Tema: Pescadores de homens
Vers Base: Mt 4.19
Int.: Jesus sabia que precisava de uma equipe para cumprir seu trabalho na terra, conosco não
é diferente. O trabalho em equipe é o que faz as coisas acontecerem. Sei que quando ouvimos
isso lembramos das nossas altas expectativas, exigências que mudam o tempo todo.
Para que cumpramos o chamado temos que ter a base no modelo de Jesus – Jo 17.11 – UNIÃO
E COMUNHÃO, VALORES COMUNS E PROPÓSITOS. Temos que puxar as redes juntos para
realizar uma pescaria lendária.
I. Trabalho como Ideal – Jo 9.4
Observe como o chamado de Simão e André é impressionante (Mt 4.18-20). Jesus os abraça e
apresenta uma visão mais ampla e transformou o trabalho num ideal. Precisamos entender o
panorama onde Cristo nos inseriu e a entender a razão porque nos chamou. Exemplo das
hemácias no corpo humano que trabalham incansavelmente, transportando oxigênio dos
pulmões para os tecidos e gás carbônico dos tecidos para os pulmões. Os cientistas
descobriram que as hemácias contém o DNA. Tenho que conhecer o mapa todo.
II. Ensinou a viver em comunidade – Jo 17.11
Comunidade sem preconceitos, como a porta de inclusão que Jesus abriu para a Samaritana
que estava marginalizada, fazendo dela uma missionária na vila onde morava. No texto de
João Jesus queria que tivéssemos uma fusão máxima de corações, mentes e almas – a
comunidade.
Jesus nos criou para que juntos nos contentássemos em Deus, ele já proveu os recursos e
talentos para que pensemos da mesma forma na ação da ampliação do reino, se fomos
analisar tecnicamente a economia do novo testamento chegaremos a conclusão que se tratava
de fusões e aquisições resultando na vida em comunidade. Jesus fez com que sua igreja
pensasse em comunidade, isso gerou a maior força espiritual, sentimento de alegria e
admiração, capacidade de se defender dos perigos iminentes, ajuda mútua e aprofundamento
da fé.
Você já parou para pensar no que Deus investe para criar a família, dois se tornam em um. O
mesmo princípio que João exprime em Ap 19.9. Benefício real e verdadeiro de sermos um.
III. Mostrar o caminho do crescimento – Pv 22.4
Quais as características que temos que apresentar para vivermos em equipe. Para Jesus a
prioridade era humildade (Mt 18.3 / Lc 9.48 / Mt 20.26). A nossa possível convivência será
efetiva se tivermos humildade, lavar aos pés uns dos outros. Temos que reconhecer que temos
tanto a aprender com todos, prova porque Deus desenhou o mundo não como uma pirâmide,
mas como um círculo que gira dependente do sol e da lua. Felizes são os humildes – Mt 5.5
- A humildade é o caminho para a honra – 1Rs 3.11-13 – Salomão pede humildemente
sabedoria e recebe honra.
- A humildade leva à riqueza – Pv 22.4
- A humildade traz bênçãos – 2 Cr 7.13-14
- A humildade assegura a salvação – Tg 4.6
- A humildade garante a presença de Deus – Is 57.15
- A humildade torna a pessoa realmente importante – Mt 18.4
- A humildade proporciona o mais de Deus – Pv 3.34 / Tg 4.10
Porque não nos aprofundamos na lição que Jesus ensinou quando lavou os pés dos seus
discípulos (Jo 13.14-17).
IV. Para ser grande temos que nos fazer pequenos – Lc 2.12
A tendência é que tudo fique menor e mais potente. Jesus não reuniu um grande número de
pessoas, mas explorou da melhor forma o potencial dos seus escolhidos, os apóstolos foram
incendiados internamente e mudaram o mundo, e cumpriram a missão do mestre. Precisamos
pastorear com o coração aqueles que Deus nos confiou para que possamos trabalhar na
missão de Jesus.
V. Aprofundar o diálogo
Temos que ampliar relacionamentos, Jesus usava o diálogo para abrir a mente de seus
discípulos, especialmente pelo questionamento constante e uso de parábolas para ilustrar os
princípios da vida. Pergunto, quando você entra num círculo de conversa melhora ou piora o
diálogo? Que tipo de diálogo (visita/mensagem) nós estamos estabelecendo COERCITIVO ou
REFLEXIVO – Fp 4.8 – Jesus sempre tratou de tudo e as questões mais relevantes.
VI. Deixe o passado no passado – Lc 9.62
Você consegue me dizer o nome desse homem de negócios que Jesus o repreendeu? Mas em
contrapartida quem queimou a tralha e matou os bois para seguir sua vocação? Queime essa
ponte que te prende ao passado, e um novo tempo. Foi um dos maiores profetas do AT. Nós
só conseguiremos realizar grandes feitos se formos completamente devotados ao presente e a
vontade de Deus.
Não importa qual a função do componente da nossa equipe, ele é importante, ele tem uma
contribuição a dar. Está na hora de vencermos as barreiras do preconceito, da prepotência, da
arrogância. Tenho tanto tempo aqui...
VII. Corporificou sua missão – Jo 8.12
A missão de Jesus ia além de um discurso. Dar forma física a uma coisa invisível e incorpórea.
Para sermos líderes que contagiem nossas equipes nós não podemos apenas ter a batuta, mas
precisamos solfejar cada nota da canção. Não adianta delegar sem treinar. Cuidado para que
não sejamos conhecidos pela ambição e não pelo amor, bondade, confiança...
Como nossos irmãos tem enxergado nosso comprometimento com a missão que Deus nos
confiou, lembrando que nosso galardão é no céu.
VIII. Valorize mais os resultados que sua presença – Jo 20.29
Lembre-se que Paulo não esteve com Jesus, mas produziu o maior legado que os apóstolos
puderam produzir. Amados, estamos vivendo um tempo em que as pessoas já não comungam
mais, apenas se conhecem muito mal. Nós estamos sendo pouco efetivos no crescimento da
igreja porque nós não internalizamos os valores mais profundos do evangelho. As pessoas
precisam ser impactadas pelos valores impressos no meu ministério para que façamos obras
maiores que o mestre. Onde estiverem sejam igreja.
IX. Igreja deve ser tratada como família – Mt 4.21 / Jo 8.29
Jesus sonhou uma igreja relevante não pelos grandes templos, mas porque seriam uma família
– At 2.42-47. Ser como uma família pode determinar se a pessoa vai ou não permanecer na
igreja. Nunca se viu tanto órfãos em casa como hoje, filhos sem cuidados e atenção dos pais, a
procura de mentores, reconhecimento e atenção. (Mc 3.35). Jesus compartilhava todos os
momentos.
X. Transformar Críticas em colaboração – Pv 19.20
Na igreja por muito tempo vivemos a gestão de acabar com os rebeldes. Na verdade, não
estávamos dispostos a ouvir críticas e sugestões. Precisamos entender que somos um, na
unidade e parceria tem ideias e críticas que precisam ser avaliadas. Vamos lembrar da história
de Saulo, perseguidor contumaz e ferrenho, ao ter um encontro com Jesus, quem és Senhor. A
maior virada da história através das palavras de Jesus.
Quantas vezes o crítico apenas quer que ouçamos suas ideias, leve-os a acreditar e
experimentar as suas. Lógico que há situações que são irreparáveis, como o caso de Judas.
XI. Simplificar, quantificar e multiplicar
Jesus simplificou as coisas como reduziu a lei em uma frase – Mt 22.37-39 – criando acesso ao
Pai pela oração e pela fé.
Jesus quer que mostremos misericórdia, Deus não vai contar quantos sermões que pregamos,
mas quantas visitas (um copo com água), isso é o que conta pra Deus.
Multiplicação é o princípio de Deus para nós (Gn 1.28), tanto numericamente como no AT,
quanto qualitativamente como aconteceu no NT. Multiplicando pães e peixes, despejar água
viva, multiplicar unidade, comunhão e relacionamentos – Mc 16.15.
Simplifiquemos a igreja o que viemos fazer aqui.
Quantifiquemos com maneiras para medir o progresso e crescimento da igreja.
Multipliquemos aquilo que produz crescimento, membros não são números, são vidas que
precisam ser pastoreadas e alcançadas.