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Sistema Nacional de Trânsito

O documento descreve o Sistema Nacional de Trânsito no Brasil, mencionando o DENATRAN como o órgão executivo máximo da União responsável pela política nacional de trânsito. Também descreve os DETRANs como os órgãos executivos estaduais de trânsito, com atribuições semelhantes delegadas pelo DENATRAN. Finalmente, menciona brevemente os órgãos executivos municipais de trânsito.
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Sistema Nacional de Trânsito

O documento descreve o Sistema Nacional de Trânsito no Brasil, mencionando o DENATRAN como o órgão executivo máximo da União responsável pela política nacional de trânsito. Também descreve os DETRANs como os órgãos executivos estaduais de trânsito, com atribuições semelhantes delegadas pelo DENATRAN. Finalmente, menciona brevemente os órgãos executivos municipais de trânsito.
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SISTEMA

NACIONAL DE
TRÂNSITO
SUMÁRIO

BLOCO 135���������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO�������������������������������������������������������������������������� 3
DENATRAN������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
DETRAN�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5
ÓRGÃOS EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DO MUNICÍPIO�������������������������������������������������������������������������������������������������������6
ÓRGÃOS EXECUTIVOS RODOVIÁRIOS DA UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS��������������������������������������������������������������9
BLOCO 135 3

BLOCO 135

SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO


DENATRAN
O DENATRAN é o órgão executivo máximo de trânsito da União, responsável por executar
a Política Nacional de Trânsito e pôr em prática (seja diretamente ou por delegação) as normas
estabelecidas pelo CONTRAN.
As competências do DENATRAN são descritas no art. 19 do CTB:
Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:
I – cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas e diretrizes
estabelecidas pelo CONTRAN, NO ÂMBITO de suas atribuições;
II – proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos delegados, ao controle
e à fiscalização da execução da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de
Trânsito;
III – articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de Trânsito, de Transporte e de Segu-
rança Pública, objetivando o combate à violência no trânsito, promovendo, coordenando
e executando o controle de ações para a preservação do ordenamento e da segurança do
trânsito;
IV – apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé pública, o
patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes à segurança do trânsito;
V – supervisionar a implantação de projetos e programas relacionados com a engenharia,
educação, administração, policiamento e fiscalização do trânsito e outros, visando à uni-
formidade de procedimento;
VI – ESTABELECER PROCEDIMENTOS sobre a aprendizagem e habilitação de condutores de
veículos, a expedição de documentos de condutores, de registro e licenciamento de veículos;
VII – expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação, os Certificados
de Registro e o de Licenciamento Anual mediante DELEGAÇÃO AOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS
dos Estados e do Distrito Federal;
VIII – organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação – RENACH;
IX – organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM;
X – organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo os dados a
serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divulgação – RENAEST;
XI – estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrências de acidentes
de trânsito e as estatísticas do trânsito;
XII – administrar fundo de âmbito nacional destinado à segurança e à educação de trânsito;
Hoje, esse fundo é o FUNSET, o qual é o principal destinatário dos recursos obtidos de multas.
Nos termos do art. 320 do CTB, 5% do valor arrecadado com multas será depositado mensalmente
a esse fundo.
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XIII – coordenar a administração do registro das infrações de trânsito, da pontuação e das


penalidades aplicadas no prontuário do infrator, da arrecadação de multas e do repasse de
que trata o § 1º do artigo 320;
XIV – fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito informações sobre
registros de veículos e de condutores, mantendo o fluxo permanente de informações com
os demais órgãos do Sistema;
XV – promover, em conjunto com os órgãos competentes do Ministério da Educação e do
Desporto, de acordo com as diretrizes do CONTRAN, a elaboração e a implementação de
programas de educação de trânsito nos estabelecimentos de ensino;
XVI – ELABORAR E DISTRIBUIR CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS para a educação de trânsito;
XVII – promover a divulgação de trabalhos técnicos sobre o trânsito;
XVIII – elaborar, juntamente com os demais órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trân-
sito, e submeter à aprovação do CONTRAN, a complementação ou alteração da sinalização
e dos dispositivos e equipamentos de trânsito;
XIX – organizar, elaborar, complementar e alterar os manuais e normas de projetos de
implementação da sinalização, dos dispositivos e equipamentos de trânsito aprovados pelo
CONTRAN;
XX – EXPEDIR A PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA CONDUZIR VEÍCULO e o certificado
de passagem nas alfândegas mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados e do
Distrito Federal ou a entidade habilitada para esse fim pelo poder público federal;
XXI – promover a realização periódica de reuniões regionais e congressos nacionais de trân-
sito, bem como propor a representação do Brasil em congressos ou reuniões internacionais;
XXII – propor acordos de cooperação com organismos internacionais, com vistas ao aper-
feiçoamento das ações inerentes à segurança e educação de trânsito;
XXIII – elaborar projetos e programas de formação, treinamento e especialização do pessoal
encarregado da execução das atividades de engenharia, educação, policiamento ostensivo,
fiscalização, operação e administração de trânsito, propondo medidas que estimulem a
pesquisa científica e o ensino técnico-profissional de interesse do trânsito, e promovendo
a sua realização;
XXIV – opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito interestadual e internacional;
XXV – elaborar e submeter à aprovação do CONTRAN as normas e requisitos de segurança
veicular para fabricação e montagem de veículos, consoante sua destinação;
XXVI – estabelecer procedimentos para a concessão do código marca-modelo dos veículos
para efeito de registro, emplacamento e licenciamento;
XXVII – instruir os recursos interpostos das decisões do CONTRAN, AO MINISTRO OU DIRI-
GENTE coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito;
Os recursos que a lei se refere não são recursos provenientes de infrações, mas aqueles em
que o CONTRAN decidiu sobre algo em primeira análise, como nos casos de conflito de competência
ou na recusa de sinalização complementar.
XXVIII – estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê-los, com proposta
de solução, ao Ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito;
XXIX – prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e financeiro ao CONTRAN.
XXX – organizar e manter o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (RENAINF).
Sistema Nacional de Trânsito 5

XXXI – organizar, manter e atualizar o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC).


§ 1º Comprovada, por meio de sindicância, a deficiência técnica ou administrativa ou a
prática constante de atos de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou contra
a administração pública, o órgão executivo de trânsito da União, mediante aprovação do
CONTRAN, ASSUMIRÁ DIRETAMENTE OU POR DELEGAÇÃO, a execução total ou parcial das
atividades do órgão executivo de trânsito estadual que tenha motivado a investigação, até
que as irregularidades sejam sanadas.
§ 2º O regimento interno do órgão executivo de trânsito da União disporá sobre sua estrutura
organizacional e seu funcionamento.
§ 3º Os órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios fornecerão, obrigatoriamente, mês a mês, os
dados estatísticos para os fins previstos no inciso X.

DETRAN
Os DETRANs são os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, possuem
atribuições semelhantes ao DENATRAN, porém em nível estadual, muitas sendo delegadas por este.
É importante lembrar que as Circunscrições Regionais de Trânsito (CIRETRAN) são apenas ramifica-
ções dos órgãos executivos de trânsito dos Estados, e funcionam como filiais dos DETRAN, tendo as
mesmas atribuições destes. Portanto, NÃO se confundem com outros órgãos municipais de trânsito.
As competências dos DETRAN são descritas no art. 22 do CTB:
Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal, no âmbito de sua circunscrição:
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas
atribuições;
II – realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, de aperfeiçoamento, de recicla-
gem e de suspensão de condutores e expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Permissão
para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação, mediante delegação do órgão máximo
executivo de trânsito da União;
Aqui há um ponto relevante a ser lembrado. Em primeira análise, compete ao DENATRAN
emitir a CNH. No entanto, houve delegação para os órgãos executivos dos Estados e do DF, logo,
pelo princípio da simetria das formas, cabe ao mesmo órgão aplicar sanções que relacionam a
perda ou suspensão da CNH.
III – vistoriar, inspecionar as condições de segurança veicular, registrar, emplacar e licenciar
veículos, com a expedição dos Certificados de Registro de Veículo e de Licenciamento Anual,
mediante delegação do órgão máximo executivo de trânsito da União;
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IV – estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes para o policiamento


ostensivo de trânsito;
V – executar a FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO, AUTUAR E APLICAR AS MEDIDAS ADMINISTRA-
TIVAS cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas aquelas relacionadas nos
incisos VI e VIII do artigo 24, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito;
VI – aplicar as PENALIDADES por infrações previstas neste Código, com exceção daquelas
relacionadas nos incisos VII e VIII do artigo 24, notificando os infratores e arrecadando as
multas que aplicar;
VII – arrecadar valores provenientes de estada e remoção de VEÍCULOS E OBJETOS;
VIII – comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a cassação do direito
de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
IX – coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas;
X – CREDENCIAR ÓRGÃOS OU ENTIDADES para a execução de atividades previstas na legis-
lação de trânsito, na forma estabelecida em norma do CONTRAN;
XI – implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de
Trânsito;
XII – promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito
de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
XIII – integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de
arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à
unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e
de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação;
XIV – fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários muni-
cipais, os dados cadastrais dos veículos registrados e dos condutores habilitados, para fins
de imposição e notificação de penalidades e de arrecadação de multas nas áreas de suas
competências;
XV – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automoto-
res ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando
solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais locais;
XVI – articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob
coordenação do respectivo CETRAN.
XVII – criar, implantar e manter ESCOLAS PÚBLICAS DE TRÂNSITO, destinadas à educação de
crianças e adolescentes, por meio de aulas teóricas e práticas sobre legislação, sinalização
e comportamento no trânsito.
Parágrafo único. As competências descritas no inciso II do caput deste artigo relativas ao
processo de suspensão de condutores serão exercidas quando:
I – o condutor atingir o limite de pontos estabelecido no inciso I do artigo 261 deste Código;
II – a infração previr a penalidade de suspensão do direito de dirigir de forma específica e a
autuação tiver sido efetuada pelo próprio órgão executivo estadual de trânsito.

ÓRGÃOS EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DO MUNICÍPIO


Os Órgãos Executivos de Trânsito dos Municípios são entidades administradas e mantidas
pelas prefeituras. Os seus agentes de fiscalização são os mais conhecidos do público que utiliza as
vias urbanas, como por exemplo, os “marronzinhos” na cidade de São Paulo e os “amarelinhos” em
Sistema Nacional de Trânsito 7

Cuiabá. No Distrito Federal, como não há municípios, as atribuições dos órgãos municipais ficarão
a cargo do órgão executivo de trânsito, no caso o DETRAN-DF.
Vale a pena lembrar que órgão municipal de trânsito não pode ser confundido com guarda
municipal, visto que a existência daquele está prevista no CTB e suas atribuições, estritamente na
área de trânsito, são descritas no art. 24, enquanto a criação da guarda municipal está expressa
no art. 144 da Constituição Federal, sendo que sua criação é destinada para a proteção de bens,
serviços e instalações municipais, não tendo atribuições na área do trânsito.
As competências dos Órgãos Executivos de Trânsito dos Municípios são descritas no art. 24
do CTB.
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito
de sua circunscrição:
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, NO ÂMBITO de suas
atribuições;
II – planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais
e promover o desenvolvimento, TEMPORÁRIO OU DEFINITIVO, da circulação, da segurança
e das áreas de proteção de ciclistas;
III – implantar, manter e operar o sistema de SINALIZAÇÃO, os dispositivos e os EQUIPA-
MENTOS DE CONTROLE VIÁRIO;
IV – coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas;
V – estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes
para o policiamento ostensivo de trânsito;
VI – executar a fiscalização de trânsito em vias terrestres, edificações de uso público e
edificações privadas de uso coletivo, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis
e as penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações de circulação, esta-
cionamento e parada previstas neste Código, no exercício regular do poder de polícia de
trânsito, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar, exercendo iguais
atribuições no âmbito de edificações privadas de uso coletivo, somente para infrações de
uso de vagas reservadas em estacionamentos;
VII – aplicar as PENALIDADES DE ADVERTÊNCIA POR ESCRITO E MULTA, por infrações de
circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, notificando os infratores e
arrecadando as multas que aplicar;
VIII – fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis relativas
a infrações por EXCESSO DE PESO, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar
e arrecadar as multas que aplicar;
IX – fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as penalidades e arre-
cadando as multas nele previstas;
X – implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias;
XI – arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta
de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
XII – CREDENCIAR OS SERVIÇOS DE ESCOLTA, fiscalizar e adotar medidas de segurança
relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível;
ATENÇÃO! Para ao CTB, apenas a PRF e órgãos executivos municipais de trânsito têm a atri-
buição de credenciar serviços de escolta!
XIII – integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de
arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à
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unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e


de prontuários dos condutores de uma para outra unidade da Federação;
XIV – implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de
Trânsito;
XV – promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito
de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
XVI – planejar e implantar medidas para redução da CIRCULAÇÃO de veículos e REORIEN-
TAÇÃO DO TRÁFEGO, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes;
XVII – registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos de tração e propulsão humana
e de tração animal, fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e arrecadando multas
decorrentes de infrações;
XVIII – conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração
animal;
XIX – articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob
coordenação do respectivo CETRAN;
XX – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automoto-
res ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações
específicas de órgão ambiental local, quando solicitado;
XXI – vistoriar veículos que necessitem de AUTORIZAÇÃO ESPECIAL PARA TRANSITAR e
estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos.
XXII – APLICAR A PENALIDADE DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR, quando prevista
de forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao
órgão máximo executivo de trânsito da União;
XXIII – criar, implantar e manter ESCOLAS PÚBLICAS DE TRÂNSITO, destinadas à educação
de crianças e adolescentes, por meio de aulas teóricas e práticas sobre legislação, sinalização
e comportamento no trânsito.
§ 1º As competências relativas a ÓRGÃO OU ENTIDADE MUNICIPAL serão exercidas no
DISTRITO FEDERAL por seu órgão ou entidade executivos de trânsito.
§ 2º § 2º Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Municípios deverão
integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, por meio de órgão ou entidade executivos de
trânsito ou DIRETAMENTE POR MEIO DA PREFEITURA MUNICIPAL, conforme previsto no
art. 333 deste Código.
Convênio entre órgãos do SNT
Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito PODERÃO celebrar
convênio delegando as atividades previstas neste Código, com vistas à maior eficiência e à
segurança para os usuários da via.
§ 1º Os órgãos e entidades de trânsito poderão prestar serviços de capacitação técnica,
assessoria e monitoramento das atividades relativas ao trânsito durante prazo a ser esta-
belecido entre as partes, com ressarcimento dos custos apropriados.
§ 2º Quando não houver órgão ou entidade executivos de trânsito no respectivo Município, o
convênio de que trata o caput deste artigo poderá ser celebrado diretamente pela prefeitura
municipal com órgão ou entidade que integre o Sistema Nacional de Trânsito, permitido,
inclusive, o consórcio com outro ente federativo.
Sistema Nacional de Trânsito 9

ÓRGÃOS EXECUTIVOS RODOVIÁRIOS DA UNIÃO, ESTADOS, DF E


MUNICÍPIOS
Os Órgãos Executivos Rodoviários podem existir no âmbito federal, tal como o Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que substituiu o antigo Departamento Nacional
de Estradas e Rodagem (DNER), ou estadual, como os Departamentos de Estradas e Rodagem
(DERs) e Municipal.
Estes órgãos atuam no trânsito das rodovias, sendo que suas competências são descritas no
art. 21 do CTB.
Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;
II – planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de ani-
mais, e promover o DESENVOLVIMENTO DA CIRCULAÇÃO E DA SEGURANÇA DE CICLISTAS;
III – implantar, manter e operar o SISTEMA DE SINALIZAÇÃO, os dispositivos e os EQUIPA-
MENTOS DE CONTROLE VIÁRIO;
IV – coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas;
V – estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo de trânsito, as res-
pectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;
VI – executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades de ADVERTÊNCIA,
POR ESCRITO, e ainda as MULTAS e medidas administrativas cabíveis, notificando os infra-
tores e arrecadando as multas que aplicar;
VII – arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta
de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
VIII – fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis, relativas
a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e
arrecadar as multas que aplicar;
IX – fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as penalidades e
arrecadando as multas nele previstas;
X – implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de
Trânsito;
XI – promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo
com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
XII – integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de
arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à
unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e
de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação;
XIII – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos auto-
motores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio
às ações específicas dos órgãos ambientais locais, quando solicitado;
XIV – vistoriar veículos que necessitem de AUTORIZAÇÃO ESPECIAL para transitar e esta-
belecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos.
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XV – APLICAR A PENALIDADE DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR, quando prevista de


forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão
máximo executivo de trânsito da União.

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