INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
IFBA - CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA
CURSO – ENGENHARIA CIVIL
PONTE DE MACARRÃO
VITÓRIA DA CONQUISTA–BAHIA
JANEIRO – 2019
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
IFBA - CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA
CURSO – ENGENHARIA CIVIL
PONTE DE MACARRÃO
Trabalho elaborado para a disciplina de
Mecânica Geral sobre Pontes de Macarrão,
como nota parcial da II unidade, elaborado
pelos alunos Igor Teixeira Pinho, Daniel
Sullivan da Silva Antunes, Paulo Herrique
Cardoso de Novais, Marcos Antônio
Nascimento Rocha, Ian Silva Andrade,
Vinícius Rocha dos Santos. Ministrado pelo
professor Dr. Francklin Delano.
VITÓRIA DA CONQUISTA– BAHIA
JANEIRO - 2019
Sumário
Sumário.................................................................................................................3
1. Introdução.........................................................................................................4
2. Objetivo.............................................................................................................5
3. Materiais e Métodos.........................................................................................5
3.1 Modelo da ponte e cálculos de esforços.....................................................6
3.2 Dimensionamento e confecção das barras...............................................13
3.4 Montagem da Ponte..................................................................................16
4.1 Resultados Esperados..................................................................................18
5.1 Conclusão.....................................................................................................20
Referencias.........................................................................................................21
3
1. Introdução
Os conhecimentos são mais bem absorvidos quando há uma combinação
entre a teoria e a prática. A implantação de atividades que ajudam os alunos a
compreenderem melhor o conteúdo tem sido uma ferramenta bastante utilizada nas
instituições de ensino em todo o país, pois estimula o aprendizado e a participação
do estudante no desempenho da atividade.
Uma atividade bastante conhecida nas instituições de ensino superior do
Brasil é a competição de pontes de macarrão, que é um trabalho feito com o auxilio
do professor da disciplina englobando os assuntos de treliças, forças atuantes e
reações de apoio que agem sobre a ponte. A competição é feita nas variadas
universidades e institutos do país, e sua origem veio da instituição de ensino
Okanagan College, na Colúmbia Britânica em 1983. (Rockenbach, 2013). No Brasil,
a competição teve início na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
no ano de 2004.
Uma ponte é uma estrutura utilizada para superar uma barreira ou obstáculo,
seja ele artificial ou natural, interligando ao mesmo nível, pontos que possuem uma
dificuldade de acesso. Esses obstáculos geralmente são representados por um
curso de água (lagos e rios), um vale, entre outros obstáculos. Com o avanço das
técnicas na construção civil, as pontes ganharam destaque no desenvolvimento da
urbanização, dentre esses, a construção de pontes para transpor rios, vales e até
mesmo cidades afastadas geograficamente pelo mar, como a ponte que liga a
Suécia na Dinamarca, localizada no continente Europeu.
As pontes são classificadas, quanto a sua estrutura, em pontes: em laje, em
treliças, em viga, em pórtico, em arco e ponte suspensa. Com o desenvolvimento de
novas técnicas na construção de pontes, houve uma grande mudança no modo
como é feita a parte estrutural e o material utilizado em sua construção. Com os
passar dos anos, as estruturas de madeira e pedra foram dando lugar a pontes
feitas de aço e concreto, deixando-as mais resistentes e duráveis.
Nosso objeto de estudo e execução neste trabalho será a ponte em treliças,
que é uma estrutura de elementos relativamente delgados ligados entre si pelas
extremidades (HIBBELER, 2011). A treliça pode ser descrita também como uma
estrutura que possui formas triangulares onde suas extremidades são ligadas a
pontos conhecidos como nós.
As vantagens de se construir uma ponte em treliças é que os elementos só
são solicitados por cargas axiais e ela permite alturas maiores com um menor peso,
porém a desvantagem é o custo maior de fabricação, manutenção e pintura dos
elementos da ponte.
Neste trabalho, utilizamos como material o macarrão e a cola Epoxi para dar
ligação à estrutura. A utilização deste material para a competição foi favorável a
todos os estudantes pelo seu custo benefício e o fácil acesso ao material, pois
possui um baixo custo é de fácil manuseio.
Diante disso, foi feita uma ponte de macarrão com o objetivo de aplicar os
conhecimentos básicos da disciplina de mecânica Geral ao projetar um sistema de
estrutura de treliças para alcançar os resultados desejados e ajudar no melhor
aprendizado da disciplina.
2. Objetivos
Neste trabalho, os objetivos a serem alcançados no desenvolvimento da ponte
de macarrão são:
- Aplicar os conteúdos básicos propostos em sala de aula;
- Projetar sistemas estruturais simples;
- Utilizar programas de computador na resolução de problemas estruturais;
- Trabalhar em equipe na execução do projeto;
- Executar a atividade de acordo com o regulamento específico.
3. Materiais e Métodos
O projeto foi executado no Instituto Federal de Educação Ciências e
Tecnologias Da Bahia, no período de 07 a 14 de dezembro de 2018 em Vitória da
Conquista – BA, Brasil.
Os Materiais utilizados para a síntese da ponte e seus devidos custos, foram:
Tabela de Materiais e Custos
Produto Quantidade Custo (por
unidade)
Cola ORBI- 7 R$10,00
POX 40g
Macarrão 2 R$3,50
Dona Benta
500g
Cano de PVC 20cm -
1/2 polegada O montante para a
Barra de Ferro 10cm - síntese da ponte é um
Cola Durepoxi 4 R$5,00 valor considerável de
100g R$97,00. É importante
Régua 2 - ressaltar que outros
custos não foram
Tesoura 3 -
contabilizados como
locomoção para compra do material, dentre outras peculiaridades.
O método de confecção foi dividido em 3 partes para melhor execução do projeto:
• Foram feitos o modelo da ponte e cálculos de esforços,
• O dimensionamento e confecção das barras,
• Por fim, a montagem da ponte.
3.1 Modelo da ponte e cálculos de esforços.
O modelo de ponte escolhida pelo grupo para ser confeccionada foi a ponte
treliçada.Como já foi dito anteriormente, a treliça é uma estrutura de elementos
relativamente delgados ligados entre si pelas extremidades. Levando em conta a
mesma referência, são consideradas duas hipóteses importantes para a confecção
da ponte de treliças, uma diz que todas as cargas são aplicadas aos nós e a outra
destaca que os elementos são ligados entre si por pinos lisos.
Por causa dessas hipóteses, cada elemento da treliça atua como um elemento
de duas forças e, consequentemente, as forças em suas extremidades devem ser
direcionadas ao longo do seu próprio eixo. Se uma força tende a alongar o
elemento, é chamada força de tração, e caso ela tender a encurtar o elemento, é
chamada de força de compressão. Para o projeto da ponte de macarrão, foi de suma
importância definir se a natureza da força é de tração ou compressão. Isso pois os
elementos sob compressão devem ter mais filamentos de macarrão que os
elementos sob tração.
Esse modelo foi definido por conta do grupo ter mais segurança e clareza em
sua montagem, já que existe uma facilidade para realizar a junção de suas barras e
manter sua forma geométrica. Outro fator para essa escolha se deu pela facilidade
em dimensionar as barras da ponte, uma vez que, adotando esse modelo, poderia
utilizar de programas já conhecidos para auxílio em seu dimensionamento e nos
cálculos necessários.
Pelo regulamento do trabalho, o projeto elaborado deveria ser constituído por
uma ponte com, no máximo, 1.150 g de massa, vencer um vão livre de 1 metro e
largura entre 5 e 20 centímetros. Estimou-se, para a ponte do grupo, que ela teria
uma massa de 1000 g, 1 metro de comprimento, 5 centímetros de largura e 25
centímetros de altura. Ao fazer o esboço dessa ponte, constatou que ela seria
composta por 16 nós e 26 barras no total.
Para fazermos os cálculos, inicialmente é necessário verificarmos em qual
classificação de tipos de estrutura a nossa ponte se enquadra em estática, isostática
e hiperestática. Usamos a seguinte equação:
2n = v + b
Onde n é o número de nós que a treliça possui, b é o número de barras, e v é
o número de reações de apoio. Ao analisarmos nossa estrutura vemos que ela
possui 13 barras, 8 nós, e 4 reações de apoio (para a ponte em duas dimensões),
pois seus apoios são todos fixos, o que não lhe proporciona nenhum grau de
liberdade. Substituindo os valores na equação encontramos:
2*n = 2*8 = 16 < 17 = 13 +4 = v + b
Deste modo, temos que 2n < v + b. Isto caracteriza nossa ponte como uma
estrutura hiperstática, ou seja, seu número de reações de apoio é superior ao de
equações disponíveis para se resolver o sistema proposto, logo nem todas as suas
reações de apoio são possíveis de calcular. Por isso, utilizamos as reações no eixo x
com o valor 0, observando o fato de não existirem forças externas horizontais
atuando sobre a estrutura.
Para o estudo das forças atuantes na treliça, foram feitos dois cálculos, um
considerando um peso mínimo de 20 Kg e outro considerando um peso máximo de
250 Kg.
Cálculo considerando o peso mínimo de 20kg e a gravidade como 10m/s^2,
utilizando o “Método dos nós”:
P = m*a = 20*10
P = 200 N
Considerando que não há reações de apoio no eixo x temos que:
Ax = 0 e Ex = 0
Para encontrar Ay e Ey calculamos o momento no nó A (sentido anti-horário
positivo)
∑Ma = 0
0 = Ey*1 – (200*0,5)
Ey = 100 N
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo y:
∑Fy = 0
0 = Ay + Ey – 200
Ay = 100 N
Cálculo das forças aplicadas no nó A:
Temos que,
Sen(45°) = 0,707
Cos(45°) = 0,707
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo y:
∑Fy = 0
0 = (AB* Sen(45°)) + Ay
0 = AB*0,707 + Ay
AB = -141,4 N (Compressão)
Por ter sinal negativo, entendemos que AH é uma força de compressão, uma vez
que ela tem sentido contrario ao adotado inicialmente no cálculo. Essa lógica será
utilizada para o restante dos cálculos.
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo x:
∑Fx = 0
0 = AH + (AB* Cos(45°))
0 = AH + (AB*0,707)
0 = AH – 100
AH = 100 N (Tração)
Cálculo das forças aplicadas no nó B:
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo y:
∑Fy = 0
0 = (AB*Cos(45°)) - BH
0 = - (-100) – BH
BH = 100 N (Tração)
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo x:
∑Fx = 0
0 = (AB*Sen(45°)) + BC
0 = - ( -100) + BC
BC = -100N (Compressão)
Cálculo das forças aplicadas no nó H:
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo y:
∑Fy = 0
0 = 100 + (HC*Sen(45°))
HC = -141,4 N (Compressão)
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo x:
∑Fx = 0
0 = -100 + HG + (-141,4*Cos(45°))
HG = 200N (Tração)
Cálculo das forças aplicadas no nó G:
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo y:
∑Fy = 0
0 = GC – P
0 = GC – 200
GC = 200N (Tração)
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo x:
∑Fx = 0
0 = -200 + GF
GF = 200N (Tração)
Devido à simetria da ponte, e a igualdade nas reações de apoio dos dois lados,
podemos sem perda de generalidade considerar que:
AB = ED = -141,4N (Compressão)
AH = EF = 100N (Tração)
BH = DF = 100N (Tração)
HC = FC = -141,4N (Compressão)
HG = FG = 200N (Tração)
BC = DC = -100N (Compressão)
Cálculo considerando o peso máximo de 250kg, utilizando o método dos nós:
P = m*a = 250*10
P = 2500 N
Considerando que não há reações de apoio no eixo x temos que:
Ax = 0 e Ex = 0
Para encontrar Ay e Ey calculamos o momento no nó A (sentido anti-horário
positivo)
∑Ma = 0
0 = Ey*1 – (2500*0,5)
Ey = 1250 N
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo y:
∑Fy = 0
0 = Ay + Ey – 2500
Ay = 1250 N
Cálculo das forças aplicadas no nó A:
Temos que,
Sen(45°) = 0,707
Cos(45°) = 0,707
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo y:
∑Fy = 0
0 = (AB* Sen(45°)) + Ay
0 = AB*0,707 + Ay
AB = -1768N (Compressão)
Por ter sinal negativo, entendemos que AH é uma força de compressão, uma vez
que ela tem sentido contrario ao adotado inicialmente no cálculo. Essa lógica será
utilizada para o restante dos cálculos.
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo x:
∑Fx = 0
0 = AH + (AB* Cos(45°))
0 = AH + (AB*0,707)
0 = AH – 1250
AH = 1250 N (Tração)
Cálculo das forças aplicadas no nó B:
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo y:
∑Fy = 0
0 = (AB*Cos(45°)) - BH
0 = - (-1250) – BH
BH = 1250N (Tração)
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo x:
∑Fx = 0
0 = (AB*Sen(45°)) + BC
0 = - ( -1250) + BC
BC = -1250N (Compressão)
Cálculo das forças aplicadas no nó H:
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo y:
∑Fy = 0
0 = 1250 + (HC*Sen(45°))
HC = -1768 N (Compressão)
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo x:
∑Fx = 0
0 = -1250 + HG + (-1768*Cos(45°))
HG = 2500 N (Tração)
Cálculo das forças aplicadas no nó G:
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo y:
∑Fy = 0
0 = GC – P
0 = GC – 2500
GC = 2500N (Tração)
Aplicando o equilíbrio das forças no eixo x:
∑Fx = 0
0 = -2500 + GF
GF = 2500N (Tração)
Devido à simetria da ponte e a igualdade nas reações de apoio dos dois lados,
podemos sem perda de generalidade considerar que:
AB = ED = -1768N (Compressão)
AH = EF = 1250N (Tração)
BH = DF = 1250N (Tração)
HC = FC = -1768N (Compressão)
HG = FG = 2500N (Tração)
BC = DC = -1250N (Compressão)
3.2 Dimensionamento e confecção das barras
Com a finalidade de descomplexificar os cálculos necessários e para uma
melhor concepção e agilizade do projeto, o grupo utilizou de ferramentas já
existentes para ter uma noção de como a ponte iria ficar, as forças exercidas sob
cada barra (de tração ou de compressão) e uma estimativa de quantos filamentos de
macarrão seriam necessários em cada barra contida na mesma.
Com isso, usou-se dois programas computacionais para facilitar os cálculos,
sendo eles o Ftool e o Microsoft Excel. O Ftool é um programa que proporciona ao
usuário examinar estruturas de barras no plano bidimensional, e, como finalidade,
concede resultados reações, diagramas de esforços e deslocamentos. Esse
software permite a análise de estrutura com até 96 barras, e como o projeto contém,
numa análise bidimensional, 13 barras, obteve o resultado esperado.
O Microsoft Excel é um software de criação de planilhas eletrônicas. Essas
planilhas, ou folhas de cálculo, é um tipo de programa de computador que utiliza
tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Esse programa é
utilizado para a realização de várias tarefas, como por exemplo o de cálculos
complexos ou simples, elaboração de relatórios e gráficos, análises estatísticas e
financeiras, entre outros. Para a ponte de macarrão, ele foi utilizado para calcular o
número de fios adotados em cada barra, levando em consideração a análise de
cada barra, se ela está sob compressão ou tração.
Os dados de dimensionamento pré-determinados pelo grupo foram essenciais
para esboçar a ponte no Ftool (com a finalidade de estabelecer as aproximações
das intensidades das forças em cada barra, que seria calculado posteriormente pelo
método dos nós, e determinar em quais barras essas forças seriam de tração e
quais seriam de compressão) e, após dados estipulados no Ftool, utilizar o Microsoft
Excel para indicar o número de fios adotados em cada barra.
Com isso, sabendo que a ponte teve um total de 26 barras e 16 nós, e que
estaria sujeita a uma força de 200 kN, foi determinado pelo Ftool que a ponte teria
16 barras sob compressão e 10 sob tração, conforme é mostrado pela figura abaixo,
onde o valor negativo significa compressão e positiva tração. É necessário ressaltar
que, para a obtenção desses dados, foi considerado que a estrutura não teria
nenhum grau de liberdade em seus apoios, pois, caso contrário, o Ftool não iria
calcular o que foi pedido, uma vez que constaria que a estrutura não está em
equilíbrio. Com essa ressalva, e de acordo com as Figuras 1 e 2, já se tem uma
noção das barras que vai precisar de mais filamentos de macarrão, pois as barras
que estão com um valor maior significam maior número de filamentos do que as
barras que apresentam um valor inferior, em módulo.
Figura 1: Esboço da ponte feito a partir do programa Ftool.
Fonte: Autoria própria.
Figura 2 : Esboço da ponte com os respectivos valores das forças de tração e
compressão.
Fonte: Autoria própria.
Após essas determinações, foi utilizada uma planilha no Excel, onde ao inserir
os dados já conhecidos, seria obtido o número de fios adotados em cada barra. A
planilha é apresentada a seguir:
Figura 3: Planinha feita no programa Excel.
Fonte: Autoria própria
3.3 Montagem da Ponte
Para facilitar a montagem e diminuir os erros, inicialmente foi feito um esboço
a mão da ponte de macarrão em treliça a ser construída de acordo com as medidas
já estabelecidas anteriormente. As barras que estão na diagonal medem 35,35
centímetros cada uma, enquanto todas as outras medem 25 centímetros.
Em seguida, foram cortados os fios de macarrão com os comprimentos
expostos na Planilha de Cálculo da Ponte de Espaguete, Figura 4, e as respectivas
quantidades que também podem ser observadas na mesma figura. Com isso, foi
possível começar a colagem delas. As figuras abaixo mostram uma parte de como
foi feito esse procedimento.
Figura 4: Montagem da ponte de macarrão.
Após a espera de secagem desses filamentos já colados, foi feita a união
delas de acordo o gabarito feito anteriormente, respeitando o número de fios
calculados para cada barra. A imagem a seguir mostra uma parte da ponte já
montada sob esse esboço feito no papel e com os filamentos de macarrão já
cortados seguindo as medidas já determinadas e unidas.
A outra parte da ponte foi montada seguindo os mesmos passos, e depois
unidas. Em seguida inseriu-se um vergalhão no meio da ponte, para servir como
ponto de aplicação da carga. Após isso, foi fixado em cada extremidade da ponte um
tubo de PVC para água fria, de ½” de diâmetro e 20 centímetros de comprimento.
Verificamos o seu peso utlizando uma balança e foi constatada uma massa de 1200
gramas. Segue a imagem do projeto já finalizado.
Figura 5: Montagem da ponte já finalizada.
4. Resultados
A ponte foi construída a partir do modelo representado na Figura 6, sendo que
a ela conta com duas dessas estruturas interligadas, e estimávamos que ela
suportasse um peso mínimo de aproximadamente 20kg, logo ao ser testada na
competição, feita no dia 15 de dezembro de 2018, ela conseguiu aguentar os 20kg
esperados e só foi destruida após colocarmos mais 10kg.
Figura 6: Esboço da ponte feito no programa Ftool.
Após todo o processo de montagem da ponte utilizando os métodos de
construção já citados, ela ficou retratada como mostra as Figuras 7 e 8.
Figura 7: Montagem da ponte sendo finalizada.
Figura 8: Montagem da ponte já finalzada.
Ao compararmos a Figura 6 com as Figuras 7 e 8, observamos que o resultado final
da ponte ficou similar à estrutura planejada anteriormente, o que indica a eficácia na
execução de cada fase da construção.
5. Conclusão
Desse modo, pode-se incitar que o trabalho abordado obteve êxito no que
tange ao seu objetivo de elaborar uma ponte treliçada composta apenas por
macarrões. Para tanto, os conhecimentos obtidos em sala na disciplina de mecânica
geral tornaram-se crusciais para tal feito, uma vez que, através desses, os cálculos e
análises dimensionais do projeto puderam ser validados e postos em prática
incisivamente.
Além do mais, habilidades tais como o trabalho em equipe, criticidade no
desenvolvimento do projeto e a manipulação de softwares foram fomentadas para a
efetiva execução da ponte.
Assim sendo, evidencia-se que o projeto ponte de macarrão obteve louvor,
haja vista que a aprendizagem obtida por meio dos conteúdos programáticos das
disciplinas foi posta em voga e, desse modo, aliado a execução dos projetos
acarretou no estimulo da absorção dos conteúdos apresentados de maneira efetiva
nos discentes.
Referências
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÀRIA. Resolução CNNPA nº 12,
De 1978. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/1278massas.htm> .
Acesso em: 7 de Março. 2017
CIACCO, C. F.; CHANG, Y. K. Como fazer massas. Campinas: Unicamp, 1986. 127
p.
EDUCALINGO. Ponte. Disponível em: <https://educalingo.com/pt/dic-it/ponte >.
Acesso em 14/01/2019.
HIBBELER, R. C. Estática- Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall. 2011.
ROCKENBACH, D. T., Ponte de espaguete. Centro Universitário UNIVANTES.
2013.