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Recuperação Ambiental - Tcra Exemplos

O documento discute métodos de recuperação ambiental através do Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA). Apresenta as principais autuações ambientais na região de Ibiúna e São Roque, como intervenção em Área de Preservação Permanente. Detalha etapas do processo de TCRA, como projeto técnico, laudos de vistoria e ofícios. Finalmente, explica diferentes métodos de recomposição florestal que podem ser utilizados no processo de recuperação ambiental.
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Recuperação Ambiental - Tcra Exemplos

O documento discute métodos de recuperação ambiental através do Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA). Apresenta as principais autuações ambientais na região de Ibiúna e São Roque, como intervenção em Área de Preservação Permanente. Detalha etapas do processo de TCRA, como projeto técnico, laudos de vistoria e ofícios. Finalmente, explica diferentes métodos de recomposição florestal que podem ser utilizados no processo de recuperação ambiental.
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RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

VIA T.C.R.A

Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental

Téc° Agr° Ramiéri Moraes


CREA/SP: 50622361-39 TD

IFSP - 2012 Recuperação Ambiental – Via TCRA


PRINCIPAIS AUTUAÇÕES NA REGIÃO
DE IBIÚNA E SÃO ROQUE
• Intervenção em APP (Áreas de Preservação Permanente);
• Confecção, reforma e ampliação de reservatório (lago, tanque, açude, etc..);
• Corte de elemento arbóreo exótico em APP;
• Bosqueamento, anelamento e ou supressão de vegetação nativa fora de
APP sem Licenciamento Ambiental;
• Queimada em área florestada nativa;
• Destruição de sub-bosque nativo em floresta exótica;
• Uso de recurso florestal para construção rural (pontaletes, mourões, etc);
• Processamento de carvão vegetal sem Licenciamento Ambiental (mesmo
com produto oriundo de floresta exótica);
• Abertura de picadas e trilhas sem licenciamento ambiental;
• Erosão e agrotóxicos (Defesa Agropecuária).

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INTERVENÇÃO EM APP

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INTERVENÇÃO EM APP

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INTERVENÇÃO EM APP

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CONFECÇÃO, REFORMA E
AMPLIAÇÃO DE RESERVATÓRIO

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SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO
EXÓTICA EM APP

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VEGETAÇÃO NATIVA

1. Bosqueamento,
anelamento;

2. Supressão de
vegetação nativa fora de
APP;

3. Queimada em área
florestada nativa;

4. Abertura de picadas e
trilhas sem
licenciamento
ambiental.

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DESTRUIÇÃO DE SUB-BOSQUE
NATIVO EM FLORESTA EXÓTICA

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EROSÃO AGRÍCOLA

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AGROTÓXICOS

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Modelo de Requerimento
Aprovado

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AUTO DE INFRAÇÃO AMBIENTAL
(AIA)

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ETAPAS DO PROCESSO

1. Vistoria, Notificação, AIA;


2. Recurso (15 dias) solicitação do beneficio de Art. 42 do Decreto 99274/90;
3. Manifestação CETESB/Policia Militar Ambiental (90 dias);
4. Recurso Deferido (Suspensão do AIA);
5. Recurso Indeferido (Assinatura de TCRA);
6. Protocolo de Projeto Técnico para aprovação;
7. Projeto aprovado (Implantação);
8. Laudos de Vistoria e Acompanhamento do Desenvolvimento do Projeto;
9. Oficio de Comunicação de Cumprimento do Objeto.

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DADOS PARA RECURSO
1. IDENTIFICAÇÃO DO INTERESSADO;
2. ENDEREÇO;
3. LOCALIZAÇÃO DO LOCAL AUTUADO;
4. ARGUMENTAÇÃO (FOCO, OBJETIVO, ARGUMENTAÇÃO TÉCNICA);
5. CÓPIA DE DOCUMENTOS (CPF E RG);
6. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO;
7. CÓPIA DO AUTO DE INFRAÇÃO AMBIENTAL;
8. OUTROS ELEMENTOS PERTINENTES (RETIFICAÇÃO DA ÁREA AUTUADA);
9. OBSERVAR DATAS (APÓS VENCIMENTO PAGAMENTO INTEGRAL DO VALOR
DA MULTA);
10. O PAGAMENTO DA MULTA NÃO DESOBRIGA A RECUPERAÇÃO DO DANO
AMBIENTAL CAUSADO.

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AIA
Auto de Infração Ambiental

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TCRA
Termo de Compromisso de
Recuperação Ambiental

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PROJETO TÉCNICO DE IMPLANTAÇÃO

1. DADOS DO PROPONENTE E DA PROPRIEDADE;


2. OBJETIVO;
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA;
4. LISTAGEM DAS MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO EM ACORDO AO TERMO;
5. DETALHAMENTO DAS MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO: PREPARO DO SOLO,
ALINHAMENTO E ESPAÇAMENTO, ADUBAÇÃO DE PLANTIO E COBERTURA,
CONTROLE DE FORMIGAS, IRRIGAÇÃO, REPLANTIO, MEDIDAS GERAIS DE
PROTEÇÃO DO PLANTIO, ETC...;
6. LISTAGEM DAS MUDAS PLANTADAS CONTENDO, QUANTIDADES DE MUDA
POR ESPÉCIE, GRUPO SUCESSIONAL, NOME VULGAR E CIENTÍFICO;
7. CROQUI DE LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE PLANTIO.

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Oficio de Notificação para
Implantação de Projeto
Técnico

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Oficio de Solicitação de
Apresentação de Relatório
Técnico

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Solicitação de Aditamento
de Prazo

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Oficio de Notificação ao
Aditamento de Prazo

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OBSERVAÇÕES
. O estande final poderá conter 5% de falhas, no máximo;
. As mudas perdidas por quaisquer motivos deverão ser repostas, afim de, atender a
lotação inicial compromissada, atentar para o PADRÃO DE COVA;
. O Estande deverá ter um acompanhamento mínimo de 18 meses, em geral até que
as mudas atinjam um porte médio de 1,50 m de altura;
. Dispensar atenção especial à Regeneração Espontânea beneficiando-a durante as
manutenções;
. Realizar o tutoramento das mudas susceptíveis ao tombamento, não formar bloco
homogêneo;
. Projeto de Recuperação Ambiental não é PAISAGISTICO (murta, cheflera, hortência,
escova de garrafa, gramado, etc...) “pode” até ficar bonito, mas não é objetivo do
restauro florestal;
. EM MUITOS CASOS O LOCAL DE IMPLANTAÇÃO POSSUI BOA CAPACIDADE DE
RESILIÊNCIA... “BANCO DE PLANTULAS, CHUVA DE SEMENTES”, BASTANDO
APENAS O ISOLAMENTO DA ÁREA.

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SAF (Sistema AgroFlorestal)

• Plantio de culturais anuais na APP (Área de


Preservação Permanente), milho, feijão, mandioca,
abóbora... Até que a cultura principal (plantio de
nativas), se estabeleça.

• Formatar projeto técnico listando todas as medidas


de implantação, colheita e situação do estande na
etapa de finalização dos procedimentos de restauro
florestal da área (18 a 24 meses) pós implantação.

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Oficio de Notificação de
Cumprimento do Objeto

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Métodos de Recomposição
Florestal

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Regeneração Natural

• Consiste em tornar possível a recuperação natural de


áreas recentemente desmatadas ou pouco
degradadas, por meio de, isolamento, controle de
plantas daninhas e formigas, manutenção dos
espaços, instalação de cercas e construção de
aceiros.
• Desse modo a ação humana como meio auxiliar de
recuperação/regeneração de áreas degradadas.

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Adensamento

• Plantio de mudas das mesmas espécies já existentes


na floresta, aumentando a quantidade de indivíduos
que a compõem.

• Este método proporciona maior troca de material


genético entre o indivíduos, diminuindo a depressão
por endogamia.

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Enriquecimento

• As florestas secundárias são o resultado de


explorações seletivas, das quais foram retiradas pelo
aspecto econômico e comercial.

• O enriquecimento consiste em acrescentar mudas de


espécies secundárias e tardias (climáceas), tais como;
Cedro Rosa, Aroeira, Copaíba, Guarantã, Canela
Sassafrás....

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Enriquecimento em Faixas

• Alocação de faixas de 1 metro distanciadas entre 3 e


10 metros, onde ao longo da faixa é realizado
coveamento distanciado de 2 a 5 metros, e plantio
de espécies tardias e climáceas.

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Ilhas de Diversidade

• Implantação de pequenos maciços florestais em


clareiras naturais ou mesmo abertas em áreas
internas de fragmentos ou capoeiras. Cada ilha é
composta por mudas de árvores Pioneiras (P) e Não
Pioneiras (NP) composta por 5 a 13 mudas, podendo
ter formatos variados.
• São consideradas Pioneiras (P) as Pioneiras
propriamente ditas e as Secundárias Iniciais (SI) e
Não Pioneiras (NP) as Secundárias Tardias (ST) e
Climáceas (C).

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Plantio em Área Total

• Método aplicado em áreas desprovidas de vegetação


nativa, distante de reservas ou fragmentos de mata,
não oferecendo condições predisponentes a
regeneração natural (chuva de sementes, banco de
sementes, banco de plântulas).

• Sugere-se o plantio de 1600 a 2000 mudas por ha,


correspondendo a um espaçamento de plantio
médio em (3 x 2 m) e (2,5 x 2,0 m), respectivamente,
utilizando o método de quincôncio.

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Pioneiras Alternadas com Não
Pioneiras

P P P
P

NP NP NP

P P P P

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Pioneiras e Não Pioneiras Alternadas na
Mesma Linha

P NP P NP

NP P NP P

P NP P NP
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Nucleação

P P
P P

10 – 50 metros

P
P P NP
P
NP

P P
P P

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Nutrição Florestal

• Sugere-se que seja realizada análise de solo para,


avaliação da fertilidade, e recomendação de
adubação e calagem.

• Em média aplicam-se 40 kg de Nitrogênio, 50 kg de


Fósforo e 30 kg de Potássio por ha, mais reposição de
micronutrientes principalmente Boro e Zinco, e
Cálcio e Magnésio (via calagem) quando a Saturação
em Bases (V%) do solo se apresenta abaixo de 40%.

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Legislação Pertinente
• Lei Federal n° 4771/65, alterada pela Lei n° 7803/89; Código Florestal e
demais observações;
• Resolução CONAMA n°302, Dispõe sobre os parâmetros, definições e
limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e
o regime de uso do entorno.
• Resolução CONAMA 303, Dispõe sobre parâmetros, definições e limites
de Áreas de Preservação Permanente.
• Resolução CONAMA 369, Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade
pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a
intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação
Permanente- APP.
• Resoluções SMA n° 08/2008, 47/2003, 21/2001 fixam orientações para
implantação de Reflorestamentos Heterogêneos de áreas degradadas e
outras providências.

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Referência Bibliográfica

CRESTANA, MARCELO DE SOUZA MACHADO. et all. Manual Florestas. Sistemas de


Recuperação com Essências Nativas, Produção de Mudas e Legislações.
CATI.Campinas.0utubro:2006.

GONÇALVES, JOSÉ LEONARDO DE MORAES.; RAIJ, BERNARDO VAN.; GONÇAVES, JANIO


CARLOS. Boletim Técnico n ° 100. pag. 258-259. IAC:1997.

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