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INSTITUIÇÃO DE ENSINO
OS EFEITOS E USO DE PRODUTOS QUÍMICOS NO
TRATAMENTO DE ÁGUA E OS PROBLEMAS DE SAÚDE
CAUSADOS PELO POLICLORETO DE ALUMÍNIO
CIDADE
ANO
2
NOME DO ALUNO
OS EFEITOS E USO DE PRODUTOS QUÍMICOS NO
TRATAMENTO DE ÁGUA E OS PROBLEMAS DE SAÚDE
CAUSADOS PELO POLICLORETO DE ALUMÍNIO
Trabalho de conclusão de curso apresentado
a.....
Orientadora:
CIDADE
ANO
3
RESUMO
Devido ao fato da utilização de produtos químicos para o tratamento de água em
ETAs, sendo eles, tanto para uso doméstico quanto industrial, existe uma
crescente preocupação quanto sua concentração dos produtos utilizados podendo
serem estes, causadores de efeitos maléficos à saúde do ser humano, assim
como, geradores de poluição ambiental. O trabalho a seguir tem como objetivo
analisar os efeitos e uso de produtos químicos no tratamento de água e os
problemas de saúde causados pelo policloreto alumínio. Os objetivos específicos
se voltaram para uma análise dos processos que norteiam a limpeza das águas
em estações e como elas ocorrem, levando em consideração os métodos e
procedimentos utilizados por indústrias sobre o tratamento específico de água,
assim como, trazendo as características do policloreto de alumínio, sua eficácia,
precauções de manuseio e impactos causados pelo produto, tanto ambientais
quanto na saúde do ser humano. Por fim, o tema trouxe em como conclusão de
seu aspecto exploratório, questões que envolvem o produto químicos supracitado
afim de propor que futuros estudos sejam realizados e também que, para que o
profissional da área tenha mais conhecimento sobre estes aspectos. A compilação
dos dados se fez por intermédio de estudo bibliográfico, qualitativo com o parecer
de diversos autores de relevância importância para o objeto de estudo.
Palavras chave: Química; Toxico; Processo; Limpeza; Poluição
4
ABSTRACT
Due to the fact that chemical products are used for water treatment in ETAs, both
for domestic and industrial use, there is growing concern about their
concentration of the products used, which may cause harmful effects to human
health, as well as generators of environmental pollution. The following work aims
to analyze the effects and use of chemicals in water treatment and the health
problems caused by polyaluminum chloride. The specific objectives turned to an
analysis of the processes that guide the cleaning of water in stations and how
they occur, taking into account the methods and procedures used by industries
on the specific treatment of water, as well as bringing the characteristics of
polyaluminum chloride , its effectiveness, handling precautions and impacts
caused by the product, both environmental and human health. Finally, the theme
brought in, as a conclusion of its exploratory aspect, issues involving the
aforementioned chemical product in order to propose that future studies be
carried out and also that, so that the professional in the area has more knowledge
about these aspects. The compilation of data was done through a bibliographical,
qualitative study with the opinion of several relevant authors for the object of
study.
Keywords: Chemistry; Toxic; Process; Cleaning; Pollution
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................ 7
1.1 Contextualização ............................................................................ 7
1.2 Objetivo geral ................................................................................. 9
1.3 Objetivo específico ......................................................................... 9
1.4 Hipótese ......................................................................................... 9
1.5. Justificativa .................................................................................... 9
2. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................... 10
2.1 A contaminação da água, motivo pelo qual são necessários
produtos químicos em seu tratamento. ......................................................... 10
2.2 Água Poluída x Água Contaminada ............................................. 12
2.2 Poluição Doméstica x Poluição Industrial..................................... 12
2.2.1 Poluição Doméstica ............................................................... 12
2.2.2 Poluição Industrial ................................................................. 12
2.3 Produtos químicos para o tratamento da água ............................ 13
2.4 Produtos Químicos De Tratamento De Água Comum .................. 14
3. MÉTODOS DE TRATAMENTO DA ÁGUA ................................... 15
3.1 Água Bruta ................................................................................... 15
3.2 Gás Carbônico ............................................................................. 15
3.3 Clarificação, Definição & Considerações Gerais .......................... 15
3.4 Matéria em suspensão ................................................................. 17
3.5 Mecanismo da coagulação ........................................................... 17
3.6 Teste de jarro ............................................................................... 17
3.7 Tanques de coagulação e sedimentação ..................................... 19
3.8 Cloração da água ......................................................................... 19
3.9 Filtração ....................................................................................... 20
3.10 Filtros para água potável e desmineralização ............................ 21
6
3.11 Coagulantes e Álcalis ................................................................. 21
3.12 Produtos químicos utilizados no tratamento da água ................. 22
3.13 Combinações ............................................................................. 22
3.13.1 Etapas do Processo ............................................................. 22
3.13.2 Produto Químico .................................................................. 23
3.13.3 Remoção de odor e sabor ................................................... 23
4. DESENVOLVIMENTO .................................................................. 24
4.1 Materiais de métodos ................................................................... 24
4.2 Metodologia .................................................................................. 24
4.3 Dosagem de Produtos Químicos.................................................. 25
4.4 Dosagem Direta do Hipoclorito de cálcio ..................................... 26
4.5 Policloreto de alumínio ................................................................. 26
4.6 Características Do Policloreto De Alumínio .................................. 27
4.7 Eficácia em uma ampla faixa de pH ............................................. 27
4.8. Rápida formação de flocos .......................................................... 28
4.9 Usos e Procedimentos ................................................................. 28
4.10 Precauções no Manuseio ........................................................... 29
4.11 Impactos ambientais causados pelo policloreto de alumínio ...... 29
4.12 Impactos do Policloreto de Alumínio na Saúde Humana ........... 30
5. CONCLUSÃO ............................................................................... 32
6. REFERÊNCIAS ............................................................................ 33
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1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
O tratamento de água é qualquer processo que melhora a qualidade da
água para torná-la adequada para um uso final específico, sendo seu uso final,
pode servir para beber, abastecimento de água industrial, irrigação, manutenção
do fluxo de rios, recreação de água ou muitos outros usos, incluindo ser
devolvido com segurança ao meio ambiente, assim, removendo contaminantes
e componentes indesejáveis ou reduzindo sua concentração para que a água se
torne adequada para o uso final desejado, sendo um tratamento crucial para a
saúde humana e permite que os humanos se beneficiem tanto da bebida quanto
do uso de irrigação (WHO, 2004; LIUKKONEN, et al., 2012).
A adição de produtos químicos para o tratamento de água sempre foi
considerada uma operação padrão no tratamento de ETAs, a concentração de
produtos químicos era geralmente mantida no mínimo necessário para alcançar
uma boa qualidade de água potável ou tratada de outra forma, porém, devido à
utilização de produtos químicos por um longo período de tempo, criou-se então
uma desconfiança com os próprios produtos químicos para tratamento de água
(GITIS et al., 2021; OPAS, 2021; WHO, 2004).
As tecnologias de tratamento de água nos dias atuais (OPAS, 2021),
levam em relevância, novos métodos de tratamento físico, assim como abrindo
caminho para a minimização ou eliminação do uso de produtos químicos os
quais videm a trazer malefícios a saúde humana como o cloro e seus derivados.
As águas tratadas por estações de tratamento videm ser de “águas
superficiais” e aquíferos, os quais podem ser contaminados por vários produtos
químicos, micróbios e radionuclídeos. A desinfecção da água potável reduziu
drasticamente a prevalência de doenças transmitidas pela água (como febre
tifóide, cólera e hepatite). Outros processos também podem ser usados para
tratar a água potável, dependendo das características e dos contaminantes da
água da fonte. Logo, se a água potável contiver níveis inseguros de
contaminantes, ela pode causar efeitos na saúde, como doenças
gastrointestinais, sistema nervoso ou efeitos reprodutivos, e doenças crônicas
como o câncer. Os fatores que podem influenciar se um contaminante causará
efeitos na saúde incluem o tipo de contaminante, sua concentração na água, a
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suscetibilidade individual, a quantidade de água consumida e a duração da
exposição. (WHO, 2004; LIUKKONEN et al., 2012).
No entanto, quanto relacionado a revolução de “alta tecnologia” nas
tecnologias de tratamento de água, videm reduzir o uso de produtos químicos,
este último de fato vem aumentando significativamente, pois os produtos
químicos “convencionais”, utilizados para o pré-tratamento também são úteis
quanto processos relacionados a: Desinfecção, prevenção da corrosão,
amolecimento e depressão da proliferação de algas ainda estão no loca (WHO,
2004).
Os efeitos sobre a saúde dos novos produtos químicos introduzidos na
água ainda não foram totalmente estabelecidos. Normalmente, uma maior
eficiência de tratamento requer produtos químicos eficazes, embora nem sempre
sejam ecologicamente corretos, em suma, leva-se em consideração e relevância
os efeitos adversos da introdução de uma quantidade significativa de produtos
químicos de tratamento em nossas fontes de água ainda à serem avaliados,
principalmente levando em consideração com a utilização do policloreto de
alumínio (WHO, 2004).
Segundo OPAS, (2021) estima-se que cerca de 3,4 milhões da população
mundial morrem todos os anos devido à privação de acesso à água potável sendo
assim é imprescindível que ela seja tratada, devido ao fato, fornecer água potável
continua a ser um desafio global, para o qual apenas a química tem uma solução.
Sendo uma benção para a humanidade, que as indústrias químicas videm a criar
vários produtos químicos para o tratamento de água que irão melhorar o acesso
à água potável.
Segundo a Indústria Química GR, (2021) define as características físico-
químicos quanto relacionado ao Policloreto de Alumínio, como um produto
químico, o qual vide ser um excelente coagulante inorgânico catiônico pré́-
polimerizado de alto peso molecular a base de policloreto de alumínio, utilizado
em processos de tratamento de aguas, esgoto, petróleo, mineração e açúcar,
sendo de suma importância para o processo de limpeza e tratamento de água em
ETAs
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1.2 Objetivo geral
O objetivo geral do trabalho é a compreensão dos conceitos e relação
específica com os efeitos e uso de produtos químicos no tratamento de água e
os problemas de saúde causados pelo policloreto alumínio, sobre a visão da
literatura selecionada abrangendo concepções dentro da problemática envolvida
com o intuito da interpretação intuitiva sobre seus efeitos relacionados à saúde
do ser humano.
1.3 Objetivo específico
A fim de viabilizar a consecução do objetivo geral de estudo, foram
formulados objetivos específicos, como forma de restringir logicamente o
raciocínio descritivo apresentado neste estudo, sendo:
Compreensão sobre conceitos da problemática envolvida
Conceptualização sobre os efeitos do tratamento de água
Influência do policloreto de alumínio e seus impactos na saúde humana
Relação interespecífica do tratamento de água e seus efeitos
1.4 Hipótese
Dá-se a hipótese do trabalho, que com o entendimento sobre os efeitos
de reagentes utilizados por estações de água para seu tratamento, é possível
obter um conhecimento específico sobre suas utilizações do policloreto de
alumínio, e seu manejo específico em estações de tratamento de água.
1.5. Justificativa
Justifica-se que com a mistura dos conceitos utilizando-se da revisão
bibliográfica e estudos realizadas, consiga-se obter uma nova perspectiva
condizente com o objeto de estudo, assim como, um melhor aprendizado sobre
as ocorrências, utilizações e falhas específicas relacionadas aos reagentes e
produtos químicos utilizados em estações de água, levando em consideração de
produtos específicos com a literatura existente além de seus efeitos
correlacionados com a aúde humana.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A contaminação da água, motivo pelo qual são necessários produtos
químicos em seu tratamento.
Há quatro formas principais de contaminação de um corpo ou curso de
água, a forma química, a física, fisiológica e a biológica (CORDEIRO, 2019):
i. A forma química altera a composição da água e com esta reagem,
é causado por compostos orgânicos e inorgânicos;
ii. A forma física, ao contrário da química, não reage com a água,
porém afeta negativamente a vida daquele ecossistema, alterando
sua cor, turbidez, temperatura entre outros;
iii. A forma fisiológica é perceptível através da cor e odor da água.
iv. A forma biológica consiste na introdução de organismos ou micro-
organismos estranhos àquele ecossistema, ou então no aumento
danoso de determinado organismo ou micro-organismo já
existente.
As principais causas de deterioração dos rios, lagos e dos oceanos
segundo o site o Instituto biosfera, (2021) são:
i. Lançamento de efluentes domésticos, industriais e comerciais sem
tratamento adequado.
ii. Os aterros sanitários, aterro controlado ou lixão.
Essa forma convencional de destino do lixo compromete a qualidade não
só da água como também do ar (emissão de gases). A água pode ser
contaminada pelo despejo indiscriminado do lixiviado de aterro (líquido formado
no depósito de lixo) ou infiltração desses no lençol freático ou aquífero
(CORDEIRO, 2019).
Chuvas que lavam a atmosfera e as superfícies por onde escoam,
carreando os poluentes e contaminantes para o corpo receptor. Dependendo do
lugar, a poluição difusa pode exercer maior ou menor importância no processo
de poluição/contaminação das águas. Como exemplo de poluição difusa temos
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a água de drenagem urbana, água superficiais de agricultura e lavagem da
atmosfera nas proximidades de indústria emissora de gases tóxicos (GOYER,
2016; LIUKKONEN et al., 2012; AZEVEDO, 2017).
A água pode ser contaminada de muitas maneiras, conforme o site
Biologia Ambiental, são elas:
i. Por acumulação de lixos e detritos junto de fontes, poços e cursos
de água;
ii. Por esgotos domésticos que aldeias, vilas e cidades lançam nos
rios ou nos mares;
iii. Por resíduos tóxicos que algumas fábricas lançam nos rios;
iv. Por produtos químicos que os agricultores utilizam para combater
as doenças das suas plantas, e que as águas das chuvas arrastam
para os rios e para os lençóis de água existentes no subsolo;
v. Por lavagem clandestina, ou seja, não autorizada, de barcos no alto
mar, que largam combustíveis;
vi. Por resíduos nucleares radioativos, depositados no fundo do mar;
vii. Por naufrágios dos petroleiros, ou seja, acidentes que causam o
derrame de milhares de toneladas de petróleo, sujando as águas e
a costa e matam toda a vida marinha – as chamadas marés negras
Como principais contaminantes da água, pode-se citar (AZEVEDO, 2017):
i. Contaminação térmica
ii. Substâncias tóxicas
iii. Agentes tensos ativos
iv. Compostos orgânicos biodegradáveis
v. Agentes patogênicos
vi. Partículas sólidas
vii. Nutrientes em excessos (eutrofização)
viii. Substâncias radioativas
Como recurso hídrico indispensável, torna-se cada vez mais importante a
conscientização sobre o tratamento da água para sustentabilidade da vida no
planeta (AZEVEDO, 2017).
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2.2 Água Poluída x Água Contaminada
A água poluída é aquela que contém substâncias que modificam suas
características e a tornam imprópria para o consumo. Já a água contaminada é
a que contém micróbios patogênicos ou substâncias venenosas. Com isso
conclui-se que toda água contaminada é uma água poluída, mas nem toda água
poluída é contaminada (AZEVEDO, 2017).
2.2 Poluição Doméstica x Poluição Industrial
2.2.1 Poluição Doméstica
As atividades domésticas é uma das fontes de poluição das águas,
principalmente em áreas muito povoadas. As águas residuais e dos esgotos são
frequentemente lançadas, sem tratamento prévio, nos rios e lagos, o que
constitui uma grave ameaça para a saúde das populações (CORDEIRO, 2019).
Não é seguro utilizar água de poços e fontes perto de fossas, pois por
vezes as mesmas são construídas incorretamente e não são limpas
periodicamente, um exemplo é a ocorrência em aldeias que lançam seus esgotos
em fossas, e estas águas tende a se infiltrar-se nos solos, podendo juntar-se às
águas subterrâneas, que ficam poluídas (GOYER, 2016).
Também os lixos produzidos nas cidades e depositados em locais não
protegidos, como as lixeiras, podem originar poluição da água. A água das
chuvas, ao passar por estes lixos acumulados, fica carregada de substâncias
tóxicas, e ao infiltrar-se podem atingir as águas subterrâneas, contaminando-as.
Toda a população contribui para o aumento da poluição da água, uma vez
que descarta lixos, como latas, papéis, garrafas, restos de comida ou outros
lixos, para as areias das praias, ruas e/ou diretamente na água de rios, mares e
lagos (CORDEIRO, 2019).
2.2.2 Poluição Industrial
A indústria é o setor de atividade de maior responsabilidade por poluir a
água. Com o uso de grande quantidade de água utilizado em vários processos
dentro das indústrias, ela por vezes acaba por acrescentar produtos como, por
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exemplo, o solvente, ou detergentes, que acabam poluindo a água, tornando a
imprópria para uso (CORDEIRO, 2019).
Com essas elevadas quantidades de substâncias químicas e tóxicas e,
essa água é lançada, direta ou indiretamente, nos rios, ribeiras, lagos e
albufeiras, provocando graves alterações nos ecossistemas, com a morte de
muitas espécies animais e vegetais (CORDEIRO, 2019).
Ainda há o problema dessa água infiltrar-se no solo, onde estará a
envenenar as águas subterrâneas, com consequências para a saúde pública.
Como citado no Portal São Francisco, o petróleo e seu derrame no mar também
é um grande problema (CORDEIRO, 2019):
Os cursos de água e os oceanos são também utilizados no transporte
de pessoas e produtos. Um dos produtos transportados é o petróleo. A
poluição dos mares e das zonas costeiras originadas por acidentes com
o transporte marítimo deste produto contribui, anualmente, em 10% para
a poluição global dos oceanos. Nos acidentes com petroleiros, que
infelizmente não são raros, são derramadas enormes quantidades de
petróleo que, flutuando e alastrando-se progressivamente, formam
extensas manchas negras. São as chamadas marés negras, de efeitos
altamente destruidores (CORDEIRO, 2019).
O petróleo não se dissolve na água e fica a flutuar à sua superfície,
prejudicando quer os organismos que vivem em profundidade quer as aves e
mamíferos marinhos que utilizam a superfície. Quando as marés negras atingem
as zonas costeiras, os seus efeitos tornam-se ainda mais catastróficos
(CORDEIRO, 2019).
2.3 Produtos químicos para o tratamento da água
A definição de produtos químicos de tratamento de água pode ser dada
em duas linhas, no entanto, isso não é amplo e seria arbitrário se feito. Vamos
fazer uma breve introdução sobre o que nos fez depender de produtos químicos
para o tratamento de água (GOYER, 2016).
Contemporaneamente, a demanda por água potável e segura é cada vez
maior, em função da satisfação das necessidades humanas e de suporte às
atividades industriais. Com a crescente urbanização e o desenvolvimento
econômico, é improvável que o abastecimento de água atual satisfaça as
demandas cada vez maiores.
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Portanto, a indústria química usa formas inovadoras de tratamento de
água para torná-la aceitável para o uso final, como beber, cozinhar, irrigação e
uso industrial, para citar alguns (AZEVEDO, 2017).
Os métodos de tratamento de água usam quatro processos básicos que
incluem tratamento de água de caldeira, tratamento de água de resfriamento,
purificação de água e tratamento de efluente de água residual. As substâncias
removidas durante o processo de tratamento da água são sólidas em suspensão,
vírus, fungos, bactérias, algas e minerais. O processo envolve métodos físicos e
químicos. Os produtos químicos usados neste processo são chamados de
produtos químicos de tratamento de água (CORDEIRO, 2019).
2.4 Produtos Químicos De Tratamento De Água Comum
Os produtos químicos mais comumente usados para o processo de
tratamento de água são (GOYER, 2016):
Algicida;
Cloro;
Dióxido de cloro;
Ácido muriático;
Carbonato de sódio
Bicarbonato de sódio
Além dos produtos químicos acima, há vários outros produtos químicos
usados para o tratamento de água. “Coagulantes, floculantes, clarificadores e
limpadores de filtro também constituem uma parte importante dos métodos de
tratamento de água” (GOYER, 2016).
É importante reiterar que a indústria de tratamento de água está
desempenhando um papel importante no fornecimento de água limpa em todo o
mundo e na prevenção de várias doenças relacionadas à água. Com os produtos
químicos inovadores de tratamento de água de caldeira e outros produtos
químicos relacionados, a água do mar, rios poluídos e efluentes de águas
residuais podem agora ser tornados seguros para consumo humano (GOYER,
2016).
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3. MÉTODOS DE TRATAMENTO DA ÁGUA
3.1 Água Bruta
A água bruta é a água como ela se apresenta a natureza. Principais
constituintes presentes na água bruta e seus inconvenientes para sistemas de
produção de vapor (AZEVEDO, 2017).
A dureza total é constituída pelos sais de cálcio e magnésio presentes na
água: Ca (HCO3)2 – bicarbonato de cálcio - Mg (HCO3)2 – bicarbonato de
magnésio - CaCl2 – cloreto de cálcio - MgO2 – óxido de magnésio - CaSO4 –
sulfato de cálcio - MgSO4 – Sulfato de magnésio todos estes sais são solúveis em
água. Inconvenientes O cálcio e magnésio vão formar incrustações nas
superfícies dos tubos da d’água nas regiões de alta transferência de calor
(GOYER, 2016).
3.2 Gás Carbônico
Cloreto de sódio; não é muito perigoso em baixas concentrações; - cloreto
de cálcio; é perigoso ao ciclo térmico; - cloreto de magnésio; é perigoso ao ciclo
térmico (BERNARDO, 2012).
3.3 Clarificação, Definição & Considerações Gerais
A clarificação pode ser definida como sendo a remoção da matéria
finamente dividida e em suspensão em uma água. A clarificação, quando
necessária, é o primeiro passo a ser dado em qualquer tipo de tratamento
d’água. A ela muitas vezes sucedem outros tipos de tratamento mais
sofisticados, como por exemplo, remoção do ferro, manganês, amônia, da
alcalinidade, do oxigênio dissolvido, do gás carbônico, desmineralização, etc.
A clarificação da água é um processo que envolve, fundamentalmente,
quatro etapas: - Cloração; - Coagulação ou floculação; - Decantação; - Filtração:
i. Cloração: Tem a função de esterilizar a água, eliminando as
bactérias e microrganismos nela existentes.
ii. Coagulação ou floculação: De alguma forma pode-se concluir que
um processo de clarificação de água consiste na manutenção de
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condições físico-químicas tais, que os sólidos suspensos na água
são removidos por uma sedimentação. Todavia, é necessário
trabalhar-se em conjunto com as cargas das partículas para se
obter um resultado final melhorado. O processo de alteração de
cargas das partículas se chama de coagulação. Coagulação e o
processo de neutralização das cargas negativas das partículas que
faz com que as mesmas se atraiam, promovendo aglomeração,
formando partículas maiores, aumentando a velocidade de
sedimentação.
iii. Decantação: É a sedimentação dos flocos. Os decantadores são
construídos geralmente, de formas variadas, com entradas e
saídas de água pelos lados menores e um sistema de remoção de
lama, formada pelas partículas decantadas.
iv. Filtração: Consiste na retenção de matérias em suspensão na
água.
Os coagulantes mais efetivos usados são: - sulfato de alumínio
(Al2(SO4)3); - sulfato férrico (Fe2(SO4)3); - sulfato ferroso (FeSO4); - cloreto
férrico (FeCl3). Se a água a ser tratada não tem alcalinidade suficiente, então é
necessário proceder-se a adição de um composto alcalino. Coagulante mais
popular empregado em tratamentos primários de água é o sulfato de alumínio.
Quando adicionado a uma água quimicamente pura, a seguinte reação ocorre:
Al2(SO4)3 + 6H2O 2 Al (OH)3 + 6H + 3 SO4 Esta reação é reversível e qualquer
que seja a alteração de pH (alcalinidade) fornecida a solução, existirá um
desequilíbrio sensível. Como regra geral, para que esta reação se processe de
forma satisfatória, será necessário que o pH do meio esteja na faixa de
deslocamento da reação para o sentido esquerdo. Valor para pH ótimo para
coagulação de uma água é aquele que esse fenômeno ocorre num tempo
relativamente curto com certa dosagem do coagulante ou em um tempo maior
com dosagem menor (AZEVEDO, 2017).
Quando se usa o sulfato de alumínio para coagulação de uma água, o
valor do pH ótimo está geralmente na faixa de 6 a 7. É bom fixar que o valor do
pH ótimo de coagulação de uma água deve ser determinado experimentalmente
através do teste de jarro. O processo de clarificação remove da água a matéria
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em suspensão, parte da alcalinidade e as vezes parte da dureza, dependendo
de como seja feita a coagulação (CORDEIRO, 2019).
3.4 Matéria em suspensão
Parte da matéria insolúvel na água sedimenta com relativa facilidade,
quando essa água não é agitada; porém, a matéria mais finamente dividida é
mantida em suspensão, conferindo-lhe a turbidez. Essas partículas são mantidas
em suspensão porque possuem cargas elétricas negativas que se repelem. As
forças de repulsão e o tamanho diminuto das partículas, as conservam em
suspensão (BERNARDO, 2012).
3.5 Mecanismo da coagulação
Coagulação e o processo de neutralização das cargas negativas das
partículas que faz com que as mesmas se atraiam, promovendo aglomeração,
formando partículas maiores, aumentando a velocidade de sedimentação. A
carga negativa das partículas e causada por uma camada fixa de ânions, seguida
de uma camada fixa de cátions e ânions (AZEVEDO, 2017).
A predominância de ânions na estrutura resulta numa carga negativa.
Para que ocorra a neutralização das cargas negativas, é necessário se substituir
os cátions monovalentes na estrutura externa, por cátions polivalentes. Íons de
alumínio e íons férricos são usados para este fim. A redução da carga da
partícula para - 5,0 a 0,0 milivolts diminui as forças de repulsão a tal ponto que
as partículas podem colidir e aderir umas às outras. Formam-se micro
aglomerados. Este é o primeiro efeito resultante do processo de floculação
(AZEVEDO, 2017).
A segunda reação, que segue a neutralização de cargas, é a formação do
floco. Este fenômeno é o agrupamento de micro aglomerados para formar
massas maiores que sedimentarão.
3.6 Teste de jarro
Este teste é o mais indicado para se estimar as concentrações e os tipos
de produtos químicos a se adotar na obtenção da ótima clarificação de uma água
em determinadas condições, como, por exemplo, em dado tempo, dada
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velocidade de agitação e dada temperatura da água. Os testes de jarro devem
produzir tanto quanto possível as condições de projeto do tanque de coagulação,
no concerne ao tempo de mistura e velocidade de agitação. Neste teste
determina-se o pH ótimo de floculação de uma água (AQUASOLUTION, 2021).
Quando os resultados indicarem uma ótima clarificação com um mínimo de
produtos químicos usados e um tempo razoavelmente curto, pode-se dizer que
ela está se passando dentro da zona de pH ótimo. Uma ótima floculação pode
ocorrer num tempo menor do que o anterior, porém necessita de maior quantidade
de produtos químicos. Esta floculação também ocorre dentro da zona de pH ótimo.
O aparelho para teste de jarro consta de um misturador (agitador) com seis
pás, cuja velocidade de agitação pode ser regulada para reproduzir aquela a que
a água será submetida na estação de tratamento. As soluções de coagulante e de
álcalis a serem usadas no teste são geralmente de 01 (um) litro
(AQUASOLUTION, 2021).
Uma vez efetuado o teste de e escolhido entre eles um que seja satisfatório,
pode-se calcular as razões de injeção de produtos químicos na câmara de mistura
no tratamento, tomando-se como base as concentrações das soluções e o fluxo
de água que alimenta o floculador. Com esse aparelho, pode-se realizar seis
testes a um só tempo, o que possibilita uma comparação imediata e avaliação da
melhor dosagem a ser usada no tratamento de água, considerando-se, sempre, o
tempo de decantação dos flocos em cada caso e a qualidade da água quanto à
clarificação (AZEVEDO, 2017; AQUASOLUTION, 2021).
Os tempos de mistura variam com os projetos das estações e normalmente
oscilando entre 10 e 30 minutos. Muitas vezes, para se reduzir esse tempo,
aumenta-se a dosagem do coagulante. As velocidades de agitação no processo
de clarificação variam de 0,3 a 0,4 m/s. velocidades maiores que estas tendem a
dividir os flocos e retardar o tempo de decantação. Na realização do teste de jarro,
deve-se fazer o possível adicionar cada um dos compostos aos vários jarros
simultaneamente (AQUASOLUTION, 2021).
A velocidade de agitação, durante a adição dos produtos químicos, deve
ser violenta e em seguida reduzida para a velocidade de 0,3 m/s. os compostos
devem ser adicionados aos jarros na mesma ordem em que o são na estação de
tratamento d’água (CORDEIRO, 2019).
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3.7 Tanques de coagulação e sedimentação
Tanque de coagulação é aquele onde se dá a mistura dos produtos
químicos com a água a altas velocidades no ponto de injeção desses produtos
e a velocidades mais baixas em pontos mais distantes que o citado (CORDEIRO,
2019).
O ponto onde a água é agitada com alta velocidade constitui a câmara de
mistura e os pontos câmara onde a água é agitada com velocidade mais baixa,
constitui a câmara de coagulação. Nesta câmara se dá a formação dos flocos.
Tempo de retenção é aquele necessário para se encher os tanques de mistura
sedimentação a uma dada vazão. Ele pode ser calculado da seguinte forma: T=
Volume Vazão (AZEVEDO, 2017).
É claro que quanto maior o tempo de retenção, melhor será a limpidez da
água, pois as partículas terão mais tempo para se sedimentarem. É bom frisar
quanto maior for o tempo de retenção, maior será o também o tempo em que os
filtros serão mantidos limpos. Os tanques de coagulação possuem descargas de
fundo que possibilitam a remoção de lodo (lama) depositado a base. Essas
descargas devem ser abertas periodicamente, para evitar acúmulo de lama no
fundo dos decantadores e conservar a água sempre límpida no tanque de
sedimentação (decantação).
3.8 Cloração da água
A cloração da água constitui atualmente, parte integrante das estações de
tratamento. Estações que visam abastecimento de cidades e indústrias injetam
cloro na água para esterilizá-la e torná-la potável. Mesmo indústrias que não
requerem água potável fazem uso do cloro como coadjuvante da coagulação já
que esta substância destrói certos microrganismos que inibem a formação dos
flocos. Além disso, o cloro oxida as matérias orgânicas, prejudiciais em certos
processos industriais e ajuda a manter o tratamento d’água relativamente limpo,
livre de limos e lodos (CORDEIRO, 2019).
Em qualquer estação de tratamento de água é sempre recomendável a
cloração da água. A cloração pode ser realizada por meio de cloro gasoso ou
hipoclorito de sódio, que contém cerca de 10% de cloro livre. Quando se trata de
grandes quantidades de água, é conveniente utilizar o cloro gasoso por ser mais
20
econômico. Cloradores e hipocloradores são os dispositivos que controlam as
respectivamente, de cloro gasoso e hipoclorito de sódio na água a ser tratada.
Injeções, um residual de cloro livre de cerca de 0,2 a 0,5 ppm (partes por milhão)
tem-se mostrado efetivo na garantia do combate à poluição presente em a água
clarificada, tornando-as potáveis.
Os operadores das estações de tratamento d’águas (ETA) devem atentar
para as normas que regem o manuseio de recipientes de cloro, pois sendo gás
altamente tóxico, deve ser revestido do máximo cuidado, devendo-se estar
sempre munido de uma máscara de gás anticloro. As inspeções no sistema de
cloração para verificação de possíveis vazamentos de cloro devem ser
executadas por meio de um frasco contendo hidróxido de amônia. A formação
de fumaça branca e nítida de cloreto de amônia indicará o local do vazamento
(CORDEIRO, 2019).
3.9 Filtração
Filtração da água é a passagem de água através de um meio poroso para
remover matéria suspensa. O tipo de matéria suspensa a ser removida depende
da água, que pode ser bruta ou tratada. A fonte original de água pode ser um rio,
riacho, lago ou poço. Existem muitos tipos de filtros para remover matéria
suspensa da água. Estes incluem os filtros de cartucho, de gravidade, de
pressão e os autolaváveis (CORDEIRO, 2019).
Os mais comumente encontrados em tratamento de água industrial são
os filtros de gravidade, de pressão e autolaváveis. O filtro que funciona por
gravidade é geralmente constituído por pedras sobrepostas e por espessa
camada de areia. A água a ser filtrada, passa por essas camadas e se deposita
em um tanque situado abaixo.
O filtro sob pressão é constituído por um cilindro de aço, onde colocam-
se sucessivas camadas de pequenas placas pedras de vários tamanhos (por
camada), culminando com 12 uma camada de pedras bem pequenas, ou uma
camada de cascalho sobreposto por uma camada de areia. As lavagens desses
filtros são feitas em contracorrente (fluxo em sentido contrário) com água
clarificada (CORDEIRO, 2019).
21
3.10 Filtros para água potável e desmineralização
A água potável e a água para estação desmineralizadora passam por
filtros de carvão ativado com a finalidade de declorar a água, ou seja, eliminar o
cloro, que é prejudicial à saúde e as resinas das cadeias desmineralizadoras. O
carvão, após algum tempo de operação, perde sua atividade e pode ser
reativado, passando-se vapor pelo leito do filtro. Quando sua eficiência na
remoção do cloro cair a valores indesejáveis, ele deve ser substituído
(CORDEIRO, 2019).
3.11 Coagulantes e Álcalis
As soluções de coagulantes (sulfato de alumínio, sulfato férrico, etc.) e
álcalis (cal virgem, cal hidratada, etc.), são preparadas com concentrações que
variam de 2 a 10%, ou seja, pode ser adaptado a cada tratamento d’água. A
dosagem desses produtos varia de acordo com a turbidez da água bruta. Mas
sempre mantendo o pH ótimo de floculação. Como calcular a dosagem de
produtos químicos (CETESB, 2013):
Q= Q×d t × 10 onde:
Q = vazão da solução do produto em l/h Q = vazão de água bruta para o
tratamento d = dosagem do produto em ppm t = concentração da solução 10 =
constante
A injeção dos produtos químicos na água pode ser feita diretamente na
linha de água de alimentação. Os cilindros de cloro são conectados ao clorador
e este deve ser regulado para deixar a água o residual desejado. A operação de
uma estação de tratamento d’água é relativamente simples, porém exige
atenção do operador as possíveis variações da qualidade e características da
água a ser tratada. Cada tipo de estação deve criar suas próprias normas de
operação em função do projeto, da qualidade da água bruta, das facilidades de
que dispõe e do controle da água clarificada, mediante análises, incluindo o teste
de jarro (CETESB, 2013).
22
3.12 Produtos químicos utilizados no tratamento da água
Apesar de os corpos hídricos estarem sujeitos à poluição e às
contaminações decorrentes de ações poluidoras pelo homem, também tem sido
observada a deterioração da qualidade das águas subterrâneas, o que acarreta
sérios problemas de saúde pública em localidades que carecem do tratamento e
de sistema de distribuição de água adequados (FREITAS, 2011).
“A água é indispensável ao organismo humano. Por isso, o controle
de determinadas substâncias que podem prejudicar sua qualidade,
como elementos químicos e microrganismos, é essencial” (GOYER,
2016).
Metais pesados em água persistem por mais tempo que poluentes e fluem
da superfície para a camada subterrânea de água (FREITAS, 2011)
Metais na água são absorvidos pelo organismo humano através do trato
gastrointestinal. Esta absorção pode ser afetada pelo pH, pelas taxas de
movimentação no trato digestivo e pela presença de outros materiais.
3.13 Combinações
Particulares desses fatores podem contribuir para fazer a absorção de
metais ser muito alta ou muito baixa no homem. Os efeitos tóxicos dos metais
podem expressar-se de forma aguda ou crônica. Dentre os mecanismos de
toxicidade dos metais estão incluídas as interações com sistemas enzimáticos,
interações com membranas celulares e efeitos específicos sobre certos órgãos
e sobre o metabolismo celular em geral (GOYER, 1986).
3.13.1 Etapas do Processo
Para as etapas do processo de tratamento de água (ETAs) para produzir
água potável, o processo convencional de tratamento de água é dividido em duas
fases principais sendo elas:
i. Coagulação
ii. Ajuste de pH
Em cada uma delas existe um rígido controle de dosagem de produtos
químicos e acompanhamento dos padrões de qualidade
23
3.13.2 Produto Químico
Os produtos químicos principais utilizados para operações de tratamentos
de água para coagulação:
i. Sulfato de alumínio;
ii. Sulfato ferroso;
iii. Sulfato ferroso clorado;
iv. Sulfato férrico;
v. Cloreto férrico;
vi. Aluminato de sódio.
vii. Cal hidratada;
viii. Carbonato de cálcio;
ix. Carbonato de sódio;
x. Hidróxido de sódio;
xi. Gás carbônico;
3.13.3 Remoção de odor e sabor
Os produtos químicos utilizados para remoção de odor e sabor em
tratamentos de água:
i. Ácido clorídrico;
ii. Ácido sulfúrico.
iii. Cal hidratada;
iv. Carbonato de sódio;
v. Hidróxido de sódio;
vi. Polifosfatos de sódio.
vii. Carvão ativado;
viii. Dióxido de cloro;
ix. Cloro;
x. Permanganato de potássio;
xi. Bentônita
24
4. DESENVOLVIMENTO
4.1 Materiais de métodos
Os materiais e métodos utilizados para a realização da monografia foram
livros, artigos, revisões bibliográficas e pesquisas sobre o contexto geral e
tópicos relacionados.
4.2 Metodologia
De acordo com Lakatos (1999), a pesquisa é um procedimento formal que
emprega um tratamento científico e constitui uma forma para conhecer a verdade
e compreender a realidade. Pesquisar é descobrir novos fatos, dados, relações
e leis em qualquer área do conhecimento, através de um método sistemático
para revisão bibliográfica.
Em qualquer área do conhecimento, através do método de revisão
bibliográfica, segue a linha de raciocínio:
"A pesquisa aplicada tem como característica fundamental o
interesse na aplicação, utilização e consequências práticas dos
conhecimentos da pesquisa básica." (GIL, 1998).
Devido aos fins práticos desta pesquisa utilizaremos como natureza a
pesquisa aplicada.
"As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade
desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em
vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses
pesquisáveis para estudos posteriores." (GIL, 1998)
A pesquisa foi desenvolvida e classificada de forma que fosse possível
atingir o objetivo da pesquisa de forma mais eficiente. Para melhor exploração
desta pesquisa, observou-se que ela é classificada como pesquisa exploratória
devido ao fato do uso de fontes bibliográficas e descritivas para que fosse
possível descrever todo o processo.
A seleção das fontes de pesquisa será baseada em publicações de
autores de reconhecida importância no meio acadêmico, artigos veiculados,
25
sítios da internet, relatórios de simpósios e questionários para uma amostra com
vivência profissional relevante sobre o assunto.
Trata-se de um estudo que, para sua consecução, terá por método a
leitura exploratória e seletiva do material de pesquisa, assim como sua revisão
integrativa, contribuindo para o processo de síntese e análise dos resultados de
vários estudos, de forma a consubstanciar um corpo de literatura atualizado e
compreensível, caracterizando-se por ser uma pesquisa do tipo aplicada, tendo
como objetivo gerar conhecimentos para aplicação prática em processos
relacionados ao emprego dos efeitos e uso de produtos químicos no tratamento
de água e os problemas de saúde causados pelo policloreto alumínio, valendo-
se para tal do método indutivo, considerando assim o conhecimento baseado na
experiência, de forma a viabilizar uma melhor compreensão e solução acerca do
problema de pesquisa.
4.3 Dosagem de Produtos Químicos
Para que o produto exerça a ação pretendida, deve ser feita a dosagem
do produto químico a ser aplicado à água para obter-se um teor prefixado
(NETO, et al, 1987).
O teor é expresso em peso por unidade de volume de água, como por
exemplo, mg. L-1. Como o tratamento da água é, em geral, um processo
contínuo em que a água a ser tratada flui com certa vazão, torna-se necessário
proceder a uma dosagem também contínua. Para isso, utilizam-se aparelhos
denominados dosadores, capazes de adicionar a água o produto químico
desejado, de modo a alcançar o teor pré-fixado (CORDEIRO, 2019).
Para a dosagem de produtos sólidos os mesmos podem ser previamente
dissolvidos ou colocados em suspensão em água, dosando-se essa solução ou
suspensão. É o que se denomina dosagem por via úmida. A dosagem direta de
produtos sólidos, sem colocá-los em solução ou suspensão, denomina-se
dosagem a seco. Os produtos líquidos podem ser dosados, tal como se
apresentam, ou após dissolução prévia em água (GOYER, 2016).
A quantidade de produto químico aplicado na água deve ser constante se
a vazão e as características da água forem constantes. Se, entretanto, a vazão
ou as características variarem, torna-se necessário reajustar a quantidade
26
aplicada de modo a ser alcançado o resultado pretendido. Ao reajuste da
quantidade aplicada dá-se o nome de controle de dosagem (NETO et al, 1987).
4.4 Dosagem Direta do Hipoclorito de cálcio
Hipoclorito de cálcio se dissolve prontamente na água e esta propriedade
continua sendo um recurso valioso para todos formulários. A adição manual na
forma granular ou de comprimido pode ser um método rápido e eficaz para
aumentar a oxidação ou "choque". As inovações na fabricação levaram a um
processo mais lento taxas de dissolução e liberação de cloro através de prensas
de comprimidos de alta densidade e encapsulamento em mangas de plástico.
Os recipientes flutuantes e submersíveis cheios de Hipoclorito de cálcio se
dissolvem um período de dias a semanas, dependendo do tamanho do
reservatório e da demanda de cloro. Tipicamente os recipientes têm 1 m de
comprimento de tubo de PVC de 100 mm de diâmetro, perfurado e coberto em
uma extremidade, preenchido e suspenso (CORDEIRO, 2019).
Embora o princípio de dissolver Hipoclorito de cálcio em água seja
simples, há um número crescente de maneiras de aplicar uma dose controlada
de cloro no abastecimento de água desejado. Embora o princípio de dissolver
CH em água seja simples, há um número crescente de maneiras de aplicar uma
dose controlada de cloro no abastecimento de água desejado. Controle da
qualidade da água por meio de tecnologia em linha, erosão / vórtice e
pulverização.
O controle preciso da taxa de dissolução de cloro e dosagem "sob
demanda" é possível com métodos modernos de alimentação de Hipoclorito de
cálcio e vital no abastecimento de água municipal mais moderno redes.
4.5 Policloreto de alumínio
Policloreto de Alumínio é um produto com forte poder de coagulação,
comparado com sulfato de alumínio e sais de ferro. O produto fica instável
quando estocado a temperaturas acima de 40 º C. Essencialmente, é um
complexo poli-nuclear de íons de alumínio polimerizados, um tipo de polímero
inorgânico de peso molecular medido em várias centenas de unidades. Ele é
27
geralmente formulado como “Aln (OH) m Cl3 n-m” combinado com pequenas
quantidades de outros compostos (CORDEIRO, 2019).
O Policloreto de Alumínio é apresentado em pó, destinado à específicas
aplicações tais como: tratamento de água em ETA’s, elevação da capacidade de
ETA’s, situações de emergência em que se tem água com altíssima
concentração de coloides, etc.
4.6 Características Do Policloreto De Alumínio
Policloreto de Alumínio coagula fortemente substâncias suspensas ou
coloidais dispersas na água, produzindo bons flocos os quais descem
rapidamente para formar um decantado facilmente filtrável. Desta forma, o
tratamento de água com Policloreto de Alumínio pode ser feito de forma mais
fácil do que com sulfato de alumínio ou outros compostos.
Policloreto de Alumínio é facilmente manuseado, estocado e dosado. A
solução pode ser diluída em água na concentração desejada e esta operação
também pode ser automatizada. Menores reservatórios de estocagem são
usados com Policloreto de Alumínio, se comparado com sulfato de alumínio,
porque tem mais Al2 O3 do que o sulfato de alumínio (10.3% vs. 8.2%)
Com Policloreto de Alumínio a quantidade de álcalis necessária é menor
que com outros floculantes porque o pH da água permanece praticamente sem
alteração, mesmo na situação de uma superdosagem.
Vários tipos de produtos químicos, orgânicos e inorgânicos são
comumente mente usados como aditivos de floculação, mas geralmente o
Policloreto de Alumínio não necessita de nenhum outro composto para esta
finalidade. Em casos especiais, no entanto, como aditivo podem ser usados Colin
e entonte.
4.7 Eficácia em uma ampla faixa de pH
Policloreto de Alumínio trabalha em uma mais ampla faixa de pH, se
comparado com o sulfato de alumínio ou outros floculantes. Policloreto de
Alumínio é geralmente eficaz em uma faixa de pH compreendida entre 6 e 9,
mas em alguns casos ele funciona bem em faixas que vão de pH 5 até pH 10.
“O poder de coagulação não é afetado pela temperatura da água. Portanto, ele
28
permanece altamente efetivo também em águas frias do inverno” (CORDEIRO,
2019).
4.8. Rápida formação de flocos
Policloreto de Alumínio forma flocos mais rapidamente que o sulfato de
alumínio e desta forma isto pode reduzir grandemente o tempo de mistura (ou
tempo de retenção) para a formação de flocos. Como resultado uma menor
quantidade de produto pode ser utilizada, ou uma maior quantidade de água
pode ser tratada. Poder no tratamento de águas de enxurradas (CORDEIRO,
2019).
É particularmente efetivo técnica e economicamente, no tratamento de
águas de alagamentos/enxurradas, água de despejo, etc. com uma quantidade
de turbidez acima da usual.
4.9 Usos e Procedimentos
Pode ser usado em quase todos os casos onde um efetivo poder de
floculação é necessário. E ele é muito adequado para processos como:
Tratamento de água para cidades e suprimento de água para indústrias.
Água de enxurrada. Água de efluentes. Recuperação de diversos tipos de
componentes dos efluentes. Separação de sólidos das suspensões (em
processos industriais). Floculação e separação de coloides hidrofílicos e
hidrofóbicos em todos os tipos de água (para suprimento e despejo)
(CORDEIRO, 2019).
Desta forma, é extensivamente utilizado nas seguintes indústrias:
Suprimento de água municipal; Produção de metais; Papel & polpa. Químicos.
Maquinas; Construções. Alimentos; Têxteis. Eletricidade; Esgoto municipal, etc.
Em todos os casos pode ser aplicado com os equipamentos de tratamento
de água existentes. O que é necessário é apenas adicionar a solução
previamente preparada à água a ser tratada, seguindo-se então a agitação.
Numa unidade comum, resultados satisfatórios podem ser obtidos ainda que a
condição de agitação não seja alterada (CORDEIRO, 2019).
No entanto, tem uma velocidade de formação de flocos maior que o sulfato
de alumínio e isto permite que seja reduzido o tempo de agitação. O total
29
alimentado, ou dosagem, deve ser corrigido de acordo com a qualidade da água
à ser tratado e é necessário determinar a quantidade ótima de dosagem
manualmente através do jar-test.
4.10 Precauções no Manuseio
Tende a hidrolisar gradualmente para uma solução branca e perder a
eficácia quando permanece por muito tempo como uma solução de menos de
3% (de Al2 O3). Uma vez diluído, ela deve ser utilizada tão logo possível. A
propriedade corrosiva é maior que a do sulfato de alumínio. Portanto, cuidados
devem ser tomados ao se comprar o tanque que deve ser protegido com um
material anticorrosivo (ex.: borracha, plástico, etc.). Também a bomba de
recalque deve ser protegida com material anticorrosivo em todas as partes que
tomam contato com o produto (CORDEIRO, 2019).
Se torna instável quando transportado ou estocado a temperaturas acima
de 40ºC, portanto deve ser protegido de insolação e fontes de calor de forma a
manter o líquido sob temperaturas inferiores à 40ºC.
Não é um produto perigoso ou tóxico, mas é de natureza ácida, apesar de
não ser tão ácido como o sulfato de alumínio. A fraca acidez nem sempre é
suficiente para irritar o globo ocular e outras membranas mucosas quando toma
contato direto com elas. Nestes casos, enxaguar com quantidades copiosas de
água e tomar providências de primeiros socorros.
4.11 Impactos ambientais causados pelo policloreto de alumínio
Segundo a Resolução CONAMA 01/1986 considera-se impacto ambiental
como sendo “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas
do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante
das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetem: a saúde, a
segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a
vida; a qualidade dos recursos ambientais”.
Quando utilizado o sulfato de alumínio como coagulante, os resíduos dos
decantadores têm em sua composição grandes concentrações de alumínio, e,
quando esse material é lançado sem nenhum tipo de tratamento em rios e lagos
com baixa velocidade, poderão causar problemas (CORDEIRO, 1999).
30
De acordo com informações da Ficha de Segurança sobre o risco deste
Produto Químico, este é tóxico quando em grande quantidade a vida aquática e
também pode causar danos à vegetação e contaminação de águas pluviais.
Conforme a resolução n° 357, de 17 de março de 2005, onde dispõe sobre
a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, a classe 1 - águas doces - estabelece como valor máximo de
referência para o parâmetro alumínio, 0,1 mg/L Al. Contudo, esses valores
encontrados na análise demonstram que há possibilidade de um futuro não
enquadramento devido ao alto teor de lançamento diário em corpos hídricos.
Segundo o Ministério da saúde, portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de
2012, ainda reitera os padrões de potabilidade, definindo como o valor máximo
permitido para consumo humano de 0,2 mg/L de Alumínio. Levando-se em
consideração a legislação brasileira vigente pode-se observar que, no caso
estudado, as concentrações desse despejo podem provocar degradação da
qualidade ambiental, afetando condições estéticas e lançando materiais em
desacordo com os padrões ambientais estabelecidos (CORDEIRO, 2019; MS,
2011; PATHAK et al., 2014).
Tendo em vista os fatores de degradação e os impactos ambientais
discutidos, faz-se necessário tomar providências de reversão e prevenção dos
problemas identificados, no sentido de evitar este despejo em corpos hídricos e
encontrar uma metodologia de regeneração deste material poluente.
Contudo, tais ações são pouco eficazes se não tiverem regulares com a
legislação e através de ações fiscalizadoras eficazes realizadas nas Estações
de Tratamento de Água a fim de regularizar atitudes que prejudiquem a
população e o meio ambiente por impactos causados por negligência.
4.12 Impactos do Policloreto de Alumínio na Saúde Humana
De acordo com EDWARDSON et al., (1986) em conjunto com a citação
de Leser et al., (2006) o alumínio é o terceiro elemento mais abundante da crosta
terrestre, sendo precedido apenas pelo silício e pelo oxigênio. No homem, se
nível tóxico está associado às várias complicações clínicas, destacando-se
disfunções neurológicas como o mal de Alzheimer.
A natureza da associação entre os depósitos de alumínio no cérebro, a
neuroquímica da formação de placas e o mal de Alzheimer ainda é motivo de
31
investigações. O alumínio está ainda envolvido com a mobilização do fosfato
ósseo (EDWARDSON et al., 1986)
As diversas fontes de alumínio, para o homem, incluem o ar atmosférico,
desodorantes ante transpirastes, cosméticos, aditivos alimentares, chá, e a
própria água consumida. Medicamentos como antiácidos, contendo hidróxido de
alumínio, podem também contribuir para um aumento na ingestão de alumínio
pelos usuários destas drogas (ONIWANWA et al., 1997).
A presença de um residual de alumínio na água destinada ao consumo
humano pode ter consequências a nível da saúde da população servida e a nível
do próprio sistema de distribuição, devido a existência de implicações à saúde
do ser humano relacionadas ao alumínio (ROSALINO, 2011).
A presença de Al na água tratada no final do tratamento de ETAs é
frequentemente atribuída a problemas de resíduos não processados,
nomeadamente a uma exploração inapropriada, com deficiências nos processos
e operações e/ou na manutenção, controlo e gestão desajustadas. A
manutenção das condições óptimas de coagulação é extremamente importante,
vale ressaltar que a operação com de unidades de filtração também são cruciais
no que diz respeito à quantidade de residual de Al presente na água final, sendo
assim, o conhecimento das fracções do residual de Al restantes no processo de
limpeza da água pode indicar onde reside o problema da ETA. Se a espécie
predominante for a solúvel pode indicar deficiências no processo de coagulação
se for a particulada pode indicar problemas na etapa da filtração (ROSALINO,
2011).
Cada alternativa de processos levando em consideração o tratamento de
água com policloreto de alumínio tem vantagens e desvantagens, incluindo
potenciais riscos para a saúde e ambiente. Como discussão, leva-se em conta o
emprego de outras alternativas como: Os coagulantes à base de sais de ferro
sendo uma opção válida como coagulante principal. Todas as outras alternativas
precisam de mais investigação (ROSALINO, 2011).
32
5. CONCLUSÃO
Notou-se através do estudo aqui apresentado que os produtos químicos
usados no tratamento de águas para ajustar o pH servem para modificar a carga
iônica das águas. Uma definição de pH é uma expressão da intensidade da
condição básica ou ácida da água. Matematicamente, o pH é o logaritmo (base
10) do recíproco da atividade do íon hidrogênio.
O pH é expresso numericamente variando acima de 0 a 14. Um pH ou 7,0
é neutro e pH abaixo de 7,0 é ácido e pH acima de 7,0 é básico ou alcalino.
Modificar a carga iônica das águas muda a solubilidade de certos sólidos e
também permite que os sólidos físicos se atraiam. O trabalho mostrou as etapas
do tratamento da água e suas características, apontando as características de
cada uma, explanando inclusive as condições dos rios brasileiros que são em
sua parte extremamente poluídos e por isso é necessária a utilização de
produtos químicos na sua limpeza.
A seleção de produtos químicos para ajustar o pH das águas requer a
consideração da composição química das águas e produtos como por exemplo
o policloreto alumínio e o hipoclorito de cálcio, sendo assim o trabalho mostrou
seus malefícios para a saúde dos indivíduos ao longo do tempo. É fato que boa
parte da população mundial ainda é carente de água limpa e tratada, sendo esse
um descaso ambiental e social, causando inclusive diversas e inúmeras
doenças. Em alternativa, levanta-se a hipótese de implementação de técnicas
de tratamento não convencionais mais eficientes para a remoção do Al como os
processos de separação por membrana (nanofiltração e osmose inversa), a
permuta iónica em resina catiónica e a electrodiálise. Nestes casos, para evitar
restruturações no sistema de tratamento, assim, adotando técnicas como etapa
final do tratamento, sendo a realização de um by-pass vantajoso, pois permite
garantir a qualidade pretendida da água e a redução da concentração de
alumínio no final do tratamento sem ser necessário a realização de outros
procedimentos. Como considerações finais, releva-se que, na impossibilidade de
efectuar alterações nas ETA, a população poderá optar por sistemas de remoção
na própria habitação. Seria aconselhável a consciencialização da população
para o problema, e uma maior divulgação de informação por parte das entidades
competentes.
33
6. REFERÊNCIAS
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004:
Resíduos sólidos – Classificação. 2a Ed. 2014.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:
citações: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724:
formatação de trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2002.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:
informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028:
resumo: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
AQUASOLUTION. Para que serve o Jar Test e como usar? AQUASOLUTION,
Official Website. 2021. Disponível em: https://acquablog.acquasolution.com/o-
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Abastecimento e Tratamento de Água. CETESB/ ASCETESB. São Paulo. 2017
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http://www.ima.al.gov.br/wizard/docs/RESOLU%C3%87%C3%83O%20CONAM
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BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA nº. 357 de
17 de março de 2005. CONAMA. 2005. Disponível em:
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CETESB. Água, Rios e Reservatórios, Informações. São Paulo. 2013.
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