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Agricultura em Angola

Este documento fornece uma análise detalhada do setor agrícola em Angola. Apresenta dados sobre a história, geografia, demografia e economia do país, bem como informações sobre os principais produtos agrícolas, infraestruturas, projetos, políticas e financiamentos do setor. O documento conclui que, apesar do potencial agrícola de Angola, as produções estão aquém das capacidades do país, forçando importações significativas de alimentos. Vários fatores como a dependência do mercado externo e a infl
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Este documento fornece uma análise detalhada do setor agrícola em Angola. Apresenta dados sobre a história, geografia, demografia e economia do país, bem como informações sobre os principais produtos agrícolas, infraestruturas, projetos, políticas e financiamentos do setor. O documento conclui que, apesar do potencial agrícola de Angola, as produções estão aquém das capacidades do país, forçando importações significativas de alimentos. Vários fatores como a dependência do mercado externo e a infl
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Market Research & Intelligence - Angola

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
2. CARATERIZAÇÃO GERAL DO PAÍS .................................................................................... 5
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO ............................................................................................... 5
2.2 GEOGRAFIA ............................................................................................................... 6
2.3 PONTOS DE INTERESSE .............................................................................................. 7
2.4 TRANSPORTE ............................................................................................................. 7
2.5 DEMOGRAFIA ............................................................................................................ 8
2.6 AMBIENTE POLÍTICO .................................................................................................. 8
2.7 AMBIENTE ECONÓMICO .......................................................................................... 10
2.8 CONTATOS ÚTEIS ..................................................................................................... 14
2.9 MINISTÉRIOS ........................................................................................................... 19
2.10 FEIRAS ..................................................................................................................... 19
3. SETOR AGROINDUSTRIAL E AGROPECUÀRIO .............................................................. 22
3.1 POPULAÇÃO NO SETOR ........................................................................................... 23
3.2 RECURSOS TERRESTRES NO SETOR........................................................................... 23
3.3 CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ........................................................................... 26
3.4 PRODUÇÃO DE CEREAIS ........................................................................................... 29
3.5 PRODUÇÃO DE LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS....................................................... 30
3.6 RAÍZES E TUBÉRCULOS ............................................................................................. 31
3.7 HORTÍCOLAS E FRUTAS ............................................................................................ 32
3.8 PRODUÇÃO DE CAFÉ ................................................................................................ 34
3.9 PRODUÇÃO PECUÁRIA ............................................................................................. 35
3.10 PRODUÇÃO FLORESTAL............................................................................................ 39
3.11 PERIMETROS IRRIGADOS ......................................................................................... 41
3.12 PREÇOS NO PRODUTOR - VALOR DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA ........................... 44
3.13 INVESTIGAÇÃO AGROPECUÁRIA, I&D ....................................................................... 46
3.14 INFRAESTRUTURAS AGROINDUSTRIAIS .................................................................... 47
3.15 PROJETOS AGRICOLAS DE LARGA ESCALA ................................................................ 51
3.16 POLITICAS E MEDIDAS ADOTADAS ........................................................................... 53
3.17 FINANCIAMENTOS AO SETOR EM ANGOLA .............................................................. 55
3.18 AVALIAÇÃO SETORIAL .............................................................................................. 57
4. CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 62
5. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................64

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Market Research & Intelligence - Angola

ILUSTRAÇÕES
Tabela 1 – Dados Gerais ............................................................................................................ 5
Figura 1 – Bandeira Angolana,................................................................................................... 5
Figura 2 – Mapa de Angola, ....................................................................................................... 6
Tabela 2 – Área das Províncias .................................................................................................. 7
Tabela 3 – Dados Económicos ................................................................................................. 10
Tabela 4 - Principais Indicadores Macroeconómicos ................................................................ 10
Tabela 5 - Ambiente de Negócios ............................................................................................ 11
Tabela 6 – Principais países que importam e exportam para Angola ........................................ 12
Tabela 7 - Balança Comercial (% do PIB) ................................................................................. 13
Tabela 8 - Tendência e estrutura do produto interno bruto (PIB) em mil milhões de USD. ....... 22
Figura 4 - Caracterização da população em Angola 2010 ......................................................... 23
Tabela 9 - Recursos Terrestres 2011 ........................................................................................ 23
Figura 5 - Caracterização da área no setor. .............................................................................. 24
Tabela 10 - Produção, Área e produtividade nas EAF e EAE, 2010/2011 .................................. 24
Tabela 11- Áreas cultivadas em Angola ................................................................................... 25
Tabela 12 - Áreas cultivadas em Angola (ha) por produto ........................................................ 26
Tabela 13 - Produção Agrícola ................................................................................................. 26
Tabela 14 - Produção Agrícola por produto ............................................................................. 27
Tabela 15 - Acréscimo Anual da Produção de Alimentos (t) .................................................... 28
Tabela 16 – Necessidades Internas e de Importação ............................................................... 28
Tabela 17 – Projeções de Produção até 2017 .......................................................................... 29
Tabela 18 – Fileira de Cereais .................................................................................................. 29
Tabela 19 – Fileira de Leguminosas de Grão ............................................................................ 30
Tabela 20 – Fileira de Oleaginosas........................................................................................... 31
Tabela 21 – Fileira de Raízes e Tubérculos ............................................................................... 32
Tabela 22 – Fileira de Hortofrutícolas e Fruteiras .................................................................... 34
Tabela 23 – Fileira do Café ...................................................................................................... 35
Tabela 24 – Evolução da Produção de carnes (t) ...................................................................... 35
Tabela 25 – Efetivos Pecuários, 2010/2011 ............................................................................. 36
Tabela 26 – Fileira de produtos de origem animal. .................................................................. 37
Tabela 27 – Plantações Florestais e Produção de Mudas ......................................................... 39
Tabela 29 – Fileira das Florestas .............................................................................................. 40
Tabela 30 – Fileira das Sementes............................................................................................. 43
Tabela 31 – Preços de referência no produtor, produtos alimentares agropecuários e florestais
............................................................................................................................................... 44
Tabela 32 – Valor da produção angolana dos principais produtos de origem agropecuário (Kz)
............................................................................................................................................... 45
Tabela 33 – Reabilitação e Construção de infraestruturas ....................................................... 49
Tabela 34 – Reabilitação e Construção de infraestruturas ....................................................... 49

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1. INTRODUÇÃO
Tendo sido um dos maiores exportadores mundiais de café e de outras commodities agrícolas
como o algodão, sisal, milho, mandioca e banana, hoje a agricultura em Angola caracteriza-se
por produções agrícolas muito aquém das suas potencialidades, obrigando o país a gastar
avultados recursos financeiros na importação de alimentos.

A viabilidade dos investimentos no setor são afetados por diversos condicionalismos. A


dependência do mercado externo e a economia inflacionada, incrementa os custos de
produção agrícola e de equipamentos que maioritariamente são importados, existindo
também a agravante dos baixos níveis de produtividade na maioria dos produtos.

Os investimentos nos sistemas de produção nos setores agrário e pecuário, são investimentos
com retorno de médio a longo prazo. Mesmo falando de culturas anuais, existe uma
necessidade de otimizar esses sistemas de produção que condicionam a produtividade, como
a seleção de variedades, o ajuste da fertilização, correção de solos, controlo de pragas e
doenças, etc.

As tendências de crescimento da produção agrícola e os padrões de aumento da


produtividade que se verificam em todas as culturas nacionais, bem como o crescente
interesse pelo investimento privado no setor, são fatores encorajadores.

Os dados expostos evidenciam o contributo do setor agrário assim como a elevada


representatividade do setor mercantil. Não se conseguindo quantificar os efeitos do setor
agrário no desenvolvimento de outros setores, nomeadamente, o dos serviços a montante da
produção e no a jusante como o da agroindústria.

A aposta no setor agroindustrial deve ser feita dado o crescimento das importações
verificado em Angola no passado recente, as expectativas futuras decorrentes do
incremento do rendimento disponível das populações, e às políticas de Angola no que diz
respeito à expansão do setor interno agroalimentar.

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2. CARATERIZAÇÃO GERAL DO PAÍS

Tabela 1 – Dados Gerais1


Designação Oficial República de Angola
Continente África
Capital Luanda
Maior Cidade Luanda
Língua Oficial Português , Bantu
Dia Nacional Novembro 11, 1975
Etnias Ovimbundu, Ambundu, Bakongo e outras tribos africanas, Mestiços e
Europeus.
Presidente José Eduardo dos Santos -Setembro de 1979
Vice-Presidente Manuel Vicente
Moeda Kwanza (AOA) 1 EUR = 129,7884 AOA (final de agosto 2014 – Xe)

PIB 134,4 milhões USD - The Economist Intelligence Unit (EIU)


Indicativo telefónico 244
Time Zone (UTC +1)
2
TLD Internet .ao

Aprovada em 11 de novembro de 1975, a bandeira de Angola


é constituída por duas listas horizontais em vermelho e
preto.

Figura 1 – Bandeira Angolana,3

2.1 CONTEXTO HISTÓRICO


A República de Angola tem uma longa história de povos a ocuparem a região, desde o povo
Khoisan ao Bantu, com os vários impérios ao longo da história. Também como um dos
Reinados significativos da histórica de Angola poderá ser considerado o Reino do Kongo e o
Reino de Mbunda do século XV.

1
Maps of world.

2
Top-level domain
3
Ibid
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 5
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O nome Angola foi dado pelos portugueses. Os exploradores portugueses atracaram em


Angola no final do século XV, fundando a colónia de Luanda em 1575. Angola foi importante
para o comércio europeu, incluindo o comércio de escravos. Com a exceção de um período de
ocupação pelos holandeses, Angola permaneceu sob o domínio português como uma
província ultramarina até a eclosão de uma revolta e uma guerra de libertação em que o povo
de Angola lutou pela independência, sendo esta conseguida em 1975.

Depois de ganhar a independência, Angola sofreu conflitos internos trágicos, tendo sido palco
de uma guerra civil que durou 27 anos, terminando finalmente em 2002. Hoje, Angola
continua a trabalhar no sentido de reforçar a sua economia e manter a estabilidade.

2.2 GEOGRAFIA
Angola situa-se no centro-sul de África, ao longo da costa oeste. Possui 1.600 Km (994
milhas) de costa, com belas praias tropicais. Há vários rios que atravessam Angola, incluindo
o rio Kwanza (ou Cuanza), e os seus afluentes, os rios Lucala, Cutato e Cunene.

O interior de Angola apresenta planaltos e montanhas, como a faixa da Serra da Chella, o pico
mais alto é o Monte Moco com 2620 metros (8600 pés) acima do nível do mar. Também no
seu interior encontram-se regiões secas da savana, bem como florestas tropicais.

Figura 2 – Mapa de Angola,4


Países vizinhos
 República Democrática do Congo.
 República do Congo.
 Zâmbia.
 Namíbia.
 Angola situa-se ao longo da costa oeste da
África, na fronteira com o Oceano Atlântico.

Principais Cidades
 Luanda (capital)
 Benguela
 Huambo
 Lubango
 Namibe
 Kuito
 Menongue

4
Ibid
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O Mapa político da Fig 2 menciona as províncias de Angola, bem como as suas capitais. O país
tem 18 províncias. Angola tem uma área total de 1.246.700 Km². As 18 províncias, em que o
país foi dividido para administração, são:

Bengo Benguela Bié Cabinda Cuando Cubango


Capital: Caxito Capital: Benguela Capital: Kuito Capital: Cabinda Capital: Menongue
2 2 2 2 2
Área: 33.016 km Área: 31.788 km Área: 70.314 km Área: 7.270 km Área: 199.049 km
Cunene Huambo Huíla Kwanza Sul Kwanza Norte
Capital: Ondjiva Capital: Huambo Capital: Lubango Capital: Sumbe Capital: N`Dalatando
2 2 2
Área: 87.342 Área: 34.270 km Área: 75.002 km Área: 55.660 km Área: 24.110 km2
2
km
Luanda Lunda Norte Lunda Sul Malanje Moxico
Capital: Luanda Capital: Lucapa Capital: Saurimo Capital: Malanje Capital: Luena
2 2 2 2
Área: 2.257 km Área: 103.000 km2 Área: 77.637 km Área: 97.602 km Área: 223.023 km
Namibe Uíge Zaire
Capital: Namibe Capital: Uíge Capital: M`Baza Kongo
Tabela 2 – Área das Províncias5
2 2 2
Área: 58.137 km Área: 58.698 km Área: 40.130 km

2.3 PONTOS DE INTERESSE


Angola é o lar de vários destinos de beleza natural, incluindo alguns parques nacionais:

 Parque Nacional de Cangandala,


 Parque Nacional de Iona, e
 Parque Nacional de Kissama.

O território de Angola inclui a Ilha do Mussulo que fica ao largo da costa de Luanda, e é um
destino popular para os viajantes pelas suas praias paradisíacas. Outra grande atração é o
Palácio de Ferro, na capital, Luanda. Este palácio foi desenhado por Gustave Eiffel, que
também projetou a Torre Eiffel, em Paris. A capital tem vários museus, algumas fortalezas,
igrejas e um obelisco que é o mausoléu do primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto.

2.4 TRANSPORTE
A forma mais comum de entrar em Angola é através de avião pelo Aeroporto Quatro de
fevereiro em Luanda. Não existem comboios, autocarros, ou ferries oficiais que entrem em
Angola oriundos de outros países, embora possam ser fretados barcos. Existe um sistema de

5
Guia Prático de Acesso ao Mercado AICEP
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transporte ferroviário em Angola através de três linhas separadas. Também há uma rede
rodoviária, mas as condições das estradas não são as melhores, existindo forte probabilidade
de encontrar obstáculos, tais como gado vivo.

2.5 DEMOGRAFIA

População: 21,5 milhões de habitantes (estimativa 2013 EIU6)


Densidade populacional: 17,2 hab. /Km2
Capital: Luanda - 4,5 milhões de habitantes (2009)
Outras cidades importantes: Lubango (1.011 mil), Huambo (904 mil), Lobito (737 mil),
Benguela (469 mil), Kuito-Bié (424 mil) e Cabinda (399 mil)
Religião: A maioria da população é cristã (Igreja Católica Romana),
embora uma parte significativa pratique cultos e religiões
locais
Língua: A língua oficial é o português, mas são falados diversos
dialetos africanos
0-14 anos 43%
Estrutura Etária: 15-64 anos 53,7%
+ 65 anos 2,8%

2.6 AMBIENTE POLÍTICO


O sistema de regime político de Angola é liderado por José Eduardo dos Santos o Presidente
em exercício desde 1979, sendo Manuel Vicente o seu Vice-Presidente. A Constituição de
Angola, a lei suprema da nação, foi aprovada pela Assembleia Nacional em 27 de janeiro de
2010, mudando várias das regras políticas do país. De acordo com a Constituição de Angola,
o regime político vigente em Angola é o presidencialismo, em que o Presidente da República é
igualmente chefe de Governo, tendo ainda poderes legislativos e o de nomeação dos
membros do Supremo Tribunal.

Como principais partidos políticos registam-se, o Movimento Popular de Libertação de Angola


(MPLA) atualmente no Governo com 175 lugares dos 220 de que é composto o parlamento; o
União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), principal partido da oposição,
conta com 32 lugares; a Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE) com 8
lugares; o Partido de Renovação Social (PRS), com 3 lugares; a Frente Nacional de Libertação

6
The Economist Intelligence
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de Angola (FNLA), com 2 lugares. As próximas eleições gerais deverão ter lugar em finais de
2016.

Ainda que se possa discutir se a permanência do mesmo partido no poder durante um largo
período seja positiva, julga-se que este fator tem contribuído para uma estabilidade política,
tendo propiciado à economia angolana o reforço da confiança junto dos investidores privados,
nacionais e estrangeiros, ainda que, os riscos de corrupção, e a de partilha desigual dos
resultados do crescimento possam ser potencialmente maiores, bem como, as consequências
sobre o funcionamento do mercado e a dinâmica da economia.

As autoridades fizeram progressos significativos na tentativa de aumentar a transparência e a


responsabilização da gestão das finanças públicas, mas ainda permanecem alguns desafios.
Os fundos soberanos que Angola recentemente instituiu, podem ter um papel importante no
que toca à estabilização das despesas face à volatilidade do preço do petróleo e/ou acumular
poupanças de longo prazo.

O representante do secretário-geral da ONU para os assuntos africanos, Ibrahim Gambari,


considera que o comportamento da sociedade civil e dos deputados pode levar a uma
estabilização definitiva do estado de paz que o país atravesse.

“a sociedade civil angolana e os deputados estão empenhados muito seriamente na paz e isso
é muito positivo”,” As pessoas ficaram fartas da guerra e querem que a situação política se
estabilize no reforço desta componente e toda a instabilidade que possa conduzir a novas
situações de guerra, termine”.

O Diplomata Joaquim do Espírito Santo, Diretor para África e Médio Oriente, afirmou que no
passado houve alguns desentendimentos entre o Ruanda e a África do Sul, e o Ruanda e a
Tanzânia, mas tem havido um trabalho de Angola também no quadro da presidência da
Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos, para uma maior aproximação destes
países. Entre outras ações, disse que:

“o Presidente José Eduardo dos Santos está a desempenhar um papel importante na


conciliação dos interesses e aproximação dos líderes destes países para que de facto possam
dialogar entre si”

Isto, argumentou, poderá ainda permitir maiores avanços no quadro da iniciativa de Angola de
cooperação para a estabilidade e a paz na região e a sua gradual afirmação como potência
regional.

Eduardo dos Santos, presidente desde setembro de 1979, poderá deixar o poder, embora
provavelmente, continue manter a sua influência.

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2.7 AMBIENTE ECONÓMICO

Tabela 3 – Dados Económicos


Unidade monetária: Cuanza de Angola (AOA)
1 EUR = 129,7884 AOA (final de agosto 2014 – Xe)
Risco País: Risco geral – B (AAA = risco menor; D = risco maior)
Risco político: B
Risco de estrutura económica: B
“Ranking” em negócios: Índice 4,11 (10 = máximo) (EIU – junho 2014)

Risco de crédito: 5 (1 = risco menor; 7 = risco maior) – COSEC, maio 2014


Política de cobertura de risco: Operações de Curto prazo – Caso a caso;
Médio/Longo prazo – Garantia soberana. Limite total de
responsabilidade (COSEC – maio 2014)

Tabela 4 - Principais Indicadores Macroeconómicos7


20128 20139 2014 10 2015
Unidade
População Milhões 20,8 21,5 22,1 22,8
PIB a preços de mercado 106 USD 114.147 134.343 149.598 172.305
PIB per capita USD 5.480 6.260 6.760 7.550
Crescimento real do PIB % 6,8 3,6 5,0 6,6
Consumo privado Var. % 8,3 13,0 6,3 6,8
Consumo público Var. % 8,6 12,0 6,8 7,0
Formação bruta de capital fixo Var. % 6,5 10,0 3,8 4,4
Taxa de inflação % 10,3 8,8 7,6 8,1
Saldo do setor público % do PIB 6,1 -1,5 -0,4 0,5
Dívida externa 106 USD 22.171 22.383 22.900 23.603
Dívida externa % do PIB 19,4 16,7 15,3 13,7
Dívida pública % do PIB 17,5 15,0 13,8 12,3
Saldo da balança corrente 106 USD 13.851 6.989 6.795 6.983
Saldo da balança corrente % do PIB 12,1 5,2 4,5 4,1

7
The Economist Intelligence Unit (EIU); Banco de Portugal; Cosec.
8
Efetivos
9
Estimativa
10
Previsão
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Tabela 5 - Ambiente de Negócios


Competitividade 142ª (Rank Global Competitiveness Index 2013-14)
Facilidade de Negócios 179ª (Rank no Doing Business Rep. 2014)
Transparência 153ª (Rank no Corruption Perceptions Index 2013)
Ranking Global 80ª (EIU, entre 82 mercados)

Depois de em 2002 Angola ter saído de uma guerra civil que durou 27 anos, o país tem-se
assumido como uma grande potência Africana, numa economia de mercado com um
rendimento anual per capita que ultrapassa os 6.000 USD.

O país é rico em recursos naturais, com destaque para o petróleo, que representa cerca de
45% do Produto Interno Bruto (PIB), 60% das receitas fiscais e mais de 90% das
exportações11.

A economia angolana está a recuperar, depois de um período de crescimento relativamente


débil prevê-se agora uma recuperação no crescimento do PIB. De 2009 até meados de 2011, o
crescimento do PIB estagnou devido a um declínio dos preços mundiais do petróleo e a um
abrandamento da produção nacional de petróleo. A decorrente queda das receitas
petrolíferas, principal fonte das receitas do Estado, teve impacto na economia não petrolífera
devido à redução do consumo privado, cortes nas despesas públicas e acumulação de
atrasados significativos nos pagamentos às empresas nacionais, em particular no setor da
construção. Contudo, em 2012 a combinação dos altos preços do petróleo e do aumento da
produção, dinamizou o crescimento do PIB e provocou um enorme aumento das receitas
fiscais, permitindo ao governo liquidar os seus atrasados e aumentar a despesa pública.

Entre os aspetos mais salientes da economia angolana destaca-se os níveis de investimento


bastante baixos, tanto público como privado. A taxa de investimento total de Angola é na
ordem dos 13% do PIB, bastante abaixo da média de três anos da África Subsariana (SSA) que
é de 24%. O investimento público representa cerca de 10% do PIB, enquanto o investimento
privado corresponde a apenas 3,1%, face a uma média de 13% na SSA. Desde o início da
retoma, as autoridades adotaram medidas para aumentar o investimento público, que subiu
cerca de 3% em 2011 e 17% em 2012.

Em 2013, a posição fiscal do governo foi reforçada, a inflação baixou para valores de um só
dígito e as reservas internacionais continuaram a acumular-se. A recuperação do setor
petrolífero permitiu ao governo impulsionar a despesa pública, mantendo ao mesmo tempo
um sólido excedente orçamental global que está estimado em 8,6% do PIB. A inflação caiu

11
Banco Mundial
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para 9%, a taxa mais baixa de duas décadas, o que se deve ao declínio dos preços dos
alimentos e aos esforços do Banco Central de Angola12 no sentido de estabilizar a taxa de
câmbio nominal.

A economia do segundo maior produtor de petróleo da África cresceu 5,1% em 2013, abaixo
do esperado de 7,1%13. As estimativas de crescimento esperado da economia, apontam para
7,9% em 2014 e 8,8% em 2015, suportado também por fortes injeções de investimento
público.

Apesar do crescimento em vários setores, a expansão continuará a ser impulsionada pelo


setor dos hidrocarbonetos, ainda que, se se vier a verificar um cenário de um ambiente de
negócios difícil, tal poderá dissuadir outros investidores, deixando o país vulnerável a quedas
no preço internacional do petróleo, ou pelo menos, provocando um crescimento mais lento do
que o esperado.

No setor externo, as grandes receitas das exportações e as entradas de investimento direto


estrangeiro (IDE) impulsionaram a procura agregada, conduzindo a um aumento das
importações e a uma modesta redução do excedente da balança corrente. As sólidas entradas
de capital líquido permitiram a Angola aumentar as suas reservas internacionais.

Tabela 6 – Principais países que importam e exportam para Angola

Angola Exportações por País – 2013 Angola Importações por País - 2013
Posição Quota % Posição Quota %
China 1ª 45,0 Portugal 1ª 18,7
EUA 2ª 12,6 China 2ª 17,9
Índia 3ª 9,6 EUA 3ª 6,6
Taiwan 4ª 5,5 Brasil 4ª 5,8
Portugal 5ª 4,9 Coreia do Sul 5ª 5,6
Fonte: ITC - International Trade Centre

Angola teve como principais países importadores em 2013, a China que se destaca como
principal cliente e alcança uma quota de 45%, os Estados Unidos da América com 12,6% de
quota, em terceiro lugar a Índia com 9,6% de quota, Taiwan com 5,5% e Portugal na 5ª
posição com 4,9%.

12
Banco Nacional de Angola - BNA
13
African economic outlook
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Já nas importações, Angola em 2013 teve em Portugal o seu principal fornecedor, com uma
quota de 18,7%, seguido da China com uma quota de 17,9%, dos Estados Unidos da América
com 6,6%, do Brasil com 5,8% e em 5ª posição a Coreia do Sul com 5,6% de quota14

Tabela 7 - Balança Comercial (% do PIB) 15

2005 2010 2011 2012 2013(b) 2014(c) 2015(c)


Balança comercial 55,8 40,1 45,2 44,4 39,1 32,8 30,2
Exportações de bens 85,4 60,4 64,6 63 57,6 51,2 47,5
(f.o.b.)
Importações de bens 29,6 20,2 19,4 18,6 18,5 18,4 17,3
(f.o.b.)

A percentagem das exportações de bens (fob) no PIB, salvo anos excecionais, tem vindo a
diminuir. Em 2005 essas exportações representavam 85,4% do PIB, mas em 2010 essa
percentagem já tinha caído para os 60,4%, em 2011 verificou-se uma subida para os 64,6%
para novamente em 2012 retomar o sentido de descida (63%). As estimativas são para que
essa percentagem continue em descida, atingindo em 2015 os 47,5% do PIB, não pela queda
em valor absoluto das exportações, mas devido sobretudo ao crescimento do PIB, pelo peso
da componente interna da economia.

Figura 3 - Comércio Externo de Bens e Serviços (USD)

Notas: (a) Valores efetivos; (b) Estimativas; (c) Previsões.

Contudo, com uma queda de 3,1% no preço do petróleo que fez diminuir a taxa de
crescimento da produção e que conduziu a um decréscimo do consumo público (EIU)16, uma
nova subida da cotação do petróleo em 2015 projetará o PIB para um crescimento em
2016/2018, pressupondo uma quebra média anual de 4,6% na cotação do petróleo.

14
ITC - International Trade Centre
15
Banco Central
16
Economist Intelligence Unit
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 13
Market Research & Intelligence - Angola

A estrutura do crescimento económico angolano continuará a depender do investimento


intensivo de capital, dependente das importações de bens estratégicos e de consumo, e com
poucas ligações a outras áreas da economia, exceto os setores controlados pelo Estado
(construção e finanças).

O setor não-petrolífero, em especial os transportes, a indústria ligeira, o comércio e os


serviços, terá uma rápida expansão, sendo este condicionado pela falta de reformas e baixos
níveis de investimentos, tanto público como privado.

Apesar dos esforços do Governo em promover o emprego com a criação de PME e o


desenvolvimento dos serviços, sobretudo do turismo, a expansão de um setor privado
dinâmico terá de enfrentar a falta de qualificações dos recursos humanos, uma deficiente
regulamentação, falhas nas infraestruturas e no fornecimento de energia e um investimento
privado asfixiado pelo setor público.

2.8 CONTACTOS ÚTEIS


Portugal

Embaixada da República de Angola em Portugal

Av. da República, 68

1069-213 Lisboa

Tel.: +351 21 796 7041 | Fax: +351 213 795 1778

E-mail: [email protected] | http://www.embaixadadeangola.pt

CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa

Palácio Conde de Penafiel

Rua de São Mamede ao Caldas, 21

1100-533 Lisboa – Portugal

Tel.: +351 213 928 560 I Fax: +351 213 928 588

http://www.cplp.org/

Representação Comercial de Angola em Portugal

Campo Grande, 28 2°G

1700–093 Lisboa

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Market Research & Intelligence - Angola

Tel.: +351 21 796 3672 | Fax:+351 21 796 7513

E-mail: [email protected] | http://www.repcomangola.com.pt/repcom_dba

Consulado Geral de Angola em Lisboa

Rua Fradesso da Silveira,

Edifico Alcântara Rio, Bloco E

1300-260 Lisboa

Tel.: +351 21 360 2060 | Fax:+351 21 363 1529

E-mail: [email protected] | http://www.consuladogeral-angola.pt

Consulado Geral de Angola no Porto


Rua Doutor Carlos Cal Brandão 132/8

4050-160 Porto

Tel.: +351 22 205 8902 I Fax:+351 22 205 0328

E-mail: [email protected] I http://consuladogeralangola-porto.pt/

Câmara de Comércio e Indústria Portugal – Angola

Avenida da República, nº 101

3º Andar - Sala D

1050 – 204 Lisboa

Tel.: +351 21 394 0133 | Fax: +351 21 395 0847

E-mail: [email protected] | http://www.cciportugal-angola.pt

Autoridade Tributária e Aduaneira

Rua da Alfândega, n.º 5, r/c

1149-006 Lisboa – Portugal

Tel.: (+351) 21 881 37 13

E-mail: [email protected] | https://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgaiec/main.jsp

COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, SA

Direção Internacional

Av. da República, n.º 58


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1069-057 Lisboa

Tel.: +351 21 791 3700

E-mail: [email protected] | http://www.cosec.pt

Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento

Instituição Financeira de Crédito, S.A. – SOFID

Av. Casal Ribeiro, 14 – 4º

1000-092 Lisboa

Tel.: +351 21 313 7760 I Fax: +351 21 313 7779

E-mail: [email protected] I http://www.sofid.pt/

Bureau Veritas

Polo Tecnológico de Lisboa, LT 21

1600-485 Lisboa

Tel.: +351 21 710 0900 | Fax: +351 21 710 0910

http://www.bureauveritas.pt

Bureau Veritas

Rua 28 de janeiro, 350

4400-335 Vila Nova de Gaia

Tel.: +351 22 000 0362 | Fax: +351 22 375 3706

http://www.bureauveritas.pt

COINS Portugal Unipessoal. Lda. (Cotecna)

Rua Pedro Hispano, 198

4100-393 Porto

Tel.: +351 22 605 2450 I Fax: +351 22 600 5501

E-mail: [email protected] I http://www.cotecna.pt

Sociedade Geral de Superintendência, Lda. (SGS)


Rua Cupertino Miranda

Polo Tecnológico de Lisboa, Lote 6 – Piso 0 e 1


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1600-546 Lisboa

Tel.: +351 21 710 4200 | Fax: +351 21 715 7520

http://www.pt.sgs.com

Angola

Embaixada de Portugal em Luanda

Av. de Portugal, 50

Luanda

Tel.: +244 222 333 443 | Fax:+244 222 390 392

E-mail: [email protected] I http://www.embaixadadeportugal-


luanda.com.pt

Aicep Portugal Global – Luanda

Avenida de Portugal, 50

C.P. 1319 Luanda

Tel.: +244 222 331 485 | Fax: +244 222 330 529

E-mail: [email protected]

Consulado-Geral de Portugal em Luanda

Av. de Portugal, 50

Luanda

Tel.: +244 222 333 435 | Fax: +244 222 333 656

E-mail: [email protected] I http://www.cgportugalemluanda.com/

Banco Nacional de Angola (BNA)

Av. 4 de fevereiro, 151

C.P. 1243 – Luanda

Tel.: (+244) 222 679 200

http://www.bna.ao

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Câmara de Comércio e Indústria Portugal – Angola (CCIPA)

Rua Major Kanhangulo, 290 – Edif. Monumental – 1º D

Luanda

Tel.: +244 924 918 149 I Fax: +244 222 372 017

http://www.cciportugal-angola.pt

Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP)

Rua de Serqueira Lukoki, 25 – 9º

C.P. 5465 – Luanda

Tel.: +244 222 391 434 | Fax: +244 222 331 252

E-mail: [email protected] I http://www.anip.co.ao/

Guichet Único da Empresa (GUE)

Largo António Correia de Freitas – Av. Marginal, 117 / 118

Luanda

Tel.: +244 222 372 788 | Fax: +244 222 370 403

http://gue.minjus-ao.com

Serviço Nacional das Alfândegas

Rua Teresa Afonso Nº 2

Caixa Postal 1254 - Luanda

Tel.: +244 923 604 425 I Fax:+244/ 339 490

E-mail.: [email protected] | http://www.alfandegas.gv.ao/

Delegação da União Europeia

Rua Rainha Ginga, 45 – 3º

Luanda

Tel.: +244 222 393 038 / 222 391 277 | Fax: +244 222 392 531 /390 825

E-mail: [email protected] |
http://eeas.europa.eu/delegations/angola/index_pt.htm

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2.9 MINISTÉRIOS

Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural

Av. Comandante Gika

C.P. 527 – Luanda

Tel: +244-222 322 694 | Fax: +244-222 320 553

Ministério da Indústria

Rua Cerqueira Lukoki, nº 25 – 3º

C.P. 594 – Luanda

Tel: +244-222 390 728 / 222 334 700 / 222 392 400 | Fax: +244-222 392 400 / 222 334
700

Ministério das Pescas

Av. 4 de fevereiro – Edifício Atlântico

C.P. 83 – Luanda

Tel: +244-222 310 479 | Fax: +244-222 310 199

Ministério do Ambiente

Rua Frederick Engels, nº.92 – 3º. Andar

Mutamba – Luanda

Tel: +244-222 371 191 | Fax: +244-222 371 316

2.10 FEIRAS
A principal feira de Angola é a FILDA, Feira Internacional de Luanda, uma feira multissetorial
que reúne um grande número de empresas angolanas e estrangeiras (um grande número de
empresas portuguesas).

Começam a surgir algumas feiras especializadas, de que são exemplo a Projekta Constrói,
Tecnologias de Informação, Ambiente, Transportes, AgroAngola. Quase todos estes certames
estão ainda nas suas primeiras edições e mobilizam sobretudo empresas angolanas locais.

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A título de curiosidade, pode ser vista na listagem abaixo a relação das empresas nomeadas e
as vencedoras dos prémios Gala AgroAngola 2013, uma espécie de “Óscares” do
agronegócio angolano, realizada durante a Feira AgroAngola.

Lista de premiação Gala AgroAngola 2013

1. MELHOR PARTICIPAÇÃO PECUÁRIA

 Brasáfrica (1º)
 Associação dos Criadores de Gado do Sul de Angola
 Associação dos Avicultores

2. MELHOR PARTICIPAÇÃO INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

 Gesterra (1º)
 Lactiangol - Lacticínios
 Sofomar - Gna Nfinge

3. MELHOR PARTICIPAÇÃO SERVIÇOS PARA O SETOR

 Frescangol - Logística e Armazenagem (1º)


 Fertiangola - Fertilizantes
 Agromundo - Fertilizantes

4. MELHOR PARTICIPAÇÃO PRODUÇÃO NACIONAL

 Novagrolider (Bengo) (1º)


 Agricultiva
 Terra Verde
 Sagribengo (Bengo)

5. MELHOR PARTICIPAÇÃO FAZENDAS

 Aldeia Nova (1º)


 Pérola do Kikuxi
 Fazenda Aurora

6. MELHOR PARTICIPAÇÃO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 Multiauto (1º)
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 Lonagro
 Oxodril
 Ferpinta
 Campotec
7. MELHOR PARTICIPAÇÃO PROVINCIAL

 Província do Kuanza Sul (1º)


 Província do Bengo
8. MELHOR PARTICIPAÇÃO INTERNACIONAL

 Portugal – Harker (1º)


 Argentina - Tecnoland
9. MELHOR PARTICIPAÇÃO INSTITUIÇÃO PÚBLICA

 Ministério da Agricultura (1º)


 BDA
 Angola Invest - Ministério da Economia
10. GRANDE PRÉMIO AGROANGOLA 2013

 Sodepac (1º)
 Gesterra
 Kwanza Sul

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3. SETOR AGROINDUSTRIAL E AGROPECUÁRIO


Tendo sido um dos maiores exportadores mundiais de café e outras commodities agrícolas
como o algodão, sisal, milho, mandioca e banana, Angola tem hoje uma agricultura que se
caracteriza por produções agrícolas muito aquém das suas potencialidades, obrigando o país
a gastar avultados recursos financeiros na importação de alimentos.

As décadas de hostilidades em Angola devastaram o país e destruíram o seu setor agrícola,


que no passado foi muito forte. Nas áreas rurais devastadas pela guerra, houve uma migração
maciça de pessoas do campo para as cidades e um colapso total dos sistemas tradicionais de
agricultura em pequena escala. Em grande parte do país, a guerra deixou as infraestruturas
rurais e as capacidades técnicas locais destruídas ou em total desordem, agravadas pela
existência de inúmeras zonas minadas que inibem o regresso da atividade agrícola em
algumas regiões.

No que diz respeito à agricultura e à pecuária, Angola continua, porém, a ser um país com um
enorme potencial. A dimensão do seu território e as condições naturais adequadas (com
realce para os recursos hídricos, as terras aráveis, a diversidade agroclimática e a
biodiversidade) representam uma mais-valia que começa a manifestar a sua expressão e o
interesse de vários protagonistas.

Tabela 8 - Tendência e estrutura do produto interno bruto (PIB) em mil milhões de


USD.
ANO
SETOR17 2009 2010 2011 2012 Est.
Agricultura e Pescas 10,4 10,1 10,2 12,2
Petróleo Bruto e Gás 45,6 45,6 46,6 38,8
Diamantes, Outras Extrativas 0,9 1,0 0,8 0,9
Indústria Transformadora 6,2 6,3 6,5 7,3
Energia Elétrica 0,1 0,1 0,1 0,2
Construção 7,7 8,1 7,9 8,9
Serviços Mercantis 21,2 21,0 20,4 23,3
Outros 7,8 7,4 7,4 8,1

É patente a importância estratégica e o potencial do setor agrário na economia angolana dado


o seu expressivo contributo para o PIB, bem como o papel que pode vir a desempenhar na
diversificação da atividade económica, compensando uma tendência para a redução do
protagonismo do setor extrativo no PIB.

17
Ministério da Agricultura

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 22


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3.1 POPULAÇÃO NO SETOR AGRÍCOLA


Segundo a FAO18, a população economicamente ativa na agricultura em Angola era de
aproximadamente 6 milhões de pessoas em 2010, com maior predominância feminina mas
sem que essa fosse significativa. Dos perto de 20 milhões de habitantes, 8 milhões
encontravam-se a residir nas zonas e comunidades rurais.

Figura 4 - Caracterização da população em Angola 2010

3.2 MOBILIZAÇÃO DE SOLOS E SUPERFÍCIE AGRÍCOLA


Até 1973, a agricultura em Angola satisfazia a maior parte das necessidades alimentares do
mercado nacional, segundo a Organização das Nações Unidas. Hoje em dia Angola, embora
sendo o 16º país com maior potencial agrícola do mundo, cultiva apenas 3% da sua terra
arável que está disponível, num claro subaproveitamento dos seus recursos e solos
disponíveis.

Tabela 9 - Recursos Terrestres 201119

Área Agrícola 58,990.00 1000 Ha

Área do País 124,670.00 1000 Ha

Área Florestal 58,355.20 1000 Ha

Existem benefícios diretos e indiretos resultantes das florestas, que impactam de forma fulcral
na economia do país, mas que nem sempre podem ser calculados e refletidos no PIB.

Tome-se como exemplo a lenha e o carvão, que representam um valor na ordem dos 57% da
energia consumida do país, tornando-se assim como a primeira fonte de energia para fins
domésticos.

No que à alimentação diz respeito, a carne de caça constitui a principal fonte de proteína nas
comunidades rurais, passando-se o mesmo com os materiais de construção, em que grande

18
FAO – Food and agriculture organization of the United Statistics Division
19
Adaptado faostat
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 23
Market Research & Intelligence - Angola

parte destes são obtidos nas florestas, como a madeira, cordas, capim, postes, bambu, fibras,
etc, ainda que estes valores não sejam formalmente contabilizados no PIB.

Figura 5 - Caracterização da área no setor.

20

A área potencial para a agricultura, em Angola, ronda os 5821 milhões de hectares, dos quais
no ano agrícola de 2010/201122, apenas foram cultivados cerca de 5,2 milhões de hectares,
mesmo assim traduzindo um aumento de 6%, face ao período anterior e reforçado a
tendência de crescimento do setor.

A atividade produtiva do setor agrário realiza-se através de campanhas agrícolas,


implementadas em explorações agrícolas familiares (EAF) e explorações agrícolas
empresariais (EAE). As primeiras são responsáveis pela grande fatia da produção angolana, e
referem-se especialmente a métodos de cultivo em regime de sequeiro; já as explorações
agrícolas empresariais realizam o processo de produção com predominância para o regadio.

Tabela 10 - Produção, Área e produtividade nas EAF e EAE, 2010/201123


PRODUÇÃO (t) ÁREA COLHIDA (ha) PRODUTIVIDAD
PRODUTO E (t/ha)

EAE EAF TOT EAE EAF TOT EAE EAF


MILHO 224 538 1 037 1 AL
262 167 1 444 1 611 AL
852 1,3422 0,7183
684 222 290 562
MASSANGO/MASSAMBAL 4 434 118 961 123 395 10 250 381 392 159 0,8749 0,624
A 909 3
ARROZ 10 587 12 622 23 209 9 972 16 066 26 038 1,0617 0,785
6
TOTAL CEREAIS 239 559 1 169 267 1 408 187 1 842 2 030 1,2776 0,634
826 512 537 049 6
FEIJÃO 32 849 270 672 303 521 65 124 721 786 906 0,5044 0,375
782 0
AMENDOIM 5 958 155 158 161 116 8 254 305 314 232 0,7218 0,5071
978
SOJA 3 304 4 439 7 743 5 558 9 067 14 625 0,5945 0,489
6
TOTAL LEGUMINOSAS E 42 111 430 269 472 380 78 936 1 036 1 115 763 0,5335 0,415
OLEAGINOSAS 827 0

MANDIOCA 917 153 13 416 14 333 59 1 012 1 072 15,4195 13,244


356 509 480 998 478 2
BATATA RENA 311 592 529 660 841 252 33 243 67 873 101 116 9,3732 7,803
7
BATATA-DOCE 89 303 955 801 1 045 9 816 149 159 528 9,0977 6,384
104 712 3
TOTAL RAÍZES E 1 318 14 901 16 219 102 1 230 1 333 122 12,8541 12,109
TUBÉRCULOS 048 817 865 539 583 6

CAFÉ 1 990 8 768 10 758 5 739 24 315 30 054 0,3470 0,3610

20
Adaptado faostat
21
FAO, 2010
22
MINADERP, 2011
23
Campanhas Agrícolas Anuais. GEPE e GSA/MINADER
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 24
Market Research & Intelligence - Angola

Como seria espectável, a tabela anterior mostra que as áreas das explorações agrícolas
empresariais são menores (mas com níveis de produtividade superiores) relativamente às
explorações agrícolas familiares, atingindo por vezes valores que são o dobro da
produtividade, como é patente no caso do total dos cereais.

Durante a campanha agrícola 2010/2011 foram contabilizadas 2.058.346 explorações


agrícolas familiares e 8.360 explorações agrícolas empresariais, representando 5.244.311
hectares de área ocupada por culturas alimentares. Comparativamente à campanha anterior
verifica-se um crescimento de, aproximadamente, 6% das áreas cultivadas (explorações
agrícolas familiar e explorações agrícolas empresariais), correspondente a um aumento de
293.373 hectares.

Tabela 11- Áreas cultivadas em Angola


24
CULTURAS 2008/20 2009-2010 2010-2011
09
A.C. A.C. D. T.C. A.C. D. T.C.
(ha) (ha) (ha) (%) (ha) (ha) (%)
CEREAIS 1.941.897 1.973.004 31.107 2 2.142.143 169.139 8,57
LEGUMINOSAS/OLEAGINOSAS 1.019.334 1.035.355 16.021 2 1.126.622 91.267 8,82
RAÍZES E TUBÉRCULOS 1.258.528 1.321.417 62.889 5 1.342.804 21.387 1,62
HORTÍCOLAS 391.874 400.365 8.491 2 406.857 6.492 1,62
FRUTAS 168.566 173.006 4.440 3 176.446 3.440 1,99
CAFÉ E PALMAR 47.791 49.439 1.648 3,45
TOTAL 4.780.199 4.950.938 170.739 3 5.244.311 293.373 5,93

Legenda: A.C. – Área Cultivada; D. - Diferença; T.C. Taxa de crescimento

Os cereais apresentam os valores mais significativos no que às áreas plantadas diz respeito,
com uma taxa de crescimento de 8,57% em 2010/2011, contabilizando 2.142.143 hectares de
área cultivada, seja, mais 169.139 hectares do que no período anterior. As leguminosas e
oleaginosas com áreas de cultivo menores, registaram uma taxa de crescimento superior
(8,82%). Com especial atenção deve ser analisada a evolução do café e dos palmares.
Angola, que já foi dos maiores e mais importantes produtores de café no mundo, registou em
2010/2011 um crescimento de 3,45%, tendo sido a terceira cultura com maior taxa de
crescimento, mas com apenas 49.439 hectares de área cultivada.

24
Ministério da Agricultura

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 25


Market Research & Intelligence - Angola

Tabela 12 - Áreas cultivadas em Angola (ha)25 por produto


PRODUTO 2008/2009 2009/2010 2010/2011
MILHO 1 544 096 1 568 226 1 721 985
MASSANGO/MASSAMBALA 242 670 379 616 393 970

ARROZ 14 291 25 163 26 188


TRIGO ND ND ND
TOTAL CEREAIS 1 801 057 1 973 005 2 142 143
FEIJÃO 710 260 723 923 794 558
AMENDOIM 289 347 297 174 317 364
SOJA 13 897 14 260 14 700
TOTAL LEGUMINOSAS 1 013 504 1 035 357 1 126 622
MANDIOCA 994 422 1 046 610 1 082 264
BATATA RENA 103 440 104 597 106 966
BATATA-DOCE 160 666 170 211 160 538

TOTAL RAÍZES E TUBÉRCULOS 1 258 528 1 321 418 1 349 768

3.3 CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO


Como consequência do longo período de guerra, os setores agrícolas sofreram uma
estagnação, havendo necessidade de emanar orientações de referência e orientação técnica
para os produtores, associadas à inexistência de um mercado de fatores de produção
devidamente estruturado, que atualmente ainda acentuam as restrições para o
desenvolvimento do setor.

Na produção agrícola global angolana foi verificado em 2010/2011 um crescimento total de


18,48% comparativamente à produção da campanha anterior. Significativo é também o facto
de que, na campanha anterior, a taxa de crescimento tinha ficado nos 6%, demostrando por
isso o valor de 12,48% uma acelaração da própria taxa de crescimento global.

Tabela 13 - Produção Agrícola26


2008/20 2009/2010 2010/2011
09
CULTURAS P.O. P.O. D. T.C. P.O. D. T.C.
(t) (t) (t) (%) (t) (t) (%)
CEREAIS 1.052.843 1.177.948 125.105 12 1.408.826 230.878 19,6
LEGUMINOSAS/OLEAGINOSAS 364.078 371.368 7.290 2 472.380 101.012 27,2

25
Campanhas Agrícolas Anuais. GEPE e GSA/MINADER.

26
Ministério da Agricultura
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 26
Market Research & Intelligence - Angola

RAÍZES E TUBÉRCULOS 14.633.434 15.686.523 1.053.08 7 16.219.865 533.342 3,40


HORTÍCOLAS 4.614.910 4.729.267 114.357 2 5.188.006 458.739 9,70
FRUTAS 2.668.279 2.757.521 89.242 3 3.388.993 631.472 22,9
CAFÉ E PALMAR 7.530 8.400 870 12 10.758 2.358 28,0

TOTAL 23.341.07 24.731.02 1.389.95 6 26.688.82 1.957.801 18,4

Legenda: P.O. - Produção observada; D. - Diferença; T.C. Taxa de crescimento

Uma vez mais, as culturas do café e palmar destacam-se pela positiva, representando, em
2010/2011, a cultura que registou a maior taxa de crescimento de produção, com 28,07%,
face aos 12% registados no período anterior. Estas culturas, juntamente com as dos cereais,
foram as que registaram as maiores taxas de crescimento (12%) nessa campanha, tendo mais
que duplicado a produção absoluta em 10 anos!

Tabela 14 - Produção Agrícola por produto27


PRODUTO 2000/ 2002/ 2004/ 2006/ 2008/ 2009/ 2010/
2001 (t) 2003 (t) 2005 (t) 2007 (t) 2009 (t) 2010 (t) 2011 (t)

MILHO 458 659 618 684 720 273 615 894 970 231 1 072 740 1 262 222

MASSANGO 144 162 83 089 137 864 156 434 68 322 87 510 123 395

ARROZ 5 335 10 697 8 650 4 635 14 291 17 697 23 209

TRIGO ND ND ND ND ND ND ND

TOTAL 608 156 712 470 866 787 776 963 1 052 844 1 177 947 1 408 826
CEREAIS
FEIJÃO 89 032 93 185 108 116 103 698 247 314 250 117 303 521

AMENDOIM 0 58 850 66 001 66 660 110 828 115 164 161 116

SOJA 0 0 0 7 064 5 936 6 087 7 743

TOTAL 89 032 152 035 174 117 177 422 364 078 371 368 472 380
LEGUMINOS
AS
MANDIOCA 5 394 322 6 892 162 8 806 209 9 730 261 12 827 580 13 858 681 14 333 509

BATATA 158 389 269 204 307 296 481 216 823 266 841 279 841 252
RENA
BATATA- 353 228 543 320 659 452 949 104 982 588 986 563 1 045 104
DOCE
TOTAL 5 905 939 7 704 686 9 772 957 11 160 581 14 633 434 15 686 523 16 219 865
RAÍZES E
TUBÉRCULOS

Por forma a melhor se perceber e possibilitar uma análise mais detalhada da evolução da
produção agrícola angolana, a tabela seguinte mostra-nos o acréscimo anual da produção por
categoria de produtos desde a campanha de 2007/2008, agora incorporando já os dados de
produção das safras dos anos mais recentes.

27
Campanhas Agrícolas Anuais. GEPE e GSA/MINADER
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 27
Market Research & Intelligence - Angola

Tabela 15 - Acréscimo Anual da Produção de Alimentos (t) 28


PRODUTO 2007/0 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13
8
CEREAIS -39 009 314 890 125 103 230 876 910 447 1 097 140
LEGUMINOSAS 133 286 133 286 7 290 101 012 347 677 556 494
RAÍZES E TUBÉRCULOS 3 355 079 3 355 079 1 053 089 533 342 2 150 199 2 393 539
HORTÍCOLAS 2 442 416 1 865 586 114 357 460 739 329 815 402 634
OLEAGINOSAS ND ND 1 293 1 466 2 646 2 380
ACRÉSCIMO TOTAL 3 449 356 5 668 841 1 301 132 1 327 435 3 740 784 4 452 187

Como se constata, a classe de produtos com acréscimo mais acentuado é a das raízes e
tubérculos onde, por exemplo, na campanha de 2012/2013 se contabilizou um acréscimo de
produção de 2.393.539 toneladas face à campanha anterior, contribuindo assim para o
acréscimo total de 4.452.187 toneladas, verificado na produção agrícola global de Angola.

Tabela 16 – Necessidades Internas e de Importação


Necessidades Internas (t) Necessidades Importação (t)29

PRODUTO 2008/2009 2009/201 2010/20 2008/200 2009/201 2010/2011


MILHO 884 895 0
1 062 808 11
1 183 347 9
172.508 0
0 0
MASSANGO/MASS 233 314 253 509 262 015 201 161 160 999 133 620
AMBALA
ARROZ 274 332 291 649 299 621 261 561 269 596 272 057
TRIGO 252 929 268 247 275 340 247 929 263 247 270 340
TOTAL CEREAIS 1 645 470 1 876 213 2 020 323 883 159 693 842 676 017
FEIJÃO 379 564 423 502 439 882 253 100 171 385 134 361
AMENDOIM 91 906 98 590 103 755 0 0 0
SOJA ND ND ND ND ND ND
TOTAL 471 470 522 092 543 637 253 100 171 385 134 361
LEGUMINOSAS
MANDIOCA 3 953 141 5 684 050 5 150 487 0 0 0
BATATA RENA 859 066 1 017 695 1 017 471 452 859 171 416 171 219
BATATA-DOCE 712 373 844 718 770 149 0 0 0

TOTAL RAÍZES E 5 524 580 7 546 463 6 938 107 452 859 171 416 171 219
TUBÉRCULOS

As necessidades do mercado interno de ano para ano têm vindo a aumentar, mas por outro
lado, o aumento das produções e as projeções (tabela 17) até 2017 vão no sentido da
autossuficiência, contribuindo assim para que as necessidades de importação em alguns
casos tenham vindo a sucessivamente a diminuir (como nos casos do milho, mandioca,
batata-doce e amendoim, em que as necessidades de importação já foram completamente
supridas nos últimos anos).

28
Campanhas Agrícolas Anuais. GEPE e GSA/MINADER
29
Ibidem
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 28
Market Research & Intelligence - Angola

Tabela 17 – Projeções de Produção até 201730


PRODUTO 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
MILHO 1 919 194 2 084 345 2 263 708 2 458 506
MASSANGO/MASSAMBALA 200 351 250 787 316 393 402 133

ARROZ 482 775 537 549 596 661 660 351


TRIGO ND ND ND ND
TOTAL CEREAIS 2 602 320 2 872 681 3 176 762 3 520 990
FEIJÃO 312 937 348 709 389 087 434 744
AMENDOIM 191 855 213 786 238 541 266 532
SOJA 331 311 471 093 564 413 667 021
TOTAL LEGUMINOSAS 836 103 1 033 588 1 192 041 1 368 298
MANDIOCA 24 184 508 27 666 842 30 947 174 34 332 907
BATATA RENA 917 359 937 431 957 942 978 902
BATATA-DOCE 1 763 373 2 017 282 2 256 462 2 503 327

TOTAL RAÍZES E TUBÉRCULOS 26 865 240 30 621 555 34 161 578 37 815 136

3.4 PRODUÇÃO DE CEREAIS


A produção de cereais em 2010/2011 atingiu um crescimento de 19,6% comparativamente a
2009/2010, em que tinha já crescido 12%, evidenciando assim o empenho dos produtores no
desenvolvimento desta fileira produtiva. Estes valores resultam do aumento da produção de
massango e massambala que cresceram 50% e 32% respetivamente. O crescimento
acentuado destas culturas deve-se também ao facto de, no período anterior, se terem
registado quantidades anormais de chuvas no sul de Angola, a principal zona geográfica de
produção.

O arroz cresceu 31% entre as culturas de cereais, devido ao relançamento da cultura efetuado
nas zonas mais favoráveis de produção, com uma participação mais ativa das explorações
agrícolas familiares.

Na classe dos cereais, a produção de milho é a que menos tem crescido ao longo dos últimos
dois anos (17%), no entanto a produção cresceu mais que no período homólogo, verificando-
se ainda um crescimento de 9,8% da área cultivada.

O trigo continua a ser a cultura sem registos de produção no território angolano, ou seja, todo
o trigo consumido no país ainda é importado.

Tabela 18 – Fileira de Cereais-Zonas de Produção31


MILHO MASSANGO, MASSAMBALA ARROZ

CABINDA Cabinda
ZAIRE Kuimba, Tomboco

30
Campanhas Agrícolas Anuais. GEPE e GSA/MINADER
31
Ministério da Agricultura
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 29
Market Research & Intelligence - Angola

UÍGE Samza Pombo, Cangola,


Negage, Buengas,
MALANGE Malange, Cacuso, Quimbele Kirima,
Caculama,
Calandula, Caculama Kalandula
KWANZA Lucala, Ambaca
NORTE
BENGO
LUANDA
MOXICO Moxico, L. Cameia, Camanongue Luchazes Moxico, L. Cameia,
Camanongue, Alto
LUNDA NORTE Zambeze
Cambulo
LUNDA SUL Moconda, Cacolo, Saurimo
KWANZA SUL Waku-Kungo,Mussende,
Amboím, Ebo,Condé, Quilenda
BENGUELA Ganda, Cubal, Balombo Caimbambo, Chongoroi, Cubal
HUAMBO Todos os Municípios Huambo
BIÉ Todos os Municípios Catabola, Kamacupa,
Kuito, Andulo
Quipungo, Caluquembe, Lubango, Quilenques, Cacula,
HUÍLA Caconda, Chicomba, Matala, Chibia, Caluquembe, Gambos
Chibia Cacula, Jamba
KUANDO Menongue, Cuchi, Mavinga Dirico, Rivungo,
KUBANGO Calai, Cuangar, Nancova
NAMIBE Bibala, Caruculo
CUNENE Cuvelai Cuvelai, Curoca, Cuanhama,
Namacunde, Ombadja

3.5 PRODUÇÃO DE LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS

Nas culturas alimentares leguminosas e oleaginosas, o feijão, a soja e o amendoim foram as


que mais aumentaram, registando uma taxa de crescimento de 27,2%.

Este facto foi impulsionado - principalmente no caso do feijão- pelo facto do preço no
mercado angolano se ter tornado bastante atrativo, o que naturalmente faz aumentar a sua
produção.

Tabela 19 – Fileira de Leguminosas de Grão-Zonas de produção32


FEIJÃO COMUM FEIJÃO MACUNDE AMENDOIM SOJA

CABINDA Cabinda, Cacongo, Buco Cabinda, Cacongo, Buco Cabinda, Cacongo,


Zau, Belize Zau, Belize Buco Zau, Belize
ZAIRE Mbanza Congo, Kuimba, Mbanza Congo, Soyo, Mbanza
Tomboco, Noqui Tomboco, Nzeto, Noqui Congo,Tomboco,
Nzeto, Kuimba, Soyo,
Noqui
UÍGE Songo, Quimbele, Todos os Municípios Todos os Municípios Damba
Buengas, Uíge, Maquela
MALANGE do Zombo
Todos os Municípios Todos os Municípios Malange, Cacuso Cacuso
Caculama
KWANZA NORTE Todos os Municípios Todos os Municípios Todos os Municípios
BENGO Todos os Municípios Todos os Municípios Todos os Municípios

LUANDA
MOXICO Luau, Luau, Moxico, Luau, Moxico,
Moxico,Camanongue, Camanongue, Lumege- Camanongue
Lumege-Cameia Cameia

32
Ministério da Agricultura
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 30
Market Research & Intelligence - Angola

LUNDA NORTE Todos os Municípios Todos os Municípios

LUNDA SUL Todos os Municípios Todos os Municípios


KWANZA SUL Libolo, Waku-Cungo, Libolo, Waku-Kungo, Mussende
Quibala, Ebo, Cassongue, Mussende, Quibala, Ebo
BENGUELA Ganda, Balombo, Bocoio, Chongoroi, Caimbambo, Balombo, Bocoio, Ganda
Lobito Cubal Lobito
HUAMBO Todos os Municípios Huambo, Ucuma, Caala Huambo,
Caála, Bailundo
Longonjo,
BIÉ Todos os Municípios Todos os Municípios Andulo,
Nhareia,
Camacupa,
HUÍLA Caluquembe, Matala, Gambos, Chipindo, Caconda,
Chibia, Lubango, Quilengues, Caluquembe
Quipungo, Cacula Caconda, Chicomba e
Caluquembe
KUANDO KUBANGO Menongue, Cuchi Todos os Municípios Menongue, Cuchi

NAMIBE Namibe, Bibala, Caraculo Namibe, Bibala, Bibala


CUNENE Caraculo
Cuvelai

Tabela 20 – Fileira de Oleaginosas- Zonas de Produção33


PALMEIRA DE DENDEM GIRASSOL
CABINDA Cabinda, Cacongo, Buco Zau, Belize
ZAIRE Mbanza Congo, Tomboco, Nzeto
UÍGE Todos os Municípios
MALANGE Cacuso, Calandula, Massango, Cabundi- Cacuso, Caculama
Catembo
KWANZA NORTE Todos os Municípios Lucala, Cambanbe
BENGO Dande, Nambuangongo, Ambriz, Pango-
Aluquem, Bula-Tumba, Quissama, Quibaxe
LUANDA
MOXICO Leua, Moxico, Camanongue
LUNDA NORTE
LUNDA SUL
KWANZA SUL Amboim, Sumbe, Conda, Libolo, Seles, Porto-
Amboim, Ebo, Sumbe
BENGUELA Lobito, Baia Farta Ganda, Cubal,Bocoio
HUAMBO Bailundo, Mungo, Huambo, Caala
BIÉ Andulo, Nhareia, Catabola, Camacupa
HUÍLA
KUANDO Menongue, Cuchi
KUBANGO

3.6 RAÍZES E TUBÉRCULOS


Na produção de raízes e tubérculos, a mandioca, a batata-doce e a batata rena, continuam a
manifestar crescimento, apesar de este facto não ser constante ou progressivo, sendo mais
acentuado nuns anos do que em outros.

33
IBD
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 31
Market Research & Intelligence - Angola

A batata e a mandioca são culturas que se desenvolvem bem em solos pobres, como é o caso
das regiões centro e sul do país, onde também se verifica a predominância das culturas de
milho, massango e massambala.

Uma vez que nos últimos anos tem havido uma diminuição no crescimento da produção de
raízes e tubérculos, presume-se que tenha havido um esforço no sentido de equilibrar os tipos
de produções com a procura e a oferta.

A produção interna de mandioca e batata-doce já satisfaz as necessidades de consumo


nacional, mas a produção de cereais, flutua bastante devido à elevada exigência do milho
relativamente aos níveis adequados de fertilização e regularidade de chuvas, justificando
assim o esforço de balanceamento da produção, no sentido da produção de certas culturas
poderem colmatar e complementar a irregularidade de produção de outras.

Tabela 21 – Fileira de Raízes e Tubérculos-Zonas de Produção34


MANDIOCA BATATA-DOCE BATATA RENA
CABINDA Todos os Municípios Todos os Municípios
ZAIRE Todos os Municípios Todos os Municípios
UÍGE Todos os Municípios Todos os Municípios Negage
MALANGE Todos os Municípios Todos os Municípios Malange, Cacuso Caculama
KWANZA NORTE Todos os Municípios Todos os Municípios Ambaca
BENGO Todos os Municípios Dande, Nambuango, Icolo, Bengo,
Quissama
LUANDA Viana Cacuaco, Viana
MOXICO Todos os Municípios Todos os Municípios
LUNDA NORTE Todos os Municípios Todos os Municípios
LUNDA SUL Todos os Municípios Todos os Municípios
KWANZA SUL Libolo, Mussende, Kibala, Ebo Todos os Municípios Amboim, Quibala, Waku-Kungo
BENGUELA Ganda, Balumbo, Bocoio Ganda, Balumbo, Benguela
HUAMBO Mungo, Bailundo Todos os Municípios Huambo, Caála, Ekunha,
Katchiungo, Tchicala Tcholohanga
BIÉ Andulo, Nhareia Todos os Municípios Chinguar, Cunhinga, Andulo

HUÍLA Caluquembe, Caconda, Caluquembe, Matala,


Kuvango, Jamba, Chipindo Caconda, Lubango, Humpata
KUANDO KUBANGO Menongue, Kuito Kuanavale Menongue, Cuchi

NAMIBE Namibe, Tombwa, Bibala Namibe, Bibala, Virei


CUNENE Cuvelai Ombadja

3.7 HORTÍCOLAS E FRUTAS


As culturas hortícolas, nomeadamente, a cebola, o tomate, a couve, o repolho, o alho, a
cenoura, o pimento, a beringela e frutas -onde se destaca a produção de citrinos, abacaxi,
banana, manga, abacate- têm observado crescimentos significativos, contribuindo para este
facto, o aumento da procura que gradualmente começa a ser satisfeita pela produção interna.

34
IBID
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Market Research & Intelligence - Angola

Trata-se de produtos altamente perecíveis, em que a sua produção está fortemente


condicionada pela estrutura logística (ou pela ausência dela) traduzida na insuficiência de
entrepostos frigoríficos, ou outras unidades vocacionadas para a sua conservação ou
transformação.

Para fazer face à situação, está em curso a construção de 8 entrepostos frigoríficos


localizados junto aos principais perímetros irrigados do país, e a construção de outros
entrepostos na periferia dos principais centros urbanos onde se localizam cinturas verdes.

A industrialização das culturas hortícolas e frutícolas poderá contribuir significativamente


para o crescimento dos rendimentos das explorações agrícolas.

Está também em fase de conclusão uma fábrica de processamento de tomate e outra


dedicada ao processamento de banana, localizada em Caxito-Bengo.

Este empreendimento, que deverá começar a laborar no primeiro trimestre de 2015, inclui em
simultâneo, uma linha de transformação do tomate e uma linha de processamento de banana
fresca, que vai transformar o produto em banana desidratada, na forma de “chips”,
destinando-se este transformado a merendas escolares, a hospitais, unidades militares,
companhias aéreas, entre outras instituições sociais, obviando assim as limitações (da
inexistência) de rede de frio, a nível nacional, que não permite a distribuição generalizada de
fruto fresco em circuito refrigerado.

Instalada no município do Dande, cidade de Caxito, a fábrica foi concebida para potenciar a
produção da banana e servir de alternativa de mercado para os próprios produtores.

Enquanto a linha de transformação de banana está projetada para uma produção de 800
quilos/hora, a linha de transformados de tomate vai produzir cerca de 4 toneladas/hora de
concentrado e massa de tomate.

Com a criação do perímetro irrigado de Caxito e da sua gestora, a Sociedade dos Perímetros
Irrigados de Angola (Sopir), onde o Estado é o maior acionista com 70% do capital, a
província do Bengo registou um aumento da produção da banana, valor que se estima
atualmente em 300 mil toneladas35.

A proximidade à capital, cerca de 50 quilómetros, tem permitido o crescimento desta


produção e do respetivo negócio, estimando a empresa que em cada 10 bananas vendidas nas
grandes superfícies de Luanda, 7 sejam provenientes do denominado perímetro irrigado de
Caxito, que conta com 2500 hectares em produção.

35
Macauhub
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 33
Market Research & Intelligence - Angola

Estima-se que, só neste perímetro, o negócio da banana represente uma faturação anual de
25 milhões de dólares.

Tabela 22 – Fileira de Hortofrutícolas e Fruteiras-Zonas de Produção36


HORTÍCOLAS BANANA MANGA ANANÁS CITRINOS MAÇÃS /
DIVERSAS PÊRAS
ABACATE E
MAMÃO
CABINDA Cabinda Cabinda, Cabinda Cabinda, Cabinda
Cacongo, Buco Cacongo, Buco
ZAIRE Mbanza Congo, Mbanza Congo, Mbanza Congo, Mbanza Congo, Mbanza Congo, Mbanza Congo,
Tomboco, Soyo Tomboco Soyo Tomboco Tomboco, Nzeto, Tomboco
Noqui

UÍGE Negage, Songo, Songo, Bungo, Negage Sanza Pombo, Toda a


Uíge Uíge, Quitexe Quimbele província

MALANGE Malange, Cacuso Cacuso Cacuso, Cacuso Cacuso Malange,


Calandula e Cacuso
KWANZA Cazengo, Lucala, Cambanbe, Malanje Cambambe Cambambe Lucala e
NORTE Cambanbe Lucala, Ambaca
Gulungo-Alto

Dande, Icolo, Nambuangongo,


BENGO Dande, Icolo, Bengo Bengo, Nambua Dande Ambriz, Pango, Dande
Bula Quibaxe
LUANDA Viana, Cacuaco
MOXICO Moxico Moxico, Lua, Luacano, Luau
Léua Lumege-Cameia
LUNDA Dundo, Lucapa, Dundo, Lucapa,
NORTE Kuango Kuango
LUNDA SUL Saurimo, Xá- Todos os
Muteba Municípios
KWANZA Sumbe, Amboim, Sumbe, Quibala,Waku- Amboim,
SUL Quibala, Waku- Amboim Kungo, Quibala, Waku-
BENGUELA Kungo
Benguela, Lobito, Benguela, Benguela, Cubal Cassongue
Bocoio, Ganda, Chongoroi, Kungo, Ebo
Benguela,
Baía Farta Lobito Balombo Caimbambo, Lobito
Huambo, Caála, Cubal
Huambo, Huambo,
HUAMBO Ekunha Londuimbali Bailundo, Ekunha,
Katchiungo, Katchiungo
Kuito, Chinguar, Kuito Chicala,
Kuito, Catabola, Andulo, Kuito,
BIÉ
Andulo e Camacupa, Chinguar
HUÍLA CamacupaMatala,
Lubango, Matala, Chibia Chinguar Chibia,
Humpata, Humpata,
Humpata, Chibia Matala Matala
KUANDO Menongue, Cuchi Menongue, Menongue
KUBANGO Cuchi

NAMIBE Namibe, Bibala, Namibe Namibe, Bibala Bibala Namibe


Tombwa

CUNENE Ombandja, Ombadja Kahama,


Kuanhama, Ombadja

3.8 PRODUÇÃO DE CAFÉ


A produção total de café, em 2010-2011, foi de 10.758 toneladas, onde se verificou ainda uma
prevalência de produto proveniente de explorações agrícolas familiares.

Comparativamente com a campanha anterior, registou-se um aumento de 28%, ainda assim


um número que está 47% por debaixo da projeção para 2010/2011 que era de 19.670
toneladas.

36
IBID
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Tabela 23 – Fileira do Café- Zonas de produção37


CAFÉ ROBUSTA CAFÉ ARÁBICA
CABINDA Buco Zau
ZAIRE Ambrizete, Tomboco
UÍGE Todos os Municípios
MALANGE Cacuso, Massango, Calandula e Quela Cacuso, Calandula, Massango, Quela
KWANZA NORTE Todos os Municípios
BENGO Nambuango, Quibaxe, Pango, Bula-Tumba
LUANDA
MOXICO Moxico
LUNDA NORTE
LUNDA SUL
KWANZA SUL Amboim, Libolo, Quilenda, Conda, Cassongue, Elbo, Seles, Waku-Kungo
Quibala
BENGUELA Ganda
HUAMBO Huambo, Katchiungo, Bailundo, Mungo
BIÉ Andulo, Nhareia, Kuito, Catabola, Camacupa
HUÍLA Caluquembe, Caconda, Lubango
KUANDO KUBANGO
NAMIBE
CUNENE

3.9 PRODUÇÃO PECUÁRIA


No setor pecuário de Angola, a produção de carnes é constituída essencialmente de carne de
bovinos, caprinos e ovinos, aves e de suínos.

Estatisticamente, as entidades oficiais consideram duas realidades diferentes, entre a


produção que é possível contabilizar e a produção estimada que não é registada pelos
circuitos oficiais. Nos últimos tempos tem sido inegável o esforço em fazer aproximar esses
dois valores, constatando-se igualmente uma taxa de crescimento total da produção de carne
de 19.15% verificada em 2011 face a 2010.

Tabela 24 – Evolução da Produção de carnes (t)38

ESPÉCIE 2009 2010 2010 2010 2011 2011 2011

P.O. (t) P.C. (t) D. (t) T.C. P.C. (t) D. (t) T.C. (%)
(%)

37
IBID
38
Campanhas Agrícolas Anuais. GEPE e GSA/MINADER.
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BOVINA 6,317 8,402 2,085 33 10,005 1,603 19.08

CAPRINOS E OVINOS 337 397 397 118 458 61 15.31

AVES 7,959 10,156 2,197 28 13,659 3,503 34.49

SUÍNOS 673 801 128 19 863 62 7.73

TOTAL 15,286 19,756 4,470 39 24,985 5,229 19.15

Legenda: P.O. - Produção observada; P.C. Produção Controlada; D. - Diferença; T.C. Taxa de crescimento

A tabela apresenta indicadores da produção de carnes controlada (em salas de abate,


matadouros, etc.) pelo Instituto dos Serviços de Veterinária (ISV). Deve considerar-se que
estes valores são inferiores à realidade, isto porque, o ISV sente condicionalismos de
abrangência territorial, limitações de recursos humanos e de apoios.

Destaca-se do quadro apresentado a produção de aves, que teve um crescimento de 34,49%


em 2011, servindo também de indicador ao consumo de uma parte significativa da produção
de cereais no fabrico de rações. A carne de bovinos e de aves combinadas representaram
94,7% do total da produção de carnes em Angola, em 2011.

Mesmo que as outras espécies de carne não tenham tanta expressão, a tendência de aumento
de produção verifica-se em todas elas, sobressaindo a carne de ovinos e caprinos que registou
em 2011 um aumento de 15,31%, próximo da taxa de crescimento da produção de bovino
(19,08%) ou até mesmo da taxa de crescimento total de 19,15%.

Na tabela seguinte podem ser analisados e identificados os efetivos pecuários por espécie e
por província.

Tabela 25 – Efetivos Pecuários, 2010/201139


BOVINOS EQUINO ASININ CAPRINO OVINOS SUÍNOS AVES
PROVÍNCIAS S OS S
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
BENGO 15 971 0,3 50 0,3 45 0,5 143 3,6 27 2,2 3 587 0,1 248 1,2
5 3 0 794 4 522 3 7 845 5
BENGUELA 135 154 2,9 50 0,3 15 1,6 208 5,2 101 9,6 86 4,0 40 279 0,2
5 3 0 7 558 8 586 5 384 4 0
BIÉ 57 990 1,2 60 0,4 10 1,11 148 3,7 13 1,0 399 18, 3 350 16,
6 0 0 431 6 421 6 556 71 479 77
CABINDA 3 827 0,0 15 0,1 7 0,0 121 3,0 67 5,9 43 2,0 59 330 0,3
8 0 8 905 9 608 3 531 4 0
CUNENE 1 518 33, 6 40, 2 29, 558 14, 45 3,8 117 5,5 3 619 18,
775 11 10 76 70 98 454 14 743 4 770 1 398 12
HUAMBO 96 649 2,11 10 0,6 65 7,2 369 9,3 43 3,6 273 12, 3 589 17,
0 7 0 2 165 5 127 0 981 83 607 97
HUÍLA 1 656 36, 1 10, 1 15, 694 17, 170 21, 713 33, 551 758 2,7
845 12 50 02 42 77 071 58 473 41 688 41 6
LUANDA 22 367 0,4 35 2,3 30 0,3 37 0,9 16 1,31 146 6,8 6 286 31,
9 0 4 3 400 5 437 519 6 629 47
LUNDA NORTE 4 849 0,1 25 0,1 22 0,2 34 0,8 27 2,2 15 0,7 39 900 0,2
1 7 4 327 7 657 5 694 3 0
LUNDA SUL 2 658 0,0 40 0,2 35 0,3 36 0,9 15 1,2 24 1,1 12 732 0,
6 7 9 377 2 435 3 297 4 06
MALANGE 6 945 0,1 50 0,3 75 0,8 191 4,8 76 6,7 45 2,1 377 307 1,8
5 3 3 266 4 056 9 523 3 9
MOXICO 42 802 0,9 32 2,1 97 10, 29 0,7 15 1,2 16 0,7 289 1,4
3 4 7 8 86 672 5 886 6 488 7 099 5

39
Instituto de Serviços de Veterinária (ISV).

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NAMIBE 691 043 15, 1 11,7 1 13, 434 11, 162 19, 7 302 0,3 274 1,3
07 76 6 21 43 685 01 426 39 4 245 7
KWANZA NORTE 9 597 0,2 10 0,0 20 0,2 80 2,0 66 5,8 33 1,5 75 471 0,3
1 7 2 197 3 438 1 077 5 8
KWANZA SUL 9 597 0,2 1 8,0 30 3,3 209 5,3 94 8,8 48 2,2 446 2,2
1 20 2 0 3 601 1 885 6 816 9 607 4
K.KUBANGO 308 173 6,7 3 22, 1 13, 381 9,6 17 1,3 62 2,9 408 2,0
2 30 05 25 88 570 6 016 6 183 1 450 4
UÍGE 3 229 0,0 20 0,1 10 0,1 143 3,6 45 3,8 62 2,9 225 1,1
7 3 1 143 3 833 5 197 1 826 3
ZAIRE 98 0, 10 0, 5 0, 125 3,1 2 0,1 35 1,6 81 465 0,
00 07 06 979 9 207 7 386 6 41

As principais zonas de produção pecuária eram:

Tabela 26 – Fileira de produtos de origem animal-Zonas de Produção.40


BOVINOS PEQ. SUINOS AVES GALINÁCEOS
RUM.
TRAD. EMPR. FAMILIA TRAD. EMPR. TRAD. EMPR TRAD. EMPR.
R
Cabinda,
CABINDA Cacongo, Cabinda TM TM Cabinda TM Cabinda TM Cabind
Buco Zau, a
Belize
ZAIRE TM TM Soyo TM Soyo TM
UÍGE Uíge, Uíge,
Negage TM TM TM TM
Negag Negag
e e
Quela,
MALANGE Malange, Calandula, TM TM Malange TM Malange TM Malang
Massango Cacuso, e,
Cacul, Cacuso
KWANZA Luinga Camabatel TM TM Cazengo, TM Cazengo, TM
NORTE a, Ambaca Camabatel Camabatel
a a
BENGO Longa
TM TM Dande TM Dande TM
e Dande
Cacuaco, Cacuaco, Samba, Kilamba Kilamba
LUANDA Samba, Viana, Viana, Viana, Viana, Kiaxi, Viana Kiaxi, Cacuac
Viana Samba Samba Cacuac Cacuaco Viana, Viana, o,
o Cacuaco, Cacuaco, Viana
Samba Samba
Luena,
Luena, TM TM TM Luena TM
MOXICO Lumej
Lumeje-
e-
-Cameia,
-Cameia
Lucusse
LUNDA C Chitat Chitat
TM TM TM TM Chitat
NORTE al o, o, o
LUNDA SUL on Lucapa Lucapa
Chitat
Saurimo TM TM Cacolo TM TM
o,
KWANZA Porto Porto TM TM Sumbe TM Lucapa
Sumbe TM
SUL Amboim Amboim,
Sumbe
Chongoroi, Ganda,
Baia Farta, Chongoroi, Benguela, Benguela,
BENGUELA Caimbamb Balombo, TM TM Ganda TM Lobito TM Benguel
o, Cubal Lobito, a
Benguela,
Cubal
HUAMBO Caala, Huambo TM TM Huambo TM Huambo, TM Chenga
Kuima, Caala , Caala
Tchinjenje
Kunhinga,
BIÉ Kuito Andulo, TM TM Kuito TM Kuito TM Kuito
Kuito
Lubango,
HUÍLA TM Gambos, TM TM Calukemb TM Lubango TM Lubang
Matala e o
KUANDO
Menong TM TM Menongu TM Menong TM
KUBANGO ue, e, Cuchi ue
Kuangar,
Calai,
Dirico,
Bibala, Bibala,
NAMIBE Camucuio Camucuio, TM TM Namibe TM Namibe TM
Namibe

40
IBID
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CUNENE TM TM TM TM Cahama TM Cahama TM

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3.10 PRODUÇÃO FLORESTAL


Angola conta com 53 milhões de hectares de florestas, onde se destacam, as florestas densas
e húmidas de Cabinda, Zaire, Bengo e Kwanza Norte, as florestas de montanha do Huambo,
Benguela, Kwanza Sul e Huíla, e as formações de floresta aberta e floresta seca e savanas,
com menor nível de produtividade mas com grande valor para as populações, fornecendo
alimentos, combustível lenhoso, pastos, plantas medicinais e materiais de construção.

Tabela 27 – Plantações Florestais e Produção de Mudas41


INDICADOR 200 20 20 200 20 200 2010 2011
4 05 06 7 08 9
PLANTAÇÕES DE 510a 12b 1.35 41,5 1.24 1.40
PROTEÇÃO (ha) 0 0 5

PRODUÇÃO DE
PLANTAS FLORESTAIS, 429.30 421.6 254.8 247.3 261.33 1.550.2 1.758.1
FRUTÍCOLAS E 8 94 74 89 5 50 65
ORNAMENTAIS (un.)

Legenda: (a) Tômbwa; (b) Namibe, Cortina quebra-ventos

São contabilizados nas estatísticas oficiais perto de 148 mil hectares de plantações florestais
existentes, sendo compostas principalmente por Eucaliptos sp, Pinus sp. e Cupressus sp.

Relativamente à produção de produtos florestais, a campanha de 2010/2011 quando


comparada com a produção da campanha anterior, regista uma diminuição bastante
acentuada da produção.

Este decréscimo de produção prende-se com o número reduzido de licenças emitidas, com o
excesso de chuvas nas principais zonas de produção, e à redução do consumo de lenha e
carvão nas zonas urbanas e periféricas.

Tabela 28 – Produção Florestal42

2009/2010 2010/2011 VARIAÇÃO TAXA DE


CRESCIMENTO
MADEIRA EM TORO (m3) 90,476 77,181 -13,295 -14.7

CARVÃO VEGETAL 33,000 15,829 -17,171 -52.0

LENHA (Esteres St) 20,400 5,174 -15,226 -74.6

PRODUÇÃO DE PLANTAS 250,000

EXPORTAÇÃO DE MADEIRA 11,703

41
Ministério da Agricultura
42
Ministério da Agricultura
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Angola tem uma necessidade de 500.000 m3 de “madeira em toro”, sendo que atualmente a
sua produção anual média ronda os 62.000 m3, resultando assim num défice de oferta interna
de 438.000 m3. As principais zonas de produção de madeiras leves em Angola são
localizadas em Cabinda, Uíge, Bengo, Kwanza Norte e Huambo/Benguela.

Em Luanda, Kwanza Sul, Tômbwa, Namibe, Xangongo (Cunene), e Benguela, foram


reabilitados e instalados viveiros florestais, cada um com uma capacidade de produção anual
estimada em 50.000 mudas, que apoiaram o estabelecimento de vários polígonos florestais e
cinturões verdes nas províncias do litoral e algumas do interior, em áreas consideradas críticas
do ponto de vista da fragilidade dos seus ecossistemas.

Tabela 29 – Fileira das Florestas-Zonas de Produção43


PRODUÇÃO DE MADEIRA
REPOVOAMENTO APICULTURA
PROVÍNCIA ÁREAS DE SERRAÇÕES UNIDADES
EXTRAÇÃO TRANSPORTE
CABINDA Cacongo, Buco Zau, Belize Cabinda Cabinda
Cabinda
Cuimba, Mbanza Congo, Mbanza Congo, Mbanza Congo, Soyo, Cuimba, Mbanza
ZAIRE Tomboco, Nzeto Nzeto Mbanza Congo Tomboco, Nzeto Congo, Nzeto

UÍGE Songo, Quimbele, Bembe, Uíge Uíge Negage, Uíge


Quitexe
Massango, Cambundi,
MALANGE Catembo, Quirima Malange Malange Malange, Cacuso, Malange,
Caculama Cangandala
Bolongongo, Quiculungo,
KWANZA NORTE Banga, Gonguembo, Cazengo Cazengo Cazengo, Lucala,
Golungo-Alto Cambambe
Quibaxe, Bula Atumba,
BENGO Dande, Nambuangongo, Dande Caxito Dande, Ambriz, Icolo,
Pango Aluquem Bengo

Luanda, Luanda, Todos os Municípios


LUANDA Viana, Viana,
Cacuaco Cacuaco
Alto Zambeze, Luchazes,
MOXICO Luau, Lumbala Guimbo Luena Luena Luena, Lévoa, Todos os
Camanongue Municípios
LUNDA NORTE Xá-Muteba, Capenda, Dundo Dundo Todos os Municípios
Camulemba
LUNDA SUL Cacolo, Muconda Saurimo Saurimo Todos os Municípios Saurimo,
Muconda
BENGUELA Benguela, Lobito Benguela, Benguela, Lobito, B. Farta Cubal,
Lobito Chongoroi
Caála,
HUAMBO Huambo Benguela, Lobito
Quinje
nje,
Katchiu
ngo,
BIÉ Kuito Todos os Municípios Todos os
Municípios

Lubang Lubango, Humpata, Humpata


HUÍLA o, Matala, Jamba,
Quipun Cacula, Caluquembe
KUANDO Cuangar, Dirico, Calai Menongue, Dirico Menongue Menongue Todos os
KUBANGO Municípios
NAMIBE Namibe, Lucira, Tômbwa
Cuanhama, Namacunde,
CUNENE Cuvelai Namacunde Namacunde Onbandja, Cahama Cuvelai

KWANZA SUL Amboim Gabela Amboim Todos os Municípios

43
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3.11 PERIMETROS IRRIGADOS

A SOPIR, S.A., ficou detentora da gestão dos perímetros irrigados após a sua construção,
reabilitação e modernização, e por sua vez tem constituído sociedades privadas de capitais
mistos (com a participação do Estado no mínimo de 30% do capital social). Foram já criadas
quatro sociedades gestoras: a SODEMAT, S.A. para o perímetro irrigado da Matala, a
SOGANJELAS para o perímetro irrigado da Chibia, a Caxito Rega, S.A. para o perímetro
irrigado do Caxito e a Luena Rega, S.A. para o perímetro irrigado do Luena. A SOPIR, S.A. tem
sob a sua gestão e supervisão 6 perímetros de rega, nomeadamente o de Matala, Caxito,
Ganjelas, Luena, Missombo e Waku-Kungo.

As quatro Sociedades Gestoras têm desenvolvido um amplo programa de fomento da


produção agrícola, que envolve não só aspetos técnicos e produtivos, mas também de
organização, formação e capacitação contínua de agricultores. Tem feito também
investimentos na área de conservação, beneficiação e processamento de produtos agrícolas,
dando início ao processo de criação de pólos de desenvolvimento agroindustrial nos
perímetros irrigados (assunto já abordado anteriormente no subcapítulo das Agroindústrias).

O perímetro irrigado da Matala conta atualmente com uma área cultivada perto dos 2.000
hectares. Na campanha agrícola de 2011/2012 foram cultivados 1.911 hectares de terra
agrícola, com a seguinte distribuição:

 1001 hectares de milho,


 151 hectares de feijão,
 201 hectares de batata rena,
 542.5 hectares de culturas hortícolas diversas
 15 hectares de fruteiras

No entanto existem projeções de produção que visam atingir as 2.502 toneladas de milho, 92
toneladas de feijão, 3.618 toneladas de batata rena e 6.110 toneladas de produtos hortícolas
diversos, num total de 12.322 toneladas de produtos agrícolas, o que necessariamente fará
incrementar a utilização de área irrigada deste perímetro.

Já no caso do perímetro irrigado do Caxito, existe uma área cultivada na ordem dos 1.600
hectares. Foram implantados desde 2009 a 2012, 924 hectares de plantações de fruto,
distribuídos da seguinte forma:

 600 hectares de bananal

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 149 hectares de laranjeiras


 55 hectares de limoeiros
 120 hectares de mangueiras.

Na campanha agrícola de 2011 foram cultivados 621 hectares de culturas hortícolas diversas.
As produções resultantes foram da ordem de 54.000 toneladas de banana e 12.426 toneladas
de produtos hortícolas.

No perímetro irrigado das Gangelas são cultivados 358 hectares. Na campanha agrícola de
2010/2011 foram cultivados 173 hectares:

 87 hectares de milho
 38 hectares de feijão
 22 hectares de batata rena
 10 hectares de culturas hortícolas
 16 hectares de plantações de fruto.

As produções obtidas foram as seguintes: 11 toneladas de milho, 39 toneladas de batata rena


e 66 toneladas de produtos hortícolas, perfazendo um total de 116 toneladas de produtos
agrícolas frescos.

No perímetro irrigado do Luena, 215 hectares foram limpos e preparados para albergarem a
instalação de equipamento de rega e da plantação de 8.775 mudas de plantações de fruto,
nomeadamente,

 1.700 mudas de limoeiros


 mudas de laranjeiras
 700 mudas de abacateiros
 1.375 mudas de Goiabeiras
 4.000 mudas de ananaseiros.

A par das ações referidas, as Sociedades Gestoras dos perímetros irrigados têm igualmente
vindo a desenvolver ações ligadas não apenas a operação, mas também à manutenção e
conservação das infraestruturas hidráulicas existentes em cada um dos perímetros, para além
de cuidarem da sua gestão e da gestão dos empreendimentos agroindustriais.

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 42


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Tabela 30 – Fileira das Sementes-Zonas de produção44

MILHO MASSANGO E MASSAMBALA ARROZ


CABINDA Cabinda
ZAIRE Kuimba
UÍGE Puri
MALANGE Cacuso, Caculama Malange, Cacuso Caculama
KWANZA NORTE
BENGO
LUANDA
MOXICO Lumeje, Moxico
LUNDA NORTE Cambulo
LUNDA SUL Cacolo
KWANZA SUL Waku-Kungo, Amboim
BENGUELA Cubal, Benguela, Balombo
HUAMBO Caála, Bailundo
BIÉ Andulo, Chinguar Catabola, Camacupa
HUÍLA Matala, Caluquembe, Quilengues, Chibia
Quipungo
KUANDO Menongue Cuchi
KUBANGO
NAMIBE
CUNENE Ombandja, Xangongo

O abastecimento do mercado angolano com produtos agrícolas e pecuários de produção


nacional tem crescido exponencialmente, tendo como base fundamental a produção
desenvolvida pelos camponeses que praticam ainda sistemas de agricultura com utilização de
mão de obra familiar, escoando para o mercado de consumo alguns dos excedentes da sua
produção, nomeadamente de mandioca, milho, feijão, batata rena e também de alguns
produtos hortícolas e frutas.

44
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3.12 PREÇOS NO PRODUTOR - VALOR DA PRODUÇÃO


AGROPECUÁRIA
A tabela seguinte evidencia os preços de referência no produtor e a sua variação entre as
campanhas de 2009/2010 e 2010/2011.

Atente-se na variação positiva da carne de aves (66,67%), registando um aumento de preço


no produtor de 500 Kz (Cuanzas).

Tabela 31 – Preços de referência no produtor, produtos alimentares agropecuários


e florestais45
2009/2010 2010/2011 VARIAÇÃO (%)
MILHO (Kz/kg) 40,50 37,42 -7,60
MASSANGO (Kz/kg) 28,93 27,30 -5,60
MASSAMBALA (Kz/kg) 28,93 30,31 4,77
ARROZ (Kz/kg) 39,10 41,50 6,14
MANDIOCA (Kz/kg) 30,50 28,96 -5,05
BATATA RENA (Kz/kg) 44,64 43,00 -3,67
BATATA DOCE (Kz/kg) 26,50 25,85 -2,45
FEIJÃO (Kz/kg) 133,65 147,48 10,35
AMENDOIM (Kz/kg) 95,55 92,57 -3,12
FRUTAS (Kz/kg) 37,40 36,87 -1,47
HORTÍCOLAS (Kz/kg) 37,76 37,75 -0,03
CARNE DE VACA (Kz/kg) 650,00 670,00 3,08
CARNE DE CABRITO 402,00 775,00 -3,23
CARNE SUÍNA (Kz/kg) 530,00 520,00 -1,89
CARNE DE AVES (Kz/kg) 750,00 1.250,00 66,67
MADEIRA EM TORO 19.000,00 18.964,00 0,19
LENHA (Kz/kg) 6.000,00

Taxa de conversão: 1 EUR = 129,7884 Kz (final de agosto 2014 – Xe)

Os valores de produção (à exceção batata rena, mandioca e raízes e tubérculos) apresentam


de uma forma geral uma variação positiva, mostrando também que apesar de uma variação
negativa dos preços no produtor, existe uma relação positiva na evolução dos valores de
produção, caso por exemplo do milho de (-7,60%) para (7,2%) respetivamente. Também se
destaca mais uma mais uma vez a carne de aves com um aumento de 124,1% entre os valores
de produção de 2009/2010 e 2010/2011.

45
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Tabela 32 – Valores da produção angolana dos principais produtos de origem


agrícola e pecuária (Kz)46
2009/2010 2010/2011 VARIAÇÃO
(%)
TOTAL NACIONAL 874.672.258.456,92 937.509.461.965,25 7,2
TOTAL CEREAIS 46.669.626.100,00 51.751.332.930,00 10,9
MILHO 43.445.970.000,00 47.232.347.240,00 8,9
MASSANGO 1.178.087.460,00 1.671.469.800,00 41,9
MASSAMBALA 1.353.576.840,00 1.884.342.390,00 39,2
ARROZ 691.991.800,00 963.173.500,00 39,2
TOTAL RAÍZES E TUBÉRCULOS 486.388.384.560,00 478.288.195.040,00 -1,7
MANDIOCA 422.689.770.500,00 415.098.420.640,00 -1,8
BATATA RENA 37.554.694.560,00 36.173.836.000,00 -3,7
BATATA-DOCE 26.143.919.500,00 27.015.938.400,00 3,3
TOTAL LEGUMINOSAS 45.027.392.250,00 60.452.085.200,00 34,3
FEIJÃO 33.414.772.050,00 44.763.277.080,00 34,0
AMENDOIM 11.003.920.200,00 14.914.508.120,00 35,5
SOJA 608.700.000,00 774.300.000,00 27,2
TOTAL FRUTAS 103.134.076.700,00 124.964.751.960,00 21,2
TOTAL HORTÍCOLAS 178.565.900.640,00 196.020.593.640,00 9,8
TOTAL PRODUÇÃO DE CARNES 13.810.547.206,92 24.568.842.711,25 77,9
CARNE DE VACA 5.461.297.230,71 6.703.611.634,27 22,7
CARNE DE CABRITO 274.322.187,18 301.465.823,17 9,9
CARNE SUÍNA 424.524.597,19 448.708.000,00 5,7
CARNE DE AVES 7.617.000.000,00 17.073.216.085,09 124,1
PRODUTOS FLORESTAIS 1.076.331.000,00 1.463.660.484 36,0
MADEIRA EM TORO 1.076.331.000,00 1.463.660.484 36,0
(m3.Kz/m3)

Taxa de conversão: 1 EUR = 129,7884 Kz (final de agosto 2014 – Xe)

O setor agrário e o seu desenvolvimento, gera produção que tem cada vez mais efeitos no
desenvolvimento agroindustrial. Por outro lado, geram-se efeitos diretos em indústrias
situadas a jusante do processo de produção agrícola, como por exemplo a produção de rações
para alimentação animal que, por sua vez, terá impacto no desenvolvimento pecuário,
criando-se desta forma um ciclo de crescimento positivo.

46
Ministério da Agricultura
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 45
Market Research & Intelligence - Angola

3.13 INVESTIGAÇÃO AGROPECUÁRIA, I&D

Os esforços no âmbito da investigação incidem sobretudo na realização de diagnósticos e na


preparação de propostas para a reorganização do sistema de investigação agrária.

Tendo em vista um aumento contínuo e sustentado da produção e da produtividade, na


geração de renda para os produtores agropecuários e florestais, num horizonte de médio a
longo prazo. Estas ações contam com o apoio da agência de I+D brasileira EMBRAPA, em
estreita coordenação com os técnicos da FAO.

A proposta elaborada e submetida à apreciação do Governo, centrava-se na estruturação de


uma entidade integradora das ações de investigação agrária, mas igualmente descentralizada
em unidades operativas, especializadas por produtos, visando a implantação dos seguintes
centros47:

 Centro Nacional de Investigação de Milho e Feijão;


 Centro Nacional de Investigação de Mandioca, Batata-Doce e Amendoim;
 Centro Nacional de Investigação de Bovinos de Leite; Centro Nacional de Investigação de
Caprinos e Ovinos.

Tendo em vista a assistência à implantação e reestruturação do sistema de investigação


agrária angolana, foi negociado um contrato de parceria com a EMBRAPA, que assumiu a
condição de patrono destes projetos. Tendo em conta o estado das infraestruturas físicas de
suporte à investigação, o Governo aprovou igualmente a reabilitação das estações
experimentais e zootécnicas e a edificação de novas infraestruturas em algumas províncias.

47
Projeto de Reestruturação da Investigação Agrária em Angola, MINADER, 2009

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 46


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3.14 INFRAESTRUTURAS AGROINDUSTRIAIS

O potencial agrícola do país em franca expansão, constitui a base de matérias-primas para o


subsequente desenvolvimento agroindustrial. Foram iniciados projetos que conduziram a
edificação de várias infraestruturas de caráter industrial e de processamento dos produtos
agrícolas e pecuários.

A necessidade de se construírem resultados no curto prazo, tendo em conta as janelas de


oportunidade que atualmente se perfilam no mercado interno, obriga à consideração de
investimentos de grande dimensão no setor.

Os investimentos de larga escala visam a implementação e operacionalização de intervenções


agrícolas e agroindustriais de grande dimensão orientadas para o mercado.

Estas operações têm vindo a ser promovidas em várias localizações, seguindo uma lógica de
descentralização do desenvolvimento e visam, a prazo, promover a transferência dos
investimentos/operações produtivas para o setor privado.

A abordagem aproxima-se do conceito de Build-Operate-Transfer (BOT) e, nalguns casos, do


conceito de parceria público-privada (PPP).

O objetivo destas políticas é ir ao encontro da já referida janela de oportunidade determinada


pelo mercado interno, e concorrer para os objetivos da segurança alimentar, promovendo o
aparecimento de agentes económicos privados, num setor cujas expectativas de rendimento
imediato poderão menos atrativas para o investidor nacional (face a outros setores mais
intensivos), mas de importância estratégica central, para o país.

Estas ações têm em vista promover uma resposta mais rápida aos desafios do setor,
enquadrar economias de escala, garantir a integração da cadeia de valor, assegurando em
simultâneo, pressupostos de qualidade, competitividade do preço dos produtos, quantidade e
regularidade nos fornecimentos, no abastecimento do mercado interno.

Desta forma, o setor agropecuário em Angola, assumirá ainda mis marcadamente um papel
importante na economia angolana, seja de forma indireta como suporte da atividade
agroindustrial e negócios a montante, quer de forma direta na contribuição para o PIB
angolano, sem esquecer o papel estratégico na substituição das importações de bens
alimentares.

A atividade agroindustrial no perímetro irrigado da Matala caracteriza-se pela existência das


seguintes infraestruturas:

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 Unidade de Silos para Conservação de Cereais, com capacidade para armazenar e


conservar até 12.000 toneladas de Cereais.
 Fábrica de Concentrado de Tomate, com capacidade para processar 6 t/hora de
matéria-prima, de que resultarão 1,305 t/ hora de produto acabado.
 Entreposto Frigorífico, com capacidade para conservar 1.800 toneladas de produtos
hortícolas.
 Câmaras de Frio, com capacidade de conservar 500 toneladas de produtos
hortícolas.

No perímetro de Caxito, foi edificada a seguinte unidade fabril:

Unidade Fabril, com duas linhas, sendo: uma de desidratação de banana com capacidade
para processar 0.7 t/hora, e outra para a produção de polpa de tomate com capacidade para
processar 5 t/hora, dotada de uma linha de enchimento de embalagens comerciais de massa
tomate.

Entrepostos Frigoríficos: existem oito entrepostos frigoríficos nas localidades de Caxito,


Catumbela, Dondo, Cabinda, Cunene, Namibe, Chibia e Luena, compostos por: duas câmaras
de conservação e uma de congelação, com capacidade de 780 m3 cada; uma linha de seleção,
tratamento e classificação de frutos e verduras e equipamentos de estiva para a manipulação
dos produtos. As unidades incluem ainda dois camiões frigoríficos de 5t cada um.

Unidades de silos: localizados nas cidades de Catete e Ganda, com capacidade de 8.000
toneladas cada um, para o armazenamento de milho. Nas localidades de Caconda, Caála e
Quizenga, existem silos com uma capacidade até 4.000 toneladas, para o armazenamento de
milho, enquanto na localidade Sanza Pombo, os silos com capacidade de 4.000 t, destinam-
se ao armazenamento de arroz.

Matadouros indústrias e modulares: existem em Angola dois matadouros indústrias sendo


um em Porto Amboim (Kwanza Sul) e outro na Camabatela (Kwanza Norte); existem dois
matadouros modulares, um em Luanda e outro em Malange para o abate de gado bovino e
pequenos ruminantes. Existe ainda um matadouro industrial para aves, no Lucala.

Fábricas de ração para aves: existem unidades de produção, no âmbito dos


empreendimentos avícolas em Cacanda, Waku Kungo, nos projetos do Negage, Nzeto, Luena,
no Lucala e na Fazenda Pungo Andongo.

Unidades de moagem para processamento de cereais: existem unidades localizadas em


Pedras Negras, Pungo Andongo, Longa, Sanza Pombo, Camaiangala, Camacupa, Quizenga e
Cubal.
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Fábrica de produção de açúcar: encontra-se neste momento em construção, no âmbito do


Projeto BIOCOM, visando a produção de açúcar e etanol, bem como a cogeração de
eletricidade.

Tabela 33 – Reabilitação e Construção de infraestruturas-Localizações48


ARMAZÉNS SISTEMAS DE FRIO MATADOUROS SISTEMAS DE
REGA E
DRENAGEM
CABINDA Cabinda, Cacongo, Buco Zau, Cabinda, Cacongo, Buco Zau,
Belize Belize
ZAIRE Mbanza Congo, Tomboco Todos os Municípios N´Zeto
Uíge, Negage, Quitexe,
UÍGE Puri, Songo, Sanza Pombo, Uíge, Negage, Negage, Bungo, Cangola Negage
MALANGE Todos os Municípios Malange Malange, Cacuso
KWANZA Todos os Municípios Todos os Municípios
NORTE
BENGO Dande, Icolo, Dande, Icolo, Bengo Icolo, Bengo, Dande, Icolo,
Bengo, Nambuango Dande, Quissama Bengo, Ambriz
LUANDA
MOXICO Leua, Moxico, Moxico, L.Cameia, Luacano Moxico Moxico
Camanongue, L.Cameia
LUNDA NORTE Todos os Municípios Todos os Municípios
LUNDA SUL Todos os Municípios Todos os Municípios
KWANZA SUL
BENGUELA Benguela Benguela, Lobito, Ganda, Benguela, Lobito, Ganda, Benguela, Lobito,
Balumbo Cubal Ganda, Cubal
HUAMBO Huambo, Caála, Akunha Huambo, Tchicala, Huambo, Caála Huambo, Caála,
Tcholoanga Caála, Longonjo, Longonjo,
BIÉ
HUÍLA Humpata, Matala Humpata, Lubango, Chibia Humpata, Lubango, Chibia, Humpata,
Quipungo Lubango, Chibia,
KUANDO Menongue, Kuito Kuanavale, Menongue, Kuito Kuanavale, Menongue, Cuangar Menongue,Cuchi,
KUBANGO Cuchi, Cuangar Cuchi, Cuangar Kuito Kuanavale
NAMIBE Bibala Namibe Namibe Namibe

CUNENE Ombadja, Cuvelai Ombadja Ombadja, Cuanhama Ombadja

Tabela 34 – Reabilitação e Construção de infraestruturas-Localizações


PROVÍNCIA ENTREPOSTOS FRIGORÍFICOS SILOS UNIDADE FABRIL

CABINDA Cabinda

ZAIRE Nzeto
UÍGE Sanza Pombo, Negage
MALANGE Quizenga, Cacuso Cacuso
KWANZA NORTE Dondo Lucala

BENGO Caxito Caxito

LUANDA Catete
MOXICO Luena Camaiangala

LUNDA NORTE Cacanda

48
IBID
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LUNDA SUL

KWANZA SUL Porto Amboim


BENGUELA Catumbela Ganda, Cubal

HUAMBO Caála
BIÉ Catabola Camacupa
HUÍLA Chibia Caconda, Matala

KUANDO Longa
KUBANGO
NAMIBE Namibe

CUNENE Ondjiva

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3.15 PROJETOS AGRICOLAS DE LARGA ESCALA

São projetos que iniciaram o seu lançamento e processo de implementação, com base em
linhas de financiamento externo e contaram com o envolvimento de parceiros tecnológicos.
Estes empreendimentos estão baseados numa lógica de integração de ações para o
desenvolvimento de uma área com potencial agro ecológico, através da implantação de uma
empresa agrícola âncora, unidades agroindustriais e serviços básicos (mecanização agrícola,
comercialização, transporte, fornecimento de insumos, para a transferência de tecnologia,
formação e experimentação) relacionados com as fileiras de produção de cereais e de frangos
de corte.

Estas unidades de produção de larga escala (a criar), propõem-se desenvolver o apoio a


pequenas e médias explorações agrícolas e de processamento existentes localmente,
assumindo-se como alavanca para o desenvolvimento regional, e podendo constituir a base
de um modelo de estruturação futura da economia rural, assente numa base mais tecnológica.

Projetos aprovados pelo Executivo e em implementação, subdivididos de acordo com a


origem do seu financiamento:

FINANCIADOS PELA LINHA DO BNDES DO BRASIL


 Estudos para a implantação do Pólo Agroindustrial de Capanda;
 Fazenda Pungo Andongo.

FINANCIADOS PELO BANCO DE DESENVOLVIMENTO DA CHINA


 Fazenda Pedras Negras em Malange;
 Fazenda Longa no Kuando Kubango;
 Projeto Agrícola do Sanza Pombo, no Uíge;
 Projeto Agrícola de Camaiangala, no Moxico;
 Infraestruturas do Pólo Agroindustrial de Capanda.

FINANCIADOS PELA LUMINAR FINANCE DE ISRAEL


 Fazenda Cacanda na Lunda Norte;
 Fazenda Cangandala em Malange;
 Projeto de Desenvolvimento Agrícola de Negage, no Uíge;
 Projeto de Desenvolvimento Agrícola do N’zeto, no Zaire;
 Projeto de Desenvolvimento Agrícola do Luena, no Moxico;
 Aldeia Nova Waku-Kungo, no Kwanza Sul;
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FINANCIADOS PELO EXIM BANK DA COREIA DO SUL


 Projeto de Avicultura Familiar Orientada para o Mercado, nas províncias do Kwanza
Norte e Malange;
 Relançamento da Cultura do Algodão, no Kwanza Sul

FINANCIADO PELO ING BANK


 Desenvolvimento Agrícola de Quiminha, no Bengo.

FINANCIADOS PELO DEUTSCHE BANK S.A. – ESPANHA


 Pólo Agroindustrial de Quizenga, em Malange;
 Pólo Agroindustrial do Cubal, em Benguela.

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3.16 POLITICAS E MEDIDAS ADOTADAS

O setor agrário angolano tem vindo a dar passos sólidos no sentido do desenvolvimento
sustentável, através de programas de apoio e de projetos concretos, tendo o MINADERP
(Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas) assumido um papel de
relevo, na dinamização de recursos e na definição de estratégias.

O empenho do Executivo na promoção do setor privado agrário, tem contribuído fortemente


para ultrapassar as dificuldades sentidas, Este esforço passa também pela promoção de
políticas com vista à criação de um ambiente jurídico-económico mais favorável.

O governo está a implementar programas de ação para desenvolver o setor da agricultura em


Angola, com a criação de incentivos ao agronegócio, agroindústrias e exploração florestal.

A par destes, o MINDERP começa também a introduzir no setor, regulamentação veterinária e


sanitária, regulamentação para a construção e reabilitação de infraestruturas de áreas
irrigadas, armazéns e silos, bem como a desenvolver os primeiros laboratórios de pesquisa e a
criar condições para a formação profissional agrícola.

O Programa de Governo para o período 2008-2012, estabelecia um conjunto de metas cujo


objetivo geral visava promover o desenvolvimento socioeconómico das comunidades rurais e
fomentar o desenvolvimento integrado e sustentável do agronegócio, contribuindo para a
melhoria dos padrões de vida da população rural, para a segurança alimentar e para a
diversificação da base económica do País, com maior geração de empregos e renda. Os
objetivos tangíveis incluídos no Programa eram os seguintes:

 Aumentar em cerca de 4 milhões de hectares as áreas de cultivo, para produzir mais de 15


milhões de toneladas de cereais;
 Autossuficiência alimentar no domínio das leguminosas (feijão, amendoim e soja), com a
produção de 1,8 milhões de toneladas e criando excedentes em cerca de 800 mil toneladas;
 Autossuficiência alimentar no domínio das raízes e tubérculos (mandioca, batata rena e
batata-doce) com a produção de cerca de 4,5 milhões de toneladas/ano;
 Garantir a cobertura em cerca de 70% das necessidades domésticas de frango e em cerca de
50% das necessidades de carnes bovina, caprina e ovina;
 Reduzir em cerca de 20% a importação de leite e expandir o seu consumo com recurso a
produção interna, para um maior número de pessoas;
 Garantir a cobertura em cerca de 60% das necessidades domésticas de açúcar;

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 Produzir cerca de 400 mil metros cúbicos de madeira. As necessidades atuais situam-se em
torno dos 200-250 mil metros cúbicos/ano.

Neste contexto foram implementados os seguintes Programas:

 Programa de crédito agrícola de campanha e de investimentos para estímulo à produção


agrícola familiar;
 Programa de promoção de agricultura comercial através da implementação de “Fazendas de
Larga Escala”, num modelo de parcerias público-privadas, com inserção em todas as
províncias do país;
 Reabilitação dos perímetros irrigados para garantir uma maior sustentabilidade a produção
agrícola e obter produtividades mais elevadas;
 Promoção de uma rede de armazenamento da produção de cereais para garantir a sua
conservação, visando o processamento industrial, a criação de circuitos de comercialização e o
estabelecimento de uma reserva alimentar estratégica;
 Fortalecimento institucional dos Institutos públicos ligados à investigação agrária e
desenvolvimento tecnológico;
 Programa de Extensão e Desenvolvimento Rural para reforço da capacidade dos serviços de
extensão e a vulgarização no uso de novas tecnologias e práticas de correção do solo;
 Programa de produção de sementes, visando garantir sementes melhoradas para a obtenção
de aumentos de produtividade;
 Programa de Desenvolvimento Rural, visando a melhoria das condições sociais das famílias
nas aldeias onde se realizaram experiências-piloto, com impactos significativos na organização
da produção e das condições de vida destas comunidades, com particular enfase para a
construção de aldeias rurais.

Foi firmado igualmente um protocolo entre o Executivo e a AIA (Associação Industrial de


Angola), para o desenvolvimento rural em Angola, com particular incidência no investimento
e na cooperação empresarial do setor agrícola, apoio logístico, técnico-financeiro assim como
na formação, e acompanhamento a respeito da legislação aplicável e dos mecanismos de
apoio aos projetos de investimento em Angola.

Como exemplo, o Consórcio constituído pelas empresas TPF ANGOLA e TPF Planeje assinou
um contrato com o Ministério da Indústria da República de Angola para a implementação de
um Cluster na fileira agroindustrial do Caxito, capital da província do Bengo. A TPF Planeje é
uma empresa de consultoria e engenharia portuguesa. O trabalho do Consórcio irá permitir a
implementação de um Cluster na fileira agroindustrial contribuindo para tornar a capital da
Província do Bengo num importante Pólo dinamizador e agregador da atividade agrícola e
agroindustrial do vale do rio Dande.
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A agricultura é um setor estratégico para Angola, conforme repetidamente já se escreveu, e


existem condições para o estabelecimento de empresas vocacionadas para a produção
agrícola, para a área da transformação dos seus produtos e, por consequência, para a
instalação de empresas direta e indiretamente ligadas a estas duas atividades.

3.17 FINANCIAMENTOS AO SETOR AGRÍCOLA EM ANGOLA


As autoridades angolanas têm vindo a promover um conjunto de políticas e instrumentos
destinados à criação de um ambiente propício para o crescimento e desenvolvimento, que
favoreçam o relançamento económico, através da criação de incentivos financeiros para o
setor agrícola.

Parcerias bancárias com o governo, contribuem fortemente para impulsionar a agricultura em


Angola, e, por esse motivo, foi assinado um acordo entre o Estado e 19 bancos comerciais
onde o Estado assume o papel de fiador de empréstimos a conceder pela banca comercial ao
investimento na agricultura, essencialmente aos segmentos das micro e pequenas e médias
empresas, até ao valor de 1,4 mil milhões de dólares.

A título de exemplo refira-se o BDA (Banco de Desenvolvimento de Angola) que apresenta no


seu portfolio uma lista de produtos financeiros específicos, com a listagem dos
financiamentos possíveis e condições de acesso ao crédito.

No âmbito do Programa Angola Investe, o Estado afetou 125 milhões de dólares, 25 milhões
dos quais com juros bonificados e 100 milhões para avalizar as garantias de crédito do acordo.

Neste contexto, para apoiar o relançamento económico da agricultura e pecuária no país, o


BDA elaborou alguns programas de financiamento com taxas de juro atrativas que visam
apoiar o empresariado nacional, tal como se documenta:

Agricultura

 Programa de Financiamento para a Produção de Sementes de Cereais e Leguminosas


de Qualidade
 Programa de Financiamento para a Produção em Escala de Cereais e Leguminosas
 Programa de Financiamento para Produção, Descaroçamento e Prensagem de
Algodão
 Programa de Financiamento para a Mecanização Agrícola
 Programa de Financiamento para a Produção e Transformação de Mandioca

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Pecuária

 Programa de Financiamento para a Ciprinicultura e a Ovinicultura


 Programa de Financiamento para a Suinicultura
 Programa de Financiamento para Avicultura de Corte e de Postura
 Programa de Financiamento para a Bovinicultura de Corte e de Leite

Agroindústria

 Programa de Financiamento para a Industrialização de Produtos Agrícolas


 Programa de Financiamento para a Indústria de Produtos Pecuários e Serviços de Apoio à
Pecuária

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3.18 AVALIAÇÃO SETORIAL

Dificuldades

Angola tem vindo a apostar no aumento da sua produção agropecuária, mas continua com
certos constrangimentos resultantes das repercussões de décadas de instabilidade político-
militar, de fatores naturais (irregularidades climáticas, pobreza dos solos), da degradação das
infraestruturas, da fragilidade do sistema de investigação agrária, entre outros. Analisaremos,
de seguida, vários destes aspetos:

Infraestruturas e o impacto na capacidade produtiva: as deficientes infraestruturas


económicas e sociais, tais como estradas, energia, água e saneamento básico, educação e
saúde estão a ser reabilitadas no âmbito do programa de reconstrução nacional, mas o seu
impacto não é ainda abrangente a todos os cidadãos, nem a todas as regiões do país.

Moeda: o ambiente macroeconómico atual é caracterizado pela estabilidade da moeda


nacional (Kwanza) com relação ao Dólar, pois o câmbio não é livremente estabelecido pelo
mercado, mas controlado através de políticas do banco central. Esta circunstância favorece
uma sobrevalorização da taxa de câmbio, a qual poderá ser prejudicial para a competitividade
da agricultura angolana em relação aos produtos importados.

Sequelas do conflito armado: existem muitas restrições ao desenvolvimento rural e à


segurança alimentar em Angola, resultantes do impacto físico, político e humanitário das
décadas de guerra civil e de conflito. As consequências são enormes e ainda afetam muitos
aspetos da vida económica e social, resultando em bolsas de pobreza, disseminação de minas
terrestres, isolamento de vastas áreas do país.

Formação: Apesar das várias ações de formação realizadas quer no âmbito do Programa de
Extensão e Desenvolvimento Rural, quer no âmbito da investigação agrária e noutros
programas, os serviços de extensão agrícola e a assistência técnica estão ainda num estádio
embrionário não possuindo ainda os níveis técnico e profissional exigidos, dificultando o
desenvolvimento e impede o incremento da produtividade agrícola nacional.

Preparação de quadros profissionais: existe falta de conhecimentos e de profissionais


qualificados para o desenvolvimento e operacionalização da logística e de marketing agrário,
para uma adequada gestão dos vários empreendimentos de larga escala construídos ou em
implementação. A guerra prolongada, provocou o estancamento do desenvolvimento

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profissional e criou a necessidade de se praticar a agricultura de subsistência, levando ao


desaparecimento de uma cultura empresarial local.

A população rural, apesar de ser maioritariamente jovem, carece no entanto de preparação,


conhecimentos, meios e motivação suficiente para poder desenvolver uma atividade agrária
eficiente. Esta situação é agravada pelo facto de entre camponeses e criadores de gado
predominar ainda uma mentalidade de agricultura de subsistência, com visão pouco
comercial, pouco produtiva e pouco profissional.

Cooperativismo: existe uma grande necessidade de estruturação de um modelo operativo de


cooperativismo rural. Na realidade o associativismo e cooperativismo encontram-se
igualmente numa fase embrionária, carecendo da aprovação da legislação, em discussão há já
vários anos. Faltam conhecimentos e experiências, estruturas organizacionais bem definidas e
operativas ao nível local e nacional, com base técnica e com técnicos especializados e
profissionais capacitados para poder desenvolver estruturas eficientes do cooperativismo e do
crédito agrícola.

Oportunidades

Os principais recursos para o desenvolvimento agrário do país são sem dúvida, a sua
população, a terra e os recursos hídricos. Tanto a terra como a água são abundantes. A
proporção da população angolana, que vive no meio rural ou que dele depende é importante,
constituindo-se por isso num valioso ativo, para a transformação rural e agrária do país.

A fração do mercado interno alimentar ainda abastecida por produtos importados, oferece
oportunidades relevantes à substituição das importações, enquanto que, a situação mundial
de maior procura de alimentos e de subida dos seus preços criam expectativas para um
aumento da rentabilidade da atividade agrícola e sustentabilidade à agricultura comercial
virada para a exportação.

As condições climáticas em Angola variam amplamente, desde as florestas semiequatoriais e


as planícies tropicais húmidas, no Norte e no Nordeste, até às terras altas, secas e
temperadas, no Planalto Central, e zonas desérticas na fronteira sul com a Namíbia. A altitude
sobe do nível do mar no litoral para 200 m a 2.000 m acima do nível do mar no Planalto
Central. A maior parte do país está situada entre os 1.000 m e 1.500 m. A pluviosidade varia
imensamente, de 1.500-2.000 mm por ano nas zonas altas do Planalto Central, a 100-1.000
mm por ano, no Sul. Esta variedade de climas, potencia uma grande diversidade e múltiplas
oportunidades de culturas, criando um clima favorável ao investimento e desenvolvimento.

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Os solos variam dependendo da localização e da altitude. Os solos do sudeste derivam das


areias do Kalahari, e fornecem uma base pequena para a agricultura. Formações graníticas e
gneisse predominam nas regiões mais altas e fornecem os solos mais importantes para a
agricultura. Os solos neste grupo incluem oxisoils, que têm um baixo conteúdo orgânico e
baixa fertilidade e uma alta acidez, e são frequentemente afetados pela toxicidade de
alumínio, que requer o uso de calcário. Contudo, também existem vastas áreas de alfisoils e
utisoils propícios para a agricultura. Solos ferralíticos e paraferralíticos, próprios para a
agricultura, estão espalhados por enormes áreas tanto no Planalto Central como no nordeste
do país. Os solos arenosos das planícies costeiras e alguns dos solos pré-montanhosos são de
baixa fertilidade, não retêm a água e tendem para a salinidade. Porém, toda esta variedade,
aliada à extensão do país, tornam possível a consideração de distintos projetos agrícolas, com
diferentes perfis e objetivos.

A agricultura de sequeiro é predominantemente alimentada pela água das chuvas. Entretanto,


a disponibilidade global de água de superfície renovável do país é estimada em quase 130-140
BMC (biliões de metros cúbicos), ou km3/ano. Atualmente, a maior parte da água de
superfície desagua no Atlântico, que recebe 41% dos fluxos anuais, e a localização dos
recursos hídricos ainda não bem com as principais zonas onde ela é necessária para a
agricultura, pecuária e uso doméstico, mas aqui está certamente uma oportunidade de
desenvolvimento.

O declínio brusco e transição rápida entre o Planalto Central e as planícies costeiras fornecem
um grande número de locais potenciais para o estabelecimento de reservatórios e grandes
estruturas para regular as correntes e irrigar as planícies a jusante. Igualmente, a transição
paulatina do Planalto Central para as chanas e planícies baixas do leste oferece um bom
potencial para pequenas estruturas de captação e pequenos tanques de armazenamento de
água. Os recursos renováveis de águas subterrâneas foram estimados em 72 BMC/ano, com
profundidades de lençóis de água variando de 10-30 m no Planalto Central, 5-30 m na zona
costeira e mais de 200 m nas áreas semiáridas do Sul e Sudeste onde se encontra cerca de
70% do gado do país.

A terra pode ser cultivada ou usada para pastagens produtivas. Da superfície total de 124
milhões de hectares (ha), 35 milhões de ha estão classificadas como potencialmente aráveis,
dos quais 30 milhões de ha são terra virgem e os restantes 5 a 8 milhões são de terra que foi
anteriormente limpa e cultivada. Desta última área, estima-se que apenas cerca de 3 milhões
de hectares estão atualmente a ser cultivados, havendo portanto importantes áreas de
desenvolvimento facilitado, por recuperação de antigas áreas agrícolas.

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 59


Market Research & Intelligence - Angola

Os solos são férteis na região Norte e no Planalto Central, onde a pluviosidade anual excede
normalmente 1.000 mm. Mais de 40% da superfície do solo de Angola está coberta com
alguma forma de vegetação lenhosa (cerca de 50 milhões de ha), mas apenas 18,5% dessa
superfície (perto de 23 milhões de ha) é classificada como floresta natural. Vastos depósitos
de agrominerais, incluindo fosfatos, encontram-se também disponíveis, podendo ser
utilizados na correção da fertilidade dos solos.

Angola tem uma balança comercial francamente desequilibrada, a favor das importações, no
que se refere aos produtos alimentares, conforme já sucessivamente referido. Existe um
potencial considerável para expansão da produção, concretamente indo ao encontro das
crescentes necessidades do mercado interno (que é proporcional ao comportamento das
duas variáveis: crescimento da população e crescimento económico) de forma a substituir as
importações.

Podem ser exemplos destas oportunidades, a extensa gama de produtos derivados do milho e
soja, a carne de frango e a hortícolas, sendo todos eles produtos com tradições no passado.

Culturas de exportação como o café, o algodão ou a cana-de açúcar podem igualmente


antever-se como setores de desenvolvimento, com perfis competitivos em termos globais,
mercê da disponibilidade de áreas com aptidão e da possibilidade de se equacionarem, a
prazo, economias de escala na produção e/ou se desenvolverem produtos de qualidade
destinados a nichos de mercado. Investimentos nestes setores deverão ser considerados, com
perspetivas de viabilidade económica, de integração social e de sustentabilidade ambiental.

O Executivo tem criado um conjunto de soluções e mecanismos para financiar investimentos


no setor, onde se integra um vasto leque de soluções de financiamento, destinados a um
extenso gradiente de operações. Neste âmbito incluem-se vários tipos de destinatários,
começando pelo pequeno investidor e terminando em empreendimentos agroindustriais de
larga escala. Estes mecanismos de acesso ao crédito/financiamento garantem, que setores
estratégicos para a economia sejam alvo de intervenção mesmo quando se constituem como
investimentos pouco apelativos, dado o elevado tempo de retorno.

Paralelamente temas como a concessão de créditos de campanha e a operacionalização de


produtos financeiros ajustados à realidade do setor, dirigidos a atividades económicas
estratégicas tem vindo a ser promovidos diretamente pelo Banco de Desenvolvimento de
Angola (BDA) e/ou através da banca privada e criado oportunidades que devem ser
consideradas.

Tecnologias para produção e transformação: existe atualmente no mercado global uma


extensa panóplia de soluções tecnológicas (configurando soluções para produção, pós-
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 60
Market Research & Intelligence - Angola

colheita e primeira transformação de produtos agrícolas) ajustáveis a diferentes tipos de


condicionalismos e com diferentes exigências do ponto de vista operacional. Tal significa que
é possível configurar investimentos compatíveis com as aptidões do território, com a
capacidade dos produtores e com a realidade do mercado nacional. Em vista está o aumento
das produtividades e rendimento para níveis compatíveis com a sustentabilidade económico-
financeira. Para as empresas portuguesas deste setor (“Tecnologias e Serviços do
Agronegócio”) as oportunidades de negócio em Angola são, sem dúvida, múltiplas e bastante
interessantes, devendo ser consideradas.

O setor agrário representa uma importante fonte de emprego a nível nacional. Considerando
que a população rural representa mais de 40% da polução total mas que grande parte da
população vive na periferia das grandes concentrações urbanas, potencialmente próxima de
zonas de atividade agrícola, podemos por isso considerar que 60% a 70% da população tem
provavelmente na atividade agrícola e na agricultura a sua principal fonte de rendimento.

O setor agrário pelas suas características, pode nesta fase de crescimento, absorver volumes
significativos de mão de obra com baixa qualificação (muito embora tal esteja comprometido
a médio prazo, na proporção do aumento da complexidade técnica dos sistemas de
produção).

A agricultura ocupa atualmente um elevado número de empreendedores individuais,


familiares ou de pequena dimensão. O setor agrário é provavelmente o setor mais
empregador sendo, portanto, um setor privilegiado no combate à pobreza e exclusão social,
em paralelo com a diversificação da atividade económica. À medida que o ambiente social,
político e económico se tornam mais favoráveis e que as infraestruturas de apoio à produção
se vão tornando operacionais, assiste-se a uma retoma crescente da atividade agrícola, que se
exprime tanto a nível do pequeno empreendedor como no âmbito de investimentos de média
e grande dimensão. Este desenvolvimento, económico e social, encerra igualmente uma
oportunidade que deverá ser considerada e convenientemente aprofundada, no seu potencial.

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 61


Market Research & Intelligence - Angola

4. CONCLUSÃO

Apesar dos esforços em curso para o aumento da produção agrícola e agropecuária do país,
Angola enfrenta ainda uma série de constrangimentos resultantes das repercussões de
décadas de instabilidade político-militar, de fatores naturais (irregularidades e mudanças
climáticas, pobreza dos solos), da degradação das infraestruturas, da fragilidade do sistema
de investigação agrária, entre outros.

O ambiente macroeconómico atual é caracterizado pela estabilidade da moeda nacional


(Kwanza) em relação ao Dólar, com taxa de câmbio não estabelecida pelo mercado, mas
controlada através de políticas do banco central. Esta circunstância favorece uma
sobrevalorização da taxa de câmbio que poderá ser prejudicial para a competitividade da
produção e da agricultura angolana, quando em confronto com os produtos importados.

A população rural, apesar de ser maioritariamente jovem, carece no entanto de preparação


técnica, conhecimentos, meios e motivação suficiente para poder desenvolver uma atividade
agrária eficiente. Esta situação é agravada pelo facto de entre camponeses e criadores de
gado predominar ainda uma mentalidade de agricultura de subsistência, com visão pouco
comercial, pouco produtiva e pouco profissional.

Mas sem dúvida que os principais recursos para o desenvolvimento agrário do país passam
pela população, e pelo aproveitamento, da terra e dos recursos hídricos. Tanto a terra como a
água são abundantes. A proporção da população angolana, que vive no meio rural ou que dele
depende é relevante, constituindo-se por isso num valioso ativo para a transformação rural e
agrária do país. A fração do mercado interno abastecida por produtos importados oferece
oportunidades para a substituição das importações, enquanto que a situação mundial de
constante aumento da procura de alimentos e a previsível alta (ou subida) dos seus preços,
criam expectativas positivas para o desenvolvimento duma agricultura angolana, cada vez
mais industrializada, comercial, variada e virada para a exportação.

Registe-se também que, no mercado global, existem soluções tecnológicas (configurando


soluções para a produção, pós-colheita e primeira transformação de produtos agrícolas)
ajustáveis a diferentes tipos de condicionalismos e com diferentes exigências do ponto de
vista operacional. Significando isto que é possível configurar investimentos compatíveis com
as aptidões do território, com a capacidade dos produtores, com as limitações das
infraestruturas e com a realidade do mercado angolano. Podendo assim aumentar a
produtividade e o rendimento para níveis compatíveis com a sustentabilidade económico-
financeira.

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 62


Market Research & Intelligence - Angola

Enquanto país parceiro privilegiado, e com extenso historial de relacionamento harmonioso


com Angola, com os seus empresários e com os poderes públicos (factos estes reforçados
pela proximidade cultural, conhecimento mutuo e longa tradição de trabalho em conjunto) os
empresários e as Empresas portuguesas do Agronegócio, e mormente das Tecnologias e
Serviços, deverão estar atentos à realidade angolana e às importantes perspetivas de
desenvolvimento agrícola, agropecuário e agroindustrial, pois podem -do nosso ponto de
vista- desempenhar mais uma vez um papel relevante, na constituição do background técnico
e tecnológico, necessários ao crescimento do Agronegócio. E, por sua vez, dando um
importante contributo ao desenvolvimento de Angola, a partir da sua agricultura, com reflexos
muito importantes no progresso do país e no estreitamento dos laços económicos entre as
duas nações.

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 63


Market Research & Intelligence - Angola

5. BIBLIOGRAFIA

AICEP Guia Prático de Acesso ao Mercado.

Banco Nacional de Angola.

Angola- Perfil do Setor Privado do País. outubro 2012, Angola BLUE NET. Processo de
Transformação Rural e Agrária.

Banco Africano de Desenvolvimento/Fundo Africano de Desenvolvimento.

Banco Africano de Desenvolvimento/Fundo Africano de Desenvolvimento. Angola- Perfil do


Setor Privado do País. outubro 2012, Angola BLUE NET. Processo de Transformação Rural.

Banco de Portugal.

Banco Mundial.

Calusofona. Disponível em:


http://www.calusofona.org/public/protocolos.php?page=protocolos.

Cosec.

Fábrica de banana no bengo. Disponível em: http://angolanetwork.com/.

FAO, 2010.

Fao. Disponível em: http://faostat3.fao.org/faostat-gateway/go/to/browse/area/7/E

Investirem. Investir em angola, agricultura em angola. Disponível em:


http://www.investirem.com/investir-em-angola/agricultura-em-angola.

ITC - International Trade Centre.

Macauhub, (2014) Fábrica de processamento de produtos agricolas esta a ser construida no


perimetro do caxito. Disponível em:http://www.macauhub.com.mo/pt/2011/01/14/fabrica-
de-processamento-de-produtos-agricolas-esta-a-ser-construida-no-perimetro-do-caxito-
angola/.

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 64


Market Research & Intelligence - Angola

Macauhub, (2014), angola-constroi unidade de processamento de banana. Disponível


em:http://www.macauhub.com.mo/pt/2014/08/27/angola-constroi-unidade-de-
processamento-de-banana/.

Maps of world. Disponível em: http: www.mapsofworld.com/angola/angola-political-


map.html.

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MINADER Campanhas Agrícolas Anuais. GEPE e GSA/MINADER.

Minader, Fomento, volume vi producao queijos. Disponível em:


http://www.minader.org/pdfs/fomento/volume_vi/producao_queijos.pdf .

MINADERP, 2011.

MINADERP/COBA 2011. Plano Nacional Diretor de Irrigação. Luanda – Angola.

MINADERP/COBA 2011. Plano Nacional Diretor de Irrigação. Luanda – Angola.

MINAGRI. Estimativa das Explorações Agrícolas do Tipo Familiar. Gabinete de Estudos,


Planeamento e Estatísticas (GEPE). 2007. Luanda, Angola.

MINAGRI. Registo das Explorações Agrícolas Empresariais. Gabinete de Estudos,


Planeamento e Estatísticas (GEPE). 2007. Luanda, Angola.

MINAGRI. Resultados da Campanha Agrícola 2004/05. Gabinete de Segurança Alimentar


(GSA). 2006. Luanda, Angola.

MINAGRI. Resultados da Campanha Agrícola 2010/11. Gabinete de Estudos, Planeamento e


Estatística (GEPE). 2012. Luanda, Angola.

MINAGRI/FAO. Revisão do Setor Agrário. 2004. Luanda, Angola.

MINAGRI/FAO/EMBRAPA (2008). Proposta da Organização de Investigação Agrária para


Angola. Vol I-X. 2008. Luanda, Angola.

MINISTÉRIO DO PLANEAMENTO. Angola 2025: Angola um País com Futuro. 2007. Luanda,
Angola.

MINISTÉRIO DO PLANEAMENTO. Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População. 2011


Luanda, Angola

Mundo dos vistos. Disponível em: http://www.mundodosvistos.com.br/vistos/angola-


curta+duracao/visto-para-angola-curta+duracao.html
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 65
Market Research & Intelligence - Angola

Plano de desenvolvimento de médio prazo do setor agrário.

PNU D. Relatório de Desenvolvimento Humano. 2005. Disponível em: www.pnud.org.br/rdh

Portalangop. Disponível em:


http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/politica/2014/5/23/Diplomata-
afirma-que-ambiente-politico-aumenta-aproximacao-nos-Grandes-Lagos,d474bdea-64e2-
4682-a0e3-e258a606d520.html

Rank Global Competitiveness Index 2013-14

Rank no Corruption Perceptions Index

Rank no Doing Business Rep. 2014

Rocha, A. Ambiente politico no pais no ano das terceiras eleições. Disponível em:
http://www.club-k.net/

Sopir. Sociedades gestoras. Disponível em: http://www.sopir.co.ao/sociedades-gestoras

Sopir. Vocação agricola e produção.Disponível em:


http://www.sopir.co.ao/web/soganjelas/vocacao-agricola-e-producao

The Economist Intelligence

Tpf planege. Disponível em:


http://www.tpfplanege.pt/red4net/pub_content.asp?content=2&id=176&locale=pt&pmi=2

Trading economics. Disponível em: http://pt.tradingeconomics.com/charts/angola-


gdp.png?s=angolagdp

Tsf. Disponível em: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=785229

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 66


FICHA DE INTELLIGENCE
ACQUASOLO - Sociedade Comercial, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: ACQUASOLO - Sociedade Comercial, Lda
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista.
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua Luanda Sul - Talatona (junto às instalações de gás Canhungo)
Caixa Postal: 6013
Luanda Sul
Telefone:
00-244-222 460 170
00-244-222 460 197
Telemóvel:
N.D
Email:
[email protected]
Página Web:
www.acquasolo.com

Quadros Dirigentes

 Nome : Eng. João Jardim


 Função: Administrador

 Nome : Dra. Helena Jardim


 Função: Diretora

 Nome : Sr. Manuel Brunhosa


 Função: Diretor
 Telemóvel: 00-244-923 446 461

Pessoa de Contato
 Nome: Eng. João Jardim
 Posição: Administrador
 Telemóvel: 00-244-923 302 312
 Email: [email protected]

 Nome : Dra. Helena Jardim


 Função: Diretora
 Telemóvel: 00-244-912 503310
 Email: [email protected]

CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação e Comercialização:
Sementes para Agricultura - Vacinas para Gado - Mobiliário para Lar e Escritório.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Sementes e de vacinas para gado.
FICHA DE INTELLIGENCE
AGRAN - AGROQUÍMICA DE ANGOLA, S.A
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: AGRAN - AGROQUÍMICA DE ANGOLA, S.A
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua Cónego Manuel das Neves, nº 1 (Largo do Kinaxixe)
Luanda
Telefone:
00-244-939 392 442
Telemóvel N.D
Email: N.D.
[email protected]
Página Web: N.D
Outros Contactos:
Fábrica: 6ª Avenida - Zona Industrial do Cazenga - Luanda - Angola
Departamento Comercial: Rua Cónego Manuel das Neves, nº 1/A - Luanda
Tel: 00-244-222 440 559
Área de Contabilidade / Responsável: Sr. Luís Bernardo.
Tlm: 00-244-923 348 918
Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Júlio Correia


 Função: Diretor Geral
Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Júlio Correia


 Função: Diretor Geral
 Telemóvel: 00-244-924 812 85
 Email: [email protected]
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade Anónima
Ano de Criação : N.D.
Número de Funcionários: N.D.
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Pertence à COMFABRIL.( Faz parte do Grupo Finertec Portugal)
Produção de Pesticidas Agrícolas.
Importação e Comercialização: Materiais Agrícolas (pesticidas, adubos, etc.).
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importador
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Com empresas de Adubos e fertilizantes.
FICHA DE INTELLIGENCE
AGROLÂNDIA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: AGROLÂNDIA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Bairro Calamonda
Huambo
Telefone: 00-244-924 002 083
Telemóvel N.D
Email: sebastiã[email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. Sebastião Coelho
 Função: Sócio Gerente
Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Sebastião Coelho


 Função: Sócio Gerente
 Telemóvel: N.D
 Email: sebastiã[email protected]
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: N.D
Ano de Criação : 2010
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação, Comercialização e Distribuição: Equipamentos Agrícolas - Sementes -
Fertilizantes - Agroquímicos.
Fazem estudos para implementação de projetos agrícolas / Projetos e montagem de sistemas
de rega.
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
É um dos fornecedores de fertilizantes ao Ministério das Agricultura.
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Com empresas de distribuição de Equipamentos Agrícolas - Sementes - Fertilizantes -
Agroquímicos. Com empresas de estudos para implementação de projetos agrícolas /
Projetos e montagem de sistemas de rega.
FICHA DE INTELLIGENCE
AGROMUNDO - Assessoria Agrícola, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: AGROMUNDO - Assessoria Agrícola, Lda
Código de identificação D&B:
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Estrada de Luanda Sul - Bairro Regedoria - Zona do 1º de Maia – Viana
Luanda
Telefone:
00-244-222 291 221
00-244-222 291 222
00-244-924 564 009
Telemóvel N.D
Email: [email protected]
Página Web: N.D
Outros contactos
Pertence ao Grupo MITC INVESTIMENTOS (Atividade: Comércio Internacional)
Tel.: 00-244-222 448 611 / 222 448 616
Fax: 00-244-222 448 622
Sucursal: Estrada da Quibala - Largo da Feira - Gabela - Angola
Tlm: 00-244-925 142 292 / 925 133 074

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Jesus Vizol


 Função: Diretor Comercial

Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Jesus Vizol


 Função: Diretor Comercial
 Telemóvel:
00-244-912 240 031 (D. Comercial)
00-244-924 002 083 (D. Vendas)
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de responsabilidade limitada
Ano de Criação :
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação, Comercialização e Distribuição: Equipamentos Agrícolas - Sementes -
Fertilizantes - Agroquímicos.
Fazem estudos para implementação de projetos agrícolas / Projetos e montagem de sistemas
de rega.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
Representantes: ALFAIAS AGRÍCOLA HERCULANO (Portugal) / OMNIA NUTRIOLOGY
(produtor de adubos - África do Sul) / BAYER CROPSCIENCE (agroquímicos).
Trabalham com o GRUPO FERPINTA e GALUCHO.
Clientes:
É um dos fornecedores de fertilizantes ao Ministério das Agricultura.
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
N.D
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Com empresas de distribuição de Equipamentos Agrícolas - Sementes - Fertilizantes -
Agroquímicos. Com empresas de estudos para implementação de projetos agrícolas /
Projetos e montagem de sistemas de rega.
FICHA DE INTELLIGENCE
AISHA TRADING - Comércio Geral, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: AISHA TRADING - Comércio Geral, Lda
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Estrada da Samba, nº 174 - Bairro Azul – Samba
Luanda
----//----
Avenida 21 de janeiro, nº 520 - Morro Bento
Luanda
Telefone:
00-244-222 356 153
00-244-222 357 097
00-244-222 356 580
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]
[email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome: Sr. Zahed Isebhai
 Posição: Diretor Geral

 Nome : Sr. José Diogo


 Função: Responsável Área de Compras

Pessoa de Contato
 Nome: Sr. Zahed Isebhai
 Posição: Diretor Geral
 Telemóvel: 00-244-928 640 182
 Email: [email protected]
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação e Comercialização: Grupos Geradores HIMOINSA (Portugal) - Tratores Agrícolas
LANDINI (Itália), MIKASA e KUBOTA (Japão) - Implementos Agrícolas (charruas, grades de
disco, etc.) BALDAN e CEMAG (Brasil) - Máquinas para Construção (dumpers,
retroescavadoras, compactadores, cortadores de asfalto, etc.) AGRIA (Espanha).
A nível de peças para tratores, trabalham com a empresa portuguesa TRATOR MINHO.
Distribuidor dos produtos da FERPINTA ANGOLA, LDA.
Códigos de Atividade: N.D
Marcas Representadas:
HIMOINSA (Portugal)
LANDINI (Itália)
MIKASA e KUBOTA (Japão)
BALDAN e CEMAG (Brasil)
AGRIA (Espanha).
TRATOR MINHO
Clientes:
Canais de Distribuição:
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Com empresas de maquinaria agrícola, Geradores, Tratores Agrícolas,), Implementos
Agrícolas (charruas, grades de disco, etc.), Máquinas para Construção (dumpers,
retroescavadoras, compactadores, cortadores de asfalto, etc.), e peças para tratores.
FICHA DE INTELLIGENCE
ANGEJA - Comércio e Indústria, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: ANGEJA - Comércio e Indústria, Lda
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Calçada do Município, nº 23 - r/c
Caixa Postal: 110-C
Luanda
Telefone: 00-244-222 331 274 / 00-244-222 390 452
Telemóvel N.D
Email: [email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Eng. António Luís Carneiro Angeja


 Função: Administrador

 Nome : Sr. Baltazar Manuel


 Função: Chefe da Loja
Pessoa de Contato
 Nome : Sr. Baltazar Manuel
 Função: Chefe da Loja
 Telemóvel: 00-244-925 099 415
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D Número de Funcionários: Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação e Comercialização: Máquinas para Construção Civil (betoneira, guinchos
elétricos) - Eletrobombas e Motobombas - Ferramentas (manuais e elétricas) - Materiais de
Construção (andaimes, parafusos e outros acessórios) - Material Elétrico - Material de
Canalização - Geradores - Material Agrícola (enxadas, catanas, picaretas, pás etc.).

Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
N.D
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de ferramentas, utensílios e maquinaria agrícola Ferramentas (manuais e elétricas ),
Geradores - Material Agrícola (enxadas, catanas, picaretas, pás etc.). Eletrobombas e
Motobombas.
FICHA DE INTELLIGENCE
AUTO GASOSA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: AUTO GASOSA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Avenida Mariano Machado, nº 46 - Cidade Baixa
Huambo
Telefone: 00-244-241 223 435
Telemóvel N.D
Email: [email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Jorge Manuel Gouveia de Sousa


 Função: Proprietário

Pessoa de Contato
 Nome : Sr. Jorge Manuel Gouveia de Sousa
 Função: Proprietário
 Telemóvel: 00-244-923 518 946
 Email: [email protected]
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: N.D
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação e Comercialização: ) - Equipamentos Agrícolas. Peças e Acessórios para
Automóveis Ligeiros (multimarcas) - Materiais de Construção (material de canalização e
material elétrico) - Equipamentos Agrícolas.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
Trabalha com as empresas portuguesas HELIFLEX (sistemas de canalização) e CARLOS
SOUSA (cintas para amarrar cargas e levantar pesos).
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa essencialmente de Portugal, África do Sul e Namibe.
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de equipamentos Agrícolas
FICHA DE INTELLIGENCE
BARLWORLD EQUIPAMENTOS ANGOLA, LDA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: BARLWORLD EQUIPAMENTOS ANGOLA, LDA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Estrada do Golf - Setor Talatona
Caixa Postal: 6103
Luanda Sul
Telefone:
00-244-222 460 220
00-244-222 460 237
Telemóvel N.D
Email: [email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Gavin Knight


 Função: Diretor Geral

 Nome : Dr. Rui Fernandes


 Função: Diretor de Expansão Empresarial

Pessoa de Contato

 Nome : Dr. Rui Fernandes


 Função: Diretor de Expansão Empresarial
 Telemóvel: 00-244-923 407 485
 Email: [email protected]
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação e Comercialização de Máquinas de Vátios Tipos: Empilhadores da marca HYSTER
- Geradores Diesel, Retroescavadoras, Tratores multiusos da marca CATTERPILLAR -
Sistemas de Rega. Tem um departamento de peças de reposição. Prestação de Serviços de
Assistência Técnica a Equipamentos c/ motor Catterpillar.
Códigos de Atividade: N.D
Marcas Representadas:
Representante Exclusivo em Angola da CATTERPILLAR
Empilhadores da marca HYSTER
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de tratores, sistemas de rega.
FICHA DE INTELLIGENCE
BASCOTECNIA, LDA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: BASCOTECNIA, LDA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Avenida Hoji Ya Henda, nº 14/16
Luanda
Telefone:
00-244-222 441 414
Telemóvel N.D
Email: [email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Roberto Martin-Delgado Suarez


 Função: Gerente

Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Roberto Martin-Delgado Suarez


 Função: Gerente
 Telemóvel: 00-244-924 669 273
 Email: [email protected]
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Ligação à empresa espanhola BASCOTECNIA, S.A.
Equipamentos para o setor agroalimentar, siderurgia, pescas e diversos (fábricas de
transformação de pescado / farinha de peixe e todo o equipamento necessário à fábrica).
Câmaras frigoríficas - Geradores - Máquinas de Tratamento de Água e Gelo - Empilhadores -
Tratores - Retroescavoras.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
Representante da marca AYERBE.
BASCOTECNIA, S.A

Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Equipamentos para o setor agroalimentar. Empresas de embalamento e de
maquinaria industrial, siderurgia, pescas e diversos (fábricas de transformação de pescado /
farinha de peixe e todo o equipamento necessário à fábrica). Câmaras frigoríficas - Geradores
- Máquinas de Tratamento de Água e Gelo - Empilhadores - Tratores - Retroescavoras.
FICHA DE INTELLIGENCE
BOM PRESENTE - Comércio Geral e Prestação de Serviços, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: BOM PRESENTE - Comércio Geral e Prestação de Serviços, Lda
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA

CONTACTOS
Endereço :
Rua Ho Chi Min, nº 366 - 4º andar - Apart. C
Luanda
Telefone:
00-244-222 447 447
00-244-222 445 471
Telemóvel N.D
Email: [email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Dr. Francisco Guido Alves


 Função: Diretor Geral

 Nome : Dr. Alves Guimarães


 Função: Diretor de Administração e Finanças

 Nome: Engª. Narciso Jorge


 Posição: Diretor Técnico

 Nome: Sr. José Mendes Diogo


 Posição: Coordenador Área Agrícola

Pessoa de Contato
 Nome : Dr. Francisco Guido Alves
 Função: Diretor Geral
 Telemóvel: 00-244-924 088 971
 Email: [email protected]

 Nome : Dr. Alves Guimarães


 Função: Diretor de Administração e Finanças
 Telemóvel: 00-244-912 245 415
 Email: [email protected]

 Rececionista: Sra. D. São Leite


 Email: [email protected]

CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D

ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação e Comercialização: Todo o Tipo de Materiais de Construção - Equipamentos e
Materiais Agrícolas.
Proprietária de 2 Fazendas Agrícolas.
Empresa de Designer e Consultoria - Projetos e Fiscalização de Obras // Construção Civil.
Códigos de Atividade: N.D.
Marcas Representadas:N.D.
Clientes:N.D
Canais de Distribuição: N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importador
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de adubos e fertilizantes e de equipamentos e Materiais Agrícolas.
FICHA DE INTELLIGENCE
CAMPOTEC - Assistência Técnica a Equipamentos, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: CAMPOTEC - Assistência Técnica a Equipamentos, Lda
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua D. Antónia Saldanha, nº 117 – Ingombotas
Luanda
Telefone:
00-244-222 395 021
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]
[email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Susantha Silva


 Função: Diretor Para África

 Nome : Sr. Atturay Rageevan


 Função: Diretor Geral em Angola

Pessoa de Contato
 Nome : Sr. Susantha Silva
 Função: Diretor Para África
 Telemóvel: 00-244-222 395 021
 Email: [email protected]
Outros Contactos:
Estaleiro / Departamento de Peças / Oficina
Estrada Nacional, nº 55 - Zona Industrial de Viana - Luanda - Angola
Telefax: 00-244-222 290 208
Responsável Oficinas: Sr. Nagaredy,
Tlm: 00-244-912 215 039
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Máquinas para o Setor Agrícola: Tratores, Charruas, Grades, Atrelados (CASE
INTERNACIONAL - Reino Unido) e MAHINDRA (Índia) - Máquinas para a Construção Civil
(retroescavadoras, cavadoras giratórias, bobcat, pás carregadoras) - Autocarros mistos, 4x4
TATA (índia) - Motorizadas ATUL (Índia), incluindo motorizadas para deficientes.
Códigos de Atividade: N.D
Marcas Representadas: INTERNACIONAL - Reino Unido MAHINDRA (Índia)
Clientes: N.D
Canais de Distribuição: N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
N.D
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Máquinas para o Setor Agrícola: Tratores, Charruas, Grades, Atrelados.
FICHA DE INTELLIGENCE
CIMERTEX ANGOLA - Sociedade de Máquinas e Equipamentos,
Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: CIMERTEX ANGOLA - Sociedade de Máquinas e Equipamentos, Lda
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Avenida da Boavista, nº 182
Luanda
Telefone:
00-244-222 311 423
00-244-222 311 434
00-244-222 310 819
00-244-222 310 781
00-244-923 588 840
Telemóvel N.D
Email: N.D
[email protected]
[email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. João Aveiro
 Função: Diretor Geral
 Nome : Sr. Fernando Tavares
 Função: Diretor Comercial

Pessoa de Contato

 Nome : Sr. João Aveiro


 Função: Diretor Geral
 Telemóvel: 00-244-923 736 786
 Email: [email protected]

 Nome : Sr. Fernando Tavares


 Função: Diretor Comercial
 Telemóvel: 00-244-921 202 644 /00-244-923 659 838
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras:
Participação da CIMERTEX PORTUGAL, MOTA-ENGIL e PAVITERRA.
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Sede no Porto, com Filiais em Leiria, Lisboa, Vila Viçosa e Funchal (Portugal).
Geradores de todas as potências - Equipamentos de compactação - Retroescavadoras -
Tratores de rastos - Escavadoras hidráulicas (giratórias) - mini-pás carregadoras de rodas
(para a construção ou mineração).
Códigos de Atividade: N.D
Marcas Representadas:
Representante exclusivo para Angola dos produtos KOMATSU, SANDVICK e LEBRERO.
Clientes: N.D
Canais de Distribuição: N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas fornecedoras de Geradores de todas as potências - Equipamentos de compactação
- Tratores de rastos .
FICHA DE INTELLIGENCE
COMFABRIL - Máquinas e Equipamentos, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: COMFABRIL - Máquinas e Equipamentos, Lda
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Estrada Nacional Nº 14 - Km 18 - Talhão 580 e 581 – Viana
Luanda
Telefone:
00-244-222 291 174
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Dr. Francisco Braz da Silva
 Função: Diretor Geral

Pessoa de Contato
 Nome : Dr. Francisco Braz da Silva
 Função: Diretor Geral
 Telemóvel: 00-244-924 654 331
 Email: [email protected]
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Comercializa equipamentos agrícolas, tratores e também alfaias agrícolas.
Códigos de Atividade: N.D
Marcas Representadas: N.D
Distribuidor dos produtos da FERPINTA ANGOLA, LDA.
Representante exclusivo para Angola de equipamentos agrícolas (tratores) da NEW
HOLLAND.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de equipamentos agrícolas como tratores e alfaias agrícolas.
FICHA DE INTELLIGENCE
DRAGO EQUIPAMENTOS
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa:
DRAGO EQUIPAMENTOS
DRAGAO SERVICE, SA - Consórcio Financeiro Angola-China
DRAGO INFRAESTRUTURAS
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Loja 1: Largo do Atlético, nº 4/B – Coqueiros
Luanda
Telefone:
00-244-222 392 172
00-244-222 395 274
00-244-913 145 661
00-244-912 245 597
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Gentil Viana


 Função: Administrador

 Nome : Eng. João Veidson Gonçalves


 Função: Diretor Comercial

Pessoa de Contato
 Nome : Sr. Gentil Viana
 Função: Administrador
 Telemóvel: 00-244-912 501 623
 Email: N.D

 Nome : Eng. João Veidson Gonçalves


 Função: Diretor Comercial
 Telemóvel: 00-244-923 614 720
 Email: [email protected]

Outros Contatos
Loja 2: Estrada do Cacuaco, km 5 - Mulemba - Luanda - Angola // Tel.: 00-244-923 317 815
Loja 3: Avenida 21 de janeiro, 75E - Morro Bento - Luanda - Angola // Tel.: 00-244-912 501
623
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: N.D
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
DRAGO EQUIPAMENTOS - Fornecimento de Equipamentos, assim como de linhas de
produção industriais (300 tipos distintos de fábricas chave-na-mão: Máquinas Agrícolas
diversas - Moínhos de Fuba - Máquinas Pesadas de Construção Civil e Obras Públicas -
Máquinas de Carpintaria e Serração - Máquinas Industriais diversas - Geradores de várias
potências - Motorizadas - Camiões - Carrinhas pick-up 4x4 - Triciclos de Carga.
DRAGAO SERVICE - Complementa as atividades desenvolvidas pelas demais empresas,
fornecendo um conjunto de cinco serviços especializados: Assistência Técnica - Montagem
de Fábricas chave-na-mão - Manutenção Industrial - Transportes Urbanos de Carga -
Fornecimento de Peças e Acessórios.
DRAGO INFRAESTRUTURAS - Desenvolve uma atividade de Construção Civil em pré-
fabricados e acabamentos de interior diversificados:
A) Construção Pré-fabricada (casas de madeira utilitárias e turísticas - pavilhões metálicos)
B) Acabamentos de Construção - Linha Metálica: serralharia - portões metálicos horizontais e
verticais - portas metálicas - coberturas termo-solares - serralharia decorativa)
Linha de Madeira - Carpintaria (cozinhas montadas - cortinados de bambu - portas corridas
em bambu - estores de madeira - armários embutidos - portas interiores de correr -
coberturas de capim africanas - portas e janelas em pvc - tetos falsos de pvc e madeira -
vidros diversos - pavimentos de madeira.
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importador
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de maquinaria industrial, linhas de produção, equipamentos, máquinas agrícolas
diversas .
FICHA DE INTELLIGENCE
ECOMAR, SA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: ECOMAR, SA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Avenida 4 de fevereiro, nº 87
Caixa Postal: 754
Luanda
Telefone:
00-244-222 331 431
00-244-222 331 493
Telemóvel: N.D
Email: [email protected]
Página Web:

Quadros Dirigentes
 Nome : Eng. Stoyan Lazarov
 Função: Administrador
Pessoa de Contato

 Nome : Eng. Stoyan Lazarov


 Função: Administrador
 Telemóvel: 00-244-912 215 109
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade Anónima
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Concessionário oficial da HONDA África do Sul (geradores, bombas de água, máquinas de
cortar relva e capim).
Eletrobombas domésticas, Eletrobombas industriais, motobombas.
Especialidades Farmacêuticas.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
Eletrobombas domésticas NOWAX (Itália).
Eletrobombas industriais ITUR (Espanha).
Motobombas PIVA (Espanha).
Concessionário oficial da HONDA África do Sul .
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas fornecedoras de geradores, bombas de água, máquinas de cortar relva e capim).
eletrobombas domésticas , eletrobombas industriais , Motobombas.
FICHA DE INTELLIGENCE
FDCA - FUNDO DE DESENVOLVIMENTO DO CAFÉ DE ANGOLA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: FDCA - FUNDO DE DESENVOLVIMENTO DO CAFÉ DE ANGOLA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Serviços
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua Amílcar Cabral, nº 45/47
Luanda
Telefone:
00-244-222 392 977
00-244-222 337 183
Telemóvel N.D
Email: [email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Eng. Arsénio Tasso Ferreira de Sousa
 Função: Presidente Cons. Administração

 Nome : Dra. Sara Loureiro


 Função: Secretária Executiva

 Nome : Sr. Carlos Gourgel


 Função: Técnico Área de Contactos e Adjudicação

Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Carlos Gourgel


 Função: Técnico Área de Contactos e Adjudicação
 Telemóvel: N.D
 Email: [email protected]
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: N.D
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
N.D
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
N.D
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
N.D
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de serviços do setor. Técnicas e Know how.
FICHA DE INTELLIGENCE
INTRACO (ANGOLA) - Comercialização de Equipamentos, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: INTRACO (ANGOLA) - Comercialização de Equipamentos, Lda
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua da Siderurgia Nacional - Bairro Uíge
Telefone:
00-244-222 016 436
00-244-935 258 587 (Sede)
00-244 923 867 502 (Dep.Comercial)
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Página Web:
www.intracoangola.com

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. João Evangelista Correia Dias


 Função: Direção Geral

 Nome : Sr. Luís Leão


 Função: Diretor Comercial

 Nome : Sr. Nuno Lucas


 Função: Diretor Financeiro

Pessoa de Contato
 Nome : Sr. Luís Leão
 Função: Diretor Comercial
 Telemóvel: 00-244-938 659 751
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade limitada.
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Pertence ao GRUPO THANDAVANTU.
Máquinas para a Construção Civil - Ar Condicionado (doméstico e industrial) - Geradores -
Gruas - Monta-cargas - Viaturas Pesadas (camiões) - Tratores Agrícolas - Filtros&Peças -
Lubrificantes - Baterias
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa.
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Maquinarias e Tratores Agrícolas - Filtros&Peças - Lubrificantes - Baterias
FICHA DE INTELLIGENCE
FERTIANGOLA, SA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: FERTIANGOLA, SA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Benguela: Loja nr. 1: Rua Dr. António José de Almeida, nº.95 – r/c
Escritórios Centrais: Pólo Industrial de Catumbela – Armazém Fertiangola – Benguela
Luanda: Bairro Wala – Estrada Nacional 230 - Viana
Telefone: 00 244 927 907 729
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]
Skype: fertiangola
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Eng. Pedro Pimentel
 Função: Diretor Geral

Pessoa de Contato
 Nome : Eng. Pedro Pimentel
 Função: Diretor Geral
 Telemóvel: 00 244 927 907 729
 Email: [email protected]
 Skype: fertiangola

 CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade Anónima
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Empresa angolana detida pela portuguesa ADUBOS DEIBA, que pertence ao Grupo Espanhol
DF GRUPO.
Importação e comercialização de adubos → sementes → produtos veterinários → sistemas de
rega.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
ADUBOS DEIBA
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importações Originárias de: Portugal, África do Sul, Brasil, China."
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas que exportem adubos, sementes, produtos veterinários, sistemas de rega.
FICHA DE INTELLIGENCE
FLOPA COMERCIAL & SERVIÇOS, LDA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: FLOPA COMERCIAL & SERVIÇOS, LDA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Retalhista e Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua Rei Katiavala, nº 105 - 1º anadar - Apart. A
Luanda – Angola

Estaleiro / Armazém:
Morro Bento, nº 25 - C5 - Quarteirão 1
Luanda - Angola

Telefone:
00-244-222 401 360
00-244-222 447 043
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Paulo Manuel da Conceição


 Função: Diretor Geral
 Nome : Dra. Catarina Laurinda
 Função: Diretora Comercial
Pessoa de Contato

 Nome : Dra. Catarina Laurinda


 Função: Diretora Comercial
 Telemóvel: N.D
 Email: [email protected]
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade Anónima
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação e Comercialização: Tratores - Charruas - Grades de Disco - Sementes Agrícolas,
etc.
Serviços de Assistência Técnica a Equipamentos Elétricos e Eletromecânicos."
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas distribuidoras de Tratores - Charruas - Grades de Disco - Sementes Agrícolas,
fertilizantes, etc.
FICHA DE INTELLIGENCE
FRICALIS - Comércio e Indústria, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: FRICALIS - Comércio e Indústria, Lda
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua Majot Marcelino Dias, nº 42 - r/c - Dtº
Luanda
Telefone:
00-244-222 333 838
00-244-222 339 105
Telemóvel N.D
Email: [email protected]
Página Web: N.D

Filial:
Rua Garcia da Horta, nº 20/22 - Huambo - Angola
Tel.: 00-244-241 223 215
Telemóvel: 00-244-923 408 811

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. Raul Saraiva de Almeida
 Função: Administrador

Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Raul Saraiva de Almeida


 Função: Administrador
 Telemóvel: 00-244-923 408 811
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Bebidas (vinhos portugueses e outras bebidas) / Equipamentos vários de áudio e vídeo /
Eletrodomésticos (domésticos, industriais) / Equipamento hoteleiro, incluindo mesas e
cadeiras (arcas, frigoríficos, frigobares, combinados, vitrinas, balcões frigoríficos, máquinas de
gelo de várias marcas) / Motobombas / Eletrobombas / Esquentadores de gás /
Equipamento para jardinagem e agricultura / Balanças domésticas (cozinha e casa de banho).
Tem serviços de assistência técnica a todo o equipamento que comercializam - Tem oficina
técnica de áudio e vídeo.
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa de Portugal.
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas exportadoras de Bebidas (vinhos portugueses e outras bebidas) .
Eletrodomésticos (domésticos, industriais) / Equipamento hoteleiro (arcas, frigoríficos,
frigobares, combinados, vitrinas, balcões frigoríficos, máquinas de gelo de várias marcas) /
Motobombas / Eletrobombas. Equipamento para jardinagem e agricultura.
FICHA DE INTELLIGENCE
GIRASSONDE, LDA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: GIRASSONDE, LDA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua de Timor, nº 56 - 2º andar - Apart. B – Kinaxixi
Luanda

Sede:
Kuito - Bié - Angola

Telefone:
00-244-912 515 442
00-244-923 497 592
Telemóvel N.D
Email: [email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. Lourenço Cauxeiro
 Função: Administrador
Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Lourenço Cauxeiro


 Função: Administrador
 Telemóvel: N.D
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada.
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação e Comercialização: Materiais Agrícolas (tratores, enxadas, catanas, charruas,
limas, machados, sementes, pesticidas, etc.) - Produtos Veterinários (incluindo vacinas para
animais).
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa da África do Sul, Portugal, China, Brasil.
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Materiais Agrícolas (tratores, enxadas, catanas, charruas, limas, machados,
sementes, pesticidas, etc.) - Produtos Veterinários (incluindo vacinas para animais).
FICHA DE INTELLIGENCE
GRUPO CALDAS DA RAINHA, LDA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: GRUPO CALDAS DA RAINHA, LDA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua 1º de dezembro, nº 109
Lobito
Telefone:
00-244-272 226 733
00-244-923 310 926
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Manuel Bernardino


 Função: Sócio Gerente

Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Manuel Bernardino


 Função: Sócio Gerente
 Telemóvel: 00-244-930 006 263
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação e Comercialização: Produtos Consumíveis p/ Área da Restauração / Produtos
Tradicionais Portugueses (vinhos, charcutaria, queijos, mel, doces, azeite, azeitonas,
etc).Produtos Agrícolas (árvores de fruto, sementes (Portugal). Cutelarias Domésticas e
Industriais.

Proprietário do Restaurante O CALDAS, no Lobito.


Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Produtos Consumíveis p/ Área da Restauração / Produtos Tradicionais
Portugueses (vinhos, charcutaria, queijos, mel, doces, azeite, azeitonas, etc).Produtos
Agrícolas (árvores de fruto, sementes (Portugal). Cutelarias Domésticas e Industriais.
FICHA DE INTELLIGENCE
HUILIS - Sistemas de Rega e Serviços, SARL
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: HUILIS - Sistemas de Rega e Serviços, SARL
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua José Pereira do Nascimento, nº 6 – Maianga
Luanda
Telefone:
00-244-222 356 584
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]
[email protected]
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Eng. António Marques Bicho


 Função: Diretor Técnico e Comercial

 Nome : Sr. Carlos Costa Reis


 Função: Sócio

 Nome : Sr. Luís Reis


 Função: Sócio

Pessoa de Contato

 Nome : Eng. António Marques Bicho


 Função: Diretor Técnico e Comercial
 Telemóvel: 00-244-923 373 856
 Email: [email protected]
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação, Comercialização e Instalação: Sistemas de Rega - Equipamento Eletromecânico -
Centrais Contra Incêndio - Centrais de Bombagem - Estações Elevatórias - Grupos
Eletrogéneos - Sistemas de Filtragem de Água - Condutas e Acessórios de Polietileno e PVC -
Ferro Fundido.
Fazem soldaduras em tubos (condutas de transportação de água).
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Sistemas de Rega - Equipamento Eletromecânico -Centrais de Bombagem -
Estações Elevatórias - Grupos Eletrogéneos - Sistemas de Filtragem de Água - Condutas e
Acessórios de Polietileno e PVC - Ferro Fundido.
FICHA DE INTELLIGENCE
JEMBAS ASSISTÊNCIA TÉCNICA (JAT), LDA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: JEMBAS ASSISTÊNCIA TÉCNICA (JAT), LDA.
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Largo do Soweto, nº 82/88
Caixa Postal: 10013
Luanda
Telefone:
00-244-222 637 000
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D


www.jembas.com

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. Etienne Brechet
 Função: Presidente & PCA

 Nome : Sra. Mandy Newman


 Função: Diretora Geral Adjunta e Diretora Financeira

 Nome : Sr. Jimmy Turner


 Função: Diretor Geral Adjunto e Diretor de Serviços

 Nome : Sra. Megan Brechet


 Função: Diretora Comercial & Marketing
Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Etienne Brechet


 Função: Presidente & PCA
 Telemóvel: N.D
 Email: [email protected]

 Nome : Sra. Mandy Newman


 Função: Diretora Geral Adjunta e Diretora Financeira
 Telemóvel: N.D
 Email: [email protected]

 Nome : Sr. Jimmy Turner


 Função: Diretor Geral Adjunto e Diretor de Serviços
 Telemóvel: N.D
 Email: [email protected]

 Nome : Sra. Megan Brechet


 Função: Diretora Comercial & Marketing
 Telemóvel: N.D
 Email: [email protected]

CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de responsabilidade limitada.
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
"Soluções para Comunicações:
Instalações de Redes de Comunicações, com infraestrutura e gestão de rádio, sistemas
internos de entroncamento, HF/SSB, redes de rádio a VOIP e micro-ondas - Fornecedor de
comunicações via satélite da Iridium (Provedor Oficial da IRIDIUM em Angola).
Fornecimento de Redes de potência de energia elétrica:
Geradores Elétricos KOHLER - MTU e Motores Detroit Diesel - Divisão de Motores
Waukesha - Sistemas de potência elétrica do General Elétrico.
Construção:
Projetos completos de design e construção, grande variedade de estruturas para diferentes
fins, tais como armazéns, escritórios e complexos habitacionais, depósitos e torres de
comunicação.
ViaturasPesadas e Transportação:
Equipamento BELL - uma variedade de equipamentos de construção, incluindo camiões
basculantes articulados, escavadoras de esteiras, retro escavadoras, empilhadoras para
terreno acidentado, niveladoras, equipamento de exploração minera e equipamento agrícola
especializados.
Serviços:
Contratos de Manutenção da Jembas: incluindo projetos completos de montagem de
distribuição de energia elétrica, acompanhamento e manutenção das unidades para a
produção de energia elétrica e instalações com serviço permanente.
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
Equipamento BELL , KOHLER, IRIDIUM.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de equipamento agrícola especializados.
FICHA DE INTELLIGENCE
KRASNAIA, LDA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: KRASNAIA, LDA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua 1º de dezembro, nº 47/D
Lobito
Telefone:
00-244-272 221 799
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Sra. D. Krasnaia Miúra


 Função: Proprietária
Pessoa de Contato
 Nome : Sra. D. Krasnaia Miúra
 Função: Proprietária
 Telemóvel: 00-244-923 622 771
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Ligação à empresa MIÚRA, LDA, no Huambo.
Importação e Comercialização: Sementes - Fertilizantes - Agroquímicos - Pulverizadores -
Enxadas - Machados - Material de Proteção - Equipamento Agrícola - Redes de
Sombreamento para Viveiros.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Sementes - Fertilizantes - Agroquímicos - Pulverizadores - Enxadas - Machados
- Material de Proteção - Equipamento Agrícola - Redes de Sombreamento para Viveiros.
FICHA DE INTELLIGENCE
LAUSSENA, LDA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: LAUSSENA, LDA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua 17 de setembro, nº 300 - Nova Urbanização – Cacuaco
Luanda
Telefone:
00-244-222 440 839
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. Fernando Alexandre de Vasconcelos Costa
 Função: Sócio Gerente
Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Fernando Alexandre de Vasconcelos Costa


 Função: Sócio Gerente
 Telemóvel: 00-244-912 504 662
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Revendedor autorizado: Sementes Hortícolas VIKIMA SEED - Pulverizadores JATO.
Importação e Comercialização: Alfaias e outros implementos para preparação de terras -
Ferramentas manuais - Sementes - Agroquímicos - Fertilizantes.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
Sementes Hortícolas VIKIMA SEED
Pulverizadores JATO.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Sementes Hortícolas ,Pulverizadores, Alfaias e outros implementos para
preparação de terras - Ferramentas manuais - Agroquímicos - Fertilizantes.
FICHA DE INTELLIGENCE
LOUREIRO, LDA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: LOUREIRO, LDA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Avenida Aires de Almeida Santos, nº 217
Caixa Postal: 70
Benguela
Telefone:
00-244-272 234 140 (Escritório)
00-244-272 232 722 (Armazém)
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. Álvaro Jorge Saraiva Dias
 Função: Sócio Gerente

 Nome : Sr. António de Oliveira Martinho


 Função: Gerente Comercial

 Nome : Sr. Fernando Carmelino


 Função: Gerente Comercial
Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Álvaro Jorge Saraiva Dias


 Função: Sócio Gerente
 Telemóvel: N.D
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada.
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação de todo o tipo de equipamentos para a agricultura (tratores, máquinas agrícolas,
mangueiras, etc.) / Sementes.
Representante dos motores das marcas DEUTZ (Alemanha) e YNMAR (Itália) - motobombas
e grupos geradores.
Representante da JOPER (Portugal) (charruas, grades, semeadores, etc.).
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
Representante dos motores das marcas DEUTZ (Alemanha) e YNMAR (Itália).
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de equipamentos para a agricultura (tratores, máquinas agrícolas, mangueiras,
etc.)/ Sementes. Motobombas e grupos geradores, charruas, grades, semeadores, etc.
FICHA DE INTELLIGENCE
MAQUIL - Sociedade Industrial e Comercial Angolana, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: MAQUIL - Sociedade Industrial e Comercial Angolana, Lda.
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua Rainha Ginga, nº 74 - Luanda
Telefone: 00-244-222 395 887 /00-244-222 335 799
Telemóvel N.D Email: [email protected] Página Web: N.D

Loja: MAQUITEL- Máquinas e Ferramentas


- Rua 1º de maio, nº 80 - Lubango - Angola
- Tel.: 00-244-261 225 126 - Fax: 00-244-261 225 127
- E.mail: [email protected]
Diretor Geral: Sr. Emiliano Robeiro,
Tlm: 00-244-924 881 735

Loja: ROMAFE-Soc. Comercial e Industrial, Lda.


-Largo Patrice Lumumba, 20/22-Lobito - Angola
-Tel.: 00-244-272 335 952
- Fax: 00-244-272 226 020
- Email: [email protected]
Gerente: Sr. Benedito Oliveira

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. Orlando Abreu Gomes de Castro
 Função: Administrador/ Diretor Geral
Pessoa de Contato

 Nome : Sr. Orlando Abreu Gomes de Castro


 Função: Administrador/ Diretor Geral
 Telemóvel: N.D Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade Limitada
Ano de Criação : N.D Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importa e Comercializa: Todos os equipamentos para jardinagem (ancinhos, tesouras de
corte, tesouras de poda, etc.) e agricultura (é representante da AGROVIL) / Ferragens /
Máquinas e Ferramentas para Trabalhar Madeira / Todo o Tipo de Tubos HELIFLEX.
Material para Rega / Bombas de grandes débitos/diesel / Bombas Centrífugas / Tudo pra a
Agricultura LOMBARDINI e BOMBAVE / Rodas e Rodízios para todos s fins, etc. /
Equipamento hoteleiro (máquinas UDEX; talheres JOTELAR - Portugal) / Artigos e
Equipamentos de Pesca / Todo o Tipo de Materiais de Construção (cimento cola, cal viva,
tintas, gessos, parafusos, pregos, correntes diversas, contraplacados, etc.) / Balanças
Comerciais e Industriais.
Possui 6 lojas de venda ao público (3 em Luanda +1 no Lobito+1 no Huambo+1 no Lubango)
Códigos de Atividade: N.D
Marcas Representadas: Representante da NOCHI, da AGROVIL, da HELIFLEX, LOMBARDINI,
BOMBAVE, UDEX, JOTELAR,
Clientes: N.D Canais de Distribuição: N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de equipamentos para jardinagem (ancinhos, tesouras de corte, tesouras de poda,
etc.) e agricultura / Ferragens / Máquinas e Ferramentas para Trabalhar Madeira .
Material para Rega / Bombas de grandes débitos/diesel / Bombas Centrífugas / Tudo pra a
Agricultura / Rodas e Rodízios para todos s fins, etc. / Equipamento hoteleiro (máquinas
Artigos e Equipamentos de Pesca, Balanças Comerciais e Industriais.
FICHA DE INTELLIGENCE
MECANAGRO - Empresa de Mecanização Agrícola, EP
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: Empresa de Mecanização Agrícola, EP
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Estrada Nacional - Viana
Caixa Postal: 64
Luanda
Telefone:
00-244-222 290 250
00-244-912 502 883 (PCA)
Telemóvel N.D
Email: N.D
Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Dr. Carlos Alberto Jaime Pinto


 Função: Presidente Cons. Administração
 Nome : Sr. António Lopes Coelho da Costa Faria
 Função: Administrador Técnico

Pessoa de Contato

 Nome : Sr. António Lopes Coelho da Costa Faria


 Função: Administrador Técnico
 Telemóvel: 00-244-912 520 418

Filial: Estrada das Bimbas - Benguela


Telefone: 00-244-272 232 942
Fax: 00-244-272 232 577
Representante: Sr. Noé Luís

CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: N.D
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Empresa vocacionada para a preparação e mecanização de terras, a nível nacional. Propõe-se
reabilitar as estradas terciárias nos meios rurais e as infraestruturas hidro-agrícolas."
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresa produtos destinados à preparação e mecanização de terras e de infraestruturas
hidro-agrícolas.
FICHA DE INTELLIGENCE
NOVAGRO - Comércio de Produtos, Materiais e Equipamentos
Agrícolas, Lda
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: NOVAGRO - Comércio de Produtos, Materiais e Equipamentos Agrícolas,
Lda
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua Cónego Manuel das Neves, nº 168/A
Caixa Postal: 6881
Luanda
Telefone:
00-244-222 442 647
00-244-222 441 571
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Eduardo Barros


 Função: Diretor Geral
 Nome : Sr. Samuel Jorge
 Função: Diretor Comercial

Pessoa de Contato
 Nome : Sr. Samuel Jorge
 Função: Diretor Comercial
 Telemóvel: 00-244-912 204 696
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade limitada
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Sementes - Fertilizantes - Pesticidas - Adubos Orgânicos e Líquidos - Ferramentas Agrícolas -
Pulverizadores - Material de Proteção - Tratores - Charruas e acessórios - Motobombas e
Material de Rega - Motosserras - Serras e acessórios.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Sementes - Fertilizantes - Pesticidas - Adubos Orgânicos e Líquidos -
Ferramentas Agrícolas - Pulverizadores - Material de Proteção - Tratores - Charruas e
acessórios - Motobombas e Material de Rega - Motosserras - Serras e acessórios.
FICHA DE INTELLIGENCE
NOVA SOTECMA, SA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: NOVA SOTECMA, SA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Avenida Deolinda Rodrigues, nº 399 - Município do Rangel (em frente ao Cemitério Santa
Ana)
Luanda
Telefone: 00-244-222 263 315 - 00-244-222 263 403 - 00-244-222 263 413
00-244-222 263 592
Telemóvel N.D Email: [email protected]
Página Web: www.novasotecma.com

Quadros Dirigentes

 Nome : Eng. Hélder Rodrigues Morais


 Função: Administrador
Pessoa de Contato
 Nome : Eng. Hélder Rodrigues Morais
 Função: Administrador
 Telemóvel: N.D
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade Anónima
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Distribuir Oficial das Eletrobombas e Motobombas GRUNDFOS (Dinamarca).
Fabrico: Equipamentos para Agricultura (máquinas para café e óleo de palma; moinhos para
milho e mandioca).
Importação e Comercialização: Todo o Tipo de Equipamentos Industriais e Materiais de
Higiene e Segurança no Trabalho - Equipamentos para a Indústria Cerâmica (máquinas para
corte cerâmico) // Representantes Exclusivos: Ferramentas Elétricas AEG e DEWALT -
Ferramentas Manuais STHILL - Máquinas para Trabalho Florestal e Jardinagem HUQVARNA.
Códigos de Atividade:
Marcas Representadas:
GRUNDFOS (Dinamarca), AEG, DEWALT, STHILL, HUQVARNA.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importam de Portugal, Dinamarca, África do Sul e Japão.
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Eletrobombas e Motobombas, de Equipamentos Industriais e Materiais de
Higiene e Segurança no Trabalho Ferramentas Manuais - Máquinas para Trabalho Florestal e
Jardinagem.
FICHA DE INTELLIGENCE
PRIMOR AGRÍCOLA, LDA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: PRIMOR AGRÍCOLA, LDA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Grossista e Retalhista
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Avenida 19 de janeiro - Bairro Sto. António
Lubango
Telefone:
00-244-261 228 123
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. António Carlos Dias Fernandes
 Função: Sócio Gerente

 Nome : Sra. D. Luísa dos Santos


 Função: Chefe da Área de Vendas

Pessoa de Contato
 Nome: N.D
 Posição: N.D
 Telemóvel: N.D
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade de Responsabilidade limitada.
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação e Comercialização e Assistência Técnica: Tratores, Alfaias Agrícolas, Máquinas e
Acessórios.
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Tratores, Alfaias Agrícolas, Máquinas e Acessórios.
FICHA DE INTELLIGENCE
PROCAFÉ - Empresa Regional de Abastecimento ao Setor
Cafeícola, EP
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: PROCAFÉ - Empresa Regional de Abastecimento ao Setor Cafeícola, EP
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua do Alentejo, nº 184/186 - Bairro Terra Nova
Caixa Postal: 119
Luanda
Telefone:
00-244-222 260 471
00-244-222 262 107
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes

 Nome : Sr. Romualdo Abel Traça Dias dos Santos


 Função: Diretor Geral

 Nome : Sr. João Ferreira


 Função: Chefe Departamento Comercial

 Nome : Dra. Fernanda Gonçalves


 Função: Gabinete do Plano

Pessoa de Contato
 Nome : Sr. Romualdo Abel Traça Dias dos Santos
 Função: Diretor Geral
 Telemóvel: 00-244-923 606 423
 Email: N.D

 Secretária: Sra. D. Suzana,


 Tlm: 00-244-923 719 235

CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Empresa Estatal.
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Empresa Estatal.
Tem representação em Ndalatando (Kwanza-Norte), Gabela (Kwanza-Sul), Uíge e Bengo.
Importação de: Tratores - Alfaias - Cisternas - Oficinas Móveis - Máquinas para Descasque
de Café - Instrumentos de Trabalho (enxadas, catanas, limas, etc.) - Sacos de Juta - Redes
Mosquiteiras, etc."
Códigos de Atividade: N.D
Marcas Representadas: N.D.
Clientes: N.D
Canais de Distribuição: N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Tratores - Alfaias - Cisternas - Oficinas Móveis - Máquinas para Descasque de
Café - Instrumentos de Trabalho (enxadas, catanas, limas, etc.) - Sacos de Juta - Redes
Mosquiteiras, etc."
FICHA DE INTELLIGENCE
SEDIAC, SARL - Sociedade de Estudo e Desenvolvimento Industrial
Agrícola e Comercial
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: SEDIAC, SARL - Sociedade de Estudo e Desenvolvimento Industrial Agrícola
e Comercial
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua António Saldanha, nº 37 – Ingombotas
Luanda
Telefone:
00-244-222 394 372
00-244-222 393 176
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. Abrel Silva
 Função: Diretor Geral

 Nome : Sra. D. Marcelina Campos


 Função: Responsável Àrea Comercial

Pessoa de Contato

 Nome: N.D
 Posição: N.D
 Telemóvel: N.D
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: N.D
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Importação de todo o tipo de produtos para agricultura, apenas para consumo próprio
(sementes, adubos, pesticidas, instrumentos de trabalho). Comercialização dos produtos
produzidos.
Proprietária de fazendas no Waku Kungo - Kwanza Sul.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de sementes, adubos, pesticidas e instrumentos de trabalho.
FICHA DE INTELLIGENCE
SIRIUS, SA
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: SIRIUS, SA
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Importador / Distribuidor
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua Rainha Ginga, nº 12 - 5º andar - Apart. D
Caixa Postal: 6020
Luanda
Telefone:
00-244-926 235 298
Telemóvel N.D
Email: [email protected]

Página Web: N.D

Filiais: Catumbela - Benguela - Angola


Tlm: 00-244-923 410 117 / 925 382 357
Lubango Angola
Tlm: 00-244-923 492 101

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. Denis Dravet
 Função: Diretor Geral

Pessoa de Contato
 Nome: N.D
 Posição: N.D
 Telemóvel: N.D
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Sociedade Anónima
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Empresa do Grupo OXBOW. Tem interesses franceses.
Importação e distribuição: Adubos - Produtos Fitossanitários - Sementes Hortícolas -
Sementes de Ervas Aromáticas - Sementes de Flores - Instrumentos Agrícolas - Produtos
Veterinários, vitaminas e minerais (marca EVIALIS-GUYOMARCH). // Importação e
comercialização de Produtos Químicos.
Códigos de Atividade:
N.D
Marcas Representadas:
EVIALIS-GUYOMARCH
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importa essencialmente de França e África do Sul.
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de Adubos - Produtos Fitossanitários - Sementes Hortícolas - Sementes de Ervas
Aromáticas - Sementes de Flores - Instrumentos Agrícolas - Produtos Veterinários, vitaminas
e minerais e de Produtos Químicos.
FICHA DE INTELLIGENCE
SAGRIPEK
IDENTIFICAÇÃO
Nome Empresa: SAGRIPEK
Código de identificação D&B: N.D
Atividade (Indústria / Produtos): Atividade Agropecuária, Importador
Número Identificação Fiscal: N.D
País: ANGOLA
CONTACTOS
Endereço :
Rua Francisco Sotto Mayor, nº 47 - Bairro Azul
Luanda
Telefone:
00-244-222 355 853
Telemóvel N.D
Email:
[email protected]

Página Web: N.D

Quadros Dirigentes
 Nome : Sr. Manuel Gourgel
 Função: Diretor Administrativo e Financeiro

Pessoa de Contato

 Nome: N.D
 Posição: N.D
 Telemóvel: N.D
 Email: N.D
CARACTERIZAÇÃO GERAL
Forma Jurídica: Empresa com capitais públicos e privados.
Ano de Criação : N.D
Número de Funcionários: N.D
Capital: N.D
Participações estrangeiras: N.D
Volume de Negócios: N.D
ATIVIDADE
Descrição da Atividade:
Cultivo de Cereais (apenas produzem e entregam a produção ao Governo para
comercialização).
Estão a preparar as condições para desenvolvimento da pecuária.
A sede é em Luanda e já estão desenvolver atividade em 4 Províncias de Angola (Kwanza-
Norte, Kwanza-Sul, Huíla e Bié). Num futuro próximo estarão presentes em mais 11 Províncias
(fazendo um total de 15).
Fazem importação de máquinas e implementos agrícolas - sementes, adubos - agroquímicos,
etc. (apenas para consumo próprio)"
Códigos de Atividade:
N.D.
Marcas Representadas:
N.D.
Clientes:
N.D
Canais de Distribuição:
N.D
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Importação
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
N.D
POSSIBILIDADE DE PARCERIAS
Empresas de máquinas e implementos agrícolas - sementes, adubos - agroquímicos,

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