resposta pessoal. socializar as suas respos-
tas. Esse é um exercício
importante, posto a opor-
tunidade do estudante de
se apresentar diante dos
colegas, como também de
você expor suas explica-
ções para as questões que
não foram entendidas. Re-
veja com a turma seus ob-
jetivos para esse encontro
e se foram alcançados.
O diálogo acontece num momento em que as editoras vivem uma queda na produção e
distribuição de livros físicos. O fechamento de grandes livrarias também pode ter condicionado a
atenção para este tema.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que traga, para
essa discussão, alguns
exemplos de situações
que não deram certo e
que, a este fato, foi atri-
buída a falta de plane-
jamento. Pergunte se os
estudantes conhecem al-
guma história relacionada
e permita que dois deles
contem para a turma. Na
sequência, solicite aos es-
tudantes que revejam, no
Caderno do Aluno, o Tópi-
co II da Atividade 1 da aula
1 – para iniciarmos o pro-
cesso de planejamento do
texto. Avise que será um
texto de opinião: um tex-
to dissertativo-argumen-
tativo e para tanto, será
importante rever algumas
características do gênero.
Quem gostaria de revi-
sar essa caracterização?
Procure construir, com os
estudantes, estas informa-
ções sobre o gênero – es-
crevendo os achados na
lousa.
A seguir, solicite que pla-
nejem os textos com base
nas orientações que cons-
tam no Caderno do Aluno.
FINALIZANDO
Professor, algumas das
questões, para auxiliar
no planejamento, podem
não ser respondidas du-
rante esta aula. Assim,
sugira que os estudantes
INICIANDO pesquisem e deem conti-
Professor, sugerimos que, conversando informalmente, questione se os estudantes nuidade ao planejamento
percebem que fazemos planos, involuntariamente, a todo instante. Que horas vou do texto em casa. Avise
levantar da cama? O que desejo para o café? Para a produção de um texto não deve que as próximas duas au-
ser diferente. Segundo o Dicionário Priberam, planejar é “definir antecipadamente las serão destinadas à pro-
um conjunto de ações ou intenções = programar”. (Dicionário Priberam. Planejar. dução, a partir do que está
2020. Disponível em: https://dicionario.priberam.org/planejar. Acesso em: 24 out. sendo organizado no pla-
2020). Que ações foram planejadas para este dia? Pense! Comunique aos estudantes nejamento do texto. Soli-
os objetivos para esta aula. cite uma avaliação deste
108
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
42 | LÍNGUA PORTUGUESA
Após as discussões, solicite que os estudantes iniciem o processo de escrita dos textos em sua 1ª versão. É bom
trazer o título de sua aula para este momento e explorá-lo no sentido de mostrar que todo texto deve passar por
um processo de revisão e reescrita. Assim, a 1ª versão sempre é alvo de mudanças/reformulações. Coloque-se à
disposição da turma, mas tente passar confiança de que eles farão um bom trabalho!
FINALIZANDO
Professor, verifique se os estudantes conseguiram escrever seus textos, indagando-lhes quem concluiu (ou não) e
oriente-os a terminar a atividade em casa. Não se esqueça de frisar que se trata da 1ª versão do texto, com isso, não
há necessidade de que o texto seja escrito em folha definitiva. Questione se realmente o plano de redação tornou
o trabalho mais fácil e encerre sua aula agradecendo a dedicação de todos para com o trabalho proposto.
110
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Olá, Professor!
Esta Sequência de Atividades (SA) trata do objeto de conhecimento, previsto no Currículo da 2ª série do Ensino Médio,
intitulado “Construção da textualidade”. As escolhas das habilidades que sustentam a construção desta SA foram feitas por
meio das análises realizadas dos resultados de avaliações internas e externas, que revelaram fragilidades dos estudantes,
com relação à habilidade essencial da 2ª série: Relacionar – em artigos de opinião e anúncios publicitários – opiniões, temas,
assuntos, recursos linguísticos, identificando o diálogo entre as ideias e o embate dos interesses existentes na sociedade, tendo
em vista a relação com as habilidades de suporte a seguir:
• Reconhecer marcas da alteridade do coenunciador presentes no texto;
• Identificar ideias-chave em um texto concatenando-as na elaboração de uma síntese;
• Utilizar procedimentos iniciais para a elaboração do texto: estabelecer o tema; pesquisar ideias e dados; planejar a
estrutura; formular projeto de texto;
• Adaptar textos em diferentes linguagens, levando em conta aspectos linguísticos, históricos e sociais.
HABILIDADE ESSENCIAL: Relacionar – em artigos de opinião e anúncios publicitários – opiniões, temas, assuntos, recursos linguísticos,
identificando o diálogo entre as ideias e o embate dos interesses existentes na sociedade.
1 45 min “Textualizando”
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz
Escola, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
1 1e2
1ª SÉRIE
2 5, 6, 7 e 8
2ª SÉRIE 1 ÍNTEGRA
AULA 01 – “TEXTUALIZANDO”
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Professor(a), para facilitar a visão de todos os estudantes em relação às projeções em tela, sugerimos que organize
as cadeiras em formato “U”. Tenha observância às orientações e protocolos de segurança em tempos de pandemia.
MATERIAL NECESSÁRIO
Computador, projetor, Caderno do Aluno e caderno comum.
INICIANDO
A partir do tema de sua aula, é possível iniciar uma discussão, mesmo que de caráter informal, acerca dos conhe-
cimentos prévios dos estudantes em relação ao termo “Textualizando” – “Textualidade”. Alguém saberia explicar
do que estamos falando? De acordo com Aldair Neto (2016), o termo refere-se ao “nome atribuído ao conjunto de
características que fazem o texto um todo organizado e não somente um amontoado de frases”. (ALDAIR NETO, A.
Redação em três tempos: fácil, rápido, descomplicado. São Paulo: Recanto das Letras, 2016). Isso acena para o
fato de que retomaremos algumas discussões já tratadas no bloco de aulas anterior. Alguém saberia dizer por quê?
DESENVOLVENDO
Além da palavra TEXTUALIDADE, sugerimos, professor, que projete em tela os fatores responsáveis por propiciar
essa organização e o todo textual, conforme o autor anteriormente citado, de modo que a turma possa também
refletir, mesmo que, superficialmente, neste primeiro momento da aula, ativando seus conhecimentos adquiridos
em outros momentos de leitura ou discussões escolares.
cadernodo
caderno professor 1153
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 49
Questione os estudantes, pelo menos, sobre a definição destas palavras. Neste mo-
mento, não apresente exemplos (apenas os estudantes poderão ficar à vontade em
relação a isso), mas não deixe de sondar o que eles já entendem quanto a estes fa-
116
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
50 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 02 –
ORGANIZANDO O
SEMINÁRIO I Mostrar a preocupação com a tomada de decisão dos estudantes de Ensino Médio no que diz
ORGANIZAÇÃO DA TURMA respeito às suas escolhas quanto ao curso universitário.
Solicite que os estudantes
se organizem nos seus O texto foi produzido pela equipe de Redação do Jornal da USP, veiculado por sua plataforma
on-line e é dirigido ao público com pretensões de cursar uma faculdade.
respectivos grupos, mas
tomando todas as precau- Incentivar os possíveis candidatos, às vagas na universidade, a recorrer às plataformas em que
ções em razão do período os vídeos, mostrando os cursos, estão disponibilizados e assim, ajudá-los a fazer uma escolha
de pandemia. mais sensata.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno comum e Cader- Resposta pessoal.
no do Aluno.
INICIANDO
Professor, vemos como in-
teressante que inicie esta
aula falando sobre o semi-
nário como metodologia À coesão referencial e lexical.
de ensino-aprendizagem.
Ressalte que no Relatório
Marcações de hipertextos – são utilizados em textos digitais, por favorecer o aprofundamento do
da UNESCO sobre educa- estudo a partir do próprio texto.
ção para o século XXI – um
dos pilares estabelecidos
é “aprender a fazer” (DE- Elemento de transição. Neste caso, ideia de continuidade.
LORS, J. Os quatro pila-
res da educação. Brasília/
DF: MEC/UNESCO, 2003.). Fala de outra pessoa dentro do texto. Uma citação.
Com este pensamento a
ideia de colocar os estu-
dantes em ação facilitará
muito mais a sua apren-
dizagem. Questione se
eles concordam com este
raciocínio.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que, neste mo-
mento, traga os objetivos
de sua aula visto que eles
estão diretamente asso-
ciados às atividades dos
grupos do seminário.
Leiam e comentem, caso • Saudação aos presentes, apresentação do tema e do grupo;
veja necessidade. Em se- • Objetivos da apresentação;
guida, informe aos estu- • Leitura deleite (o grupo pode apresentar uma poesia, um conto, uma música – a
dantes como gostaria que ideia é descontrair);
o seminário seja desen- • Desenvolvimento temático – hora de trazer os resultados dos estudos, exemplos
volvido. Vá escrevendo na e comentários (com ‘ou sem’ material audiovisual);
lousa o roteiro a partir do • Palavras de encerramento/agradecimentos;
qual os grupos deverão
organizar a apresentação. • Arguições.
cadernodo
caderno professor 1175
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 51
AULA 03 –
ORGANIZANDO O
SEMINÁRIO II
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Professor(a), caso você te-
nha disponível um espa-
ço maior ou mesmo outras
salas, seria interessante
redistribuir os grupos em
Oriente os estudantes a tomar nota visto que todos os grupos seguirão este mes- ambientes separados para
mo roteiro. Hora de dividir os subtemas dos grupos (utilize a ferramenta “Sorteio que possam discutir entre
de nomes”). O primeiro estudante sorteado levará os colegas ao Grupo 1 e assim eles. Se estiverem em ati-
sucessivamente. Caso não estejam em atividade presencial, faça a divisão dos grupos vidades remotas, instrua
e encaminhe a divisão pelas redes. Uma vez conhecedores dos grupos, os estudantes os estudantes a criarem
poderão contactar uns aos outros pelos canais disponíveis. salas virtuais para a reali-
Grupo 1 – Coesão e coerência em texto de opinião (definições, exemplos de uso, ca- zação da reunião do gru-
racterização do texto, identificação de opinião, concordância (ou não). po. Tenha sempre atenção
Grupo 2 – Informatividade e intencionalidade em anúncios publicitários (definições, quanto à contaminação
118
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
52 | LÍNGUA PORTUGUESA
FINALIZANDO
Professor, é importante que veja o andamento dos trabalhos dos grupos. Assim, sugerimos que você solicite a
socialização da pauta constante no Caderno do Aluno - nesta Aula 3. Esteja sempre atento ao que está em pla-
nejamento e continue auxiliando na medida do possível. Procure avaliar com os estudantes esses encontros de
preparação para o seminário, trazendo para este momento os objetivos da aula.
INICIANDO
Professor(a), reinicie os trabalhos lendo alguns versos para sua turma. Dê preferência àqueles versos motivadores
de poetas contemporâneos e que são fáceis de localizar na rede. Mostre à turma a sua satisfação com o andamento
do seminário e “prepare o terreno” para a continuação deste. Busque a atenção da turma para o seu terceiro obje-
tivo – algo que vocês farão no encerramento da aula.
DESENVOLVENDO
Tal qual sugerimos na aula anterior, convide o terceiro e último grupo para se apresentar. Não esqueça de avisar
quanto ao tempo, de 20 minutos, destinado ao grupo.
Professor(a), após o encerramento da apresentação e dos aplausos merecidos, retome suas anotações e verifique
o que deve ser melhor explorado ou, de repente, contornado para que não fiquem dúvidas quanto aos assuntos
arrolados nestas aulas. Os fatores da textualidade têm um papel central na produção dos textos, embora nem sem-
pre os redatores destinem atenção especial no processo de planejamento e observâncias quanto a esta questão.
A revisão e reescrita acontecem porque percebemos lacunas que deverão ser preenchidas para fazer com que o
nosso texto cumpra suas funções.
Questione se os estudantes têm mais alguma dúvida em relação às discussões do seminário. E, na sequência, os
encaminhe para o Caderno do Aluno onde terão acesso a um quadro de avaliação, cujas respostas se mostram
muito importantes nesse processo.
FINALIZANDO
Professor(a), ao final desta aula solicite que cada grupo faça um levantamento (da avaliação sugerida) para apre-
sentar na próxima aula. Dois estudantes de cada grupo poderão dar conta desta estatística. Agradeça mais uma vez
a participação dos grupos, elogie os trabalhos e avise que, no próximo encontro, iniciaremos a produção de textos
em formatos diversos. Isso gera expectativas.
cadernodo
caderno professor 121
doprofessor 9
LÍNGUA PORTUGUESA | 53
122
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
54 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 06 – NO RITMO
DO APRENDIZADO
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Mantendo as normas de
segurança orientadas pe-
los órgãos de saúde, su-
gerimos que mantenha os
estudantes em seus luga-
res de costume.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Computador ou smartpho-
ne, caixinha de som, ca-
derno comum e Caderno
do Aluno.
INICIANDO
Professor(a), como forma
de não perder a sequên-
cia geral de suas aulas, é
hora de convidar os estu-
dantes responsáveis pelo
levantamento estatístico,
da avaliação de grupos,
iniciado na aula anterior.
Eles poderão usar a lou-
sa, caso queiram grafar
alguns números. Apro-
veitem o momento para
discutir algumas questões
com o intuito de melhorar Rádio USP e linguagem verbal na modalidade oral.
os próximos trabalhos.
Solicite que os estudantes
vejam o título desta aula e Alertar sobre a necessidade da prática de atividade física como fator primordial no afastamento de
seus objetivos. O que po- doenças do sedentarismo.
dem inferir em relação a
eles? O que sugerem?
DESENVOLVENDO Dr. Alexandre Faisal.
Comunique à turma que
eles ouvirão, neste mo-
mento, a reprodução de
um áudio da Rádio USP
– em que o colunista fala
sobre saúde. Todos deve- gum dos estudantes argumente problemas quanto à rapidez com que as pessoas
rão abrir seus cadernos falam (durante a matéria) e/ou em relação à dificuldade de registrar alguma infor-
comuns e anotar o que for mação.
possível e mais interes- Ao sinal dos estudantes, inicie a reprodução do áudio e, tão logo ele encerre, repita-o.
sante da matéria que será Entre uma reprodução e outra, solicite apenas que ergam as mãos os que consegui-
reproduzida. ram captar a mensagem do áudio e os que conseguiram anotar algumas palavras ou
Combine reproduzir por expressão.
duas vezes o mesmo áu-
dio, isso evitará que al-
cadernodo
caderno professor 123
doprofessor 11
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor(a), o áudio a que nos referimos faz parte da coluna “Saúde feminina” veiculada pela Rádio USP e publica-
da, de forma bastante sintética, no Jornal da USP (CURY, A. F. Atividade física é o melhor remédio contra doenças
do sedentarismo. Jornal da USP, 2020. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/mudanca-de-habito-que-
-vale-a-pena/. Acesso em: 26 out. 2020.) – Você poderá fazer download ou mesmo reproduzi-lo diretamente pelo
site do Jornal.
Após as duas reproduções do áudio, sugerimos que fale um pouco sobre o termo “SÍNTESE”. Explique para os es-
tudantes o quanto é importante desenvolvermos esta habilidade. Com ela aprendemos a captar a tese e/ou ideia
central dos textos, independentemente do tipo de linguagem com que eles chegam até nós. Lembre os estudan-
tes que as “palavras-chave” – funcionam e têm um importante papel nesse processo. Feito isso, peça que tentem
escrever o que ouviram na Atividade 1 e que respondam a outras questões, relacionadas ao texto, na Atividade 2.
FINALIZANDO
Professor, estrategicamente, deixamos todos os comentários pertinentes à interpretação do texto para o final da
Atividade. Imaginamos que a abertura de uma discussão após a audição da coluna influenciaria diretamente nas
sínteses produzidas pelos estudantes. Agora é hora de ouvir o que escreveram, verificando a capacidade dos es-
tudantes de sintetizar aquilo que ouviram ou leram. Solicite voluntários para esta missão e, na sequência, abra
espaços para socialização da Atividade 2 – você poderá ficar à vontade para fazer os comentários que se fizerem
pertinentes.
124
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
O colunista traz dados estatísticos - resultados de um estudo suíço para assegurar suas informações.
Resposta pessoal.
126
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
56 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 08 – TUDO
PRONTO, VAMOS
ESCREVER!
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Mantendo o distancia-
mento recomendado
pelos órgãos de saúde,
sugerimos que a sala seja
organizada em formato
“U”.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno comum e Cader-
no do Aluno.
INICIANDO
Professor(a), questione os
estudantes quanto à lei-
tura solicitada para casa,
a partir do tema sedenta-
rismo. Quem fez a leitura?
Descobriu mais informa-
ções? Sente-se mais con-
fortável para escrever so-
bre o tema? Vemos como
importante que leiam os
objetivos de sua aula e
discutam sobre a inserção
desses achados no texto
de opinião que será escri-
to.
DESENVOLVENDO
Como forma de agilizar o
tratamento dos dados da
pesquisa, sugerimos que
pegue os dados trazidos
pelos estudantes em rela-
ção aos pais. Você poderá
fazer a pergunta e já con-
tabilizar de acordo com
as respostas dadas pelos
estudantes.
Faça a exposição, na lousa,
do resultado da pesquisa que os estudantes mostrem, novamente, a capacidade de síntese ao planejarem
junto aos pais e solicite o como utilizarão os resultados da pesquisa em seus textos. Em seguida, solicite que se
levantamento dos grupos dirijam à Atividade no Caderno do Aluno.
da aula anterior (estudan-
tes e funcionários) – assim,
todos os dados da pesqui-
sa estarão na lousa.
Com os dados disponibi-
lizados, na lousa, solicite
cadernodo
caderno professor 127
doprofessor 15
LÍNGUA PORTUGUESA | 57
FINALIZANDO
Professor(a), avise aos
estudantes que os textos
finais deverão ser envia-
dos pelas redes virtuais
disponíveis. Parabenize
o trabalho realizado pela
turma durante esse blo-
co de aulas, ratifique a
importância da boa argu-
mentação em nossas co-
locações, sejam orais ou
escritas. Lembre-se ainda
que a diferença se dá exa-
tamente porque, no caso
do texto escrito, é necessá-
rio dar atenção, além das
questões de textualidade,
ao uso adequado da nor-
ma padrão. Encerre com
uma avaliação oral desta
vivência.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Caso prefira, você poderá solicitar que os dados da pesquisa com os pais sejam en-
viados pelas redes disponíveis e, com isso, você ganhará tempo para trabalhar este
relatório em específico.
3ª SÉRIE
caderno do professor 129
Olá, Professor(a)!
Esta Sequência de Atividades trata do Objeto de Conhecimento previsto no Currículo da 3ª série do Ensino Médio: Esferas
de atividades sociais da linguagem. As escolhas das habilidades que sustentam a construção desta Sequência de Atividades
foram feitas por meio das análises realizadas de avaliações internas e externas, que revelaram fragilidades dos estudantes
com relação à habilidade essencial da 3ª série: “Construir um conceito de modernidade que explique fenômenos culturais
e literários contemporâneos, relacionando, a partir desse conceito, as diferentes produções culturais contemporâneas”; bem
como em relação às habilidades de suporte a seguir:
• Relacionar a construção da subjetividade à expressão literária em textos do século XIX;
• Confrontar um texto produzido antes do século XX com outros textos, opiniões e informações, posicionando-se
criticamente, levando em conta os diferentes modos de ver o mundo presente;
• Identificar, em textos literários dos séculos XIX e XX, as relações entre tema, estilo e contexto de produção;
• Relacionar diferentes produções artísticas e culturais contemporâneas com outras obras do passado, procurando
aproximações de tema e sentido.
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz
Escola, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
2 1, 3 e 4
2ª SÉRIE
4 1e2
3ª SÉRIE 1 2
cadernodo
caderno professor 1313
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 3
MATERIAL NECESSÁRIO
Este caderno.
INICIANDO
O objetivo desta aula con-
siste em perceber a cons-
trução da subjetividade
em produções literárias
do século XIX, bem como
a relação entre essa subje-
tividade e os fenômenos
culturais que a condicio-
nam contextualmente.
Para tanto, propomos duas
atividades que desenvol-
vam oralidade, leitura e
fala, e que apresentem
Resposta pessoal. aos estudantes a temática
que será desenvolvida ao
longo desta Sequência.
Nessa perspectiva, propo-
mos as atividades da aula
seguinte como continua-
ção desta, no propósito de
atendermos aos objetivos
almejados.
DESENVOLVENDO
Resposta pessoal.
Para que a aula atenda
aos propósitos deseja-
dos, sugerimos alguns
procedimentos metodo-
lógicos que facilitam os
processos de ensino e
aprendizagem. Assim, de-
senvolvemos a aula em
três momentos distintos
que priorizam o trabalho
com a dimensão oral da
linguagem. O primeiro
momento, que consiste
numa conversa com a
turma a partir das ques-
tões apresentadas, tem
por objetivos apresentar
a temática desenvolvida
AULA 01 – PARA COMEÇO DE CONVERSA... ao longo desta Sequência
de Atividades, o amor,
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
e identificar os conheci-
Sugerimos organizar a turma em círculo, para contribuir com as estratégias de media- mentos prévios que os
ção do conhecimento, de modo a facilitar o diálogo e a interação de todos. Recomen- estudantes já têm sobre
damos total atenção aos protocolos de segurança, conforme orientam as autoridades esse tema. No segundo
de saúde. momento, sugerimos a
132
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
4 | LÍNGUA PORTUGUESA
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
134
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
6 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 02 – O QUE O
TEXTO REVELA I
ORGANIZAÇÃO DA TURMA Os textos tratam sobre o amor.
Sugerimos organizar a tur-
ma em círculo, para contri-
buir com as estratégias de
mediação do conhecimen- Não. O primeiro texto apresenta um amor realizado: o eu lírico descreve objetivamente os
to, de modo a facilitar o sentimentos pela mulher amada como algo que o encoraja. O segundo texto apresenta um amor
diálogo e a interação de não realizado: o eu lírico descreve subjetivamente os sentimentos de dúvida e angústia que o
todos. Recomendamos to- acompanham.
tal atenção aos protocolos
de segurança, conforme
orientam as autoridades
de saúde.
MATERIAL NECESSÁRIO
Este caderno.
INICIANDO
O objetivo desta aula con-
siste na exploração do tex-
to de Tomás Antônio Gon-
zaga para compreender a
concepção de amor apre-
sentada na poesia árcade,
bem como relacioná-la
ao contexto histórico-so-
cial do século XVIII. Isso
possibilitará, nas aulas Espera-se que os estudantes percebam que, no poema, a grande admiração do eu lírico está na
seguintes, a compreensão beleza de Marília. Em função de tal beleza, ele não tem mais vontade de se comunicar com outras
pessoas além de Marília. Por esse fato, o eu lírico se questiona se a está amando, uma vez que está
da construção da subjeti- perdido em função do amor que sente.
vidade nas produções lite-
rárias do século XIX.
DESENVOLVENDO
Para que a aula atenda Espera-se que os estudantes percebam que o poeta enfatiza o tema do poema, ou seja, os efeitos
aos propósitos deseja- e as mudanças provocadas no comportamento das pessoas, em geral, quando são atingidas pelo
dos, sugerimos alguns Deus do Amor.
procedimentos metodo-
lógicos que facilitam os
processos de ensino e
aprendizagem. Propomos,
então, uma atividade de
interpretação do Texto 1
da aula anterior, por meio ender a concepção de amor, expressa no texto, e vinculá-la à estética da poesia ár-
da resolução de algumas cade, bem como aos fenômenos culturais resultantes do contexto histórico-social do
questões que tratam do século XVIII.
tema e das ideias do au- FINALIZANDO
tor. Assim, aconselhamos Para que haja uma avaliação da aprendizagem, alinhada aos objetivos almejados
que você esteja sempre para a aula, sugerimos que solicite aos estudantes a socialização das respostas da
mediando a atividade na atividade, a fim de que se possa ter uma visão do que foi apreendido e do nível de lei-
perspectiva de conduzir tura que os estudantes apresentam. Essa socialização contribui tanto para a avaliação
os estudantes a compre- da aprendizagem feita pelo professor, quanto para uma autoavaliação por parte dos
cadernodo
caderno professor 1357
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 7
MATERIAL NECESSÁRIO
Este caderno.
INICIANDO
Espera-se que os estudantes identifiquem a atmosfera de calma que se apresenta no poema: os O objetivo desta aula con-
“efeitos de Amor” são simples desvios de uma vida harmoniosa, não causando tragédias e dramas. siste na retomada das au-
É importante destacar que “Amor”, com inicial maiúscula no poema, refere-se a Eros, deus da las anteriores, com o pro-
mitologia grega, que está sempre a atingir alguém com suas flechas, trazendo os efeitos do amor. pósito de explorar o texto
de Almeida Garrett e com-
preender a concepção de
amor apresentada na po-
esia romântica, bem como
relacioná-la ao contexto
histórico-social do século
XIX, o que possibilitará a
compreensão da constru-
ção da subjetividade nas
produções literárias desse
período.
DESENVOLVENDO
Para que a aula atenda
aos propósitos desejados,
sugerimos alguns proce-
O eu lírico se refere ao amor de maneira bem singular, como um sentimento individualizado e que, dimentos metodológicos
em suas experiências, apresenta-se de modo infernal e angustiante. que facilitam os processos
de ensino e aprendiza-
gem. Propomos, então,
uma atividade de inter-
pretação do Texto 2, da
Nos seis primeiros versos.
Aula 1, por meio da reso-
lução de algumas ques-
tões que tratam do tema e
das ideias do autor. Assim,
O texto explicita uma concepção de amor individualizada à medida que o eu lírico revela, em tom
aconselhamos que você
confessional, suas experiências com o amor, através do uso da primeira pessoa e do tom emotivo esteja sempre mediando
com que se expressa. a atividade na perspectiva
de conduzir os estudantes
a compreender a concep-
ção de amor expressa no
texto e vinculá-la à esté-
tica da poesia romântica,
bem como aos fenômenos
culturais resultantes do
estudantes. É importante, ainda, realizar as devidas intervenções, de modo a evitar contexto histórico-social
que os estudantes sigam com dúvidas. do século XIX. Dessa for-
ma, a aula pode ser intro-
AULA 03 – O QUE O TEXTO REVELA II duzida com a apresenta-
ORGANIZAÇÃO DA TURMA ção da atividade à turma.
Sugerimos organizar a turma em círculo, para contribuir com as estratégias de media- Após esse momento, você
ção do conhecimento, de modo a facilitar o diálogo e a interação de todos. Recomen- poderá solicitar que os
damos total atenção aos protocolos de segurança, conforme orientam as autoridades estudantes respondam,
de saúde. individualmente, às ques-
136
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
8 | LÍNGUA PORTUGUESA
FINALIZANDO
Professor(a), para que haja
uma avaliação da apren-
dizagem, alinhada aos
objetivos almejados para
a aula, sugerimos que
solicite aos estudantes a
socialização das respostas
da atividade, a fim de que
se possa ter uma visão do
que foi apreendido e do
nível de leitura que os es-
tudantes apresentam. Por
meio do resumo, solicite
que registrem o que com-
preenderam em relação
aos seguintes aspectos:
visão objetiva, racional e
universalizada do amor e
visão subjetiva, emotiva
e individualizada sobre o
mesmo tema.
AULA 05 – ENTRE
TEXTOS
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Sugerimos que organize
a turma em círculo, para
contribuir com as estra-
tégias de mediação do
conhecimento, de modo a
facilitar o diálogo e a inte-
ração de todos. Recomen-
damos total atenção aos
protocolos de segurança,
conforme orientam as au-
toridades de saúde.
MATERIAL NECESSÁRIO
Este caderno.
INICIANDO
O objetivo desta aula con-
siste em estabelecer uma desenvolvida ao longo da Sequência de Atividades, na perspectiva de promover
relação entre as produ- uma reflexão em torno das concepções desse sentimento ao longo dos diferentes
ções literárias dos séculos séculos, de modo a considerar os textos discutidos nas aulas anteriores.
XIX e XX e as condições DESENVOLVENDO
de produção textual. Com Para que a aula atenda aos propósitos desejados, sugerimos alguns procedimentos
esse propósito, apresen- metodológicos que facilitam os processos de ensino e aprendizagem. Propomos,
tamos uma atividade de então, uma atividade que tem por finalidade possibilitar ao estudante uma reflexão
leitura que trata do amor, sobre o tema amor. Para tal, esta aula utiliza um poema de Olavo Bilac, de modo a
temática que vem sendo perceber a concepção de amor apresentada no final do século XIX e compará-la aos
cadernodo
caderno professor 139
doprofessor 11
LÍNGUA PORTUGUESA | 11
FINALIZANDO
Professor, para que haja
O tema tratado no poema é o sentimento amoroso. uma avaliação da apren-
dizagem, alinhada aos
objetivos almejados para
a aula, sugerimos que
solicite aos estudantes a
O eu lírico descreve a separação dos amantes ao fim de uma noite juntos.
socialização das respostas
da atividade. Nesse mo-
mento, sugerimos que
proponha uma discussão
O eu lírico solicita à amada que o deixe ficar em seu leito até o amanhecer. com os estudantes, de
modo a destacar aspectos
importantes sobre a visão
do amor para os parnasia-
nistas, como expõe Bilac:
O eu lírico se utiliza de dois argumentos: a natureza hostil nos versos “ainda está escuro” e “há a visão mais carnal do
frio lá fora”; e os sentimentos de tristeza, solidão, aflição e saudade, que o tomarão na ausência
da amada. amor em relação à espiri-
tual. Esse poeta enfatiza
o amor sensual, sem, no
entanto, vulgarizá-lo. Des-
sa forma, destaque que a
Não, pois enquanto o amor é descrito, por Gonzaga, de forma racional e natural a todos os viventes, intenção é que eles consi-
Garrett o apresenta de forma subjetiva e individualizada. Ambas as concepções se diferenciam gam construir uma visão
da descrição de Bilac, que apresenta o amor como desejo: a realização amorosa se resume na geral sobre as característi-
presença do outro.
cas literárias em períodos
diferentes, até chegarem
No texto de Gonzaga, o amor é sentimento natural; já no texto de Garrett, o amor é idealizado e
à modernidade.
passional; no texto de Bilac, o amor se resume ao contato físico, ao desejo satisfeito.
poemas de Gonzaga e Garrett, lidos nas aulas anteriores. É importante perceber as di-
ferentes reflexões a partir da mesma temática e dos pontos de vistas diferentes, que
são condicionados pelo estilo e época no contexto de produção. Dessa forma, a aula
pode ser introduzida com a retomada das aulas anteriores e, em seguida, a apresen-
tação da atividade à turma como forma de mediar e conduzir o processo. Após esse
momento, você poderá solicitar que os estudantes respondam, individualmente, às
questões pontuadas e, por último, convidá-los a socializarem suas respostas.
140
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
12 | LÍNGUA PORTUGUESA
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
O amor apresentado no texto consiste em um sentimento que, apesar de sempre presente, não
surge como solução para as dores da vida, incapaz de saciar a carência do eu lírico, marcado pela Professor(a), seria inte-
carência, ausência, e falta. ressante convidar os es-
tudantes a organizar, co-
letivamente, um quadro
resumo com as quatro
concepções de amor estu-
dadas ao longo das aulas.
Professor(a), encaminhe e
auxilie a turma na divisão
das equipes para a realiza-
ção da pesquisa a ser rea-
Os versos de Drummond caracterizam o amor como um sentimento de busca incessante,
caracterizado sempre pelo desejo e pela falta, além de marcado pelo sofrimento e pela desilusão.
lizada extraclasse. Sugira
aos estudantes a organiza-
ção das apresentações em
cartazes ou slides.
FINALIZANDO
Professor(a), para que haja
uma avaliação da apren-
dizagem, alinhada aos
objetivos almejados para
a aula, sugerimos que
Em Drummond, o amor é tratado como incerteza, incompletude, inconstância, insaciável, solicite aos estudantes a
incompreensível e condicionado pelo destino.
socialização das respostas
das atividades, destacan-
do que, na próxima aula,
apresentarão os resulta-
dos da pesquisa acerca
das fases modernistas.
Durante a socialização das
respostas, é importante
que você, professor(a),
faça pontuações e inter-
venções, de modo a sanar
as dúvidas dos estudan-
tes, caso surjam.
142
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
14 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 07 – TEXTO E
CONTEXTO I
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Sugerimos que organize
a turma em círculo, para
contribuir com as estra-
tégias de mediação do
conhecimento, de modo a
facilitar o diálogo e a inte-
ração de todos. Recomen-
damos total atenção aos
protocolos de segurança,
conforme orientam as au-
toridades de saúde.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Este caderno e os traba-
lhos de pesquisa realiza-
dos extraclasse pelos estu-
dantes.
INICIANDO
O objetivo desta aula
consiste em considerar as
visões de mundo presen-
tes na produção literária
do século XX, de modo a
refletir sobre os contextos
histórico e social, o estilo e
as produções literárias do
século XX. Para tanto, su-
gerimos a socialização das
pesquisas encaminhadas
aos estudantes na última
aula.
DESENVOLVENDO
Para que a aula atenda
aos propósitos desejados,
sugerimos alguns proce-
dimentos metodológicos
que facilitam os processos
de ensino e aprendiza-
gem. Com isso, pensamos
nas apresentações dos das temáticas apresentadas e dos pontos destacados por cada grupo. É interessante
trabalhos de pesquisa dos solicitar aos estudantes que sistematizem, no quadro da atividade a seguir, as apre-
estudantes. Aconselha- sentações das demais equipes. Você pode orientar a turma nesse processo de escrita.
mos a você, professor(a) FINALIZANDO
assumir a mediação das Professor(a), durante as apresentações dos trabalhos pelas equipes, observe o de-
exposições dos trabalhos, senvolvimento da oralidade, bem como a capacidade de sistematizar as informações
bem como promover a in- e a organização das exposições. Essa observação serve como avaliação da atividade
teração da turma por meio proposta e pode, inclusive, ser discutida com a turma na perspectiva de promover
de discussões em torno uma autoavaliação, tanto individual, quanto no grupo.
cadernodo
caderno professor 143
doprofessor 15
LÍNGUA PORTUGUESA | 15
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor(a), aconselha-
mos orientar os estudan-
tes na sistematização do
conteúdo tratado nas
apresentações para o pre-
enchimento do quadro.
144
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
16 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 08 – TEXTO E
CONTEXTO II
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Sugerimos que organize
a turma em círculo, para
contribuir com as estra-
tégias de mediação do
conhecimento, de modo a
facilitar o diálogo e a inte-
ração de todos. Recomen-
damos total atenção aos
protocolos de segurança, O texto de Drummond foi produzido durante a segunda fase do Modernismo no Brasil, que
conforme orientam as au- corresponde, mais ou menos, entre as décadas de 30 e 40 do século XX.
toridades de saúde.
MATERIAL NECESSÁRIO
Este caderno. A reflexão provocada pelo eu lírico revela o predomínio de incertezas, de ausência de perspectiva,
INICIANDO de medo e de impotência do homem mediante um mundo marcado pela crise econômica de 1929,
O objetivo desta aula con- os regimes autoritaristas e a Segunda Guerra Mundial.
siste em dar continuidade
à aula anterior e, a partir
dos objetivos propostos,
relacionar o texto ao con- Em relação ao estilo literário característico da segunda fase modernista no Brasil, podemos verificar,
no texto de Drummond: o desajustamento do indivíduo ao mundo, percebido pelas indagações
texto, considerando época proferidas pelo eu lírico; a monotonia presente principalmente no trecho “Este é o nosso destino...”;
e estilo. a nostalgia apresentada nos versos da primeira estrofe; a falta de perspectiva do homem, justificada
DESENVOLVENDO pelo desencanto em relação à vida; e a reflexão e a dúvida em relação ao amor - é este uma saída ou
mais uma imposição do destino?
Para que a aula atenda
aos propósitos desejados,
sugerimos alguns proce-
dimentos metodológicos
que facilitam os processos
de ensino e aprendiza-
gem. Com isso, pensa-
mos numa atividade que
possibilite aos estudan-
tes relacionar o texto de
Drummond, apresentado
na sexta aula, ao estilo
literário da segunda fase
modernista no Brasil e a
seu contexto histórico-cul-
tural.
FINALIZANDO possa ter uma visão do que foi apreendido e da sistematização dos objetivos propos-
Professor(a), para que haja tos ao longo desta Sequência de Atividades. Solicite aos estudantes que exponham,
uma avaliação da apren- oralmente, o que perceberam de mais significativo quanto à forma como o tema
dizagem, alinhada aos “amor” foi abordado ao longo dos tempos e como eles o definem hoje.
objetivos almejados para
a aula, sugerimos que so-
licite aos estudantes a so-
cialização das respostas da
atividade, a fim de que se
caderno do professor 145
Olá, Professor(a)!
As atividades propostas nessa Sequência de Atividades serão desenvolvidas com vistas ao estudo relacionado ao Objeto
de Conhecimento intitulado: Esferas de atividades sociais da linguagem. As escolhas das habilidades, que sustentam a cons-
trução dessa Sequência de Atividades, foram feitas por meio das análises realizadas dos resultados de avaliações internas e
externas que revelaram fragilidades dos estudantes em relação à habilidade essencial de identificar e analisar característi-
cas próprias da linguagem literária da modernidade, da 3ª Série do Ensino Médio da rede pública do Estado de São Paulo.
Além disso, compreende, também, outras habilidades que dão suporte à habilidade em estudo, conforme descrevemos a
seguir:
• Relacionar a dimensão persuasiva da linguagem às diferentes vivências sociais visando a polemizar preconceitos e
incoerências.
• Identificar elementos linguísticos característicos da produção literária da modernidade.
• Reconhecer processos linguísticos para romper com a tradição literária anterior ao século XX, na Literatura. Inferir o
sentido de palavras ou expressões em textos literários do século XIX, considerando o contexto que as envolve.
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz
Escola, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
2 4
2ª SÉRIE
4 1, 2, 3 E 5
3ª SÉRIE 4 ÍNTEGRA
cadernodo
caderno professor 1473
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 17
INICIANDO
Professor, sugere-se uma
conversa com os estudan-
tes, informando-lhes sobre
a leitura de textos de diver-
sos gêneros que discutem
temáticas semelhantes,
sob óticas linguísticas di-
ferentes. É importante en-
fatizar que esses gêneros
se situam em tempos e es-
paços específicos; logo, o
que é dito, também possui
formas diversificadas. Por
isso, oriente-os a prestar a
atenção não somente na-
quilo que foi dito, mas em
como foi dito e as intencio-
nalidades do dizer.
DESENVOLVENDO
Inicialmente, dialogue
com a turma sobre o tema
lixo. Pergunte o porquê
de esse assunto ser rele-
vante para a vida deles;
se em algum momento já
refletiram acerca do mau
aproveitamento do lixo ou
da falta de áreas de coletas
seletivas e se essa prática é
possível de ser melhorada
no Brasil. Questione, tam-
bém, se sabem que o lixo
pode ser fonte de renda e
de reaproveitamento artís-
tico, nas artes ou na Lite-
ratura. Se possível, anote
na lousa ou comente, com
eles, as palavras-chave
dos posicionamentos de
cada um. Sugerimos que,
para esta aula, elabore um
material a ser projetado
em sala de aula, caso seja
AULA 01 – NOTÍCIA/REPORTAGEM EM FOCO: O LIXO É UM LUXO? possível, apontando as di-
ORGANIZAÇÃO DA TURMA ferenças entre notícia e re-
portagem por serem gêne-
Estudantes organizados individualmente para a leitura dos textos e realização das ros que informam mas sob
atividades. estruturas textuais e inten-
MATERIAL NECESSÁRIO cionalidades variadas.Vale
Este caderno ressaltar que na notícia
148
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
18 | LÍNGUA PORTUGUESA
predomina a tentativa da
imparcialidade. O texto
baseia-se nas perguntas:
O quê? Como? Por quê?
Onde? Quando? Quem?,
enquanto na reportagem,
a presença da polifonia,-
visa a investigar, de forma
mais precisa e detalhada
os fatos já noticiados, com
o propósito de aproximar,
ainda mais, o leitor à reali-
dade retratada.
Sobre as práticas de leitu-
ra, sugerimos que se faça
uma mediação de leitura,
respeitando-se a constru-
ção de sentidos dos estu-
dantes e o conhecimento
de mundo de cada um
deles. É fundamental ex-
plicar que o autor deixa
pistas daquilo que deseja
passar para o leitor, por
isso o estudante precisa
fazer antecipações, formu-
lar e reformular hipóteses.
Orientamos explicar al-
guns conceitos importan-
tes sobre essas modalida-
des de texto: ineditismo,
atualidade, veracidade,
se é relevante ou de in-
O texto é uma notícia, porque no título há indícios de ser informativo e direcionado a um público que
teresse social, político, se interessa pela preservação do meio ambiente. É um relato de fatos (veracidade), em que o autor usa
educacional etc. uma linguagem direta e objetiva, sem apresentar pontos de vista. Existe, abaixo do título, a linha fina
FINALIZANDO (uma frase que complementa o título), que desperta no leitor o interesse pela leitura. O uso dos verbos
no presente ou pretérito perfeito do indicativo (marcas da notícia) predomina: “...que acontece...”
Para o encerramento da (presente do indicativo); “...o dia pode...” (presente do indicativo); “...Noronha lançou... (pretérito
aula, sugerimos socializar perfeito do indicativo); “...uma mostra que exibe...” (presente do indicativo); “...foi inaugurada...”
as respostas dos estudan- (pretérito perfeito do indicativo), entre outros. Abundância de substantivos e menos adjetivos.
tes, perguntando-lhes se
reconhecem a gravidade
dos descartes incorretos
do lixo e que reflitam de questões profundas sobre a precariedade de determinadas regiões do país sobre
sobre a necessidade de o meio ambiente e ao modo de vida do brasileiro. Vale orientar os estudantes em
conscientizar a comuni- relação à atividade da próxima aula, baseada na Metodologia Ativa da Sala de Aula
dade escolar e familiar. É Invertida, pois devem realizar, antecipadamente, pesquisas conforme o Roteiro de
importante abordar sobre Pesquisa (aulas 2 e 3). Sugere-se pedir aos estudantes levarem livros didáticos im-
o dialogismo (intertextu- pressos ou anotações de materiais eletrônicos.
alidade) entre os textos
destas aulas (realidade e
ficção), pois todos tratam
cadernodo
caderno professor 1495
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 19
As semelhanças são que ambos pertencem ao jornalismo. Em ambos, o assunto é sobre o lixo, mas
com temáticas diferentes. O Texto 1 informa sobre a inauguração da exposição que tem como acervo
o lixo retirado das praias. Já o Texto 2 aprofunda-se nos estudos e pesquisa sobre a gravidade da
quantidade de materiais plásticos que prejudicam a preservação dos recursos marinhos. O primeiro
texto faz uso de uma linguagem sucinta e objetiva, o segundo, apresenta traços de posicionamentos
do redator ou do jornal em questão.
AULAS 02 E 03 - O
REALISMO E O
NATURALISMO
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Considerando os proto-
colos de segurança das
autoridades de Saúde, as
atividades poderão ser re-
alizadas em duplas ou em
trios.
MATERIAL NECESSÁRIO Professor, vale perguntar se a história dos cortiços e das favelas
conta uma realidade atual ou se isso já foi sanado em nosso país.
Este caderno, se possível,
enciclopédias virtuais e
livros didáticos impressos
ou on-line para a pesqui-
sa. Professor, sugerimos que leve, para a sala, material sobre o Romantismo, o Realismo e o Naturalismo.
INICIANDO Neste caderno, em Referências, há indicações de links da ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e
Cultura Brasileiras. O importante é que nesta pesquisa os estudantes saibam que o Romantismo
Professor, estas aulas pri- foi a escola literária que antecedeu às outras duas, e que no Brasil (século XIX) ocorreu um grande
vilegiam a Metodologia desenvolvimento social e da imprensa jornalística, da poesia e do teatro. Apesar de o Brasil, na década
Ativa da Sala de Aula 1880, ser essencialmente agrário, monarquista e escravocrata, na Europa, crescia a industrialização.
Invertida. Nelas, o prota- Assim, os movimentos liberais chegaram ao território brasileiro, surgindo, então, escritores mais
gonismo dos estudantes “realistas”. Em suas obras, a função do romance realista não é mais o entretenimento, mas um
instrumento de crítica social.
ocorre com as pesquisas
individuais sobre o Rea-
lismo e o Naturalismo. De-
pois, devem reunir-se em
duplas ou em trios para Os autores e artistas eram contrários ao Romantismo, ou seja, negavam a fuga da realidade dos
concluir o Roteiro. românticos. Era uma Literatura com enfoque no objetivismo e passagens descritivas detalhadas.
DESENVOLVENDO Pretendiam representar fielmente a realidade.
Professor, sugerimos que
realize uma apresentação
breve, oral ou por meio de Uso de uma linguagem direta e objetiva, com palavras de desaprovação. Uso excessivo de adjetivos
projeção, dos movimentos realistas, com carga semântica exprimindo desagrado.
do Realismo e do Natura-
lismo brasileiro, ouvindo
o que os estudantes pes- Uso de uma linguagem simples, coloquial que é própria das pessoas comuns. Predominam
narrativas com foco no regionalismo.
quisaram. Caso contrário,
a sequência do Roteiro de
Pesquisa permitirá que
dê continuidade às aulas.
Antes da organização das
duplas ou trios, pergunte Sugerimos comentar que os gêneros notícia e reportagem também contam histórias,
aos estudantes o que sa- mas extraídas da vida real; logo, são “relatos” e, em O Cortiço, é uma narrativa que
bem sobre o Realismo e conta histórias que se assemelham à realidade, mas não são reais; são consideradas
Naturalismo, bem como verossímeis, ou seja, parece real, mas não é.
as diferenças entre am- FINALIZANDO
bos. Se possível, associe Professor, é importante um debate regrado em que todos os grupos exponham a
o Naturalismo com as dis- pesquisa, opiniões, argumentos e o que aprenderam com essa atividade. O diálogo
cussões atuais, acerca da com os estudantes é fundamental para saber como se organizaram nessas pesquisas,
preservação da natureza. quais foram os pontos positivos e negativos dessa atividade.
cadernodo
caderno professor 1517
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 21
INICIANDO
Sugerimos orientar os
estudantes de que a obra
O Cortiço, de Aluísio de
Azevedo, poderá ser en-
contrada, na íntegra, em
Domínio Público, confor-
me link indicado no final
do texto. É importante en-
fatizar que o tratamento
dado a essa obra dialoga
com os textos da Aula 1,
pois permitem reflexões
sobre o descaso com o
meio ambiente, tanto por
uma parte da população
quanto das autoridades
locais. Nesta aula, seria in-
teressante aprofundar-se
um pouco mais em quem
foi Aluísio de Azevedo e,
também, dialogar sobre a
obra O Cortiço. Para iniciar
a aula, realize uma leitura
compartilhada e, depois,
comente com os estu-
dantes sobre as palavras
mais difíceis que estão no
Glossário que disponibili-
zamos.
DESENVOLVENDO
Professor, nesta aula, se
possível explique sobre os
tipos de narrador: em 1ª
pessoa (prioriza a subjeti-
vidade, isto é, a narrativa
parte da visão do narra-
dor) ou em 3ª pessoa,
cujo narrador é onisciente
(sabe de tudo) ou onipre-
sente (está em todos os
lugares). É importante
AULAS 04 E 05 - O REALISMO/NATURALISMO E O MEIO AMBIENTE trabalhar o vocabulário.
Para isso, disponibilize
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
dicionários (físicos ou ele-
Considerando os protocolos de segurança das autoridades de Saúde, as atividades trônicos, se for possível).
poderão ser realizadas em duplas ou em trios. Os elementos descritivos
MATERIAL NECESSÁRIO do fragmento e a escolha
Este caderno, se possível, enciclopédias virtuais e livros didáticos impressos ou on-li- lexical do autor podem ser
ne para a pesquisa. destacados, bem como o
uso da linguagem formal
152
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
22 | LÍNGUA PORTUGUESA
Sugestão de resposta: a obra é narrada em 3ª pessoa cujo narrador é onipresente (está em todos os
lugares) e onisciente (sabe de tudo). Por ser uma narrativa naturalista, o narrador domina o percurso
narrativo, faz julgamentos e, como se fosse um cientista, tenta comprovar situações humanas,
conferindo às personagens características animalescas (zoomorfismo que é uma técnica em que se
compara personagens a animais por se deixarem guiar pelos instintos)
O tempo em “O Cortiço” é linear, pois estrutura-se de maneira organizada com princípio, meio e
desfecho da narrativa. A história desenrola-se no Brasil do século XIX, sem precisão de datas. O Brasil
ainda estava no período agrícola, enquanto a Europa já vivenciava o desenvolvimento industrial.
mentos de poesia visual, misturando-se a linguagem verbal com a não verbal. Antes
da leitura, é importante dialogar: se os estudantes têm ideia do que seja o movi-
mento concreto; se já viram alguma obra concreta ou se já tiveram a oportunidade
de visitar algum museu de arte etc. Se houver recursos tecnológicos, explore, por
meio de projetores, as obras de arte concretistas e as poesias concretas brasileiras.
DESENVOLVENDO
Nesta aula, há um texto do Jornal da USP que destaca a poesia concreta na música.
Se possível, leve para a sala de aula: livros didáticos de Literatura, apresentações
para serem projetadas ou proponha que os estudantes utilizem os celulares, caso
154
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
24 | LÍNGUA PORTUGUESA
O importante nessa resposta é os estudantes perceberem que, apesar de serem textos construídos
de forma diferente, ambos são explicativos e visam propiciar conhecimento ao interlocutor. O
assunto gira em torno do Concretismo.
DESENVOLVENDO
Professor, o ponto de par-
tida é perguntar aos estu-
dantes se sabem o que é
um anúncio publicitário
institucional, como o ‘Zé
Gotinha’, por exemplo,
e, também, acerca das
possíveis funções comu-
nicativas desse gênero:
orientar, convencer, infor-
mar, alertar etc. O ideal é
a realização de anotações
na lousa das ideias levan-
tadas pelos estudantes.
Peça aos estudantes que
acessem às redes sociais
para analisarem a lingua-
gem verbal e não verbal
e as estratégias usadas
pelos publicitários para
convencer o interlocutor,
observando-se as inten-
cionalidades do publici-
tário por meio da lingua-
gem verbal e não verbal.
FINALIZANDO
Para encerrar a aula, socia-
lize as respostas dos es-
tudantes. Esse momento
serve para retomar conhe-
cimentos sobre gêneros
textuais e a intertextuali-
dade já vistos em séries
anteriores.
INICIANDO
Professor, nesta aula, os estudantes terão contato com o gênero anúncio publicitário
institucional. É importante enfatizar que são textos curtos que contêm, geralmen-
te, recursos imagéticos com o objetivo de alertar sobre temas sociais importantes:
trazem à tona questões éticas, promovem medidas de prevenção de doenças, entre
outras. Vale dizer que é um instrumento de comunicação, por meio do qual as orga-
nizações e os governos constroem suas imagens perante a população, geralmente,
sem cunho comercial.
156
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
26 | LÍNGUA PORTUGUESA
É uma notícia porque tem por suporte o JORNAL DA USP, predomínio da informação, da
imparcialidade; texto claro, objetivo e o lide que cumpre a estrutura jornalística: O quê? Como? Por
quê? Onde? Quando? Quem?
A linguagem não verbal, a imagem dos peixes, associada aos elementos linguísticos, podem levar
o interlocutor a perceber a intencionalidade do autor em conscientizar a população sobre o descarte
correto de copos plásticos. Percebe-se que o autor enfatiza a evolução tecnológica dos celulares e da
saúde, mas que ainda há práticas irresponsáveis e inconsequentes nos descartes desses produtos.
As semelhanças são estabelecidas pela temática em relação ao lixo, com o objetivo de conscientizar as
pessoas. Em relação às diferenças, ambos possuem suportes diferentes: o Texto 1, por ser uma notícia,
usa o JORNAL DA USP (digital); o Texto 2 é um post que pode ser veiculado em variados suportes
(jornais, revistas, páginas da internet etc.). Diferem, também, na forma estrutural, ou seja, o Texto 1
é escrito em parágrafos, enquanto o Texto 2 mistura a linguagem verbal com a não verbal. As frases
fazem uma analogia entre o avanço das tecnologias e a falta de conscientização de parte da população
sobre o descarte do lixo (no caso, os copos descartáveis).
cadernodo
caderno professor 157
doprofessor 13
LÍNGUA PORTUGUESA | 27
• Tintas guache;
• Anúncios publicitários
institucionais em papel ou
em mídias digitais.
INICIANDO
Professor, nesta aula, a
interdisciplinaridade com
a disciplina Arte contribui
para a construção de um
anúncio publicitário insti-
tucional, com mais criati-
vidade, a partir de um pro-
blema criado. O ideal seria
incentivar os estudantes
a imaginarem que fazem
parte de uma agência de
publicidade. Sugere-se
que leia, juntamente com
os alunos, o briefing (Tex-
to 1) que é um documento
que serve para dar suges-
tões ou instruções para a
realização de uma tarefa.
Assim, os estudantes po-
derão compreender que
para organizar uma peça
institucional é preciso co-
nhecer elementos impor-
tantes para a escrita dessa
publicidade, tais como: o
tema da campanha, qual é
o órgão ou instituição que
está contratando, em que
veículo de comunicação
esse material irá circular,
por quanto tempo e qual
é o objetivo dessa cam-
panha, qual é o problema
a ser resolvido, quem é o
público-alvo a quem se
destina, entre outros ele-
mentos encontrados no
AULA 08 – MÃO NA MASSA quadro de orientações a
ORGANIZAÇÃO DA TURMA seguir. Professor, aqui os
estudantes serão protago-
Considerando os protocolos de segurança das autoridades de Saúde, as atividades nistas de suas atividades.
poderão ser realizadas em duplas ou em trios. A sugestão de interagir
MATERIAL NECESSÁRIO com a disciplina Arte, é
• Este caderno; para que se possa tra-
• Folhas sulfite ou papelão, cartolina para dar suporte à produção escrita; balhar a linguagem não
• Canetas coloridas ou lápis de cor; verbal com a verbal com
158
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
28 | LÍNGUA PORTUGUESA
FINALIZANDO
Ao final da aula, os estudantes, em seus lugares, deverão ler as suas produções e
apresentar os seus trabalhos artísticos, além de explicar como a campanha de cada
grupo servirá para resolver o problema sobre o destino das canetas e lápis. Suge-
re-se que você avalie a originalidade de cada trabalho, a relevância da mensagem
de conscientização dos envolvidos mediante o problema apresentado e a coerência/
adequação das produções escritas e visuais com o briefing.
160 caderno do professor
caderno do professor 161
Olá, Professor!
Esta Sequência de Atividades (SA) trata do objeto de conhecimento Leitura e expressão escrita, previsto no Currículo da 3ª
série do Ensino Médio, cujo propósito é promover o desenvolvimento da habilidade essencial, assim como das habilidades
suporte, oferecendo condições aos estudantes de analisar contextos em que se abordam diferentes gêneros textuais e de
desenvolver estratégias que auxiliem o processo de leitura e produção de texto. As escolhas das habilidades que sustentam
a construção desta Sequência de Atividades foram feitas por meio das análises de avaliações internas e externas, que reve-
laram fragilidades dos estudantes com relação à habilidade essencial da 3ª série: “Comparar as características de diferentes
gêneros sobre a apresentação de um mesmo tema, bem como em relação às habilidades suporte a seguir:
• Inferir tese, tema ou assunto principal nos gêneros textuais: artigo de opinião, romance, conto fantástico e poema;
• Reconhecer recursos prosódicos e expressivos frequentes em texto poético (rima, ritmo, assonância, aliteração), esta
belecendo relações entre eles e o tema do poema;
• Inferir tese, tema ou assunto principal nos diferentes gêneros: reportagem, correspondência, poema, ensaio e/ou per
fil biográfico;
• Relacionar – em artigos de opinião e anúncios publicitários – opiniões, temas, assuntos, recursos linguísticos, identifi
cando o diálogo entre as ideias e o embate dos interesses existentes na sociedade.
8 45 min Recapitulando...
162 caderno do professor
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz
Escola, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
1 2E3
2ª SÉRIE
2 1, 2 E 3
3ª SÉRIE 1 2 (ETAPAS C E D)
FINALIZANDO
Ao finalizar as aulas é im-
portante retomar o tema
e as contribuições dos
estudantes, a partir das
discussões iniciais, incen-
tivando-os a refletir sobre
os novos conhecimentos
a respeito do movimento
romântico e sua relação
com as ideias discutidas,
inicialmente. Assim, será
possível analisar os co-
nhecimentos que eles tra-
zem a respeito do assunto
proposto nesta aula.
Resposta Pessoal
Resposta Pessoal
ema romântico; pedir que pendurem as folhas próximas ao cartaz ou na lousa, para
que compartilhem com os colegas.
Você, professor(a). pode recolher a folha e observar aspectos da escrita dos estudan-
tes, de modo que lhe permita dar-lhes uma devolutiva sobre algo que considere ne-
cessário alertá-los, nesse sentido. O cartaz e as folhas preenchidas pelos estudantes
serão retomados após as discussões sobre o movimento romântico. Motive uma roda
de conversa sobre o que é ser romântico no século XXI, a partir da percepção dos
estudantes sobre o “romantismo”.
164
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
32 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 02 – A luz e a
liberdade
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Individual.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Este Caderno.
INICIANDO
Professor(a), desenvolve-
mos, para esta aula, ativi-
dades com fichas técnicas
e legendas de gravuras de
obras artísticas, com o ob-
jetivo de oferecer algumas
estratégias de leitura de
imagem. Assim, para cada
obra, há um pequeno re-
sumo para referência. Es-
sas e outras informações
se encontram facilmente
na internet.
DESENVOLVENDO
Professor(a), sugerimos
observar, com os estu-
dantes, as duas obras que
retratam mulheres, com
propostas diferentes em
sua apresentação, para
que discutam as diferen-
ças entre elas. É impor-
tante refletir acerca de
algumas características Espera-se que os estudantes percebam, nesta obra, as figuras idílicas e plenas de volume, em
poses sensuais. O autor pretende representar a Mulher e a Beleza Ideal, e não a mulher em si,
dos gêneros legenda e com figuras mitológicas que tenham significado. Para o autor: Vênus, deusa da beleza e do
ficha técnica, como pistas amor, os Cupidos (meninos alados) que fazem a toalete da deusa. A alegoria é a alegoria da
para desenvolver a com- beleza e da sensualidade.
preensão leitora de textos
e imagens, assim como
os objetivos da exposição
destas em museus ou am-
bientes abertos, citando,
como exemplo, murais de
grafite e esculturas.
FINALIZANDO
Ao final desta aula, sugerimos perguntar aos estudantes qual é a temática mais mar-
cante do Romantismo que observaram nas obras apresentadas. É importante, ainda,
solicitar dos estudantes uma devolutiva em relação à observação das legendas e das
fichas técnicas ao lermos ou elaborarmos um texto ou ao visitarmos uma exposição.
Você pode perguntar aos estudantes se eles consideram essas informações importan-
tes para o desenvolvimento da competência leitora,
cadernodo
caderno professor 1655
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 33
O quadro A mulher com um papagaio não é uma alegoria. O ambiente e a vestimenta estão
desalinhados. Exibe-se o relaxamento do corpo, e a luz matinal indica um “fim de festa”. O
papagaio no canto inferior dá realismo à pintura.
Sugestão de resposta: O título da obra é “As fases da vida”. Por meio dela, o autor expressa a
transitoriedade da vida e a própria mortalidade, pois nela está representada sua família e ele
próprio, como o mais idoso.
Sugestão de resposta: Observa-se o cuidado do autor com a representação da luz, ao relacionar a luz
do pôr do sol ao período final da vida.
cadernodo
caderno professor 1677
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 35
INICIANDO
Nesta aula, propomos
uma reflexão, com os es-
tudantes, sobre como o
contexto histórico-social
influencia os movimentos
estéticos, sejam eles de
qualquer época.
No estudo da literatura,
enfatizamos a relação en-
tre o contexto histórico e
cultural e os movimen-
tos literários. A literatura
portuguesa é citada aqui,
sobretudo, em função de
sua importância como
raiz da literatura brasilei-
ra, procurando-se mostrar
como, aos poucos, a nos-
sa produção literária foi
adquirindo características
próprias.
DESENVOLVENDO
Professor(a), para ilustrar
as obras e os autores, su-
gerimos buscar vídeos
curtos com a declamação
de trechos dos poemas ou
realizar as leituras em voz
alta. Nesse sentido, é im-
portante destacar alguns
aspectos da história de
Portugal, com o objetivo
de contextualizar os mo-
Sugestão de resposta: No início do século XX, não se valoriza mais a figura do índio como herói ou como
vimentos estéticos no Bra-
um índio virtuoso, corajoso, nobre de caráter, como no Romantismo, nas obras de José de Alencar. O sil, a fim de subsidiar as
modernismo traz a representação do índio “às avessas” e sobre o nacionalismo e o ufanismo. No reflexões sobre esses mo-
Romantismo, o índio é tratado como o herói nacional e fundador da nação, em contraposição com o vimentos, mencionando
modernismo, que o apresenta como um “homem comum”. Esses aspectos podem ser observados suas semelhanças e dife-
pelo uso de alguns termos e expressões, como “guerreiro”, “tribo pujante”, “bravo”, “forte”, na obra de
Gonçalves Dias.
renças. Propomos estudos
acerca da literatura inte-
grada com sua realidade
sócio-histórica, o que nos
permite um novo olhar
sobre o objeto literário, in-
AULA 03 - Entendendo os movimentos... dicando a literatura como
MATERIAIS NECESSÁRIOS espaço privilegiado para
Este Caderno. o entendimento acerca da
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
nossa cultura.
Em círculo, de modo que sema consideradas as recomendações das autoridades da
Saúde acerca do distanciamento social.
168
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
36 | LÍNGUA PORTUGUESA
FINALIZANDO
Ao final da aula, podemos
sugerir uma roda de leitu-
ra de algum dos livros, na
Sala de Leitura ou no pátio
da escola, caso a escola te-
nha os volumes no acervo,
em quantidade necessária
para todos os estudantes,
propondo discussões acer-
ca da temática das obras
e das influências dos con-
textos sócio-históricos na
criação destas.
V
cadernodo
caderno professor 169
doprofessor 9
LÍNGUA PORTUGUESA | 37
INICIANDO
Nesta aula, sugerimos ini-
ciar revisitando algumas
obras de autores român-
ticos, buscando relacio-
ná-las a obras de artistas
brasileiros. Vale observar
o texto do Manifesto do
Romantismo e a Declara-
ção dos Direitos Humanos
e refletir, com os estudan-
tes, sobre a identificação
de tese, tema ou assunto,
a partir das condições de
produção e intencionali-
dade comunicativa. Suge-
rimos, também, retomar a
reescrita como estratégia
para a produção planejada
de texto.
DESENVOLVENDO
Professor(a), buscamos
retomar a reescrita como
estratégia de produção
de texto. Sugerimos a
leitura de um trecho do
Manifesto do movimento
que realça a importância
da “luz e da liberdade em
toda parte”, inclusive na
Sugestão de resposta: Sim, a legenda indica, no título da obra, que o tema “Liberdade” é predominante poesia. Pode ser apresen-
na pintura. A luz no fundo da pintura dá destaque às personagens que estão em primeiro plano: tada a versão original da
tanto os que lutam pela Liberdade, em pé a seu lado, quanto os derrotados, caídos ao chão, pedindo Declaração dos Direitos
clemência ou sendo pisoteados. Humanos, de modo que
os estudantes possam es-
colher um dos artigos, ou
solicitar que realizem uma
pesquisa para que respon-
dam a atividade.
FINALIZANDO
Sugerimos pedir aos es-
tudantes uma devolutiva
sobre a importância da re-
AULA 4 - O Manifesto romântico e seus ideais escrita como estratégia de
apoio à produção de texto,
MATERIAIS NECESSÁRIOS perguntando se sentiram
Este Caderno. dificuldade e se a usariam
ORGANIZAÇÃO DA TURMA em outra disciplina como
Sugerimos que os estudantes se disponham em círculo, em torno das obras, e sejam estratégia de estudo.
incentivados a participar da discussão e, na sequência, da atividade escrita.
170
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
38 | LÍNGUA PORTUGUESA
Resposta esperada: O contexto histórico em que foram publicados os dois documentos se caracteriza
principalmente pela queda das monarquias absolutistas na Europa e a consequente ascensão da
burguesia, e pelos anseios de liberdade política, econômica e religiosa. Tanto o Manifesto quanto a
Declaração são declarações públicas para expressão de fins diversos.
A declaração possui características de lei: geralmente é dividida em artigos, porém não tem força
para aplicação de penalidade; sugere a adesão a princípios ou intenções e é assinada por um grupo
ou órgão oficial.
O Manifesto é uma carta aberta e expressa as ideias de grupos políticos, artísticos ou acadêmicos, por
exemplo, em que se buscam argumentos sobre as pretensões do grupo.
cadernodo
caderno professor 171
doprofessor 11
LÍNGUA PORTUGUESA | 39
Resposta esperada: Manifesto 2000 pela Paz, Manifesto Antropófago e Manifesto da Poesia Pau-
Brasil, de Oswald de Andrade. Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas,
Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial.
Resposta individual.
172
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
40 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULAS 05 e 06 – Qual
é o tema?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Este Caderno.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Individual.
INICIANDO
Sugerimos a contextu-
alização do momento
histórico no Brasil, rela-
cionando-o aos ideais do
movimento. Para tanto,
apresentaremos algumas
características das três ge-
rações de poetas român-
ticos. Propomos, ainda, a
leitura expressiva de al-
guns trechos de poemas.
Sugerimos uma ativida-
de em que o estudante
observará ocorrências de
aliterações no poema “A
canção do Africano”, de
Castro Alves.
DESENVOLVENDO
Sugerimos a retomada do
contexto político brasilei-
ro e da influência do movi-
mento romântico, a partir
do contato dos estudantes
com a cultura europeia.
Para tanto, sugerimos que Resposta individual. Sugestão: os traços imprecisos, a luz no centro da tela.
solicite, à turma, alguns
aspectos da habilidade
de identificar, em gêneros
textuais distintos, a tese, o
tema ou o assunto princi-
pal, mediante os recursos
textuais, as condições de
produção e a intencionali-
dade comunicativa
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Se achar interessante e houver oportunidade, comente com o(a) professor(a) de Arte
de sua escola sobre as atividades, pois ele poderá lhe oferecer dicas sobre a aborda-
gem pedagógica de obras de artes. Podem ser criados espaços para exposição das
gravuras na escola, ou os alunos que se interessarem podem criar seus próprios de-
senhos a partir delas.
cadernodo
caderno professor 173
doprofessor 13
LÍNGUA PORTUGUESA | 41
Resposta individual. Sugestão: Nas duas obras, a escravidão é retratada como uma situação que
precisa ser superada. Ambas retratam a denúncia e a luta pela abolição da escravidão.
FINALIZANDO
Sugerimos apresentar algumas características das três gerações de poetas român-
ticos, de modo que se possa pedir aos estudantes que concluam as reflexões sobre
o Romantismo, relacionando as origens do movimento ao contexto da época e às
expressões artísticas atuais. Finalizaremos solicitando a produção de um texto argu-
mentativo, a partir de algum aspecto do Romantismo, como a importância da luz e/
ou da liberdade para os ideais românticos, observados em algumas obras de arte ou
literárias, de acordo com as atividades realizadas.
174
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
42 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 07 -
Reconhecendo
alguns escritores e
poetas românticos
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Este Caderno.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Em círculo para que os
estudantes observem um
fragmento original pu-
blicado no século XIX e
outro no século XX, sobre
o mesmo tema, estabele-
cendo comparações sobre
os contextos de produção
e recursos linguísticos uti-
lizados pelos autores.
INICIANDO
Nesta aula, sugerimos, a
apresentação de um frag-
mento digitalizado de
uma publicação de 1870,
do Archivo do Retiro Litte-
rario Portuguez, disponí-
vel na Biblioteca Nacional
Digital, a fim de que se re-
corde, com os estudantes,
alguns aspectos relaciona-
dos à habilidade de iden-
tificação do assunto, de
suporte utilizado para sua
divulgação àquela época,
e de contextualização do
tema.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que seja feita
a leitura do fragmento
em voz alta e, em segui-
da, em silêncio, de forma
individual ou em duplas,
caso haja condições de se
manter o distanciamento FINALIZANDO
necessário. Se possível, Ao final, os estudantes podem produzir um pequeno texto expositivo sobre as atuais
os estudantes podem pes- produções literárias ou artísticas, identificando o suporte, a contextualização para o
quisar para responder às assunto escolhido e os recursos textuais que considerarem mais adequados. Ao final,
questões, individualmen- as atividades podem ser recolhidas, caso pretenda considerá-las como avaliação, ou
te ou em duplas, respei- pode-se realizar a correção coletivamente.
tando o distanciamento
previsto para manter a
segurança.
cadernodo
caderno professor 175
doprofessor 15
LÍNGUA PORTUGUESA | 43
Sugestão de resposta: Os dois fragmentos tratam sobre estudantes e literatos portugueses que
vieram viver no Brasil e criaram um grupo de literatura, após a Independência do Brasil, em um
período em que já existia a imprensa, a possibilidade de publicação de livros e de jornais e, portanto,
oportunidade de estudar e de exercer a profissão de escritor/jornalista.
Resposta individual. Sugestão: no texto 1, a especificação da data indica que se trata de um texto
antigo, que foi impresso e distribuído fisicamente. Sobre o texto 2, a data de publicação expressa na
referência indica que é um texto atual, divulgado digitalmente por meio de plataformas como a da
Biblioteca Nacional Digital.
AULA 08 -
RECAPITULANDO…
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Este Caderno.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Os estudantes serão mo-
tivados a elaborarem um
texto individualmente ou
em duplas, de modo que
compartilhem conheci-
mentos sobre a elabora-
ção de resumos e sobre
os conteúdos estudados,
concluindo esta sequência
de atividades.
INICIANDO
Nesta última aula da Se-
quência de Atividades
3, vamos orientar os es-
tudantes para que pro-
duzam um resumo, que
sintetize o Movimento
do Romantismo. O texto
pode ser elaborado indivi-
dualmente ou em duplas,
desde que não nos esque-
çamos dos protocolos de
higiene e saúde.
DESENVOLVENDO
Professor(a), sugerimos
a retomada de alguns
aspectos principais do
movimento, anotando-
-os em tópicos, para que
facilite a visualização e
para que permita aos es-
tudantes elaborarem um
roteiro preliminar para a
produção do resumo, es-
colhendo as informações
que pretendem incluir
em seu trabalho escrito. FINALIZANDO
Se preferir, pode preparar, Sugerimos finalizar a SA recolhendo os textos e, na aula seguinte, retomar o cartaz e
previamente, um cartaz as atividades feitas na 1ª aula, sobre “O que é ser romântico no século XXI”, lendo um
com os itens que consi- ou dois trechos dos textos que os estudantes produziram hoje, para que percebam se
dera essenciais e apenas houve progresso em relação à 1ª aula desta SA.
comentá-los no início da
aula, para não diminuir o
tempo necessário para a
elaboração do texto.
caderno do professor 177
Olá, Professor!
Esta Sequência de Atividades trata do Objeto de Conhecimento, previsto no Currículo da 3ª série, ensino médio, intitulado
Esferas de atividades sociais da linguagem. As escolhas das habilidades que sustentam a construção desta SA foram feitas por
meio das análises realizadas dos resultados de avaliações internas e externas, que revelaram fragilidades dos estudantes,
com relação à habilidade essencial da 3ª série: Analisar as intenções enunciativas dos textos literários na escolha dos temas,
das estruturas e dos estilos, como procedimentos argumentativos, bem como em relação às habilidades suporte a seguir:
• Contextualizar histórica e socialmente o texto literário.
• Reconhecer, em textos, os procedimentos de convencimento utilizados pelo enunciador.
• Relacionar o gênero textual conto à construção de expectativas de leitura.
• Identificar o valor expressivo da metáfora e da metonímia na construção coesiva de um texto.
HABILIDADE ESSENCIAL: Analisar as intenções enunciativas dos textos literários na escolha dos temas, das estruturas e dos estilos,
como procedimentos argumentativos.
8 45 min Sarau
178 caderno do professor
Sugerimos que, após a aplicação desta Sequência de Atividades, você trabalhe também com o material São Paulo Faz
Escola, atualmente denominado Currículo em Ação. As habilidades trabalhadas nesta Sequência do Aprender Sempre podem
ser aprofundadas nas atividades propostas nos diversos volumes dos anos/séries listados no quadro.
2ª SÉRIE 1 2, 3, 4 E 5
2ª SÉRIE 3 2, 3 E 4
2ª SÉRIE 4 2
3ª SÉRIE 2 1E2
3ª SÉRIE 3 ÍNTEGRA
cadernodo
caderno professor 1793
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 45
INICIANDO
Professor, tendo em vista
a necessidade de reconhe-
cer as diversas característi-
cas dos distintos gêneros
textuais, assim como a
produção de textos argu-
mentativos, elaboramos
esta aula com o objetivo
de ser uma sensibilização
inicial, proporcionando ao
estudante a possibilidade
de relembrar característi-
cas específicas do gênero
textual notícia e, assim
como compreender in-
tencionalidade, localizar e
analisar, de forma crítica,
o tema central do texto,
para que, nas próximas
aulas, seja possível tecer
relações entre gêneros
distintos e refletir sobre a
importância do espaço na
construção do sujeito.
DESENVOLVENDO
Indicamos, professor, que
reserve cerca de 10 minu-
tos do início desta aula e
inicie levantando com os
estudantes a definição da
palavra “sentimento”. As
respostas devem ser abs-
tratas e relacionadas com
a concepção pessoal de
cada um sobre este ter-
mo, é possível que alguns
respondam com palavras
como alegria, tristeza,
dentre outros. Nesse caso,
é válido questionar de
onde surgem estas emo-
ções. É de extrema impor-
AULA 01 - O espaço e o sentir tância não deixarmos o di-
ORGANIZAÇÃO DA TURMA álogo restrito para o certo
A distribuição da turma pode ser tradicional, em fileiras, entretanto nesta aula reco- ou errado, uma vez que a
menda-se ao professor que busque uma distribuição que auxilie no desenvolvimen- temática pode e dever ser
to do debate, como uma roda ou grupos. compreendida e externali-
MATERIAL NECESSÁRIO zada de forma individual.
Caderno do Aluno e caderno de anotações.
180
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
46 | LÍNGUA PORTUGUESA
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, o debate é ne-
cessário para que haja
uma compreensão melhor
dos estudantes quanto à
temática. Você deve guiá- Os estudantes devem ser capazes de compreender que se trata de uma notícia, apresentando,
-los por meio de levanta- logo em seguida, características do gênero para justificar suas respostas, tais quais: utilização de
mentos, de acordo com as fatos, meio de circulação, linguagem objetiva e formal.
questões trazidas por eles.
Aconselhamos algumas
perguntas pertinentes
para reflexão, as quais es- Os estudantes devem compreender que o texto tem como objetivo divulgar a pesquisa promovida
pela universidade, visando a atrair possíveis participantes.
tão ligadas, diretamente,
às atividades propostas no
caderno do Aluno.
• Qual a temática do tex- Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes compreendam que o espaço que os cerca possui
to? relação direta com o sentir individual.
• Qual o local de circula-
ção deste texto?
• Você acredita que os es-
paços influenciam no nos-
so emocional?
• Como vocês lidam com
espaços onde não se sen-
tem bem?
• Como lidam com espa-
ços positivos para vocês?
• Qual a importância des-
ta pesquisa para nós?
FINALIZANDO
Professor, após este deba-
te, indicamos que solicite
aos estudantes que fe-
chem os olhos e pensem
em memórias especiais
para eles, guie a linha de
raciocínio deles, dando
dicas como: pensem em
memórias de infância, vam o momento no pensamento.
uma pessoa especial, um Oriente os estudantes a escreverem, em seus cadernos, sobre essa experiência, uma
momento especial. Em vez que a tarefa para a próxima aula se embasará nela.
seguida, solicite que fo-
quem apenas no espaço
onde aquele momento
ocorreu, especifique que
é necessário que eles revi-
cadernodo
caderno professor 1815
doprofessor
LÍNGUA PORTUGUESA | 47
FINALIZANDO
Ao final da aula, recomen-
da-se ao professor lançar
um questionamento para
os estudantes: Você acre-
dita que o espaço em que
vivemos interfere na nos-
sa personalidade? Solicite
que eles pensem sobre
essa inquietação.
DESENVOLVENDO
A compreensão sobre o
sentir em relação com o
espaço vem sendo tra-
balhada desde as aulas
anteriores. Dessa vez,
mergulharemos na lin-
guagem literária visando
a uma reflexão sobre a
construção do sujeito com
base no meio, o sentimen-
to por meio dos olhos, da
memória e dos lugares.
Indica-se ao professor que
inicie a aula perguntando
aos estudantes se eles
conhecem Fernando Pes-
soa. É válido preparar um
pequeno resumo sobre a
vida e obra do autor, ape-
nas para uma breve con-
textualização.
A sala deve ser dividida
em trios, que efetuarão a
leitura integral do texto,
cada grupo deve ficar res-
ponsável por analisá-lo,
buscando compreender
sua mensagem. As equi-
pes necessitam selecionar
trechos que acreditam ser
mais importantes ou que
despertaram maior aten-
ção.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Espera-se que os estudan-
tes compreendam, em
suas análises, que o autor
busca fundir sua identi-
dade com o meio, sendo
MATERIAL NECESSÁRIO o espaço responsável por
Caderno do Aluno e dicionário, físico ou on-line. distintas personalidades
INICIANDO existentes no mundo,
Professor, nesta aula, temos como objetivo efetuar uma análise de um poema de cada uma delas vivendo
Fernando Pessoa, trabalhando a compreensão sobre a temática espaço, meio e senti- seu sentir e externalizan-
mento, possibilitando uma reflexão sobre os espaços sociais e como eles são essen- do-o de forma singular. A
ciais para a construção do sujeito. personalidade é um ele-
mento constituído pelo
meio ao qual habita, ca-
184
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
50 | LÍNGUA PORTUGUESA
FINALIZANDO
Após as questões serem
respondidas, o professor
deve conversar com os
estudantes sobre as con- O estudante deve localizar os sentimentos descritos no texto, tais como: alívio, entusiasmo,
cepções de cada um, com alegria, solidão (arcanjo isolado), tristeza (choro baixinho), adoração e amor.
relação ao questionário.
Para concluir esta aula, in-
dicamos ao professor que
relembre os estudantes
da pergunta levantada ao
final da aula anterior, so-
licitando que eles tragam
a resposta para a sala de “Uma espiritualidade feita com a nossa própria carne” - Metonímia
aula no próximo encontro, “E no meio de tudo a gare, que nunca dorme, Como um coração que tem que pulsar através da
vigília e do sono” - Metáfora
levando em consideração
as descobertas efetuadas
nesta aula.
cadernodo
caderno professor 185
doprofessor 9
LÍNGUA PORTUGUESA | 51
O autor compreende a personalidade como fruto das interações humanas e dos espaços onde
habitamos e circulamos.
O espaço é um dos responsáveis pela nossa construção identitária, sendo presente na forma
como nos externalizamos.
Resposta pessoal
186
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
52 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 04 - A
semelhança nas
diferenças
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
A turma deverá permane-
cer na distribuição tradi-
cional.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno do Aluno e cader-
no de anotações.
INICIANDO
Professor, nesta aula, te-
mos como objetivo tecer
relações entre temáticas
em diferentes gêneros
textuais, efetuando com-
Os estudantes devem responder que os gêneros textuais trabalhados até o momento foram: notícia
parações com relação à e poema
linguagem e à forma,
compreendendo as múl-
tiplas possibilidades de
abordagem temática, o
que pode variar de acordo
com intencionalidade do
autor. O gênero notícia possui linguagem formal e objetiva, enquanto o poema se apropria de figuras de
DESENVOLVENDO linguagem como instrumento de efeito, tendo uma estrutura própria baseada em estrofes, rimas e
Com base na pergunta ritmo.
feita no encerramento
das aulas números dois
e três, o professor deve
iniciar o contato com os
estudantes, levantando
suas respostas. Deve-se
verificar se os estudantes Os estudantes devem apontar a temática em comum de ambos os textos, a relação entre o espaço
conseguiram compreen- e o sentir.
der as relações existentes
entre os espaços que nos
cercam e a influência que
é exercida sobre a constru-
ção da nossa identidade.
Sugerimos utilizar-se de
exemplos de adaptação
do cotidiano de acordo FINALIZANDO
com os espaços, por exem- Devido à temática das perguntas ter um olhar voltado para o eu, aconselha-se ao
plo: vestimenta e compor- professor que se utilize do tempo final da aula para compartilhar as respostas dadas
tamento dentro e fora do pelos estudantes nas questões anteriores. Essa conversa deve auxiliá-los a compre-
espaço escolar. ender, de forma crítica, os elementos externos que nos influenciam de forma direta.
cadernodo
caderno professor 187
doprofessor 11
LÍNGUA PORTUGUESA | 53
O estudante deve compreender que a intencionalidade dos textos era distinta, uma visava informar
sobre uma pesquisa, buscando a participação de novos voluntários, enquanto o poema era voltado
para o olhar do eu com o mundo.
Resposta pessoal.
188
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
54 | LÍNGUA PORTUGUESA
Resposta pessoal.
A resposta é pessoal, mas o objetivo dessa pergunta é levá-los a compreender que existe influência
do espaço, mas que este não define ninguém, as experiências proporcionam a construção do
sujeito, mas não o delimitam.
O objetivo dessa pergunta é levar os estudantes a refletirem sobre a ideia de identidade nacional,
é impossível uma identidade ser totalmente coletiva, uma vez que os sujeitos são indivíduos com
vivências únicas, e, portanto, não podem ser representados como um todo.
cadernodo
caderno professor 189
doprofessor 13
LÍNGUA PORTUGUESA | 55
Resposta pessoal, mas o objetivo desta questão é levar os estudantes a compreenderem que
existe interferência externa na construção pessoal, e todas as experiências são importantes pois
nos constituem como quem nós somos.
190
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
56 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULAS 05 E 06 -
Eternizando lugares
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
A turma deve ser distribu-
ída inicialmente de forma
tradicional e em duplas
para a correção do texto.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno do Aluno e cader-
no de anotações do aluno.
INICIANDO
Professor, esta aula tem
como objetivo estimular
o estudante a explorar um
gênero textual presente
em seu cotidiano, sendo
uma opção que dialoga
de forma direta com o
processo de sensibilização
que ocorreu desde o prin-
cípio desta sequência de
atividades.
DESENVOLVIMENTO
Antes de oferecer a ex-
plicação direta sobre o
gênero relato pessoal, o
professor deve optar por
fazer uma sondagem com
seus estudantes. Pergunte
se eles se recordam das
características deste tipo
de produção textual ou se
conseguem tecer alguma
relação com algo já visto
anteriormente.
O educador deve coletar
as hipóteses apresentadas
pelos estudantes, anotá-
-las em lousa e, a partir
deste momento, efetuar a
explicação sobre as carac-
terísticas do gênero relato FINALIZANDO
pessoal. Solicite aos estudantes que concluam seus textos inacabados em casa e que efetuem
uma revisão quando estiverem concluídos, o relato pessoal deverá estar concluído na
próxima aula.
cadernodo
caderno professor 191
doprofessor 15
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Após a correção feita pelas
duplas, solicite aos estu-
dantes que apresentem,
oralmente, as anotações
sobre as dificuldades
apontadas nos textos.
Assim, quando todos ti-
verem concluído, inicie
uma conversa sobre essas
dificuldades, buscando
pontos em comum. As dú-
vidas que forem possíveis
de serem tiradas no mo-
mento devem ser sana-
das, questões mais apro-
fundadas, que requeiram
mais estudos, podem ser
anotadas e trabalhadas
em outros momentos, em
uma atividade de reescri-
ta coletiva, por exemplo,
textual (sobre os aspectos
textuais do relato pessoal)
ou linguística (aspectos
gramaticais).
Professor, solicite aos
estudantes que tragam,
para a próxima aula, poe-
mas e as letras de músicas
que se relacionem com o
material estudado até o
atual momento (temas re-
lacionados ao lugar onde
se vive). Afirme que esse
conteúdo será apresen-
tado junto com o relato
pessoal produzido por
eles na última aula desta
sequência de atividades,
quando será realizado um
sarau. Dessa forma, eles
poderão buscar formas de
organização desse evento
com antecedência.
192
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
57 | LÍNGUA PORTUGUESA
AULAS 07 E 08 -
Produção do sarau
e execução (aula
geminada)
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
A primeiro momento, a
turma deve estar separa-
da de forma tradicional e,
quando o sarau for inicia-
do, deverá ser organizada
em um círculo, funcionan-
do em uma dinâmica em
que um estudante de cada
vez apresenta seu texto
para os colegas e efetua
a leitura de um poema de
sua escolha.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel sulfite, cartolinas,
canetas coloridas, lápis
de cor, giz de cera, tesou-
ras, fita adesiva, barbante,
cola e material artístico.
INICIANDO
Professor, nesta aula du-
pla, efetuaremos a expo-
sição da produção escrita
dos estudantes e de suas
seleções de poemas e mú-
sicas. O Sarau é uma forma
artística de intervenção do
meio, ressignificando o
espaço.
DESENVOLVENDO
No início da aula 7, su-
gerimos que faça a reto-
mada da aula anterior, estudantes comparem as suas ideias iniciais da correção com o que você apresentou,
perguntando como foi a solicite também que eles efetuem as alterações recomendadas. Peça que procedam
atividade de revisão dos aos outros ajustes no texto, caso sejam necessários.
relatos pessoais, se conse- Após concluírem essa atividade, solicite aos estudantes que apresentem os poemas
guiram observar como foi e músicas selecionados para a realização do sarau, de modo que você observe se
a compreensão do colega os textos selecionados atendem ao que foi proposto e se serão significativos para a
quanto ao gênero textual apresentação. Assim, você poderá fazer intervenções, caso sejam necessárias. Na aula
relato pessoal. As seguir, 7, os estudantes deverão organizar, ainda, as “placas” para ambientalizar o espaço
proponha mais um mo- para o sarau.
mento de revisão do texto, FINALIZANDO
a partir das considerações O professor deve parabenizar seus estudantes pelas produções feitas e a seleção dos
que você, professor, fez poemas, é importante mostrar para a turma que suas ideias e interesses são válidos
em relação a essas produ- e importantes dentro do espaço escolar, uma vez que este é um passo essencial para
ção. Solicite, ainda, que os a construção do sujeito.
COORDENADORIA PEDAGÓGICA EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Caetano Pansani Siqueira Raph Gomes Alves
Abadia de Lourds Cunha
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE Vanuse Ribeiro
DESENVOLVIMENTO CURRICULAR E Camila Naufel
DE GESTÃO PEDAGÓGICA – DECEGEP Ana Luísa Rodrigues
Viviane Pedroso Domingues Cardoso Lidemberg Rocha
Aldair Neto
DIRETORA DO CENTRO DE ENSINO MÉDIO – CEM Ábia Felicio
Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho Francisco Clébio de Figueiredo
Julia Amorim
DIRETORA DO CENTRO DE ANOS FINAIS DO ENSINO Sheilla André
FUNDAMENTAL – CEFAF Everton Santos
Patricia Borges Coutinho da Silva Francisco de Oliveira
Rosana Magni
ASSESSORIA TÉCNICA Regina Melo
Ana Carolina dos Santos Brito Luciana Andrade
Isaque Mitsuo Kobayashi Gracivane Pessoa
Kelvin Nascimento Camargo José Cícero dos Santos
Luiza Helena Vieira Girão Cleo Santos
Vinicius Bueno Evandro Rios
Gisele Campos
EQUIPE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA - Beatriz Kux
ANOS FINAIS Eliel Constantino da Silva
Katia Regina Pessoa Isadora Lutterbach Ferreira Guimarães
Lucifrance Elias Carvalhar Estela Choi
Mara Lucia David Veridiana Santana
Marcia Aparecida Barbosa Corrales Luísa Schalch