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Resistência 2 - Tensão de Cisalhamento

O documento discute tensões de cisalhamento em vigas de seção retangular. Explica que a tensão de cisalhamento é causada pela força cortante e é calculada usando a equação τ=V×Ms/b×I, onde V é a força cortante, Ms é o momento estático, b é a base e I é o momento de inércia. Também mostra como calcular o momento estático para seções retangulares e exemplifica os cálculos para uma viga específica.

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Resistência 2 - Tensão de Cisalhamento

O documento discute tensões de cisalhamento em vigas de seção retangular. Explica que a tensão de cisalhamento é causada pela força cortante e é calculada usando a equação τ=V×Ms/b×I, onde V é a força cortante, Ms é o momento estático, b é a base e I é o momento de inércia. Também mostra como calcular o momento estático para seções retangulares e exemplifica os cálculos para uma viga específica.

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO


Departamento de Engenharia Civil

Tensões de cisalhamento em vigas de


seção transversal retangular

Professora: MSc. Ariane Cardoso


Disciplina: Resistência dos Materiais II

Recife,
2021
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Tensão para qualquer elemento estrutural

É a resposta dos elementos estruturais como lajes, vigas, pilares e fundações, aos esforços
internos aplicados.

Força Normal (N) → Dá origem à compressão ou à tração;


Força Cortante (V) ou (Q)→ Dá origem ao cisalhamento;
Momento Fletor (M) → Dá origem à flexão
Momento Torçor (Mt) → Dá origem à torção.

Tensão = Esforço interno aplicado________


Característica Geométrica da Seção Transversal

(BORJA, 2019)

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Tensão para qualquer elemento estrutural

Tensão = Esforço interno aplicado________


Característica Geométrica da Seção Transversal

ESFORÇO INTERNO: CARACTERÍSTICA GEOMÉTRICA DA SEÇÃO TRANSVERSAL:


Força Normal (N) Área (A)
Força Cortante (V) ou (Q) Momento de Inércia (I)
Momento Fletor (M) Momento Estático (Ms)
Momento Torçor (Mt) Base (b)
Altura (h)

(BORJA, 2019)

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Tensão de cisalhamento em vigas de seção transversal retangular


- Esta tensão é a resposta da viga decorrente do cisalhamento.

- O cisalhamento aparece em uma viga devido ao esforço interno aplicado - força cortante (V).

- A tensão de cisalhamento é paralela ao plano da seção transversal, ao contrário da tensão de


flexão que é normal ao plano da seção transversal.

- É razoável aceitar que as tensões de cisalhamento (τ) atuam na direção paralela ao esforço
cortante (V) e que as tensões de cisalhamento são uniformemente distribuídas sobre a
largura da viga, apesar de elas poderem variar ao longo da altura.

(BORJA, 2019)

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Tensão de cisalhamento em vigas de seção transversal retangular

A tensão de cisalhamento é determinada segundo a equação:

V x Ms
τ=
bxI

Eq. Dmitri Zhuravski


Onde:
τ → Tensão de cisalhamento;
V → Força cortante na seção considerada;
Ms → Momento estático definido pela fibra considerada, em relação à Linha Neutra.
b → Base da seção transversal;
I → Momento de inércia em relação à Linha Neutra.

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Superfície Neutra
É uma superfície em algum lugar entre o topo e a base da viga em que as linhas
longitudinais não mudam de comprimento.

Linha Neutra – É a interseção da superfície neutra com qualquer plano de seção


transversal.

Na LN, não há esforço, nem de tração, nem de compressão.

Para materiais homogêneos (aço, madeira, concreto simples), a LN passa no centro


de gravidade (CG) da seção transversal.

(BORJA, 2019)

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Momento Estático de Área – Seção transversal retangular

O Momento Estático para seção transversal retangular pode ser determinado pelo
produto entre área (A) e distância (d).

Ms = A x d

Onde:
A → Área compreendida entre a fibra analisada e a fibra superior;
d → Distância compreendida entre o centro de gravidade (CG) e a linha neutra (LN).

(BORJA, 2019)

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Momento Estático de Área – Seção transversal retangular

Área → Área compreendida entre a fibra analisada e a fibra superior;


d → Distância compreendida entre o centro de gravidade (CG) e a linha neutra (LN).

(BORJA, 2019)

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Exemplo: Determinar as tensões cisalhantes na linha neutra e nas fibras 1 e 2 da


viga de seção retangular:

(BORJA, 2019)

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Na fibra 1:

V x Ms1
τ1 =
bxI

V = 25kN
b = 10 cm

𝑏.ℎ³
I=
12

50
25 x 10 x x 18,75
4
τ1 = ∴ τ1 = 0,056kN/cm²
(10 x 503 )
10 x 12

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Na LN:

V x Ms1
τLN =
bxI

V = 25kN
b = 10 cm

𝑏.ℎ³
I=
12

50
25 x 10 x x 12,5
2
τLN = (10 x 503 )
∴ τLN = 0,075 kN/cm²
10 x 12

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Na Fibra 2:

V x Ms1
τ2 =
bxI

V = 25kN
b = 10 cm

𝑏.ℎ³
I=
12

3x50
25 x 10 x x 6,25
4
τ2 = (10 x 503 )
∴ τ2 = 0,056 kN/cm²
10 x 12

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Diagrama das tensões de cisalhamento na seção:

(BORJA, 2019)

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Verificação da estabilidade

Para que haja estabilidade e a viga não se rompa, a tensão admissível precisa ser
igual ou maior do que o produto entre a tensão máxima e o coeficiente de
segurança.

τadm ≥ τmáx. x 1,4

(BORJA, 2019)

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Exemplo: Conhecendo-se o diagrama do esforço cortante, as dimensões da seção


transversal e a tensão admissível, verifique a estabilidade da viga abaixo:

τadm = 0,25 kN/cm²

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Características geométricas da seção transversal:

b = 10cm

b.h³ 10 x 40³
I= →I= = 53333 cm4
12 12

h 40
Ms = bx 2 x d → Ms = 10 x x 10 = 2000 cm³
2

Tensão Máxima:

V x Ms 60 x 2000
τmáx. = → τmáx. = 10 x 53333 = 0,225 kN/cm²
bxI

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Verificação:
0,25 ≥ 0,225 x 1,4
τadm ≥ τmáx. x 1,4
0,25 ≥ 0,315 → NÃO VERIFICA!

Conclusão:

A viga não é estável considerando-se o cisalhamento.

IMPORTANTE: Para que uma viga seja estável, tanto as inequações relativas à
flexão quanto à inequação relativa ao cisalhamento devem ser verificadas.
Portanto se uma das inequações não for verificada, a viga "rompe".

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RESUMINDO:

Para que uma estrutura qualquer seja estável, a seguinte inequação, válida para qualquer
tipo de esforço, deve ser verificada:

τadm ≥ τmáx. x 1,4

- A tensão admissível é uma característica do material, ou seja, cada material tem a sua
tensão admissível para cada tipo de esforço.

- A tensão máxima é uma relação entre o esforço interno máximo que dá origem a esta
tensão e uma característica geométrica da seção transversal (área, momento de inércia,
momento estático, etc.).

- O esforço interno máximo é obtido através do cálculo e desenho dos diagramas dos
respectivos esforços.

- Para que seja possível o cálculo dos diagramas é necessário que se faça previamente o
cálculo das reações de apoio da estrutura em questão.

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PASSO A PASSO:

• dados o carregamento e a geometria, calcula-se as reações de apoio;

• com as reações de apoio, faz-se o cálculo e desenho dos diagramas;

• com os diagramas, obtém-se os esforços internos máximos;

• a partir dos esforços internos máximos e com a geometria da seção


transversal, calcula-se a tensão máxima;

• com a tensão máxima, verifica-se a estabilidade da estrutura.

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Exemplo com seções de geometrias diferentes:

Considere a seção indicada, sujeita a um esforço cortante de 30tf na direção do


eixo de simetria. Determine:
a) O diagrama representativo das tensões de cisalhamento;
b) A tensão de cisalhamento máxima e a posição correspondente.

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1º) Dividir em áreas:

• Cálculo do centro de gravidade (CG) da seção em relação aos eixos x’ e y’


auxiliares. Devido o eixo y ser de simetria, basta calcular o yG.

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2º) Encontrar o CG de cada área:

• ÁREA I:
AI = 60 x 20 = 1200 cm²
yത I = 40 + 20/2 = 50 cm

• ÁREA II = ÁREA III:


AII = AIII = 20 x 20 = 400 cm²
yത II = yത III = 20 + 20/2 = 30 cm

• ÁREA IV = ÁREA V:
AIV = AV = 40 x 20 = 800 cm²
yത IV = yത V = 20/2 = 10 cm

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3º) Encontrar o CG da seção, chamaremos de 𝐲G:

𝐀𝐈 . 𝐲𝐈 + 𝐀𝐈𝐈 . 𝐲𝐈𝐈 + 𝐀𝐈𝐈𝐈 . 𝐲𝐈𝐈𝐈 + 𝐀𝐈𝐕 . 𝐲𝐈𝐕 + 𝐀𝐕 . 𝐲𝐕


ഥG =
𝒚
𝐀𝐈+𝐀𝐈𝐈+𝐀𝐈𝐈𝐈+𝐀𝐈𝐕+𝐀𝐕

1200 . 50 + 400 . 30 + 400 . 30 + 800 . 10 + 800 . 10


yത G =
1200+400+400+800+800

ഥG = 27,78 cm
∴ 𝒚

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4º) Posicionar o CG de cada área em relação ao yG:

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5º) Calcular o Momento de Inércia em relação ao eixo x:

Como as áreas II e III são iguais e estão em posições simétricas em relação ao


eixo y, pode-se calcular o momento de inércia de uma delas e multiplicar por 2.
O mesmo ocorre com as áreas IV e V.

Ix = IxI + IxII + IxIII + IxIV + IxV

60 . 20³ 2
IxI = + 60 . 20 . 22,22 = 632.474,08 cm4
12

20 . 20³
IxII + IxIII = 2 . [ + 20 . 20 . 2,22 2 ] = 30.609,38 cm4
12

40 . 20³
IxIV + IxV = 2 . [ + 40 . 20 . 17,78 2 ] = 559.138,78 cm4
12

Ix = 632.474,08 + 30.609,38 + 559.138,78 = 1.222.222,22 𝐜𝐦𝟒

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6º) Calcular o Momento Estático de cada área em relação ao eixo x e a tensão de


cisalhamento:

Lembrando de Mecânica Geral I:

Ms = ‫ 𝐲 ׬‬. 𝐝𝐀

Onde dA é um elemento infinitesimal de área da área indicada. Se tratando de


uma área retangular, tem-se que:
dA = b . dy
logo:
𝐚
Ms = ‫𝐛( 𝐲 𝐲׬‬. 𝐝𝐲)

Onde y representa a distância do eixo x ao elemento infinitesimal.

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6º) Calcular o Momento Estático de cada área em relação ao eixo x:

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6º) Calcular o Momento Estático de cada área em relação ao eixo x:

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Momento Estático devido a seção 1: 12,22 cm ≤ y ≤ 32,22 cm

𝐚
Ms = ‫𝐛( 𝐲 𝐲׬‬. 𝐝𝐲)

32,22 𝑦²
∴ Ms1 = ‫׬‬y y (60. dy) ∴ Ms1 = 60 . 2
)32,22
𝑦
∴ Ms1 = 30 . [ 32,22² - y²]

∴ Ms1= 30 . ( 1038,1284 – y²)

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Tensão de cisalhamento devido a seção 1: 12,22 cm ≤ y ≤ 32,22 cm

𝐕 . 𝐌𝐬𝟏 V = 30tf = 30000 kgf


τ1 = Ix = 1.222.222,22 cm4
𝐛𝟏 . 𝐈𝐱
Ms1= 30 . ( 1038,1284 – y²)

30000 . 30 . (1038,1284 −y2 ) ∴ τ1 = = 0,0122727 . (1038,1284 − y 2 )


τ1 =
60 . (1.222.222,22)

Substituindo os valores de y na equação:

▪ Quando y = 12,22 cm → τB = 0,0122727 1038,1284 − 12,22 2

∴ τB = 10,91 kgf/cm²
▪ Quando y = 32,22 cm → τA = 0,0122727 1038,1284 − 32,22 2 =0

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Momento Estático devido a seção 2: -7,78 cm ≤ y ≤ 12,22 cm

𝐛
Ms2 = Ms1 (y=12,22) + ‫𝐛( 𝐲 𝐲׬‬. 𝐝𝐲)

Ms1 (y=12,22) = 30 . [ 1038,1284 - (12,22)²] = 26,664 cm³


𝑦²
∴ Ms2 = 26,664 + ‫׬‬y
12,22
y (40. dy) ∴ Ms2 = 26,664 + 40 . )12,22
𝑦
2

∴ Ms2 = 26,664 + 20. [ 12,22² - y²] ∴ Ms2 = 29.650,568 – 20y²

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Tensão de cisalhamento devido a seção 2: -7,78 cm ≤ y ≤ 12,22 cm

𝐕 . 𝐌𝐬𝟐 V = 30tf = 30000 kgf


τ2 = Ix = 1.222.222,22 cm4
𝐛𝟐 . 𝐈𝐱
Ms2 = 29.650,568 – 20y²

30000 . (29.650,568 −20y2 ) ∴ τ2 =6, 1363637 . 10−4 . (29.650,568 − 20y 2 )


τ2 =
40 . (1.222.222,22)

Substituindo os valores de y na equação:

▪ Quando y = -7,78 cm → τC = 17,45 kgf/cm²


▪ Quando y = 0 → τ = 18,2 kgf/cm²
▪ Quando y = 12,22 cm → τB = 16,36 kgf/cm²

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Momento Estático devido a seção 3: - 27,78 cm ≤ y ≤ −𝟕, 𝟕𝟖 cm

𝐝
Ms3 = Ms2 (y= -7,78) + ‫𝐛( 𝐲 𝐲׬‬. 𝐝𝐲)

Ms2 (y= -7,78) = 29.650,568 – 20 . (-7,78)² = 28.440 cm³


𝑦²
∴ Ms3 = 28.440 + ‫׬‬y
−7,78
y (80. dy) ∴ Ms3 = 28.440 + 80 . )−7,78
𝑦
2

∴ Ms3 = 28.440 + 40. [ (-7,78)² - y²] ∴ Ms3 = 30.861,14 - 40y²

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Tensão de cisalhamento devido a seção 3: - 27,78 cm ≤ y ≤ −𝟕, 𝟕𝟖 cm

𝐕 . 𝐌𝐬𝟑 V = 30tf = 30000 kgf


τ3 = Ix = 1.222.222,22 cm4
𝐛𝟑 . 𝐈𝐱
Ms3 = 30.861,14 - 40y²

30000 . (30.861,14 −40y2 ) ∴ τ3 =3,0681819 . 10−4 . (30.861,14 − 40y 2 )


τ3 =
80 . (1.222.222,22)

Substituindo os valores de y na equação:

▪ Quando y = -7,78 cm → τD = 8,73 kgf/cm²


▪ Quando y = -27,78 cm → τE = 0

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7º) Desenhar o diagrama das tensões de cisalhamento

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7º) Desenhar o diagrama das tensões de cisalhamento

Conclusão:

Observando o diagrama das tensões de cisalhamento, percebe-se que a tensão


máxima solicitada foi de 18,2 kgf/cm² na posição F(30; 0).

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Agora é sua vez de praticar!

Dada a seção indicada, sujeita a um esforço cortante de 48tf na direção do eixo


de simetria, determine:
a) O diagrama representativo das tensões de cisalhamento;
b) A tensão de cisalhamento máxima e a posição correspondente.

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