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2 Ano Historia Iluminismo

O documento resume as origens do Iluminismo, um movimento intelectual que surgiu no século XVII e se desenvolveu no século XVIII. Os iluministas defendiam o uso da razão em detrimento da religião e do absolutismo político, promovendo ideias como liberdade, igualdade e fraternidade. Figuras como Locke, Montesquieu, Voltaire e Rousseau foram importantes pensadores deste período.

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O documento resume as origens do Iluminismo, um movimento intelectual que surgiu no século XVII e se desenvolveu no século XVIII. Os iluministas defendiam o uso da razão em detrimento da religião e do absolutismo político, promovendo ideias como liberdade, igualdade e fraternidade. Figuras como Locke, Montesquieu, Voltaire e Rousseau foram importantes pensadores deste período.

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ORIGENS DO ILUMINISMO

Professor Jorge Melo


O iluminismo ou ilustração foi uma corrente de Ideias
que se originou no século XVII e se desenvolveu
especialmente no século XVIII. O movimento pode ser
considerado um desdobramento da mentalidade surgida
desde a Revolução Científica do século XVII, que
modificou a visão tradicional do homem moderno ao
utilizar-se da razão como base para explicar a realidade
As expressões “iluminismo”,
“ilustração” ou “Século das Luzes”
traduzem a visão negativa que os
pensadores dessa época tinham em
relação à Idade Média, que, para
eles, havia sido um período de
“trevas”, em que a sociedade foi
dominada pela religião e pela
ignorância
Os iluministas combatiam:
• Os dogmas religiosos
• Opressão política do absolutismo (Reis),
• Defendiam a liberdade,
• Soberania da razão.

Somente a razão permitira instaurar no mundo uma nova


ordem, caracterizada pela liberdade e pela felicidade.
Três princípios que, de modo geral, norteavam o ideário
iluminista.
Universalidade: os iluministas
acreditavam que suas propostas
deveriam atingir todos os seres
humanos, independentemente
de barreiras nacionais ou étnicas.
Individualidade: os seres humanos deveriam ser vistos como
pessoas reais e singulares, e não apenas como integrantes de
uma coletividade, de um grupo social
Autonomia: os homens estariam aptos a pensar por si mesmos,
sem a tutela da moral e dos dogmas religiosos ou da tirania
política.
Os ideais difundidos pelos
iluministas estavam relacionados Rei/
aos interesses da burguesia em Nobreza
ascensão, levando-os a adotar
uma postura crítica em relação à
tradição cultural e ao Estado
absolutista e, assim, propor a
transformação da antiga ordem
em um mundo completamente
novo, o mundo liberal burguês.
Portanto, eram propostas de
reforma da sociedade e não de
revolução.
Os iluministas defendiam
um Estado constitucional,
ou seja, a existência de uma
autoridade central com
poderes bem definidos e
limitados e ampla margem
de liberdade civil.
A filosofia iluminista difundiu-se por muitos países da Europa.
Suas primeiras manifestações ocorreram na:
Mas foi na França do século XVIII que o enfraquecimento do
governo absolutista transformou as concepções filosóficas do
iluminismo numa doutrina política e social.
A Revolução Científica do século XVII ocorreu, entre outros fatores, em
razão da elaboração do chamado MÉTODO CIENTÍFICO,

Galileu aplicou o método


experimental, que consiste na
elaboração de teorias sobre
fenômenos da natureza que
seguem, basicamente, as
seguintes etapas:
Modificar a hipótese
formulada se ela não se
comprovar nos
experimentos.

Observar o Formular uma Testar a Estabelecer yma


fenômeno hipótese para a hipótese teoria com base
natural. ocorrência do formulada com na validação
fenômeno. experimentos, repetida dos
registrando as resultados dos
etapas experimentos.
Desde a Revolução Científica, as ideias formuladas pela ciência sobre o
universo, o mundo e a natureza passaram a ser aceitas como a verdade
por parcelas cada vez maiores da sociedade. Dessa forma, a ciência
passou a ocupar gradualmente um lugar que antes era reservado à
John Locke
1632-1704 Montesquieu
1689-1755

Voltaire
1694-1778 Rousseau
1712-1778
Todas as pessoas, ao nascerem, tinham os mesmos
direitos: direito à vida, à liberdade e à propriedade.
Para garantir esses direitos naturais, os indivíduos
haviam criado governos. Mas, se o governante tentasse
impor o absolutismo, eles poderiam rebelar-se e retirá-
lo do poder pela força das armas. Por essas suas
ideias, Locke foi considerado um dos “criadores” do
liberalismo na política.
Conhecido por suas críticas à Igreja Católica e à
monarquia absolutista francesa, por seu combate à
ignorância, ao preconceito e ao fanatismo religiosos. foi
preso duas vezes e, para escapar de uma nova prisão,
refugiou-se na Inglaterra..
Escreveu Cartas inglesas, obra na qual ele elogia a
Inglaterra por ser um país em que havia liberdade de
expressão, de religião e o poder do rei era limitado.

“posso não concordar com nenhuma palavra do que


você disse, mas defenderei até a morte o seu direito
de dizê-las.”
Defende a ideia de que, quando as pessoas têm poder,
tendem a abusar dele, então era preciso evitar que o
poder se concentrasse nas mãos de uma só pessoa ou um
só grupo de notáveis. (três poderes) - Executivo – para
administrar o país e executar as leis – Legislativo (para
elaborar e aprovar as leis) e Judiciário (para fiscalizar o
cumprimento das leis e julgar os conflitos)
Segundo essa teoria, o governo assim dividido só funcionaria bem se os
três poderes fossem autônomos, isto é, se um não se intrometesse na
área do outro.

Executivo – Presidentes, Governadores e Prefeitos

Legislativo – Senadores, Deputado federal, Deputado estadual e Vereadores

Judiciário – Juízes
O contrato social, - defende a ideia de que a vontade
geral é soberana, ou seja, só o povo é soberano. Assim,
para esse pensador, se o governo escolhido por um
povo não o estiver representando, o povo não só pode
como deve substituí-lo. Essas suas ideias influenciaram
movimentos revolucionários dentro e fora da França

Suas ideias influenciaram movimentos revolucionários dentro e fora da França,


onde passou a viver em 1742. os escritos de Rousseau foram, por exemplo, uma
das fontes de inspiração da Revolução Francesa
Jean D'Alembert (1717-1783) e Denis Diderot (1713-1784) - responsáveis pela
organização da Enciclopédia, obra que pretendia sintetizar o pensamento iluminista,
teve como ideias centrais: a valorização da razão, da ciência concebida como meio de se
alcançar o progresso, crítica à Igreja e ao clero.

A partir de 1751, foi publicada na França uma obra chamada Enciclopédia,


composta 35 volumes, que levou 21 anos para ser editada. A ideia era reunir
nela todo o conhecimento até então produzido e, ao mesmo tempo, divulga-
lo para muitas pessoas.
Criticavam também o mercantilismo e sua principal
característica, a intervenção do governo na economia.

O mercantilismo surgiu entre os séculos XV e


XVIII, no período que conhecemos como Idade
Moderna. Ele é considerado um conjunto de
práticas econômicas adotadas pelos estados
nacionais, com o objetivo de acumular riqueza e dar
poder ao rei
Os primeiros a criticar o
mercantilismo foram os
fisiocratas franceses. Para
os fisiocratas, a única
fonte de riqueza era a
terra; por isso a
François Quesnay
agricultura era a mais
1694-1774 importante das atividades
economia.
François Quesnay – afirmava que a economia era regida por leis, e a mais
importante delas era a lei da oferta e da procura. Quando a oferta é
maior que a procura, o preço tende a baixar; quando ocorre o oposto,
tende a subir.
O governo não devia intervir na produção ou no comércio de
mercadorias; devia apenas incentivar o progresso.

(“deixai fazer, deixai passar, que o mundo caminha por si mesmo”)


Só o trabalho cria riqueza. Portanto, para ele, a
única fonte de riqueza é o trabalho , e não a terra.

Mas, assim como os fisiocratas, Smith também


Adam Smith defendia a livre concorrência e o livre comércio
1723-1790 entre as nações. Com isso, todas elas sairiam
Pai do lucrando, pois cada uma produziria somente
liberalismo
aquilo que conseguisse fazer melhor. As nações
econômico.
com perfil mais agrícola dedicariam à
agricultura, e as mais industrializadas
especializariam na indústria.
Bibliografia:

História: das cavernas ao terceiro milênio / Patrícia Ramos Braick, Myriam Becho
Mota. 4 ed. – São Paulo: moderna, 2016.

Historia sociedade & cidadania 8º ano: ensino fundamental: anos finais/Alfredo


Boulos Júnior. . Ed. – São Paulo: FTD, 2018

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