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O Templo Maçônico - Alex Fidelis

O documento descreve os símbolos e significados do templo maçônico, incluindo suas colunas, piso mosaico, corda de 81 nós e orla dentada. Explica que o templo representa o universo e serve para reunir os irmãos maçons em busca de autoconhecimento e perfeição moral.

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Alex Fidelis
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O Templo Maçônico - Alex Fidelis

O documento descreve os símbolos e significados do templo maçônico, incluindo suas colunas, piso mosaico, corda de 81 nós e orla dentada. Explica que o templo representa o universo e serve para reunir os irmãos maçons em busca de autoconhecimento e perfeição moral.

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O TEMPLO MAÇÔNICO

Ir.·. Apr.·. M.·. Alex Camargo Fidelis

A.·.R.·.G.·.B.·.L.·.S.·. Paz e Amor III, Nº 923 – Catalão – GO

O TEMPLO MAÇÔNICO

Ao fazer o estudo do Templo Maçônico, compreendi melhor seus simbolismos e


também a diferença de templo e loja. O templo é o edifício, o local físico onde a Loja
opera seus trabalhos, que também pode ser chamada de oficina. A estrutura
arquitetônica, a decoração e os móveis compõem o templo maçônico. As áreas como a
sala dos passos perdidos, átrio e câmara das reflexões são áreas externas ao templo. A
Loja Maçônica é os irmãos no templo maçônico, praticando a ritualística na sua essência,
promovendo a elevação de templos as virtudes e cavando masmorras ao vício.

A maçonaria operativa era a reunião dos profissionais do maço e do cinzel nas oficinas,
para desbastarem a pedra bruta em pedra polida, e promover as edificações
requisitadas na época. E da mesma forma hoje, na maçonaria especulativa, nos
reunimos em templos, ou oficinas, para submeter nossas vontades, vencer nossas
paixões, fazer novos progressos na maçonaria, e da mesma forma, edificar virtudes no
homem maçom.

A palavra templo é usada para designar lugar sagrado, onde devotamos nossa fé a um
ser superior. E por toda a história foi usada com esse propósito. Ainda, para nós maçons,
significado mais especial é nos reunirmos em irmãos, sob a palavra do livro sagrado ou
livro da lei, entrelaçados por 81 nós a nossa fraternidade universal, com a proteção do
Grande Arquiteto do Universo.

O templo possui colunas de sustentação e adorno. As colunas denominadas de “B” e “J”,


Boaz e Jaquin, conhecidas como colunas do pórtico. Tem um simbolismo interessante,
são ocas por dentro, para guardar as ferramentas dos companheiros e aprendizes.

Na composição das colunas do templo, seis colunas zodiacais sustentam ao sul e outras
seis sustentam ao norte. E para sustentação da Loja, três colunas: Jônica, Dórica e
Coríntia, cada qual com sua respectiva função: Sabedoria, Força e Beleza. Juntas essas
três colunas formam a tríplice argamassa responsável pela firmeza e equilíbrio do
templo.

Os ornamentos do templo são o piso mosaico, a corda de 81 nós e a orla dentada.

O Piso mosaico simboliza para nós equilíbrio, a igualdade, a diversidade que é


respeitada, independente da origem, posses ou outras distinções que façam diferença
no mundo profano. Somos irmãos, iguais em qualquer lugar, jamais melhor do que o
outro, nem tampouco pior.
A corda de 81 nós, segue nas paredes internas do templo, começa e termina na porta
de entrada, no ocidente, e cada nó simboliza o sentimento de igualdade e união dos
maçons espalhados pela superfície da terra, e é conhecido também por laço de amor.
Nas duas pontas da corda temos as borlas.

A orla dentada, ela representa a atração universal, simbolizada no amor. É chamada


“Orla dentada” porque esses triângulos em tal arranjo lembram uma fileira de dentes
pontiagudos. Contornando todo o Pavimento Mosaico, a Orla Dentada dá o sentido de
união e proteção e, sendo de aspecto radiante, aos Maçons, que devem espalhar os
princípios de harmonia universal, pelo mundo inteiro.

O Altar dos Juramentos fica no oriente, e tem sobre ele o Livro da Lei, a nos lembrar os
sagrados princípios da fé e da justiça, e regula nossa conduta no lar, no trabalho e na
sociedade. Sobre o Livro da Lei repousam o Esquadro e o Compasso, lembrando-nos das
obrigações devidas à sociedade e a nós mesmos. Os três juntos formam os paramentos
do templo.

O compasso que representa a justiça, nos ensina onde começa e termina os nossos
direitos. Representa a espiritualidade do homem, enquanto o esquadro representa a
materialidade. Quando a loja está aberta no grau de aprendiz, o esquadro fica sobre o
compasso, simbolizando que para nós aprendizes, a matéria ainda sobrepõe ao espírito.
Nos graus de mestre, essa posição é invertida, significando que a busca pelo espírito
começa a ser maior do que pela matéria.

Esquadro símbolo da retidão, nos ensina a permanecermos fieis para com os nossos
semelhantes. Lembra constantemente o compromisso que temos em nos
desprendermos das coisas materiais e das preocupações comuns do dia-a-dia para
entrarmos pelo caminho mais reto da igualdade e da Justiça.
A representação do templo em quadrilongo, onde sua largura vai do sul ao norte, seu
comprimento vai do oriente ao ocidente, sua altura vai da terra ao céu, e sua
profundidade da superfície ao centro da terra. Todas essas medidas são para mostrar
que a maçonaria é universal e simbolicamente o templo é o universo.

O universo, nos lembra que todos tivemos o mesmo princípio e teremos o mesmo fim,
que somos iguais, sem títulos ou cargos, mas com responsabilidades variadas, de acordo
com o propósito de vida e de progressos que queiramos fazer. Seguindo o caminho do
sol, de leste a oeste traçamos nossa jornada de trabalho, e seguindo os passos da
evolução da humanidade, vamos do ocidente para o oriente. Quando vamos da terra ao
céu, representa a nossa evolução, deixando materialismo para subirmos a escada de
Jacó rumo ao espiritualismo, importando mais o nosso sentimento fraternal pelos
irmãos e pela humanidade. A representação da superfície ao centro da terra, representa
o mergulho que cada maçom deve fazer dentro de si mesmo, buscando o
autoconhecimento, sendo justo consigo mesmo, para a contínua busca da perfeição.
REFERÊNCIAS
Maçonaria. Wikipédia: A Enciclopédia livre, jul., 2019. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_ma%C3%A7%C3%B4nico. Acesso em: 28 set.
2019.
DIAS, João. Aprendiz Maçom Pleno: simbólica do primeiro grau. 2ª. ed. 2016.
CAMINO, Rizzardo da. Simbolismo do Primeiro Grau: aprendiz. 6ª ed. São Paulo:
Madras, 2016.

Ritual: 1º Grau – Aprendiz Maçom. Rito Escocês Antigo e Aceito. São Paulo: Editora
Grande Oriente do Brasil, 2009.
D’ELIA JUNIOR, Raymundo. 100 Instruções de Aprendiz. 1ª ed. São Paulo: Madras, 2007.

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