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Lei Da Probidade Publica.16.2012.14 de Agosto

Este documento estabelece mecanismos de proteção para vítimas, denunciantes, testemunhas e peritos em processos penais em Moçambique. Cria o Gabinete Central de Proteção à Vítima e prevê medidas como a reserva da identidade, ocultação da imagem e distorção da voz para proteger esses sujeitos quando suas vidas estejam em risco em razão de seu envolvimento em processos criminais.
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Lei Da Probidade Publica.16.2012.14 de Agosto

Este documento estabelece mecanismos de proteção para vítimas, denunciantes, testemunhas e peritos em processos penais em Moçambique. Cria o Gabinete Central de Proteção à Vítima e prevê medidas como a reserva da identidade, ocultação da imagem e distorção da voz para proteger esses sujeitos quando suas vidas estejam em risco em razão de seu envolvimento em processos criminais.
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Terça-feira, 14 de Agosto de 2012 I SÉRIE — Número 32

BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

4.º SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. da sua intervenção, directa ou indirecta, na investigação
de um crime ou na produção da prova dos factos
objecto do processo;
AVISO b) teleconferência, procedimento destinado à tomada e
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia registo de depoimentos ou declarações sem a presença
devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das física da pessoa que depõe ou declara, através da
indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e utilização de meios técnicos de transmissão à distância,
autenticado: Para publicação no «Boletim da República». em tempo real, tanto do som como da imagem;
c) elementos de identificação, quaisquer elementos que,
isolada ou conjuntamente com outros, permitam
SUMÁRIO individualizar uma pessoa, distinguindo-a das
demais;
Assembleia da República: d) domicílio, local de residência ou local escolhido para o
Lei n.º 15/2012:
sujeito beneficiário poder ser contactado;
e) produção antecipada de prova, medida destinada
Estabelece mecanismos de protecção dos direitos e interesses a assegurar a prestação de depoimentos ou de
das vítimas, denunciantes, testemunhas, declarantes ou peri- declarações, com potencialidade de influir na decisão
tos em processo penal, e cria o Gabinete Central de Protecção da matéria de facto, em fase processual anterior àquela
à Vítima. em que normalmente deveriam ser prestados.

Lei n.º 16/2012: ARTIGO 2


Lei de Probidade Pública. (Objecto)

Lei n.º 17/2012: 1. A presente Lei regula a protecção dos direitos e legítimos
interesses das vítimas, denunciantes, testemunhas, declarantes
Estabelece princípios e critérios de organização territorial.
ou peritos e sujeitos especialmente vulneráveis em processo
penal, quando a sua vida, integridade física ou psíquica, liberdade
pessoal ou patrimonial sejam postos em perigo por causa do
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA contributo que deram ou se disponham a dar à investigação
criminal ou à produção da prova em juízo.
Lei n.º 15/2012 2. Sempre que as circunstâncias concretas do caso o
justificarem, as medidas especiais de protecção decretadas nos
de 14 de Agosto
termos da presente Lei podem estender-se aos familiares e outras
Havendo necessidade de se estabelecer mecanismos de pessoas vivendo na dependência dos sujeitos beneficiários.
protecção dos direitos e interesses das vítimas, denunciantes,
testemunhas, declarantes ou peritos em processo penal, ao abrigo ARTIGO 3
do n.º 1 do artigo 179 da Constituição, a Assembleia da República (Âmbito de aplicação)
determina: As medidas especiais de protecção previstas na presente Lei
podem ser decretadas, observados os pressupostos do artigo 5,
CAPÍTULO I em qualquer processo por crime punível com pena superior a
Disposições Gerais dois anos de prisão.
ARTIGO 1 ARTIGO 4
(Definições) (Legitimidade)
Para os efeitos desta Lei considera-se: A aplicação das medidas especiais de protecção pode ser
a) sujeitos beneficiários, as vítimas, denunciantes, requerida por qualquer dos sujeitos beneficiários ou decretada
testemunhas, declarantes ou peritos que se encontrem oficiosamente pelo Ministério Público ou pelo Juiz, consoante a
numa situação de risco ou de perigo, em consequência fase processual em que os autos se encontrem.
330 — (22) I SÉRIE — NÚMERO 32

ARTIGO 5 se, ouvidos os representantes das partes e do Gabinete Central de


Protecção à Vítima, a autoridade judiciária competente considerar
(Pressupostos)
que já não se justifica a sua manutenção.
Dado o seu carácter excepcional, as medidas especiais de
protecção só podem ser aplicadas verificando-se os seguintes ARTIGO 12
pressupostos:
(Norma especial sobre os recursos)
a) presunção fundamentada da existência de um risco ou
São reduzidos à metade os prazos de interposição e de
perigo para a vida, integridade física ou psíquica,
conhecimento dos recursos interpostos das decisões proferidas
liberdade pessoal ou patrimonial do sujeito beneficiário,
nos termos da presente Lei, os quais sobem de imediato e em
que tenha por causa a sua contribuição para a prova
separado.
dos factos objecto do processo;
b) dificuldade de prevenir ou eliminar esse risco ou perigo CAPÍTULO II
pelos meios convencionais;
c) credibilidade, verosimilhança e relevância processual dos Medidas especiais de protecção
depoimentos ou declarações a prestar pela pessoa em SECÇÃO I
benefício da qual se requer a protecção; Medidas de âmbito processual
d) viabilidade de aplicação das medidas;
e) consentimento e adaptabilidade do sujeito beneficiário. ARTIGO 13
(Tipos de medidas)
ARTIGO 6
São medidas especiais de protecção de âmbito processual:
(Contraditório)
a) a reserva da identidade do sujeito beneficiário, através
Tendo em vista garantir o justo equilíbrio entre as necessidades da atribuição de uma designação codificada, pela qual
de combate ao crime e o direito de defesa, é assegurado o respeito passa a ser referenciado no processo;
pelo contraditório em todas as decisões tomadas no âmbito da b) a ocultação da imagem, a distorção da voz ou ambas,
presente Lei. quando o sujeito beneficiário deva prestar declarações
ou depoimentos em acto processual público ou sujeito
ARTIGO 7
ao contraditório;
(Confidencialidade) c) a utilização da teleconferência, a qual pode ser
Toda a informação e actividade administrativa ou jurisdicional acompanhada da medida prevista na alínea anterior,
relacionada com a protecção e segurança dos sujeitos beneficiários de modo a evitar-se o reconhecimento do sujeito
da presente Lei deve ser reservada para os fins da investigação beneficiário;
criminal ou da instrução do processo. d) a produção antecipada de prova, quando a idade da pessoa
que deva prestar o depoimento ou as declarações, o seu
ARTIGO 8 estado de saúde, a ausência iminente para o estrangeiro
ou qualquer outro motivo relevante a justifiquem.
(Dever de sigilo)
Para efeitos do disposto no artigo anterior, todo aquele que, em ARTIGO 14
razão das suas atribuições ou qualificações técnico-profissionais,
(Local)
for chamado a intervir ou a colaborar no processo para execução
das decisões da autoridade judiciária competente, está obrigado A prestação de depoimentos ou de declarações por
a guardar sigilo sobre os factos e as medidas de protecção ou teleconferência deve ocorrer em edifício público, sempre que
de segurança decretadas, sob pena de incorrer no crime de possível em instalações judiciárias, policiais ou prisionais, que
desobediência qualificada. permitam a colocação dos meios técnicos necessários.

ARTIGO 9 ARTIGO 15
(Dever de colaboração) (Acesso ao local)

Todas as entidades públicas e privadas e os cidadãos em geral A autoridade judiciária que presidir ao acto pode limitar o
têm o dever de colaborar com as autoridades policiais, judiciárias e acesso ao local da prestação dos depoimentos ou das declarações
administrativas na execução e implementação da presente Lei. aos operadores do equipamento técnico, aos funcionários
ou aos elementos de segurança que considere estritamente
ARTIGO 10 indispensáveis.
(Gratuitidade) SECÇÃO II
Todo o apoio, serviço ou medida especial de protecção prestados
Medidas de âmbito extraprocessual
aos sujeitos beneficiários são proporcionados gratuitamente pelo
Estado, através do Gabinete Central de Protecção à Vítima. ARTIGO 16
(Tipos de medidas)
ARTIGO 11
Constituem medidas especiais de protecção de âmbito
(Duração) extraprocessual:
1. As medidas especiais de protecção e segurança decretadas a) a protecção policial do sujeito beneficiário, de familiares
mantêm - se pelo tempo em que persistir a situação de risco ou e seus dependentes;
de perigo que as motivou. b) a afectação de meios que garantam a segurança pessoal
2. As medidas referidas no número anterior são, porém, objecto do sujeito beneficiário, de familiares e outras pessoas
de revisão a cada três meses e podem cessar a qualquer momento dependentes;
14 DE AGOSTO DE 2012 330 — (23)

c) o fornecimento de transporte em viatura do Estado, outras medidas previstas na presente Lei, diligencia as melhores
podendo incluir escolta, para assegurar as deslocações condições possíveis, com vista a garantir a espontaneidade e
ao local onde decorrem os actos processuais; sinceridade das respostas.
d) a disponibilização de um compartimento, eventualmente 2. A especial vulnerabilidade pode resultar da diminuta ou
vigiado e com segurança, nas instalações judiciárias avançada idade do sujeito beneficiário, do seu estado de saúde ou
ou policiais a que o sujeito beneficiário se tenha de do facto de ter que depor ou prestar declarações contra pessoa da
deslocar, no qual possa permanecer sem a companhia própria família ou de grupo social fechado em que está inserido
de outros intervenientes no processo; numa condição de subordinação ou dependência.
e) a criação de condições no estabelecimento prisional para
que possa manter-se separado dos restantes reclusos; ARTIGO 19
f) a mudança de domicílio ou a acomodação provisória em (Acompanhamento)
local que ofereça melhores condições de segurança. 1. Verificando estar na presença de um sujeito beneficiário
ARTIGO 17 especialmente vulnerável, a autoridade judiciária solicita ao
Gabinete Central de Protecção à Vítima a indicação de um técnico
(Programa especial de segurança) especializado para fazer o acompanhamento e fornecer o apoio
1. Quando as circunstâncias particulares do caso o justificarem, psicológico de que aquele carecer, se tal se mostrar necessário.
tendo em consideração o elevado grau de risco ou de perigo para 2. A autoridade judiciária que preside ao acto processual pode
a vida, a integridade física ou psíquica ou a liberdade do sujeito autorizar a presença do técnico acompanhante junto do sujeito
beneficiário, pode este, juntamente com os seus familiares e outras beneficiário, no decurso do mesmo acto.
pessoas dependentes, ser submetido a um programa especial de
segurança durante a pendência do processo ou mesmo depois de CAPÍTULO III
este se encontrar findo. Regras processuais
2. O programa especial de segurança inclui a aplicação de uma ARTIGO 20
ou várias medidas administrativas de protecção e apoio, podendo
ser complementadas com regras de comportamento a observar (Audiência prévia)
pelos sujeitos beneficiários. 1. Toda a decisão processual que imponha uma medida
3. Para efeitos do disposto no número anterior, constituem especial de protecção deve ser precedida de consulta formal aos
medidas administrativas de protecção e apoio, entre outras, outros sujeitos processuais e ao sujeito beneficiário, em audiência
designadamente as do artigo 16: especialmente convocada para o efeito.
a) a mudança de identidade, consistindo esta no 2. Tratando-se de medida de âmbito extraprocessual ou da
fornecimento, pela autoridade competente, de submissão a programa especial de segurança, além dos demais
documentos de identificação com dados supostos, sem sujeitos processuais e do sujeito beneficiário, é também ouvido o
correspondência com os que constavam ou devessem representante do Gabinete Central de Protecção à Vítima.
constar dos documentos originais;
b) a alteração do aspecto fisionómico ou da aparência física ARTIGO 21
do sujeito beneficiário; (Reserva de identidade)
c) a concessão de nova habitação, no país ou no estrangeiro, 1. Para permitir a efectivação da medida prevista na alínea a) do
pelo tempo que for determinado; artigo 13, o Cartório da entidade judiciária onde os autos correm
d) a atribuição de um subsídio mensal para prover as os seus termos mantém organizado um arquivo confidencial do
despesas necessárias à subsistência individual ou qual conste a designação codificada pela qual o sujeito beneficiário
familiar, durante o tempo em que durar a execução passa a ser referenciado no processo.
do programa especial de segurança; 2. O arquivo confidencial referido no número anterior tem
e) a criação de condições para angariação de meios de unicamente acesso o titular do órgão judiciário à ordem do qual
subsistência. o processo se encontre e o Chefe da respectiva Secretaria.
4. As modificações operadas nos termos das alíneas a) 3. Se a reserva de identidade tiver sido decretada pelo
e b) do número anterior são produzidas de modo a permitir a magistrado do Ministério Público durante a fase de instrução, é
reconstituição dos documentos e do aspecto físico originais do o correspondente código comunicado confidencialmente ao Juiz
sujeito beneficiário, logo que tiver sido decretada a conclusão do a quem o processo for distribuído posteriormente.
programa especial de segurança.
5. Se o programa especial de segurança incluir a previsão de ARTIGO 22
regras de comportamento destinadas aos sujeitos beneficiários, a (Gabinete Central de Protecção à Vítima)
sua inobservância dolosa pode conduzir à imediata supressão.
6. Na execução de um programa especial de segurança, as 1. É criado o Gabinete Central de Protecção à Vítima.
autoridades competentes devem garantir sempre o respeito pela 2. O Gabinete Central de Protecção à Vítima tem, entre outras,
vida privada de todos os sujeitos beneficiários. as seguintes atribuições:
a) executar e controlar as medidas especiais de protecção
SECÇÃO III extraprocessual.
Sujeitos especialmente vulneráveis b) concertar com as autoridades judiciárias, policiais e
ARTIGO 18 prisionais o cumprimento das medidas de protecção;
c) operacionalizar os programas especiais de segurança
(Protecção) decretados nos termos da presente Lei;
1. Sempre que intervenha uma vítima, denunciante, d) acompanhar e apoiar psicologicamente aos sujeitos
testemunha, declarante ou perito especialmente vulnerável, a beneficiários, sempre que tal lhe for solicitado pela
autoridade judiciária competente, sem prejuízo da aplicação de autoridade judiciária competente;
330 — (24) I SÉRIE — NÚMERO 32

e) elaborar relatórios trimestrais sobre o grau de execução ARTIGO 3


das medidas de protecção extraprocessual e dos (Conceito de servidor público)
programas especiais de segurança, a serem submetidos
1. Considera-se servidor público a pessoa que exerce mandato,
ao Ministro da Justiça e às autoridades judiciárias
cargo, emprego ou função em entidade pública, em virtude de
competentes.
eleição, de nomeação, de contratação ou de qualquer outra forma
CAPÍTULO IV de investidura ou vínculo, ainda que de modo transitório ou sem
remuneração.
Disposições finais e transitórias 2. Entende-se como sinónimos de servidor público os termos
ARTIGO 23 funcionário, agente do Estado, empregado público, agente
municipal ou qualquer outro termo similar, que se utilize para
(Regulamentação) referir-se à pessoa que cumpre funções em entidade pública.
No prazo de 90 dias, a contar da entrada em vigor da presente 3. Para efeitos da presente Lei, são servidores públicos as
Lei, o Conselho de Ministros regulamenta a presente Lei. seguintes entidades:
a) Juízes e magistrados do Ministério Público de todos os
ARTIGO 24 tribunais, sem excepção;
(Entrada em vigor) b) Juiz do Conselho Constitucional;
c) Governador e Vice-Governador do Banco
A presente Lei entra em vigor sessenta dias após a sua
de Moçambique;
publicação. d) Presidente da Autoridade Tributária;
Aprovada pela Assembleia da República, aos 4 de Abril e) Reitor e Vice-Reitor de universidades públicas
de 2012. e estabelecimentos de ensino superior;
f) Embaixador;
A Presidente da Assembleia da República, Verónica Nataniel
g) Presidente da Comissão de Eleições, a todos níveis;
Macamo Dlhovo. h) Cônsul;
Promulgada aos 13 de Julho de 2012. i) Secretário-Geral;
j) Inspector de Estado;
Publique-se.
k) Secretário Permanente, a todos níveis;
O Presidente da República, ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA. l) Director-Geral;
m) Director Nacional e Director Nacional Adjunto ou
equiparado;
n) Director do Secretariado Técnico da Administração
Lei n.º 16/ 2012
Eleitoral, a todos níveis;
de 14 de Agosto o) Directores Provinciais e Distritais e Directores Provinciais
e Distritais Adjuntos;
O exercício de funções na administração pública exige
p) Funcionário e agente do Estado;
a probidade e respeito da ética.
q) Gestor público;
Convindo sistematizar as normas que consagram os deveres,
r) administrador designado por entidade pública em pessoa
as responsabilidades e as obrigações dos servidores públicos colectiva de direito público ou em sociedade de capitais
para assegurar a moralidade, a transparência, a imparcialidade e públicos ou de economia mista;
a probidade públicas, a Assembleia da República, ao abrigo da s) gestores, responsáveis e funcionários dos tribunais e das
alínea r) do n.º 2 do artigo 179 da Constituição, determina: procuradorias;
t) gestores de finanças e património público;
CAPÍTULO I
u) gestores, responsáveis e funcionários ou trabalhadores
Disposições gerais dos institutos públicos, dos fundos ou fundações
SECÇÃO I públicas, das empresas públicas e das empresas
participadas pelo Estado;
Princípios gerais v) titulares dos órgãos e funcionários ou trabalhadores
ARTIGO 1 das autarquias locais, membros das assembleias
municipais, membros das assembleias provinciais,
(Objecto) das associações públicas e das entidades que recebam
A presente Lei estabelece as bases e o regime jurídico relativo subvenção de órgão público;
à moralidade pública e ao respeito pelo património público, por w) titulares responsáveis e funcionários ou trabalhadores
parte do servidor público. das instituições de utilidade pública;
x) gestores responsáveis e trabalhadores de empresas
ARTIGO 2 privadas investidas de funções públicas mediante
(Âmbito de aplicação) concessão, licença, contrato ou outros vínculos
contratuais;
1. As disposições da presente Lei aplicam-se a todo o servidor y) funcionários públicos e trabalhadores do sector
público sem prejuízo de normas especiais que regem para certas público - administrativo e empresarial, integrados
categorias o exercício de cargo público. na administração directa ou indirecta do Estado ou
2. São, igualmente, abrangidas pela presente Lei as administração autónoma do Estado;
autoridades de entidades não públicas, singulares ou colectivas, z) elementos da Força e Segurança e das Forças Paramilitares
circunstancialmente investidas de poderes públicos. a todos os níveis;
aa) Director de Divisão.

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