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4 T927EletromagnetismoAplicado45

Este documento descreve nove experiências de laboratório sobre eletromagnetismo aplicado. A primeira experiência apresenta o osciloscópio e o gerador de sinais, descrevendo seus componentes e como medir formas de onda. As experiências subsequentes abordam tópicos como campo magnético, indução eletromagnética, leis de Ampere e Faraday e circuitos osciladores.

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Robson Freitas
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4 T927EletromagnetismoAplicado45

Este documento descreve nove experiências de laboratório sobre eletromagnetismo aplicado. A primeira experiência apresenta o osciloscópio e o gerador de sinais, descrevendo seus componentes e como medir formas de onda. As experiências subsequentes abordam tópicos como campo magnético, indução eletromagnética, leis de Ampere e Faraday e circuitos osciladores.

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Fundação Edson Queiroz

Universidade de Fortaleza
CCT Prática 05

LABORATÓRIO DE
ELETROMAGNETISMO
APLICADO

Elaboração: José Bento de Freitas.


Fundação Edson Queiroz
Universidade de Fortaleza
CCT Prática 05

ÍNDICE

1a Experiência: Osciloscópio e Gerador de Sinais.

2a Experiência: Campo Magnético – Experiência de Oersted.

3ª Experiência: Efeito de Ímã Permanente e Corrente Contínua.

4ª Experiência: Efeito de Indutância Mútua em Corrente Alternada.

5a Experiência: Aplicações da Leis de Ampere.

6ª Experiência: Aplicações da Lei de Faraday.

7a Experiência: Levantamento da Curva de Histerese de Transformador.

8a Experiência: Estudo de Circuitos Osciladores.

9a Experiência: Estudo de Ondas Eletromagnéticas.


1ª Experiência
OSCILOSCÓPIO E GERADOR DE SINAIS

OBJETIVO:

Apresentar dois instrumentos muito importantes, o gerador de sinais e o osciloscópio


através de uma análise sumária de seu funcionamento e seu emprego como instrumento
de bancada.

REFERENCIAL TEÓRICO:

Talvez o mais versátil instrumento elétrico seja o osciloscópio, que permite uma
indicação visual dos valores instantâneos de uma tensão medida. Portanto, ele é
indispensável para a análise de formas de ondas. Quando calibrado, pode também ser
usado como um voltímetro CC ou CA. A frequência e a fase de um sinal CA podem
também ser determinadas com um osciloscópio.
O osciloscópio é um instrumento fundamental para a análise de circuitos e
sistemas eletrônicos e tem sido uma das ferramentas mais importantes para o
desenvolvimento de projetos de eletrônica moderna.
Basicamente um osciloscópio é capaz de produzir uma imagem que representa
graficamente um fenômeno dinâmico, tais como: impulso de tensão, tensão que varie
com o tempo, descarga de um capacitor ou indutor etc. Alguns osciloscópios podem
permitir a visualização de fenômenos lentos que durem segundos, ou fenômenos rápidos
que ocorrem milhões de vezes por segundo.
Osciloscópios mais sofisticados utilizam circuitos de sincronismos digitais que são
verdadeiros computadores. Nestes, além de se poder digitalizar uma imagem, também é
possível realizar cálculos com os dados que foram armazenados. Alguns desses
osciloscópios são capazes de apresentar numericamente valores de pico, frequência,
período, e até mesmo eventuais distorções que possam ocorrer com um sinal analisado.
Os geradores de sinais são instrumentos preparados para excitar um determinado
sistema com um sinal variante no tempo, simulando as condições de um sinal de entrada,
e facilitando, dessa maneira, uma análise completa de seu comportamento.
Basicamente, os geradores de sinais tem circuitos que produzem os três sinais
básicos: senóide, onda quadrada e onda triangular.
Existem as várias possibilidades oferecidas pelos geradores, há a produção de uma
variação contínua da frequência entre dois extremos prefixados. Desse modo, é possível
analisar rapidamente, a resposta em frequência de um circuito através de um
osciloscópio, com a observação de um sinal de saída do circuito.
Os atuais geradores de sinais abrangem um intervalo de frequências bastante
amplo. Os extremos, que dependem dos modelos, vão de 0,1 Hz a 100 kHz, nos modelos
de menor custo, até 0,01 Hz a 50 MHz nos mais caros.
MATERIAL UTILIZADO:
• Gerador de sinais.
• Osciloscópio.
• Fios para conexão.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – Descrição de cada equipamento

Gerador de Sinais

Cada sinal gerado pelo gerador é chamado de forma de onda, que no total são três
formas: quadrada, triangular e senoidal.
As tensões geradas são periódicas com o período T, frequência f, e com amplitude
Vo.
A tensão gerada pode ter valores positivos ou negativos em relação a uma
referência denominada GND ou terra.
No gerador de sinais usado no laboratório tem-se:
Botão (Liga-desliga) encontra-se na parte posterior do aparelho.
Mostrador de amplitude do sinal gerado em Volt ou milivolt.
Botão (Wave) permite selecionar a forma de onda desejada. Na medida em que o
botão for pressionado, será exibido no lado esquerdo do mostrador, os dígitos 1, 2 ou 3,
correspondendo às formas de onda senoidal (1), quadrada (2) e triangular (3).
Botão (Range) é usado para selecionar a escala de frequência de saída do gerador.
A medida que o botão é pressionado, é exibido no lado direito do mostrado os dígitos de
1 a 7. A relação entre estes dígitos e as frequências que podem ser selecionadas em cada
modo de operação é apresentada na tabela abaixo.

Dígito no mostrador Intervalo de frequência


1 0,2 Hz a 2 Hz
2 2 Hz a 20 Hz
3 20 Hz a 200 Hz
4 200 Hz a 2 kHz
5 2 kHz a 20 kHz
6 20 kHz a 200 kHz
7 200 kHz a 2 MHz

Botão (Run) deve ser pressionado após a seleção da forma de onda da escala de
frequência.
Botão (AADJ – Amplitude Adjust) ajusta a amplitude do sinal de saída.
Botão (FADJ – Frequency Adjust) permite variar continuamente a frequência do
sinal dentro do limite de cada escala selecionada. Ao se escolher o valor da frequência
com a chave FADJ, o gerador selecionará automaticamente a unidade apropriada (Hz ou
kHz).
Mostrador da frequência é selecionada automaticamente a unidade apropriada (Hz
ou kHz).
Saída, plug adequado para conexão de um cabo adequado para captar o sinal do
gerador.

Osciloscópio Digital

Área de display

Além de exibir forma de onda o display é preenchido com muitos detalhes sobre a
forma de onda e os ajustes de controle e instrumento.

Controles Verticais

O osciloscópio tem duas entradas independentes para tensão chamadas de canais


CH1 e CH2.
Cada canal consiste de um atenuador e um amplificador que são utilizados para
ajustar a escala de tensão que será utilizada na medida do sinal. O coeficiente de deflexão
é selecionado através da chave (Volt/Div).
Se a chave estiver selecionado para 2 V, por exemplo, isto significa que cada
quadrado (Div) no mostrador tem altura equivalente a 2 volts.
A chave (Position) controla a posição vertical do feixe de elétrons no mostrador.
O botão (Set to Zero) põe a posição vertical dos dois canais para zero.

Controles Horizontais

Para ajustar a escala de tempo em que o sinal é visualizado, utilizando a chave


(Sec/Div). É possível selecionar escalas em segundos (s), milissegundos (ms) e
microssegundos (µs).
Se a chave seletora está na posicionada em 2 ms, então cada quadrado do
mostrador terá largura equivalente a 2 ms.
Na deflexão horizontal, também existe uma chave (position) que controla a
posição horizontal do feixe de elétrons do mostrador.

Botões de Controle

Clicando no botão (Measure) é exibido a zona de valores de 5 medições. Pode-se


pressionar qualquer um dos botões de funções, (F1), (F2), (F3), (F4) e (F5), para entrar
no menu de opções de medição.
No botão (Acquire) é exibido o menu de configurações de amostragem.
Clicando em (Display) aparece na tela o menu de tipo de display.
Em (Cursor) é exibido o menu de cursores e o botão (Coarse) ajusta a velocidade
do cursor. Há três modos de escolha: tensão, tempo e tracking.
Medindo tensão/tempo: Cursor 1 e cursor 2 serão exibidos simultaneamente.
Ajuste a posição deles na tela com o (Controlador Giratório) multi-função e selecione
qual cursor será ajustado com a tecla (Select).
Modo tracking o cursor horizontal e vertical se cruza para formar um cursor em
modo de cruz. Pode-se ajustar a posição horizontal do cursor em cruz na forma de onda
girando o controle multi-função. O osciloscópio exibirá as coordenadas do ponto do
cursor.
Quando a função cursor é habilitada, o valor de medição é automaticamente
exibido no canto superior direito.
No botão (Utility) é exibido o menu de funções alternativas do sistema.
No canto superior direito há o botão (Run/Stop). Quando esta tecla é pressionada e
a luz verde de sinalização é exibida, o osciloscópio está com o modo de operação ligado
(Run). Se a luz vermelha de sinalização é exibida, o modo de operação foi desligado.
Ao pressionar o botão (Auto) o osciloscópio pode automaticamente ajustar o fator
de deflexão vertical e a base de tempo horizontal de acordo com a amplitude e a
frequência da forma de onda e assegurar uma forma estável da forma de onda.
Em (Storage) é exibido o menu de configurações. Este menu pode ser usado para
gravar forma de onda ou configurações do osciloscópio na memória interna.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – Montagem

1- Ajustar o gerador de sinais e o osciloscópio para medição das formas de onda


indicadas abaixo. Para cada forma de onda usar as facilidades oferecidas pelo
osciloscópio para ler na tela do mesmo os seguintes parâmetros: Tensão de pico, Tensão
de pico a pico, Período e Frequência.

Forma de onda: Quadrada, Frequência de 8 kHz, Amplitude de pico a pico de 5 V.

Tensão de Pico: ___________


Tensão de Pico a Pico: __________
Frequência: ___________
Período: ___________

Forma de onda: Triangular, Frequência de 500 Hz, Amplitude de pico a pico de 8 V.

Tensão de Pico: ___________


Tensão de Pico a Pico: __________
Frequência: ___________
Período: ___________
Forma de onda: Senoidal, Frequência de 25 kHz, Amplitude de pico a pico de 4 V.

Tensão de Pico: ___________


Tensão de Pico a Pico: __________
Frequência: ___________
Período: ___________

Forma de onda: Senoidal, Frequência de 100 kHz, Amplitude de pico a pico de 10 V.

Tensão de Pico: ___________


Tensão de Pico a Pico: __________
Frequência: ___________
Período: ___________
2ª Experiência
Campo Magnético – Experiência de Oersted

OBJETIVO:

Verificar a presença do campo magnético a partir da corrente elétrica que passa por um
condutor.

REFERENCIAL TEÓRICO:

Os cientistas do mundo todo acreditavam que os fenômenos elétricos e magnéticos


eram totalmente independentes um do outro. No entanto, o físico dinamarquês H.
Oersted notou que isso não era verdade. Ao realizar várias experiências, Oersted
observou que uma corrente elétrica, passando por um condutor, desviava uma agulha
magnética colocada na sua vizinhança, de tal modo que a agulha assumia uma posição
diferente ao plano definido pelo condutor e pelo centro da agulha.
Utilizando-se inicialmente de um fio condutor retilíneo, por onde passava uma
corrente elétrica, Oersted posicionou sobre esse fio uma agulha magnética, orientada
livremente na direção norte-sul. Fazendo passar uma corrente no fio, observou que a
agulha sofria um desvio em sua orientação, e que esse desvio era perpendicular a esse
fio. Ao interromper a passagem de corrente elétrica, a agulha voltou a se orientar na
direção norte-sul.
Assim, ele concluiu que a corrente elétrica no fio se comportava como um ímã
colocado próximo à agulha magnética. Ou seja, a corrente elétrica estabeleceu um campo
magnético no espaço em torno dela, e esse campo magnético foi o agente responsável
pelo desvio da agulha magnética. Podemos concluir que as cargas elétricas em
movimento criam, numa região do espaço próximo a ela, um campo magnético. Assim, o
aparecimento de um campo magnético juntamente com a passagem da corrente elétrica
foi a primeira vez observado.
Esta descoberta foi fundamental para a unificação da eletricidade com o
magnetismo, que passaram a constituir um importante ramo da ciência denominado por
eletromagnetismo.

MATERIAL UTILIZADO:
• Kit de Oersted;
• Fonte de alimentação cc;
• Fios para conexão.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

1- Conectar a fonte ao condutor superior do experimento de Oersted mostrado na figura 1.


2- Alimentar a tensão da fonte cc com 30 V no condutor superior do experimento de Oersted e observar
o que ocorre com a orientação da agulha. Descrever como é a orientação do campo magnético e anotar
abaixo.
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3- Alterar a conexão da fonte para o condutor inferior do experimento de Oersted.

4- Alimentar a tensão da fonte cc com 30 V no condutor inferior do experimento de Oersted e observar


o que ocorre com a orientação da agulha. Descrever como é a orientação do campo magnético e anotar
abaixo.
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5- Usar a fonte de alimentação para alimentar simultaneamente os dois condutores do experimento de


Oersted.

6- Alimentar a tensão da fonte cc com 30 V nos dois condutores do experimento de Oersted e observar
o que ocorre com a orientação da agulha. Descrever como é a orientação do campo magnético e anotar
abaixo.
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7- Com base no item 2 da prática, indicar o sentido da corrente elétrica que passa pelo condutor superior
e anotar abaixo.
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8- Com base no item 4 da prática, indicar o sentido da corrente elétrica que passa pelo condutor inferior
e anotar abaixo.
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9- Com base no item 6 da prática, indicar o sentido da corrente elétrica que passa por cada condutor e
anotar abaixo.
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3ª Experiência
Campo Magnético – Efeito de Ímã Permanente e Corrente Contínua

OBJETIVOS:

Identificar os polos de um ímã permanente.


Verificar o aparecimento de corrente elétrica a partir de um campo magnético gerado por
um ímã permanente.
Verificar o aparecimento de campo magnético a partir de corrente contínua.

REFERENCIAL TEÓRICO:

A ciência do magnetismo provavelmente começou na Grécia antiga. A partir


daquele tempo até o presente, o homem reconheceu os efeitos físicos do magnetismo.
Magnetismo é a propriedade associada aos materiais que atraem o ferro e ligas de
ferro. Menos familiar, mas de grande importância, é a inter-relação existente entre
magnetismo e a eletricidade. Uma característica desta relação é que o magnetismo está
associado a corrente que percorre um condutor.
Um corpo que possui as propriedades do magnetismo é chamado de ímã. Os ímãs
podem ser naturais ou artificiais. Um ímã natural é um material ou corpo que é
magnético no estado no qual ele é encontrado; um ímã artificial é um corpo que possui o
magnetismo por indução.
Certos materiais (ligas de aço temperado) retém grande parte de seu magnetismo
após ter sido removida a força magnetizante inicial. Estes materiais ou corpos são
chamados de ímãs permanentes. Aços doces ou ferro mantém apenas uma pequena
porção do magnetismo adquirido por indução e podem ser considerados como ímãs
temporários. O fato de ligas de aço doce serem facilmente magnetizados e
desmagnetizados faz com que sejam usados como núcleos para eletroímãs.
Embora os primeiros ímãs fossem pedaços de magnetita, alguns fenômenos
interessantes foram observados. Os antigos observaram que o ímã, quando suspenso
livremente, se orientava na direção norte-sul. Eles observaram ainda que pequenos
pedaços de ímãs também eram magnéticos e que as extremidades do ímã eram repelidas
e às vezes atraídas por outro ímã. Por experimentação, eles descobriram que certas
substâncias, como cromo, tungstênio e cobalto, quando adicionadas em pequenas
quantidades ao aço, aumentavam suas propriedades magnéticas. Da mesma forma,
observou-se que tratamentos térmicos alteram as propriedades magnéticas de um
material.
Hoje em dia, basta estudarmos os vários tipos de dispositivos eletromagnéticos,
tais como geradores, motores, transformadores, relés e auto-falantes, para verificarmos
os muitos tipos e formas de ímãs.
Linhas de força magnética são consideradas por convenção como tendo as
seguintes características:
1- Elas formam caminhos fechados. Elas partem do polo norte para o polo sul na
parte de fora do material, e do polo sul para o polo norte dentro do material.
2- Elas se repelem. Elas tendem a se separar.
3- Elas tendem a fazer caminhos mais curtos.

MATERIAL UTILIZADO:
• Bússola.
• Ímãs Permanentes.
• Indutores. Um de 300 espiras (L1) e um de 600 espiras (L2).
• Multímetro.
• Resistor de 220Ω.
• Fonte de tensão contínua.
• Fios para conexão.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

Identificação dos polos de um ímã permanente.

1- Usar a bússola para identificar os polos de um ímã permanente. Para tanto, aproximar a bússola de
um dos terminais do ímã e, a partir da identificação do polo norte e polo sul da bússola identificar o
polo do ímã permanente.

A conclusão que se pode tirar: Polos iguais se repelem e polos diferentes de atraem.

OBS: Em geral, o polo norte da bússola vem identificado.

Obtenção de corrente elétrica a partir de campo magnético gerado por ímã permanente.

1- Ligar o voltímetro CC do multímetro aos terminais do indutor de 300 espiras (L1) como mostra a
figura 1.

2- Escolher uma escala que mede valores baixos de tensão para que o fenômeno possa ser observado.

3- Segurar o ímã em forma de bastão por uma de suas extremidades, aproximar, parar e afastar
levemente do centro do indutor, observando sempre o que ocorre no visor do voltímetro e anotar o valor
da tensão que aparece no voltímetro ao aproximar o ímã, ao parar o ímã no interior do indutor e na saída
do indutor.
Tensão no voltímetro:
Ao aproximar o ímã na entrada do indutor por uma de suas extremidades: _________
Ao parar o ímã no interior do indutor: __________
Ao deixar o ímã sair no indutor pela outra extremidade: _________

4- Inverter a extremidade do ímã e repetir o procedimento anterior.

Tensão no voltímetro:
Ao aproximar o ímã na entrada do indutor por uma de suas extremidades: _________
Ao parar o ímã no interior do indutor: __________
Ao deixar o ímã sair no indutor pela outra extremidade: _________

5- Repetir o item anterior, aumentando a velocidade com que o ímã atravessa o indutor.

Tensão no voltímetro:
Ao aproximar o ímã na entrada do indutor por uma de suas extremidades: _________
Ao parar o ímã no interior do indutor: __________
Ao deixar o ímã sair no indutor pela outra extremidade: _________

6- Baseado em todas as observações anteriores, explicar o fenômeno que ocorre em todos os


procedimentos.
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7- Ao se proporcionar uma alteração no circuito mostrado na figura 1 é possível se observar o fenômeno


anterior através do aparecimento de tensão induzida num segundo indutor que se encontra próximo do
primeiro indutor. Tal proposta é mostrada na figura 2.

8- Segurar o ímã em forma de bastão por uma de suas extremidades, aproximar, parar e afastar
levemente do centro do indutor L1, observando sempre o que ocorre no visor do voltímetro que está
acoplado ao indutor L2 e anotar o valor da tensão que aparece no voltímetro ao aproximar o ímã, ao
parar o ímã no interior do indutor e na saída do indutor.
Tensão no voltímetro:
Ao aproximar o ímã na entrada do indutor por uma de suas extremidades: _________
Ao parar o ímã no interior do indutor: __________
Ao deixar o ímã sair no indutor pela outra extremidade: _________

9- Inverter a extremidade do ímã e repetir o procedimento anterior.

Tensão no voltímetro:
Ao aproximar o ímã na entrada do indutor por uma de suas extremidades: _________
Ao parar o ímã no interior do indutor: __________
Ao deixar o ímã sair no indutor pela outra extremidade: _________

10- Repetir o item anterior, aumentando a velocidade com que o ímã atravessa o indutor.

Tensão no voltímetro:
Ao aproximar o ímã na entrada do indutor por uma de suas extremidades: _________
Ao parar o ímã no interior do indutor: __________
Ao deixar o ímã sair no indutor pela outra extremidade: _________

11- Baseado em todas as observações anteriores, explicar o fenômeno que ocorre em todos os
procedimentos.
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Obtenção da resistência interna de um indutor por onde circula corrente contínua.

1- Montar o circuito mostrado na figura 3.


Obs: A tensão da fonte irá cair para um valor próximo de 7 V quando for ligada devido ao aumento da
corrente no circuito e ao valor pequeno da resistência equivalente do circuito.

2- Usar um voltímetro CC para medir a tensão no indutor e no resistor. Anotar os valores na tabela 1.
3- Usar um amperímetro CC para medir a corrente que circula no circuito. Anotar o valor na tabela 1.
4- A partir da medição da corrente do circuito e da tensão no indutor estimar o valor da resistência
interna do indutor e anotar na tabela 1.
4ª Experiência
Efeito de Indutância Mútua em Corrente Alternada

OBJETIVOS:
Explicar os efeitos da indutância em circuitos de corrente alternada.
Diferenciar auto-indutância de indutância mútua.

REFERENCIAL TEÓRICO:

A propriedade de um indutor de se opor à variação de corrente, é chamada


indutância. A unidade no Sistema Internacional para a indutância é o henry, em
homenagem a Joseph Henry (Estados Unidos, 1797 – 1878).
L = Nφ / I
Onde:
Nφ é o enlace de fluxo.
I é a corrente que circula no indutor.
L é a indutância do indutor.

Quando se leva em consideração o efeito do enlace de fluxo e a corrente que


circula num único indutor, a indutância resultante é então chamada auto-indutância.
Geralmente quando dois indutores estão acoplados magneticamente de forma que a
variação de corrente em um dos indutores produz uma força eletromotriz no outro o
termo usado neste caso é de indutância mútua.
A lei de Faraday mostra a importância do fluxo magnético envolvendo não apenas
o próprio circuito que o cria, mas também enlaçando outros circuitos.
Para definir indutância mútua vamos supor dois circuitos e utilizar a parcela de
fluxo criado por cada um envolvendo o outro.
Chamamos Φ12 o fluxo no circuito 1, porém criado pela corrente i2, este fluxo
será proporcional a i2 e ao coeficiente de proporcionalidade que chamamos de indutância
mútua. Chamamos Φ21 o fluxo no circuito 2, porém criado pela corrente i1.

A indutância mútua depende somente da geometria dos circuitos.

Se o circuito 1 tiver N1 voltas temos:


Se o circuito 2 tiver N2 voltas temos:

Um significado físico que podemos atribuir à grandeza indutância mútua nada


mais é do que o fluxo que atravessa uma bobina por unidade de corrente produzida por
uma outra bobina próxima a ela.

MATERIAL UTILIZADO:
• Multímetro.
• Indutores. Um de 300 espiras (L1), um de 600 espiras (L2) e um componente
contendo os dois indutores num mesmo substrato (L1) e (L2).
• Fonte de 12 V alternada na frequência de 60 Hz.
• Gerador de sinais.
• Dois tarugos feitos de material ferromagnético.
• Osciloscópio.
• Fios para conexão.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

Observação do efeito da indutância mútua.

1- Montar o circuito da figura 1. Usar os dois indutores separados e contendo o tarugo ferromagnético
em seu interior. Manter a distância entre os dois indutores de aproximadamente 1 cm.

2- A interação entre o fluxo que enlaça ambos os indutores provoca uma tensão no voltímetro colocado
em paralelo com o indutor L2.

3- Anotar a tensão observada no voltímetro.

V(L2): _____________

4- Refazer o circuito mostrado na figura 1, porém com os dois indutores colocados num mesmo
substrato. L1 ligado a fonte de 15 V, L2 ligado ao voltímetro e o tarugo ferromagnético colocado no
interior do componente. Anotar a tensão observada no voltímetro.
V(L2): _____________

5- Baseado nas observações anteriores e fundamentado na teoria do eletromagnetismo, confrontar os


valores das tensões obtidas nos itens 3 e 4. Explicar as discrepâncias observadas nos valores das
tensões.
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6- A reatância de um indutor aumenta a medida que a frequência do sinal ao qual o indutor está
acoplado aumenta, ou seja, XL = wL. A proposta é que se observe a efeito da frequência no circuito da
figura 1.

7- Usar o osciloscópio para ajustar o gerador de sinais numa frequência de 60 Hz com uma tensão de 15
volts de pico a pico.

8- Montar o circuito da figura 2. Usar os dois indutores separados e contendo o tarugo ferromagnético
em seu interior. Manter a distância entre os dois indutores de aproximadamente 1 cm.

9- Anotar a tensão observada no voltímetro.

V(L2): _____________

10- Refazer o circuito mostrado na figura 2, porém com os dois indutores colocados num mesmo
substrato. L1 ligado a fonte de 15 V, L2 ligado ao voltímetro e o tarugo ferromagnético colocado no
interior do componente. Anotar a tensão observada no voltímetro.

V(L2): _____________

12- Baseado nas observações anteriores e fundamentado na teoria do eletromagnetismo, confrontar os


valores das tensões obtidas nos itens 9 e 10. Explicar as discrepâncias observadas nos valores das
tensões.
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13- Usar o osciloscópio para ajustar o gerador de sinais numa frequência de 120 Hz com uma tensão de
15 volts de pico a pico.
14- Montar o circuito da figura 3. Usar os dois indutores separados e contendo o tarugo ferromagnético
em seu interior. Manter a distância entre os dois indutores de aproximadamente 1 cm.

15- Anotar a tensão observada no voltímetro.

V(L2): _____________

16- Refazer o circuito mostrado na figura 3, porém com os dois indutores colocados num mesmo
substrato. L1 ligado a fonte de 15 V, L2 ligado ao voltímetro e o tarugo ferromagnético colocado no
interior do componente. Anotar a tensão observada no voltímetro.

V(L2): _____________

19- Baseado nas observações anteriores e fundamentado na teoria do eletromagnetismo, confrontar os


valores das tensões obtidas nos itens 15 e 16. Explicar as discrepâncias observadas nos valores das
tensões.
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5ª Experiência
Aplicações da Lei de Ampere
OBJETIVOS:
Fazer uso do resistor variável conhecido como reostado.
Verificar a aplicação da Lei de Ampere.

REFERENCIAL TEÓRICO:

A lei circuital de Ampère estabelece que a integral de linha da componente


tangencial de H em torno de um caminho fechado é igual à corrente envolvida pelo
caminho. Em outras palavras, a circulação de H é igual à corrente envolvida
(I envolvida), isto é:

∫ H.dl = I (envolvida)

A lei de Ampère é similar à lei de Gauss e é de fácil aplicação para determinar H,


quando a distribuição de corrente é simétrica.
A simetria ajuda na resolução da integral de linha envolvendo o campo magnético
H e o vetor deslocamento dl.
A lei de Ampère é um caso especial da lei de Biot-Savart, onde o problema
apresenta uma simetria.
É usual conhecer a corrente e utilizar a lei de Ampère para calcular H.
Após inúmeras pesquisas acerca de que a corrente continua produz um campo
magnético, não demorou muito tempo para perceber que um campo magnético poderia
produzir eletricidade.
Sabemos que um dos componentes que regulam a passagem da corrente elétrica é
o resistor, que limita a corrente de acordo com seu valor fixo. Há também os resistores
variáveis que conseguem mudar sua resistência manualmente ou automaticamente. Visto
isso falaremos de um tipo de resistor variável, o reostato. O reostato é um componente
elétrico que consegue fazer uma alteração no valor da resistência em um circuito, assim é
possível aumentar ou diminuir o valor da resistência elétrica, com o intuito de se obter
vários valores de corrente elétrica.

MATERIAL UTILIZADO:
• Multímetro.
• Fonte de 12 V alternada na frequência de 60 Hz.
• 2 reostatos.
• 1 alicate-amperímetro.
• Fios para conexão.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Aplicação da Lei de Ampere.
1- Ajustar cada reostato para passar 1 A de corrente. Usar o amperímetro CA para fazer isto. Não
esquecer que o amperímetro deve ficar em série no circuito e ter cuidado ao manusear o circuito por
causa da alta corrente.
OBS: Ao manusear o reostato ter cuidado para não levar o cursor do mesmo (parte móvel do
equipamento) para os extremos do equipamento sob pena de provocar um curto-circuito no
equipamento.
OBS: O amperímetro do multímetro deve estar na escala de 20 A.

2- Montar o circuito mostrado na figura 1.

3- Montar o circuito da figura 2. Nele os reostatos já deverão estar ajustados para passar 1 A em cada
um e ambos deverão ser acoplados em paralelo.

4- Usar o alicate-amperímetro e o amperímetro convencional para medir a corrente total que passa no
circuito. Anotar tais valores abaixo.

Ialicate-amperímetro:____________ Iamperímetro convencional:______________

5- Desligar a fonte e usar o multímetro para ajustar cada reostato para o valor de resistência de 50 Ω.
Usar o multímetro para medir a corrente que passa em cada reostato como mostrado na figura 3.
Obs: Usar o amperímetro na escala de 20 A.
6- Montar o circuito da figura 4. Nele os reostatos já deverão estar ajustados com resistência de 50 Ω
em cada um e ambos deverão ser acoplados em paralelo.

7- Usar o alicate-amperímetro e o amperímetro convencional para medir a corrente total que passa no
circuito. Anotar tais valores abaixo.

Ialicate-amperímetro:____________ Iamperímetro convencional:______________


6ª Experiência
Aplicações da Lei de Faraday
OBJETIVOS:
Verificar a aplicação da Lei de Faraday em circuitos.
Comprovar o princípio do transformador.

REFERENCIAL TEÓRICO:

A Lei de Ampére e a Lei de Faraday tornam-se importantes quando temos suas


aplicabilidades comprovadas. O transformador é uma aplicabilidade direta dessas duas
leis, onde temos uma transformação de energia elétrica em magnética e magnética em
elétrica, aumentando ou diminuindo uma tensão. Sem os transformadores seria
impossível a transmissão de energia a longas distâncias.
De acordo com os experimentos de Faraday, um campo magnético variável no
tempo produz uma tensão induzida em um circuito fechado, o que causa um fluxo de
corrente.
Faraday descobriu então que a força eletromotriz induzida, Vfem (em volts), em
qualquer circuito fechado, é igual à taxa de variação no tempo do fluxo magnético
enlaçado pelo circuito.
Essa é a lei de Faraday e pode ser expressa como:

V= N(dф / dt)

Onde N é o número de espiras no circuito e Ψ é o fluxo em cada espira. O sinal negativo


mostra que a tensão induzida age de tal forma a se opor ao fluxo que o produziu. Essa
propriedade é conhecida como lei de Lenz, que destaca o fato de que o sentido de fluxo
da corrente no circuito é tal que o campo magnético produzido pela corrente induzida se
opõe ao campo magnético original.
Vários equipamentos magnéticos estáticos são usados para transformar energia
elétrica de uma forma para outra. A maioria desses equipamentos é conhecida como
transformadores. Em termos elementares, eles consistem de duas ou mais bobinas
estreitamente acopladas. Para se conseguir este acoplamento estreito, as bobinas são
geralmente enroladas em um núcleo ferromagnético fechado.
Num transformador a relação entre a tensão do primário e a tensão do secundário é
proporcional ao número de espiras e a relação entre as correntes do primário e secundário
são inversamente proporcionais. De forma que se pode dizer que:
Vprimário / Vsecundário = Nprimário / Nsecundário

Iprimário / Isecundário = Nsecundário / Nprimário

MATERIAL UTILIZADO:
• Multímetro.
• Indutores. Um de 300 espiras (L1), um de 600 espiras (L2).
• Um núcleo ferromagnético na forma de U.
• Fonte de 12 V alternada na frequência de 60 Hz.
• Fios para conexão.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

Aplicação da Lei de Faraday – Princípio do Transformador.

1- Montar o circuito mostrado na figura 1 a fim de verificar a influência do ar no circuito do


transformador. Utilizar os indutores L1 com 300 espiras e L2 com 600 espiras. Não utilizar o entreferro
de fechamento (núcleo ferromagnético na forma de U)

2- Usar o voltímetro CA para medir a tensão eficaz em cada um dos indutores. Anotar tais valores.

V(L1): _____________ V(L2): _____________

3- Montar o circuito mostrado na figura 2. Utilizar os indutores L1 com 300 espiras e L2 com 600
espiras. Utilizar o entreferro de fechamento para verificar que o material ferromagnético consegue
melhorar o enlace de fluxo magnético entre o circuito do primário e o circuito do secundário no
transformador (núcleo ferromagnético na forma de U)

4- Usar o voltímetro CA para medir a tensão eficaz em cada um dos indutores. Anotar tais valores.

V(L1): _____________ V(L2): _____________

5- Baseado nas observações anteriores e fundamentado na teoria do eletromagnetismo, confrontar os


valores das tensões obtidas nos itens 2 e 4. Explicar as discrepâncias observadas nos valores das
tensões.
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6- Montar o circuito mostrado na figura 3. Utilizar os indutores L1 com 300 espiras e L2 com 600
espiras. Não utilizar o entreferro de fechamento (núcleo ferromagnético na forma de U)

7- Usar o voltímetro CA para medir a tensão eficaz em cada um dos indutores. Anotar tais valores.
V(L1): _____________ V(L2): _____________

8- Montar o circuito mostrado na figura 4. Utilizar os indutores L1 com 300 espiras e L2 com 600
espiras. Utilizar o entreferro de fechamento (núcleo ferromagnético na forma de U)

9- Usar o voltímetro CA para medir a tensão eficaz em cada um dos indutores. Anotar tais valores.

V(L1): _____________ V(L2): _____________

10- Baseado nas observações anteriores e fundamentado na teoria do eletromagnetismo, confrontar os


valores das tensões obtidas nos itens 7 e 9. Explicar as discrepâncias observadas nos valores das
tensões.
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11- Montar o circuito mostrado na figura 5. Utilizar os indutores L1 com 300 espiras e L2 com 600
espiras. Utilizar o entreferro de fechamento (núcleo ferromagnético na forma de U).

12- Usar o amperímetro CA (na escala de 200 mA) para medir a corrente eficaz em cada um dos
resistores e a corrente total que passa no secundário do transformador. Anotar tais valores.

I(total): _____________ I(100Ω): _____________ I(220Ω): _____________

13- Montar o circuito mostrado na figura 6. Utilizar os indutores L1 com 300 espiras e L2 com 600
espiras. Utilizar o entreferro de fechamento (núcleo ferromagnético na forma de U).
14- Usar o amperímetro CA (na escala de 200 mA) para medir a corrente eficaz em cada um dos
resistores e a corrente total que passa no secundário do transformador. Anotar tais valores.

I(total): _____________ I(100Ω): _____________ I(220Ω): _____________


7ª Experiência
Levantamento da Curva de Histerese de um Transformador

OBJETIVOS:
Obter a curva de histerese de um núcleo de transformador.
Explicar as propriedades da curva de histerese.

REFERENCIAL TEÓRICO:

Na construção dos transformadores levantam-se algumas análises, onde estas estão


associadas às perdas causadas pelos materiais utilizados na sua estruturação, que são as
perdas no cobre e as perdas no ferro.
As perdas no cobre estão ligadas à resistência dos enrolamentos do condutor de
cobre. As perdas no ferro são decorrentes das correntes parasitas conhecidas como
correntes de Foucault e também através das perdas por histerese.
Nos materiais magnéticos, o campo B não se anula ao anular-se a corrente. E o
fato pode ser interpretado pelo atrito que existe ao serem orientados os dipolos
magnéticos, isto é, para voltarem às posições iniciais ou para inverterem sua orientação
são necessários conjugados nas espiras de corrente de magnetização para vencer o atrito.
Assim, ao ser anulada a corrente, a componente µoH se anula mas as correntes de
magnetização podem continuar criando a componente µoM. Ao valor de B nesta
situação chama-se magnetismo residual.
Se a corrente for invertida teremos campo H também invertido e conseguiremos
anular B invertendo dipolos de modo que a componente µoM seja anulada por µo H. O
valor de H que anula o campo B é chamado força coercitiva. Continuando a aumentar a
corrente neste sentido atingiremos a saturação com um valor simétrico de corrente.
Repetindo a experiência, de modo a atingir valores simétricos de corrente, por exemplo,
aplicando uma corrente alternada, teremos o ciclo de histerese.
Os materiais usados como ímãs permanentes apresentam laço de histerese com
valores de magnetismo residual e força coercitiva bastante elevados, indicando grande
atrito para movimentar os dipolos magnéticos. Esses materiais, quando submetidos a
campos alternados apresentam grande elevação de temperatura e este fato tem aplicação
industrial nos chamados fornos de indução, onde frequências elevadas são usadas para
fundir o ferro.
Materiais com laço de histerese quase retangular são usados em circuitos de
memória de computadores e em amplificadores magnéticos.
Já para uso industrial em transformadores, geradores e motores há interesse em
materiais que facilmente fiquem magnetizados nos dois sentidos, sem sofrer
aquecimento.

MATERIAL UTILIZADO:
• Multímetro.
• Transformador desmontável.
• Um núcleo ferromagnético na forma de U.
• Indutores. Um de 300 espiras (L1), um de 600 espiras (L2).
• Fonte de 12 V alternada na frequência de 60 Hz.
• Resistores de 47 Ω e de 22 kΩ.
• Capacitor de 330 nF.
• Osciloscópio.
• Fios para conexão.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

Obtenção de forma de onda no primário e secundário em função do tempo.

1- Montar o circuito mostrado na figura 1. Utilizar os indutores L1 e L2 sobre o núcleo de material


ferromagnético e utilizar o entreferro de fechamento para fechar o circuito.

OBS: Ao ligar a fonte de tensão de 12 V no circuito fazer primeiro a ligação do neutro, para em
seguida, ligar a fase.
OBS: Prestar atenção ao cabo do osciloscópio que está sendo utilizado. Na experiência é preciso
usar o cabo de osciloscópio sem aterramento a fim de não gerar incompatibilidade entre o Terra
do osciloscópio e o Neutro da fonte CA de 12 V a fim de não provocar curto-circuito no sistema.

2- Usar o canal 1 do osciloscópio para visualizar a forma de onda sobre o resistor de 47 Ω e o canal 2
para visualizar a forma de onda sobre o capacitor de 330 nF. Desenhar as formas de onda observadas
nas Telas 1 e 2.

3- Observar a base de tensão (Vertical) e base de tempo (Horizontal) para cada canal do osciloscópio e
anotar nas telas 1 e 2.

4- A partir da observação da escala de tensão escolhida no canal 1 e no canal 2 do osciloscópio anotar a


tensão de pico a pico no resistor e no capacitor.

V(pico a pico) no resistor: ____________ V(pico a pico) no capacitor: ____________


Obtenção da Curva de Histerese do material que é feito o núcleo do transformador.

1- Ajustar o osciloscópio para que ambos os canais possam representar valores de tensão. Também
conhecido como modo “XY”. Neste modo, o canal 1 representa tensão no eixo X e o canal 2 representa
tensão no eixo Y.
Acionar o botão “Display” e apertar a tecla “F2” para alterar o osciloscópio do modo YT para o modo
XY. Para centralizar os sinais, apertar a tecla “Set to Zero”.

2- A curva de histerese original representa a relação entre o campo magnético H, dado em A/m, e a
densidade de fluxo magnético B, dado em Tesla.

3- No nosso experimento temos que o Vy para x = 0 representa a densidade desse fluxo residual ou
remanescente (B). No nosso experimento a coercitividade do material é representada por Vx para y = 0,
e esta coercitividade só depende da corrente no primário que é proporcional à tensão Vx medida (H).

4- Na curva de histerese apresentada na tela do osciloscópio medir o valor da tensão de pico a pico
obtida no eixo y do osciloscópio quando o eixo x for igual a zero e anotar abaixo.

Vy para x = 0: ____________

5- Na curva de histerese apresentada na tela do osciloscópio medir o valor da tensão de pico a pico
obtida no eixo x do osciloscópio quando o eixo y for igual a zero e anotar abaixo.

Vx para y = 0: ____________

6- A área da curva de histerese de materiais usados para fazer núcleo de transformador é sempre muito
estreita. Os materiais ferromagnéticos usados, nestes casos, são conhecidos como materiais
magneticamente moles.

7- Usar a teoria do transformador para explicar a importância da curva de histerese no desenvolvimento


de um projeto de transformador.
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8ª Experiência
Estudo de Circuitos Osciladores
OBJETIVOS:
Explicar o conceito de ressonância.
Estudar o circuito oscilador LC.
Estudar o processo de sintonia em circuitos para comunicação.

REFERENCIAL TEÓRICO:

Em um sistema mecânico massa-mola a energia potencial que há quando a mola


esta comprimida é igual à energia cinética quando o corpo, acoplado à mola, esta em
movimento, no qual não há atrito oferecido pelo bloco.
Da mesma forma em um sistema eletromagnético um circuito LC tem o mesmo
comportamento. A energia elétrica no capacitor é igual à energia magnética no indutor,
onde não há resistência no circuito.
Em ambos os sistemas oscilatórios têm uma das principais leis da física, a lei da
conservação de energia.
A energia armazenada em um circuito LC pode ser descrita da seguinte forma:
Como as cargas no capacitor geram um campo elétrico e a corrente no indutor um campo
magnético, a energia eletromagnética irá se distribuir tanto no capacitor (ou no campo
elétrico) quanto no indutor (ou no campo magnético).
A energia armazenada pelo campo elétrico é expressa pela relação
q2
UE =
2C
Enquanto que a energia no campo magnético é expressa por
2
UB = LI
2
Assim a energia total do sistema pode ser expressa por: U(t) = UE(t) + UB(t)
Como, por hipótese, não há perda de energia para o meio, a energia total U deve-se
conservar.
O que nos leva a:
wressonância = 1 / (√LC) ou fressonância = 1 / (2π√LC)

é chamada de frequência natural ou frequência de ressonância do circuito LC


A resposta em frequência de um filtro LC é mostrada na figura 1. Além da
frequência de ressonância aparecem as frequências de corte inferior e superior cujos
valores são encontrados a partir das frequências em que suas amplitudes são 70% da
amplitude obtida na frequência de ressonância. Neste caso, tem-se um filtro de banda
estreita com largura de banda igual a diferença entre a frequência de corte superior e
inferior.
MATERIAL UTILIZADO:
• Gerador de sinais.
• Capacitor. 1 de 10 nF
• Indutores. 1 de 300 espiras (L1), 1 de 600 espiras (L2), 1 de 1000 espiras (L3) e um
de 1500 espiras (L4).
• Tarugos de material ferromagnético.
• Osciloscópio.
• Fios para conexão.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1- Montar o circuito da figura 2, utilizando inicialmente o capacitor C de 10 nF e o indutor L1 de 300
espiras, com o tarugo ferromagnético no seu interior, no circuito do primário e o indutor L2 de 600
espiras, com o tarugo ferromagnético no seu interior, no secundário do circuito.
OBS: Manter um distância de aproximadamente 1 cm entre os circuitos do primário e secundário na
figura 2.

2- Usar o osciloscópio para ajustar o gerador de sinais para produzir uma onda senoidal com amplitude
de 10 V de pico a pico e frequência em torno de 30kHz.

3- Usar o osciloscópio para observar a forma de onda sobre o conjunto L2 C no secundário do circuito.
OBS: Procurar sempre a melhor escala para visualizar o sinal obtido sobre o conjunto LC.

4- Variar a frequência do gerador, mantendo a tensão fixa, até que seja observado que o valor da tensão
do sinal visto no osciloscópio passe por um ponto de máximo (máxima amplitude de pico a pico do
sinal). Anotar abaixo o valor da frequência vista no visor do gerador de sinais e da amplitude do sinal.
Frequência de ressonância: _____________
Tensão de pico a pico quando ocorreu a ressonância: ____________

5- Usar a expressão que calcula a frequência de ressonância para calcular o valor da indutância do
indutor L2 e anotar abaixo.
Indutância de L2: __________

6- Calcular 0,7 da tensão obtida na frequência de ressonância e anotar abaixo:


0,7 de Vpico a pico: ___________

7- A largura de banda do circuito LC é dada a partir das frequências cujas tensões máximas
correspondem a 0,7 do valor da tensão obtida na frequência de ressonância (acima e abaixo da
frequência de ressonância). Variar a frequência do gerador de sinais em torno da frequência de
ressonância e anotar abaixo os valores das duas frequências em que suas tensões correspondem a 0,7 do
valor obtido no item 4.
Frequência de corte superior: ___________
Frequência de corte inferior: ___________

8- Calcular o fator de qualidade, Q, do circuito e anotar abaixo.


Q = (frequência de ressonância) / (frequência superior – frequência inferior)
Fator de qualidade do circuito: _________
Obs: Quanto maior for o fator de qualidade de um circuito LC melhor é a sintonia do sinal que se está
captando.
9- Montar o circuito da figura 3, utilizando inicialmente o capacitor C de 10 nF e o indutor L1 de 300
espiras, com o tarugo ferromagnético no seu interior, no circuito do primário e o indutor L4 de 1500
espiras, com o tarugo ferromagnético no seu interior, no secundário do circuito.
OBS: Manter um distância de aproximadamente 1 cm entre os circuitos do primário e secundário na
figura 3.

10- Usar o osciloscópio para ajustar o gerador de sinais para produzir uma onda senoidal com amplitude
de 10 V de pico a pico e frequência em torno de 30 kHz.
11- Usar o osciloscópio para observar a forma de onda sobre o conjunto L4 C no secundário do circuito.
OBS: Procurar sempre a melhor escala para visualizar o sinal obtido sobre o conjunto LC.

12- Variar a frequência do gerador, mantendo a tensão fixa, até que seja observado que o valor da
tensão do sinal visto no osciloscópio passe por um ponto de máximo (máxima amplitude de pico a pico
do sinal). Anotar abaixo o valor da frequência vista no visor do gerador de sinais e da amplitude do
sinal.
Frequência de ressonância: _____________
Tensão de pico a pico quando ocorreu a ressonância: ____________

13- Usar a expressão que calcula a frequência de ressonância para calcular o valor da indutância do
indutor L4 e anotar abaixo.
Indutância de L4: __________

14- Calcular 0,7 da tensão obtida na frequência de ressonância e anotar abaixo:


0,7 de Vpico a pico: ___________

15- A largura de banda do circuito LC é dada a partir das frequências cujas tensões máximas
correspondem a 0,7 do valor da tensão obtida na frequência de ressonância (acima e abaixo da
frequência de ressonância). Variar a frequência do gerador de sinais em torno da frequência de
ressonância e anotar abaixo os valores das duas frequências em que suas tensões correspondem a 0,7 do
valor obtido no item 4.
Frequência de corte superior: ___________
Frequência de corte inferior: ___________

16- Calcular o fator de qualidade, Q, do circuito e anotar abaixo.


Q = (frequência de ressonância) / (frequência superior – frequência inferior)
Fator de qualidade do circuito: _________
9ª Experiência
Estudo de Ondas Eletromagnéticas
OBJETIVOS:
Estudar o processo de transmissão de ondas eletromagnéticas.
Estudar os elementos que compõe um circuito transmissor de ondas eletromagnéticas.
Montar um circuito transmissor de ondas eletromagnéticas.

REFERENCIAL TEÓRICO:

A comunicação através do espaço utiliza-se das ondas eletromagnéticas como


meio para a movimentação da informação, seja ela voz, texto, imagem ou dados. A
utilização das ondas eletromagnéticas como veículos de transmissão de som e imagem
revolucionou as comunicações no século XX. Prevista por Maxwell, as ondas
eletromagnéticas foram geradas pela primeira vez de modo artificial, em condições de
laboratório, em 1887 por Heinrich Hertz e a partir de então por outros pesquisadores
como Marconi, Popov na Rússia e Landel de Moura no Brasil. As descobertas feitas por
estes pesquisadores e outros que os sucederam levaram a tudo que hoje temos em termos
de rádio-comunicações.
Para entender como funciona um transmissor, é interessante analisar o que são as
ondas de rádio e como são produzidas.
Quando uma corrente elétrica de alta frequência percorre um condutor que
denominamos antena, em sua volta são criadas perturbações ou ondas eletromagnéticas
que viajam pelo espaço a uma velocidade de 300.000 quilômetros por segundo. Estas
ondas não precisam de um meio ou suporte material para propagação, ou seja, podem se
propagar inclusive no vácuo.
O importante para as telecomunicações é que as ondas produzidas num local
podem viajar por longas distâncias e serem captadas em outros locais utilizando um
condutor que intercepte estas ondas e ligando-o a um dispositivo que denominamos
receptor. Se trabalharmos os sinais gerados e transmitidos de maneira apropriada,
poderemos fazer com que eles transportem informações. Estas informações podem ser
em código Morse, palavra falada, música ou imagens como no caso da televisão.
Um transmissor consiste basicamente num circuito eletrônico cuja finalidade é
produzir correntes de altas frequências, já contendo as informações que devem ser
transportadas e aplicar estas correntes a um sistema de antenas.
O transmissor mais simples é um oscilador de alta frequência baseado
normalmente num único componente como uma válvula ou um transistor, no qual
ligamos uma antena.
O sinal de um oscilador, como este normalmente é muito fraco, para poder ser
aplicado numa antena e ir muito longe, a não ser no caso de pequenos transmissores
experimentais, é levado a circuitos de amplificação. Para produzir sinais de altas
frequências existem diversas técnicas. Os osciladores são os circuitos básicos utilizados e
podem ter as mais diversas configurações, conforme a intensidade, a frequüência e outras
características desejadas. O capacitor ajustável permite encontrar o melhor ponto de
oscilação e de transferência do sinal para o circuito externo. A sintonia desse oscilador é
feita com um circuito LC.
A modulação é o processo na qual a informação é adicionada a ondas
eletromagnéticas. É assim que qualquer tipo de informação, até a voz humana ou
transação de dados numa aplicação interativa é transmitida numa onda eletromagnética.
O transmissor adiciona a informação numa onda básica de tal forma que poderá ser
recuperada na outra parte através de um processo reverso chamado demodulação. O
dispositivo que realiza a modulação é chamado modulador. Basicamente, a modulação
consiste em fazer com que um parâmetro da onda portadora mude de valor de acordo
com a variação do sinal modulante, que é a informação que se deseja transmitir.

MATERIAL UTILIZADO:
• Gerador de sinais.
• Capacitores. 1 de 1 nF (C1), 1 de 1µF (C2).
• Resistores. 1 de 100kΩ (R1), 1 de 4,7kΩ (R2).
• 1 transistor PNP.
• Multímetro.
• Osciloscópio.
• Maleta de experiências.
• Fios para conexão.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Considerações iniciais

1- O protoboard usado na montagem do circuito segue o padrão tradicional de qualquer protoboard,


exceto nos seguintes detalhes: A fileira superior do mesmo é usada para a alimentação do circuito e a
fileira inferior é usada para servir de referência para todas as tensões do circuito, ou seja, o terra do
circuito.
Na fileira superior estão distribuídas as diversas tensões de alimentação, 1,5 V; 3 V; 4,5 V; 6V;
9 V, todas elas vindas das pilhas acopladas no sistema.
Toda fileira inferior servirá de terra para o circuito.
2- A identificação do transistor é feita através da figura 1. Se reproduz nela a representação do transistor
na sua parte de frente, tomada como a parte retangular do mesmo, onde se pode identificar o coletor (C),
o emissor (E) e a base (B) do transistor que será usado na experiência.

3- Na maleta da experiência algumas ligações já estão efetuadas internamente, tais como: 51, 52 e 53
que fazem parte de um indutor; 56 e 57 que fazem parte de um capacitor variável.
4- A antena é apenas um pedaço de fio flexível encontrado na bancada.

Circuito da portadora – senóide de alta frequência.

1- A finalidade do circuito mostrado na figura 3 é apenas de gerar o sinal da portadora. Tal sinal é uma
senóide de alta frequência. Para a presente experiência a senóide é gerada na faixa de frequências
conhecidas como AM (Amplitude Modulada). É o capacitor variável, 56 e 57 na maleta, que permitirá
que a frequência da portadora possa ser alterada. O conjunto indutor-capacitor é um filtro de sintonia,
idêntico ao que se usou na 7ª experiência.

2- Em AM - Amplitude Modulada - a força (amplitude) da portadora de um transmissor é variada


conforme a modulação do sinal varia. Quando se fala no microfone de um transmissor AM, o
microfone converte a voz em tensão (voltagem) variada. Esta voltagem é amplificada e então usada para
variar a potencia da saída do transmissor. A amplitude modulada adiciona potencia a portadora, com a
quantidade adicionada sendo dependente da intensidade da voltagem de modulação. Tal situação é
mostrada nas figuras 2-1 e 2-2.
3- Montar o circuito mostrado na figura 3. Usando para tanto a maleta de experiências e os
componentes externos.
4- Ligar o canal 1 do osciloscópio à antena do transmissor, observar a forma de onda transmitida e
anotar abaixo o que se pede.
Obs: O sinal que aparece na tela do osciloscópio é um sinal senoidal de alta frequência, conhecido como
portadora. Colocar o capacitor varável aproximadamente na parte central de sua variação e fazer as
anotações pedidas..

Tensão de pico a pico: __________

Frequência da portadora: ___________

5- Variar a capacitância do capacitor variável (na maleta de experiências), observar o que ocorre com a
frequência da onda gerada.

Obs: A variação da capacitância do capacitor possibilita que, numa determinada faixa, várias
frequências possam ser captadas (correspondem as várias estações de rádios numa determinada região).

Capacitor totalmente à esquerda. Frequência obtida: ___________

Capacitor totalmente à direita. Frequência obtida: ___________

Sinal de áudio.

1- O sinal de áudio de uma suposta emissora de rádio será representado pelo sinal de um gerador
senoidal de baixa frequência.
2- Usar o osciloscópio para ajustar o gerador de sinais com uma senóide com 1V de pico a pico e
frequência de 1kHz. Este sinal é conhecido como o sinal de baixa frequência a ser transmitido.

Circuito da portadora e do sinal de áudio juntos.

1- Introduzir o sinal de áudio no circuito da portadora a partir do circuito da Figura 4.


2- Ligar o canal 1 do osciloscópio à antena do transmissor, observar a forma de onda que aparece no
osciloscópio.
Na tela do osciloscópio aparecerão os dois sinais juntos (o sinal da portadora de alta frequência; faixa de
Amplitude Modulada e o sinal de áudio; de baixa frequência (1 V p-p e f = 1kHz). Tais sinais estão em
frequências bem diferentes de forma que ambos não poderão ser mostrados plenamente numa mesma
base de tempo.
Obs: Usar a base de tempo e a base de tensão que mais se adequarem a boa visualização do sinal
(portadora + sinal de áudio) que aparece no osciloscópio.
Obs: O sinal a ser observado na tela do osciloscópio é muito parecido com o que aparece na figura 5.
BIBLIOGRAFIA

Halliday, David. Fundamentos de Física – Vol. 3, 6ª edição, LTC editora, Rio de Janeiro, 2003.

Hayt Jr., William H. Eletromagnetismo, 3ª edição, LTC editora, Rio de Janeiro, 1988.

Kraus, John. Eletromagnetismo, 2ª edição, editora Guanabara Dois, 1978.

Quevedo, Carlos Peres. Eletromagnetismo, Edições Loyola, 1993.

Sadiku, Matthew. Elementos de Eletromagnetismo, 3ª edição, Bookman, 2004.

http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/15_33.asp acessado em: 17/06/2017.


O artigo apresentado a seguir mostra um modelo para se
escrever relatório técnico. O artigo está colocado para
servir de modelo para se escrever os relatórios de
eletromagnetismo.
Você terá quinze dias para elaborar o relatório
referente a experiência que foi feita no laboratório. O
relatório será entregue na aula seguinte.
Uma nota da AV2 será obtida do relatório feito de
uma das experiências montadas no laboratório.
O relatório poderá ser feito individualmente ou em
grupo. No caso de ser feito em grupo, não esquecer que
todos os participantes do grupo deverão contribuir na
confecção do relatório.
A entrega do relatório fora do prazo previsto
acarretará na diminuição da nota atribuída ao relatório.
MODELO DO RELATÓRIO
É comum se ver relatórios das aulas práticas escritos de forma inadequada. Há um excesso de páginas,
apresentação amadorística, informações irrelevantes, falta de conclusões precisas, gráficos mal feitos,
falta de comparação entre teoria e prática, etc. Por outro lado, na vida profissional o engenheiro deve ser
capaz de apresentar bem suas ideias, e especialmente se enveredar pelas áreas de pesquisa, deve ser
capaz de escrever artigos técnicos de boa qualidade. O desenvolvimento destas técnicas leva algum
tempo, e, portanto é bom que se comece logo. Uma boa forma é aproveitar estes relatórios como
treinamento. Nas seções seguintes se descreve como escrever um relatório no formato de um artigo
técnico de qualidade profissional.
Aqui se assume um relatório escrito em um editor de texto, num computador, o que é atualmente prática
universal. Não fica excluída a possibilidade de se fazer relatórios manuscritos, entretanto, neste caso, o
formato é mais livre, talvez não sendo usadas 2 colunas, mas as recomendações sobre conteúdo
permanecem as mesmas. Tomando como base um típico artigo das revistas técnicas e congressos do
IEEE, e outras organizações, observa-se as seguintes características: O artigo é escrito em duas colunas,
com espaçamento simples, com letras de 10 pontos contendo os tópicos citados a seguir.

1- RESUMO
Dizer de forma sucinta o que vai ser abordado no relatório.
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (TEORIA)
Os relatórios devem sempre incluir tudo o que for relevante para o entendimento e explicação teórica
dos resultados da experiência. Materiais muito básicos ou inteiramente contidos em livros devem ser
apenas referenciados [1], nesta forma. Na seção sobre fundamentação teórica devem aparecer todas as
fórmulas e técnicas usadas no dimensionamento do circuito da experiência, com explicações do porquê
dos procedimentos. Resultados intermediários ou facilmente dedutíveis devem ser omitidos. Fórmulas
relevantes devem ser mencionadas no texto e ser numeradas.

3- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Descrever as diversas etapas que compõem o experimento. Tabelas e gráficos costumam ser o ponto
mais fraco dos relatórios usuais, enquanto que em artigos técnicos são um aspecto de importância
fundamental. Tabelas com medidas devem aparecer sempre que se mede um número pequeno de casos,
como tensões e correntes em várias partes de um circuito, ou valores dos elementos em um circuito.
Não devem ser usadas quando mostrando dados levantados para se plotar um gráfico. Nestes casos o
gráfico deve ser feito diretamente. Gráficos também devem ser encaixados em uma coluna sempre que
possível. Não devem ser sobrecarregados com muitas curvas, legendas inúteis (como menus de
simuladores), grades densas, etc. Devem sempre ter escalas e legendas, assim como as figuras que
representam algum circuito envolvido na montagem da experiência.

Figura 1 – Montagem da ...


4- RESULTADOS E DISCUSSÃO

Apresentar e discutir os resultados obtidos a partir do que foi observado no experimento. Já que o
objetivo de muitas experiências é verificar que a teoria permite prever como um circuito vai se
comportar, é sempre importante apresentar resultados experimentais, nestes casos, acompanhados da
previsão teórica. Um gráfico mostrando medidas experimentais junto com as curvas teóricas é a forma
padrão de apresentar estes resultados.

Figura 2 –Gráfico da tensão e corrente ...


5- CONCLUSÃO

A partir da fundamentação teórica e dos resultados obtidos no experimento formular as conclusões


pertinentes. Esta é a parte mais importante do relatório. Não adianta apenas descrever o que foi feito
sem mencionar as conclusões tiradas da experiência, ou colocar um comentário padrão, tipo “a
experiência foi útil para melhorar o entendimento do assunto”. Todos os fenômenos observados devem
ser mencionados, e, sempre que possível, explicados adequadamente. A observação de pequenos
detalhes (como: “o que causa este pequeno pico de tensão nesta forma de onda?”) é o que faz a
diferença entre um relatório apenas regular e um realmente bom, e é o que faz a distinção entre uma
experiência realizada “mecanicamente” e uma experiência que realmente ensina alguma coisa. Os
resultados medidos devem sempre ser comparados com o que pode ser previsto pela teoria, dado o grau
de aproximação desta com a realidade sendo considerado. Afinal de contas, num curso de engenharia
espera-se que os estudantes possam “explicar” os fenômenos observados à luz da teoria corrente, e não
apenas observá-los. As comparações são usualmente feitas através de tabelas e gráficos, onde são
comparadas as medidas experimentais com as previsões teóricas.

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A última parte do relatório deve ser uma citação das referências usadas no relatório. As referências
devem ser referenciadas no texto como [1], e listadas nesta seção na forma:

[1] Autor do livro, “Título do Livro”, Editora do livro, local, ano.


Podem ser citados ainda artigos, notas de aula, sites na internet, programas de computador utilizados,
etc.

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