Ao Estudo de Pesquisa Operacioal
Ao Estudo de Pesquisa Operacioal
OPERACIOAL
SEBENTA COM PROBLEMAS E EXERCÍCIOS
Luanda 2014
1
INDECE
2
6.3.3 O algoritmo de Ford
6.3.4 O algoritmo de Floyd
6.3.5 O problema do Fluxo Máximo
6.3.6 Corte de uma Rede
6.3.7 O algoritmo de Ford – Fukerson
6.3.8 Resolução de Problema
6.3.9 Casos especiais do Fluxo Máximo
6.3.10 O Problema do Fluxo de Custo Mínimo
6.3.11 Situação
6.3.12 Formulação do problema
6.3.13 O algoritmo de BUSACRER – GOWEN
6.3.14 Exercícios Proposto
7. TEORIA DOS JOGOS
7.1 Introdução
7.2 Jogo de dois Jogadores e Soma Zero
8. RISCO E INCERTEZA
8.1 Conceito de Risco
8.2 Critério para decisão sob condições de incerteza
3
1. INTRODUÇÃO A PESQUISA OPERACIONAL
Muitos dos problemas actuais baseiam-se em escolher uma alternativa, a melhor entre, muitas
ou seja, a tomada de decisão. A pesquisa operacional (PO) é um dos ramos da matemática que
utiliza processos numéricos de chegar a melhor alternativa.
Investigação = Pesquisa que conduz o resultado que são imediatamente utilizáveis fora do
domínio da ciência (na vida real); ou seja procura resolver um problema e alguns dos objectivo
a atingir são de natureza não científica.
A P.O. é a ciência aplicada vocacionada na resolução de um problema da vida real, nos quais
se procura trazer para o campo da tomada de decisão (sobre a concepção a planificação ou a
operação de sistema) a altitude e os métodos próprios de outras áreas cientificas.
Suponhamos por exemplo, que uma empresa dispõe de diversos recursos (matéria – prima,
mão – de – obra, etc.) que os pode combinar de diversos modos para produzir certo bem.
Admitindo que o problema consiste em determinar a combinação produtiva que permite obter
o bem a um certo custo mínimo, pode sugerir a questão de procurar a técnica matemática
mais eficaz para minimizar certo tipo de função – custo.
4
colocados. Desenvolvem então a ideia de criar modelos matemáticos, apoiados em todos os
factos que permitissem perceber os problemas em estudo e ensaiar e avaliar o resultado
hipotético de estratégia ou decisões alternativas. Dos trabalhos realizados durante este
período, destaca-se os seguintes:
Os problemas eram basicamente os mesmos que foram tratados pelos militares, mas em
diferente contexto. Assim embora a PO militar não tenha parado de se desenvolver, assistiu-se
no período pós – guerra ao rápido crescimento da PO civil (nas industrias nos negócios e no
sector publico) no sentido de criarem métodos de gestão racionais.
Podem identificar-se pelo menos dois factores, que tiveram um papel essencial no rápido
crescimento da PO durante esse período:
5
Perante um fenómeno, não é geralmente fácil prever qual das disciplinas científicas serão mais
adequadas para o seu estudo. Mas ainda é geralmente duvidoso que o estudo eficiente de um
fenómeno que possa realizar no quadro restrito de um só disciplina. Como consequência
esboça-se actualmente para se encararem os fenómenos da multiplicidade dos seus aspecto.
Esta atitude não significa que se abandone a especialização, indispensável para o progresso em
profundidade do conhecimento, mas sim que a investigação dos fenómenos reais tende
progressivamente a assumir carácter multidisciplinar, sendo realizadas por equipas de
cientistas com diferentes especializações – o carácter multidisciplinar permite encarar os
problemas sob a multiplicidade dos seus aspectos.
Uma outra característica é que a PO tenta encontrar a melhor solução (ou ótima) do problema;
isto é, o objectivo de identificar a melhor acção possível – procura de otimização.
6
Os modelos matemáticos são também apresentadas idealizadas, mas expressas em termos de
símbolos e expressões matemáticas. Este modelo consiste num sistema de equações e de
expressões matemáticas relacionada, que descrevem os aspectos essenciais do problema.
7
PROGRAMAÇÃO LINEAR
3.1. Definição
A programação linear é uma técnica da PO. Esta denominação se atribui porque considera-se
que as restrições e as condições impostas aos problemas tratados são expressas em termos
Lineares.
Ela consiste em dispor os dados de um problema cujas incógnitas guardam relações lineares,
sob a forma de um sistema de equações e/ou inequações composto de uma equação chamada
funçãoobjectivo para qual deseja-se obter um resultado óptimo (máximo ou mínimo) sujeito a
restrições ou condicionamentos, constituído por várias equações ou inequações.
Quando o número de incógnitas é igual a 2 ou 3 o sistema admite uma solução gráfica. Muito
complicada no segundo caso por se tratar de um problema no espaço tridimensional. Os
problemas com 4 ou mais incógnitas pertencendo a um espaço n-dimensional só admitem
soluções algébricas através do cálculo matricial.
Os três principais grupos de problemas que podem ser resolvidos por Programação Linear são:
1. Formulação do problema;
2. Construção do modelo matemático;
3. Cálculo da solução através do modelo;
4. Avaliação do modelo e da solução;
5. Tomada de decisão sobre a solução encontrada;
6. Implementação e acompanhamento:
8
Formulação do Problema:
Além disso, serão levantadas as limitações técnicas do sistema e as relações desse sistema com
outros, com a finalidade de criticar a validade de possíveis soluções em face destes obstáculos.
Formulação de um problema de PL
NOTA: É muito difícil procurar uma solução certa para um problema mal formulado
O modelo matemático constitui uma ponte para a utilização de técnicas matemáticas muito
poderosa e da informática para analisar o problema. De facto, começaram a ser utilizadas
muitas aplicações de “software” associadas a modelos matemáticos, como é o caso do
“Solver”
Quando se desenvolve o modelo, deve-se começar com uma versão muito simples, para
depois evoluir-se para modelos mais elaborados e que mais de perto reflicta a complexidade
9
do problema real. Este processo de enriquecimento de modelo contínua apenas enquanto o
modelo permanecer manejável. Desta forma, o compromisso base a considerar é a entre a
precisão e o manejar do modelo.
O modelo analítico – consiste em obter a solução por via dedutiva, utilizando diversos ramos
da matemática.
Tem sido desenvolvido muito procedimento para determina estas soluções para certo tipo de
problema. No entanto, é necessário reconhecer que estas soluções são óptimas apenas
relativamente ao modelo utilizando. Uma vem que o modelo é, necessariamente mais uma
idealização do que uma representação exacta do problema real, não existe garantia de que a
solução óptima do modelo seja o melhor possível que possa ser incompleta no problema real.
No entanto, se o modelo estiver bem formulado e testado, a solução resultante tendera a ser
uma boa aproximação da acção real.
Combinada numa medida composta denominada por medida de rendimento total. Esta
medida pode ser muitas vezes evidente (por exemplo, custo) correspondendo a uma grande
meta da organização, ou pode ser abstracta (por exemplo, “utilidade”). Neste ultimo caso, a
tarefa para desenvolver esta medida tende a ser um certo complexo, exigindo uma
comparação cuidadosa dos objectivos e da sua importância relativa. Exprimindo esta medida
com uma função matemática das variáveis de decisão.
10
b) Optimização vs. Satisfação
Segundo Herbert Simon, a satisfação é muito mais dominante do que é a optimização nas
acções reais. Criou-se o termo satisfação com uma combinação das palavras satisfatória e
optimização a distinção entre optimização e satisfação reflecte a diferença entre as teoria e as
realidades, normalmente tentando implementa aquela teoria na prática. Segundo Samuel
Eilon, “optimização é a ciência do ultimato; satisfação é a arte do admissível.
O objectivo de um estudo da PO será conduzir o estudo numa forma óptima. Alem de procurar
a optimização deve-se considerar o custo do estudo, as desvantagens da demora na sua
realização, e depois tentar maximizar os benefícios líquidos resultantes do estudo. No
reconhecimento deste conhecimento, utilizam-se apenas, ocasionalmente, procedimentos
heurísticos (i.e., procedimentos designados intuitivamente que não garantem uma solução
óptima) para encontrar uma boa solução, sub – óptima, isto é muito frequente em casos em
que o tempo, ou custo, para encontrar uma solução óptima de um modelo adequado do
problema deve ser muito elevado.
Ate aqui, a discussão tem implicado que, o estudo de um problema em PO procure encontrar
apenas uma solução, que pode ou exigir-se que seja óptima. De facto, normalmente este não é
o caso. Uma solução óptima do modelo original pode estar longe da ideal no problema real.
Por isso, a análise pós - otimal implica é uma parte muito importante da maioria dos estudos
de PO. Em parte, a análise pós - otimal implica conduzir a análise de sensibilidade para
determinar que parâmetros do modelo são mais críticos (os “parâmetro sensíveis”) na
determinação da solução. Geralmente, alguns, ou todos, os parâmetros são uma estimativa de
alguma quantidade (por exemplo, unidade de custo) cujo valor exacto tornasse-a conhecido
apenas depois de a solução ter sido implementada.
Por isso, depois de identificar os parâmetro sensíveis. Em alguns casos, certos parâmetros de
modelo representam decisões interesse (por exemplo, atribuição de recursos). Existe, então,
com frequência alguma flexibilidade nos valore associados àqueles parâmetros. Talvez alguns
possam ser aumentados conforme a diminuição dos outros. A análise pós -óptima inclui a
investigação de tais compromissos.
Em conjunto com o estudo da fase seguinte, a análise pós - otimal também implica uma
obtenção de uma sequência de soluções que incluem uma serie de melhoramentos que se
aproximam da acção ideal. Assim, as aparente fraqueza da solução inicial são utilizadas para
sugerir melhoramentos no modelo, nos seus dados de entrada e, talvez, o procedimento de
obtenção de uma solução. Uma nova solução é então obtida, é o ciclo contínuo, até que o
melhoramento nas sucessivas soluções torne-se demasiado pequeno para justificar a
continuação.
11
4. Avaliação do modelo e da solução:
Nesta fase, pretende-se avaliação quer do modelo escolhido, como da solução encontrada.
Dependendo da conclusão desta avaliação, determina-se o passo a seguir.
6º Passo- Implementação
Depois de se terem implementado as soluções, tal como se referiu no 2º passo, pode ser
necessário avançar para uma etapa mais complexa, incluindo alguns elementos novos.
Neste caso, inicia-se um novo ciclo para a resolução do problema em causa, só que agora com
um nível de complexidade superior.
Sujeito a
. .. .. .
a m 1 X 1 +a m 2 X 2+ …+amn X n { ≤ ,=, ≥ } bm
X1 , X2 , … , Xn≥ 0
12
c 1 , c2 , … . , cn →coeficiente da função objectivo (coeficiente de custo)
Exemplo 1. Uma empresa KOMFOR, LDA produz mobiliária de escritório e pretende lançar um
modelo de secretaria estantes. Pensa-se que o mercado pode observar toda a produção de
estantes, mas aconselha-se que a produçãomensal de secretaria não ultrapasse 160 unidades.
Ambos os produtos são produzidos nas unidades de estampagem (EU) e de montagem e
acabamento (UMA).
A margem de lucros utilitário os estimado não de 6,00 cuanzas para a secretaria 3,00 cuanzas
as estantes.
PROBLEMA: Qual o plano de produção mensal para as secretaria e estantes que maximiza a
margem de lucros.
1. Formalização do problema:
- Quantidade de secretaria a produzir por mês ( X 1)
- Quantidades de estantes a produzir por mês ( X 2)
a) Função objectiva
Z=6 x 1+3 x 2
13
b) Restrições
- Disponibilidade mensal de TIE.
- Disponibilidade mensal de UMA.
- Produção mensal de secretarias.
UE 2h 4h 720 h
UMA 4h 4h 880 h
MERCADO 1 0 160
LUCRO 6 6
Modelação matemática
- Cada secretaria necessita de 2h (UE) pelo que o numero de horas necessária na produção de
X 1 secretarias é de 2 x1 .
- Cada estante necessita de 4 h (EU) pelo que o numero de horas necessárias na produção X 2
estantes é de 4 x2 .
2 x1 + 4 x 2 ≤ 720
OBS: Estas analise e análoga para as restantes restrições. Resumindo o problema consiste em
determinar x 1 e x2 de forma a maximizar a margem de lucros, isto é:
4 X 1 +4 X 2 ≤ 880 (UMA)
X 1 ≤160 (MERCADO)
X 1 , X 2 ,≥ 0 (não negatividade)
Ex.2 Um criador de porco, pretende determinar a quantidade de cada tipo de ração a dar
diariamente a cada animal, para conseguir uma dada quantidade nutritiva a custo mínimo.
14
Os dados relativo ao custo de cada tipo de ração, as qualidades mínima diária de cada
ingrediente nutritivo básico a fornecer a cada animal, bem como as quantidades destes
existentes em cada tipo de ração (j/kg) constam no seguinte quadro:
Vitaminas 50 10 150
Proteínas 30 30 210
Custo (kz/kg) 10 5
1) Formalização do problema
a) Variáveis de decisão
b. Função objectivo
Minimizar o custo da ração diária.
Z=10 X 1 +5 X 2
b) Restrições
- Quantidade mínima diária de hidrato de carbono.
- Quantidade mínima diária de vitaminas.
- Quantidade mínima diária de proteínas.
1) Modelação matemática
X 1 , X 2 ≥0 (não negatividade)
As estações de MARCO POLO, situada em vário oásis ao longo do caminho, apenas têm
disponíveis 1600 galões de água e 60 fardos de feno.
15
Os camelos e dromedários são alugados a um pastor de Bagdade a 11 pazuzas por camelo
e 5 pazuzas por dromedário. Se as caravanas MARCO POLO, LDA tiveram uma carga de
1.000 kg de figos secos para transportar, quantos camelos e dromedários devem ser
usados para minimizar a renda a pagar ao pastor?
b) Função objectivo
Z=11 X 1 +5 X 2
c) Restrições
- Disponibilidade de caravana.
- Disponibilidade de feno.
- Disponibilidade de água.
Feno 3 4 60
Renda a pagar 11 5
2) Modelação matemática
Minimizar Z=11 X 1 +5 X 2 (renda)
Sujeito a 100 X 1 +50 X 2 ≤1000 (capacidade)
3 X 1 + 4 X 2 ≤60 (feno)
100 X 1 +80 X 2 ≤1600 (água)
X 1 , X 2 ≥0 (não negatividade)
Exemplo.4. Certa empresa fabrica 2 produtos P1 e P2. O lucro por unidade de P1 é de 100 u.m.
e o lucro unitário de P2 é de 150 u.m. A empresa necessita de 2 horas para fabricar uma
unidade de P1 e 3 hora para fábrica uma unidade de P2. O tempo mensal disponível para essa
actividade é de 120 horas. As demandas esperadas para os 2 produtos levaram a empresa a
decidir que os montantes produzidos de P1 e P2 não devem ultrapassar 40 unidades de P1 e
30 unidade de P2 por mês.
16
Resolução de exercício
Com relação a P1
-variáveis básicas
Função objectivo
Conjunto de restrições
2 x 1+3 x 2 ≤ 120
{ x1 ≤ 40 restricões técnicas
x 1 ≤ 30
Exercício 5
Uma empresa de comida canina produz dois tipos de rações: Tobi e Rex.
Para a manufactura das rações são utilizados cerais e carne. Sabe-se que:
17
Deseja-se saber qual a quantidade de cada ração a produzir de modo a maximizar o lucro.
Nosso modelo deseja maximizar o lucro (Z) a partir da quantidade da ração Tobi ( x 1) e de
ração Rex ( x 2).
Custo de carnes 1 Kg × $ 4 = $ 4 4 Kg × $ 4 = $ 16
Custo de cereais 5 Kg × $ 1 = $ 5 2 Kg × $ 1 $ 2
Custo total $9 $ 18
Preço $ 20 $ 30
Lucro $ 11 $ 12
Função objectivo
Z=11 X 1 +12 X 2
Conjunto de restrições
Considera – se um sistema cartesiano com o eixo das abcissas associado a x 1 e o eixo das
ordenadas associado a x2.
Procedendo desta forma é possível, por interacção, definir o conjunto de pontos – solução do
problema e neste determinar aquele ou aqueles onde a função objectivo tem o seu extremo
(maximizar ou minimizar).
18
1) Identificar as variáveis de decisão.
2) Montar a função-objectivo.
=, Sobre a recta
9) Formular a resposta.
Max Z=4 x 1 +3 x 2
3 x1 +4 x 2 ≤12
s .a :
{
7 x 1 +2 x 2 ≤14
x 1 , x2 ≥0
Max Z=4 x 1 +3 x 2
3 x1 +4 x 2 =12
s .a :
{
7 x 1 +2 x 2 =14
x 1 , x2 ≥0
19
b) Rectas associadas a restrição:
3 x1 +4 x 2 =12
p/ x1 =0 ⇒ 4 x 2 =12 ⇒ x 2 =3
p/ x 2=0 ⇒ 3 x1 =12 ⇒ x1 =4
3
−
c) A inclinação da recta obtida é de 4 . Este valor corresponde ao simétrico do
quociente entre os coeficientes de x 1 e x2.
d) O conjunto de pontos possíveis que esta recta verifica, corresponde a todo o espaço
de pontos a esquerda da recta e sobre ela, uma vez que traduz todas as combinações
de x1 e x2 que multiplicadas por 3 e por 4 respectivamente, sejam menores ou iguais a
12.
p/ x1 =0 ⇒ 2 x 2 =14 ⇒ x 2=7
7
−
Inclinação da recta: 2
Nota: Sendo que, a região de soluções admissíveis corresponderá a uma região limitada pelas
duas restrições e pelos dois eixos, limitando – se assim a uma figura do primeiro quadrante:
20
Representação gráfica da função objectivo
Ao contrário das restrições, na função objectivo não existe termo constante fixo com o qual
possamos relacionar os coeficientes das variáveis. Assim sendo, escolhe – se um valor
arbitrário para o lucro ou seja, Z = 0 e tenta – se representar a F.O. para esta situação.
Para calcular a inclinação da função objectivo, procura – se a sua forma reduzida, ou seja,
transformar a equação por formas a encontrar a expressão da ordenada que é função da
abcissa.
Max Z=4 x 1 +3 x 2
Z −4 x 1 −3 x2 =0
4 Z
x 2=− x 1 − → F . O. reduzida
3 3
4
p/Z=0 tem−se que x 2=− x 1
3
Atribuindo valores a x1, encontramos os valores de x2 que correspondem a pontos dessa recta.
p/ x1 =0 ⇒ x 2 =0
21
4
p/ x1 =1 ⇒ x 2 =−
3
3
−
OBS: O declive da recta da FO é 4 que corresponde a razão entre os coeficientes das
abcissas e das ordenadas.
A max. Z será atingido no último ponto de contacto com a região de soluções admissíveis que
corresponde a máxima deslocação da FO. A este ponto dá-se o nome de P.O. (ponto óptimo) e
corresponde a um vértice.
16
{3 x 1 + 4 x 2=12
7 x 1 +2 x 2 =14
⇒
x1=
x2=
11
21
11
{
Logo:
16 21 127
Z =4 x 1 +3 x 2 =4 . +3 . =
11 11 11
PROBLEMA DE MINIMIZAÇÃO
Flexibilidade do sistema
22
Min Z=12 x1 +14 x 2
3 x 1 +7 x 2 =4
s .a :
{
4 x 1 +2 x 2 =3
x 1 , x2 ≥0
3 x1 +7 x2 =4
Recta associado a
4
P/ x1 =0 ⇒ x 2 =
7
4
P/ x 2=0 ⇒ x1 =
3
Recta associado a 4x1+2x2 = 3
3
P/ x1 =0 ⇒ x 2 =
2
3
P/ x 2=2 ⇒ x 1 =
4
O conjunto de pontos possíveis (região de soluções possíveis) em cada uma das restrições
corresponde aos pontos das próprias rectas e todos os pontos que encontra a direita da
mesma uma vez que estamos perante inequações de tipo “maior ou igual”.
A função objectivo
Z =12 x 1 +14 x 2
12
P/Z=0⇒ 12 x 1 +14 x2 =0 ⇒ x 2 =− x
14 1
6
−
7
Inclinação:
P/ x1 =0 ⇒ x 2 =0
1 3
P/ x1 = ⇒ x 2 =−
2 7
Graficamente:
23
PONTO ÓTIMO. SOLUÇÃO ÓTIMA
Este ponto denomina – se ponto óptimo e corresponde ao par (x1, x2) de menor valor e traduz a
solução óptima.
Uma vez identificada a solução óptima, bastará calcular os valores que a traduzem,
considerando o vértice obtido pela intersecção das duas restrições.
{3 x 1 +7 x 2 =4
4 x 1 +2 x 2=3
⇒
{
x 1=
x2 =
22
13
22
Logo:
13 7 127
Z =12 x 1 +14 x 2 =12. +14 . =
22 22 11
O PROBLEMA DE MISTO
24
Min Z=x 1 −2 x 2
−15 x1 +10 x 2 ≥75
s .a :
{
5 x1 +5 x 2 ≤75
x 1 , x2 ≥0
P/ x1 =0 ⇒ x 2 =7,5
P/ x 2=0 ⇒ x1 =−5
P/ x1 =0 ⇒ x 2 =15
P/ x 2=0 ⇒ x1 =15
1
2
Inclinação:
25
1
P/Z=0⇒ x 2= x 1
2
Obs: Este é um problema de minimização em que a FO tem declive> 0.
Minimização da PO
Para diminuir Z, teremos que diminuir x 1 e aumentar x2, isto é, deslocar paralelamente a reta
que traduz a FO para a esquerda, até que esta atinja o ultimo ponto da região de soluções
admissíveis.
Este último ponto em que a FO passa, será o ponto em que x1 é mínimo e x2 é máximo. Este
ponto torna o valor de Z máximo, logo é o ponto óptimo.
Z =x1 −2 x 2=3−2⋅12=−21
{
s .a : x 1 ≥20
2 x 1 −2 x 2 ≤80
x 1 , x2 ≥0
Flexibilidade do sistema
{
s .a : x 1 =20
2 x 1 −2 x 2 =80
x 1 , x2 ≥0
26
2x 1 −2 x2 =80
Recta associado a
P/ x1 =0 ⇒ x 2 =−40
P/ x 2=0 ⇒ x1 =40
Recta associado a x1=20 (recta vertical com abcissa igual a 20); a x 2 = 40 (recta horizontal com
ordenada igual a 40)
FO: p/ Z = 0; → x2 = x1
Aqui, a FO deverá ser deslocada até coincidir com a última restrição (2x 1 – 2x2 = 80) pois é a
posição que maximiza o lucro ainda dentro da região de soluções admissíveis.
27
3.6 FORMA PADRÃO OU STADARD DE UM PROBLEMA DE PL
Seja: ∑ a ij x ij ≤bi
Esta restrição pode ser convertida numa igualdade pela adição de uma nova variável não
negativa ao primeiro membro da desigualdade. Tal variável será numericamente igual a
diferença entre o segundo membro e o primeiro e designa – se por variável de folga.
Exemplo:
x 1 +5 x2 +4 x 3 −2 x 4 ≤30
Exemplo:
2 x 1 +5 x 2 +x 3 ≥50
Assim, todas as equações que representam restrições terão ou uma variável de folga ou uma
variável artificial. Uma solução inicial não negativa para este novo conjunto de restrições,
obtém – se igualando em cada restrição, a respectiva variável de folga ou artificial, ao
correspondente termo independente e igualando – se a zero as restantes variáveis, incluindo
as variáveis de excesso.
28
Exemplo:
x1 +2 x 2 ≤3
{ 4 x 1 +5 x 2≥6
7 x 1 + 8 x 2 =15
equações, teremos:
x 1 +2 x 2 + x 3 =3
{ 4 x 1 +5 x 2 −x 4 =6
7 x 1 + 8 x 2 =15
Adicionemos em seguida variáveis artificiais nas restrições que não possuem variáveis de folga,
ou seja:
x1 +2 x 2 + x 3 =3
{ 4 x 1 +5 x 2 −x 4 + x 5
7 x 1 +8 x 2
=6
+ x 6 =15
Nota: Uma solução inicial não negativa para este sistema de equações, será:
Nota:
x 1=0 x 2 =0 , não é uma solução que verifica o conjunto de restrições original.
Para garantir que isto aconteça na solução óptima (em contraste com a solução inicial), as
variáveis artificiais são incorporadas na função objectivo com coeficientes positivos de valores
muito elevados nos problemas de minimização, designados por M, e coeficientes negativos de
valores muito elevados nos problemas de maximização, designados por – M. estes coeficientes
(M e – M), representam uma penalidade muito severa em que se incorre se a respectiva
variável artificial tomar valor igual a unidade.
29
3.6.4. Forma padrão
Um problema de PL, diz – se que está na forma padrão, se todas as restrições estiverem
representadas põe equações e se for conhecida uma solução inicial admissível. Na notação
matricial, a forma padrão tem as seguintes características:
T
Otimizar : Z =C X
Sujeito a: AX=B
com : X≥0
Onde:
Nota: doravante, os vectores serão normalmente representados por matrizes com uma única
coluna e designados apenas por “vectores” , em vez de vector coluna. O expoente T, indica a
transposição.
Se X0 representar um vector que inclui apenas variáveis de folga e variáveis artificiais, então a
solução admissível inicial será dada por X 0 = B.
30
Os dois vértices x 1e x 2são soluções óptimas, bem como qualquer outro ponto sobre o
segmento que se une.
4. MÉTODO SIMPLEX
1.1 – Introdução
A ∈ R m ×n
{
Porem, se dado um sistema Ax= b, onde: b ∈ Rm m ≤n (3.1)
x ∈ Rn
31
Teorema 4.2.1.1:
Teorema 4.3.1:
32
“O conjutoS de todas as soluções factíveis do modelo de programação linear, é um
conjunto convexo”.
Prova :
Seja x 1 e x2 ∈ S , λ ∈ [ 0,1 ] .
Mostrara-se que:
i) λ x 1+ ( 1−λ ) x 2 S ;
ii) λ x 1+ ( 1−λ ) ≥ 0
Se x 1 ∈ S e x 2 ∈ S ⇒A x 1 = b;
Assim, A ( λ x 1+ ( 1−λ ) x 2=λ A x 1+ (1−λ ) A x 2=λ b+ ( 1−λ ) b=b.
Logo, A ( λ x 1 + ( 1−λ ) x 2 )=b .
iii) Para se mostrar ii): x 1 ≥ 0 e x 2 ≥ 0 ⇒ λ x 1 ≥0 e ( 1−λ ) x 2 ≥ 0 ;
Assim, ): λ x 1+ ( 1−λ ) ≥ x2 ≥ 0.
:. λ x 1+ ( 1−λ ) x 2 ∈ S .
:. É convexo
Teorema 4.3.2:
Por contradição, suponha que x́ não seja ponto extremo ou vértice de S, então
∃ x́ 1 e x́ 2 ∈ S tal que:
−1 −1
{ λxi=0
−2
( 1−λ ) xi=0
para i=m+1 ,… , n ⇒
{ xi=0 para i=m+1 ,… , n .
−2
xi=0
x−1 x−2
−1
Logo, x =
( ) ( )
B
1
xN
e x−2
= B
−2
xN
33
B x́ 1=b
1 2
como x́ ∈ S e x́ ∈ S ⇒
{ {
A x́ =b ⇒
A x́ 2=b
1
B
B x́ 2=b
Teorema 4.3.3
Então, ∀ x ∈ S , x pode ser escrito como combinação convexa dos pontos extremo
p p
1 2 p i
x , x , … , x de S, ou seja x=∑ λi x e ∑ λi=1
i=1 i=1
Teorema 4.3.4
Se um problema de programação linear admitir solução óptima, então pelo menos um ponto
extremo(vértice) do conjunto de pontos viáveis é uma solução óptima do problema.
Prova:
Então, pelo teorema 3.3.3, ∀ x ∈ S , x pode ser escrito como combinação convexa dos pontos
p p
i
extremo x 1 , x 2 , … , x p de S , ou seja, x=∑ λi x e ∑ λi=1.
i=1 i=1
Logo c T x=c T ¿
Masc T x=λ 1 c T x 1+ λ2 c T x2 …+ λ P c T x P ≥
p
λ 1 c T x ¿ + λ 2 c T x ¿ +…+ λP c T x ¿ =∑ λi CT x ¿ =e cT x ¿
i=1
34
Então c T x ¿ ≤ cT x , ∀ x ∈ S .
¿
:. x é um vértice óptimo (solução óptima)do problema.
Corolário 4.3.1:
“ se a função objectivo possui um máximo (mínimo) finito, então pelo menos uma solução é
óptima é um ponto extremo do conjunto convexo S”.
Teorema 4.3.5:
Toda combinação convexa de soluções óptima de um P.P.L. é também uma solução óptima do
problema.
Corolário 4.3.2:
se um P.P.L admitir mais uma solução óptima então admite infinitas soluções óptimas.
Corolário 4.3.3:
“ se uma função objectivo assume o máximo (mínimo) em mais de um ponto extremo, então
ela toma o mesmo valor para qualquer combinação convexa desses pontos extremos”.
Optimizar: z=c T x
Sujeito a: AX=B
Com: X ≥0
Resumidamente, podemos dizer que o método simplex parte de uma solução básica admissível
não óptima ate encontrar uma solução básica admissível óptima.
Nota: Para problemas de minimização o método utiliza o quadro que se apresenta em baixo,
no qual X 0designa o vector custo associado as variáveis em X 0 .
XT
CT
X 0C0 B
35
C T −C T0 A −C T0 B
XT
CT
X 0C0 B
Exemplo 1
Maximizar z= 80 x1 + 60x2
Sujeito a:
Sujeito a:
36
x1 + x2 + x4 = 1
X =[ x 1 x 2 x 3 x 4 ] ❑t [ 80 60 0 M ] ❑t
X
A= [ 0,21 0,32 1 0
] [ ] [ ]
1 0 1
B=
0,25
1
X 0= 3
X4
0,2 0,32 1 0
C −C A=[ 80 60 0 M ] −[ 0 , M ] [
1 0 1 ]
t t
0
1
[ 80 60 0 M ] −[ 0+ M 0+ M 0 M ]
[ 80 60 0 M ] −[ M M 0 M ]
[ 80− M 60−M 00 ]
t
C 0 B= [ 0 , M ] [ 0,251]=−M
Quadro simplex
x1 x2 x3 x4
80 60 0 M
X40 1 1 0 1 1
80 -M60 -M0 0 -M
Exemplo: 2
Maximizar z= x1 + 9x2 + x3
Sujeito a:
x1 +2 x 2+ 3 x 3 ≤9
3 x 1+2 x 2+ 2 x 3 ≤15
X =[ x 1 x 2 x 3 x 4 ] ❑t [ 1 9 10 0 ] ❑t
37
X
A= [ 13 2 3 10
2 2 01
B=
9
] [ ] [ ]
15
X0= 4
X5
Quadro simplex
x1 x2 x3 x4 x5
1 2 3 1 0 9
X4 3 2 2 0 1 15
X5 -1 -9 -1 0 0 0
Passo 1: Localizenumero mais negativo na última linha do quadro simplex, excluída a ultima
coluna, designando a coluna em que este número aparece como coluna de trabalho. Se existir
mais do que um candidato a numero mais negativo, escolha um.
Passo 2: Para cada linha do quadro (exceptuando a ultima) como coeficiente positivo na
coluna de trabalho, divida cada elemento da última coluna pelo correspondente coeficiente da
coluna de trabalho. Designe o coeficiente de trabalho correspondente ao menor coeficiente
por elemento pivot. Se mais de um coeficiente mínimo, escola um.
Se nenhum coeficiente da coluna de trabalho for positivo, o problema não terá solução.
Passo 4: Use operações elementares sobre as linhas para converter o elemento pivot em 1 e,
em seguida, reduzir a zero todos os outro elementos da coluna de trabalho.
Passo 5: Repetir os passos 1 a 4 até ate que não existam nºs negativos na última linha,
excluindo destas apreciações a ultima coluna.
Passo 6: A solução óptima é obtida atribuindo-se a cada variável da 1ª coluna o valor da linha
correspondente, na última coluna.
¿
Todas as outras variáveis são nulas. O valor óptimo da função objectivo associado, Z é o valor
indicado na última coluna, para problema de maximização, em problemas de minimização será
o seu simétrico.
38
Encontrar a 1ª
solução admissível
Teste de optimalidade:
Zj – cj< 0 ?
Soluçã
Não o
Óptima
Sim
Recalcular a linha zj -
1.5
cj
1.6
39
1.7 Modificação para problemas com variáveis artificiais
Exemplo: a linha
[ −9 0−9 0 0 0−14 ]
[ −8 0−9 0 10−2 ]
Modificação 2: o passo 1 do método simplex é alpicado a ultima linha criada em
modificação 1 (seguida pelos passos 2, 3 e 4) ate que esta linha não contenha elementos
negativos em seguida o passo 1 é aplicado aos elementos da penúltima linha posicionados
sobre os zeros da ultima linha.
Modificação 3: sempre que uma variavel artificial deixa de ser básica, isto é, deixa de
figurar na 1ª coluna do quadro, em resultado do passo 4, a correspondente
coluna(indentificada na linha superior do quadro por essa variavel ) deve ser removida.
Modificação 4: a ultima linha do quadro pode ser eliminada quando for constituída
unicamente por zeros.
Primeiro passo:
Coluna de trabalho
x1x2 x3 x4 x5
X4 1 2 3 1 0 9
40
X5 3 2 2 0 1 15
-1 -9 -1 0 0 0
x1x2 x3 x4 x5 9
=4,5
2
15
X4 1 2 3 1 0 9 =7,5
2
X5 3 2 2 0 1 15
Pivô 0
-1 -9 1 0 0
X4 1 31 9
1 0
2 22 2
X5
3 2 2 0 1 15
-1 -9 -1 0 0 0
X4 1 31 9
1 0
2 22 2
X5
3 2 2 0 1 15
41
7 25 9 81
0 0
2 2 2 2
X4 1 31 9
1 0
2 22 2
X5
2 0 -1 -1 1 6
7 25 9 81
0 0
2 2 2 2
Quarto passo
x1x2 x3 x4 x5
X4 1 31 9
1 0
2 22 2
X5
2 0 -1 -1 1 6
7 25 9 81
0 0
2 2 2 2
Quinto passo
Não é necessário aplicar pois não existe números negativos na ultima linha.
9 81
Sexto passo x 2= , x 5=6 , x 1=x 3=x 4=0 Z=
2 2
Exemplo 2
a) Formulaçao do problema
b) Construção do modelo
c) Resolver graficamente
d) Forma padrão
e) Método simplex
A) Formulação do problema:
42
Certa empresa fabrica 2 produtos P1 e P2. O lucro unitário do produto P1 é de 1000 unidades
monetárias e o lucro unitário de P2 é de 1800 unidades monetárias. A empresa necessita de 20
horas para fabricar uma unidade de P1 e 30 hora para fábrica uma unidade de P2. O tempo
anual de produção disponível para isso é de 1200 horas. As demandas esperadas para cada
produto é de 40 unidades anuais para P1 e 30 unidades para P2. Qual é o plano da produção
para que a empresa maximize seu lucro nesses itens?
B) Construção do modelo:
max Z=1000 x1 +1800 x 2
20 x 1+ 30 x 2=1200
S.a:
{
x1 , x2 ≥ 0
x1 ≤ 40
x 2 ≤ 30
C) Resolver graficamente
1200
Para x 1 ? 30 x 2=1200 ? x 2= ? x 2=40 ;
30
1200
Para x 2 ? 20 x 1=1200 ? x 1= ? x 1=60 ; ≤
20
Recta associada a x 1=40 (recta vertical com abcissa igual a 40)
Recta associada a x 2=30 (recta horizontal com ordenadas igual a 30)
Para Z=20000
43
Para x 1=0 ? 1800 x 2=40000 ? x 2=
❑ ? x =22,2;
❑ 2
❑
Para x 2=0 ? 1000 x 1=40000 ? x 1= ? x 1=40 ;
❑
O ponto óptimo correspondente ao vértice da região admissível formada pela interacção das
duas restrições, a solução é dada pela resolução do sistema de equações abaixo:
resolvendo teremos:
20 x 1+30 (30)❑=1200
? 20 x 1+ 900=1200
? 20 x 1=1200−900? 20 x 1=300
300
? x 1=
20
? x 1=15
x 1=15& x 2=30
Logo:
Z=10000 x 1 +1800 x 2
44
Z=10000 (15 )+ 1800(30)
Z=15000+54000
Z=69000
D) Forma padrão
Z=1000 x1 +1800 x 2
20 x 1+ 30 x 2 ≤1200
S.a:
{ x 1 ≤ 40
x 2 ≤ 30
x1 , x2 ≥ 0
20 x 1 +30 x 2+ x 3=1200
{ x 1 + x 4=40
x2 + x 5=30
x 1 ; x 2 ; x 3 ; x 4 ; x 5 ≥0
E) Método simplex
Z=1000 x1 +1800 x 2
20 x 1+ 30 x 2 ≤1200
S.a:
{ x 1 ≤ 40
x 2 ≤ 30
x1 , x2 ≥ 0
Z=1000 x1 +1800 x 2
20 x 1+30 x 2 + x 3=1200
x1 + x 4 =40
x 2+ x5 =30
x 1 ; x 2 ; x 3 ; x 4 ; x 5 ≥0
45
1º Passo
Coluna de Trabalho
Base x1 x2 x3 x4 x5 b
X3 20 30 1 0 0 1200
X4 X5 1 0 0 1 0 40
0 1 0 0 1 30
O nº mais negativo
z -1000 -1800 0 0 0 0
2º Passo
Coluna de Trabalho
Base x1 x2 x3 x4 x5 b
1200
=40
30
X3 20 30 1 0 0 1200
30
=30
X4 X5 1 0 0 1 0 40 1
0 1 0 0 1 30
Pivô
z -1000 -1800 0 0 0 0
Calculo para transformar a coluna de
trabalho, colocando 1 (um) no pivô e o 0
(zero) nos outros valores.
Obs: sendo que o pivô já é 1 (um), já não será necessário realizar nenhum cálculo para
estalinha, bastando apenas realizar o cálculo para transformar em 0 (zero) as outras linhas.
Base x1 x2 x3 x4 x5 b
Calculo para 1ª linha
Base x1 x2 x3 x4 x5 b
Lx ( 1800 ) + L 2? 0 ( 1800 ) + (−1000 ) ? −1000
X4 X5 1 0 0 1 0 40 Lx ( 1800 ) + L 2? 0 ( 1800 ) +0 ? 0
X4 X5 1 0 0 1 0 40
0 1 0 0 1 30
O número negativo
z -1000 0 0 0 1800 54000
Base x1 x2 x3 x4 x5 b
300
=15
20
X3 20 0 1 0 -30 300
40
=40
X4 X5 1 0 0 1 0 40 1
0 1 0 0 1 30
Pivô
z -1000 0 0 0 1800 54000
47
Calculo para transformar a coluna de trabalho, colocando 1 (um) no pivô de 0 (zero) nos outros
valores.
L1 20
Base x1 x2 x3 x4 x5 b ? ?1
Lx 20
L1 0
? ?0
X3 20 0 1 0 -30 300 Lx 20
X4 X5 1 0 0 1 0 40 L1 1
? ? 0,05
Lx 20
0 1 0 0 1 30
L1 0
z -1000 0 0 0 1800 54000 ? ?0
Lx 20
L1 −30
? ?−1.5
Lx 20
L1 300
? ? 15
Lx 20
Lx (−1 ) + L 2? 1 (−1 ) +1 ? 0
0 1 0 0 1 30 L x (−1 ) + L2 ? 0 (−1 ) +1 ? 1
z -1000 0 0 0 1800 54000 L x (−1 ) + L2 ?−1.5 (−1 ) +0 ?−1.5
OBS: não será realizado calculo algum para
L xporque
a linha 3 (três), (−1 ) + L2 ? 15 (−1
já contem + 40? 25
0 )(zero)
Lx ( 1000 ) + L 4 ? 0 ( 1000 ) +0 ? 0
X3 20 0 0.5 0 -1.5 15
Lx ( 1000 ) + L 4 ? 0.5 ( 1000 ) +0 ? 500
X4 X5 1 0 0 1 0 40
Lx ( 1000 ) + L 4 ? 1 ( 1000 ) +(1000)? 0
0 1 0 0 1 30
Lx ( 1000 ) + L 4 ? 1.5 (1000 )+1800 ? 300
z -1000 0 0 0 1800 54000
Lx ( 1000 ) + L 4 ? 1 ( 1000 ) +54000 ? 69000
48
Base x1 x2 x3 x4 x5 b
OBS: os valores que já não existem
valores negativos na última linha,
concluímos que a nossa solução óptima
X3 20 0 0.5 0 -1.5 15 foi encontrada.
X4 X5 1 0 0 1 0 40
método gráfico, bem como o valor Z = 69000, coincidem com a solução apresentada pelo
método simplex, reforçando assim a resposta para o exercício.
Exercício nº 3
Um fabricante de fantasia tem em stock 32m de brim, 22m de seda e 30m de cetim que
pretende fabricar dois tipos de fantasia. O primeiro modelo (M1) consome 4m de brim, 2m de
seda e 2m de cetim. O segundo modelo (M2) consome 2m de brim, 4m de seda e 6m de cetim.
Se M1 é vendido a 6.000 u.m e M2 a 10.000 u.m quantas peças de cada tipo o fabricante deve
fazer para obter a receita máxima? Elabore o modelo.
- Formulação do problema
Dados
Brim 4m 2m 32m
Seda 2m 4m 22m
Cetim 2m 6m 30m
- Objectivo
- Variáveis de decisão
49
x 2 – Quantidade de cada peça a ser produzido no modelo 2
- Função objectivo
- Restrições
4 x 1+2 x 2 ≤ 32
{
S . a 2 x 1+ 4 x 2 ≤ 22
2 x 1+ 6 x2 ≤30
x1 , x2 ≥ 0
- Construção do modelo
- Restrições
4 x 1+2 x 2 ≤ 32
{
S . a 2 x 1+ 4 x 2 ≤ 22
2 x 1+ 6 x2 ≤30
x1 , x2 ≥ 0
- Restrições
4 x 1+2 x 2=32
{
S . a 2 x 1+ 4 x 2=22
2 x 1+ 6 x2 =30
x1 , x2 ≥ 0
32
p/ x 1=0 ⟶ 2 x 2=32 ⟶ X 2= =16
2
32
p/ x 2=0 ⟶ 4 x 1=32 ⟶ X 1= =8
2
4
A inclinação da recta obtida é de −2
2
50
22
p/ x 1=0 ⟶ 4 x 2=22 ⟶ X 2= =5,5
4
22
p/ x 2=0 ⟶ 2 x 1=22 ⟶ X 1= =11
2
4 −1
A inclinação da recta obtida é de =
2 2
30
p/ x 1=0 ⟶ 6 x2 =30⟶ X 2= =5
6
30
p/ x 2=0 ⟶ 2 x 1=30 ⟶ X 1= =15
2
4 −4
A inclinação da recta obtida é de =
2 2
p/Z = 0
0=6.000 x1 +10.000 x 2
10.000 x 2−6.000 x 1
6000
x 2= x
1000 1
−3
x 2= x
5 1
p/ x 1=0 → x 2=0
−3
p/ x 1=1 → x 2= =−0,6
5
−6000 −3
O declive da recta da FO é =
10000 5
51
S1=(0 ; 0)
S2=(8 ; 0)
S3=(0 ; 5)
S4 2 x 1+ 4 x 2=22∨.(−1)
2 x1 +6 x 2=30
S4 −2 x1−4 x 2=−22
{
2 x 1+ 6 x2=30
2 x2 =8
8
2 x2 = =4
2
2 x1 + 4 x 2=22
2 x1 + 4.4=22
2 x1 +16=22
2 x1 =22−16
6
2 x1 =6 ⟶ x 1= =3
2
S4 =¿)
S5 2 x 1+ 4 x 2=22∨.(−2)
{ 4 x 1+ 2 x 2=32
−4 x 1−8 x 2=−44
S5
{4 x 1+ 2 x 2=32
−6 x 2=−12
12
x 2= =2
6
52
2 x1 + 4 x 2=22
2 x1 + 4.2=22
2 x1 +8=22
2 x1 =22−8
14
2 x1 =14 ⟶ x 1= =7
2
S4 =(7 ; 2)
Z=6.000 x1 +10.000 x 2
p/ S1=(0 ; 0)
Z=6.000+10.000
Z=0
p/ S2=(8 ; 0)
Z=6.000 .8+10.000.0
Z=48000
p/ S3=(0 ; 5)
Z=6.000 .0+10.000.5
Z=50000
p/ S4 =(3 ; 4)
Z=6.000 .3+10.000.4
Z=18000+40000
Z=58000
p/ S5=(7 ; 2)→ P . O
Z=6.000 .7+10.000 .2
Z=42000+20000
53
Z=62000
- Calculo simplex
4 x 1+2 x 2 ≤ 32
{
S . a 2 x 1+ 4 x 2 ≤ 22
2 x 1+ 6 x2 ≥30
x1 , x2 ≥ 0
4 x 1+2 x 2+ x2 +0 x 4 +0 x 5=32
{
S . a 2 x 1+ 4 x 2+ 0 x2 + x 4 +0 x 5=22
2 x 1+ 6 x2 +0 x 2 +0 x 4 + x 5=30
4 x 1+2 x 2+ x2 +0 x 4 +0 x 5=32
{
S . a 2 x 1+ 4 x 2+ 0 x2 + x 4 +0 x 5=22
2 x 1+ 6 x2 +0 x 2 +0 x 4 + x 5=30
x 1=x 2=0
Quadro simplex
Xt
Ct
X0X0 A B
−C t +C t0 . A C t0 . B
X=[ X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8 ]t
C=[6000 10000 0 0 0 0 ]T
54
4 21 0 0
[ ]
A= 2 4 0 1 0
26001
32 X3 0
30 [ ][ ] [ ]
B= 22 X 0 =X 4 C 0=0
X5 0
42100
t t
[ ]
−C +C . A= - [6000 10000 0 0 0 0 ]+ [0 0 0 ]. 2 4 0 1 0
0
26001
−C t +C t0 . A= - [6000 10000 0 0 0 0 ]
= [6000 10000 0 0 0 0 ]
32
t
[]
C . B= - [ 0 0 0 ]. 22 =0
0
30
x 1 x 2 x 3 x 4 x 5 6000 10000
0 0 0
X3 4 4 1 0 0 32
X4 2 4 0 0 0 22
X5 2 ❻ 0 0 1 30
-6000 -10000 0 0 0 0
32 22 30
=16 ; =5,5 ; =5
2 4 6
x1 x2 x3 x4 x5
X3 4 2 1 0 0 32
X4 2 4 0 1 0 22
X5 2 ❻ 0 0 1 1
30 → L
6 4
-6000 -10000 0 0 0 0
55
x1 x2 x3 x4 x5
X3 4 2 1 0 0 32 → L2−2 L 4
X4 2 4 0 1 0 22
X5 2 1 5
1 0 0
3 6
-6000 -10000 0 0 0 0
x1 x2 x3 x4 x5
X3 10 −1 22
0 1 0
3 3
X4
2 4 0 1 0
X5 22→ L3 −4 L 4
1 1
1 0 0 5
3 6
-6000 -10000 0 0 0 0
x1 x2 x3 x4 x5
X3 10 −1 22
0 1 0
3 3
X4
2 −2
4 0 1 22
3 3
X5
1 1 5
1 0 0
3 6
−−8000 0→ L5 +10000 L4
0 0 0
3
5000
3
56
x1 x2 x3 x4 x5
X3 10 −1 22
0 1 0
3 3
X4
2 −2
4 0 1 2
3 3
X5
1 1 5
1 0 0
3 6
−−8000 50.000
0 0 0
3
5000
3
x1 x2 x3 x4 x5
X3 10 −1 22
0 1 0
3 3
X4
2
3 −2
4 0 1 3
3 2→ L
X2 2 3
1 1
1 0 0 5
3 6
−−8000 50.000
0 0 0
3
5000
3
22 3 66 2 3 5
→ 22 = =6,6 ; → 2. =3 ; → 5.3=15
10 10 10 2 2 1
3 3 3
x1 x2 x3 x4 x5
57
X3 10 −1 10
0 1 0 22→ L2 L
3 3 3 3
X4
3
1 0 0 -1
2
X2 3
1 1
1 0 0 5
3 6
−−8000 50.000
0 0 0
3
5000
3
x1 x2 x3 x4 x5
X3 0 0 1 -5 3 12
X4
3
1 0 0 -1
2
3
X2
1 1
1 0 0 1
3 6 5 → L4 L
3 3
−−8000 50.000
0 0 0
3
5000
3
x1 x2 x3 x4 x5
X3 0 0 1 -5 3 12
X4
3
1 0 0 -1
2
58
X2 3
−1 1
0 1 0
2 2
4
−−8000 8000
0 0 0 50.000→ L5 + L3
3 3
5000
3
x1 x2 x3 x4 x5
X3 0 0 1 -5 3 12
X4
3
1 0 0 -1
2
3
X2
−1 1
0 1 0 4
2 2
0 0 0 0 4000 - 1000 58.000
x1 x2 x3 x4 x5
X3 0 0 1 -5 3 12
X4
3
1 0 0 -1
2
3
X2
−1 1
0 1 0 4
2 2
0 0 0 0 4000 - 1000 58.000
59
x1 x2 x3 x4 x5
X3 0 0 1 -5 ❸ 1
12→ L
3 2
X4
3
1 0 0 -1
2 3
X2
−1 1 4
0 1 0
2 2
0 0 0 0 4000 - 1000 58.000
12 4
=4 : → 4.2=8
3 1
2
x1 x2 x3 x4 x5
X3 1 5 4
0 0 - 1
3 3
X4
3→ L3 + L2
3
1 0 0 -1
2
X2
4
−1 1
0 1 0
2 2
0 0 0 0 4000 - 1000 58.000
x1 x2 x3 x4 x5
X3 1 5 4
0 0 - 1
3 3
X4
7
3 1
1 0 - 0
2 6
X2
60
1
4 → L4 − L2
2
−1 1
0 1 0
2 2
0 0 0 0 4000 - 1000 58.000
x1 x2 x3 x4 x5
X3 1 5 4
0 0 - 1
3 3
X1 3 1 7
1 0 - 0
2 6
X2 −1 1 1
0 1 0 4 → L4 − L2
2 2 2
x1 x2 x3 x4 x5
X1
1 1 7
1 0 - 0
3 6
X2
2
−1 1
0 1 0
3 3
1000 7000 62.000
0 0 0
3 3
x1 x2 x3 x4 x5
X5
61
1 1 4
X1 0 0 - 1
3 3
X2 7
1 1
1 0 - 0
3 6
−1 1 2
0 1 0
3 3
1000 7000 62.000
0 0 0
3 3
Conclusão:
x 1=7
x 2=2
x 3=0
x 4 =0
x 5=4
Z ot =62.000
Para obter a receita máxima o fabricante deve fabricar para o MODELO 1, 7m de cada peça e
para o modelo 2, 2m de cada peça.
O modelo de programação linear pode ser resolvido por um método de solução de sistema de
equações lineares. O processo que será apresentado no exemplo a seguir, retirado de
ANDRADE (2000), é bastante intuitivo e tem por finalidade apresentar a metodologia utilizada
pelo método Simplex.
a) Formulação do problema
Recurso Disponibilidade
Madeira 12m2 62
Mão-de-obra 8 H.h
O processo de produção é tal que, para fazer uma mesa a fábrica gasta 2 m 2 de madeira e 2 H.h
de mão-de-obra. Para fazer um armário, a fábrica gasta 3 m 2 de madeira e 1 H.h de mão-de-
obra.
Além disso, o fabricante sabe que cada mesa dá uma margem de lucro de $4.00 e cada armário
de $1.00. O problema é encontrar o programa de produção que maximiza a margem de
contribuição total para o lucro."
b) Montagem do modelo
Assim temos
Madeira: 2 x1 + 3 x2 ≤ 12
Mão-de-obra: 2 x1 + x2 ≤ 8
O modelo completo é:
Maximizar: z = 4 x1 + x2
Sujeito a:
2 x1 + 3 x2 ≤ 12
2 x1 + x2 ≤ 8
x1, x2 ≥0
63
Utilização de recurso ≤ Disponibilidade.
Deste modo, a folga de cada recurso pode ser representada por uma variável de forma
exactamente igual à produção de cada produto. Desse modo, vamos chamar:
Maximizar: z = 4 x1 + x2
Sujeito a:
2 x1 + 3 x2 + f1 = 12
2 x1 + x2 + f2 = 8
No entanto, todas as variáveis devem ser maiores ou iguais a zero. Atribuir zero a uma variável
significa não produzir um dos produtos (se a variável for x1 ou x2) ou utilizar toda a
disponibilidade de recursos (se a variável for f1 ou f2). Desta forma, podemos encontrar
soluções para o sistema de equações igualando a zero duas variáveis (n - m = 2) e encontrando
o valor para as duas variáveis restantes. Teremos que resolver então
4!
C24= =6
( 2! 2 ! )
sistemas de equações lineares.
Uma vez resolvido um sistema, serão aplicados na função objectivo os valores encontrados. As
variáveis zeradas são chamadas variáveis não-básicas. Asvariáveis cujos valores são calculados
pelo sistema de equações são chamadas variáveis básicas.
Variáveis não-básicas: x1 = 0 e x2 = 0
64
Variáveis básicas f1 = 12 e f2 = 8
Dando o lucro z = 0
Variáveis não-básicas: x1 = 0 e f1 = 0
Dando o lucro z = 4
Comparando todas as soluções encontradas por este processo, achamos a solução ótima, ou
seja, x1 = 4, x2 = 0, f1 = 4, f2 = 0, dando um lucro z = 16.
Da forma como foi resolvido o problema anteriormente, é necessário que muitos sistemas de
equações sejam resolvidos e suas soluções comparadas. Para problemas reais de programação
linear, esta solução se torna inviável. Desta forma, para termos condições de resolver um
problema de programação linear, precisamos de uma sistemática que nos diga:
Que o próximo sistema a ser resolvido fornecerá uma solução melhor que os anteriores;
Como identificar uma solução óptima, uma vez que a tenhamos encontrado.
Essa sistemática é o método Simplex, e as regras que o método utiliza para atender às três
questões acima são, basicamente, os critérios que desenvolvemos nos itens anteriores. Vamos
voltar ao nosso pequeno problema, já com as variáveis de folga:
Maximizar z= 4 x1 + x2
65
Sujeito a:
2 x1 + 3 x2 + f1 = 12
2 x1 + x2 + f2 = 8
de: z= 4 x1+ x2
Quadro
Base x1 x2 f1 f2 b
f1 2 3 1 0 17
f2 2 1 0 1 8
z -4 -1 0 0 0
A última coluna corresponde aos termos independentes das equações, e a última linha contém
os coeficientes das variáveis na função objectivo. Nessa última linha teremos sempre a
contribuição que cada variável dá para o lucro total z, por unidade, em cada iteração do
processo de solução. Essa última linha será chamada de função objectivo transformada, ou
função z-transformada.
a) Solução inicial
A solução inicial para o problema será sempre obtida fazendo as variáveis originais do
modelo (no caso x1 e x2) iguais a zero e achando o valor das demais.
f1 = 12
f2 = 8 (variáveis básicas)
z= 0
b) Segunda solução
Como a primeira solução claramente não é a melhor, vamos procurar outra que dê um valor
maior para z. O problema é descobrir:
66
Das duas variáveis não básicas (nulas) na primeira solução, qual deve se tornar
positiva?
Das duas variáveis básicas (positivas) na primeira solução, qual deverá ser anulada?
Vamos observar que na última linha do Quadro 1 temos os coeficientes da função objectivo
que mostram a contribuição para o lucro z de cada unidade produzida de mesa (x1) e de
armário (x2).
Assim, aplicando o critério de que devemos produzir primeiro o produto que mais contribui
para o lucro, vamos começar a produção pela variável x1, já que sua contribuição unitária para
o lucro (4) é maior que a contribuição de x2, igual a 1.
Nota-se pelo Quadro 1 que, na primeira equação, o maior valor possível de x1 é 6, quando f1 for
igual a zero (note que x2 vale zero por ser variável não básica). Qualquer valor maior de x1 fará
com que o valor de f1 fique negativo, o que não é permitido. Na segunda equação, o maior
valor permitido para x1 é 4, quando f2 for igual a zero. Analisando simultaneamente as duas
equações, percebe-se que o maior valor possível para x1 é 4, já que atende às duas equações.
Observe que esta análise pode ser feita directamente do Quadro 1, através da divisão dos
elementos da coluna b pelos correspondentes elementos da coluna x1. O menor quociente
indica, pela linha em que ocorreu, qual a variável básica que deve ser anulada. Assim, como o
menor quociente é dado pela divisão 8 / 2 = 4, a variável básica a ser anulada é f2, que é a
variável positiva na actual solução, cujo valor foi encontrado na segunda linha.
Assim temos:
x2= 0
f2 = 0
E o sistema restante deve ser resolvido para acharmos o valor de x1 e f1. A solução desse
sistema será feita usando o Quadro 1 com as equações completas e usando as operações
válidas com as linhas da matriz, como apresentado no Capítulo 2.
1ª Operação:
Base x1 x2 f1 f2 b
Dividir a segunda linha por 2 (L 2 L2 / 2)
Quadro 1A
f1 2 3 1 0 12
x1 1 1/2 0 1/2 4
67
z -4 -1 0 0 0
2ª operação:
Multiplicar a segunda linha do Quadro 1A por (-2) e somar com a primeira linha do mesmo
quadro, colocando o resultado na primeira linha (L1 L1 - 2 L2)
Quadro 1B
Base x1 x2 f1 f2 b
f1 0 2 1 -1 4
x1
1 1/2 0 1/2 4
3ª Operação:
Quadro 2
Base x1 x2 f1 f2 b
f1 0 2 1 -1 4
x1
1 1/2 0 1/2 4
x1 = 4,
x1 =4
f1 = 4,
f2 = 0 e,
z = 16,
68
4.6.1 Procedimento do Método Simplex (Problemas de Maximização)
Passo 3: Estabelecer uma solução básica inicial, usualmente atribuindo valor zero às variáveis
originais e achando valores positivos para as variáveis de folga.
Passo 4: Como próxima variável a entrar na base, escolher a variável não básica que oferece,
na última linha, a maior contribuição para o aumento da função objectivo (ou seja, tem o
maior valor negativo). Se todas as variáveis que estão fora da base tiverem coeficientes nulos
ou positivos nesta linha, a solução actual é óptima. Se alguma dessas variáveis tiver coeficiente
nulo, isto significa que ela pode ser introduzida na base sem aumentar o valor da função
objectivo. Isso quer dizer que temos uma solução óptima, com o mesmo valor da função
objectivo.
Passo 5: Para escolher a variável que deve deixar a base, deve-se realizar o seguinte
procedimento:
O menor quociente indica a equação cuja respectiva variável básica deverá ser anulada,
tornando-se variável não básica.
Passo 6: Usando operações válidas com as linhas da matriz, transformar o quadro de cálculos
de forma a encontrar a nova solução básica. A coluna da nova variável básica deverá se tornar
um vector identidade, onde o elemento 1 aparece na linha correspondente à variável que está
sendo anulada.
Vamos resolver pelo método simplex o problema das rações proposto no capitulo 1 cujo o
modelo foi apresentado no capitulo 3.
Maximizar Z= 11 x1 +12 x2
Sujeito a:
x1 + 4 x2≤ 10000
69
5x1 +2x2≤ 30000
x1, x2≥0
Sujeito a:
x1 + 4 x2 + f1≤ 10000
Base x1 x2 f1 f2 b
F1 1 4 1 0 10000
f2 5 2 0 1 30000
z -11 -12 0 0 0
b) Primeira interacção
Variável a entrar na base: x 2(coluna com maior valor negativo na ultima linha)
Variável a sair da base: f 1(o quociente 10000/4 é menor quociente entre a ultima
coluna e a coluna da variável x 2que vai entrar na base)
L1 → L1 /4
L2 → L2 /−2 L1
L3 → L3 +12 L1
Base x1 x2 f1 f2 b
70
z -8 0 3 0 30000
c) Segunda iteração
Variável a entrar na base: x 1(coluna com maior valor negativo na última linha)
Variável a sair da base: f 2(o quociente 25000/4,5 é o menor quociente entre a última
coluna e a coluna da variável x 1, que vai entrar na base)
Base x1 x2 f1 f2 b
Como todos os valores da última linha (função z-transformada) são positivos ou nulos,
concluímos que a solução encontrada é óptima, ou seja:
x 1=5555,55
x 2=1111,11
z=74444,44
71
É equivalente a
Maximizar Z ´ =−c 1 x 1−c2 x 2−…−c n x n
Caso que queira resolver directamente, devemos alterar o critério de entrada das variáveis na
base. A variável que entra na base passa a ser aquela que tem o maior valor positivo na linha z-
transformada.
Uma desigualdade em uma direcção (≤ ou ≥) pode ser mudada por uma desigualdade na
direcção oposta, pela multiplicação de ambos os lados da desigualdade por (-1)
Exemplo: c 1 x 1 +c 2 x 2 ≥b
É equivalente a
−a 1 x 1−a2 x 2 ≥−b
Uma equação pode ser substituída por duas desigualdades de direcção oposta.
Exemplo: a 1 x 1+ a x 2=b
Equivalente a duas desigualdades simultâneas:
a 1 x 1+ a x 2 ≤ b
a 1 x 1+ a x 2 ≥ b
4.7.4 Variável irrestrita em sinal
Uma variável irrestrita em sinal (ou seja, pode ser positiva, nula ou negativa) pode ser
substituída pela diferença de duas variáveis não negativas.
Exemplo: se a variável x 1for irrestrita em sinal pode ser substituída pela diferença (
x ´ 1−x ´ ´ 1 ¿
Com
x ´ 1≥ 0 e x ´ ´ 1≥ 0
O Método Simplex utiliza uma solução inicial viável para começar o processo iterativo,
trabalhando sempre dentro da região viável. Nos casos apresentados até o presente
momento, a solução xi = 0, para i = 1, ..., n era uma solução viável, já que todas as restrições
apresentadas foram do tipo (£). Quando as restrições são do tipo (=) ou (³), esta solução não
existe.
72
Seja o exemplo abaixo:
Minimizar z = 10 x1 + 4 x2 + 5 x3
sujeito a:
8 x1 + 3 x2 + 4 x3 ³ 10
4 x1 + 3 x2 £ 8
x1, x2, x3 ³ 0
Como temos uma restrição do tipo (³), a variável de folga deve ter coeficiente negativo, tendo
o significado de uma variável de excesso. O problema transformado é:
Minimizar z = 10 x1 + 4 x2 + 5 x3
sujeito a:
8 x1 + 3 x2 + 4 x3 - f1 = 10
4 x1 + 3 x2 + f2 = 8
Note que, pelo processo de solução anterior, a variável de excesso (f1) passaria a ter valor
negativo na solução inicial (-10), o que não é permitido. Assim, a solução x1 = x2 = x3 = 0 é
inviável. É necessário então encontrar uma solução viável para que o método Simplex possa
ser iniciado.
A forma de se resolver isto é inventando novas variáveis. Estas variáveis são chamadas de
variáveis artificiais, e representadas por zi. Será colocada uma variável artificial em cada
restrição do modelo, ou seja:
8 x1 + 3 x2 + 4 x3 - f1 + z1 = 10
4 x1 + 3 x2 + f2 + z2 = 8
Como pode-se perceber, o problema com as restrições acima não é o mesmo problema, a não
ser que todas as variáveis z isejam iguais a zero.
Desta forma, podemos resolver o problema em duas fases: na primeira fase, substituímos a
função objectivo original por uma função objectivo auxiliar:
z aux= - z1 - z2 = 12 x1 + 6 x2 + 4 x3 - f1 + f2 – 18
73
maximizada quando todas as variáveis z iforem iguais a zero, já que não podem conter valores
negativos.
d) Solução inicial
Base x1 x2 x3 f1 f2 z1 z2 b
z1 8 3 4 -1 0 1 0 10
z2 4 3 0 0 1 0 1 8
z' = -z 10 4 5 0 0 0 0 0
A seguir, aplica-se o método Simplex normalmente, usando como função objectivo a última
linha.
zaux= 0: neste caso foi obtida uma solução básica do problema original e o processo de
solução deve continuar, desprezando-se as variáveis artificiais e os elementos da última linha.
É o início da segunda fase do processo.
zaux¹ 0: neste caso o problema original não tem solução viável, o que significa que as
restrições devem ser inconsistentes.
Variável a entrar na base: x1 (coluna com maior valor negativo na última linha)
74
Variável a sair da base: z1 (o quociente 10/8 é o menor quociente entre a última coluna e a
coluna da variável x1, que vai entrar na base)
L1 ¬ L1 / 8
L2 ¬ L2 - 4 L1
L3 ¬ L3 - 10 L1
L4 ¬ L4 + 12 L1
Base x1 x2 x3 f1 f2 z1 z2 b
Variável a entrar na base: x2 (coluna com maior valor negativo na última linha)
Variável a sair da base: z2 (o quociente 3/(3/2) é o menor quociente entre a última coluna e a
coluna da variável x2, que vai entrar na base)
L1 ¬ L1 - 3 L2 / 8
L3 ¬ L3 - L2 / 4
L4 ¬ L4 + 3 L2 / 2
Base x1 x2 x3 f1 f2 z1 z2 b
75
zaux 0 0 0 0 0 1 1 0
Como na última linha o valor da função objectivo artificial é zero, a primeira fase terminou e a
solução encontrada é a solução básica inicial para a segunda fase. Removendo a última linha e
as colunas referentes às variáveis artificiais, o quadro se torna:
Base x1 x2 x3 f1 f2 b
x1 1 0 1 -1/4 -1/4 ½
Variável a entrar na base: f2 (coluna com maior valor negativo na última linha)
Variável a sair da base: x2 (o quociente 2/(2/3) é o menor quociente entre a última coluna e a
coluna da variável x2, que vai entrar na base)
L2 ¬ 3 L2 / 2
L1 ¬ L1 + L2 / 4
76
L3 ¬ L3 + L2 / 6
Base x1 x2 x3 f1 f2 b
x2 0 3/2 -2 1/2 1 3
Como todos os valores da última linha (função z-transformada) são positivos ou nulos,
concluímos que a solução encontrada é óptima, ou seja:
x1 = 1,25
x2 = 0
z= -z' = 12,5
1)Um alfaiate tem, disponíveis, os seguintes tecidos: 16 metros de algodão, 11 metros de seda e 15metros de lã.
Para um terno são necessários 2 metros de algodão, 1 metro de seda e 1 metro de lã. Para um
vestido, são necessários 1 metros de algodão, 2 metros de seda e 3 metros de lã. Se um terno é
vendido por $300,00 e um vestido por $500,00, quantas peças de cada tipo o alfaiate deve fazer, de modo a
maximizar o seu lucro? Encontre a solução óptima do problema, e interprete sua resposta.
x 1 , x 2 ≥0
2) Uma companhia de aluguer de caminhões possuía-os de dois tipos: o tipo A com 2 metros cúbicos de espaço
refrigerado e 4 metros cúbicos de espaço não refrigerado e o tipo B com 3 metros cúbicos refrigerados e 3 não
refrigerados. Uma fábrica precisou transportar 90 metros cúbicos de produto refrigerados e
120 metros cúbicos de produto não refrigerado. Quantos caminhões de cada tipo ela deve alugar,
77
de modo a minimizar o custo, se o aluguer do caminhão A era $0,30 por km e o do B, $0,40 por km. Elabore o
modelo de programação linear.
{ x2 ¿ 60
x2 ¿ 10
s .a :
x 1+ x2 ¿ 203
x 1+ 2 x2 ¿ 180
x 1 , x 2 ≥0
4)A FashionThings Ltda. é uma pequena empresa fabricante de diversos tipos de acessórios femininos, entre eles
bolsas de modelos diferentes. A empresa foi convencida, pelo seu distribuidor, de que existe mercado tanto para
bolsas do modelo padrão (preço médio) quanto para as bolsas do modelo luxo (preço alto). A confiança do
distribuidor é tão acentuada que ele garante que ele irá comprar todas as bolsas que forem produzidas nos próximos
três meses. Uma análise detalhada dos requisitos de fabricação resultaram na especificação da tabela abaixo, a qual
apresenta o tempo despendido (em horas) para a realização das quatro operações que constituem o processo
produtivo, assim como o lucro estimado por tipo de bolsa:
Produto Corte e coloração Costura Acabamento Inspecção e Empacotamento Lucro por bolsa
Padrão 7/10 1/2 1 1/10 R$10,00De luxo 1 5/6 2/3 1/4 R$9,00Tempo disponível 630 600 700
135
Max. Z=10 x1 +9 x2
7
x +x ≥603
10 1 2
1 5
x 1 + x2 ≤600
s .a :( 2 6
2
x 1 + x2 ≤700
3
1 1
x 1 + x 2 ≤135
10 4
x 1 , x 2 ≥0
78
5) A indústria Luzilândia S/A iniciou suas operações em Janeiro de 2001 e já vem conquistando
espaço no mercado de laminados brasileiro, tendo contratos fechados de fornecimento para
todos os 3 tipos diferentes de lâminas de alumínio que fabrica: espessuras finas, média ou
grossa. Toda a produção da companhia é realizada em duas fábricas, uma localizada em São
Paulo e a outra no Rio de Janeiro. Segundo os contratos fechados, a empresa precisa entregar
16 toneladas de lâminas finas, 6 toneladas de lâminas médias e 28 toneladas de Lâminas
grossas. Devido à qualidade dos produtos da Luzilândia S/A., há uma demanda extra para cada
tipo de lâminas. A fábrica de São Paulo tem um custo de produção diária de R$ 100.000,00
para cada capacidade produtiva de 8 toneladas de lâminas finas, 1 tonelada de lâminas médias
e 2 tonelada de Lâminas grossas por dia. O custo de produção diário da fábrica do Rio de
Janeiro é de R$ 200.000,00 para cada produção de 2 toneladas de lâminas finas, 1 tonelada de
lâminas médias e 7 tonelada de Lâminas grossas por dia. Quantos diascada uma das fábricas
deverá operar para atender aos pedidos ao menor custo possível? Elabore o modelo.
6) Um vendedor de frutas pode transportar 800 caixas de frutas para sua região de vendas. Ele
já transporta 200 caixas de laranjas a 20 u.m. de lucro por caixa por mês. Ele necessita
transportar pelo menos 100 caixas de pêssegos a 10 u.m. de lucro por caixa, e no máximo 200
caixas de tangerinas a 30 u.m. de lucro por caixa. De que forma deverá ele carregar o
caminhão para obter lucro máximo?
79
Max. Z=30000 x 1 +10000 x 2
20 x +10 x 2 ≤80
s .a :( 1
x 1 + x2 ≥5
x 1 , x 2 ≥0
8) A empresa HaveFun S/A produz uma bebida energética muito consumida pelos
frequentadores de danceterias nocturnas. Dois dos componentes utilizados na preparação da
bebida são soluções compradas de laboratórios terceirizados – solução Red e solução Blue – e
que provêem os principais ingredientes ativos do energético: extracto de guaraná e cafeína. A
companhia quer saber quantas doses de 10 mil litros de cada solução deve incluir em cada lata
da bebida, para satisfazer às exigências mínimas padronizadas de 48 gramas de extracto de
guaraná e 12 gramas de cafeína e, ao mesmo tempo, minimizar o custo de produção. Por
acelerar o batimento cardíaco, a norma padrão também prescreve que a quantidade de
cafeína seja de, no máximo, 20 gramas por lata. Uma dose da solução Red contribui com 8
gramas de extracto de guaraná e 1 grama de cafeína, enquanto uma dose da solução Blue
contribui com 6 gramas de extracto de guaraná e 2 gramas de cafeína. Uma dose de solução
Red custa R$ 0,06 e uma dose de solução Blue custa R$ 0,08.
Min. Z =0 , 06 x1 +0 , 08 x 2
8 x 1 +6 x2 ≥48
s .a :( x1 +2 x 2 ≥12
x1 +2 x 2 ≤20
x 1 , x 2 ≥0
9) Um fabricante de bombons tem estocado bombons de chocolate, sendo 130 kg com recheio
de cerejas e 170 kg com recheio de menta. Ele decide vender o estoque na forma de dois
pacotes sortidos diferentes. Um pacote contém uma mistura com metade do peso dos
bombons de cereja metade em menta e vende por R$ 20,00 por kg. O outro pacote contém
uma mistura de um terço de bombons de cereja e dois terços de menta e vende por R$12,50
por kg. O vendedor deveria preparar quantos quilos de cada mistura a fim de maximizar seu
lucro nas vendas?
80
Max. Z=0 , 10 x 1 +0 ,07 x 2
1210. 000 x 1 +x 2≤16
s .a :( x 1 + x2 ≤6000
x 1 + x2 ≥2000
x 1 , x 2 ≥0
11) Uma pessoa precisa de 10, 12 e 12 unidades dos produtos químicos A, B e C,
respectivamente, para o seu jardim. Um produto contém 5, 2 e 1 unidade de A, B e C,
prospectivamente, por vidro; um produto em pó contém 1, 2 e 4 unidades de A, B e C
respectivamente por caixa. Se o produto líquido custa $3,00 por vidro e o produto em pó custa $2,00 por
caixa, quantos vidros e quantas caixas ele deve comprar para minimizar o custo e satisfazer as
necessidades?
Min. Z =3 x 1 +2 x 2
5 x 1 +x 2 ≥102
s .a :( x 1 +2 x 2 ≤12
x 1 +4 x 2 ≤12
x 1 , x 2 ≥0
12) Certa empresa fabrica dois produtos P1 e P2. O lucro unitário do produto P1 é de 1000
unidades monetárias e o lucro unitário de P2 é de 1800 unidades monetárias. A empresa
precisa de 20 horas para fabricar uma unidade de P1 e de 30 horas para fabricar uma unidade
de P2. O tempo anual de produção disponível para isso é de 1200 horas. A demanda esperada
para cada produto é de 40unidades anuais para P1 e 30 unidades anuais para P2. Qual é o plano de produção
para que a empresa maximize seu lucro nesses itens? Construa o modelo de programação linear para esse caso.
81
14) A Esportes Radicais S/A produz pára-quedas e asa-delta em duas linhas de montagem.
A primeira linha de montagem tem 100 horas semanais disponíveis para a fabricação dos produtos, e a segunda linha
tem um limite de 42 horas semanais. Cada um dos produtos requer 10 horas de processamento na linha 1,
enquanto na linha 2 o pára-quedas requer 3 horas e a asa-delta requer 7 horas. Sabendo que o
mercado está disposto a comprar toda a produção da empresa e que o lucro pela venda de cada
pára-quedas é de R$60,00 e para cada asa-delta vendida é de R$40,00,encontre a programação de produção
que maximize o lucro da Esportes Radicais S/A. Elabore o modelo
15) No programa de produção para o próximo período, a empresa Beta Ltda., escolheu três
produtosP1, P2 e P3. O quadro abaixo mostra os montantes solicitados por unidade na
produção. Produto Contribuição (lucro por unidade) Horas de trabalho Horas de uso de
máquinas Demanda máximaP1 2.100 6 12 800 P2 1.200 4 6 600P3 600 6 2 600Os preços de venda
foram fixados por decisão política e as demandas foram estimadas tendo em vista esses preços. A firma pode obter
um suprimento de 4.800 horas de trabalho durante o período de processamento e pressupõe-se usar três
máquinas que podem prover 7.200 horas de trabalho. Estabelecer um programa óptimo de
produção para o período. Faça a modelagem desse problema.
82
Max. Z=3 x1 +5 x 2
x 1 ≤4
s .a :( x 2 ≤63
x 1 +2 x 2 ≤15
x 1 , x 2 ≥0
17) Um pequeno entregador pode transportar madeira ou frutas em seu carrinho de mão, mas
cobra 40 reais para cada fardo de madeira e 25 reais para cada saco de frutas. Os fardos pesam
1kg e ocupam 2dm3 de espaço. Os sacos de frutas pesam 3 kg e ocupam 2 dm 3 de espaço. O
carrinho tem capacidade de transportar 12 kg e 35 dm 3
e o entregador pode levar quantos sacos e quantos fardos desejar. Elabore o modelo para
maximizar o lucro do entregador.
18) Uma companhia de investimento dispõe de R$ 150.000 para investir em acções e letras
imobiliárias. Sua política de aplicação consiste em: aplicar, no máximo, 50% do disponível em acções; aplicar, no
máximo, 65% do disponível em letras imobiliárias. Através de uma pesquisa de mercado, a
companhia verificou que deveria aplicar no máximo 40% do disponível, na diferença entre a quantidade aplicada
em acções e a quantidade aplicada em letras; e aplicar 10%, no máximo, do disponível na soma da sétima parte
aplicada em acções com a quarta parte aplicada em letras. As acções produzem uma rentabilidade de 5% ao mês e as
letras 4% ao mês. Qual é o investimento óptimo que maximiza o lucro da companhia. Formule o modelo do
problema
Max. Z=0 , 05 x1 +0 , 04 x 2
x 1 ≤75000
2 x 2 ≤97500
s .a :( x 1 − x 2 ≤60000
1 1
x´ 1 + x 2≤15000
7 4
x 1 , x 2 ≥0
19) Uma pessoa tem até R$ 15.000,00 para investir e seu corretor sugere investir em dois
títulos, A e B.O título A é bastante arriscado, com lucro anual de 15% e o título B é bastante seguro, com um lucro
anual de 8,2%. Depois de algumas considerações, ela resolve investir no máximo R$ 6.500,00 no título A, no
mínimo R$ 2.500,00 no título B.. Como ela deverá investir seus R$ 15.000,00 a fim de
maximizar o rendimento anual? . Elabore o modelo.
83
Max. Z=0 , 15 x 1 +0 ,082 x 2
x 1 + x2 ≤15000
s .a :( x 1 + x2 ≤65000
x 1 + x2 ≤2500
x 1 , x 2 ≥0
20) A empresa de logística Deixa Comigo S/A tem duas frotas de caminhões para realizar transportes de cargas
para terceiros. A primeira frota é composta por caminhões médios e a segunda por caminhões
gigantes, ambas com condições especiais para transportar sementes e grãos prontos para o consumo, como arroz e
feijão. A primeira frota tem a capacidade de peso de 70.000 quilogramas e um limite de volume de 30.000 pés
cúbicos, enquanto a segunda pode transportar até 90.000 quilogramas e acomodar 40.000 pés cúbicos de
volume. O próximo contrato de transporte refere-se a uma entrega de até 100.000quilogramas
de sementes e 85.000 quilogramas de grãos, sendo que a Deixa Comigo S/A pode aceitar levar tudo ou
somente uma parte da carga, deixando o restante para outra transportadora entregar. O
volume ocupado pelas sementes é de 0,4 pé cúbico por quilograma, e o volume dos grãos é de
0,2 pé cúbico por quilograma. Sabendo que o lucro para transportar as sementes é de R$0,12
por quilograma e o lucro para transportar os grãos é de R$0,35 por quilograma. Faça a
modelagem do problema com objetivode encontrar a quantidade de quilogramas de sementes e a
quantidade de quilogramas de grãos a Deixa Comigo S/A deve transportar para minimizar o seu lucro.
Elabore o modelo.
Max. Z=0 , 12 x 1 +0 , 35 x 2
x 1 + x2 ≤160000
4 x +0,2 x 2≤70000
s .a :( 1
x 1 ≤100000
x 2 ≤85000
x 1 , x 2 ≥0
x1 → sementes transportadas (kg) →0,12
x1+ x2≤160.000
x1 ≤ 100.000
84
X2 ≤ 85.000
Modelo:
21) Um fabricante de fantasias tem em estoque 32 m de brim, 22 m de seda e 30 m de cetim e pretende fabricar
dois modelos de fantasias. O primeiro modelo (M1) consome 4m de brim, 2 m de seda e 2 m
de cetim. O segundo modelo (M2) consome 2 m de brim, 4 m de seda e 6 m de cetim. Se M1 é
vendido a6.000 u.m. e M2 a 10.000 u.m., quantas peças de cada tipo o fabricante deve fazer
para obter a receita máxima? Elabore o modelo.
22) Uma determinada confecção opera com dois produtos: calças e camisas. Como trata-se de produtos
semelhantes, possuem uma produtividade comparável e compartilham os mesmos recursos. A programação da
produção é realizada por lotes de produto. O departamento de produção informa que são
necessários 10 homens x hora para um lote de calças e 20 homens x hora para um lote de
camisas. Sabe-se que não é necessária mão-de-obra especializada para a produção de calças,
mas são necessários 10homens x hora desse tipo de mão-de-obra para produzir um lote de
camisas. O departamento de pessoal informa que a força máxima de trabalho disponível é de
30 homens x hora de operários especializados e de 50 homens x hora de não especializados Da
planta de produção, sabemos que existem apenas duas máquinas com capacidade de produzir os dois tipos de
produto, sendo que a máquina 1 pode produzir um lote de calças a cada 20 horas e um lote de camisas a cada 10
horas, não podendo ser utilizada por mais de 80 horas no período considerado. A máquina 2
pode produzir um lote de calças a cada 30 horas e um lote de camisas a cada 35 horas,
não podendo ser utilizada por mais de 130 horas no período considerado. São necessários dois
tipos de matéria-prima para produzir calças e camisas. Na produção de um lote de calças são
utilizados 12 quilos de matéria-prima A e 10 da B. Na produção de um lote de camisas são utilizados 8 quilos da
matéria-prima A e 15 da B.O almoxarifado informa que, por imposições de espaço, só pode fornecer
120 quilos de A e 100 quilos de B no período considerado. Sabendo-se que o lucro pela venda
é de 800 reais nos lotes de camisas e de 500reais nos lotes de calças. Formule o modelo .
85
23) Um fazendeiro está estudando a divisão de sua propriedade nas seguintes actividades produtivas: A
(Arrendamento) – Destinar certa quantidade de alqueires para a plantação de cana-de-açúcar,
a uma usina local, que se encarrega da actividade e paga aluguer da terra $ 300,00 por alqueire
por ano (Pecuária) – Usar outra parte para a criação de gado de corte. A recuperação das
pastagens requer adubação (100 kg/Alq) e irrigação (100.000 litros de água/Alq) por ano. O
lucro estimado nessa actividade é de $ 400,00 por alqueire no ano.S (Plantio de Soja) – Usar
uma terça parte para o plantio de soja. Essa cultura requer 200 kg por alqueire de adubos e
200.000 litros de água/Alq para irrigação por ano. O lucro estimado nessa actividade é de
$500,00 / Alqueire no ano. Disponibilidade de recursos por ano: 12.750.000 litros de água14.000 kg de
adubo100 alqueires de terra. Quantos alqueires deverão destinar a cada actividade para
proporcionar o melhor retorno? Construa o modelo.
Max. Z=4 x 1 +x 2
2 x +3 x 2 ≤12
s .a :( 1
2 x 1 +x 2 ≤8
25) Uma companhia fabrica dois produtos P1 e P2 que utilizam os mesmos recursos
produtivos: matéria prima, forja e polimento. Cada unidade de P1 exige 4 horas de forjaria, 2 h
de polimento e utiliza 100unidades de matéria-prima. Cada unidade de P2 requer 2 horas de
forjaria, 3 h de polimento e 200unidades de matéria-prima. O preço de venda de P1 é 1.900
u.m. e de P2, 2.100 u.m. Toda produção tem mercado garantido. As disponibilidades são de: 20 h de forja;
10 h de polimento e 500 unidades de matéria-prima, por dia. Elabore o modelo linear para o
problema.
4.10 Exercício resolvido
Uma refinaria produz três tipos de gasolina: verde, azul e comum. Cada tipo requer gasolina
pura, octana e aditivo que são disponíveis nas quantidades 9.600.000, 4.800.000 e 2.200.000
litros por semana, respectivamente. As especificações de cada tipo são: - um litro de gasolina
verde requer 0,22 litros de gasolina pura, 0,50 litros de gasolina octana e 0,28 litros de gasolina
aditivo; um litro de gasolina azul requer 0,52 litros de gasolina pura, 0,34 litros de gasolina
86
octana e 0,14 litros de gasolina aditivo; um litro de gasolina comum requer 0,74 litros de
gasolina pura, 0,20 litros de gasolina octana e 0,06 litros de gasolina aditivo. Como regra de
produção, baseada em demanda de mercado, o panejamento da refinaria estipulou que a
quantidade de gasolina comum deve ser no mínimo igual a 16 vezes a quantidade de gasolina
verde, e que a quantidade da gasolina azul seja no máximo igual a 600.000 litros por semana. A
empresa sabe que cada litro de gasolina verde, azul e comum dá uma margem de contribuição
para o lucro de $0,30, $0,25 e $0,20, respectivamente, e seu objectivo é determinar o
programa de produção que maximiza a margem total de contribuição para o Lucro. Construir o
modelo do problema.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:
Variáveis de Decisão
Função Objectivo
A função lucro nada mais é do que o lucro individual de cada tipo de gasolina vezes sua
quantidade:
Restrições
87
X1 ≥ 0, X2 ≥ 0, X3 ≥ 0
Como estamos trabalhando com quantidade, as variáveis não podem assumir valores
negativos por isso dizemos que estes valores são maiores/iguais a zero (Principio de não
negatividade).
Modelação Matemática
16X1 -X3 ≤ 0
X2≤ 600.000
X 1 ≥ 0, X2 ≥ 0, X3 ≥ 0
Formulação:
88
X1 – quantidade de gasolina verde a produzir;
X2 – quantidade de gasolina azul a produzir;
X3 – quantidade de gasolina comum a produzir;
Para resolver este problema graficamente, apenas podemos ter duas dimensões, ou seja, duas
variáveis.
Neste caso, existem 3 variáveis e 5 restrições, pelo que se optássemos por recorrer ao Dual
também não conseguiríamos apresentar uma resolução gráfica (teríamos, nesse caso, 5
variáveis e 3 restrições).
Repare-se, no entanto, que uma das restrições é uma restrição de igualdade. Ora, neste caso,
é possível transformar o nosso problema, reduzindo as três variáveis a duas:
16X 1 - X3 =0 → X3=16X1
Sabendo que X3 pode ser calculado a partir das restantes variáveis, pode-se transformar o
problema numa formulação que considere apenas as duas variáveis X 1 e X2. Vejamos então
como ficaria este problema transformado, considerando Z G a nova função objectivo adaptada
para resolução gráfica.
Função Objectivo
= 3,50X1 + 0,25X2
Restrições
0,22X1 + 0,52X2 + 0,74X3 ≤ 9.600.000 →12,06 X1 + 0,52X2≤ 9.600.000
0,50X1 + 0,34X2 + 0,20X3 ≤ 4.800.000 → 3,70X1 + 0,34X2≤ 4.800.000
89
0,28X1 + 0,14X2 + 0,06X3 ≤ 2.200.000 → 1,24X1 + 0,14X2≤ 2.200.000
16X1 -X3 = 0 → Já não deve ser considerada
o X2≤ 600.000 → X 2 ≤ 600.000
X1 ≥ 0, X2 ≥ 0, X3 ≥ 0 → X 1 ≥ 0, X2 ≥ 0
Nota: 16X1 - X3 = 0 é uma equação implícita nas restantes restrições e na função objectiva,
pelo que já não deve ser considerada.
Assim, a nova formulação (equivalente à primeira), que iremos utilizar na resolução gráfico, é:
X1 ≥ 0, X2 ≥ 0
X 2 = 18.461.569
X 1= 796.020
X 2 = 14.117.647
90
X 1= 1.297.297
X 2 = 15.714.286
X 1= 1.774.194
R4: X2 = 600.000
−18.461.569
R1:
796.020
−14.117 .647
R2:
1.297 .297
−15.714 .286
R3:
1.774 .194
O conjunto de pontos possíveis que esta recta verifica, corresponde a todo o espaço de
pontos a esquerda da recta e sobre ela, uma vez que traduz todas as combinações de X 1 e X2
e que seja menores ou iguais aos termos independentes.
91
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA FUNÇÃO OBJECTIVO
Para calcular a inclinação da função objectivo, procura-se a sua forma reduzida, ou seja,
transformar a equação por formas a encontrar a expressão da ordenada que é função da
abcissa.
Z - 3,50X1 - 0,25X2 = 0
−28
X2 = X 1+ 4 Z → F.O. reduzida
2
−28
Para Z =0 tem-se que X2= X 1 → X2=−14 X 1
2
Atribuindo valores a X1, encontramos os valores de X2 que correspondem a pontos dessa recta.
92
Ponto Óptimo
X1 = 770.149,25 litros
X2 = 600.000 litros
Valor Óptimo
=3,50(770.149,25) + 0,25(600.000)
= 2.845.522,38 $
Z* = 2.845.522.38$
R: O Lucro total do programa de produção (gasolina: verde, azul e comum) é de 2.845.522$,
em que 231.044,78$ correspondem a gasolina verde, 150.000$ correspondem a gasolina azul e
2.464.477,60 correspondem a gasolina comum.
METODO SIMPLEX
Formulação do problema:
Uma refinaria produz três tipos de gasolina: verde, azul e comum. Cada tipo requer gasolina
pura, octana e aditivo que são disponíveis nas quantidades 9.600.000, 4.800.000 e 2.200.000
litros por semana, respectivamente. As especificações de cada tipo são:
* Um litro de gasolina verde requer 0,22 litros de gasolina pura, 0,50 litros de gasolina octana
e 0,28 litros de gasolina aditivo;
93
* Um litro de gasolina azul requer 0,52 litros de gasolina pura, 0,34 litros de gasolina octana
e0, 14 litros de gasolina aditivo;
* Um litro de gasolina comum requer 0,74 litros de gasolina pura, 0,20 litros de gasolina
octana e 0,06 litros de gasolina aditivo;
A empresa sabe que cada litro de gasolina verde, azul e comum dá uma margem de
contribuição para o lucro de R$0,30, R$0,25 e R$0,20, respectivamente, e seu objectivo é
determinar o programa de produção que maximiza a margem total de contribuição para o
Lucro.
A função lucro nada mais é do que o lucro individual de cada tipo de gasolina vezes sua
quantidade.
Restrições:
16X1 -X3 ≤ 0
X2≤ 600.000
X1 ≥ 0, X2 ≥ 0, X1 ≥ 0
94
Como estamos trabalhando com quantidade, as variáveis não podem assumir valores
negativos por isso dissemos que estes valores são maiores/iguais a zero.
16X1 -X3 ≤ 0
X2≤ 600.000
X 1 ≥ 0, X2 ≥ 0, X1 ≥ 0
16X1 -X3+X 7 ≤ 0
X2 +X 8 ≤ 600.000
95
0,22 0,52 0,74 10 0 0 0 9.600 .000 X4
[
0,50 0,34 0,200 1 0 00
160 100 01 0
0 1 0 0 0 0 01
][ ][]
4.800 .000
A= 0,28 0,14 0,060 0 1 00 B= 2.200 .000 X 0 =
0
600.000
X5
X6
X7
X8
0,22 0,520,74 1 0 0 0 0
t t
[ ]
C +C 0A=-[0,30 0,25 0,20 0 0 0 0 0 ] + [ 0 0 0 0 0 ]
0,50 0,34 0,200 10 0
0,28 0,14 0,060 0 10 0
160 1000 1 0
0 1 00 0 0 0 1
9.600 .000
t
[ ]
4.800 .000
C 0B= [0 0 0 0 0 ] 2.200 .000 =0
0
600,000
Quadro Simplex
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
X7 16 0 -1 0 0 0 1 0 0
X8 0 1 0 0 0 0 0 1 600000
96
Resolvendo o exercício em análise, teremos:
Primeiro passo:
Coluna de Trabalho
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
X4 0,22 0,52 0,74 1 0 0 0 0 9600000
X5 0,50 0,34 0,20 0 1 0 0 0 4800000
X6 0,28 0,14 0,06 0 0 1 0 0 2200000
X7 16 0 -1 0 0 0 1 0 0
X8 0 1 0 0 0 0 0 1 600000
-0,30 -0,25 -0,20 0 0 0 0 0 0
O nº mais negativo
Segundo Passo:
Coluna de Trabalho
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
X4 0,22 0,52 0,74 1 0 0 0 0 9600000 43636364
X5 0,50 0,34 0,20 0 1 0 0 0 4800000 9600000
X6 0,28 0,14 0,06 0 0 1 0 0 2200000 7857143
X7 16 0 -1 0 0 0 1 0 0 0
X8 0 1 0 0 0 0 0 1 600000
-0,30 -0,25 -0,20 0 0 0 0 0 0
Pivô
Terceiro Passo:
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8 Neste passo
X4 0,22 0,52 0,74 1 0 0 0 0 9600000
multiplicamos os
X5 0,5 0,34 0,2 0 1 0 0 0 4800000
X6 0,28 0,14 0,06 0 0 1 0 0 2200000 elementos da linha
X7 1 0 -0,0625 0 0 0 0,0625 0 0 pivô pelo seu
X8 0 1 0 0 0 0 0 1 600000 inverso. O inverso
-0,3 -0,25 -0,2 0 0 0 0 0 0 de 16 é 1/16.
97
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
X4 0 0,52 0,75375 1 0 0 -0,01375 0 9600000
X5 0 0,34 0,23125 0 1 0 -0,03125 0 4800000
X6 0 0,14 0,0775 0 0 1 -0,0175 0 2200000
X7 1 0 -0,0625 0 0 0 0,0625 0 0
X8 0 1 0 0 0 0 0 1 600000
0 -0,25 -0,21875 0 0 0 0,01875 0 0
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
X4 0 0,52 0,75375 1 0 0 -0,01375 0 9600000
X5 0 0,34 0,23125 0 1 0 -0,03125 0 4800000
X6 0 0,14 0,0775 0 0 1 -0,0175 0 2200000
X1 1 0 -0,0625 0 0 0 0,0625 0 0
X8 0 1 0 0 0 0 0 1 600000
0 -0,25 -0,21875 0 0 0 0,01875 0 0
Quinto Passo:
Repetição dos passos de 1 a 4 por existência de números negativos na última
linha:
Primeiro passo e Segundo Passo:
Coluna de Trabalho
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
X4 0 0,52 0,75375 1 0 0 -0,01375 0 9600000
X5 0 0,34 0,23125 0 1 0 -0,03125 0 4800000
X6 0 0,14 0,0775 0 0 1 -0,0175 0 2200000
X1 1 0 -0,0625 0 0 0 0,0625 0 0
X8 0 1 0 0 0 0 0 1 600000
0 -0,25 -0,21875 0 0 0 0,01875 0 0
98
Terceiro Passo e Quarto Passo:
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
X4 0 0 0,75375 1 0 0 -0,01375 -0,52 9288000
X5 0 0 0,23125 0 1 0 -0,03125 -0,34 4596000
X6 0 0 0,0775 0 0 1 -0,0175 -0,14 2200000
X1 1 0 -0,0625 0 0 0 0,0625 0 0
X2 0 1 0 0 0 0 0 1 600000
0 0 -0,21875 0 0 0 0,01875 0,25 150000
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
X4 0 0 0,75375 1 0 0 -0,01375 -0,52 9288000
X5 0 0 0,23125 0 1 0 -0,03125 -0,34 4596000
X6 0 0 0,0775 0 0 1 -0,0175 -0,14 2200000
X1 1 0 -0,0625 0 0 0 0,0625 0 0
X8 0 1 0 0 0 0 0 1 600000
0 0 -0,21875 0 0 0 0,01875 0,25 150000
O nº mais negativo
99
Terceiro Passo e Quarto Passo:
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
1232238
X3 0 0 1 1,3267 0 0 -0,01824 -0,68988 8
X5 0 0 0 -0,3068 1 0 -0,02703 -0,18046 1746448
X6 0 0 0 -0,10282 0 1 -0,01609 -0,08653 1245015
0,08291
X1 1 0 0 9 0 0 0,06136 -0,04312 770149,3
X2 0 1 0 0 0 0 0 1 600000
0,29021 0,09908
0 0 0 6 0 0 0,01476 8 2845522
Quarto Passo: Terceiro Passo:
Neste quadro reduzimos a zero todos os outros elementos da
Substituimos a variável coluna de trabalho:
X4 existente na
linha pivô L3=L2- 0,21L2
pela variável X3da L4=L3- 0,08L6
coluna pivô. L5=L5- 0,06L6
L7=L7+ 0,21875L6
Sexto Passo:
X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
1232238
X3 0 0 1 1,3267 0 0 -0,01824 -0,68988 8
X5 0 0 0 -0,3068 1 0 -0,02703 -0,18046 1746448
X6 0 0 0 -0,10282 0 1 -0,01609 -0,08653 1245015
0,08291
X1 1 0 0 9 0 0 0,06136 -0,04312 770149,3
X2 0 1 0 0 0 0 0 1 600000
0,29021 0,09908
0 0 0 6 0 0 0,01476 8 2845522
X1=770149,3 Litros
X2= 600000 Litros
X3=12322388Litros
X5=1746448 Litros
X6=1245015 Litros
Z =2.845.522$
O Lucro total do programa de produção (gasolina: verde, azul e comum) é de
2.845.522$.
X1 X2 X3 Total Sinal b
100
Restrição 1 0,22 0,52 0,74 9600000 ≤ 9600000
Restrição 2 0,5 0,34 0,2 3053552,239 ≤ 4800000
Restrição 3 0,28 0,14 0,06 1038985,075 ≤ 2200000
Restrição 4 -16 0 1 0 ≥ 0
Restrição 5 0 1 0 600000 ≤ 600000
Lucro 0,3 0,25 0,2 2845522,388
770149, 1232238
Solução 3 600000 8
3. Uma fábrica de tintas produz dois tipos de produto: 1 tinta para interiores e uma tinta para
exteriores. Para isso recorre a dois tipos de matéria prima, A e B, das quais possuí,
101
respectivamente, 6 e 9 toneladas, em stock, stock esse que não pode ser reforçado . Para
produzir uma tonelada de tinta interior são necessárias 1 tonelada de A e 2 toneladas de B. No
caso da tinta exterior, para produzir uma tonelada são necessárias 1 tonelada de A e duas
toneladas de B. Um estudo de mercado indica que a procura de tinta interior não excede em
mais de 1 tonelada de tinta exterior. O preço de venda da tinta interior é de 30$00 por Kg e o
da tinta exterior de 45$00 por kg.
Formule o problema.
Óleo A Óleo B
Viscosidade 40 40
(º Baumé)
Teor em Enxofre 30 52
Preço 30 20
(u.m/l)
Formule o problema.
6.Um fabricante de papel produz três tipos de papel: pesado (P) com um lucro de 6 u.m./ton,
médio (M) com um lucro de 4 u.m/ton e fino (F) com um lucro de 5 u.m./ ton.
102
Considera-se que para produzir uma tonelada de P são necessários 2 ton de pasta e 2 unidades
de energia eléctrica, para M os valores são 1 e 2 e para F 1 e 5.
Formule o problema
7.Uma empresa possui uma fábrica de objectos de plástico. Dois dos tipos de matéria prima de
que necessita, designemo-los por A e B, são produzidos internamente, numa linha de
produção parcialmente autónoma, com custo de 16$00/kg e de 24$00/kg, respectivamente.
Sabe-se que são necessários 2 trabalhadores para obter uma tonelada de matéria primas A,
enquanto para obter uma tonelada de matéria-prima B é necessário somente 1.
A empresa não pode destacar mais de 30 dos seus trabalhadores para a linha de produção
103
b) Discuta as implicações das alterações que a seguir se descrevem na resposta
apresentada em a).
bi) O vector dos termos independentes das restrições passa a ser dado por
[ 30 22 18 ]T
min Z=2 x1 +3 x2
s . a .: x 1 + 2 x 2 ≥1
x 1 +x 2 ≤2
x1 , x 2 ≥0
10. Uma fábrica de refrigerantes produz dois tipos de refrescos, A e B. De forma a optimizar o
max Z=1. 5 x 1 +1 x 2
s. a . 20 x 1 +40 x2 ≤40
45 x 1 +30 x 2 ≤60
x 1 , x 2 ≥0
onde
x1 e x2 representam as quantidades (em hectolitros) a produzir de cada um dos
produção (em toneladas). Os preços de venda dos refrigerantes são 1.5 e 1 u.m.,
respectivamente.
104
maxZ=x 1 + x 2 + x 3
s . a . : x 1 + x 3 ≤1
2 x 1 + x 2 + x3 ≤8
x1 + x 2−x 3 ≤2
x1 , x 2 , x3 ≥0
x1 x2 y1 y2 y3
Z 5 0 0 ¼ ¼ 0
x2 2 0 1 ½ -1/2 0
y3 4 0 0 1 -2 1
105
( P): min z=−x 1 −2 x 2 +3 x 3
s . a .−3 x 1 +2 x 3 =5
−x 1 + x 2 +x 3 ≤7
−x 1−x 2 + x 3 ≤−2
x1 ≤0 , x 2 , x3 ≥0
a) Recorrendo à primeira fase do método das duas fases determine uma solução básica
admissível e o seu valor para o problema P
b) Classifique a solução encontrada em a) quanto à optimização. Caso a solução não seja
ainda a óptima, escreva e resolva as equações conducentes à obtenção da próxima
solução.
14.Considere o seguinte problema de programação linear:
Por aplicação do método do Simplex ao problema assim formulado, chegou-se ao quadro final:
x1 x2 y1 y2
Z 108 800/3 0 0 1400/3 800/3
x1 16 1 0 -2 6
Quais as alterações que a introdução de uma tal restrição trará ao quadro óptimo?
106
( P) Min Z =−x1 +3 x2 −x 3
s . a :−2 x 1 +x 2 +x 3 ≤18
x 1 +x 2 +3 x 3≤36
−x 1 +3 x 2 +x 3=24
x 1 , x 2 , x 3 ≥0
Numa pequena oficina produzem-se dois tipos de peças: A e B. Para tal, o artesão dispõe de
uma única máquina que pode utilizar até 8h por dia. Para produzir uma peça A o artesão
necessita de utilizar a máquina durante uma hora, enquanto que para produzir uma peça
de B o artesão ocupa a máquina durante duas horas.
Recentemente o artesão recebeu a visita de uma equipa de consultores da região de
turismo que definiu que:
107
min Z=x 1−3 x 2 + 2 x 3
s . a .: 2 x 1 +3 x2 ≤7
5 x 1 +3 x 2 +2 x 3≤8
5 x 1 +2 x 2 + x 3 ≥7
x 1 , x 2 , x 3 ≥0
( P) min z=x 1 +3 x2
s. a . x 1 −x 2≤2
x 1 ≤4
x 1 +x 2 ≥5
x 2 ≤6
x 1 , x 2≥0
108
Produto 1 Produto 2 Produto 3 Produto 4 Disponibilidade
1 3 1 2 60
Matéria-Prima
(Kg/mês)
2 8 2 3 140
Mão-de-obra
(horas homem/mês)
3 5 6 3 100
Espaço de
armazenagem
(m3/mês)
Com base em todas estas informações foi possível formular o problema em termos de
Programação Linear na seguinte forma:
109
c) Imagine, agora, que se estuda a hipótese de passar a produzir um quinto tipo de
solvente. Este novo solvente seria vendido por 250 u.m/kl, sendo as suas necessidades
em matéria-prima, mão-de-obra e espaço de armazenagem de 2, 3 e 5,
respectivamente. Deverá a empresa rever o seu esquema de produção de forma a
passar a produzir este novo tipo de solvente?
20. Uma empresa de refrigerantes está a estudar a possibilidade de passar a produzir dois
novos produtos, cujos preços de venda são 2 e 1 u.m./l, respectivamente. Na produção destes
novos produtos são utilizadas três matérias-primas distintas, a saber: A, B e C.
110
MaxZ=30 x 1 + 45 x 2
s .a . x 1 + 2 x 2 ≤6
2 x 1 + x 2 ≤9
x 1 −x 2≤1
x1 , x 2 ≥0
¿ ¿
b) x =( 8 /3 , 5 /3 ) ; y =( 0, 2,0 ) ;
¿
z =155 .
¿ ¿
4) x =( 11/3, 5 ) ; y =( 1/3,0,0 ) ;
¿
z =400/3 .
5)
a) Sejam:
x 1= ’Quantidade de óleo A no novo óleo (l)’
MinZ=30 x 1 + 20 x 2
s .a . 40 x1 +40 x 2 ≤60( x 1 + x 2 )
0. 3 x 1 +0 .52 x 2≤0. 4( x 1 + x 2 )
x 1 + x 2=100
x1 , x 2 ≥0
¿ ¿
b) x =( 0 , 100 ) ; y =( 2 0 00, 1 0 ) ; z =3000 . Logo o novo óleo será
¿
MaxZ=5 x 1 + 4 x 2 +6 x 3
s .a . x 1 + x 2 +2 x3 ≤30
5 x 1 +2 x 2 +2 x3 ≤40
x1 , x 2 , x 3≥0
111
¿ ¿
b) x =( 0,1 0,10 ) ; y =( 0, 0 ) ;
¿
z =100 .
7)
a) Sejam:
MinZ=16 x1 +24 x 2
s .a . x 1≥4
x 2 ≥10
2 x 1 +x 2 ≤30
x 1 , x 2 ≥0
¿ ¿
A solução óptima obtida é x =( 4,1 0 ) ; y =( 0, 0,12 ) e tem valor
¿
z =304.
A solução é única e estão activas as primeira e segundas restrições. O lucro gerado é 304
000$00.
b) Problema Dual:
MaxG 4w1 10w2 30w3
s.a. w1 2w3 16
w2 w3 24
w1 , w2 0
w3 0
¿ ¿
A solução óptima dual é w =( 16,24 , 0 ) e v =( 0, 0 ) e tem valor
¿
G =304
.
c) A resposta deverá ser negativa pois o recurso mão-de-obra não é esgotado com o
plano actual.
8)
¿ ¿
a) A solução óptima obtida é x =( 3,5 ) ; y =( 0, 3,0 ) e tem valor z =540.
¿
b)
i) A solução permanece admissível e, como tal não é necessário reoptimizar. So o
valor de
y 2 e alterado passando a valer 2.
¿ ¿
ii) A nova solução óptima é x =( 0,6 ) ; y =( 12,6,0 ) com valor
¿
z =360.
9)
112
a) S.B.A: x=( 0,1/2 ) ; y=( 0 , 3 /2 ) .
b) Valor da solução: z =3/2. A solução é óptima.
10)
a) ( x 1 , x2 )= λ ( 1,1/ 2 ) + (1−λ ) ( 4 / 3,0 ) , com λ ∈ [ 0,1 ] .
b) Problema Dual:
MinG=40 w 1 +60 w 2
s .a . 20 w1 +45 w 2≥1. 5
40 w1 +30 w2 ≥1
w 1 , w2 ≥0
¿ ¿
A solução óptima dual é w =( 0,1/30 ) e v =( 0, 0 ) e tem valor
¿
G =2.
12)
MaxZ=2 x 1 + x 2
s .a . 4 x 1 + 3 x 2 ≤12
4 x 1 + x 2 ≤8
4 x 1 −x 2≤8
x1 , x 2 ≥0
13)
a) A solução básica encontrada é x=(−5/3 , 1/3,0 ) ; y=( 0 , 5 /2,0 ) .
¿ ¿
b) A solução óptima é x =(−5/3, 16 /3,0 ) ; y =( 0, 0,5 ) e tem valor
¿
z =−9 .
14)
a) São básicas as variáveis 1 e x x
2 e são não básicas as variáveis 1 e 2 . A y y
solução óptima de (P) é única e tem valor 108 800/3. Estão activas as restrições 1 e 2.
b)
b1 48, 72 ; b2 64 / 3, 32 ; c1 5000 / 9, 2500 / 3 ; c2 720,1080
c)
MinG 64 w1 24w2
s.a. w1 0.5w2 600
1.8w1 0.6 w2 1000 113
w1 , w2 0
d)
¿ ¿
A solução óptima dual é w =( 1400 /3, 800/3 ) , v =( 0, 0 ) e tem valor
¿
G =108
800/3
e) A nova solução óptima é x∗¿ ( 30 , 15 ) ; y∗¿ ( 7,0,0 ) e tem valor z*=33 000.
15)
a) A solução básica é x=( 0,8 , 21/2 ) ; y=( 10 , 28 ) . É S.B.A. visto que respeita as
restrições de não negatividade.
b) Não é óptima porque é possível melhorar o valor da função objectivo, fazendo entrar
x3 na base.
c)
x1 x2 x3 y1 y2
Z 24 0 0 2 0 0
y1 10 -5/3 0 2/3 1 0
y2 28 4/3 0 8/3 0 1
x2 8 -1/3 1 1/3 0 0
MaxZ=5 x 1 +10 x 2
s .a . x 1 +2 x2 ≤8
x 1 ≥2 x 2
x 1 ≤4
2 x 2 ≤4
x 1 , x 2 ≥0 e inteiros
114
x1 x2 y1 Y2 y3 y4
40 0 0 5 0 0 0
Z
x1 4 1 0 1/2 -1/2 0 0
x2 2 0 1 1/4 1/4 0 0
y3 0 0 0 -1/2 1/2 1 0
y4 0 0 0 -1/4 -1/4 0 1
17)
a) A solução básica encontrada é x=( 7/5,0,0 ) ; y =( 21/5,1,0 ) . Trata-se de uma
S.B.A.
b) A solução óptima é x∗¿ ( 1,1,0 ) ; y∗¿ ( 2,0,0 ) e tem valor z*= - 2.
18)
a) O conjunto das soluções admissíveis de P é o poliedro cujos pontos extremos são:
A(0,5); B(0,6); C(4,6); D(4,2) e E(7/2,3/2).
b) A solução óptima é x∗¿ ( 7/2,3 /2 ) e tem valor z*= 8. Estão activas as primeira e
terceira restrições. Os valores associados às variáveis de folga são:
y 1 = y 3=0 ;
y 2 =1/2 ; y 4 =9/2 .
c) Problema Dual:
MaxG=2 w1 +4 w 2 +5 w3 +6 w 4
s .a . w 1 +w 2 +w 3 ≤1
−w1 +w3 +w4 ≤3
w 1 , w2 , w 4 ≤0
w 3 ≥0
¿ ¿
A solução óptima dual é w =(−1,0,2,0 ) e v =( 0, 0 ) e tem valor
¿
G =8.
19)
a) Produzem-se os solventes 1, 2 e 4 nas quantidades de 2Kl, 14 Kl e 8 Kl,
respectivamente. Consomem-se todos os recursos disponíveis, havendo vantagem em
aumentar a sua disponibilidade, desde que esse aumento não traga custos superiores
a 142.5 u.m., 367.5 u.m. e 47.5 u.m, por unidade de matéria-prima, mão-de-obra e
espaço de armazenagem disponibilizados.
b) A solução permanece óptima.
c) Não há vantagem em alterar o plano de produção, logo a solução permanece óptima.
20)
115
a) Sejam:
x 1= ’Quantidade de refrigerante 1 a produzir ’
MaxZ=2 x 1 +x 2
s .a . 3 x1 +x 2≤70
x 1 +2 x 2 ≤60
x 2 ≤25
x 1 , x 2 ≥0
¿ ¿
A solução óptima dual é w =( 3/5,1/5,0 ) e v =( 0, 0 ) e tem valor
¿
G =54.
A matéria-prima C não é consumida na totalidade, pelo que o seu preço sombra é zero. As
matéria primas A e B são bens escassos, havendo vantagem em adquirir quantidades extra,
desde que o custo de aquisição não ultrapasse 3/5 u.m. e 1/5 u.m., por unidade adquirida,
respectivamente.
116
ANEXOS
117
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
118
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