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Morfologia
básica II:
neologismos,
estrangeirismos
e processos de
formação de
palavra
MORFOLOGIA BÁSICA
II: NEOLOGISMOS,
ESTRANGEIRISMOS E
PROCESSOS DE
FORMAÇÃO DE
PALAVRA
A língua portuguesa não é imóvel no tempo, por isso seu léxico – uma espécie de conjunto de
palavras e signos utilizados para a comunicação dentro de um determinado idioma – está em
constante mudança, enriquecendo-se com novas palavras.
HOME » LÍNGUA PORTUGUESA » MORFOLOGIA BÁSICA II: NEOLOGISMOS,
ESTRANGEIRISMOS E PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRA
OS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
O processo de criação de uma nova palavra no idioma chama-se neologismo e confere
vitalidade à língua. Contudo, muitas palavras que passam a integrar a língua portuguesa têm
origem na “importação” de vocábulos ou mesmo na criação a partir de palavras da própria
língua.
Os processos de natureza externa captam palavras de outros idiomas para serem usados no
português. Como a sociedade está em constante contato com outras culturas, é natural que
as palavras de outros idiomas sejam incorporadas à língua. Tomemos o exemplo de pizza,
uma palavra do italiano totalmente incorporada ao nosso vocabulário. Que palavra
usaríamos para nomear esse delicioso prato se não usássemos seu nome na língua original?
Por não haver um vocábulo português para designar tal iguaria, tomamos emprestado um
termo estrangeiro; a isso, dá-se o nome de empréstimo linguístico.
Agora, quando dizemos que vamos a um show de algum cantor ou cantora, usamos uma
palavra estrangeira no lugar de uma palavra portuguesa (poderíamos ir ao concerto,
apresentação ou espetáculo) e, nesse caso, temos um estrangeirismo, algo que é considerado
um vício de linguagem, devendo, portanto, ser evitado.
Porém, sabemos que tal uso é cultural e deve-se à influência que nossa sociedade sofre de
outros centros. Por isso é comum vermos lojas anunciando em inglês ou usando termos
nesse idioma, já que hoje o prestígio político, social, cultural e econômico de que goza o
inglês é bastante acentuado. Nada disso, contudo, será capaz de “acabar” com a língua
portuguesa, pois esse não é um processo novo e apenas enriquecerá o idioma. Afinal, o
Português é bem mais que meia dúzia de palavras, é também sintaxe, construção
morfológica e retrato cultural de seu próprio povo.
OS PROCESSOS INTERNOS
Já vimos que podemos “importar” palavras de outros idiomas, mas podemos também
formar novas palavras a partir dos vocábulos que nós já temos. São dois os principais tipos
de processos internos: a composição, que prevê a utilização de várias palavras para a
formação de um vocábulo novo; e a derivação, que usa elementos como afixos e vogais
temáticas para transformar as palavras.
Os processos de formação de palavras atuam como instrumentos que auxiliam nosso
processo comunicativo. São eles que criam formas específicas de trabalhar com os
morfemas e permitem-nos reconhecer e criar um número praticamente infinito de palavras,
de forma a fazer da língua um processo dinâmico e eficiente.
A charge abaixo aponta para um grave problema das grandes cidades: a violência. Observe
que o adjetivo empregado pelo chargista deriva do substantivo PERIGO (perigo, perigosas,
perigosíssimas). Dessa forma, ele superlativou a situação que pretendia retratar.
(Leonardo, tribunabh.com.br)
Não perca mais tempo, inicie agora sua preparação para o ENEM!
Perceba, agora, momentos líricos dos poetas Manuel Bandeira e Carlos Drummond de
Andrade em que palavras são criadas – teadorar e malamar – para tornar possível a
expressão de sentimentos e emoções dos sujeitos poéticos:
Neologismo
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora
(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970)
Amar
Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho, em rotação universal, senão rodar também, e
amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha, é sal, ou precisão de amor, ou simples
ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto, o que é entrega ou adoração expectante, e amar o
inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta, distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas, doação
ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo
tácito, e a sede infinita.
(Carlos Drummond de Andrade)
COMPOSIÇÃO
É o processo pelo qual se cria uma palavra pela reunião de dois ou radicais, de tal sorte que
o conjunto deles passe a formar um todo com significação nova. Existem dois tipos de
composição: a justaposição e a aglutinação.
Justaposição
É a associação de dois ou mais vocábulos sem qualquer prejuízo de sua autonomia fonética.
Ex.: passatempo, girassol, Segunda-feira, pé-de-vento, madrepérola, beija-flor, bem-me-
quer e criado-mudo são bons exemplos de palavras compostas por justaposição.
Aglutinação
Consiste na associação de radicais em uma única estrutura fônica, cuja fusão implica perda
e/ou alteração dos radicais formadores. Ex.: aguardente, agridoce, pernalta, boquiaberto,
planalto e pernilongo são exemplos de palavras compostas por aglutinação.
DERIVAÇÃO
É o processo pelo qual de uma palavra formam-se outras por meio da adição ou subtração
de certos elementos que lhe alteram o sentido – referido sempre, contudo, à significação da
palavra primitiva. São de cinco tipos: prefixal, sufixal, prefixal e sufixal, parassintética e
regressiva.
A derivação prefixal consiste somente no mero acréscimo de prefixos a um radical.
Ex.: desleal, infeliz, antinuclear, imoral etc.
Na derivação sufixal temos o simples acréscimo de sufixos a um radical.
Ex.: lealdade, felicidade, moralidade, apendicite etc.
A derivação prefixal e sufixal define-se por um acréscimo gradativo de prefixo e sufixo ao
morfema lexical.
Ex.: deslealdade, infelizmente etc.
Já na derivação parassintética ou parassíntese temos a criação de palavras com auxílio
simultâneo de prefixo e sufixo.
Ex.: empobrecer, subterrâneo, enforcar, entristecer etc.
A derivação regressiva consiste na supressão dos morfemas terminais de um vocábulo e sua
substituição por uma vogal temática nominal. Forma principalmente substantivos a partir de
verbos, chamados deverbais.
Ex.: janta (jantar -ar + a), embarque (embarcar -ar + e).
OBSERVAÇÃO
É fundamental observar os constituintes imediatos
das palavras para a classificação de seu processo.
Em alguns casos, a ordem de adição dos elementos
revela o processo de formação. É o caso de incrível:
é uma derivação prefixal, pois trata-se de acréscimo
de prefixo a uma palavra (in+crível); já a
palavra crível classifica-se como sufixal, já que
apresenta o acréscimo de sufixo a um radical. Não
se deve confundir tais processos com outros tipos de
derivação em que há mais de um afixo. A
palavra paraquedista pode elucidar melhor tal
questão. Paraquedista é formada pela
palavra paraquedas mais o sufixo –ista, do que
resulta sua classificação: derivação sufixal. A
palavra paraquedas é composta por
justaposição; paraquedista, derivada por sufixação.
OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Derivação imprópria (conversão)
Mudança da classe gramatical de uma palavra sem alteração de sua forma original. Ex.: Ele
esperava um sim e recebeu um não.
Hibridismo
Este processo representa uma condição singular de um novo vocábulo, cujos elementos
provêm de diferentes línguas. Ex.: auto (grego) + móvel (português/latim), buro (“bureau”,
francês) + cracia (grego) etc.
Reduplicação e onomatopeia
A reduplicação ou duplicação silábica consiste na repetição de sílabas de uma palavra. A
onomatopeia consiste em criar palavras imitativas que procuram reproduzir sons ou ruídos.
Ex.: Juju, Zezé, tique-taque, teco-teco, zunzum, au-au, miau, cacarejar, cochichar, tilintar,
bum!, pou!, zás-trás!, pimba! Etc.
Abreviação
Redução pura e simples da palavra original sem a substituição de seus elementos fonéticos
ou morfológicos. Ex.: pneu (pneumático), metrô (metropolitano), quilo (quilograma), foto
(fotografia), moto (motocicleta) etc.
Siglas
Redução de títulos às letras iniciais dos termos da expressão representada. As siglas podem
se comportar como palavras primitivas, dando origem a novas palavras na língua. Ex.:
OTAN, INPS, AIDS, PT, PMDB, PCB; podem dar origem a palavras como aidético, petista
etc.
Combinação
É um caso especial de composição em que a nova unidade resulta da combinação de parte
de cada um dos dois termos que entram na formação. Ex.: portunhol (português +
espanhol); fla-flu (flamengo + fluminense); aborrecente (aborrecer + adolescente) etc.
NEOLOGISMOS
Criar termos necessários para exprimir os inventos recentes, assimilar-se aqueles que,
embora oriundos de línguas diversas, sejam indispensáveis, e sobretudo explorar as
próprias fontes, veios preciosos onde talvez ficaram esquecidas muitas pedras finas, essa é
a missão das línguas cultas e seu verdadeiro classicismo.
(José de Alencar)
Observe que no texto acima, extraído do pós-escrito do romance Diva, o escritor José de
Alencar apresenta um posicionamento favorável à criação de novas palavras – os
neologismos. As diversas atividades do homem favorecem a criação de novas palavras para
atender as suas necessidades culturais e de comunicação de forma geral. Os neologismos
podem ser:
Neologismo léxico
É a aquisição de uma nova palavra no vocabulário da língua; por muitas vezes, equivale ao
empréstimo linguístico, como ocorre com muitas palavras ligadas à informática: mouse, site
(importadas do inglês).,
Neologismo semântico
Empréstimo de um novo sentido a uma palavra já existente: azular = fugir; pistolão =
proteção; curtir = aproveitar.
Em outros casos, há um neologismo completo, quando há a invenção de uma forma
inexistente na língua com a atribuição de um significado para o qual ainda não havia
qualquer vocábulo designado ou com a mudança de um sentido original para aquele do
termo cunhado. Um dos grandes criadores de neologismos na literatura brasileira é
Guimarães Rosa, cujos escritos são repletos de palavras inventadas, conforme podemos ver
no exemplo abaixo:
“(…) Já outro, contudo, respeitável, é o caso – enfim – de ‘hipotrélico’, motivo e base
desta fábrica diversa, e que vem do bom português. O bom português, homem de bem e
muitíssimo inteligente, mas que, quando ou quando, neologizava, segundo suas
necessidades íntimas.
Ora, pois, numa roda, dizia ele, de algum sicrano, terceiro, ausente:
— E ele é muito hipotrélico…
Ao que, o indesejável maçante, não se contendo, emitiu o veto:
— Olhe, meu amigo, essa palavra não existe.
Parou o bom português, a olhá-lo, seu tanto perplexo:
— Como? … Ora … Pois se eu a estou a dizer?
— É. Mas não existe.
Aí, o bom português, ainda meio enfigadado, mas no tom já feliz de descoberta, e
apontando para o outro, peremptório:
— O senhor também é hipotrélico…
E ficou havendo.”
Segundo o autor, “hipotrélico” significa “indivíduo pedante”. Perceba também a criação do
verbo “neologizar”, do adjetivo “enfigadado” e o uso do verbo “haver” no gerúndio. Todas
criações geniais do artista na busca por maior expressividade
Home Português
Formas de tratamentos: formal e informal
by Benney Muhacha
Fevereiro 19, 2021
Cada ouvinte dispõe de um conjunto de formas de tratamento para dirigir-se a qualquer
que seja a entidade então como forma de definir formas de tratamento diremos que:
Formas de tratamento constituem nos modos pelos quais nos dirigimos a qualquer
pessoa que seja dependendo do grau de relacionamento existente entre o falante e o
ouvinte que pode ser de (familiaridade; desconhecido; criança; superior; hierárquico e
submissão) também de idade, meio social e nível cultural quer por meio de
correspondência oficial, quer por forma verbal em acatos solenes.
São inúmeras as situações em devemos apresentar aos outros os nossos saberes no
âmbito de formas como devemos nos comportar perante as certas entidades.
Na linguagem oral, o registo pode ser oratório formal, coloquial tenso, coloquial
distenso ou familiar. Na linguagem escrita o registo pode ser literário, formal ou
informal
A escolha do registo formal ou do informal depende da situação da comunicação e
requer deferentes tipos de escolhas linguísticas.
Informal
Tu +verbo na 2a pessoa do singular: tratamento informal.
O senhor +nome próprio/apelido, a senhora, dona+nome próprio, a menina+nome
próprio+verbo na terceira pessoa do sinngular-tratamento forma.l
EX: queres vir comigo (tu -tratamento informal).
EX2: quer vir comigo? (você, o senhor, a senhora – tratamento formal)
Tratamentos formais
Senhor (Sr.)
Para homens em geral, quando não existe intimidade.
Senhora (Sr.ª)
Para mulheres em geral, ou casadas ou mulheres mais velhas
O senhor /a senhora estas formas de tratamento formal mostram maior respeito ou
distancia social no tratamento
Senhorita (Srta)
Para mocas solteiras quando não existe intimidades
Vossa senhoria (V.S.)
Para autoridades em geral, como secretário da prefeitura, comissário de polícia ou
directores de empresas.
Leia Também Sobre:
Romantismo: O que é? Características, Literatura e Seus Representantes e
História
Periodização a literatura Moçambicana
Literatura Guineense e Sua Periodização
Manifestação da identidade cultural através da literatura
Diferença entre um texto formal e um informalJaneiro 24, 2021In "Pedagogia"
Perturbação de linguagemFevereiro 7, 2021In "N.E.E"
Necessidades Educativas Especiais de LinguagemFevereiro 13, 2021In "N.E.E"
Benney Muhacha
Licenciando História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado
pelas TICs, é CEO e editor de conteúdos dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-
Vagas e Sópra-Educação.com/exames
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Campos lexicais e semânticos
Por Ana Paula de Araújo
Categorias: Redação
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Por não estarem devidamente diferenciados ou definidos, os conceitos de campo
semântico e campo lexical frequentemente são confundidos. Tanto o campo semântico
quanto o campo lexical são utilizados pela lingüística textual a fim do melhor e mais
adequado uso das palavras da língua portuguesa. Para entendê-los melhor propomos
alguns esclarecimentos e algumas conceituações:
Léxico é o conjunto de palavras pertencentes a determinada língua. Por exemplo, temos
um léxico da língua portuguesa que é o conjunto de todas as palavras que são
compreensíveis em nossa língua. Quando essas palavras são materializadas em um
texto, oral ou escrito, são chamadas de vocabulário. O conjunto de palavras utilizadas
por um indivíduo, portanto, constituem o seu vocabulário.
Nenhum falante consegue dominar o léxico da língua que fala, já que o mesmo é
modificado constantemente através de palavras novas e palavras que não são mais
utilizadas. Além de possuir uma quantidade muito grande de palavras, o que
impossibilita alguém de arquivar todas em sua memória.
O campo lexical, por sua vez é o conjunto de palavras que pertencem a uma mesma área
de conhecimento, e está dentro do léxico de alguma língua.
São exemplos de campos lexicais:
o da saúde: estetoscópio, cirurgia, esterilização, medicação, etc.
o da escola: livros, disciplinas, biblioteca, material escolar, etc.
o da informática: software, hardware, programas, sites, internet, etc.
o do teatro: expressão, palco, figurino, maquiagem, atuação, etc.
campo lexical dos sentimentos: amor, tristeza, ódio, carinho, saudade, etc.
campo lexical das relações inter-pessoais: amigos, parentes, família, colegas de
trabalho, etc.
Semântica é o estudo do significado, no caso das palavras, a semântica estuda a
significação das mesmas individualmente, aplicadas a um contexto e com influência de
outras palavras.
O campo semântico, por sua vez, é o conjunto de possibilidades que uma mesma
palavra ou conceito tem de ser empregada(o) em diversos contextos. O conceito de
campo semântico está ligado ao conceito de polissemia.
Uma mesma palavra pode tomar vários significados diferentes em um mesmo texto,
dependendo de como ela for empregada e de que palavras a acompanham para tornar
claro o significado que ela assume naquela situação.
Por exemplo:
conhecer: ver, aprofundar-se, saber que existe, etc.
bacia: utensílio de cozinha, parte do esqueleto humano.
brincadeira: divertimento, distração, passa-tempo, gozação, piada, etc.
estado: situação, particípio de estar, divisão de um país, etc.
O campo semântico pode também ser o conjunto das maneiras que são utilizadas para
expressar um mesmo conceito.
Exemplos:
Campo semântico em torno do conceito de morte: bater as botas, falecer, ir dessa
para a melhor, passar para um plano superior, falecer, apagar, etc.
Campo semântico em torno do conceito de enganar: trapacear, engabelar, fazer de
bobo, vacilar, etc.
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